O Sistema Nervoso Prof. Dr. Leonardo Crema O Sistema Nervoso • Há várias maneiras de ver o Sistema Nervoso: Psicológica: SN produz comportamento e consciência; Neurobiológica: conjunto de células que se comunicam através de finos prolongamento; Eletrofisiológica: sinais elétricos como elementos de comunicação; Neuroquímica: reações químicas moleculares que ocorrem dentro e fora das células nervosas. O Sistema Nervoso visto a olho nu. • SNC: maioria das células nervosas, seus prolongamentos e os contatos que fazem entre si; • SNP: fibras nervosas, agrupadas em filetes alongados chamados nervos. O Sistema Nervoso Periférico Nervos= “cabos de conexão”; a) Cranianos b) Espinais Gânglios= Agrupamento periférico de neurônios; O Sistema Nervoso Periférico • De onde vêm, por onde passam e onde terminam os nervos espinhais? O Sistema Nervoso Periférico • Nervos Cranianos: O SNP e Máquinas • Conjunto de “sensores, cabos e chips”. Sensores: receptores presentes na pele, músculos, ossos, articulações, vísceras; Cabos: enviam as informações decodificadas pelos sensores; Chips: gânglios que processam informação como pequenos computadores. O Sistema Nervoso Central O Sistema Nervoso Central 1 5 2 6 3 7 4 O Sistema Nervoso Central em Cortes O Encéfalo Vivo. O encéfalo vivo tem aspecto diferente do encéfalo fixado em formol. Em A vemos a superfície do córtex cerebral de um indivíduo vivo, tal como se apresenta em um campo cirúrgico. Pode-se ver uma das membranas de cobertura, com aspecto leitoso à esquerda e acima, bem como os vasos sanguíneos que irrigam o córtex cerebral. Em B, foto de um encéfalo fixado, com as membranas e os vasos removidos. O Sistema Nervoso Visto ao Microscópio. • NEURÔNIO: unidade morfofuncional do sistema nervoso; • GLIÓCITO: unidade de apoio. Quebrando Dogmas: Quantos Neurônios tem o Encéfalo? Utilizando a técnica do fracionador isotrópico, foi possível estimar com precisão o número de neurônios e gliócitos do cérebro humano. O Sistema Nervoso Visto ao Microscópio. NEURÔNIOS O Sistema Nervoso Visto ao Microscópio. NEURÔNIOS: suas partes... pseudounipolar estrelado purkinje unipolar piramidal O Sistema Nervoso Visto ao Microscópio. Nem só de neurônios é feito o Sistema Nervoso . O Sistema Nervoso Visto ao Microscópio. GLIÓCITOS: Glia “cola”; primeiros histologistas teria função de agregação ou sustentação. São tão numerosos quanto neurônios, e também apresentam diferentes tipos morfológicos. AS CÉLULAS DA GLIA Nem só de neurônios é feito o Sistema Nervoso. Transmissão Sináptica 18 As células da Glia As células da glia (neuróglia) formam o sistema de sustentação para os neurônios. Elas são responsáveis pela nutrição, suporte, proteção e mielinização axonal dos neurônios. Axônio Oligodendrócito Bainha de mielina Axônio Capilar e astrócito Células da Glia – células de suporte Astrócitos – conectam neurônios ao suprimento sanguíneo. Microglia – Possui atividade fagocítica. Capilar Neurônio Astrócito Micróglia Descrição detalhada das funções da glia Astrócitos Apresentam forma estrelada com múltiplos prolongamentos que partem do corpo celular. Ligam os neurônios aos capilares por meio dos “pés vasculares” e à pia-máter. Apresentam funções de sustentação, nutrição e controle da composição iônica e molecular do ambiente extracelular do neurônio. Os astrócitos têm múltiplas funções Astrócitos – conectam neurônios ao suprimento sanguíneo. Descrição detalhada das funções da glia Oligodendrócitos Produzem as bainhas de mielina no sistema nervoso central. Apresentam prolongamentos que se enovelam em torno do vários axônios neuronais dando origem a bainha de mielina. Bainha de mielina Nódulos de Ranvier Soma do oligodendrócito Microtúbulo A mielina central produzida pelos oligodendrócitos , contém também moléculas proteicas que bloqueiam a capacidade regenerativa dos axônios centrais. Mitocôndria Nódulo de Ranvier Descrição detalhada das funções da glia Células de Schwann Produzem as bainhas de mielina no sistema nervoso periférico. Cada célula de Schwann forma bainha de mielina em torno de um único axônio. Neurônio Enrolamento da membrana da célula de Schwann em torno do axônio do neurônio Nervo Célula de Schwann Bainha de mielina Produzem moléculas que favorecem a regeneração axônica. Células de Schwann continuação Seqüência de enovelamento do axônio por parte da célula de Schwann para formar a bainha de mielina Nódulos de Ranvier A bainha de mielina se interrompe em intervalos regulares formando os Nódulos de Ranvier, que são recobertos por expansões laterais das células de Schwann. Nos neurônios mielinizados a condução do potencial de ação ocorre de forma mais rápida, uma vez que há condução saltatória nos nódulos de Ranvier. Nervo Nódulos de Ranvier Bainha de mielina Descrição detalhada das funções da glia Micróglia São pequenas e alongadas com prolongamentos curtos e irregulares. Apresentam propriedade fagocítica e tem seus precursores nas células oriundas da medula óssea. Quando ativadas as células da micróglia retraem seus prolongamentos assumem a forma de macrófagos. Também removem restos celulares decorrentes de lesões do SNC. Doenças Desmielinizantes • Doenças desmielinizantes do sistema nervoso central: – Esclerose múltipla (junto com outras doenças similares chamadas doenças desmielinizantes inflamatórias idiopáticas) – Mielite transversa – Doença de Devic – Leucoencefalopatia multifocal progressiva – Neurite óptica – Leucodistrofias Doenças Desmielinizantes • Doenças desmielinizantes do sistema nervoso periférico: – Síndrome de Guillain-Barré e polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica – Neuropatia periférica anti-MAG – Doença de Charcot-Marie-Tooth Stephen Hawking c/ ELA As Unidades do Sistema Nervoso Qual é a linguagem do sistema nervoso? Comunicação do Sistema Nervoso! TRANSPORTES DA MEMBRANA • Os mecanismos de transporte através da membrana dividem-se em duas classes: • Os mecanismos passivos, dão-se espontaneamente, sem gasto de ATP, geralmente seguindo as leis da difusão, seguindo o gradiente químico de concentrações; • Os ativos são realizados contra o gradiente e, por esta razão, envolvem gasto de ATP; Lembrar Lei de Fick: fluxo do soluto difusível depende da diferença de concentração entre os compartimentos visitados, da área da região que comunica os dois compartimentos e da distância percorrida, sendo que o sentido do fluxo é da maior para a menor concentração (do soluto). FUNÇÕES DA MEMBRANA Difusão Simples: diretamente através da matriz lipídica [como moléculas apolares (hormônios esteróides, colesterol, vitaminas) ou a água] - O sentido do transporte é a favor do gradiente de concentração; TRANSPORTES DA MEMBRANA TRANSPORTE PASSIVO: • Difusão Facilitada: por canais seletivos (íons) ou carreadores (íons ou moléculas) A favor do gradiente de concentração e o número de carreadores é limitado: a quantidade máxima transportada terá um limite TRANSPORTES DA MEMBRANA TRANSPORTE ATIVO – contra o gradiente de concentração: • Primário: o carreador processa também o ATP, como é o caso da Bomba Na+,K+ -ATPase; Íon sódio Íon potássio Camada bilipídica FUNÇÕES DA MEMBRANA • Outras funções: • Organizar complexos multienzimáticos que precisam operar em seqüência (componentes da cadeia respiratória/ fosforilação oxidativa, na mitocôndria); • Atuam na transdução de sinais entre compartimentos (via receptores metabotrópicos); • Servir de substrato para reações enzimáticas; Potencial de Repouso: “Neurônios em Silêncio” O potencial de membrana de um neurônio que não está enviando sinais, chama-se POTENCIAL DE REPOUSO. Potencial de Repouso • Em humanos – é observado em três tipos de tecidos, o neural (incluindo suas interfaces com os diferentes órgãos sensoriais), o muscular (esquelético, liso ou cardíaco) e o endócrino (glândulas secretoras), onde desempenham um papel central; Potencial de Repouso 1. Como é gerado o potencial de repouso? 2. Como ele é mantido? Potencial de Repouso Atividade elétrica - se dá em nível celular, sendo estritamente dependente da membrana celular; Foi observado que há diferença de potencial (DDP) elétrico entre o citoplasma e o exterior das células; É o Potencial de Repouso ou Potencial de Membrana, quase sempre com o interior negativo em relação ao exterior; Quando o eletrodo atravessa a membrana, o voltímetro acusa a existência de uma DDP de -60mV sendo que a face interna da membrana citoplasmática é negativa em relação à externa . ORIGEM DOS POTENCIAIS ELÉTRICOS DAS CÉLULAS NERVOSAS As cargas elétricas estão nos íons de compostos dissociados no meio aquoso que tudo preenche, dentro e fora da célula; O potencial de repouso seria a distribuição desigual dos íons em solução nos dois lados da membrana, compartimentados ativa ou passivamente pelos mecanismos seletivos de transporte iônico transmembrana; Potencial de Repouso A membrana – capacitor - armazenando energia nesta distribuição espacial de íons eletricamente carregados; Esta energia potencial elétrica está disponível para ser recuperada rapidamente, além de estabilizar a membrana evitando que este sistema seja perturbado por qualquer fator de menor importância; Potencial de Repouso O potencial de repouso (negativo em relação ao exterior) especialmente notado nas células excitáveis – como os neurônios, miócitos e células endócrinas; Nestas células, quando ativadas, o potencial sai do “repouso elétrico” e muda de valor, chegando a inverter sua polaridade e, por um breve período o interior da célula fica positivo, e o exterior, negativo; rapidamente, então, a membrana da célula recobra seu potencial de repouso; VOLTAGEM E CORRENTES ELÉTRICAS • Um potencial elétrico é uma forma de energia potencial, isto é, uma forma de armazenar energia para realizar trabalho; • A verdadeira expressão do trabalho elétrico é o fluxo de cargas elétricas que deixamos passar, isto é, a corrente elétrica; • As diferenças de potencial elétrico (ddp) são medidas em V (Volts), enquanto que as correntes elétricas, em A (Ampéres); CANAIS DE VAZAMENTO SELETIVOS PERMITEM QUE O POTÁSSIO SAIA DA CÉLULA • A permeabilidade dos íons K+ se faz através de canais proteicos permanentemente abertos - canais de vazamento; • Estes canais são altamente seletivos e somente deixam permear uma espécie iônica, no caso o K+; CANAIS DE VAZAMENTO SELETIVOS PERMITEM QUE O POTÁSSIO SAIA DA CÉLULA A seletividade é determinada por dois fatores: 1 - o tamanho da abertura do canal protéico, pelo qual outros íons semelhantes não têm espaço para passar (por exemplo, o Na+); 2 - a presença de cargas opostas intracanal que favorecem a passagem do potássio (de carga positiva) e repelem íons de carga oposta; CANAIS DE VAZAMENTO SELETIVOS PERMITEM QUE O POTÁSSIO SAIA DA CÉLULA • O potássio escapa pelos seus canais de vazamento (permanentemente abertos) até que a atração eletrostática do excedente de cargas negativas intracelulares não-difusíveis (proteínas aniônicas), que vão se acumulando no interior, detém o processo; CANAIS DE VAZAMENTO SELETIVOS PERMITEM QUE O POTÁSSIO SAIA DA CÉLULA • A difusão do K+ para fora da célula é um fenômeno autolimitante, pois ao atingir um equilíbrio estável (equilíbrio termodinâmico de Gibbs-Donnan), o K+ o faz de forma completamente espontânea, sem gasto de ATP em nenhuma etapa; • Este sistema em equilíbrio responde a qualquer perturbação do perfil iônico ajustando-se automaticamente, reorganizando os gradientes sempre sem consumir energia (ATP); • Difusão; – Movimento aleatório; – Temperatura; – Regiões mais concentradas para as regiões menos concentradas; CANAIS DE VAZAMENTO SELETIVOS PERMITEM QUE O POTÁSSIO SAIA DA CÉLULA • Determinantes: • 1. gradiente de concentração do K+; • 2. seus canais de vazamento; • 3. a grande concentração intracelular de proteínas aniônicas nãodifusíveis; • Os gradientes dos demais íons, mesmo que desigualmente distribuídos dentro e fora da célula, não afetam tal equilíbrio, pois são íons que não se difundem através destas membranas; • Não entram no cálculo da equação de Nernst (só permite computar o gradiente de concentração de uma única espécie iônica móvel); MEMBRANA PLASMÁTICA – DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS EM CÉLULAS NÃOEXCITÁVEIS EM REPOUSO • O excedente de cargas negativas internas (proteínas aniônicas) distribuem-se próximas à membrana em sua face citoplasmática, e as cargas positivas que se difundiram para fora (os íons K+), distribuem-se próximas à membrana em sua face extracelular; • A negatividade interna da célula (potencial de repouso) é causado pelo excedente de cargas negativas internas não-difusíveis, que não está neutralizado já que as cargas positivas que o fariam saíram da célula obedecendo à lei de Fick; MEMBRANA PLASMÁTICA – DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS EM CÉLULAS NÃOEXCITÁVEIS EM REPOUSO • Os íons potássio, únicos para os quais há canais de vazamento na glia, difundiram-se até estabelecer-se um equilíbrio eletroquímico de GibbsDonnan; • As proteínas aniônicas continuam exercendo atração eletrostática sobre o excedente externo de íons K+, fazendo com que não se afastem muito da membrana; • Estes íons ficam distribuídos nas proximidades dela, como que formando uma espécie de névoa de cargas; Vídeo Potencial de Ação Neurônios Ativados produzem Potenciais de Ação • Este processo, com suas fases de despolarização e repolarização, envolve correntes elétricas (iônicas) transmembrana - com íons fluindo para dentro e para fora em diferentes etapas - Potencial de Ação; Neurônios Ativados produzem Potenciais de Ação • Os potenciais de ação propagam-se ao longo da membrana celular, indo do ponto de origem até o outro extremo, mobilizando os recursos (canais e bombas) da membrana; Potencial de Ação Quando neurônios estão ativos, a permeabilidade e o potencial de membrana mudam. Potencial de Ação • Estas pequenas correntes iônicas percorrem distâncias físicas pequenas, sendo que a maioria dos íons permanece sempre muito próximo à membrana, mas as variações dos campos elétricos podem ser detectadas a considerável distância; álcool Potencial de Ação FASES: 1) Canais de K+ abertos criando o POTENCIAL DE REPOUSO. Potencial de Ação FASES: 2) Ativação e abertura dos canais de sódio, DESPOLARIZANDO até que atinja o LIMIAR. Potencial de Ação FASES: 3) Mais canais de sódio dependentes de voltagem abertos causando um rápido DISPARO DE DESPOLARIZAÇÃO. Potencial de Ação FASES: 4) Inativação dos canais de Na+ ; Canais de K+ abertos repolarizando e até mesmo hiperpolarizando a célula. Potencial de Ação FASES: 5) Inativação e fechamento de todos os canais de Na+. A célula retorna ao seu potencial de repouso. Potencial de Ação (Vídeo) Propagação do Pot. Ação Propagação do Pot. Ação Estudo dos Canais Iônicos VÍDEO Faculdade Meta- FAMETA Transmissão Sináptica Prof. Dr. Leonardo Crema Histórico Final do séc. XIX contatos especializados ◦ 1897 Charles Sherrington – “Sinapse” Transmissão Química (XIX) ◦ Otto Loewi (1921) – “vagoessência” Velocidade de Transmissão Corrente elétrica ◦ John Eccles (1930): “a própria corrente elétrica do impulso nervoso atravessa a sinapse e excita a próxima célula diretamente” Transmissão Sináptica 73 Histórico Sinapses Químicas (XIX) ◦ Otto Loewi (1921) – “vagoessência” Transmissão Sináptica 74 Objetivos • Mecanismos básicos das sinapses: – Diferentes tipos de sinapses; – Síntese, armazenamento e liberação de neurotransmissores; – Ação dos neurotransmissores na membrana pós-sináptica; – Neurotransmissores e Neurofarmacologia; – Integração dos diversos sinais em um mesmo neurônio; Transmissão Sináptica 75 Tipos de Sinapses • Sinapses Elétricas; • Sinapses Químicas; Transmissão Sináptica 76 Sinapses Elétricas – Junções “Gap” ou Junções Comunicantes • Conexinas; • Conexons (2nm) – Eletrotonicamente acopladas • Bidirecional • Rápida e Infalível – Invertebrados – SNC mamíferos adultos Transmissão Sináptica 77 Sinapses Elétricas Glia, células epiteliais, células musculares lisas e cardíacas, neurônios – embriogênese. Transmissão Sináptica 78 Sinapses Químicas • Sinapses Químicas – Membrana pré e pós sináptica – fenda (20 a 50 nm) • Vesículas Sinápticas (50nm) • Grânulos Secretores (100nm) – Diferenciações da membrana • Zonas ativas – pré • Densidade pós sináptica Transmissão Sináptica Diferentes na ME 79 Sinapses Químicas Transmissão Sináptica 80 Contatos Sinápticos Transmissão Sináptica 81 Tipos de Sinapse • • • • Axodendrítica; Axossomática; Axoaxônica; Dendrodendríticas; • Sinapses tipo I de Gray- Excitatórias; • Sinapses tipo II de Gray- Inibitórias Transmissão Sináptica 82 Axodendrítica; Axossomática; Axoaxônica; Dendrodendríticas; Transmissão Sináptica 83 Estrutura da Sinapse Química Aline de Souza Pagnussat Transmissão Sináptica 84 Requisitos para Sinapse Química • • • • • Síntese; Armazenamento; Liberação; Efeito pós-sináptico; Remoção; Transmissão Sináptica Neurotransmissores 85 Síntese e Armazenamento Transmissão Sináptica 86 Neurotransmissores (Vesículas Sinápticas) Transmissão Sináptica 87 Neuropeptídeos (Grânulos Secretores) Aline de Souza Pagnussat Transmissão Sináptica 88 Aline de Souza Pagnussat Transmissão Sináptica 89 Liberação de Neurotrasmissores • Exocitose; • 0,2ms após o influxo de Ca+2; Interação de proteínas vesi- culares com proteínas da mem- brana. Família de proteínas SNARE; Exocitose; Transmissão Sináptica 90 Liberação de Neurotrasmissores VÍDEO I VÍDEO II Transmissão Sináptica 91 Potencial excitatório pós-sináptico (PEPS) Transmissão Sináptica 92 Potencial inibitório pós-sináptico (PIPS) Transmissão Sináptica 93 Integração Sináptica • Computação Neural; – Somação dos PEPS; • Espacial; • Temporal (1 a 15 ms); Transmissão Sináptica 94 Somação dos PEPSs: Transmissão Sináptica 95 Receptores – Proteínas Efetoras • Canais iônicos ativados por ligante; • Receptores acoplados à proteina G; Transmissão Sináptica rápida lenta 96 Falhas na Neurotransmissão Distúrbios Neurológicos; ◦ Miastenia Gravis; Fadiga e hipotrofia dos músculos estriados esqueléticos; ACh; ◦ Doença de Parkinson; Rigidez muscular, hipocinesia, tremor ao repouso; DA (substância nigra e estriado); ◦ Mal de Alzheimer; Memória, cognição e comportamento; ACh encefálica; Transmissão Sináptica 97 Falhas na Neurotransmissão • Transtornos Psiquiátricos; – Depressão; • Síntese de 5HT, NA e outros; – Esquizofrenia; • DA e outros; – Transtorno Bipolar; • NA, 5HT e DA e outros; • Excitotoxidade glutamatérgica; Transmissão Sináptica 98 Falhas na Neurotransmissão Transmissão Sináptica 99