Metrologia em Pauta - Ipem-MG

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IPEM•MG
Newsletter do Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais
26 de Abril
N° 30
ESPECIAL DENGUE
VOCÊ ESTÁ MESMO PREPARADO PARA
COMBATER A DENGUE?
MITOS E VERDADES
A pessoa que teve a doença fica imune após o tratamento?
Mito. Existem quatro tipos de vírus da dengue, classificados como 1, 2, 3 e 4. O
doente pela dengue, ao curar-se, fica imune àquele tipo que adoeceu. Porém, pode
voltar a ficar doente por um dos outros três tipos.
Apenas a fêmea do mosquito transmite a dengue?
Verdade. No caso, a fêmea porque é ela que precisa do sangue para a postura de
seus ovos.
É verdade que o mosquito não pica durante a noite?
Verdade. O mosquito transmissor da dengue tem hábito diurno, por isso é raro picar
à noite.
A pessoa só pode pegar a dengue uma vez?
Mito. Existem tipos diferentes de vírus da dengue. Se a pessoa for picada por um
mosquito que transmite um vírus diferente do tipo que ela já teve, ela pode desenvolver a doença até mesmo de forma mais grave.
O mosquito da dengue só pica nas pernas?
Mito. O mosquito tem preferência pelas pernas, mas pode muito bem picar os braços
ou outras partes do corpo, se as pernas estiverem cobertas.
Misturar água sanitária na água ajuda a eliminar as larvas?
Verdade. A água sanitária pode inibir a evolução das larvas do mosquito, mas não
garante a eliminação de todas as larvas.
Ligar o ar- condicionado ou o ventilador deixa meu quarto livre do mosquito da
dengue?
Mito. As temperaturas baixas inibem a atividade do mosquito, mas não são uma
garantia. Assim que o calor voltar, os mosquitos reaparecem.
Quanto mais repelente melhor? Estou livre do mosquito?
Mito. Usar o repelente ajuda a diminuir o risco da picada, mas não garante que você
está totalmente protegido.
Os mosquitos picam tanto em épocas de chuva quanto nas de temperatura seca?
Verdade. A dengue é mais frequente no verão, mas as condições climáticas do país
colaboram para que as epidemias aconteçam o ano todo.
As larvas do mosquito só se desenvolvem em água limpa?
Mito. Os ovos do mosquito também podem se desenvolver em água suja. O importante é eliminar qualquer reservatório aberto de água.
FÁBIA LASALETE - NTI
“A dengue é uma coisa horrorosa e que
todos precisam evitar. O pior ainda, é que
não está em nossas mãos. Muitas vezes
não há como evitar.”
Fábia, afirma ter sofrido muito com a dengue.
Ela ficou muito alarmada com os sintomas da
doença, que segundo ela veio muito forte,
causando todos os sintomas, inclusive a
prostração. Afirma ainda se preocupar o
tempo todo com a possível presença de
algum mosquito, com o intuito de evitar ser
picada, mas sabe que é difícil.
JOYCE LOPES - DIQUAL
“A doença é péssima e tem que ser extinta
rapidamente, principalmente por que
quando se repete, vem mais forte ainda.”
Joyce relata que a dengue contraída por ela
foi mais branda, apesar de ter sofrido quase
todos os sintomas, provocados pela doença,
como dor de cabeça e no fundo dos olhos.
Mesmo assim, se mostra assustada com a
doença e parece decidida em combater o
mosquito.
ALBERTO OLIVEIRA - NTI
“Além do remédio indicado pelo médico
passei a usar repelente o tempo todo”.
Alberto mostra-se muito preocupado com a possível repetição da
dengue. Ele revela que os males
provocados pela doença, causam
apreensão e por isso passou a
procurar o mosquito por todos os lugares,
protegendo-se o mais que pode. O segredo, segundo
ele, é não ficar parado.
FABIULA GARCIA - PROC
“Nós nunca pensamos que este o mal vai
acontecer com a gente.”
Fabiula conta, que ela mesma não percebeu de imediato que pudesse ser dengue,
pois acreditava que fosse apenas uma
gripe ou resfriado. Os sintomas indicavam
que pudesse ser dengue, mas só percebeu que era mesmo, quando começou
aparecer manchas na pele após o terceiro
dia.
EDUARDO ROQUE - GCVA
“Estou muito preocupado com a quantidade de mosquito nesse período. Mantenho ao meu lado uma raquete para
combatê-los.”
Após avaliação médica, Eduardo
Roque, relata que os sintomas não mentiam: É dengue! Febre, dor de cabeça,
calafrios, muito desânimo e dor nas
juntas, persistiram durante sete dias.
O que mais o surpreendeu foi a descoberta da reincidência do
contágio. “Achei que fosse apenas uma virose forte”, afirma.
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