28/ 12/ 12 Drª. Elaine Abissamra diz que vai trabalhar na elaboração de políticas para a saúde da mulher Saúde - 27/10/2011 As mulheres brasileiras ganharam importante aliada na luta contra os chamados cânceres ginecológicos, responsáveis por milhares de mortes por ano no país. Lançada nesta quarta-feira (26), na Câmara Federal, a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Saúde da Mulher reúne deputados e senadores empenhados em trabalhar para a diminuição da mortalidade feminina, por meio da elaboração de políticas públicas específicas. Presidido pela deputada Federal, Dr.ª Elaine Abissamra (PSB-SP), o colegiado também irá acompanhar projetos de lei que tramitam sobre o tema no Congresso Nacional. Com um discurso emocionado, a parlamentar socialista afirmou que a criação da Frente representa uma bandeira de vida. “Dedico todos os meus dias à luta contra as doenças que afligem as mulheres, especialmente o câncer ginecológico”. Para ela é preciso estar atento à oferta de diagnóstico rápido e seguro, mas também possibilitar condições adequadas de tratamento. Nesse sentido, a líder do PSB, deputada Sandra Rosado (PSB-RN), demonstrou indignação ao lembrar da existência de mamógrafos encaixotados em hospitais públicos. “Muitas pessoas estão morrendo por falta de estrutura no atendimento. Conquistamos avanços significativos, mas muito ainda precisa ser feito para que se ofereça saúde plena às brasileiras”. É consenso entre médicos especialistas que o diagnóstico precoce de doenças como o câncer de mama e o câncer de colo do útero é a principal maneira de evitar o óbito de tantas mulheres. Vale lembrar que, no Brasil, o câncer de mama é a segunda causa de mortalidade feminina. A mastologista Marianne Pinotti alerta para a necessidade da realização constante do autoexame e da mamografia. Ela lembra, no entanto, que os mamógrafos não atendem toda a população brasileira. “Essa carência é fator determinante na cura de muitas mulheres”. Marianne também atenta para a baixa oferta de cirurgias de reconstrução. A maioria das mulheres que precisam retirar a mama não consegue a colocação de prótese no hospital público. “Elas ficam mutiladas, o que pode acarretar sérios problemas decorrentes da depressão”, conta. Ocupando o segundo lugar no ranking de doenças que mais atingem as mulheres, e quarto no das que mais mata, o câncer de colo do útero pode ser prevenido. De acordo com a Uroginecologista Sílvia Coletti, a prevenção passa, principalmente, por cuidados e informações sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e higiene pessoal. Ainda segundo ela, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado garantem 100% de cura da doença. “Está aí a necessidade de se investir em educação para a saúde. As pessoas precisam estar bem informadas quanto à prevenção e a importância de ter bons hábitos de vida”, finaliza. Liderança do PSB na Câmara www. psb40. or g. br / not _im p. asp?det =395 1/ 1