POR SANTA MARIA! A FINA FLOR DA CAVALARIA NAS

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POR SANTA MARIA! A FINA FLOR DA CAVALARIA NAS CANTIGAS DE
AFONSO X (1252 – 1284)
Mateus Sokolowski
Orientadora: Marcella Lopes Guimarães
Palavras-chave: Cantigas de Santa Maria, Afonso X, cavalaria.
Nesta pesquisa levantamos os traços emblemáticos do cavaleiro elogiado nas
Cantigas de Santa Maria de autoria ou co-autoria de Afonso X (1252-1284) de Leão e
Castela e os confrontamos com a historiografia a fim de perceber as singularidades e as
possíveis analogias do cavaleiro lírico do rei com as expectativas que esses guerreiros
geravam na sociedade medieval.
Afonso X foi um dos grandes monarcas ocidentais do século XIII. Além de ter sido
um rei guerreiro criado no ambiente da Reconquista, era um amante das artes e do
conhecimento. Sua corte foi conhecida pela reunião de intelectuais de diferentes crenças e
regiões. Este rei adotou como oficial a língua vernácula em detrimento do latim e fez jus
ao epíteto de Sábio, pois era mais que um mecenas: escolhia qual obra mandaria traduzir,
revisava e se fazia presente em todo processo, assim, a ideologia do rei perpassou toda sua
obra1. Nesta, além de diversas traduções de textos da Antiguidade Clássica, o monarca
também elaborou um completo sistema de leis, mandando compor o Especulo, as Siete
Partidas, o Fuero real além de obras historiográficas como a Crônica Geral da España.
Não menos importantes são as obras de cunho artístico do rei Sábio, entre as quais
figuram as Cantigas de Santa Maria. Compostas em sua corte são o maior conjunto de
poemas medievais redigidos em galego-português, somam 427 poemas acompanhados de
iluminuras e notação musical. Nelas vemos narrativas de tradição oral, cânticos de louvor à
Virgem, histórias de seus milagres e histórias acerca do cotidiano do rei. Um detalhe
importante das fontes escolhidas para este estudo é seu caráter literário, que permite uma
reflexão a respeito da imagem do ideal de cavaleiro e do próprio imaginário do período.
Na Península Ibérica medieval, as cantigas celebravam um caráter guerreiro
constituído entre outros fatores pela luta contra os árabes, que alimentou o gosto pela
literatura heróica, como o sucesso do Cantar de Mio Cid comprova. Contudo, ainda que
levantemos traços do cavaleiro medieval, é preciso esclarecer que a cavalaria estava longe
de corresponder ao ideal presente na literatura2.
Em nosso estudo foram fundamentais as considerações do historiador francês
Georges Duby (1919-1996), para quem o amor cortês, de início um objeto literário
explicitado pelos poemas e obras romanescas, tinha relação com os poderes e as relações
de sociedade3. Para G. Duby o amor cortês vinha, então, reforçar as regras da moral
vassálica, onde nas cantigas, a dama representava o papel de soberano.
Dentre os estudos literários, que ofereceram um instrumental valioso para análise
destas fontes poéticas, destacamos Antônio José Saraiva que em sua obra História da
Literatura Portuguesa compartilha com Paul Zumthor uma perspectiva que privilegia a
oralidade na poesia medieval.
1
KLEINE, Marina. El rey que es fermosura de Espanna: as concepções do poder real na obra de Afonso
X de Castela. 2005. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Jose Rivair Macedo, p. 11.
2
FLORI, Jean. A Cavalaria: A Origem dos nobres guerreiros da Idade Média; tradução Eni Tenório dos
Santos-São Paulo: Madras, 2005.
3
DUBY, Georges. Idade Média, idade dos homens: do amor e outros ensaios; Tradução Jônatas Batista
Neto. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 59.
Paul Zumthor discorre a respeito da forte influência que as cantigas exerciam sobre
os ouvintes4, o que nos levou a levantar a hipótese de que o cavaleiro desse período
desejava ser o cavaleiro que era cantado pelos jograis, ou na melhor das hipóteses ter o seu
próprio nome cantado nas mais distantes regiões, como percebemos no caso de Guilherme
o Marechal5: sua canção resistiu ao tempo e chegou até nós talvez pelo fato de o trovador
João ter atuado como o “melhor trovador do mundo”, para que Guilherme pudesse ser
lembrado como o herói de então. Esta qualidade jamais poderá ser confirmada, muito
menos foi esta a intenção de Duby em sua obra, pois as cantigas não traduzem
necessariamente o mundo tal como era, mas sim um mundo idealizado, um modelo que
ambicionamos captar.
Com o intuito de descobrirmos o perfil do cavaleiro ideal nas cantigas de Afonso X,
foram também importantes as reflexões de Hilário Franco Junior a respeito de dois
conceitos: mentalidade e imaginário. Segundo este autor toda imagem é uma tentativa de
revelar um modelo e vice-versa6, uma reflete a outra e incide sobre a outra, constituindo-se
um jogo de espelhos. Nesse sentido, é essencial em nossa pesquisa a perspectiva de que as
Cantigas de Santa Maria além de constituírem um modelo sobre a cavalaria, exerciam uma
influência sobre a cavalaria ao mesmo tempo em que eram influenciadas por ela.
Na busca por captar essa ideologia presente na lírica, foram importantes as
pesquisas de Jean Flori, especialista em cavalaria e na ideologia guerreira, que afirma que
o conteúdo do conceito de cavalaria evoluiu ao longo do tempo assumindo conotações
sociais que a aproximavam da vassalagem, do feudalismo, da nobreza, sem que possamos,
todavia, confundi-la com nenhuma dessas noções 7. J. Flori compreende a cavalaria como
uma entidade socioprofissional guerreira e honrosa, de caráter institucional, que tem seus
ritos, seus costumes, sua moral própria, investida de uma função e até de uma missão.
Ainda, segundo este autor, para melhor compreender a cavalaria, é necessário usar uma
ampla gama de fontes, como a liturgia, iconografia e a literatura. Nesse sentido, nosso
estudo sobre as Cantigas de Santa Maria se vê especialmente justificado.
Nesta investigação, também foram essenciais as atuais pesquisas que abordam a
obra afonsina, com os da autora Marina Kleine, que compreende a propaganda na Idade
Média como um esforço sério e consciente por parte de instituições e autoridades, para
influenciar a visão e a atitude de indivíduos e grupos na sociedade8.
Buscamos articular obras de autores renomados como Georges Duby, com autores
atuais que realizaram as mais recentes pesquisas referentes ao nosso tema. Além disso, foi
fundamental o instrumental teórico de estudiosos da área de Letras, em conjunto, com
conceitos da historiografia para a análise das cantigas. Enfrentamos aqui, o desafio de
construir uma perspectiva interdisciplinar a fim de obter um melhor resultado em nossa
análise.
As fontes foram retiradas do site “Domínio Público” 9, onde se adota a classificação
corrente utilizada para numeração das Cantigas de Santa Maria. Este site propõe o
compartilhamento de conhecimentos de forma equânime, colocando à disposição de todos
4
ZUMTHOR, Paul – A letra e a voz: A “literatura” medieval; Tradução Amalio Pinheiro, Jerusa Pires
Ferreira. – São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
5
DUBY, Georges. Guilherme Marechal, ou, o melhor cavaleiro do mundo. Rio de Janeiro: Edições
Graal, 1987.
6
JÚNIOR, Hilário Franco. “O fogo de Prometeu e o escudo de Perseu. Reflexões sobre mentalidade e
imaginário.” Signum, Revista da Abrem, Associação brasileira de Estudos Medievais. Nº. 5. 2003.
7
FLORI, Jean. Op. cit, p. 187.
8
CONSTABLE, G. Apud. KLEINE, Marina. Op. cit, p. 23.
9
Domínio Público. Cantigas de Santa Maria. Alfonso X el Sábio. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=17833.
Acessado em 01/10/2009.
os usuários uma biblioteca virtual que se constitui referência para professores, alunos e
pesquisadores. Para o trabalho de compreensão, contei ainda com um dicionário eletrônico
de português arcaico produzido por Antonio Geraldo da Cunha, um grande filólogo com
projeção nacional e internacional.
Em vista de tornar nossa pesquisa viável realizamos um recorte temático10. Após o
trabalho de leitura crítica das 427 cantigas, pude constatar que 43 tinham como
personagem o cavaleiro, nobre, ou o escudeiro, ou contavam com a presença de uma
dessas figuras11. Este número ainda pode ser extrapolado se levarmos em conta todas as
cantigas que tratam da atividade guerreira.
A partir daí realizamos mais um recorte onde selecionamos quinze cantigas para
formar o corpus de fontes da pesquisa. Nestas o cavaleiro aparece de forma positiva. Após
levantarmos as características gerais, incluindo as específicas do gênero de composição
literária, recolhemos os elementos que se constituíam em virtudes para o rei autor. Em
seguida, realizamos a contraposição dessa fonte com a bibliografia, para construir um
diálogo entre a fonte e seu contexto de produção.
Por fim, construímos séries interpretativas, em decorrência de situações e virtudes
presentes nas cantigas. Primeiramente, descobrimos um aspecto do cotidiano: a caça.
Selecionamos quatro cantigas que expõem de forma positiva a prática da falcoaria,
compondo assim a primeira série interpretativa. A caça com o açor12 estava inserida na
sociedade aristocrática e era cantada pelos trovadores. A imagem de um bom cavaleiro
estava também relacionada com a caça, costume cuja simbologia dialogava com o
ordenamento da sociedade medieval13. Posteriormente, nos deparamos com a fé e a
castidade como principal valor guerreiro, cantigas que compõem a segunda e terceira série
interpretativa14.
Apesar de logo no início das cantigas, serem listados os atributos do cavaleiro,
entre eles a bravura e a valentia, o que as cantigas enaltecem são valores de contenção
como o autocontrole, a fé e a castidade, que se sobrepõem sobre as demais virtudes. Os
torneios, por exemplo, essenciais para a cavalaria, aparecem apenas uma vez na CSM nº.
195, de todas as 427 cantigas lidas, e ainda assim, o foco é no milagre da Virgem.
Em contrapartida, Duby registra que na canção de gesta do Marechal em mais de
dois mil e quinhentos versos, João o trovador, fala quase somente de torneios. Em seguida
acrescenta que a igreja condenava esses eventos, em razão dos mesmos desviarem os
cavaleiros de Cristo e dos negócios militares importantes como as cruzadas. Ora, as
Cantigas de Santa Maria são antes de tudo cantigas religiosas, sua função era diferente da
canção de gesta, por conseguinte, não é surpresa que aqui os torneios estejam praticamente
ausentes. São tempos de guerra santa contra os mouros, não seria proveitoso ao rei
estimular seus cavaleiros à participação em torneios.
Outro aspecto importante que a pesquisa evidenciou foi a transferência cultural de
um tema da literatura profana, o amor cortês, para o campo da cantiga religiosa.
Percebemos que este processo não estava restrito somente às cantigas religiosas, mas era
comum à tradução de outras obras. Saraiva chama a atenção às adaptações portuguesas ou
castelhanas de histórias da Bretanha, pois é de presumir que fizessem parte do repertório
10
Marina Kleine também adota esse método, seleciona todas as cantigas nas quais aparece a figura do rei.
Ver CSM16, 22, 45, 48, 58, 63, 64, 67, 84, 94, 121, 135, 137, 144, 148, 152, 155, 158, 174, 194, 195, 207,
216, 217, 232, 233, 234, 237, 243, 264, 277, 281, 312, 314, 336, 341, 352, 382, 409.
12
Uma ave de rapina comum na Península Ibérica muito apreciada na prática da falcoaria.
13
GUERREAU, Alain. “Caça” in LE GOFF, Jacques. SCHMITT, Claude. Dicionário Temático do
Ocidente Medieval/ coordenador da tradução Hilário Franco Junior. – Bauru, SP: Edusc, 2006.
14
Em vista das reduzidas dimensões do resumo, que resulta na impossibilidade de expor a análise integral
das fontes, selecionei o estudo da CSM nº. 16 que compõem a série interpretativa “Castidade” a modo de
exemplificar a operacionalidade do método e os principais resultados da pesquisa.
11
dos jograis peninsulares. O autor afirma que os feitos da cavalaria e os enredos de amor
destas histórias foram adaptados a uma intenção religiosa na Península Ibérica15. Marina
Kleine acrescenta que os trovadores provençais da corte de Afonso X ao comporem
canções de louvor à Virgem, caracterizaram um processo que pode se chamar de
“marianização” do amor cortês16. O que reforça nossa hipótese da transferência cultural,
evidenciado principalmente na CSM nº. 16, onde o cavaleiro deixa de amar uma dama,
para se tornar vassalo amoroso da Virgem.
Esta cantiga contém dezesseis estrofes intercaladas por refrão. Vemos aí a história
de um nobre cavaleiro, que ama uma mulher que não lhe dá atenção, mesmo com todas
suas qualidades. Este ideal de amor corresponde a um tipo idealizado de mulher que cada
vez mais tem características de pureza e santidade17.
Na segunda estrofe da cantiga vemos que o amor do cavaleiro era tão intenso que
ele estava disposto a morrer pela dama e já havia perdido a razão. É a coita amorosa tão
presente na lírica trovadoresca, para qual Sigismundo Spina nos chama a atenção: o drama
passional, um tormento amoroso em toda sua complexidade18. Este extrato da cantiga
exemplifica:
“Este namorado foi cavaleiro de gran
prez d'armas, e mui fremos' e apost' e muy fran;
mas tal amor ouv' a ha dona, que de pran
cuidou a morrer por ela ou sandeu tornar.” 19
O guerreiro já havia perdido juízo, pela sua cobiça e paixão. É caracterizado com
sandeu e tolo, como Lancelote em seu amor por Guinevere, a mulher que ele desejava
acima de tudo, mas não podia possuir. Todavia, este cavaleiro que era cantado pelos
jograis da corte Afonso X se redime e segue o conselho do abade, presente na sétima
estrofe:
“E poren lle disse: «Amigo, creed' a mi,
se esta dona vos queredes, fazed' assi:
a Santa Maria a pedide des aqui,
que é poderosa e vo-la poderá dar20”
Percebemos uma forma de “escambo” com o sobrenatural, onde o guerreiro cumpre
o conselho do abade esperando em troca um favor da Virgem Maria. A santa que de início
representa o papel de “alcoviteira” para o cavaleiro desesperado, realiza então um milagre:
aparece para o guerreiro, com uma beleza incomparável e o indaga quanto à dona que ele
amava. É aí que o cavaleiro opta por amar a Virgem mais do que tudo, tornando-se vassalo
amoroso de Maria.
Nota-se um contraste com as canções de gesta e seus temas sanguinolentos, devido
possivelmente à influência provençal, percebida pela forma poética e o vocabulário
empregado. Canta-se o que é delicado e sutil, correspondente ao desenvolvimento da vida
na corte. Nesse sentido, Saraiva registra que provavelmente todos os trovadores galego15
SARAIVA, Antonio José; LOPES, Oscar, História da Literatura Portuguesa. 13ª edição, corrigida e
atualizada. Porto Editora.p. 96.
16
MENÉNDEZ. PELÁEZ, Jesús, Apud KLEINE El rey que es fermosura de Espanna: as concepções do
poder real na obra de Afonso X de Castela, op. cit. p 207.
17
SARAIVA, Antonio José; LOPES, Oscar. Ibid.
18
SPINA, Segismundo. A lírica trovadoresca. São Paulo. Editora da Universidade de São Paulo, 1996. p.
372.
19
CSM nº. 16.
20
CSM nº.16.
portugueses tinham presentes no espírito a idéia de que os provençais eram modelos a
seguir21.
Descobrimos que o amor e a guerra, dois conceitos aparentemente antagônicos,
coexistiam e se complementavam nas Cantigas de Santa Maria. Foi possível, então,
levantar a hipótese de que durante o reinado de Afonso X, os cavaleiros foram educados
através do amor cortês, adaptado à cantiga religiosa. Aqui este sentimento não é
direcionado a algo palpável, ou real no sentido estrito do termo, mas sim, direcionado para
algo intangível e inalcançável. Esta tensão do amor cortês é potencializada, uma vez que
amor de Santa Maria é ainda mais abstrato, pois a Santa personifica muito melhor os
atributos de pureza e santidade do que a imagem de qualquer outra mulher.
Em vista de compreender os possíveis motivos que levaram o rei Sábio a compor
estes poemas (nos quais se refere à cavalaria) é necessário pôr em evidência um fator o
quais diversos autores chamam a atenção: o embate entre o projeto centralizador do rei
Sábio e o conservadorismo da nobreza, fator que José D'Assunção Barros, percebe como
coincidente em Portugal22. Marina Kleine expõe que o projeto político de Afonso X
incluía uma homogeneização legislativa, que vinha acompanhada de privilégios dirigidos à
oligarquia urbana de cavaleiros, um dos três grandes grupos políticos do reino, cujos
interesses próprios constituíam um obstáculo ao projeto centralizador régio. 23
O rei autor estabelecia nas cantigas uma relação de fidelidade entre os cavaleiros e
a Virgem. Por Santa Maria! Gritavam os soldados, que provavelmente acreditavam estar
envolvidos numa luta do bem contra o mal. Através da poesia, Afonso X estimulava seus
cavaleiros à Reconquista, evocando os valores da fé, coragem e fidelidade. Além disso,
pelo meio destes poemas o rei divulgava sua cumplicidade com a Santa. A cantiga aparece
como um instrumento de incentivo à cavalaria. Afonso X sabia da influência que as
canções tinham sobre a população e desejava, portanto, traçar o espelho que almejava para
seus cavaleiros. Notamos em outras cantigas24 as atitudes que ele reprovava na cavalaria
evidenciando qual era a conduta correta a ser seguida e qual não o era.
Ao lado destas considerações, é importante ressaltar que nessa conjuntura onde o
rei enfrentava a revolta da nobreza, as Cantigas de Santa Maria figuravam como o
material que possivelmente teve mais ampla difusão no período25, onde, conforme
evidencia Zumthor, a maioria da nobreza do século XIII permanecia iletrada, em virtude
dos tipos de saber exigidos por sua função e situação social, que nada tinham a ver com a
prática da leitura26. Desse modo, as Cantigas de Afonso X, possivelmente, constituíam
uma ferramenta importante na mediação de conflitos entre a nobreza e o monarca.
21
SARAIVA, Antonio José; LOPES, Oscar, op. cit, p. 58.
BARROS, José d’ Assunção. “Diálogo entre dois cancioneiros. O trovadorismo galego-português nos
séculos XIII e XIV”. In REVISTA LETRA MAGNA. Ano 02 – n. 03, 2º semestre de 2005, p.4.
23
KLEINE, Marina. “O Fuero Real e o projeto político de Afonso X". In: PEREIRA, Nilton M.,
CROSSETTI, Cybele de A., TEIXEIRA, Igor S. Reflexões sobre o medievo. Op. cit.
24
Ver CSM nº. 19, 22, 48, 58, 94, 194, 314.
25
KLEINE, Marina. El rey que es fermosura de Espanna: as concepções do poder real na obra de
Afonso X de Castela. Op.cit, p. 232.
26
ZUMTHOR, Paul. Op.cit, p. 107.
22
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