I Curso Introdução à Astronomia – Janeiro 2017 Galáxias e Cosmologia Daniel R. C. Mello Observatório do Valongo - UFRJ Nesta aula veremos: O que são Galáxias? A estrutura e os tipos de galáxias; Interação, aglomerados, distâncias e dimensões; A nossa galáxia: a Via Láctea Aspectos da nossa galáxia; Estrutura e dimensões. Nesta aula veremos: O que é Cosmologia? Aspectos gerais do universo; O Big Bang e o Universo em expansão; Passado e futuro do universo. O que são Galáxias? Antes de responder a esta pergunta, vamos ver como surgiu esta história de galáxias? Nada na história da ciência surge da noite para o dia. Alguns ramos do conhecimento demoram séculos e séculos para amadurecer na cabeça do homem. Isto é um fato para a Astronomia das Galáxias. Além disso, a investigação das galáxias está relacionada com as próprias dimensões do universo. O que são Galáxias? Os astrônomos antigos ao olhar para o céu já notaram a presença desta estrutura: O que são Galáxias? Aparentemente parecia uma estrutura com formato filamentoso e difuso, mas que ainda era misteriosa para os antigos; Os astrônomos da Grécia antiga foram os primeiros a chamar este “caminho” no céu de Via Láctea. O termo galáxia vem do grego (galaktikos) que significa “branco leitoso”; Ainda no começo do século XVIII os astrônomos não sabiam nada a respeito das galáxias. Aparentemente a Via Láctea era a única. O que são Galáxias? Galileu em 1610 foi o primeiro a mostrar que o “caminho” difuso da Via Láctea era constituído de estrelas, muitas estrelas; A partir de 1750 com a melhoria das qualidades dos telescópios, objetos difusos diminutos começaram a ser descobertos: as nebulosas; O filósofo e matemático Immanuel Kant foi o primeiro a supor que as nebulosas eram na verdade verdadeiras ilhas do universo contendo muitas estrelas; O que são Galáxias? O que são Galáxias? No ínicio do séc. XX Hubble mediu distancia para algumas nebulosas espirais, incluindo a então “nebulosa” de Andrômeda. O que são Galáxias? Espirais Gasosas Os astrônomos se convenceram então de que as nebulosas espirais não eram nebulosas mas sim Galáxias contendo inúmeras estrelas como nossa própria galáxia, a Via Láctea. O que são Galáxias? A partir de Hubble o estudo das galáxias se tornou um ramo diferenciado da astronomia. Então agora podemos definir o que são galáxias: São estruturas imensas, gravitacionalmente ligadas contendo gás, poeira e milhões ou bilhões de estrelas. Mas elas são todas do mesmo formato espiral? Estrutura das Galáxias Tipos de Galáxias Parece que as galáxias possuem tipos bem diversificados, não é? Na verdade elas podem ser divididas em três tipos: Galáxias espirais; Galáxias elípticas; Galáxias irregulares Esta classificação também foi proposta por Hubble. Tipos de Galáxias As galáxias espirais são aquelas em que são visíveis os braços espirais (vistas dos polos). Normalmente, quando vista de perfil, elas são achatadas na forma de disco. Tipos de Galáxias Uma galáxia espiral típica, a galáxia do sombrero: Tipos de Galáxias As galáxias espirais (juntamente com as irregulares) contêm mais gás e poeira que as galáxias elípticas e portanto, são nelas que a formação de estrelas está ocorrendo com maior frequência; Os cálculos também mostram que elas possuem tamanhos variando de 15 mil a 100 mil anos-luz; A grande maioria das estrelas dessas galáxias são de tipo A, F, G e K e estão quase todas no disco e no bojo da galáxia. A nossa Galáxia: a Via Láctea Como observamos a Via Láctea de dentro, fica difícil observá-la por completo na luz visível pois grande quantidade de poeira, gás e estrelas nos impedem de enxergar a região central e o outro lado da galáxia. No entanto, com infravermelho e com as ondas de rádio é possível termos ideia da estrutura da nossa galáxia: A nossa Galáxia: a Via Láctea A Via Láctea possui ao menos 4 braços espirais. Não se sabe ao certo como os braços espirais se formaram e como eles se mantêm. A teoria mais aceita é que eles são formados por ondas de densidade que “flutuam” no disco da galáxia. A nossa Galáxia: a Via Láctea Os estudos têm mostrado que as dimensões da nossa galáxia são: Diâmetro do disco: ~ 165 mil anos-luz; Diâmetro do Halo: maior que 200 mil anos-luz; Diâmetro do bojo: cerca de 10 mil anos-luz; Distância do Sol ao centro galáctico: 28 mil anos-luz; Massa: 1011 – 1012 massas solares; Número de estrelas: ~ 200 bilhões. Essas medidas são obtidas com a observação de diversos objetos na galáxia como conjunto de estrelas, nebulosas e ondas de rádio emitidas por estes objetos. Tipos de Galáxias As galáxias elípticas têm, como o próprio nome diz, formatos elípticos; São galáxias velhas; Elas têm brilho bem homogêneo com pequena concentração central. As galáxias elípticas são as maiores galáxias conhecidas (3 milhões de anosluz); Tipos de Galáxias Tipos de Galáxias As galáxias irregulares não possuem forma definida e são as menores galáxias existentes: Tipos de Galáxias As galáxias irregulares não possuem forma definida e são as menores galáxias existentes; As dimensões das galáxias irregulares estão na faixa de 3 - 30 mil anos-luz; Elas contêm bastante poeira e gás como as galáxias espirais e podem formar novas estrelas. Estas estrelas possuem na sua maioria tipos espectrais A e F. Aglomerados e Grupos Será que as galáxias vivem isoladas ou estão em grupos? A partir dos anos de 1930 percebeu-se que as galáxias se agrupam em estruturas conhecidas como grupos e aglomerados de galáxias. Aglomerados e Grupos Grupos de galáxias contêm de dezenas a centenas de galáxias unidas pela gravidade. Já aglomerados podem conter milhares de galáxias. A Via Láctea pertence a um grupo de galáxias chamado de Grupo Local. Ele contêm cerca de 40 galáxias distribuídas em um volume de cerca de 3 milhões de anos-luz cúbicos. Aglomerados e Grupos NGC 147 Principais galáxias do Grupo Local. Fornax NGC 185 Andrômeda M 33 Sculptor Nossa Galáxia G P Nuvens de Magalhães IC 1613 Aglomerados e Grupos Aglomerados de galáxias contêm milhares de galáxias e são estruturas gigantescas no universo. O aglomerado de galáxias mais próximo da Terra é o aglomerado da constelação de Virgem que contem cerca de 2500 galáxias, onde as maiores são galáxias elípticas; Estima-se que o Grupo Local esteja sendo fortemente influenciado gravitacionalmente pelo aglomerado de Virgem. Aglomerados AglomeradoseeGrupos Grupos Região central do aglomerado de Virgem Aglomerados AglomeradoseeGrupos Grupos Região central do aglomerado Abell 1689 – 2.5 bilhões de anos-luz Superaglomerados Superaglomerados de galáxias contêm milhares de galáxias e são resultados da atração gravitacional entre aglomerados. Dentro da hierarquia do universo, os superaglomerados e os filamentos de galáxias são as maiores estruturas do universo; O aglomerado de Virgem e o Grupo Local formam o Superaglomerado Local de galáxias. Nesta escala, a Via Láctea é apenas uma galáxia simples, bem menor que as outras tantas do superaglomerado; Os superaglomerados possuem dimensões da ordem de 100 milhões de anos-luz. Superaglomerados Os aglomerados e superaglomerados estão distribuídos, localmente, de forma heterogênea no universo, formando filamentos. Interação entre galáxias Os aglomerados e superaglomerados estão em constante interação e seus membros, as galáxias, podem por vezes praticar verdadeiro “canibalismo”.; A colisão entre galáxias é auxiliada pelo efeito de maré, o mesmo efeito entre a Terra e a Lua. Este efeito distorce as galáxias, rompe os braços espirais, fragmenta uma galáxia em duas ou três, funde duas galáxias em uma, mas pode favorecer a formação de novas estrelas nas galáxias mães. Interação entre galáxias Interação entre galáxias Interação entre galáxias Nossa galáxia, a Via Láctea está em processo de fusão ou colisão com a galáxia de Andrômeda. Nossa Galáxia G P Nuvens de Magalhães Andrômeda Os estudos dos movimentos das galáxias do Grupo Local mostram que, provavelmente, vão colidir daqui a 5 bilhões de anos. Galáxias: conexão estrelas - universo Mas por que estudar as galáxias? As pesquisas em galáxias estão relacionadas com a estrutura em larga escala do universo, Conhecer a distribuição das galáxias implica em investigar o universo e seus limites; As pesquisas estão conectadas com um ramo muito frutífero e multidisciplinar da astronomia: a cosmologia. Cosmologia O que vem a ser cosmologia? A cosmologia é um ramo da astronomia (e da física) que estuda (ou investiga) a história, estrutura , dinâmica e composição do universo. A cosmologia está interessada nos processos em grande escala do universo, mas também usa os conhecimentos da física das partículas (microfísica) para investigar a composição e origem do universo. Cosmologia Mas quais as perguntas chaves cosmologia está investigando? que a Quão imenso é nosso universo? Nosso universo teve origem em um tempo definido ou existe para todo sempre? Nosso universo possui uma fronteira ou ele é infinito? Como o universo se mostrará aos nossos olhos no futuro? De que é feito o universo ou será que sua composição foi sempre a mesma? Cosmologia Realmente não eram perguntas simples para os filósofos antigos e ainda não o são para os astrônomos e físicos do séc. XXI. Isto advém do fato de que era impossível (e ainda é) coletar, com base nas observações, todas as informações de todos os componentes do universo. Para tentar “sondar o infinito” os astrônomos, físicos e filósofos criaram idealizações, teorias ou modelos de como o universo poderia funcionar. Cosmologia As idealizações ou teorias sobre o universo são conhecidos como modelos cosmológicos. Visão de universo da era medieval: a Terra no centro e além da redomas das estrelas, as trevas. Cosmologia Os modelos cosmológicos até o nascimento da astronomia moderna no século XV eram simples, ingênuos. O “quadrado mágico” Copérnico-Galileu-KeplerNewton nos forneceram uma nova visão do universo no séc. XVI: o heliocentrismo. Cosmologia No séc. XVIII a Via Láctea era o limite do nosso universo, mas alguns já imaginavam modelos para descrever outros universos, como na hipótese dos universos-ilhas; Apesar das grandes descobertas na astronomia do séc. XIX, a cosmologia era não mais que fértil filosofia até as primeiras décadas do séc. XX; Entretanto, até o final do séc. XIX, um fato aparentemente despercebido começou a incomodar muitos astrônomos: a escuridão da noite. Cosmologia – O paradoxo de Olbers Kepler, Halley, entre outros, já haviam chamado a atenção pelo fato de que a escuridão da noite evidencia algo muito profundo sobre o universo: ele é finito ou infinito? Cosmologia – O paradoxo de Olbers Em 1823, Henrich Olbers estudou o problema de maneira mais detalhada e devido à ideia do séc. XIX de um universo infinito e eterno, a escuridão da noite foi entendida como um paradoxo, aparentemente sem solução. Ele ficou conhecido como paradoxo de Olbers. Se o universo é infinito, a noite deveria ser tão clara como o dia, já que haveriam infinitas estrelas no céu noturno. Cosmologia moderna O paradoxo de Olbers foi o primeiro grande desafio para a investigação dos grandes enigmas do universo. Foi o primeiro grande problema que permitiu ao homem a busca por respostas mais precisas sobre as dimensões e história do universo. A partir de 1915 novas teorias e novas observações mudariam a história da física e fundariam a cosmologia moderna. A Cosmologia moderna Em 1915 o físico alemão Albert Einstein fundou as bases da moderno cosmologia teórica ao desenvolver sua teoria da relatividade geral. A teoria tem por base que a gravidade é um ente geométrico e deforma o espaço e o tempo. A ideia de gravidade de Newton como ação invisível foi abalada. A ideia é que a matéria deforma a geometria do espaço produzindo o efeito de atração ou desvio dos corpos, gerando o campo de gravidade. A Cosmologia moderna Na visão da teoria da relatividade geral a massa do Sol é quem deforma o espaço em torno dele, ou seja muda a geometria do espaço/tempo fazendo com que os planetas sejam por ele “desviados”. A Cosmologia moderna A teoria da relatividade (TR) foi a primeira ferramenta matemática que permitiu a descrição do universo: a geometria do universo estava então relacionada a sua quantidade de matéria. Em 1919 as ideias de Einstein foram comprovadas em observações de eclipses no Brasil e na costa africana. Einstein e colaboradores começaram a usar as equações da TR para investigar o passado e predizer o futuro do universo. A Cosmologia moderna Até o final dos anos 1920 Einstein defendeu um modelo em que o universo era estático, ou seja, nem se contraia, nem se expandia. Entretanto, em 1929 uma descoberta fundamental mudaria a visão de Einstein e de todos os astrônomos sobre o universo: a expansão do universo. Edwin Hubble e seu colaborador Milton Humason foram os responsáveis pelas observações. Cosmologia – Universo em expansão Ao observar as galáxias e medir suas velocidades de afastamento, eles perceberam que as mais próximas da Terra se afastam devagar e as mais distantes tinham as maiores velocidades de Hubble e as galáxias afastamento. Isto levou a conclusão que o universo não era estático, mas estava em expansão, aumentando de tamanho Cosmologia – Universo em expansão Uma forma de imaginar o universo expandindo é fazer uma analogia com um balão soprado. A medida que este enche, os corpos na superfície se separam pela expansão do gás. Cosmologia – Universo em expansão Mas será que a teoria da relatividade (TR) estava errada com a descoberta do universo em expansão? A resposta é não. A TR continha vários outros modelos ou soluções possíveis de universo em expansão. Os cenários para explicar o universo se tornaram mais diversificados. Se o universo está em expansão, deve ter havido um momento no passado em que toda sua matéria estava concentrada em um ponto, certo? Cosmologia – Universo em expansão O astrofísico F. Hoyle, na década de 1940, utilizou o termo Big Bang para denominar o universo justamente no seu momento de criação. Segundo ele o universo teria se originado de uma “grande explosão”, no momento em que a matéria foi gerada e o nada deu lugar ao universo, que desde este momento começou a expandir. Esta visão do Big Bang foi sendo testada e aprimorada com o tempo e sempre novas perguntas foram surgindo. Cosmologia – Universo em expansão Os modelos do Big Bang começaram a descrever como as características físicas do universo como temperatura, energia e composição variavam no tempo; O ser humano pôde então a começar a reconstruir de maneira teórica a história do universo; Neste ramo, a física nuclear é muito importante para impor restrições nos modelos. História do Universo Cosmologia – O futuro do Universo Quais as fortes evidências a favor da teoria do Big Bang? 1- A composição de estrelas e galáxias mais velhas que conhecemos concorda com a ideia de enriquecimento químico temporal do Universo; 2- As galáxias mais distantes que conhecemos (antigas) têm propriedades diferentes das mais recentes e estão em contínuo afastamento; 3- A presença da radiação cósmica do fundo do céu; Cosmologia – O futuro do Universo Esta radiação é como um resíduo de uma época remota do universo, quando este tinha cerca de 400 mil anos. Surpreendentemente os sinais desta radiação foram descobertos por acaso por dois engenheiros: A. Penzias e R. Wilson em 1964; Ela ficou conhecida como radiação cósmica do fundo do céu e foi um dos grandes triunfos da teoria do Big Bang. Cosmologia – O futuro do Universo Estudar a radiação cósmica de fundo se tornou fundamental para esclarecer dúvidas sobre os primeiros instantes do universo. Cosmologia – O futuro do Universo Se a teoria do Big Bang podia dizer algo sobre o passado, estudar o futuro era (e ainda é) um pouco mais complicado; Para sabermos o futuro, é preciso sabermos quanta massa ou quanta matéria o universo inteiro possui. Se ele possui pouca matéria, a chance da ação da gravidade para contrair o universo é pequena. Para um universo massivo, as chances de contração são maiores. Isto se resume aos prováveis futuros do universo: Cosmologia – O futuro do Universo Separação entre galáxias Universo aberto em expansão eterna Aberto em expansão atingindo geometria plana Universo fechado com recolapso tempo Cosmologia – O futuro do Universo Como propõe a TR, a quantidade de matéria tem relação direta com a geometria do universo: Cosmologia – O futuro do Universo Mas qual dos três modelos é o mais provável? A resposta esbarra justamente na contabilização da matéria no universo e em duas ideias que muitos consideram importantes sobre o universo: Homogeneidade: O universo tem a mesma constituição em seu todo?; Isotropia: o universo tem a mesma distribuição de matéria em qualquer lugar que se olha?. Será que isto parece razoável? Cosmologia – O futuro do Universo Cosmologia – O futuro do Universo O problema da matéria Se já não era fácil contar as estrelas, nebulosas e galáxias para contabilizar toda matéria do universo, imagine descobrir que há matéria invisível. Na década de 1930-1940, o búlgaro F. Zwicky percebeu que havia muito mais efeitos da gravidade nas galáxias que as estrelas podiam explicar. O problema da matéria escura. Cosmologia – O futuro do Universo O problema da matéria Isto pode ser evidenciado pelas curvas de rotação das estrelas nas galáxias. Cosmologia – O futuro do Universo O problema da matéria Isto pode ser evidenciado pelas curvas de rotação das estrelas nas galáxias. Cosmologia – O futuro do Universo O problema da matéria Cosmologia – O futuro do Universo Até o final do século XX diversos modelos cosmológicos já haviam sido propostos para explicar a evolução do universo, mas ainda havia muitas incertezas nos valores da quantidade de matéria de universo. Em 1998 uma nova descoberta mudou radicalmente a cosmologia. Dois grupos de astrofísicos norte-americanos, investigando supernovas, descobriram que o universo estava se expandido não de forma constante, mas de forma acelerada. Cosmologia – O futuro do Universo A descoberta da expansão acelerada colocou os cosmólogos em um impasse. Se o universo está se expandindo desta forma, deve haver algo, ou alguma coisa que faça o papel inverso da gravidade de forma muito eficiente. Para esta coisa, criou-se o nome de Energia Escura. Diferentemente da matéria escura que interage com os corpos, a energia escura parece não ter interação. Ambas, matéria e energia escura não emitem radiação eletromagnética. Cosmologia – O futuro do Universo A expansão acelerada Cosmologia – O futuro do Universo o lado escuro da cosmologia atual • O que constitui a matéria escura? • O que constitui a energia escura? Apesar delas nos sugerirem hoje que o universo terá expansão eterna, não sabemos nada do que são feitas. Cosmologia – O futuro do Universo Cosmologia – O futuro do Universo • Qual o tamanho do Universo observado? • 46.5 bilhões de anos-luz. Cosmologia – O futuro do Universo Neste começo de século XIX, embora a precisão das estimativas de idade, matéria visível e distribuição dos grandes blocos de matéria (superaglomerados de galáxias e filamentos) tenham melhorado muito, a cosmologia ainda tem muito a evoluir e fornecer novas pistas sobre o passado e futuro do universo. Diversas novas teorias tentam modelar o universo primordial utilizando ideias da TR, da física quântica e ondas gravitacionais. Entre os teóricos esta os físicos S. Hawking e K. Thorne. Cosmologia – Além do Big Bang Faz sentido se perguntar o que havia antes do Big Bang? Cosmologia – e teoria de cordas Faz sentido se perguntar o que havia antes do Big Bang? No mundo da ficção/ciência, muitos têm imaginado que nosso universo é apenas um entre tantos outros universos que podem ter sido gerados em planos multi-dimensionais, ou que cada universo é manifestação de pequenas cordas que vibraram ou vibraram de modo específico para gerá-los; (Teoria das cordas); A comprovação destas teorias, entretanto, parece estar longe da realidade. Cosmologia – e teoria de cordas Universo eterno ou Multiverso? Obrigado por participar do nosso curso! Bibliografia cosmológica básica Hawking, S.W; “Uma breve história do tempo - do Big Bang aos Buracos Negros ” Hawking, S.W; “O Universo em uma casca de nóz” Mourão, R.R.F; “O Universo Inflacionário” Weinberg, S; “Os três primeiros minutos do Universo” Couper, H. e Henbest, N; “Big Bang - A história do Universo” Harrison, E; “A escuridão da noite - Um enigma do Universo” Souza, R. E.,“Introdução à Cosmologia”, EdUSP, 2004 O espectro de radiação eletromagnético “O universo é tudo que já foi, tudo que é, e tudo que será” Carl Sagan (1934-1996), astrônomo estadunidense