o uso dos setores censitários de 2010 como

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O USO DOS SETORES CENSITÁRIOS DE 2010 COMO APORTE PARA
ANÁLISES URBANAS ATRAVÉS DE GEOPROCESSAMENTO, UTILIZANDO
SOFTWARE LIVRE
João Ricardo Goulart Eller1
Tamara de Castro Régis2
Dra. Rosemy da Silva Nascimento3
RESUMO
Este artigo propõe a utilização das informações colhidas no Censo realizado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 2010, para análises
urbanas, a partir de software livre. O software escolhido para processamento,
visualização e análise dos dados foi a plataforma SIG QGIS, versão 2.8.2. A pesquisa
será estruturada em duas partes: a primeira apresentará um breve referencial teórico a
respeito das ideias que foram seguidas para a realização da análise, onde foram trazidas
ideias à respeito da utilização do geoprocessamento para análise urbanas. Já a segunda
parte abordará a metodologia de elaboração da pesquisa, do tratamento das informações
e geração dos mapas que servirão de exemplo. Por fim, serão feitas algumas
considerações acerca do uso de ferramentas de geoprocessamento para estudos urbanos,
destacando algumas possibilidades.
Palavras Chave: Censo de 2010; Software Livre; Geoprocessamento; Urbano.
INTRODUÇÃO
No mundo contemporâneo a maioria da população vive nos espaços urbanos.
Dentro desta perspectiva, surge a necessidade de se entender cada vez mais as
dinâmicas de ocupação destas áreas, assim como a relação destas populações com o
ambiente em que estão inseridas, de forma a evitar/amenizar possíveis conflitos e
planejar políticas públicas.
Deste modo, o espaço urbano passa a atrair a atenção de governantes e
pesquisadores, os quais buscam a melhor forma de entender os processos de
urbanização, assim como as relações existentes nos centros urbanos.
Deve ser destacado ainda que os problemas urbanos se agravam nos países
subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, como o caso do Brasil, onde o processo de
1
Geógrafo e Mestrando em Geografia – Programa de Pós Graduação em Geografia/UFSC –
[email protected].
2
Geógrafa e Mestranda em Geografia – Programa de Pós Graduação em Geografia/UFSC –
tamara.ré[email protected].
3
Professora do Programa de Pós Graduação em Geografia/UFSC – [email protected].
urbanização ocorreu de forma tardia, se intensificando no período pós-guerra, e sem o
devido planejamento. Além disso, no caso brasileiro, tem um agravante, onde, devido a
fatores históricos, grande parte da população do país ocupa uma faixa de 100 km a partir
da linha de costa. Estas áreas então se tornaram pressionadas, quando se trata em uso de
recursos naturais, além de problemas urbanos e desastres naturais.
Sendo assim, surge a necessidade de se ter pleno conhecimento das
características de como esta urbanização tem ocorrido. Desta forma, como subsídio para
análise geográfica, este artigo propõe a utilização das informações colhidas no Censo
realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 2010, a
partir de software livre. O Censo de 2010 abordou diversas informações, as quais estão
organizadas em planilhas que, ao serem especializadas, permitem a visualização de
diversas características da área escolhida. Para visualizar as informações e realizar as
análises, optou-se pela utilização de um Sistema de Informação Geográfica (SIG). Este
permite a visualização dos dados especializados, juntamente com as informações
tabulares, assim como a integração entre estas duas informações e a geração de mapas
com os resultados. O software SIG escolhido foi o QGIS, que é uma ferramenta de
código aberto (open source)4, estando disponível gratuitamente na internet5.
A pesquisa será estruturada em duas partes: a primeira apresentará um breve
referencial teórico a respeito das ideias que foram seguidas para a realização da análise.
Já a segunda parte abordará a metodologia de elaboração da pesquisa, do tratamento das
informações e geração dos mapas que servirão de exemplo.
O CENSO DEMOGRÁFICO
Conforme BRASIL (2011), o Censo Demográfico é a mais complexa operação
estatística realizada por um país, quando são investigadas as características de toda a
população e dos domicílios do Território Nacional. Além disso, por este levantamento,
abordar todas as residências do país, pode-se dizer que o Censo é a única fonte de
referência para o conhecimento das condições de vida da população em todos os
municípios e suas delimitações internas.
4
Softwares de código aberto estão disponíveis para serem usados livremente, podendo ainda ser
modificados e compartilhados.
5
O Software QGIS está disponível no endereço eletrônico <http://qgisbrasil.org/>, com versões em 32 e
64 bits, para os sistemas operacionais Windows, Linux e Mac.
O Censo é realizado em intervalos de 10 anos, e os dados são organizados por
“Setor Censitário”. Este por sua vez é definido como a menor unidade territorial,
formada por uma área contínua, integralmente contida em área rural ou urbana, com
dimensão adequada à operação de pesquisa. É uma unidade de coleta cadastral
percorrida por um único recenseador, tendo seus limites estabelecidos por pontos de
referência de fácil identificação. (BRASIL, 2011)
Por este motivo, foi adotado o Censo Demográfico de 2010 como fonte de
informações para a área de estudo, à medida que além das funcionalidades citadas,
conforme Brasil (2011) o censo foi elaborado de forma a integrar a representação
espacial das áreas (urbanas ou rurais) de todo o território nacional em um ambiente de
banco de dados geoespaciais. Esta possibilidade de integração permite a espacialização
desta gama de informações comparando-as com outros dados cartográficos (vetoriais ou
matriciais), permitindo a análise de diversas temáticas.
O GEOPROCESSAMENTO COMO FERRAMENTA PARA ANÁLISES
URBANAS
Neste tópico, pretende-se fazer um levantamento acerca do uso das
Geoprocessamento na análise na análise do espaço urbano, abordando algumas
funcionalidades deste conjunto de ferramentas no estudo desta temática, assim como no
diagnóstico dos impactos causados pelo aumento da concentração populacional nos
centros urbanos, como também da utilização do geoprocessamento como subsídio para
o planejamento urbano.
De acordo com Corrêa (1989), a importância de se estudar o espaço urbano, ou a
cidade6, se dá pelo fato de que este e o lugar onde vive parcela crescente da população.
Além disso, é o lugar onde os investimentos de capital são maiores, seja em atividades
localizadas na cidade, seja no próprio urbano, na produção da cidade. E mais, é o
principal lugar dos conflitos sociais. Nogueira et. al. (2007) complementa, afirmando
que a cidade é para o homem urbano o lugar do domínio do intelecto, sede da economia
monetária e o local da liberdade.
6
De acordo com Santos (1996), apesar de os conceitos de cidade e urbano serem confundidos
frequentemente, há diferenças entre eles. O autor considera o urbano como o abstrato, o geral, o externo.
Já a cidade é considerada pelo autor como o concreto, o interno. Neste trabalho, porém, será considerada
a cidade como espaço urbano, seguindo a proposta de Corrêa (1989).
Para Côrrea (1989, p. 7), no contexto capitalista, o espaço urbano é definido
como:
(...) o conjunto de diferentes usos da terra justapostos entre si. Tais usos
definem áreas, como: o centro da cidade, local de concentração de atividades
comerciais, de serviço e de gestão; áreas industriais e áreas residenciais,
distintas em termos de forma e conteúdo social; áreas de lazer; e, entre
outras, aquelas de reserva para futura expansão. Este conjunto de usos da
terra é a organização espacial da cidade ou simplesmente o espaço urbano
fragmentado.
Conforme Corrêa (1989), o espaço urbano é reflexo da sociedade, e nas cidades
capitalistas é profundamente desigual, sendo onde diferentes classes sociais vivem e se
reproduzem. Estas desigualdades levam aos conflitos sociais, que visam o direito à
cidade e à cidade plena e igual para todos. Além dos conflitos, a urbanização traz outros
problemas que diminuem a qualidade de vida da população, à medida que o aumento
populacional nem sempre é seguido de perto por melhorias nas infraestruturas, como
transporte, saneamento, serviços de saúde e educação, entre outros.
O processo de urbanização da sociedade brasileira não foge desta regra, à
medida que, conforme Pereira (2012) se deu de forma acelerada, acompanhado de igual
proporção e velocidade dos problemas nas cidades, principalmente nas chamadas
regiões metropolitanas. Ainda segundo o autor, para tentar solucionar este problema,
buscou-se importar pensamentos urbanísticos europeus e/ou norte americanos, sem uma
reflexão crítica a partir do lugar. Como resultado, tem-se a permanência ou agravamento
dos problemas urbanos.
Como abordou Pereira (2012), a aplicação de ideias “importadas” de outras
realidades se mostrou pouco efetiva na resolução dos problemas urbanos das cidades
brasileiras, à medida que se tentou implantar soluções que foram pensadas para
realidades diferentes das enfrentadas pelos governos e prefeituras das maiores cidades
do país.
Antes da aplicação de qualquer ação de planejamento, é necessário então que se
conheça a realidade da área de interesse, seja ela um bairro, um distrito, uma bacia
hidrográfica, entre outros. Porém, como aborda Dutra apud Erba et al. (2005) a
deficiência de informações corretas sobre a realidade é uma frequente característica de
muitos municípios brasileiros.
Neste contexto, tem-se o geoprocessamento como um conjunto de ferramentas
essencial para a construção para a produção e visualização de informações cartográficas.
Conforme Rosa (2005), o geoprocessamento ou geotecnologias, envolvem qualquer tipo
de processamento de dados georreferenciados. Além disso, de acordo com Rocha
(2007), o geoprocessamento procura abstrair o mundo real, transferindo suas
informações para o sistema computacional, as quais são feitas sobre bases cartográficas,
através de um sistema de referência apropriado. Reis Filho (2012) complementa esta
informação, afirmando que este conjunto de ferramentas permite o diagnóstico das
condições existentes em diferentes escalas de análise, permitindo a realização de
estudos das mais variadas temáticas.
Dentre as diversas ferramentas, destaca o Sistema de Informação Geográfica
(SIG), ferramenta que será utilizada nesta pesquisa. Conforme Olaya (2011) o SIG pode
ser definido como um conjunto de software e hardware desenhado especificamente para
a aquisição, armazenamento e uso dos dados cartográficos. Além disso, de acordo com
Câmara e Queiroz (2001), o SIG possui uma ampla gama de aplicações, que inclui
temas como agricultura, floresta, cadastro urbano, cartografia, entre outros.
Devido a todas estas funcionalidades, definiu-se o SIG como ferramenta para
tratamento e visualização dos dados, à medida que nesta plataforma, é possível a
realização de todas as análises necessárias para este estudo, além da geração dos mapas
utilizados.
METODOLOGIA
Delimitação da Área de Estudo
Para a elaboração desta pesquisa, buscou-se primeiramente uma área de estudos.
Deste modo, foi escolhida a Planície do Campeche, localizada em Florianópolis – SC,
Porém, por a área não se tratar de uma delimitação adotada por órgãos governamentais,
não há limites oficiais disponíveis. Desta forma, utilizou-se autores como Mittmann
(2008), Batista et. al (2011), entre outros, para embasar a delimitação da mesma. Além
disso, procuraram-se dados físicos de geologia (Tomazzoli e Pellerin (2014)) e
Geomorfologia (Bastos (2004)) que auxiliaram no recorte da área de estudo. Por fim, a
delimitação foi adequada à divisa dos Setores Censitários de 2010, disponibilizada pelo
IBGE. A Figura 1 localiza a Planície do Campeche em âmbito estadual e municipal.
Figura 1 - Localização da Planície do Campeche. Fonte: Organizado pelos Autores.
Organização dos Setores Censitários e Parâmetros Utilizados
A delimitação georreferenciada dos Setores Censitários está disponível na
página do IBGE, no formato “shape”. Porém, o arquivo disponibilizado encontra-se sem
os resultados do recenseamento. Estes são disponibilizados em forma de planilhas
digitais nos formatos “xls” e “csv”.
A junção dos dados tabulares com as informações vetoriais especializadas foi
feita em um ambiente SIG, onde foi utilizado o software “Qgis 2.8.2”, a partir da opção
“União”. Nesta opção, escolhe-se um campo em comum, na Tabela de Atributos do
Shape, a informação externa, de forma que os dados são vinculados a partir desta
informação. O campo escolhido para isto foi o “Cód_setor”, que se refere ao código de
identificação do Setor Censitário, estando presente nos dois arquivos. A Figura 2 mostra
a visão geral da união das informações realizadas no software Qgis.
Figura 2 - Visão geral da opção "Uniões" no software QGIS. Fonte: Organizado pelos Autores.
Outra informação importante a ser destacada é que as planilhas estão separadas
por temáticas, onde as colunas de cada tabela estão identificadas por um código, com a
letra “v” seguida pela variável em questão, a qual está numerada (Figura 3). Para
identificar a variável que cada coluna de determinada planilha representa, é necessário
que seja consultado o documento “Base de informações do Censo Demográfico 2010:
Resultados do Universo por setor censitário”, o qual é disponibilizado na página na
internet do IBGE, juntamente com as planilhas de resultados.
Figura 3 - Tabela com os resultados do Censo Demográfico de 2010. Fonte: Organizado pelos autores.
Para esta pesquisa fez-se a união dos seguintes parâmetros localizados na
planilha “Domicilio01”:
- V001 - Domicílios particulares e domicílios coletivos;
- V012 - Domicílios particulares permanentes com abastecimento de água da
rede geral;
- V017 - Domicílios particulares permanentes com banheiro de uso exclusivo
dos moradores ou sanitário e esgotamento sanitário via rede geral de esgoto ou pluvial;
- V035 - Domicílios particulares permanentes com lixo coletado;
- V044 - Domicílios particulares permanentes com energia elétrica de
companhia distribuidora.
Na planilha “Domicilio02”, foi selecionado o parâmetro “V001 – Moradores em
domicílios particulares e coletivos”. Por fim, na planilha “DomicílioRenda_UF”,
selecionou-se para análise o parâmetro “V002 – Total do rendimento nominal mensal
dos domicílios particulares”.
A Figura 4 traz uma visão geral da tabela de atributos do arquivo shape já
organizada para a realização das análises.
Figura 4 - Tabela de Atributos do arquivo shape utilizado na análise. Fonte: Organizado pelos autores.
Tratamento das Informações
Para a representação das informações nos mapas e realização das análises, foram
estabelecidos critérios de acordo com o tipo de parâmetro. Sendo assim, os dados de
abastecimento de água, energia elétrica e esgoto foram comparados ao número total de
domicílios presentes em cada setor, o qual foi considerado o valor de 100%. Desta
forma, fizeram-se as análises baseadas na porcentagem de domicílios que são atendidos
com estes serviços.
Já para a informação de rendimento nominal mensal dos domicílios particulares,
pensou-se em dividir o valor total do setor pelo número de moradores do mesmo,
obtendo-se o valor médio de renda por morador de cada setor censitário da área de
estudo. Para representação nos mapas, o valor do rendimento médio de cada setor foi
comparado com o salário mínimo da época em que foi realizado o recenseamento, sendo
divido em classes, que permitissem a verificação das informações.
Os cálculos foram realizados em software de gerenciamento de planilhas
eletrônicas e cálculos, e os resultados foram unidos às demais informações do censo
presentes na tabela de atributos do shape para a geração dos mapas.
Realização das Análises e Processo de Elaboração dos Mapas
Todas as análises realizadas foram feitas a partir da plataforma SIG QGIS. Para
a realização das análises e elaboração dos mapas, organizaram-se as informações a
partir do método coroplético. Este segundo Nogueira (2009) tem como finalidade
traduzir valores para áreas, sendo apropriado para ilustrar temas geográficos
quantitativos que ocorrem em unidades geográficas bem definidas7. Além disso, a
autora afirma ainda que os valores a serem representados por este método devem ser
transformados em valores relativos, como razões e proporções.
A Figura 5 traz os dados do total de rendimento por habitantes, exemplificando
a forma como foram realizadas as análises.
7
No caso da pesquisa, a unidade geografia adotada é a divisão por setores censitários.
Figura 5 - Visão Geral da Organização dos Dados. Fonte: Organizado pelos Autores.
A geração dos mapas foi feita através do “Compositor de Mapas” do software
QGIS. A Figura 6 mostra a visão geral do ambiente de geração dos mapas do software
SIG adotado.
Figura 6 - Visão geral do Compositor de Mapas do software QGIS 2.8.2. Fonte: Organizado pelo Autor.
Deve ser destacado ainda que como o foco da pesquisa é mostrar a possibilidade
da utilização de uma plataforma SIG de código aberto para a realização de análises a
partir dos dados do censo, optou-se por gerar mapas apenas com duas temáticas que são
Total de Rendimento por Habitantes e Domicílios com Coleta com Rede de Coleta de
Esgoto via Rede Geral, as quais exemplificam as duas formas de organização das
informações adotadas na pesquisa.
A Figura 7 mostra os dados de Renda Per Capita por Setor Censitário da
Planície do Campeche. Estes foram organizados em classe de acordo com o salário
mínimo de 2010 (R$ 510,00).
Figura 7 - Renda Per Capita. Fonte: Organizado pelos autores.
Já a Figura 8 traz os dados de coleta de esgoto, que conforme já citado, foram
organizados de acordo com a porcentagem de domicílios atendidos pela rede, sendo o
número máximo de residências o valor de 100%.
Figura 8 - Domicílios atendidos pela rede geral de esgoto. Fonte: Organizado pelos autores.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta pesquisa buscou trazer uma solução de baixo custo, baseada no uso do
geoprocessamento, para estudos urbanos. Optou-se desta forma pela base de dados do
Censo de 2010, disponibilizada pelo IBGE e pelo Sistema de Informação Geográfica
para processamento, visualização e representação dos dados. Os resultados obtidos
podem, posteriormente, direcionar alguns estudos, tendo-se em vista a premissa trazida
por Venturi (2009), que afirma as técnicas e instrumentos utilizados para a obtenção dos
dados são apenas um meio para a obtenção de informações, as quais direcionarão o
caminho a ser seguido, e não o fim da pesquisa. Ainda segundo o autor, cabe ao
pesquisador realizar a análise dos dados e transformar estes produtos em um saber
científico.
Os dados obtidos podem ser utilizados, com algumas adequações, para o
reconhecimento do território e geração de mapas que ilustrem essas informações
espacialmente, embasando estudos mais elaborados em diversas áreas, estando acessível
a pequenos municípios que não possuem um setor de geoprocessamento bem
estruturado e com poucos recursos. Além disso, estes dados podem ser utilizados no
meio acadêmico, tanto para análises em escala local, como nos âmbitos municipal,
estadual e até nacional.
Com esta pesquisa podemos inferir que os dados censitários podem ser
utilizados com êxito para pesquisas locais contribuindo para suprir a carência de
informações geográficas de qualidade e para um planejamento urbano que se aproxime
da realidade no qual se pretende implantá-lo.
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