Antropologia Cultural

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES – SCHLA
DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA
EMENTA DE DISCIPLINA
Código
Disciplina
Ementa
Professor(a)
HS 037
Antropologia cultural
Carga Horária
Análise comparativa da diversidade cultural a
partir de estudos etnológicos.
Teóricas
60
Pré-Req.
Curso
Práticas
-
Estágio
-
Total
60
DOCENTE(S)
Prof. Miguel Carid Naveira (DEAN/UFPR)
Assist/Monitor
VALIDADE
Validade
Horário
1º semestre / 2017
2ª: 15h:30 17h:30
4ª: 13h:3015h:30
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Objetivos
Programa
Procedimentos
didáticos
Ler e discutir textos clássicos e contemporâneas focando aspectos teóricos, metodológicos e etnográficos.
Familiarizar os alunos com os conceitos básicos da Antropologia.
Conhecer as principais tradições teóricas da Antropologia.
Introduzir os debates e desafios produzidos pela confluência disciplinar entre a História e a Antropologia.
Aulas dissertativas; apresentações dos alunos;
Formas de Avaliação: A avaliação constará de uma prova teórica (50% da nota final) e de um trabalho
comparativo de 10 a 15 páginas sobre dois dos seminários incluídos na bibliografia da disciplina (50%
da nota final).
Bibliografia
Básica
BIBLIOGRAFIA
Sessão 1
Apresentação e discussão do Programa.
MÓDULO 1 - ALGUNS CONCEITOS BÁSICOS DA ANTROPOLOGIA.
Bibliografia
Complementar
Formas de
Avaliação
Sessão 2 - A noção de cultura.
CUCHE, Denys.1999 (1996). “Gênese social da palavra e da ideia de cultura”; “A invenção do conceito
científico de cultura”. Em: A noção de cultura nas ciências sociais, Denys Cuche. Bauru, Edusc, pp.
17-63.
Sessão 3 - Uma questão de método
MALINOWSKI, Bronislaw. “Introdução, método e objetivo de pesquisa”. Em: Os Argonautas do
Pacífico Ocidental – Um relato do empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipiélagos da
Nova Guiné Melanésia. São Paulo, Abril Cultural, pp. 17-34.
Sessão 4 - Desnaturalização e estranhamento
DA MATTA, Roberto. 1978. O ofício do etnólogo ou como ter “anthropological blues”. A Aventura
sociológica, Edson Nunes (org.). Rio de Janeiro, Zahar, pp. 23-35.
PEIRANO, Mariza. 1992. “A favor da etnografia”. Série Antropologia, num.130, 21 p.
Sessão 5 - Revisitando o trabalho de campo
GOLDMAN, Márcio. 2003. Os tambores dos mortos e os tambores dos vivos. Etnografia, antropologia
e política em Ilhéus, Bahia. Revista de Antropologia, vol. 46, num. 2, pp. 445-476.
Sessão 6 - Definições
CALAVIA, Oscar. 2013. “Definições”. Em: Esse obscuro objeto de pesquisa: um manual de método,
técnicas e teses em Antropologia. Ilha de Santa Catarina, Edição do Autor, pp. 15-47.
MÓDULO 2 - Historia e Antropologia, debates gerais.
Sessão 7 - Evolução e Progresso
SPENCER, Herbert. 2002 (1857). Do progresso, sua lei e sua causa. Lisboa, Ed. Inquérito, 84 p.
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SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES – SCHLA
DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA
Sessão 8 - História da ideia de Progresso
NISBET, Robert. 1998 (1980). “El mundo clásico”. Em: Historia de la ideia de progreso. Barcelona,
Gedisa, pp. 27-77. (Há tradução em português)
VON MARTIUS, Carlos Frederico. 1845. Como se deve escrever a História do Brasil. Rio de janeiro,
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Jornal do Instituto histórico e geográfico brasileiro. Nº 24,
pp. 382-403.
Sessão 9 - O evolucionismo e a fundação da Antropologia como ciência.
CASTRO, Celso. 2009. “Apresentação”. Em: Evolucionismo cultural: textos de Morgan, Tylor e
Frazer, Celso Castro (org.). Rio de Janeiro, Zahar, pp. 7-40.
Sessão 10 - O funcionalismo como crítica do evolucionismo
RADCLIFFE-BROWN, Alfred. 2013 (1952). “Sobre a estrutura social”. Em: Estrutura e função na
sociedade primitiva. Rio de Janeiro, Editora Vozes, pp. 169-188.
Sessão 11 - Uma revisão crítica do funcionalismo: A análise situacional
VAN VELSEN, Jaap. 1987 (1967). “A análise situacional e o método de estudo de caso detalhado”.
Em: Antropologia das Sociedades Contemporâneas, Bela Feldmann-Bianco (org.). São Paulo, Global,
pp. 345-374.
Sessão 12 - Antropologia e História
LÉVI-STRAUSS, Claude. 2008 (1949). “História e etnologia”. Em: Antropologia Estrutural. São
Paulo, Cosac Naify, pp. 13-40.
Sessão 13 - Estrutura e longa duração
BRAUDEL, Fernand. 1965 (1958). História e ciências sociais - A longa duração. Revista de História,
Vol. 30, num. 62, pp. 261-294.
Sessão 14 - Sociedades frias, sociedades quentes.
LÉVI-STRAUSS, Claude. 1970 (1959). “Relojes y máquinas de vapor”. Em: Claude Lévi-Strauss:
Arte, lenguaje, etnologia - Entrevistas con Goeorges Charbonnier. La Habana, Instituto del Libro
(cuadernos de arte y sociedad), pp. 28-38.
Sessão 15
LÉVI-STRAUSS, Claude. 2008 (1962). “História e dialética”. Em: O pensamento selvagem. Campinas
(SP), Papirus, pp. 263-298.
Sessão 16
GOLDMAN, Márcio. 1999. Lévi-Strauss e os sentidos da história. Revista de Antropologia, vol. 42,
num. 1/2, pp. 223-238.
Sessão 17 - Prova teórica
MÓDULO 3 - ANTROPOLOGIA E HISTÓRIA: RELAÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS.
Sessão 18
BOURDIEU, Pierre e Roger Chartier. 2015 (2010). “O ofício de sociólogo”. Em : O sociólogo e o
historiador, Pierre Bourdieu e Roger Chartier. Belo Horizonte, Autêntica Editora, pp. 15-29.
DARNTON, Robert. 1990. “História e antropologia”. Em: O beijo de Lamourette: Mídia, cultura e
revolução. São Paulo, Companhia das Letras, pp. 170-181(versão pdf).
Sessão 19
BOURDIEU, Pierre e Roger Chartier. 2015 (2010). “Pierre Bourdieu e a História”. O sociólogo e o
historiador, Pierre Bourdieu e Roger Chartier. Belo Horizonte, Autêntica Editora, pp. 87-134.
Sessão 20
DOS SANTOS, Irineia. 2010. História e Antropologia: Relações teórico-metodológicas, debates sobre
os objetos e os usos das fontes de pesquisa. Revista Crítica Histórica, UFAL, num. 1, pp. 192-208.
Sessão 21
GUINZBURG, Carlo. 1991. O inquisidor como antropólogo. Revista Brasileira de História, São Paulo,
vol. 1, num. 21, pp. 9-20.
GALLIAN, Dante. 1991/1992. O historiador como inquisidor ou como antropólogo. Um
questionamento para os “historiadores orais”. Revista de História, São Paulo, num. 125-120, pp. 93103.
MÓDULO 4 - TEMPO, ESTRUTURA, EVENTO.
Sessão 22
DETIENNE, Marcel. 1985 (1981). “Fronteras equívocas”; “Griego de dos cabezas”. Em: La invención
de la mitologia. Barcelona, Edicions 62, pp.11-33. (Há tradução em português).
Sessão 23
HUBERT, Henri. 1905 (2016). Estudo sumário da representação do tempo na religião e na magia.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES – SCHLA
DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA
Organização e edição Rafael Faraco Benthien, Miguel Soares Palmeira, Rodrigo Turin. Edição bilíngüe
e crítica. São Paulo: Edusp, pp. 29-89.
FARACO, Rafael. 2016. “Tempo social e categorias do entendimento”. Em: Estudo sumário da
representação do tempo na religião e na magia. Organização e edição Rafael Faraco Benthien, Miguel
Soares Palmeira, Rodrigo Turin. Edição bilíngüe e crítica. São Paulo: Edusp, pp. 111-121.
Sessão 24
LEACH, E. R. - Dois ensaios a respeito da representação simbólica do tempo. In: - Repensando a
antropologia. São Paulo, Perspectiva, 1974. p. 191-209.
Sessão 25
SAHLINS, Marshall. Ilhas de História. 1990 (1985). Capitão James Cook; ou o deus agonizante. Em:
Ilhas de História. Rio de Janeiro, Jorge Zahar editores, pp. 140-171.
Sessão 26
DA SILVA, Cristhian. 2002. Sobre a interpretação antropológica. Sahlins, Obeyesekere e a
racionalidade Havaiana. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, vol. 44, num. 2, pp. 403-416.
Sessão 27
DA MATTA, Roberto. 1970. Mito e antimito entre os Timbira. Em: Mito e linguagem social. Rio de
Janeiro: Tempo Brasileiro, pp. 77-106.
Sessão 28
MENGET, Patrick.1999. Entre a memória e a história. Em: A outra margem do Ocidente. São Paulo,
Editora Schwarcz, pp. 153-165.
MÓDULO 5 - PERSPECTIVAS NATIVAS DA HISTORIA
Sessão 29
KOPENAWA, Davi e Bruce Albert. 2015 (2010). “Virar branco?”; “Falar aos brancos”. Em: A queda
do céu: Palavras de um xamã Yanomami. São Paulo, Companhia das Letras, pp. 275-290; pp. 375-393.
Sessão 30
KRENAK, Aílton. 2015. “Eu e minhas circunstâncias”. Em: Ailton Krenak - Coleção Encontros. Rio
de Janeiro: Azougue Editorial, pp. 236-259.
Miguel Carid Naveira_______________________________
(Nome)
Professor responsável
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(Nome)
Chefe de Departamento
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