Fevereiro 2010

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2 de Fevereiro - Dia mundial das zonas húmidas
No passado dia 2 de Fevereiro comemorou-se o Dia Mundial das zonas húmidas, estabelecido
pela Convenção sobre zonas húmidas (Convenção de Ramsar), a 2 de Fevereiro de 1971.
O que são as zonas húmidas?
As zonas húmidas são, segundo a definição adoptada na Convenção de Ramsar, áreas de pântano,
charcos, turfa ou água, natural ou artificial, permanente ou temporária, com água estagnada ou
corrente, doce, salobra ou salgada, incluindo áreas de água marítima com menos de seis metros de
profundidade na maré baixa, e que podem incluir zonas ribeirinhas ou costeiras a elas adjacentes,
assim como ilhéus ou massas de água marinha com uma profundidade superior a seis metros em
maré baixa, integradas dentro dos limites da zona húmida.
Qual a Importância das zonas húmidas?
As zonas húmidas são muito importantes quer para o Homem quer para o equilíbrio ecológico e
para a manutenção da biodiversidade, desempenhando um papel muito importante no ciclo da
água. São locais de abastecimento de água, indispensável a todos os seres vivos, funcionando
como zonas de captação, armazenamento e transporte da água.
Intervenção do Homem das zonas húmidas
A acção do Homem sobre as zonas húmidas, como a interrupção dos cursos de água para a
construção de barragens, a poluição das águas pelos esgotos domésticos e industriais, a introdução
de espécies invasoras, ou o esgotamento de aquíferos subterrâneos por exploração excessiva, tem
um impacte muito negativo nestes ecossistemas, com consequente perda de habitats aquáticos e a
extinção de espécies.
As zonas húmidas são ecossistemas abertos e interligados, portanto qualquer alteração numa zona
húmida pode reflectir-se em toda a bacia hidrográfica.
Biodiversidade das zonas húmidas
As zonas húmidas, como ecossistemas de grande biodiversidade, são muito importantes no que
toca à conservação de espécies, existindo já zonas húmidas protegidas.
FONTE: ICNB
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Rã-verde (Rana perezi)
O ecossistema ribeirinho, um exemplo de zona húmida, alberga uma grande diversidade
biológica. Entre os inúmeros seres vivos que facilmente se podem observar encontra a
rã-verde (Rana perezi).
DISTRIBUIÇÃO
A rã-verde encontra-se distribuída pela
Península Ibérica e Sul de França. Em Portugal
ocorre em todo o território, sendo considerada
uma espécie residente.
HABITAT
Esta espécie aparece sempre associada a
massas de água. Ocupa qualquer tipo de habitat
aquático.
HÁBITOS
Apresenta actividade diurna e nocturna.
Ocorre principalmente na Primavera.
IDENTIFICAÇÃO
A rã-verde tem um comprimento que ronda
entre 75 a 100 mm. O seu focinho é pontiagudo
ou ligeiramente arredondado. A pele é lisa ou
ligeiramente verrugosa. Tem uma coloração
esverdeada, embora possam surgir exemplares
acastanhados ou acinzentados.
ALIMENTAÇÃO
A sua dieta baseia-se essencialmente em
insectos, aranhas, minhocas, crustáceos,
moluscos, bem como juvenis da própria espécie
e pequenos peixes.
CURIOSIDADE
O seu principal mecanismo de defesa consiste
na fuga para a água, enterrando-se no lodo do
fundo.
CLASSIFICAÇÃO
Classe: AMPHIBIA; Ordem: ANURA; Família:
RANIDAE; Género: Rana.
FONTE: Fapas, ICNB
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