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A CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE,
INCAPACIDADE E SAÚDE (CIF): PERSPECTIVAS E
DESAFIOS DO USO NA SAÚDE PÚBLICA
Aylana Patrícia Rodrigues Costa
1
Michelle Vicente Torres
2
Daiane Vieira Lima
3
Francisca Aparecida da Silva Barros
4
Layse Caroline Tavares Castelo Branco
5
Tathiangela Ribeiro de Sousa
6
Samuel Rodrigues da Silva
7
INTRODUÇÃO: A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) foi associada, no ano de 2001, ao
grupo de classificações internacionais da Organização Mundial da Saúde (OMS), cujo objetivo é padronizar a linguagem utilizada
na descrição dos estados de saúde, codificados pela Classificação Internacional de Doenças (CID), 10º versão, e dos estados
relacionadas a ela, descritos pela CIF. Uma premissa importante dessa ferramenta é a de que seu uso tem implicações inclusive
no uso da previdência e políticas públicas. O tratamento é baseado no acompanhamento do paciente sob uma perspectiva ampla
que considera, além de sua condição de saúde, os aspectos biopsicossociais envolvidos no processo saúde-doença.
OBJETIVOS: Diante de tais justificativas, o presente trabalho tem por objetivo salientar as perspectivas e desafios do uso
da CIF como uma das estratégias na consolidação do SUS.
METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão literária que utilizou as bases de dados LILACS, SciELO e MEDLINE, onde o conteúdo foi
pesquisado através dos seguintes descritores: “Saúde Pública”, “Classificação Internacional de Funcionalidade”, “Reabilitação”
e “Incapacidade e Saúde”. Os critérios de inclusão foram baseados em artigos publicados com abordagem no devido tema entre
2002 e 2013, com estudos nos idiomas inglês, português e espanhol. Dessa forma, foram encontrados 33 artigos, mas apenas
15 foram incluídos; e os de exclusão eram sobre a aplicação da CIF em apenas uma área de saúde e quando ela não era objeto
de estudo. Assim, foi realizada uma análise e interpretação da implementação da CIF na saúde pública.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: A Resolução nº 452/2012 estabelece que a Classificação Internacional de Funcionalidade,
Incapacidade e Saúde (CIF) seja utilizada no Sistema Único de Saúde (SUS) e também na Saúde Suplementar. Nos estudos, foi
observado que seu uso institucionalizado facilitou a autorização de procedimentos ambulatoriais e hospitalares pelo SUS e por
parte das empresas de seguro de saúde, bem como ajudou a conceber políticas de inclusão social, constituindo também um
marco de referência conceitual para a informação que é aplicável aos cuidados de saúde individual, incluindo a prevenção, a
promoção da saúde e a melhoria da participação. Por outro lado, a classificação é tão complexa que se torna pouco prática,
onde a unificação da linguagem é o principal motivo de sua utilização pelos profissionais. Apesar da implementação da CIF
na consolidação do SUS, alguns domínios dessa classificação ainda precisam de uma melhor abordagem, de maneira que a sua
utilização seja facilitada e contemplada.
CONCLUSÃO: Diante de tais premissas, observou-se que a CIF serve de base para a estruturação dos serviços de saúde. Sendo
assim, seu uso ainda é incipiente no SUS, apesar da sua aprovação e do crescente interesse na sua utilização.
1 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ-FACIME/UESPI - 2 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ-FACIME/UESPI - 3 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ-FACIME/UESPI - 4
– UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ-FACIME/UESPI - 5 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ-FACIME/UESPI - 6 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ-FACIME/UESPI - 7 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ- FACIME/UESPI.
Ap resentação : P Ô S T E R
S A N A R E, ISSNe:2317-7748, V.14 - Suplemento 1 - COPISP - 2015
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