Redes Sociais e Constituição Sócio-Política

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JORNAL DO M.A.U.S.S. IBEROLATINOAMERICANO
REDES SOCIAIS E CONSTITUIÇÃO SÓCIO-POLÍTICA
Manuela Fialho Galvão ([email protected])
Mestra em Sociologia - UFPE
1. De associações e redes sociais
Qual a legitimidade do arranjo de redes para a vida moderna, ainda que cuide de laços
tradicionais, como a amizade e o parentesco, por que a forma de redes sociais como um
arranjo forte de sociabilidade na vida cotidiana envolve problemas conceituais e de
constituição sócio-política? A rede permite compreender a formação de laços de identidade
social, diante da incerteza econômica e do modo dos serviços sociais, no entanto se faz
necessário discutir sua natureza propriamente política, a relação que configura com
instituições e formações sociais, isto é, com o processo associativo desde a análise das redes
sociais (Fontes, 2001).
A aproximação das associações ao modelo de redes no debate da metodologia das
ciências sociais permitiu superar o individualismo metodológico, no sentido de uma teoria da
sociedade e das instituições democráticas: a perspectiva do associativismo representa uma
instituição objetiva e independente na sociedade civil, de inspiração socialista, um movimento
coletivo radical de trabalhadores e consumidores no modo de produção capitalista; as redes
sociais são um fenômeno da ordem predominantemente intersubjetiva, relacional nas
sociedades liberais, de mesmo sintoma que levam semelhantes a se associarem, isto é, por
dependência mútua, em razão da fragmentação e impessoalidade do ambiente capitalista.
Nas redes sociais, a cooperação e a confiança são elementos importantes ao enfrentar
questões de interesse e de liberdade pessoal, sendo parte de relações diversas, da família ao
mercado, desenvolvendo atividades comuns segundo acordos e obrigações contratuais
(Gambetta, 1996). A perspectiva de redes, na confluência da teorização sociológica,
aprofunda o desenvolvimento das relações sociais no interior de associações, compreendido
como movimento cooperativo, em atenção às relações pessoais, cujo alicerce consiste na
confiança, amor e solidariedade. Estas são as propriedades primárias e positivas, mas não são
estas exclusivamente as propriedades responsáveis pela perpetuidade das associações, que
dependem de determinações exteriores às pequenas relações, enfrentando questões amplas de
organização, relações de mercado e de Estado, que demanda a autoridade e representatividade
pública formal do modo de vida associativo.
Em democracia, no entanto, a representação é propriedade que caracterizam os
partidos políticos, e a natureza da associação fundamentada no princípio da igualdade e da
experiência de vida semelhante, capaz de reunir pares sociais com demandas justas que a
comunidade política reconhece como vinculante. Deixando este modo de ser uma propriedade
interpessoal e interacionista que caracteriza a natureza de rede, para se constituir como a
definição durkheimiana de exterioridade como uma existência social objetiva, isto é, além dos
indivíduos e de suas relações particulares, composta de representação simbólica, formada com
o passar do tempo na narrativa de acontecimentos. A noção de redes permite explicar, devido
o paradoxo social, a ambigüidade e fragilidade das relações sociais (Martins, 2004), porque a
associação se extingue como modalidade da vida social, ou como pode ser auto-regulada e,
dessa maneira, perpetuada a forma tradicional.
Porque o fato de estar inserido no contexto de rede contempla outras inserções e
formas originais de partilha, como as associações de classe e políticas, estas formações sociais
guardam semelhanças e distinções sociais: “o fato de estes laços abrirem os campos
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institucionais com a introdução de pontes a partir dos membros de uma rede original explica o
fato de que muitas vezes serem produzidas redes de mediação, que introduzem pessoas a
outras redes, por exemplo, as de natureza associativa” (Fontes & Stelzig). A associação e a
rede social se constituem como fato sociológico, isto é, relações, laços, alianças e vínculos
sociais em contextos de sociabilidade específicos, além do indivíduo solitário, caracterizado
positivamente pelas redes, encontros e circuitos de solidariedade (Fontes & Stelzig).
Além da sociabilidade primária, que permite vivenciar o cotidiano de forma singular,
para perceber uma existência que vai além de si mesmo, uma biografia que é tecida por
acontecimentos biológicos, relacionados à organização política, econômica e social, do qual é
sujeito coletivo da mudança social na comunidade em que vive (Martins, 2004). Este
indivíduo singular se circunscreve ao espaço primário e doméstico, e estende a rede e
associação de que faz parte à esfera pública, definindo segundo esta participação a questão
social, neste sentido a vida associativa e a rede social são de natureza política e democrática.
As redes são dessa maneira grupos muitas vezes heterogêneos com experiências
profissionais e pessoais diferentes, mais ou menos densa, se as diferenças não desenvolvem a
separação de laços constituídos. Por outro lado, na associação, circulam pessoas e bens
simbólicos (Martins, 2004) que se desenvolvem, segundo uma propriedade específica, seja
territorial, seja profissional, seja familiar, ancorada em relações tradicionais, de
reconhecimento formal. Uma das maneiras de ancorar as redes é ir além das determinações
empíricas, enraizá-las territorialmente, como nas ações relativas à saúde e cidadania,
permitindo autonomia nos processos de melhora, segundo a reconstrução da sociabilidade e
dos valores da vida local (Fontes, 2008).
Esta natureza implica reconhecer a questão da solidariedade e da interdependência
recíproca de sentido popular, sendo essencial ser associado e cidadão, onde se rearticula o
espaço público, a esfera econômica, a questão social, a socialização dos meios de produção,
dos serviços coletivos, da proteção e seguridade das pessoas (Chanial, 2008). Como a
reconstituição dos fragmentos da história mostrou ter colonizado a rede de relações mútuas, a
retomada desta dispersão ou dissociação explica como os processos sociais são conduzidos
com autonomia e cooperativamente uns com os outros em matéria de política, economia e
cultura. Por esta sucessão de acontecimentos, a forma associativa se modificou, sobretudo a
forma da rede de relações mantidas objetiva e subjetivamente no tempo e no espaço. Dessa
maneira, há em alguns momentos a sobreposição das associações profissionais sobre as redes
sociais de vizinhança (Fontes & Stelzig).
A natureza de redes é mais próxima de associação e do setor social, o espaço em que
se desenvolve redefine o domínio lingüístico das instituições, formando as redes um grupo
social de institucionalidade aberta, com pautas públicas amplas e capazes de redefinir a forma
lingüística de instituições de Estado e mercado, representando um componente fundamental
pela complexidade social (primárias, técnicas, voluntárias, profissionais). Há, diante do novo
contexto, uma nova estrutura social? Ao rever a experiência associativa, em que sentido as
redes sociais representam uma metodologia singular no horizonte sociológico, ao costurar sua
reflexão no espaço da tradição sociológica, da mudança e inovação social.
Redes Políticas: origem metodológica e a questão social
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A aplicabilidade e instrumentalidade das redes na compreensão de regularidade e
descontinuidade social guardam uma dimensão especial em relação ao Estado e as políticas
públicas. Neste sentido, importa observar os imperativos éticos na condução do processo
político e cultural que integram as redes, ao articular fenomenicamente uma prática de
mercado e de Estado, sem, no entanto, definir-se por instituição social. Na última metade do
século XX, sobretudo em sociedades latino-americanas, as redes formam as etnografias em
sociabilidades primárias, envolvendo estruturas de parentesco e a sociabilidade secundária
(onde as associações e partidos são constitutivos).
As redes sociais funcionam na ordem de solução informal devido à inabilidade do
sistema formal, integrando-o para satisfazer as necessidades sociais, como “poder de base
para alocação de recursos, oportunidades, serviços e segurança coletiva”, isto é, na
descentralização do poder, na distribuição de bens e serviços pelo Estado, mercado,
caracterizando a segunda economia socialista (Lominitz). Assim as redes operam no nível da
informalidade, da colaboração voluntária em contextos de exclusão e marginalidade, de
relações assimétricas e hierárquicas (Lomnitz, 1994).
Na terceira fase da modernidade, as redes têm a função de articular a vida social,
segundo a cooperação interinstitucional que integram as associações e redes à prática
institucional: “a construção de redes sociais e entre estas e o Estado se mostra muito mais
decisiva que anteriormente, por conta da complexidade que se impôs em nossas sociedades”
(Domingues, 2007). No modelo de separação Estado e sociedade, se por um lado o Estado
escuta as redes primárias, o mercado faz o papel das normas sociais (Goudbout, 2007). A
composição das normas não deve inscrever apenas a rede de mercado espacial e dominante, se
o que caracteriza esta rede é a exclusão do públicoi. Com efeito, esta é uma das questões
éticas que se deve observar além das questões corporativas, a questão social.
Neste sentido, a constituição da sociedade pode ser compreendida pela oposição entre
a burocracia, o mercado e o público; superada esta oposição, o público se modifica “conjunto
de membros” em solidariedade orgânica no caso da associação (partido, sindicato, associação
profissional e de consumidores) e em redes de “estrutura leve, flexível, auto-regulada”, uma
dinâmica particular ao tempo das relações primárias. No estudo de campanha política, as
redes sociais tornam claros os agenciamentos sociais, e as configurações simbólicas em
regimes presidenciais, onde as relações pessoais e a soberania do indivíduo é um aspecto
importante na elaboração da persona pública. No ritual de passagem política, conforme o
estudo de caso em um partido político do México, os apoios recebidos, as queixas, petições, e
as alianças formadas fazem parte da conciliação de interesses na formação simbólica do
partido nacional, compondo uma percepção variada e circunstanciada do eleitorado definida
por relações de parentesco, compradazgo, amizade e lealdade a integrar um processo de
socialização que irá compor o ambiente e o eleitorado do partido (Lomonitz, 1990).
Estas relações no sistema presidencialista são definidas pelas redes pessoais mútuas
estabelecidas pela figura política, podem ser egocêntricas ou sociocêntricas, estas últimas
definidas por conexões ou “nodos” por um critério realista ou nominalista. Segundo González
(2005), as redes pessoais configuram um nível de análise meso, isto é, entre as relações
individuais, intersubjetivas e mediadas, instituições e estruturas sociais observáveis
empiricamente, assim como os novos movimentos sociais. A negociação prevalece em
sistemas fortemente corporativos, onde segmentos estão inter-relacionados segundo a
hierarquia moral, assim como as relações de mercado e assimétricas, buscando neste processo
configurar uma nova ordem simbólica onde as distâncias sociais, políticas e econômica não
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sejam soberanas, segundo um padrão de harmonia e estabilidade da vida e da sociedade
humana no contexto local.
Na análise das relações originárias de partidos políticos, as redes sociais compõem o
aspecto estrutural e simbólico que os reproduzem, neste sentido a cultura política consiste: “1)
la estructura de las redes sociales que tienen relación con el poder y 2) la del sistema
simbólico que legitima y retroalimenta ese poder” (Lomnitz, 2002, p.2). Além desta
aplicabilidade, em pesquisa de comunidades urbanas, a rede de intercâmbio recíproco permite
encontrar referências a estruturas ou instituições sociais (Lominitz, 1975, p. 27), isto quer
dizer que as redes integram a institucionalidade política, em grau de formalização inferior às
associações, uma institucionalidade geral que identifica sua natureza democrática. Neste
sentido compõe a metodologia identificar a conexão com a organização social, isto é, a
filiação política que integra e a filiação partidária, segundo a história que compõe a
experiência da rede singular, e segundo o conjunto simbólico e a declaração narrativa dos
partícipes, como sujeitos com autonomia e de relações mútuas.
Estar em rede e em associação revela como os partícipes partilham e articulam no
espaço político (cidade) a subjetividade (particularidade) e objetividade (sociedade) do mundo
em que vive. Nesta composição da memória a idéia de rede é fundamental, porque não é
possível chegar de forma singular a idéia própria, ao compartilhar idéias e modos de pensar
do grupo, acionada por lembrança, isto é, a percepção individual é formada de depoimentos
que concordam e o envolvimento do narrador o permite reconhecer. Em outras palavras, o
indivíduo somente é capaz de recordar porque está inserido na corrente do pensamento
coletivo, envolto em malhas de solidariedades múltiplas.
Quando as redes de intercâmbio recíproco não fazem conexão com a organização
social formam as redes informais, que caracterizam as relações nas barriadas, na adaptação e
sobrevivência ao ambiente urbano e além desta, na transformação dos próprios recursos em
redes produtivas (Lomnitz, 1975). Por outro lado, as redes e associações ao estabelecerem
relações com a forma estatal, comum ao tipo de lógica organizacional que retiram desta o
caráter opressor às atividades de economia. Neste sentido, as redes compõem as políticas
públicas, de forma complexa recompõe o elo político fragmentado e dispersivo, ao
compreender o cotidiano dos usuários do serviço público e a institucionalidade moderna,
reflete o signo do registro, a utilidade, e a integridade, dizendo respeito necessariamente a
privacidade do usuário de serviços públicos, no direito à memória pessoal e ao mesmo tempo
ao ambiente coletivo.
Como uma forma de governança (Poweel & Smith-Doerr, 1994), compreende a crítica
das relações hierárquicas entre mediadores e usuários do sistema de direitos sociais, em favor
do princípio da igualdade na esfera pública, e da participação no processo de melhora de si,
do círculo de convivência, e do ambiente institucional. Caracteriza-se pela variabilidade do
instrumento de pesquisa, utilização de mapas e cartelas, que despertam a memória do
entrevistado para os problemas já apontados anteriormente pela rede generalista de usuários,
assim como a abertura para o registro de problemas inéditos a rede específica capaz de
aperfeiçoar o registro institucional. No ambiente de saúde, aplica-se ao mapeamento
epidemiológico, recompondo fatores contextuais, tempo, lugar, modo de comunicação, a
pessoa, e a biologia molecular (Brewer, 2007).
Compreende a crítica ao funcionalismo e utilidade das regras burocráticas para
aperfeiçoamento da narrativa institucional, com maior registro da dinâmica da vida, na defesa
dos bens públicos como uma defesa dos direitos sociais. Neste sentido, o ambiente
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instrumental é cotidiano, isto é, o controle laboratorial no que diz respeito à pesquisa
sociológica é atenuado e até dispensado no registro de informações como inscrição simbólica
e material, de afetos e de sentimentos compartilhados, que são necessariamente
intersubjetivos, envolvendo a personalidade e a comunidade, quem é o mediador e quem é o
usuário, assinando como partícipes conscientes da rede de partilha ou de rede próxima.
Finalmente, considerada as questões éticas, a análise de redes permite rearticular a sociedade
do trabalho e conceder sentido à justiça social, em sua indeterminação de sistemas abertos e
reflexivos, reduz a ingerência e a contingência na investigação continuada e a genealogia
relacional.
a) Quadro comparativo de propriedades:
REDES SOCIAIS
ASSOCIAÇÕES
Modernidade e mudança de valores e Tradição e preservação de valores e costumes
costumes (capitalismo informacional);
(sociedade do trabalho);
Intersubjetividade
relacionabilidade
mediação);
(interioridade)
e Objetividade (exterioridade) e independência
(afetividade,
disputa, (solidariedade);
Particularidade
(relação
pessoal), Autoridade (relação pública), representação
representação informal e inovação social;
simbólica-formal e auto-regulação;
Reconstrução da sociabilidade;
Formação estrutural leve
(circunscritas em pequeno
relações que se repetem).
Reafirmação e enraizamento social;
e flexível Formação estrutural
número de populacional).
densa
(espacial
e
Fontes, 2001, Durkheim, 1983
Notas
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Mediadora de Pedagogia a Distância na Universidade Federal da Paraíba (UFPB Virtual).
Associada à Sociedade Brasileira de Sociologia e sócio-fundadora da Associação Brasileira
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