Fechamento autorizado – pode ser aberto pela ECT 10 Outubro / 2011 GÁS NATURAL / MERCADO URBANO 04 Passo a passo de uma conversão página página 03 Portas abertas para o gás natural Solução inteligente para otimizar espaço editorial A Companhia de Gás do Estado – Sulgás vem investindo fortemente na infraestrutura do Rio Grande do Sul. A expansão da rede de gasodutos para mais cidades da região metropo­ litana, como Campo Bom e Guaíba, e a ampliação dos ramais em diferentes bairros de Porto Alegre são exemplos do trabalho desta empresa que tem como objetivo disseminar cada vez mais o uso do gás natural entre os gaúchos. Indústrias e veículos foram os primeiros consumidores desse combustível, que, de cinco anos para cá, vem ganhando espaço também no mercado urbano, atendendo hospitais, hotéis, shopping centers e chegando até os condomínios residenciais. Este último segmento, de acordo com as projeções da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), deve crescer em média 13% ao ano nos próximos cinco anos em todo o país. As perspectivas para o Rio Grande do Sul também são de crescimento acelerado. Atualmente, cerca de 70 condomínios, totalizando mais de 10.500 apartamentos, estão com contrato assinado com a Sulgás, aguardando para serem convertidos. Sem contar as 4.605 residências que já estão consumindo o gás natural. Por esse motivo, organizamos esta edição do Mais Energia voltada exclu­ sivamente para o tema da conversão residencial, esclarecendo assim algu­ mas das dúvidas mais frequentes en­ tre os moradores de condomínios que optam por uma energia mais segura e sustentável. Trazemos também o exemplo de um edifício no bairro Moi­ nhos de Vento que soube reaproveitar o local antes ocupado pelos botijões de GLP, criando mais espaço para os condôminos. Aproveitamos ainda para compar­ tilhar com nossos leitores a conquista de dois prêmios: Valor 1.000, organi­ zado pelo jornal Valor Econômico, e 500 Maiores do Sul, promovido pela Revista Amanhã. Em ambos os ran­ kings a Sulgás foi destaque no setor Petróleo e Petroquímico, o que eviden­ cia a boa aceitação de nosso produto, o gás natural, entre os gaúchos. Boa leitura! conversão Do contrato ao dia de converter os equipamentos A Sulgás atende clientes residenciais em diferentes bairros de Porto Alegre. Para efetivar o serviço de abas­ tecimento, há várias etapas e o esforço conjunto de uma equipe profissional capacitada. O processo se inicia com um estudo de viabilidade técnica e eco­ nômica. A respectiva análise mensura informações importantes referentes às condições estruturais do condomínio e da região onde o mesmo se encontra, além de apresentar ao cliente as vantagens econômicas obtidas com a utilização do energético. Após a assinatura do contra­ to, começa a programação de obras. O processo envolve: projeto, cons­ trução da Estação Reguladora Urbana (ERU), montagem de tubulações (caso haja necessidade), troca de medidores indi­viduais (por andar), colocação de válvulas reguladoras, teste final da rede (estanqueidade) e agendamento de conversão. No caso dos edifícios pro­ jetados dentro da norma NBR 15.526, 02 as instalações são desenvolvidas em um prazo menor. Etapa da conversão No início do processo, a Sulgás faz um recen­seamento com o objetivo de identificar o condômino, a situação dos fogões e aquecedores e das peças a serem subs­tituídas. A conversão de equipamentos no prazo de garantia, por exemplo, fica a encargo da assis­ tência técnica do fabricante do mesmo. Concluídas as adequações, chega o momento de viabilizar o abastecimento do GN em cada apartamento. A interface com todas as partes en­ volvidas oportuniza a definição de um cronograma que contemple a todos. A operação requer um dia de trabalho e a disponibilidade dos profissionais nos dois turnos. Tudo sob a responsabilidade e su­ pervisão de um engenheiro da Sulgás. A equipe em ação Os técnicos fazem a checagem dos medidores individuais e reguladores e fecham as válvulas de bloqueio de gás. É desativada a rede de GLP e iniciado o abastecimento com o gás natural. Os técnicos fazem a conversão dos aparelhos. Isso consiste na substituição de peças para possibilitar o correto funcionamento de fogões e aquecedores, por exemplo. Feita a mudança, o engenheiro da Sulgás responsável pela fiscalização final confere todos os itens, libera os aparelhos para uso e fornece o Guia do Usuário para o uso do gás natural. mais energia / OUTUBRO 2011 / NÚMERO 10 – GÁS NATURAL / MERCADO URBANO passo a passo A Sulgás bate à porta Nesta edição, o informativo Mais Energia conta o passo a passo dos procedimentos realizados no momento da conversão do GLP para o gás natural em um condomínio de Porto Alegre. Acompanhe! 1 2 No dia da conversão, a equipe se mobiliza no condomínio e organiza todo o material a ser utilizado. Em seguida é desconectada a central de GLP, bem como outros pontos de gás. 3 Os técnicos trabalham devidamente uniformizados e identificados. Para maior segurança, a Sulgás substitui a tradicional mangueira plástica por tubos flexíveis em liga especial de cobre tipo tomback. 4 Para a conversão do fogão, há a troca dos bicos injetores e registros, processo simples e rápido, que garante uma chama uniforme e azul. 5 A central de GLP localizada dentro do condomínio é desativada, e a Estação Reguladora Urbana (ERU), normalmente localizada junto ao passeio, entra em operação. O espaço onde antes eram estocados os botijões é liberado, podendo ser reutilizado para outros fins. Após a conversão dos aparelhos, um engenheiro da Sulgás faz a revisão do serviço e libera o apartamento para o uso do gás natural. O condômino recebe o Guia do Usuário. 6 mais energia / OUTUBRO 2011 / NÚMERO 10 – GÁS NATURAL / MERCADO URBANO 03 solução inteligente Botijões abrem espaço para armário coletivo Carlota Pauls O Condomínio Helvetia, situado no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre, usa o gás natural há mais de seis anos. As vantagens oferecidas pelo energé­ tico influenciaram na decisão de implantar a mudança. Entre elas, o fato de consistir em uma solução para a otimização de área, sem a necessidade de investimentos onerosos em obras. Todos os moradores se beneficiaram. Segundo o síndico Raul Hildebrand, a adesão ao GN conferiu segurança ao prédio. A nova estrutura dispensou os botijões, antes acomodados na garagem, e oportunizou um melhor aproveitamento do ambiente. “Hou­ ve um ganho imensurável em praticidade”, constata. Os recipientes de GLP foram vendi­ dos, e o dinheiro revertido em inovações. No local da antiga central de gás, construiu-se um armário de 4 metros de comprimento e 70 centímetros de profundidade, com re­ partições individuais para cada condômino. “Para manter o sistema antigo, teríamos que Espaço da central de gás foi transformado em um guarda-volume para os condôminos construir uma área de concreto no jardim. Isso nos custaria em torno de R$ 20 mil. Além de caro, não garantiria os retornos que já conseguimos contabilizar com o GN.” Prático e econômico O energético abastece os dez apar­ tamentos do edifício, incluindo o imóvel ocupado pelo zelador. A aplicação no fogão contato notícias da rede Sulgás em números Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul – Sulgás Rua Sete de Setembro, 1.069, 5º andar, Centro Histórico, Porto Alegre. Tel.: (51) 3287-2200 / www.sulgas.rs.gov.br Diretor-Presidente: Roberto da Silva Tejadas Diretor Técnico-Comercial: Flávio Soares Diretor Administrativo-Financeiro: Dariu Etchichury Filho Atendimento ao Cliente Gerência Executiva do Mercado Urbano: área responsável pela comercialização do gás natural nos segmentos residencial e comercial. Tel.: (51) 3287-2219 [email protected] Emergência Sulgás: 0800-54-197-00 Expediente Publicação trimestral, tiragem de 3.000 exemplares. Coordenação: Gerência Executiva de Marketing e Comunicação – Tel.: (51) 3287-2268 [email protected] Produção e Execução: Edição: Fernanda Reche (MTb 9474) Redação: Patricia Campello Colaboração: Caroline Corso de Carvalho Foto da capa: Carlota Pauls Revisão: www.pos-texto.com.br Edição de Arte: Silvio Ribeiro 04 e no aquecedor de água resultou em uma economia de 6% nos gastos, quando com­ parado à experiência com o combustível utilizado anteriormente. “Reduzimos as despesas e, também, racionalizamos toda a nossa infraestrutura. Não precisamos chamar a empresa para abastecer e há um medidor individual em cada apartamento. Facilitou o dia a dia do Helvetia”, complementa. Setembro/2011 Consumo total: 54,4 milhões m³/mês, média de 1,81 milhão m³/dia Consumo Mercado Urbano Comercial: 744 mil m³/mês Consumo Mercado Urbano Residencial: 84,4 mil m³/mês Quantidade de clientes: Mercado Urbano Comercial: 303 contratados, dos quais 210 já consomem o gás natural. Mercado Urbano Residencial: 15.183 economias contratadas (135 condomínios), das quais 4.605 (67 condomínios) já consomem o gás natural. Sobre a rede Com a proximidade da Copa do Mundo, a rede hoteleira tem investido em melhorias, e o gás natural tem sido uma das opções para os empresários que buscam aliar segurança, praticidade e economia a uma fonte de energia mais sustentável. Mais dois hotéis da capital assinaram contrato com a Sulgás. O Mer­ cure Manhattan é o sétimo hotel da rede Accor a adotar o gás natural no estado. O outro contrato foi firmado com o Intercity Premuim Flat Porto Alegre. Com esses, já são 30 estabelecimentos, entre hotéis e motéis, de diferentes redes, que optaram pelo gás natural no Rio Grande do Sul. mais energia / OUTUBRO 2011 / NÚMERO 10 – GÁS NATURAL / MERCADO URBANO