24/02/2012 I. Histórico • 1590 - 1608: Midelburg, Holanda Unidade II: Métodos de Estudo em Biologia Celular • Hans e Zacharias Janssen; • Lentes Convexas; • Aumento de 9 vezes; 25 cm Disciplina: Biologia Celular e Molecular Centro de Ciências da Saúde Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini [email protected] Pró Reitoria de Pesquisa e de Pós Graduação – Bloco L 5 cm http://www.curiosityscience.com/microscope-optical-microscope/ http://www.explicatorium.com/CFQ8-Jogo-As-lentes-concavas-e-convexas.php Conteúdo I. Histórico II. Limite e poder de resolução III. Planos de Corte I. Histórico • 1612, Itália: • Galileu Galilei 20 cm IV. Microscopia a) de luz b) eletrônica http://www.curiosityscience.com/microscope-optical-microscope/ http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mylinks/viewcat.php?cid=48&letter=L&min=40&orderby=titleA&show=10 I. Histórico • 400 a.C.: 1ª. Lente • Sir Austin Henry Layard (1847) • Escavações em Ninive (antiga Mesopotâmia) • Lente de cristal plano-convexa, entalhada em pedra bruta. I. Histórico • 1665: Inglaterra; • Robert Hooke Pedaços de Cortiça (tecido vegetal morto) Compartimentos vazios. Célula, do latim cella cavidade. http://www.feiradeciencias.com.br/sala09/09_26.asp http://www.learn-math.info/romanian/historyDetail.htm?id=Hooke 1 24/02/2012 I. Histórico • Court Collection, Science Museum • Livro: I. Histórico •1833 – Robert Brown Orchidae • Microphagia “Em cada célula da epiderme ... uma única aréola, geralmente mais opaca que a membrana da célula, é observável... Essa aréola, ou núcleo da célula como talvez possa ser cunhado,não está confinada à epiderme (Brown, 1833, p. 710)” pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Brown I. Histórico • 1674, Holanda: • Anton van Leeuwenhoek • Descreveu protozoários, bactérias, espermatozóides e células sanguíneas Células Vivas • Apenas 1 lente convexa • Pequeno (cabia na mão) • Aumento de 275 vezes http://www.curiosityscience.com/microscope-optical-microscope/ I. Histórico • 1877, Alemanha: • Karl Abbe e Carl Zeiss: • Desenho otimizado; • Óleo de Imersão; • Microscópio de Luz: 0,2µm limite teórico http://www.uv.es/~bertomeu/material/museo/instru/refra/refrac2.htm http://www.victoriaphippsphotography.co.uk/2011/06/27/adventures-in-photography-contax-and-zeiss/ I. Histórico • 1689: • Marcelo Malpighi I. Histórico •1882 – Walther Fleming Anilina (corante básico) • Introdução da microscopia à medicina; • Estudo anatômico dos capilares; “ Nossa opinião é que a anatomia de uma estrutura sumamente pequena, interna de uma víscera, que foi exaltada nestes tempos, é de uso a nenhum médico” Estruturas Altamente Basófilas Cromatina Cromossomos Fases da Divisão Celular http://www.biometria.gov.ar/acerca-de-la-biometria/historia-de-la-biometria.aspx http://en.wikipedia.org/wiki/Walther_Flemming 2 24/02/2012 II. Poder de Resolução X Limite de Resolução Bom microscópio: 1) Poder de Resolução (PR): “Capacidade de uma lente (ou do próprio microscópio) em formar imagens com detalhes mínimos” IV. Microscópio • Do Grego: micron= Pequeno skopein = Observar 2) Limite de Resolução (LR): “Menor distância entre 2 pontos distintos do objeto, que poderão ser individualizados na imagem final” > PR < LR http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/capas/biologia/microscopio.php http://adaemebiologia.blogspot.com/2010_02_01_archive.html II. Poder de Resolução X Limite de Resolução Quanto < o LR de uma lente > o PR do microscópio IV. Microscópio • Fundamento: Sistema combinado de lentes, que são colocadas de forma a ampliarem a imagem do objeto. ou Quanto melhor for a capacidade de individualizar 2 pontos distintos do objeto (< LR) maior será a definição da imagem formada no aparelho ( > PR). III. Planos de Cortes •Planos de cortes Interação da Luz com o espécime Absorção Refração IV. Microscópio • Principal instrumento da Biologia Celular e Histologia; • produção de imagens aumentadas de objetos não visualizados à olho nú; Imagem microscópio = bidimensional Objeto de estudo = tridimensional 3 24/02/2012 IV. Microscópio de Luz IV. Microscópios de Luz •Trajetória da Luz • Fonte luminosa → luz branca (tungstênio) Centralização do feixe de luz “Iluminação de Köhler” (aula Prática) • Óptica → lentes ampliação condensação Iluminação perfeita • Mecânica • Sistema de iluminação Menos ocorrência de aberrações e irregularidades no trajeto luminoso IV. Microscópio de Luz Os modelos microscópicos variam na forma e no desenho IV. Microscópios de Luz • Objetiva (s) = próxima ao objeto Corrige aberrações = ⇑ qualidade da imagem Tipos: acromática, semi-apocromática, apocromática, planacromática, planapocromática Projeta imagem real e invertida Aumentos: 4x / 10x / 20x / 40x / 100x (imersão) IV. Microscópio de Luz •Princípios da formação da imagem ao ML Imagem II F C Fonte de luz •Ocular (es) = ⇑ imagem projetada pela objetiva Aumentos: 10x, 12x Imagem I objeto F IV. Microscópios de Luz F C C objetiva condensadora ocular Fonte de luz → Lente condensadora → Lentes objetivas → Lente ocular O posicionamento estratégico das lentes no microscópio proporcionam a formação de uma imagem Invertida 4 24/02/2012 IV. Microscópios de Luz IV. Tipos de Microscópios Microscopia de Luz Microscopia convencional Microscopia de contraste de fase Microscopia de contraste interferencial Microscopia de campo escuro Microscopia de polarização Microscopia de fluorescência Microscopia confocal a laser •Aumento Final Microscopia eletrônica Microscopia eletrônica de transmissão Microscopia eletrônica de alta voltagem Microscopia eletrônica de varredura Outros tipos de microscópio Microscopia de tunelamento quântico Microscopia de força atômica IV. Microscopia de Luz: Contraste de fase IV. Microscópios de Luz •Objetivas Princípios da Difração da Luz •Anéis metálicos colocados no caminho da luz (Zerniké, 1950) •Objetivas de contraste de fase: Ph (Phase) 4x = Vermelha 10x = Amarela 40x = Azul claro 100x = Preta / branca Retardo óptico e Refração da luz IV. Microscopia de Luz: Contraste de fase IV. Microscópios de Luz •Abertura Numérica 4X 2º Anel 10X 40X AN = n.senα AN = Abertura numérica n = Índice de refração do meio de montagem sen = Fornecido pelo fabricante da lente A = Ângulo de abertura da objetiva 100X AN = 0,12 (4x) AN = 0,34 (10x) 1º Anel AN = 0,60 (40x) AN = acima de 1 (100x) α = Ângulo correspondente à metade de A 5 24/02/2012 IV. Microscopia de Luz: Contraste de fase Aplicação: Análise do material biológico sem coloração prévia: 1. Culturas de células 2. Exames parasitológicos 3. Esfregaços e Raspagens de mucosas (Consultórios) 4. Sangue 5. Protozoários de ambientes aquáticos 6. Algas 7. Bactérias IV. Microscopia de Luz: Contraste Interferencial Diferenças de índices de refração Os prismas modificam a fase da onda luminosa Sem coloração Bactérias Cultura de células: neurônios IV. Microscopia de Luz: Contraste de fase Análise do material com coloração prévia Contraste com o meio em que se encontra o material a ser analisado IV. Microscopia de Luz: Contraste Interferencial Microscopia de Normarski Defasagem dos comprimentos de onda Gera uma “deformação” na imagem Princípio Permite contraste interferencial Aumentando o relevo das superfícies do material analisado Esfregaço de Sangue Divisão Celular em Raiz de Cebola IV. Microscopia de Luz: Contraste Interferencial IV. Microscopia de Luz: Contraste Interferencial Aplicações: Observação de materiais biológicos sem coloração: 1. Parasitologia: Interpretação de estruturas e apêndices dos parasitos (taxonomia) 2. Análise de massa seca celular – organização e compactação de material biológico 3. Monitoramento de culturas celulares Algas Escamas Prismas ópticos posicionados no caminho da luz 6 24/02/2012 IV. Microscopia de Luz: Contraste Interferencial IV. Microscopia de Luz: Polarização Anisotropias Ópticas Fenômenos de ordem espectral Cultura Celular: macrófago Ácaro IV. Microscopia de Luz: Polarização • 2 Filtros ou Prismas: 1º Polarizador → Entre a fonte de luz e o condensador Dicroísmo (1 filtro polarizador) Birrefringência (2 filtros polarizadores cruzados perpendiculares) IV. Microscopia de Luz: Polarização Birrefringência ocorre Cruzamos perpendicularmente os 2 filtros (polarizador e analisador) 2º Analisador → Entre a objetiva e a ocular Componentes macromoleculares Filtros: Birrefringentes: Anisotrópicos (brilho colorido ou não) Promovem a seleção de apenas um plano de direção de vibração das ondas luminosas Plano da luz polarizada (PLP) Observação: Microscopia de luz comum → feixe de ondas luminosas → direção de vibração em todos os planos IV. Microscopia de Luz: Polarização Material realçado Outros componentes Não refringentes: Isotrópicos Indistintos em fundo escuro IV. Microscopia de Luz: Polarização 2º PLP 1º Filtros polarizadores, quando colocados no caminho da luz e rotacionados a 90o permitem a distinção de macromoléculas ditas anisotrópicas (birrefingentes ou dicróicas) 7 24/02/2012 IV. Microscopia de Luz: Polarização • Aplicações da Microscopia de Polarização IV. Microscopia de Luz: Polarização Coloração: Picro-sirius / Luz polarizada 1. Análise de macromoléculas que apresentam graus ordenados de agregação: DNA, colágenos fibrilares, celulose, tubulina 2. Análise de células que apresentem organização interna de suas macromoléculas altamente cristalinas: célula muscular esquelética, espermatozóides (ordem molecular) 3. Análise de tecidos biológicos com ordem molecular nos arranjos macromoleculares: tecidos ósseos, cartilagens, dente 4. Análise de componentes cristalinos dos minerais 5. Outros: parede celular; amido. Tecido ósseo : sistema de Havers ou ósteon / fibras colágenas IV. Microscopia de Luz: Polarização Tecido ósseo: osso esponjoso / fibras colágenas IV. Microscopia de Luz: Polarização Materiais biológicos podem apresentar: Birrefringência dependendo do grau de agregação de cristalinidade Tecido ósseo A observação e a medida das propriedades anisotrópicas (dicroísmo e birrefringência) Importantes para: a) Diagnóstico de patologias b) Estabelecimento ordem molecular Fases da vida celular Grãos de Amido IV. Microscopia de Luz: Polarização Exemplos: Birrefringência pode ser intensificada por corantes Colágeno - Xylidine Ponceau - Picro-sirius Cromatina / Matriz Extracelular - Azul de toluidina (ordem e agregação molecular ) IV. Microscopia de Luz: Campo Escuro • Condensador - inclina a luz de tal modo que ela não atravessa o objeto • A luz se dispersa • Apenas os feixes desviados pelo objeto percorrem o resto do sistema (objetivas e oculares) Mesentério de rato. Coloração: Picro-sirius (fibras de colágeno: intensa birrefringência / brilhante / amarelo) 8 24/02/2012 IV. Microscopia de Luz: Campo Escuro É empregada para estudos de pequenos materiais: Plâncton Bactérias Cristais Estruturas subcelulares (fimbrias e flagelos) Grãos de pólen IV. Microscopia de Luz: Fluorescência Outros componentes: Se ligam a substâncias fluorescentes → fluorocromos → emitem brilho contra fundo escuro DNA - verde Microscopia de campo escuro da bactéria Leptospira spp IV. Microscopia de Luz: Fluorescência Alaranjado de acridina (fluorocromo) Divisão celular RNA - vermelho Células do testículo de triatomíneos IV. Microscopia de Luz: Fluorescência 1. Sistema óptico interage com pouca luz: Propriedade física de algumas substâncias absorverem a luz, em um determinado comprimento de onda, e emitirem luz com comprimentos de onda maiores e níveis energéticos mais baixos Microscopia de fluorescência mostrando uma célula embrionária de Caenorhabditis elegans em divisão IV. Microscopia de Luz: Fluorescência Luz de mercúrio de alta pressão 2. Sistemas de filtros requeridos para detectar o brilho do material contra o fundo negro (a. Filtro de excitação; b. Filtro de barragem) Fonte de luz → Fótons → Filtro de excitação (seleciona os fótons de determinado comprimento) → Objeto → Emite luz fluorescente → Filtro de barragem (luz de excitação é bloqueada) → Imagem observada (formada pela luz que atravessa o filtro de barragem) Ocular b. Filtro de barragem Fonte de luz a. Filtro de excitação Objetiva IV. Microscopia de Luz: Fluorescência Fluorescência natural: Existem componentes celulares ou moleculares naturalmente fluorescentes Clorofila Lignina de parede vegetal Elastina Colágeno A fluorescência visível neste nudibranqueo é dupla: os pigmentos verdes próprios da lesma e as algas vermelhas no seu intestino Algas (clorofila) 9 24/02/2012 IV. Microscopia de Luz: Fluorescência Devido a especificidade de cada tipo de filtro e devido ao desenvolvimento de vários corantes (fluorocromos) → muitas são as utilizações da microscopia e fluorescência Fluorocromos: Alaranjado de acridina Eosina DAPI Rodamina Fluoresceina IV. Microscópios Princípios da formação da imagem ao Microscópio Sem coloração Diferenças de índices de refração Com coloração Cores de interferência Emitem brilho contra fundo escuro IV. Microscopia de Luz: Fluorescência Com coloração fluorescente IV. Microscopia de Luz: Confocal a laser Identificação de compostos naturalmente fluorescentes • 1987 - Disponível mundialmente; Quantificação (Fluorometria): citoquímica normal e patológica • Utiliza laser como fonte de luz; Imunofluorescência: conjugação de anticorpos a fluorocomos que permite identificação de moléculas específicas • Visualização: materiais espessos; corpos inteiros sem coloração prévia (vivos ou pré-fixados); Imunocitoquímica Hibridação “in situ” (FISH) IV. Microscopia de Luz: Fluorescência Campo escuro • Reconstrução do objeto 3D → Vários planos focais ou cortes ópticos (programas computacionais). IV. Microscopia de Luz: Confocal a laser Aplicações: 1. Todas as possibilidades já descritas para a microscopia de fluorescência convencional; 2. Reconstrução 3-D de organismos microscópicos; 3. Aumento de sinais de fluorescência de estruturas subcelulares. Exs: microtúbulos, miofilamentos, filamentos intermediários e elementos finos da matriz extracelular 10 24/02/2012 IV. Microscopia Eletrônica IV. Microscopia de Luz: Confocal a laser Início: Estudos do comportamento ondulatório dos elétrons Semelhantes a fótons num sistema de vácuo Primeiros experimentos: Década de 1920 → Busch (elétrons conduzidos por lentes eletromagnéticas) 1931 → Ruska → Primeiro M.E. → Poder de resolução: 0,5 nm → 25 mil vezes a capacidade do olho humano Células em prófase Ernst August Friedrich Ruska Células em apoptose: condrócitos IV. Microscopia de Luz: Confocal a laser IV. Microscopia Microscopia de Luz e Microscopia Eletrônica Protozoário Questões importantes: Ampliação e Resolução Macrófago IV. Microscopia de Luz: Confocal a laser Principais diferenças Microscópio de luz (ML) Fonte Divisão celular / Fuso mitótico Grãos de Pólen Microscópio eletrônico de transmissão (MET) Luz (porção inferior) Elétrons (porção superior) Lentes Vidro Eletromagnéticas Lentes de aumento (principal) Objetivas e oculares Eletromagnéticas Suporte para amostra Lâmina de vidro Grade de metal (telinha)Cobre ou níquel Limite de resolução 0,2 µ 0,0002 µ Formação da imagem Transparência e coloração Variações de densidade e contrastação 11 24/02/2012 IV. Microscopia Eletrônica O avanço da microscopia eletrônica se deu a partir da descoberta de que os elétrons tinham comportamento ondulatório semelhante aos fótons de luz. IV. Microscopia Eletrônica: Transmissão (MET) Imagem final ao MET Eletrodensa (escura) → os elétrons encontram elementos como: ferro, ósmio, chumbo, ouro Eletrolúcida (clara) → os elétrons encontram elementos como: hidrogênio, carbono, oxigênio, nitrogênio Microscópio Eletrônico de Transmissão (MET) Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) IV. Microscopia Eletrônica: Transmissão IV. Microscopia Eletrônica: Transmissão (MET) Coloração negativa: vírus Tecido muscular Células epiteliais Cílio IV. Microscopia Eletrônica: Transmissão (MET) Principais etapas da preparação das amostras para MET •Fixação (glutaraldeído / tetróxido) •Desidratação •Inclusão (resinas) Hepátócito: Complexo de Golgi IV. Microscopia Eletrônica: Varredura (MEV) Scanning Electron Microscopy (SEM) • Revela feições topográficas da superfície (detalhes) •Imagens tridimensionais: - Vermes - Insetos - Células livres (animais/vegetais) - Embriões - Fragmentos geológicos • Elétrons secundários / refletidos na superfície da amostra •Cortes •Contrastação com •metais pesados Guelras de um peixe 12 24/02/2012 IV. Microscopia Eletrônica: Varredura (MEV) Scanning Electron Microscopy (SEM) • Preparação das Amostras: • Fixação (glutaraldeído / tetróxido de ósmio;) • Desidratação; • Secagem (“ponto crítico”); IV. Microscopia Eletrônica: de Alta Voltagem ou Alta Aceleração • Descrição de estruturas subcelulares (µ) Ex.: Citoesqueleto • Aparelho grande: equivalente a um edifício de três andares - Alta aceleração eletrônica (500 a 1.000 KV) - Permite estudos de corte grossos - Reconstrução tridimensional • Evaporação com ouro na superfície a ser analisada; •Não necessita de contrastação. IV. Microscopia Eletrônica: Varredura (MEV) Scanning Electron Microscopy (SEM) IV. Microscopia Eletrônica: Tunelamento Quântico • Década de 1980 • Potência visual do olho humano: 1 milhão de vezes • (100x a capacidade do MET) = Estrutura atômica • Benning / Rohrer (1986): Prêmio Nobel de Física • Princípio: todos os corpos: - Características ondulatórias - Emissão de energia Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) IV. Microscopia Eletrônica: Tunelamento Quântico • Agulha que dista da superfície da amostra em 1Å (1 milionésimo de mm) • Agulha: percorre a superfície da amostra → corrente elétrica (tunelamento) • Corrente atrai elétrons do material para a agulha → “tunel” • Agulha passa sobre um átomo → corrente ↑ • Agulha percorre os espaços entre os átomos → corrente ↓ Title: “An Army of One" Category: Photo Microscopy Photographer: Freder Medina • Esses sinais (↑ e ↓) são transmitidos para o computador → imagens ≈ à superfície de vales e montanhas 13 24/02/2012 IV. Microscopia Eletrônica: Tunelamento Quântico IV. Microscopia Eletrônica: de Força Atômica Luciano Paulino da Silva, (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia) 2º. lugar na primeira edição do Prêmio Internacional de Imagens de Microscopia de Força Atômica. Superfície das células vermelhas do sangue depois do tratamento com peptídeos antibióticos, Única imagem não européia premiada dentre as mais de 250 inscritas. Molécula de miosina Cromossomos 1 milhão de Vezes (100x a capacidade do MET) = ESTRUTURA ATÔMICA O prêmio visa o reconhecimento da importância das imagens de microscopia para os avanços da nanotecnologia em todo o mundo. Reportagem publicada no dia 10/09/2007 IV. Microscopia Eletrônica: de Força Atômica • É semelhante ao Microscópio de Tunelamento Quântico •Diferença: - Presença de microespelho - Feixe de “laser” sobre a agulha • Menor agressividade à amostra • Detecção de detalhes de superfície •Aplicações: - Obtenção de imagens em solução - Sequências de reações químicas ou modificações estruturais ao longo do tempo http://iecdpgolhosdafe.webnode.com.br/forum/ - Estrutura atômica de biomoléculas IV. Microscopia Eletrônica: de Força Atômica Bibliografia Sugerida • CARVALHO, H. F.; RECCO-PIMENTEL, S. M. A célula 2001. São Paulo: Manole, 2001. – Capítulo 2 • JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. – Capítulo 2 • De ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. Bases da biologia celular e molecular. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. Imagem de uma plaqueta obtida por microscopia de força atómica Imagem de eritrócitos obtida por microscopia de força atómica • ALBERTS, B. et al. Fundamentos da biologia celular. Porto Alegre: Artmed, 2004. 14