Dia Mundial da População Planeta Terra. Quantos somos? A população do planeta cresce a passos largos e a organização dos indivíduos e das questões em relação a uma vida mais digna é um desafio. No dia 11 de julho, comemora-se o Dia Mundial da População. O objetivo dessa comemoração é sensibilizar quanto a questões de programas de desenvolvimento, e a necessidade de encontrar soluções para problemas que afligem a humanidade. O crescimento acelerado da população, a queda dos índices de mortalidade e o aumento da expectativa de vida ao nascer, nos países, são exemplos de questões cuja reflexão é incentivada pela ONU – Organização das Nações Unidas - em todo o mundo, através da celebração da data. A escolha da data se deu pelo fato de que, foi nesta data, no ano de 1987, que o índice populacional atingiu a marca de 5 bilhões de indivíduos. Atualmente, com cerca de 7 bilhões de habitantes, a população cresce, anualmente, cerca de 80 milhões de seres humanos. Aproximadamente 200 mil por dia, ou ainda, 2 pessoas por segundo. O contingente jovem atinge cerca de 17% do total. Hania Zlotnik, chefe da Divisão de População da ONU, estima que até 2050 possamos chegar a nove bilhões de habitantes. Para se ter uma ideia da quantidade de pessoas imaginemos o seguinte: se todos os seres humanos ficassem de pé uns sobre os outros, formaríamos 26 torres humanas que iriam até a lua. E ainda, se todos ficassem lado a lado circularíamos a Terra 75 vezes. A população mundial já alcançou a marca de 7 bilhões de pessoas. Ou melhor, em 5 de fevereiro de 2013, éramos 7,064,310,167 de pessoas habitando o planeta Terra. E a maioria desse total ocupa a China, Índia, Estados Unidos e Brasil, os cinco mais populosos países do mundo. O tema do ano de 2014 para a comemoração é “Acesso Universal aos Serviços de Saúde Reprodutiva”, que visa destacar o papel essencial que a saúde reprodutiva desempenha na criação de um mundo justo e equitativo. O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu, em mensagem que assinala a comemoração do Dia Mundial da População, para ser feito mais para ajudar aqueles que mais precisam de acesso aos cuidados de saúde reprodutiva: “Alerto os Estados-Membros para uma ação concentrada urgente para preencher a lacuna entre a procura e a oferta de cuidados de saúde reprodutiva.” E acrescenta: “Saúde e direitos reprodutivos são essenciais para o desenvolvimento sustentável e para a redução da pobreza. Investir no acesso universal à saúde reprodutiva é um investimento fundamental nas sociedades saudáveis para um futuro mais sustentável.” Confirmando essas declarações o naturalista inglês Sir David Attenborough afirma que não é apenas obrigação do homem se comprometer a ter famílias pequenas, mas de mudar sua forma de vida pelo bem da humanidade e do planeta. Segundo a UNFPA (Fundo da ONU para as Populações), os problemas de saúde reprodutiva continuam a ser principal causa de doença e de morte em mulheres em idade fértil em todo o mundo. Além disso, Babatunde Osotimehin Diretor Executivo da UNFPA disse que cerca de 1,8 mil milhões de jovens estão entrando em idade reprodutiva, muitas vezes sem os conhecimentos, capacidades e serviços de que necessitam para se protegerem – e as suas necessidades e os direitos humanos devem ser tratados com urgência. As autoridades mundiais precisam se voltar, urgentemente, para as questões sociais para se evitar um possível colapso em relação à saúde e a pobreza da população. Para o SecretárioGeral da ONU, Ban Ki-moon, acabar com a pobreza e a desigualdade no mundo é a chave para libertar o grande potencial humano para a coexistência próspera e pacífica, protegendo ao mesmo tempo o planeta e salvaguardando os recursos naturais que sustentam a humanidade. Para concluir, Babatunde Osotimehin declara: “Para reduzir as desigualdades e melhorar a qualidade de vida das pessoas no mundo atual – e para as gerações seguintes – será necessário adotar novas formas de pensar e trazer uma cooperação global sem precedentes. A hora de agir é agora.” Em um programa especial, o naturalista Sir David Attenborough investiga se o mundo ruma a uma crise populacional. Em sua longeva carreira, ele observou a população humana mais que dobrar, de 2.5 bilhão em 1950 para quase 7 bilhões. David reflete sobre os efeitos profundos desse rápido crescimento para o homem e para o meio ambiente. O vídeo é dividido em 6 partes. https://www.youtube.com/watch?v=ipTRmCkDPP4 O vídeo disponível abaixo esclarece sobre as taxas de crescimento da população no Brasil e no mundo e apresenta detalhes acerca das condições precárias nas quais vive grande parte da população mundial. https://www.youtube.com/watch?v=NVQnNJfTjzs