FÍSICA 2° ANO ENSINO MÉDIO PROF. NELSON BEZERRA PROF. JEAN CAVALCANTE CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade IV Ser Humano e Saúde 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 17 Conteúdos •• Óptica geométrica: Raios de luz convergentes, divergentes e paralelos, Princípios da óptica geométrica; o olho humano. •• Óptica geométrica: Reflexão e suas leis; refração e Lei de Snell-Descartes, absorção. 3 CONTEÚDOS E HABILIDADES Habilidades •• Entender os conceitos básicos da óptica geométrica, saber diferenciar feixes convergentes e divergentes e conhecer os elementos principais da visão humana. •• Compreender os conceitos da Óptica geométrica. Compreender os conceitos das propriedades da refração da luz entender o índice de refração e a Lei de Snell Descartes. 4 AULA A óptica É a parte de física que estuda a luz e os fenômenos luminosos. Define-se luz como sendo o agente físico que sensibiliza nossos órgãos visuais. A Luz é uma onda eletromagnética e sua velocidade no vácuo é de aproximadamente 3,0 x 108 m/s ou 300.000 km/s. 5 AULA A óptica é dividida em: •• Óptica Geométrica: Estuda os fenômenos luminosos baseados em leis empíricas (experimentais), que são explicados sem que haja necessidade de se conhecer a natureza física da luz. A óptica geométrica usa como ferramenta de estudo a geometria. •• Óptica Física: Estuda a compreensão da natureza física da luz e fenômenos como interferência, polarização, difração, dispersão entre outros. 6 AULA Raios de Luz 7 AULA Raios de Luz São linhas que representam a direção e o sentido de propagação da luz. A ideia de raios de luz é puramente teórica, e tem como objetivo facilitar o estudo. Um conjunto de raios de luz, que possui uma abertura relativamente pequena entre os raios, é chamado de Pincel Luminoso. O conjunto de raios luminosos, cuja abertura entre os raios é relativamente grande, é chamado Feixe Luminoso. 8 AULA Os Feixes Luminosos ou os Pincéis Luminosos podem ser classificados em: •• Convergente •• Divergente •• Paralelo 9 AULA Fontes de Luz As fontes de luz são corpos capazes de emitir luz, seja ela própria ou refletida. Fontes de luz podem ser classificadas em: Fontes de luz Primárias: são fontes de luz que emitem luz própria. Elas podem ser: Incandescentes: Quando emitem luz a altas temperaturas. Ex: O Sol, a chama de uma vela e as lâmpadas de filamento. 10 AULA Fontes de Luz Luminescentes: Quando emitem luz a baixas temperaturas. As fontes de luz primária luminescentes poder ser fluorescentes ou fosforescentes. 11 AULA Fontes de Luz Fluorescentes: emitem luz apenas enquanto durar a ação do agente excitador. Ex: Lâmpadas fluorescentes. 12 AULA Fosforescentes: Emitem luz por um certo tempo, mesmo após ter cessado a ação do excitador. Nessas fontes de luz a energia radiante é proveniente de uma energia potencial química. Ex: Interruptores de lâmpadas e ponteiros luminosos de relógios. 13 AULA Fontes Secundárias São aquelas que emitem apenas a luz recebida de outros corpos. Ex: Lua, cadeiras, roupas, etc. 14 AULA Meios de propagação da luz Os diferentes meios materiais comportam-se de forma diferente ao serem atravessados pelos raios de luz, por isso são classificados em: 15 AULA Meio transparente É um meio óptico que permite a propagação regular da luz, ou seja, o observador vê um objeto com nitidez através do meio. Exemplos: ar, vidro comum, papel celofane, etc... 16 AULA Meio translúcido É um meio óptico que permite apenas uma propagação irregular da luz, ou seja, o observador vê o objeto através do meio, mas sem nitidez. Meio opaco É um meio óptico que não permite que a luz se propague, ou seja, não é possível ver um objeto através do meio. 17 AULA Princípios da óptica geométrica Princípio da propagação retilínea da luz Nos meios homogêneos e transparentes a luz se propaga em linha reta 18 AULA O eclipse É um dos principais efeitos do princípio da propagação retilínea da Luz. Temos o eclipse do Sol e o eclipse da Lua. No eclipse do Sol a Lua se interpõe entre o Sol e a Terra e, então, a sombra da Lua é projetada sobre a Terra. No eclipse da Lua a Terra se interpõe entre o Sol e a Lua e, então, a sombra da Terra envolve a Lua. 19 AULA No eclipse da Lua a Terra se interpõe entre o Sol e a Lua e, então, a sombra da Terra envolve a Lua. 20 AULA Princípio da independência dos raios luminosos Quando raios luminosos se cruzam, cada um deles segue seu trajeto como se os outros não existissem. 21 AULA Princípio da reversibilidade dos raios de luminosos A trajetória seguida pela luz independe do sentido de sua propagação 22 AULA Olho humano O olho humano é um sistema óptico complexo, formado por vários meios transparentes além de um sistema fisiológico com inúmeros componentes. Todo o conjunto que compõe a visão humana é chamado globo ocular. 23 AULA A luz incide na córnea e converge até a retina, formando as imagens. Para esta formação de imagem acontecem vários fenômenos fisiológicos, no entanto, para o estudo da óptica podemos considerar o olho como uma lente convergente, com distância focal variável. Sendo representado: Tal representação é chamada olho reduzido, e traz a representação das distâncias entre a córnea e a lente 24 AULA Tal representação é chamada olho reduzido, e traz a representação das distâncias entre a córnea e a lente e entre a lente e a retina, sendo a última a distância da imagem produzida em relação a lente. 25 DINÂMICA LOCAL INTERATIVA Responda as perguntas a seguir, baseado na leitura do texto dado acima. 1. Em Quais partes está dividida a óptica geométrica? 2. Faça um desenho que represente cada um dos feixes luminosos: Convergente, divergente e paralelo. 3. O que são fontes de Luz primárias? Dê exemplos. 4. Quais são os princípios da óptica geométrica? 5. Explique como acontece o eclipse do Sol. 6. Qual o tipo de lente que é comparado com o olho humano? 26 AULA Dos gregos aos tempos modernos Você sabe que a luz é um elemento essencial para a visão, afinal, no escuro não vemos objeto algum. A busca por fontes de luz que substituíssem o Sol, quando ele desaparecesse no horizonte, foi uma das primeiras necessidades da espécie humana. 27 AULA Por isso, o fogo foi uma conquista fundamental para a sobrevivência das pessoas, já que, além da sua função no preparo dos alimentos, permitiu que se executassem tarefas durante a ausência de luz solar. A descoberta de um número grande de tochas de aproximadamente 100mil anos atrás testam que nossos antepassados da Idade da Pedra já buscavam vencer a escuridão. 28 AULA Vejamos um pouco da história da ciência que estuda a luz e que chamamos de Óptica. Ao longo dos anos, muitos foram os colaboradores. Talvez os primeiros tenham sido Euclides, que viveu no século III a.C., com sua obra de geometria Os elementos, e Arquimedes, que, segundo alguns historiadores, concebeu e utilizou os espelhos ardentes, dispositivos que provocavam incêndios por meio 29 AULA de concentração de raios solares na época da guerra púnica, em 214 a.C. Muitos cientistas se perguntavam sobre a natureza da luz até a nossa atualidade. 30 AULA Se faz a seguinte pergunta, como seria o mundo atual sem instrumentos ópticos, como microscópio e o telescópio? Provavelmente ainda estaríamos morrendo aos 35 anos, vítimas de doenças que hoje estão completamente erradicadas ou mesmo passiveis de cura graças a medicamentos e tratamentos de ultima geração. 31 AULA Muitos avanços aconteceram, desde o homem ir a Lua, até mesmo as fibras ópticas que são fundamentais em medicina e nas telecomunicações. E o que as lentes são capazes de fazer? As lentes são componentes primordiais no estudo da Óptica, prestando-se à correção da visão humana. São utilizadas ainda como componentes de máquinas fotográficas, filmadoras, projetores, lunetas, binóculos, além 32 AULA da sua aplicação em outros sistemas ópticos. 33 AULA Reflexão É o fenômeno que consiste no fato de a luz voltar a se propagar no meio de origem, após incidir na superfície de separação deste com o outro meio. 34 AULA Refração É o fenômeno que consiste no fato de a luz passar de um meio para outro diferente. 35 AULA AB = raio de luz incidente BC = raio de luz refletido N = reta normal à superfície no ponto B T = reta tangente à superfície no ponto B i = ângulo de incidência, formado entre o raio incidente e a reta normal. r = ângulo refletido, formado entre o raio refletido e a reta normal. 36 AULA Leis da Refração 37 AULA Onde: Raio 1 é o raio incidente, com velocidade e comprimento de onda característico; Raio 2 é o raio refratado, com velocidade e comprimento de onda característico; A reta tracejada é a linha normal à superfície; O ângulo formado entre o raio 1 e a reta normal é o ângulo de incidência; O ângulo formado entre o raio 2 e a reta normal é o ângulo de refração; 38 AULA Conhecendo os elementos de uma refração podemos entender o fenômeno através das duas leis que o regem. 1ª Lei da Refração A 1ª lei da refração diz que o raio incidente (raio 1), o raio refratado (raio 2) e a reta normal ao ponto de incidência (reta tracejada) estão contidos no mesmo plano, que no caso do desenho acima é o plano da tela. 39 AULA 2ª Lei da Refração - Lei de Snell Descartes A 2ª lei da refração é utilizada para calcular o desvio dos raios de luz ao mudarem de meio, e é expressa por: 40 AULA Absorção: Neste fenômeno parte da energia do feixe de luz é absorvida pela superfície de separação. 41 DINÂMICA LOCAL INTERATIVA Responda as perguntas a seguir, baseado na leitura do texto dado acima. 1) Conforme o texto da aula, o que você entendeu por: a) Reflexão? b) Refração? 42 RESUMO DO DIA Óptica Geométrica Raio de Luz 43 RESUMO DO DIA Óptica Geométrica Fontes de Luz 44 RESUMO DO DIA Óptica Geométrica Meios de propagação da Luz 45 RESUMO DO DIA Óptica Geométrica 1. Princípios da óptica geométrica: 2. Propagação retilínea; 3. Independência dos raios de luz; 4. Reversibilidade dos raios de luz. 46 RESUMO DO DIA Óptica Geométrica O olho humano 47 RESUMO DO DIA Reflexão É o fenômeno que consiste no fato de a luz voltar a se propagar no meio de origem, após incidir na superfície de separação deste com o outro meio. 48 RESUMO DO DIA Refração É o fenômeno que consiste no fato de a luz passar de um meio para outro diferente. 49 RESUMO DO DIA Leis da Reflexão: 1ª Lei da reflexão: O raio de luz refletido e o raio de luz incidente, assim como a reta normal à superfície, pertencem ao mesmo plano, ou seja, são coplanares. 2ª Lei da reflexão: O ângulo de reflexão (r) é sempre igual ao ângulo de incidência (i). i = r 50 RESUMO DO DIA Leis da Refração 51 RESUMO DO DIA 1ª Lei da Refração A 1ª lei da refração diz que o raio incidente (raio 1), o raio refratado (raio 2) e a reta normal ao ponto de incidência (reta tracejada) estão contidos no mesmo plano, que no caso do desenho acima é o plano da tela. 52 RESUMO DO DIA 2ª Lei da Refração - Lei de Snell Descartes A 2ª lei da refração é utilizada para calcular o desvio dos raios de luz ao mudarem de meio, e é expressa por: 53