O papel da tecnologia em relação ao Bullying escolar

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O papel da tecnologia em relação ao Bullying escolar
Há muito que a escola, de maneira geral, ocupa-se com situações de
Bullying, dentro e fora de seu espaço físico. Porém a facilidade do acesso, a
educação para a informatização e o interesse aguçado dos jovens e
adolescentes por novas tecnologias constituem-se arma poderosa na mão
destes para cometer bullying com colegas e professores.
O Mudo Virtual como Ferramenta para a Educação Ideal
Em nosso cotidiano nos deparamos com uma realidade preocupante
em relação à aprendizagem de nossos educandos. Os meios de comunicação
divulgam provas como, Prova Brasil, Saeb, Provinha Brasil e Enem, nos quais
os resultados do país e do nosso estado causam inquietações por mostrarem
que estamos muito longe de uma educação ideal. Existe uma defasagem muito
grande de conhecimentos.
Percebemos tímidas mudanças em relação à Educação que se faz
necessária com enorme urgência. Poucas escolas ou instituições se
modernizaram intelectualmente na mesma proporção aos avanços que o
mundo globalizado nos proporciona com destaque para a informatização e o
mundo virtual.
A informatização e todo o seu universo é uma ferramenta na qual nosso
aluno tem a oportunidade de uma aprendizagem desvinculada de forma
tradicional, na qual a interação se faz de forma extremamente participativa,
lúdica e prazerosa. O mundo virtual atrai, desperta e aguça a curiosidade pela
busca dos novos saberes.
Na educação infantil nossas crianças funcionam como “esponjas”, pois
absorvem com enorme vontade e facilidade novas metodologias. Elas não têm
o receio de errar, reconstroem novos saberes sem grandes barreiras, bem
diferente dos professores, adultos que receberam uma educação direcionada
para o olhar, não mexer, pois estraga.
Com certeza é preciso uma reciclagem urgente para que os educadores
se alheiem ao mundo virtual como forma cotidiana de aprendizagem e
intercâmbios com nossos educandos.(Magali Covatti)
O PAPEL DO ORIENTADOR EDUCACIONAL NA INCLUSÃO DA
INFORMÁTICA NA ESCOLA
RESUMO
Este estudo consiste no registro de reflexões que envolveram leituras e apontamentos
sobre o papel do orientador educacional no contexto escolar no momento em que a
escola se prapara para elaborar de projetos de informatização do emsimo. E, através
desses elementos compreender melhor questões em relação ao orientador educacional,
ao professor e a tecnologia na escola como elementos estruturantes de um
processo educacional mais amplo. A fundamentação teórica foi realizada através de
leituras, levantamentos bibliográficos e também com base na reflexão referente a
práticas docentes nos dias atuais, momento em que se percebe a importância do
orientador educacional e do conhecimento tecnológico no contexto escolar.
Palavras-chave: Tecnologia, Aprendizagem, Orientador Educacional, Professor,
Aluno.
INTRODUÇÃO
O artigo a seguir proposto na disciplina de Hipermídia em Educação sobre orientação
do professor Edemilson Brandão, tem como proposta resgatar o papel do Orientador
Educacional na Informatização da escola. O orientador tem a tarefa de sensibilizar cada
professor e integrante da comunidade escolar, para que eles se envolvam nos projetos de
informatização da escola, e também levantar dados que forneça a escola qual o nível de
conhecimento deste assunto que cada professor possui quais as ferramentas disponíveis
no ambiente informatizado, mas acima de tudo acreditamos que o compromisso do
orientador educacional é sensibilizar a administração da escola no processo de
implantação da informática educativa. O artigo faz uma retomada breve do processo de
informatização e traz uma forma coletiva de construir o texto utilizando as ferramentas
educativas, onde cada aluno do curso de Orientação Educacional pode contribuir com
questões sobre o papel do Orientador Educacional, na inclusão de novas tecnologias na
escola.
Estamos na era da sociedade informatizada, revolucionária tanto na área tecnológica
como na área educacional. As mudanças estão ocorrendo cada vez mais depressa e cada
vez mais acentuadas, principalmente na área educacional. Com as constantes mudanças
o Orientador Educacional passa ter um papel fundamental, mediar a implantação destas
tecnologias entre professor e alunos, não deixando de se preocupar com gestores que
são os maiores responsáveis pela concretização destes projetos.
O orientador educacional tem atualmente o papel de desenvolver e elaborar junto aos
seus colegas e a comunidade escolar projetos de esclarecimento destas práticas em sala
de aula, colocando todos a par deste novo modelo de escola. A informática tornou-se na
escola uma ferramenta indispensável para construção do conhecimento e identificação
das dificuldades tanto de alunos quanto de professores. O orientador precisa implantar e
reformular projetos na escola que possibilite introduzir este tipo de tecnologia
constantemente na rotina escolar, o que já sabemos ser realidade em muitos países
desenvolvidos. O primeiro passo seria a identificação de como os professores se vem
diante desta realidade, o segundo seria um esclarecimento de como seria proveitoso para
todos o uso da informática em sala de aula, mas não sem um propósito pré determinado,
e sim que cada um possa construir sozinho e coletivamente conteúdos que possam ser
visto apenas com estas tecnologias. Mas para que isso também ocorra e dê certo, não
adianta só o orientador educacional ter vontade, a direção da escola e os professores tem
de quererem assumir esta responsabilidade, quererem tornar as aulas dinâmicas. Pois, se
o professor não se engajar, não achar que é importante, ele não vai querer participar.
Também é necessário que haja cursos de aprimoramento para a capacitação dos
professores que não sabem trabalhar com essas mídias.
A sociedade atual caracteriza-se pela grande valorização da informação, a ponto de ser
designada como “sociedade da informação”. A criação de novos conhecimentos,
exigidos pelo crescente desenvolvimento socioeconômico, científico e tecnológico, tem
seus reflexos imediatos no mundo do trabalho, onde empresas e organizações exigem
cada vez mais da escola uma postura que valorize o conhecimento e as competências
profissionais propostos diariamente. Se o processo ensino-aprendizagem existe para
atender às necessidades de uma sociedade em contínua evolução, é natural que a escola
procure estar se adequando às mudanças dessa sociedade.
O processo de transformação social, resultado dos avanços tecnológicos, está exigindo a
transformação da educação que a escola oferece. Por essa razão, há necessidade de rever
as políticas públicas de informatização das escolas, como forma de democratizar o
acesso às informações. É preciso pensar na formação do professor capacitando-o para
lidar com tecnologias, tornando-o apto para escolher a melhor forma de trabalhar com
tais recursos no ensino e na aprendizagem. Diante dessa realidade, a escola precisa se
adequar a esse novo tempo, oferecendo um ambiente atualizado que forme indivíduos
para essa nova realidade.
Para muitos professores, as características fundamentais de uma escola inserida nessa
nova sociedade perpassam pela configuração de ambientes criados para a aprendizagem,
repletos de recursos que possibilitem ao aluno a construção do seu conhecimento,
sugerindo o seu estilo individual de aprendizagem. Para utilizar o computador no
processo de ensino-aprendizagem, presume-se que os professores se sintam
comprometidos com a construção do conhecimento do seu educando e inseridos no
processo político-pedagógico da escola. A introdução de novas tecnologias na escola
propicia a realização de atividades novas e importantes que, antes não poderiam ser
realizadas de outra maneira, com vantagem, de tornar a escola um lugar mais
interessante, sobretudo para os alunos
O PAPEL DO ORIENTADOR
Acompanhar a evolução tecnológica e científica é fundamental para que a escola possa
preparar os educandos para as transformações que estão ocorrendo e para as que
provavelmente irão surgir com a implantação em massa de novos recursos tecnológicos
na sociedade. Também, é importante que se tenha um trabalho de mudança de
mentalidade do próprio educador que deve ser objeto de atenção de estudos e pesquisas
sobre novas tecnologias para a educação, pois é ele o principal ator nesse processo de
implantação de uso desses recursos na escola.
As entidades estudantis e de classe, precisam debater sobre a conveniência da utilização
do computador no âmbito da educação, já que essa é a mais abrangente de todas as áreas
da sociedade. Porém, o processo de informatização das escolas brasileiras caracterizase, por uma falta imensa de planejamento pedagógico. A educação articula-se com a
sociedade de informação, uma vez que se baseia na aquisição, na atualização e na
utilização dos conhecimentos.
As tecnologias da informação e da comunicação multiplicaram as possibilidades de
pesquisa de informação, e os equipamentos interativos e de multimídia colocam à
disposição dos alunos um manancial de informações. Cabe à comunidade escolar o
esclarecimento das relações existentes entre informática e educação, a indagação de
suas fontes e a democratização de seus usos. Não se podem esperar milagres das novas
tecnologias sem um prévio planejamento. Assim, o professor é quem deverá provocar
situações para que o aprendiz possa desenvolver seus conhecimentos, ao invés de
somente assimilar os conceitos oferecidos, buscando apenas a sua memorização.
A capacitação dos professores é fundamental para o sucesso da utilização das novas
tecnologias como recurso de apoio ao ensino. Cabe ao Orientador Educacional a
introdução de novas tecnologias exigindo a reformulação das metodologias de ensino e
um repensar de suas práticas pedagógicas, ampliando e fortalecendo experiências de
aplicação das tecnologias no processo de ensino-aprendizagem e adequando os recursos
dessas tecnologias como recurso didático-pedagógico.
Diante da nova sociedade do conhecimento, surge na escola a preocupação com o tipo
de cidadão que está sendo preparado. É exatamente nesse contexto que se insere o uso
do computador em sala de aula como mais um recurso didático-pedagógico, capaz de
criar ambientes de aprendizagem motivadores para alunos e, desafiadores para o
professor. Ser professor atualmente, é ter consciência de estar formando pessoas,
respeitando diferenças, tornando os alunos protagonistas, e não apenas espectadores na
construção de uma sociedade melhor. Os alunos-professores parecem compreeender que
seu trabalho não poderá mais ser concebido isoladamente, mas em conjunto com os
colegas e com base em proposições mais amplas da tecnologia, as quais extrapolam os
limites de uma disciplina ou de uma sala de aula.
Alfabetização tecnológica insere o professor numa nova dimensão da educação, que o
afasta das aulas tradicionais, de transmissão dos conhecimentos, para uma perspectiva
crítico-reflexivo e problematizadora quanto ao uso de novas tecnologias em educação.
Se o professor não estiver familiarizado ou alfabetizado tecnologicamente, acaba não
compreendendo esse movimento e, tendo condições de interpretar as múltiplas
linguagens dos audiovisuais, as novas formas de comunicação, as ideologias implícitas
na mídia e, por fim, as possibilidades e sentido pedagógicos das tecnologias na prática
escolar. Por fim, volta-se a discussão sobre a necessidade de superar a postura
tradicional do professor, uma vez que a possibilidade de apropriação do conhecimento
passa por uma concepção de professor que saiba interpretar criticamente as mudanças,
sobretudo as oriundas da tecnologia, em outras palavras, professores alfabetizados
tecnologicamente. O campo da educação, em função das mudanças sociais, econômicas
e políticas que, aceleradamente, se produzem, especialmente desde a etapa final do
século XX, vive transformações significativas. No âmbito do ensino, as propostas
curriculares se sucedem nestes anos em busca de soluções validas que permitam o
alcance das metas educativas as quais por sua vez evoluem com as próprias mudanças
socioeconômicas.
As novas realidades exigem outro tipo de preparação cognitiva social e afetiva.
Identificam-se novas capacitações e habilidades, cada vez mais vinculadas à capacidade
para se adaptar a situações de mudança pessoais e profissionais. Em função de tudo
isso, a tarefa de ensinar na sociedade do conhecimento significa trabalhar promovendo
novas capacidades como aprender a resolver problemas de forma autônoma, aplicar a
criatividade e a iniciativa, saber trabalhar em equipe e em redes, aprender ao longo da
vida e também desenvolver habilidades para enfrentar mudanças. Sabemos que a
oralidade e a escrita são ferramentas fundamentais na evolução do conhecimento
humano, mas hoje podemos identificar outro avanço muito significativo para o
desenvolvimento e a difusão global do conhecimento: as novas tecnologias de
informação e comunicação.
Muitas crianças e jovens crescem em ambientes altamente mediados pela tecnologia,
sobretudo a audiovisual e a digital. Os cenários de socialização das crianças e jovens de
hoje são muito diferentes dos vividos pelos seus pais e professores. O computador, a
televisão, os videogames, atrai de forma especial a atenção dos mais jovens que
desenvolvem grande habilidade para captar suas mensagens. Desse modo, a linguagem
audiovisual abre um amplo mundo de possibilidades cada vez mais interativas, em que
constantemente acontece algo, e tudo vai mais depressa do que a estrutura atual que a
escola pode assimilar.
Frente a estas possibilidades, cabe a algum membro da escola mostrar as inúmeras
vantagens do uso destas tecnologias. Aí que entra a participação do orientador
educacional neste campo. Em um primeiro momento este profissional refletir com o
corpo docente as concepções sobre o ensino e a aprendizagem que estes possuem. É
necessário que se reflita e se revise como se ensina e como aprendem as crianças e
jovens de hoje em dia; as concepções sobre o currículo; o papel da avaliação; os espaços
educativos e a gestão escolar. Esse é o primeiro passo, para se planejar e colocar em
prática projetos educativos que respondam as necessidades dos alunos.
Partindo desta reflexão, os professores devem adaptá-las as suas próprias opiniões sobre
como acontece a aprendizagem. O desafio é que os profissionais da educação mudem
sua forma de conceber e pôr em prática o ensino ao descobrir uma nova ferramenta.
Desse modo a informática bem como as demais ferramentas tecnológicas deve servir
para ajudar no avanço da educação, e não servir de empecilho.
A utilização de novos meios na escola deve ser resultado não de uma imposição
administrativa, mas de um sistema de ajudas que responda as iniciativas dos
professores, pois os projetos em que se consideram as perspectivas dos docentes, seus
conhecimentos pedagógicos, suas contribuições e também medos e resistências, tem
maior probabilidade de sucesso do que aqueles que concebem o professores como
meros executores de projetos elaborados por outros.
Para tanto é preciso rever o papel do ORIENTADOR EDUCACIONAL na escola, suas
atribuições para resolução de dificuldades ligadas a esta área, seu papel mediante a
elaboração de projetos, o orientador deve ser o mediador neste novo processo, cabe a ele
envolver os professores, e comunidade acadêmica com esclarecimentos e também com
exemplos de projetos que deram certo outras pessoas poderiam vir ás escolas trazidas
por estes orientadores para que possam demonstrar como foi implantado o sistema de
informática na sua escola. É preciso fazer a comunidade acadêmica entender que estas
tecnologias multiplicaram as possibilidades de pesquisa e informatização do ambiente
escolar, não se podem esperar milagres das tecnologias sem um planejamento, a escola
deve proporcionar aos alunos projetos onde eles possam usar as tecnologias para
adquirir cada vez mais conhecimento. O orientador é fundamental para este processo.
Atualmente seu papel não se resume apenas como um orientador “vocacional” visto que
ao longo dos anos, faz um trabalho amplo e articulado com os demais profissionais que
atuam na escola, gestores, professores, coordenadores..., e não poderíamos deixar de
citar também os pais, “eixo” fundamental neste contexto. Nesse sentido, o orientador
educacional ciente do contexto onde trabalha, observa falhas vistas por ele mesmo ou
pelos demais e, em uma perspectiva de ação-reflexão coletiva, para então a resolução do
problema. Dessa forma, surgindo à necessidade de elaboração de um projeto, este terá
como pressuposto básico ou problemático as observações das falhas ou algo que possa
ser aprimorado.Portanto, este profissional da educação, necessita compreender, uma
gama de questões socias como: tecnologias, políticas públicas, psicologia, história...
Enfim, o que exige uma formação e compreensão eclética, para que tenha um
engajamento e esclarecimento à luz de conceitos e também “valores”.
O mundo esta mudando espantosamente rápido, o tradicional ensino de hoje, amanhã já
será ultrapassado precisa haver uma reformulação, não é tarefa simples mas o ponto de
partida é reorganizar o sistema escolar, desenvolvendo projetos modelos nas escolas,
onde se possa identificar as dificuldades de cada professor e proporcionar a ele uma
inclusão digital. A pergunta que não cala é como alguém pode desenvolver projetos de
informatização para seus alunos se nunca teve contato com informatização nem mesmo
conhece informática. O orientador educacional tem hoje além de suas atribuições
antigas tentarem esclarecer a importância destas ferramentas no atual modelo de
educação. Ferramentas estas que em nosso país ainda estão entrando timidamente nas
escolas, talvez por falta de comprometimento de alguns, comodismo de outros não se
sabe, o que sabemos é que é necessário alguém começar, para que as outras pessoas
criem interesse pelo assunto provocando assim a quebra do mito que se tem que
informática não esta casada com educação. A capacitação dos professores é
fundamental neste processo, pois, são eles que irão dar continuidade aos projetos do
orientador educacional, o orientador irá introduzir na escola como se pode trabalhar
estas tecnologias, mas é sem sombra de dúvida o professor que irá desenvolve-las em
sala de aula. Cabe hoje a cada orientador um repensar das práticas pedagógicas,
ampliando e fortalecendo as experiências de aprendizagem com uso das tecnologias no
processo de informatização. Falta hoje um planejamento nas escolas o orientador deve
quebrar as resistências por parte de alguns e continuar seu processo de informatização,
pois, chegará um ponto que todos terão de usar este tipo de tecnologia se não quiserem
ficar obsoletos dentro da sala de aula. Já sabemos que o processo de informatização é
um processo irreversível, a questão é como conduzir esse processo no âmbito escolar.
A partir das colocações anteriores, podemos questionar: O que a escola precisa fazer
diante dessa realidade? Com certeza, um de seus principais objetivos é formar
indivíduos para essa nova realidade. Precisamos projetar melhor o futuro e, preparar as
ações que garantam as características básicas para o perfil desse novo profissional e
cidadão. Não existe um modelo universal para a aplicação da informática na educação.
Ela varia de acordo com a disponibilidade de recursos humanos, financeiros, técnicos,
das linhas metodológicas das escolas, bem como da própria credibilidade em relação à
tecnologia na educação.Estamos cientes desses novos paradigmas educacionais, o
professor consegue se posicionar e atuar de uma forma adequada na Educação,
deixando de se sentir um estranho, seja diante da Educação Brasileira ou de qualquer
outra localidade. O professor, esta diante de um mundo globalizado em que a
competitividade ocorre além dos murros e fronteiras físicas.
ELABORAÇÃO DE PROJETOS
Os projetos educativos visam um objetivo comum, envolvendo várias disciplinas ao
mesmo tempo. Uma escola onde o Orientador Educacional consegue envolver todos os
docentes em um proposto educacional, visto como a melhor forma de se trabalhar, pois
então, todos falam a mesma língua e utilizam-se dos mesmos caminhos. Consideramos
muito vantajoso para a Instituição de Ensino, trabalhar por meio de projetos educativos
e se o Orientador aproveitar desse método para propor meios de transformações seria o
ideal. Pois é ele quem possui o poder de aos poucos ir introduzindo caminhos para se
fazer uso da informatização dentro das aulas.
Numa administração democrática, que busca uma educação crítica a serviço das
transformações sociais, econômicas e políticas, todos os setores envolvidos no processo
precisam ser considerados e, acreditamos que em especial o Orientador Educacional,
que possui interesses ligados a melhoria do ensino e aprendizagem, educador
consciente, não alheio e alienado ao mundo e o que acontece nele, o que lhe permite
perceber o que acontece para operar, interferir, transformar, promovendo integração que
todos profissionais da escola, garantindo um trabalho transformador na escola e uma
visão transformadora das novas gerações.
INFORMATIZAÇÃO NA ESCOLA
Atualmente se percebe que os avanços tecnológicos que ocorrem diariamente, acabam
por interferir e ocasionar muitas modificações na sociedade e no comportamento das
pessoas, o que sugere desafios cada vez maiores no sentido de estarmos constantemente
atualizados e informados.
A introdução da informática, dos computadores na escola iniciou lentamente. Com o
passar do tempo avançou consideravelmente e hoje esta presente em quase a totalidade
de nossas escolas, o que exige a capacitação dos professores para a utilização dessa
eficiente ferramenta de aprendizagem que é o computador.
O laboratório de informatica, sonho realizado em muitas escolas, acabou criando
impasses entre a comunidade escolar. Após a instalação dos laboratórios, percebeu-se
que para utilizá-los é preciso muito mais que os computadores lá instalados, são
necessários idéias e ações que possam melhorar o proceso de ensino-aprendizagem e os
professores são os elementos principais nesse processo. Neste sentido, o orintador
educacional tem o dever de mostrar que é necessário um processo continuo de formação
dos professores, que envolva conhecimentos especíicos e técnicos sobre computadores e
novas tecnologias que vem surgindo a todo o momeno. Os cursos de formação devem
mostrar caminhos que possam ser úteis aos professores para sua prática pedagógica
usando o computador. Eles precisam ampliar esses conhecimentos, reelaborando e
modificando as informações de acordo com suas necessidades, precisam dedicar-se
buscando autoformação, tornando-se autor de suas atividades e planejamentos que vão
além dos cursos de formação.
O orientador educacional precisa mobilizar a escola, os profesores, os alunos e, também
as famílias, mostrando a atual realidade onde todos devem colaborar, compreender e
participar desse novo processo de informatização, integrando assim, todo ourrículo
escolar. Os docentes precisam buscar aprender mais, inovar em suas aulas, apropriar-se
do conhecimento tecnológico, e serem os mediadores, observando que as tecnologias
surgem para um processo de aquisição de conhecimentos. Assim, devem ser
incentivadores dos alunos, e a atuarem na tecnologia e no mundo de forma autônoma,
inovadora, criativa e produtora.
A informática na educação é uma realidade inevitável nas escolas e isso requer que a
comunidade escolar esteja preparada para enfrentar tal contexto. É preciso preparar os
educadores conscientizando-os de que é urgente aprender a utilizar essas ferramentas
tecnológicas tão presentes no meio escolar, de forma a favorecer a articulação das
informações entre as disciplinas. O comutadr é penas uma feramenta, sozino naõ é
capaz de fazer avanço eduacionais. O professor precisa ser capacitado. Não adianta a
aquisição de excelentes equipamentos tecnológicos se os professores não forem
preparados para utilizar esses materiais, devendo se empenhar em buscar um processo
de formação.
Grandes desafios aos professores. A união é fundamental. O investimento pessoal do
professor é indispensável para que possa se beneficiar dessa ferramenta, pois se o corpo
docente não estiver preparado para fazer uso desses recursos pedagógicos, precisam-se
encontrar formas de ajudá-los a qualificarem-se e não somente fazer críticas culpandoos de praticamente todos os problemas referentes à educação ou colocar quarquer
sotware para os alunos utilizarem como meros digitadores, isso não gera aprendizado.
As políticas públicas muitas vezes dificultam a participação dos professores nos cursos
que são oferecidos (seminários, palestras, simpósios...), uma vez que estes precisam
ficar em sala de aula realizando sua prática pedagógica sem tempo e nem possibilidades
de atualização. Faz-se necessário um espaço livre e claro para uma atualização
constante e eficiente desses professores.
Assim, já que os professores não podem sair da escola para se atualizar é preciso pensar
uma forma de levar para dentro do espaço escolar essa atualização. Uma sugestão seria
promover cursos de aperfeiçoamento onde os professores pudessem conhecer materiais
ligados à informática, mas além de conhecer, produzir seu próprio material didático, o
que seria interessante ocorrer desde sua formação acadêmica. Desta maneira as diversas
áreas do conhecimento podem ser articulas também através da informática, ocorrendo
assim à interdisciplinaridade.
O modo como o computador é encarado pela comunidade escolar determina, em grande
parte, o desenvolvimento do trabalho na escola, isso pode ser um processo demorado,
testado, modificado. Ao longo do tempo novas descobertas serão feitas e o uso do
computador passará a ser um grande aliado da educação. A formação do professor e a
interação com os computadores aos trabalhos escolares são aspectos importantes no
desenvolvimento tecnológico da escola. A informática na educação pode possibilitar
grande incremento nas atividades pedagógicas em sala de aula, basta o professor saber
utilizar esse recurso, pois grande parte dos alunos já o domina e o grupo que ainda não
tem acesso ou domínio, demonstra muita curiosidade em explorar esse recurso tão
fascinante e presente nos dias atuais.
É importante que as salas de aula estejam preparadas para atender a demanda que a
atual sociedade exige. Não adianta adquirir equipamentos de alta tecnologia se o espaço
não for apropriado e se o professor não estiver preparado para dar assistência ao aluno
nesse mundo informatizado. A informática é um meio que favorece o caminho do saber,
representando importante papel na educação, auxilia no processo de ensino-
aprendizagem que propicia aos alunos conhecer o mundo tecnológico e avançado da
sociedade em que estão inseridos. O aluno deve ser estimulado a produzir
conhecimento, a criar com o uso do cmputador.
Esses meios precisam ser trabalhados pelos professores como ferramenta didática,
proporcionando aos alunos, interação em sala de aula e fora dela, através de atividades
de criação, pesquisa e realização de tarefas.
A informática aliada ao ensino só faz despertar mais e mais o interesse dos alunos pelos
temas abordados. Isso acontece devido ao fato de que, primeiro, as crianças têm uma
curiosidade “nata” pelo que envolve tecnologia, ou seja, pela modernidade, eles têm
muita facilidade, têm familiaridade com esses recursos, e por último essas ferramentas
proporcionam aulas mais dinâmicas, mais interessantes.
A tecnologia tem muito a acrescentar, a ajudar as crianças deste século, pois com esses
recursos têm acesso a informações e também a liberdade de produções. Além disso,
possibilita o contato com pessoas diversas, fazer amigos, brincar virtualmente. Sabe-se
que o virtual não pode substituir totalmente o real, porém na sociedade que está posta,
onde as pessoas não têm mais tempo para lazer, para visitar os amigos, com a
insegurança das ruas (onde as crianças faziam amigos e brincavam no passado), a
tendência é, cada vez mais, a utilização constante dessas ferramentas tecnológicas.
Desta forma, professores e alunos devem usar criatividade, raciocínio e atitudes ativas
para a produção do conhecimento, integrando-se com essa nova realidade que é a
tecologia.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Atualmente tornou-se indissociável o currículo escolar das novas tecnologias.
Analisando este fato, salientamos o importante papel do orientador educacional junto a
elaboração de projetos de informatização. No atual cenário da educação podemos
destacar alguns perfis de instituições de ensino é aquelas com grandes recursos
tecnológicos e as com pouquíssimos recursos e em ambas encontramos alguns perfis de
profissionais; aqueles que dispõem de boa vontade, mas nenhum ou pouco
conhecimento, aqueles que dominam a tecnologia e estão dispostos a aplicá-los e os que
apesar de conhecerem não vêem a tecnologia como aliada.
Percebendo a necessidade da integração dos TICs ao projeto pedagógico de cada escola,
permitindo que haja uma maior aproximação das novas gerações e seus interesses, que
esperasse do orientador educacional com uma visão ampliada, de profissional
pesquisador inserido no contexto, consciente de sua prática para compreender os
fenômenos, buscando soluções e as inovando, provocando e incentivando os professores
a criarem situações que estimulem o aprendizado interativo, permitindo que o educador
perceba as TICs como suas auxiliares no processo de aprendizagem, estimulando a
busca dos profissionais em aprimoramentos e adaptações, sejam em escolas
tecnologicamente bem estruturadas ou não transferindo a importância deste
conhecimento que esta presente no cotidiano de todos, em muitos sentidos. O educador
tem de ser lembrado que é um provocador que através de seus estímulos é que seus
alunos vão buscar o conhecimento. O orientador educacional tem que participar
ativamente deste processo, incentivando este trabalho e supervisionando para que esta
tecnologia seja levada para a sala de aula se estiver a serviço dos conteúdos, como
ferramentas facilitadoras, estimulantes, mas nunca como tapa buracos e sim como
recursos que permitem a quebra de paradigmas e que amplie o interesse do aluno em
aprender.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
www.dji.com.b/decretos/1973-072846/1973-02846-.htm - consulta em 15/07/2010
ALMEIDA, Fernanda Lopes de. Educação e informatica: os comutadores na escola. 2
ed. São Palo: Crtez, 1988.
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