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Recife, 07 de novembro de 2016.
Recife,6 de novembro de 2016.
Recife,6 de novembro de 2016.
Recife,5 de novembro de 2016.
Recife,6 de novembro de 2016.
Recife,7 de novembro de 2016.
Governo lucrar R$ 1,5 bilhão com arrocho a
pescadores
O governo deve soltar na semana que vem o decreto que vai endurecer as regras
para concessão do seguro-defeso, o auxílio pago aos pescadores artesanais nos
períodos em que a atividade fica proibida. Estima-se reduzir à metade os cerca de
R$ 3 bilhões gastos por ano com a medida. O benefício só será concedido agora
onde houver interdição total da pesca. Para evitar fraudes, será criada uma lista
com as categorias de pescadores que não estão autorizadas a participar do
programa.
O novo decreto também permitirá que o Ministério da Agricultura realize, a
qualquer momento, cruzamento das informações do beneficiário com outros
bancos de dados do governo para determinar se os pagamentos devem continuar.
Como o número de benefícios pagos deve ser reduzido, o governo já se prepara
para a enxurrada de reclamações e críticas das associações de pescadores.
(Painel - Folha de S.Paulo)
07/11/2016
Nordeste terá grande volume de chuvas nos próximos
30 anos que poderá modificar geografia nordestina
A segunda parte do refrão já aconteceu em várias localidades do
Nordeste, onde rios viraram poeira. A primeira e mais improvável,
pode não ser tão improvável assim e se tornar realidade nas
próximas décadas, de acordo com a previsão de estudiosos sobre
prognósticos do clima a médio e longo prazo. Após sofrer por várias
décadas com a seca, o Nordeste brasileiro pode ir para o outro
extremo e sofrer com excesso de chuvas, que começariam em 30
anos, de acordo com as previsões.
De acordo com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP),
ao Correio Online, chuvas torrenciais trarão um volume de água tão
grande, a ponto de modificar a geografia nordestina, eliminando
espécies e fazendo surgir novas fauna e flora. O desastre ambiental
será provocado pela ação do homem, que resulta em emissão de
gases do efeito estufa em atlas concentrações e desequilibram o
clima no planeta. O resultado disso é que as correntes marinhas irão
reduzir em até 44% sua intensidade, provocando super aquecimento
das águas do Atlântico, nas imediações da região Nordeste,
produzindo maior evaporação e formação de chuvas em excesso.
“O aquecimento global vai arrefecer as correntes marinhas de duas
formas. Uma delas é intensificando as chuvas nas altas latitudes do
Atlântico Norte, onde as águas precisam ser mais densas para
afundar e retornar ao Sul, realimentando as correntes. Se chove
muito, reduz a salinidade da água e consequentemente sua
densidade, dificultado o afundamento. A outra forma é derretendo as
calotas de gelo sobre a Groenlândia, liberando água doce e também
reduzindo a salinidade da água, exatamente nos sítios de formação
das águas profundas, onde as correntes marinhas fazem o retorno”,
explicou o professor de Ciências da USP, Cristiano Chiessi,
coordenador da pesquisa que estuda os efeitos da redução das
correntes marinhas.
05/11/2016
Cresce na agropecuária brasileira a adoção do sistema
Lavoura-pecuária-floresta
De acordo com os dados de uma
pesquisa que acaba de ser concluída, ocorreram consideráveis incrementos na adoção
de sistemas ILPF no Brasil nos últimos anos. Entre os pecuaristas, apenas nos últimos
cinco anos, o aumento foi de 10%. Entre os produtores de grãos o crescimento tem
sido de 1% a cada cinco anos. Os resultados mostram um alto nível de adoção
tecnológica com consequentes benefícios associados à melhoria da eficiência dos
sistemas produtivos e de sua capacidade adaptativa aos possíveis efeitos negativos da
mudança do clima.
Por meio da pesquisa é possível diagnosticar a adesão dos produtores rurais brasileiros
à intensificação produtiva sustentável com sistemas agrícolas integrados. O avanço
significa o incremento da capacidade adaptativa dos sistemas produtivos diante dos
desafios impostos pela mudança do clima, além de potencializar ganhos biológicos e
econômicos decorrentes do aumento da eficiência dos sistemas produtivos. Todo este
esforço contribui para o cumprimento das metas assumidas de forma voluntária pelo
Brasil perante a Organização das Nações Unidas (ONU) na COP-15 e revisadas em Paris
na COP-21.
Pesquisa foi patrocinada pela Rede de Fomento de Integração Lavoura-PecuáriaFloresta, elaborada pelo Kleffmann Group, com acompanhamento técnico da Embrapa
Meio Ambiente (SP).
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