O papel do monitor como paciente simulado no aprendizado de

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O PAPEL DO MONITOR COMO PACIENTE SIMULADO NO APRENDIZADO DE ALUNOS NO MÓDULO DE
HABILIDADES MÉDICAS IV
Hannah Torres De Melo Moura; Carolina Dornellas Costa Lima; Ana Luiza Mapurunga Gonçalves; Barbara
Antunes Bruno Da Silva; Luis Lopes Sombra Neto; Vanessa Lauanna Lima Silva; Veruska Gondim Fernandes
Universidade de Fortaleza – UNIFOR
Introdução: Nas últimas duas décadas, o ensino médico sofreu uma modificação metodológica, tornando-se
obrigatório a abordagem da relação médico-paciente, além de ressaltar habilidades clínicas fundamentais
como exame físico e raciocínio clínico. Baseada nessa modificação deu-se um maior enfoque à estratégia de
utilização de paciente simulado, designação aplicada a pessoas que são treinadas para fazerem o papel de
pacientes para fins de ensino ou avaliação. Objetivos: Avaliar o desempenho do monitor como paciente
simulado nas práticas de anamnese e comunicação da má-notícia. Relato de Experiência: Ao atuar como
paciente simulado nas práticas de anamnese e má-notícia percebemos a importância dessa estratégia para o
processo de aprendizagem. Revelando-se um método efetivo, pois permite a uniformização dos problemas
apresentados pelos pacientes, controle de fatores externos e feedback para alunos, aumentando o autoconhecimento destes e preparando-os para a abordagem de pacientes reais. O orientador nos envia a
história a ser dramatizada a qual devemos estudar para termos um melhor embasamento teórico e
desempenho para a atuação e para a posterior discussão em plenária, com os alunos e professores.
Resultados: Constatamos que há uma divergência entre a atuação de monitores e pacientes contratados. Os
monitores apresentam uma vantagem sobre os demais atores, pois, por já terem estudado tal disciplina, são
melhores capacitados para demonstrar de forma mais fidedigna as queixas apresentadas pelo paciente em
questão. Pelo mesmo motivo, podemos avaliar o desempenho do estudante, enriquecendo o processo de
ensino-aprendizagem. Apresentamos maior dificuldade durante a encenação do paciente que receberia a
má-notícia, pois necessitávamos representar um paciente complexo emocionalmente. Conclusões: Ao atuar
em ambos os lados, como paciente-simulado e aluno, pudemos perceber a eficácia de tal estratégia no
processo de formação médica. No entanto, devemos enfatizar que este recurso não substitui o paciente real,
que sempre terá um papel fundamental na formação dos profissionais de saúde.
Palavras-chave: Educação Médica, monitoria, paciente simulado
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