CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA (FP) Prof. Marcos Fergütz Maio/2016 A Correção do fator de potência Objetiva otimizar o uso da energia elétrica gerada no país, o extinto DNAEE (Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica), atualmente com a denominação de ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), através do Decreto Nº 479 de 20 de março de 1992 estabeleceu que o fator de potência mínimo deve ser 0,92. Fator de potência horário A demanda de potência e o consumo de energia reativa excedentes, calculados através do fator de potência horário, serão faturados pelas expressões: Fator de potência mensal A demanda de potência e o consumo de energia reativa excedentes, calculados através do fator de potência mensal, serão faturados pelas expressões: O que é energia reativa? Para fazer os motores, transformadores e outros equipamentos com enrolamentos funcionarem, são necessárias a energia ativa e a energia reativa. A energia reativa produz o fluxo magnético nas bobinas dos equipamentos, para que os eixos dos motores possam girar. Já a energia ativa é aquela que executa de fato as tarefas, fazendo os motores girarem para realizar o trabalho do dia-a-dia. Apesar de necessária, a utilização de energia reativa deve ser a menor possível. O excesso de energia reativa exige condutor de maior secção e transformador de maior capacidade, além de provocar perdas por aquecimentos e queda de tensão. Potência ativa: Potência que efetivamente realiza trabalho gerando calor, luz, movimento, etc. É medida em kW. Potência Reativa: Potência usada apenas para criar e manter os campos eletromagnéticos das cargas indutivas. É medida em kvar. Efeitos do Baixo Fator de Potência Um baixo fator de potência demonstra que a energia está sendo mal aproveitada pela unidade consumidora e pode trazer os seguintes riscos e prejuízos: • Variações de tensão • Queima de equipamentos elétricos; • Diminui a capacidade de transformadores; • Aumento do aquecidos dos condutores; • Aumento da secção dos condutores • Perdas de energia (ideal seria toda potência consumida ser usada para potência ativa) • Perda de eficiência energética • Redução do aproveitamento da capacidade de transformadores; • Cobrança do consumo de energia reativa excedente. • Sobrecarga em elementos da rede nos horários de pico; • Aumento da probabilidade de interrupção do fornecimento de energia • Aumento da capacidade dos componentes da instalação (trafo, condutores, equipamentos de proteção e manobra), visto que os mesmos devem suportar a carga total instalada (S) • Riscos para a instalação Perda Joule / térmica As perdas de energia elétrica ocorrem em forma de calor e são proporcionais ao quadrado da corrente total (I2.R). Como essa corrente cresce com o excesso de energia reativa, estabelecese uma relação entre o incremento das perdas e o baixo fator de potência, provocando o aumento do aquecimento de condutores e equipamentos. Quedas de Tensão O aumento da corrente devido ao excesso de energia reativa leva a quedas de tensão acentuadas, podendo ocasionar a interrupção do fornecimento de energia elétrica e a sobrecarga em certos elementos da rede. Esse risco é sobretudo acentuado durante os períodos nos quais a rede é fortemente solicitada. As quedas de tensão podem provocar ainda, a diminuição da intensidade luminosa das lâmpadas e aumento da corrente nos motores. Subutilização da Capacidade Instalada A energia reativa, ao sobrecarregar uma instalação elétrica, inviabiliza sua plena utilização, condicionando a instalação de novas cargas a investimentos que seriam evitados se o fator de potência apresentasse valores mais altos. O “espaço” ocupado pela energia reativa poderia ser então utilizado para o atendimento de novas cargas. Os investimentos em ampliação das instalações estão relacionados principalmente aos transformadores e condutores necessários. O transformador a ser instalado deve atender à potência total dos equipamentos utilizados, mas devido a presença de potência reativa, a sua capacidade deve ser calculada com base na potência aparente das instalações. A tabela abaixo mostra a potência total que deve ter o transformador, para atender uma carga útil de 800 kW para fatores de potência crescentes. Da mesma forma, para transportar a mesma potência ativa sem o aumento de perdas, a seção dos condutores deve aumentar à medida em que o fator de potência diminui. A Tabela 2 ilustra a variação da seção de um condutor em função do fator de potência. Nota-se que a seção necessária, supondo-se um fator de potência 0,70 é o dobro da seção para o fator de potência 1,00. CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA (FP) Q - Objetivo: Manter o FP ≥ 0,92 𝛗 ≤ 23° P REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO TRIÂNGULO DE POTÊNCIA - Natureza da Carga 𝑆 = 𝑃 + 𝑗𝑄 𝑆 = 𝑉𝑟𝑚𝑠 𝐼𝑟𝑚𝑠 ∠𝛼 − 𝜃 S (𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑟𝑒𝑡â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟) (𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑓𝑎𝑠𝑜𝑟𝑖𝑎𝑙) Q Indutivo Corrente está atrasado em relação a tensão Ф > 0° P P Capacitivo Corrente está adiantada com relação a tensão Ф < 0° S Q CAUSAS DO BAIXO FATOR DE POTÊNCIA ✓ Motores de indução trabalhando à vazio ou subexcitado: baixa corrente de excitação, acarretando em potência reativa da rede para a formação do seu campo magnético. ✓ Nível de tensão acima do valor nominal => energia reativa ✓ Motores superdimensionados: qualquer elevação de corrente de excitação proporciona o adiantamento da corrente estatórica em relação a tensão aplicada, fazendo o motor trabalhar com fator de potência capacitivo. ✓ Transformadores trabalhando a vazio ou com pouca carga; ✓ Reatores de baixo fator de potência no sistema de iluminação; ✓ Fornos de indução ou a arco; ✓ Máquinas de tratamento térmico; ✓ Máquinas de solda; OS CAPACITORES são equipamentos capazes de armazenar a energia reativa e fornecer aos equipamentos essa energia necessária ao seu funcionamento. Uma forma econômica e racional de obter-se a energia reativa necessária para a operação dos equipamentos é a instalação de bancos de capacitores próximo a esses equipamentos. Unidade Monofásica Unidade Trifásica Módulo Trifásico Banco formado por vários módulos Com os capacitores funcionando como fontes de reativo, a circulação dessa energia fica limitada aos pontos onde ela é efetivamente necessária, reduzindo perdas, melhorando condições operacionais e liberando capacidade em transformadores e condutores para atendimento a novas cargas, tanto nas instalações consumidoras como nos sistemas elétricos das concessionárias. Os bancos de capacitores devem ser total ou parcialmente desligados, em conformidade com o uso dos motores e transformadores, para não haver excesso de energia reativa capacitiva, causando efeitos adversos ao sistema elétrico da concessionária. Definições • Potencia Capacidade de produzir trabalho na unidade de tempo • Energia Utilização da potencia num intervalo de tempo • Potencia Ativa (kW) E a que realmente produz trabalho útil • Energia Ativa (kWh) Uso da potencia ativa num intervalo de tempo • Potencia Reativa (kvar) E a usada para criar o campo eletromagnético das cargas indutivas; • Energia Reativa (kvarh) Uso da potencia reativa num intervalo de tempo; Definições • Potencia Aparente (kVA) Soma vetorial das potencias ativa e reativa, ou seja, e a potencia total absorvida pela instalação. • Fator de Potencia (Cos ϕ) Razão entre Potencia Ativa e Potencia Aparente FORMAS DE CORREÇÃO Tipos de Correção do Fator de Potência A correção pode ser feita instalando os capacitores de quatro maneiras diferentes, tendo como objetivos a conservação de energia e a relação custo/benefício: a) Correção na entrada da energia de alta tensão: corrige o fator de potência visto pela concessionária, permanecendo internamente todos os inconvenientes citados pelo baixo fator de potência e o custo é elevado. - Maior probabilidade da instalação se tornar capacitiva (capacitores fixos); - Aumento de tensão do lado da concessionaria; - Aumento da capacidade de curto-circuito na rede da concessionaria; - Manutenção mais difícil; b) Correção na entrada da energia de baixa tensão: permite uma correção bastante significativa, normalmente com bancos automáticos de capacitores. Utiliza-se este tipo de correção em instalações elétricas com elevado número de cargas com potências diferentes e regimes de utilização poucos uniformes. A principal desvantagem consiste em não haver alívio sensível dos alimentadores de cada equipamento. c) Correção por grupos de cargas: o capacitor é instalado de forma a corrigir um setor ou um conjunto de pequenas máquinas (<10cv). É instalado junto ao quadro de distribuição que alimenta esses equipamentos. Tem como desvantagem não diminuir a corrente nos circuitos de alimentação de cada equipamento. d) Correção localizada: é obtida instalando-se os capacitores junto ao equipamento que se pretende corrigir o fator de potência. Representa, do ponto de vista técnico, a melhor solução, apresentando as seguintes vantagens: - reduz as perdas energéticas em toda a instalação; - diminui a carga nos circuitos de alimentação dos equipamentos; - pode-se utilizar em sistema único de acionamento para a carga e o capacitor, economizando-se um equipamento de manobra; - gera potência reativa somente onde é necessário. e) Correção mista: no ponto de vista ¨Conservação de Energia¨, considerando aspectos técnicos, práticos e financeiros, torna-se a melhor solução. Usa-se o seguinte critério para correção mista: 1. Instala-se um capacitor fixo diretamente no lado secundário do transformador; 2. Motores de aproximadamente 10 cv ou mais, corrige-se localmente (cuidado com motores de alta inércia, pois não se deve dispensar o uso de contatores para manobra dos capacitores sempre que a corrente nominal dos mesmos for superior a 90% da corrente de excitação do motor). 3. Motores com menos de 10 cv corrige-se por grupos. 4. Redes próprias para iluminação com lâmpadas de descarga, usandose reatores de baixo fator de potência, corrige-se na entrada da rede; 5. Na entrada instala-se um banco automático de pequena potência para equalização final. Quando se corrige um fator de potência de uma instalação, consegue-se um aumento de potência aparente disponível e também uma queda significativa da corrente. CÁLCULO TEÓRICO Motor 3Φ/10cv/380V/4 pólos/FP=0,85at/η=0,86 FP=0,98at PEIXO 3xVL xI L xFPx PEIXO 10 x736 15,3 A 3 xVL xFPx 3 x380 x0,85 x0,86 IL S3 3 xVL xI L 3 x380 x15,3 10 kVA P3 S3 xFP 10 x103 x0,85 8,5kW Q3 S3 xSen(31,80 ) 10 x103 x0,53 5,3kVAR (at ) S3FINAL 8,5kW 1,7kVAR P3 FPFINAL 8,5 x103 8,7kVA 0,98 8,7kVA ΔQC 10kVA Q3FINAL S3FINAL xSen(11,50 ) 8,7 X 103 x0,2 1,7kVAR (at ) 5,3kVAR QC QC 5,3x103 1,7 x103 3,6kVAR (ad ) Solução: (1,5+2)kVAR em // Liberação de Carga em Transformador Instalação com potência de transformação de 1.500kVA, tem demanda medida de 1.480kVA e FP=0,87at. Deseja-se inserir um novo motor de 150cv/380/FP=0,87/η=0,95. determinar quantos kVAR(ad) devem ser inseridos para evitar alteração na capacidade de transformação? Motor 150cv Instalação P 1.480 x0,87 1.288kW 150 x0,736 133,5kVA 0,87 x0,95 Pm 133,5 x0,87 116kW Q 1.480 xsen29,5o 730kVARat Qm 133,5 xsen29,5o 65,8kVARat Sm S 1.480kVA PT P Pm 1288 116 1.404kW Sendo que a Potência Aparente deve ser mantida em 1.480kVA, então : 1404 0,95at 1480 Assim, FPT 795,8 QT 1.480 xsen18,2o 462kVARat QC Q 795,8 462 334kVARad Solução: (12x25)kVAR + (2x12,5)kVAR + (1x10)kVAR em // Liberação de Carga em CCM Deseja-se instalar um motor de 100cv/0,87/0,92 em um CCM cuja corrente medida no alimentador (300mm2/Iz=435A) é 400A com FP=0,71at. Determinar o reativo capacitivo a ser adicionado para evitar a troca da fiação. I CCM 400 A PCCM 3 x380.x 400 x0,71 187kW VN 380V SCCM 3 x380 x 400 263kVA FPccm 0,71at QCCM 263xsen44,8o 185kVARat 100 x0,736 92kVA 0,87 x0,92 PM 92 x0,87 80kW SM QM 92 xsen29,5o 45,4kVARat PT 187 80 267kW 267 0,94at 3 x380 x 430 267 ST 284kVA 0,94 FP QT 284 xsen20o 97kVARat QC Q 185 45,4 97 133,4kVARad Solução: (5x25)kVAR + (1x10)kVAR em // A potencia original da carga permanece constante, se o fator de potencia for melhorado para liberar capacidade do sistema e, em vista disso, for ligada a carga máxima permissível, a corrente total e a mesma, de modo que as perdas serão também as mesmas. Entretanto, a carga total em kW será maior e, portanto, a perda percentual no sistema será menor. Redução percentual das perdas : Algumas vezes torna-se útil conhecer o percentual das perdas em função da potencia aparente (S) e potencia reativa (Q) da carga e da potencia reativa do capacitor (Qc). Dimensionamento da Potência Reativa para a Correção do Transformador de Força Determina-se a potencia do capacitor na correção de transformadores funcionando a vazio, através da seguinte expressão: Dimensionamento da Potência Reativa para a Correção do Transformador de Força Tensão secundária:380/220 V (estrela) Perdas a vazio: 485 W Corrente de excitação: 2,3% 𝑄𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜 = 𝑄𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜 = (𝑖𝑜 ∗ 𝑆𝑛 /100)² − 𝑃𝑜 (2,3 ∗ 150/100)² − 0,485 = 3,37 𝑘𝑉𝐴𝑟 𝑄𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜 = (𝑖𝑜 ∗ 𝑆𝑛 /100)² − 𝑃𝑜 SISTEMA TRIFÁSICO medição nas três fases Tamanho Máximo do Módulo: 25kVAR (380V) e 15kVAR(220V) Fonte: catálogo WEG Fonte: catálogo WEG Fonte: catálogo WEG Determinação da Potência Reativa para Correção nos Motores 1) Para o cálculo do capacitor a ser instalado junto a um motor devese, primeiramente, levantar os dados de placa do motor: Motor 3Φ Potência: 10cv (HP/kW) Tensão:380V Polaridade: 4 pólos Fator de potência(FP)=0,85 atrasado/indutivo Rendimento (η):0,86 Fator de potência desejado FP=0,98at 2) Depois de ter o FP do motor e o FP desejado, encontra-se o multiplicador a ser utilizado com o ANEXO A: Fator multiplicador : 0,417 𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 10 ∗ 736 𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 = = = 8,558 𝑘𝑊 ƞ 0,86 Dimensionamento do capacitor 𝑄𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑜𝑟 = 𝐹𝑀 ∗ 𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 = 0,417 ∗ 8558 = 3,569𝑘𝑉𝐴𝑅 Anexo A: TABELA DO FATOR MULTIPLICADOR (F) Determinação da Potência Reativa para Correção nos Motores 1) Para o cálculo do capacitor a ser instalado junto a um motor devese, primeiramente, levantar os dados de placa do motor: Motor 3Φ Potência: 10cv (HP/kW) Tensão:380V Polaridade: 4 pólos Fator de potência(FP)=0,85 atrasado/indutivo Rendimento (η):0,86 Fator de potência desejado FP=0,98at 2) Ou Opcionalmente pode-se utilizar a tabela do ANEXO B, Dimensionamento do capacitor: 𝑄𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑜𝑟 = 3,0𝑘𝑉𝐴𝑟 Anexo B: TABELA PARA CORRECAO DE MOTORES Aplicação : MOTORES TRIFASICOS WEG - 380V - 60Hz Fator de Potencia mínimo desejado : 0,95 indutivo Cálculo da Capacitância do Capacitor 𝐶= 𝑄𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑜𝑟 (𝑘𝑉𝐴𝑟) [𝜇𝐹] 𝑉𝐿2 ∗ 2 ∗ 𝜋 ∗ 𝑓 ∗ 109 Cálculo da Corrente Nominal do Capacitor 𝐼𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑜𝑟 = 𝑄𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑜𝑟 (𝑉𝐴𝑟) 3 ∗ 𝑉𝐿 Proteções Contra Curto-Circuito / utilização de fusível Característica gL – gG: 𝐼𝑛𝐹 = 1,65 ∗ 𝐼𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑜𝑟 Contatores: 𝐼𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑡𝑜𝑟 𝐼𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑜𝑟 = 1,5 ∗ 𝐹𝐶𝑇 ∗ 𝐹𝐶𝐴 Condutores 1)Capacidade de corrente Utilizar condutores superdimensionados em 1,43 vezes (NBR 5060) a corrente nominal do capacitor e levar em consideração outros critérios, tais como: método de instalação, temperatura ambiente, agrupamento dos circuitos. 𝐼𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑜𝑟 𝐼𝑐𝑎𝑏𝑜 = 1,43 ∗ 𝐹𝐶𝑇 ∗ 𝐹𝐶𝐴 2)Queda de tensão 1% 3)Bitola Mínima : circuito de força 2,5mm² PARTIDA DIRETA COM BANCO DE CAPACITORES SEM CONTATOR CONTATORES PARA MANOBRA DE CAPACITORES (AC-6b) CONTATORES CONVENCIONAIS PARA REGIME AC-6b PARTIDA DIRETA COM BANCO DE CAPACITORES COM CONTATOR KC: contator de manobra do capacitor A: conexão antes do relé térmico B: conexão depois do relé térmico Obs: -para conexão ‘B’ regular a nova corrente que passa pelo relé -para reenergização do capacitor, respeitar o tempo mínimo de descarga do mesmo PARTIDA ESTRELA/TRIÂNGULO COM BANCO DE CAPACITORES KC: contator de manobra do capacitor A: conexão antes do relé térmico B: conexão depois do relé térmico Obs: -para conexão ‘B’ regular a nova corrente que passa pelo relé -para reenergização do capacitor, respeitar o tempo mínimo de descarga do mesmo PARTIDA COMPENSADORA COM BANCO DE CAPACITORES KC: contator de manobra do capacitor A: conexão antes do relé térmico B: conexão depois do relé térmico Obs: -para conexão ‘B’ regular a nova corrente que passa pelo relé -para reenergização do capacitor, respeitar o tempo mínimo de descarga do mesmo PARTIDA DIRETA COM REVERSÃO COM BANCO DE CAPACITORES KC: contator de manobra do capacitor A: conexão antes do relé térmico B: conexão depois do relé térmico Obs: -para conexão ‘B’ regular a nova corrente que passa pelo relé -para reenergização do capacitor, respeitar o tempo mínimo de descarga do mesmo KT1: ajustar o tempo de acordo com o tempo de descarga do capacitor