Energias renováveis devem responder por 45% da matriz

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Energias renováveis devem responder por 45% da matriz brasileira em dez anos | A... Página 1 de 1
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Energias renováveis devem responder por 45% da matriz
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brasileira em dez anos
12h45 Saúde
Governo vai investir R$ 10
26/09/2012 - 19h18
Economia
milhões para capacitar
unidades de saúde a fazer
transplantes
Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil
12h35 Economia
Rio de Janeiro – Com crescimento estimado de 5,1% ao ano, as fontes renováveis de energia devem passar de
43,1% para 45% da matriz brasileira em 2021. A projeção está no Plano Decenal de Expansão de Energia,
produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
O documento, que fica em consulta pública no Ministério de Minas e Energia até o dia 31 de outubro, traz as
metas para adaptação do setor conforme prevê o Decreto 7.390/2010 que regulamenta a Política Nacional sobre
Mudança do Clima.
De acordo com o presidente interino da EPE, Amilcar Guerreiro, a meta para o setor é não ultrapassar 680
milhões de toneladas de gás carbônico de emissões absolutas em 2020. Para que isso ocorra, foi feito o
planejamento de crescimento de cada fonte de energia a longo prazo.
“Para uma parte do horizonte os leilões já estão feitos e estão com uma probabilidade de ocorrência muito alta.
Claro que sempre tem a incerteza da demanda. Mas nos primeiros cinco, seis anos, boa parte da oferta já está
basicamente definida. Agora, para completar o horizonte de dez anos, aí você tem exatamente o plano e,
portanto, tem metas a serem atingidas”.
Um dos destaques é o aumento da produção de energia eólica, que hoje não chega a 1.000 megawatts (MW). A
meta é chegar a 16 mil MW em 2021. Segundo Guerreiro, uma parte já está leiloada e deve entrar em operação
a partir do ano que vem. Outra oferta em ascensão é a das energias derivadas da cana-de-açúcar, tanto o
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etanol como o bagaço, com crescimento de 8,1% ao ano.
Mesmo com a previsão de aumento da participação do gás natural dos atuais 11% para 15,5% em 2021, devido
à exploração na camada pré-sal, o presidente interino da EPE disse que as metas de emissão de gases de efeito
estufa no setor energético serão mantidas. De acordo com ele, o mais importante é que as emissões não
cresçam em uma proporção maior do que o crescimento da economia do Brasil.
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morte de vítimas da
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“Com a evolução da demanda, com essa estratégia de oferta, você mantém, em 2020, a intensidade de carbono
na economia. Quer dizer, você não está emitindo mais gás carbônico por unidade de PIB [Produto Interno
Bruto]. A sua economia cresce, mas ela não fica emitindo mais do que proporcionalmente ao aumento da
economia”, declarou.
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disputa por alimentos e
A meta é manter a intensidade de carbono na mesma proporção medida em 2005, ano em que foi feito o
segundo inventário brasileiro de emissões de gás carbônico.
biocombustíveis
O Plano Decenal da EPE prevê crescimento na capacidade instalada no Sistema Interligado Nacional de 56% até
2021, com destaque para a geração hidrelétrica, com a entrada em operação da Usina de Belo Monte. A malha
21h42 Nacional, Saúde
de transmissão deve chegar a 150,5 quilômetros. Guerreiro lembra que o nível de atendimento de energia
elétrica atualmente está muito perto de 100% e o crescimento é de 1,5 milhão de ligações residenciais por ano.
No setor de hidrocarbonetos, a produção de petróleo deve saltar de 2 milhões de barris por dia (bpd) para 5,43
milhões até 2021, com a entrada em operação de 90 plataformas de produção. Como a demanda projetada é de
2,89 milhões de bpd, o excedente de 2,54 milhões será destinado à exportação.
No Paraná, 9% das cidades
precisam melhorar combate
à dengue, diz secretaria
21h25 Meio Ambiente
A previsão é que a oferta de energia não-renovável cresça 4,7% ao ano, enquanto a de energias renováveis
aumente 5,1%. Com isso, será possível suprir a demanda, que deve crescer 4,7% ao ano até 2021. O
investimento total estimado para os próximos dez anos é R$ 1 trilhão.
Edição: Aécio Amado
EPE
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Economia
energia renováveis
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http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-09-26/energias-renovaveis-devem-respond... 27/9/2012
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