Auto da Barca do Inferno

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Teatro
Gil Vicente
Auto da Barca do Inferno
Carina Fernandes,
Márcia Fontes,
Samanta Crespim, 9º B
Esta encenação foi realizada
pela companhia de teatro "Casa
dos Afetos”, de Lisboa. Atores
profissionais, que representaram personagens alegóricas,
como o Anjo e o Diabo, ou seja,
o Bem e o Mal, deliciaram uma
plateia atenta e risonha.
O
Para além das personagens Anjo
e Diabo, a personagem que mais
se destacou foi a do Parvo, pois
fez uma crítica à sociedade do
século XVI, mas muito atual,
com os seus comentários aos
comportamentos levianos e
mundanos de determinadas in-
Com esta dramatização aprendemos de uma forma lúdica
um pouco mais sobre a obra de
Gil Vicente, "o Pai do Teatro
Português”. A peça remete-nos
para temas intemporais que nos
ajudam a crescer socialmente.
Gostámos especialmente da
forma como foi interpretada a
personagem do Parvo, pois fez-nos rir mas ao mesmo tempo
refletir sobre o comportamento
da sociedade. Como o mestre
Gil afirmava: "ridendo castigast
mores”, ou seja, a rir se corrigem os costumes.
Concluindo, consideramos que
este teatro foi bastante enriquecedor e nos ajudou a perceber
melhor a obra estudada em contexto de sala de aula.
Algumas impressões
teatro foi deveras divertido
e bem representado. O entretenimento envolveu todos e
creio que todos apreciaram a peça. A personagem da qual mais gostei
foi o Parvo, que apareceu na primeira cena da
peça, embora na obra
que estamos atualmente
a estudar seja a quarta. O
Parvo, na sua simplicidade e inocência, provoca
o riso a todos, criticando
e comentando o que o
rodeia. Esta personagem
mostra-se agressiva e injuriosa perante o Diabo
Rita Simões, 8.º D,
e humilde e inocente peem serviço de charme e reportagem
rante o Anjo.
A primeira cena foi muito engraçada, pois creio que ninguém estava à espera do que
aconteceu. Foi uma encenação
surpreendente e inesperada. O
simples facto de ninguém realmente esperar o que iria acontecer foi extraordinário. A peça de
teatro foi completamente fora
do normal e inovadora.
Salomé Mamede, 9.º D
A minha personagem preferida
foi o Parvo devido a ter muita
piada. Mas em relação à peça,
achei-a divertida e original;
adorei todo o elenco e o seu
guarda-roupa. A parte de que
mais gostei foi quando o Frade
entrou em cena.
Tiago Gameiro, 9.º D
No geral, a encenação estava
bastante boa. Os três atores
encarnaram muito bem as personagens (mais de uma dezena!), o que me fez perceber que
todos conheciam muito bem
o texto dramático original. A
escolha feita pelo humor na
representação da peça ajudou
muito a manter a plateia interessada, visto que representavam
para um público jovem que, na
minha opinião, aprecia sempre
umas boas gargalhadas.
Uma das dificuldades que encontrei foi tentar perceber muitas das falas ditas, mas penso
que o problema não tenha sido
dos atores, mas sim devido aos
arcaísmos.
Em particular, uma das partes
que mais gostei foi a do Parvo,
pois a personagem estava muito
bem caracterizada.
Rita Silva, 9.º A
Diversão.
Expressão.
Movimentação que transmite
vida, energia.
Boca aberta, olhos atentos.
Roubaram-me a atenção, fazendo-me interessar pela ação.
Muita ironia, muita graça, divertimento.
Libertação de um riso sincero.
A história, ainda tenho de me
situar nela. Em relação à atuação, parabéns!
Rafaela Ribeiro, 9.º A
Inforcef – n. 68
N
a passada sexta-feira,
dia 15 de fevereiro, os
8.º e 9.º anos assistiram
à dramatização da obra vicentina
"Auto da Barca do Inferno”, no
âmbito da disciplina de Português em parceria com o Clube
de Português.
dividualidades. Também a vaidade daqueles que se julgam
superiores, o materialismo – o apego ao
dinheiro – como bem
essencial, foram atitudes criticadas nesta peça teatral. Esta
personagem gozou
essencialmente com
o comportamento do
Frade, mas também
com as profissões, aqueles que
se aproveitam do exercício do
seu trabalho, explorando aqueles que mais precisam.
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