Leis da Gestalt.

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Lei de proximidade de dois objectos
juntos:
Aqui a nossa percepção espontaneamente e sem sugestão, olha as linhas
em grupos de dois. Esta é uma tendência muito forte, que ocorre quando
tentamos criar diferentes grupos com estas linhas. Pode se formar um par
com duas linhas remotas. Embora é difícil de olhar o campo, na sua
totalidade, estruturados em pares de linhas remotas.
Essa tendência, como todas, tem propósitos adaptativos: facilita a nossa
percepção para formar objectos com contornos paralelos.
Leis da organização da Forma
A teoria da Gesta, considera os fenómenos
Psicológico como um conjunto autónomo,
Indivisívele articulado na sua
Configuração, organização e lei interna
Lei da semelhança.
O desenho acima é mais fácil, pois é seis linhas horizontais e seis colunas.
A percepção agrupa as figuras pela sua semelhança de forma. Outro
exemplo de agrupamento por semelhança, pela cor, se pode ver na capa
deste trabalho à direita.
Lei da proximidade.
Nosso cérebro tende a agrupar formas que estão próximas. Isto pode
acontecer para formar o conceito do todo (quando várias partes formam
um só elemento visual, ou para formar grupos de uma composição visual.
Vamos usar a imagem do teclado como exemplo.
A proximidade de todas as formas constrói uma composição visual: o
teclado.
A proximidade das teclas pretas forma grupos de duas teclas e de três
teclas.
O agrupamento da forma é comumente constituído por sua semelhança.
Formas semelhantes tendem formar uma proximidade visual muito maior
que formas não semelhantes. No exemplo acima, além da proximidade, a
semelhança de cor e forma das teclas faz com que eu tenha uma noção
melhor de proximidade.
Portanto, o agrupamento de formas pode criar grupos e subgrupos visuais
que irão fazer parte de uma composição visual.
Lei de continuidade.
A Continuidade é a Lei da Gestalt a respeito da fluidez de uma
composição. Se os elementos de uma composição conseguem ter uma
harmonia do início ao fim, sem interrupções, podemos dizer que ele
possui uma boa continuidade. Esta harmonia pode ser feita através de
formas, cores, texturas, etc. Por exemplo: uma paleta de cores que
começa no tom mais escuro e termina com o tom mais claro.
A continuidade é importante para que o cérebro decifrar melhor o código visual de uma
composição. Ou seja, facilitar a compreensão e a comunicação de uma peça gráfica, por
exemplo. Em uma linha contínua de pontos, nosso cérebro reconhece aquela continuidade
como uma linha. Assim ele não precisa decifrar cada forma (que seriam os pontos).
Lei do fechamento de figuras.
É a “pegadinha visual” mais legal de ser utilizada no design. O Fechamento
é a Lei da Gestalt que faz com que nosso cérebro produza contornos e/ou
faça fechamentos que não existem. O que pode ser chamado de
“Fechamento Sensorial da forma”.
Lei da Unicação.
A Unificação é a igualdade/harmonia dos estímulos visuais transmitidos
pelos elementos visuais que constroem uma composição. Quanto melhor
o equilíbrio dos elementos visuais, maior é a sensação de Unificação.
Um exemplo bem simples é o do aro da bicicleta. Os raios estão
distribuídos de forma tão simétrica e tão harmoniosa que parecem estar
unidos
Lei da pregnancia da forma.
Podemos dizer que a Pregnância da Forma é a mensuração da eficiência
da aplicação das Leis que vimos aqui nesta série. João Gomes Filho, diz em
seu livro “Gestalt do Objeto – Sistema de leitura visual da forma” o
seguinte:
“[...] uma boa pregnância pressupõe que a organização formal do objeto,
no sentido psicológico, tenderá ser a melhor possível do ponto de vista
estrutural.”
A Pregnância é então a medida facilidade de compreensão, leitura e
identificação de uma composição visual. Quanto maior a Pregnância,
maior será a rapidez da leitura da forma pelos nossos olhos e, sendo
assim, melhor será a comunicação e entre o objeto (ex.: peça gráfica) e o
receptor (ex.: público).
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