4 Volta Grande 26 de Junho de 2014 Saúde a d i V & Orelhas de abano: como e quando tratar o problema? Especialista indica cirurgia como único meio eficaz para resolver a questão C onsiderada a deformidade congênita (desde o nascimento) mais frequente, a otoplastia, conhecida popularmente como orelha de abano, provoca o afastamento da orelha em relação à cabeça. O seu aparecimento pode ocorrer até os sete anos de idade, período de desenvolvimento e crescimento da região. Antes disso, as alterações na formação ainda são inconclusivas e não se pode diagnosticar a deformidade. A incidência da orelha de abano não tem nenhuma associação com o hereditarismo e apresenta ocorrência em diversos grupos, sendo qualquer pessoa alvo para o desenvolvimento da otoplastia. O único meio de tratamento é o cirúrgico, mas para concluir o procedimento é necessário seguir algumas orientações. “Não aconselhamos a realização do procedimento antes dos sete anos, por que a própria criança tem que adquirir consciência da deformidade e ter a iniciativa para fazer a cirurgia”, explica o dr. Juarez Avelar, diretor do Instituto da Orelha e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Além disso, apenas após este período é que será possível avaliar o crescimento real da orelha, e verificar o quanto será retirado. A cirurgia A cirurgia é simples e o paciente pode receber alta no mesmo dia. Nos adultos, a anestesia é local, enquanto que as crianças recebem a geral. A recuperação requer apenas alguns cuidados com os curativos, que são essenciais para uma completa cicatrização. Pediátrica (CIPE) reco- ser sempre acompanhaEles ajudam a evitar o menda que qualquer pro- do por um Cirurgião Peinchaço, sangramento e cedimento cirúrgico deve diátrico. compressão. Em alguns casos pode-se utilizar gesso. “O procedimen- ESPAÇO MÉDICO to é feito através de um XIX Congresso Paulista de Obstetrícia e pequeno corte atrás das orelhas, do qual se retiGinecologia ra uma parte da cartilagem. É preciso alinhar exatamente o plano da cabeça com o plano da orelha para que o indivíduo fique com uma aparência natural”, explica dr. Juarez. O volume retirado através de raspagem ou corte, pode voltar em até 10% dos De 4 a 6 de setembro de 2014, no Transamérica Expo Center, na casos. Caso isso ocorra, capital paulista, acontece a décima nona edição do Congresso deve ser feita uma nova Paulista de Obstetrícia e Ginecologia, promovido pela SOGESP. A expectativa para este ano é seguir oferecendo um encontro de alto cirurgia para a correção. nível científico e infraestrutura impecável, em prol do aperfeiçoamento Em alguns casos as pródos ginecologistas e obstetras, superando, inclusive, a marca de prias orelhas podem ser seis mil congressistas atingida em 2013. Durante os três dias de reduzidas, devido ao taevento, serão realizadas palestras, sessões interativas, debates manho excessivo. O proinformais e discussões científicas em diversos formatos, além de cedimento pode ser feito fóruns sobre defesa profissional, valorização e honorários médicos. Serão 12 salas de atividades concomitantes e a participação de 400 mesmo em idades mais palestrantes. O Congresso também sediará um Fórum sobre Defesa avançadas, acima dos Profissional. Serão debatidos os principais temas relacionados à 40 anos, quando a carbusca de condições adequadas para o trabalho médico, focando nas tilagem fica muito dura. questões específicas da Ginecologia e Obstetrícia. Mais informações Para os pacientes mais em www.sogesp.org.br. velhos, o procedimento é COLUNA SAÚDE ACONTECE o mesmo e consegue-se Perguntas e sugestões podem ser enviadas para obter o mesmo [email protected] ou para a Rua Cotoxó, 303, do. Em casos de crianconj. 81-82, São Paulo, SP, CEP 05021-000 ças e bebês, a Associa*Distribuição Acontece Comunicação e Notícias ção Brasileira de Cirurgia Saúde A tendi na clínica de Araranguá, na terça-feira dia 24/06 uma cliente que passou no vestibular para Odontologia na UFSC, ela iniciará as aulas no segundo semestre de 2014. Fiz a remoção dos terceiros molares inferiores (sisos) dela, dias atrás e ficamos amigos, dei para ela uns catálogos informativos de biomateriais para enxertos ósseos e membranas de colágeno para perdas gengivais, material esse que recebi no congresso I.T.I. que fui em Genebra / Suíça esse ano. Salientei que para o sucesso profissional, a atualização é algo fundamental. Os biomateriais evoluíram muito nos últimos tempos, hoje conseguimos boa resposta biológica, até certo tempo atrás, sem essa evolução ficávamos a mercê de materiais autógenos colhidos de áreas doadora do próprio paciente, dificultando dessa forma o pós operatório e elevando o tempo cirúrgico e restringindo muito os procedimentos. Como tudo em Odontologia, a realização de algum procedimento, ou utilização de algum produto, material ou biomaterial, está relacionada a indicação e essa por sua vez ao diagnóstico e ao planejamento cirúrgico. Em minha prática cirúrgica diária, em Ambulatório, em minhas unidades de trabalho, aqui na região ou em nível hospitalar no HPS em Porto Alegre, Hospital onde sou Residente e Cirurgia e traumatologia Buco Maxilo Facial, procuro fazer com que os procedimentos sejam o mais simples possíveis, para dessa forma diminuir o risco de infecção do paciente, bem como a ansiedade do mesmo. Sempre que possível, de acordo com a indicação, diagnóstico e planejamento cirúrgico, evito enxertos ou reposição de tecidos, mas em situações precisas, temos que lançar mão dessas soluções. São diversos os tipos de materiais para enxerto, tanto de tecido duro, quanto de tecido mole e cada um com uma indicação precisa, entre eles destacamos: Osso autógeno (do próprio paciente, de áreas doadoras), osso bovino liofilizado, osso humano de banco de ossos, membranas de colágeno, tecido conjuntivo de palato, etc... Devemos lembrar que a qualidade e procedência dos mesmos, além de certificação por organizações competente, são fundamentais para o sucesso do procedimento. Quando se fala em biomateriais a Suíça sem sombra de dúvidas está a frente em tecnologia e perspectiva de sucesso. Muitas vezes utilizamos esses meios de reposição em associação um com o outro. Se você tem alguma dúvida, entre em contato comigo pelo site email: [email protected] ou no site www.andrepedroso.com Preserve seu sorriso e lembre-se o seu sorriso é o seu sucesso! Equipe de Residentes em Buco Facial do Hps, Porto Alegre, sob orientação e coordenação do Professor Dr. Carlos Frederico Caccia. Na foto: Dr. André Pedroso, Dr. Jonatas Carlesso e Dr. Jorge Oliveira