Aula 2 - CETEA

Propaganda
Proteção e higiene das Radiações II
Profª: Marina de Carvalho
CETEA
Fatores que afetam a absorção dos
raios-X
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Alguns fatores influenciam a absorção da
radiação X, como:
espessura do corpo
densidade do corpo
número atômico do corpo
meios de contraste
Quilovoltagem
Espessura do corpo
• A relação entre a absorção de raio X e a
espessura é evidente quando um material
mais espesso absorve mais radiação X do que
um pedaço fino do mesmo material.
Densidade do corpo
• Para materiais que diferem em densidades
(em unidade de volume), um material de
maior densidade é mais absorvente do que
um de menor densidade, permanecendo os
demais fatores.
Número atômico do corpo
• O número atômico do material que compõe o
corpo também afeta as características de
absorção de raio X.
• A absorção depende do número atômico e
também está relacionada com a energia da
radiação X incidente. Assim, considerando duas
substâncias que contêm um número atômico
próximo, uma pode ser mais absorvente do que
a outra para raios X de determinadas energias.
Meios de contraste
• Para acentuar as diferenças de absorção entre as
estruturas do corpo e as regiões ao redor das
mesmas, algumas vezes, meios de contraste são
introduzidos a estas estruturas.
• Meios de contrastes são substâncias que diferem
em densidade e número atômico dos tecidos ao
redor da região na qual eles são introduzidos.
– Radiopacas
– Radiolucentes
Quilovoltagem
• Os raios X produzidos a baixas kilovoltagens,
isto é, aqueles com grande comprimento de
onda, são facilmente absorvidos. Raios X de
alta energia ou quilovoltagem, com curto
comprimento de onda, penetram em materiais
com maior facilidade.
Absorção Diferencial
Interação dos Raios X com a Matéria
• Apenas os efeitos Compton e Fotoelétrico são
importantes na produção de imagens por
raios X.
• As condições que governam essas duas
interações controlam a absorção diferencial,
que determina o grau de contraste de uma
radiografia.
Efeito Compton
• No efeito Compton, o fóton de radiação X
incidente interage com um elétron de uma
camada externa e o ejeta, deixando o átomo
ionizado. O fóton de radiação X é espalhado e
segue uma direção diferente e com menos
energia.
• A radiação X espalhada pode ter energia
suficiente para sofrer interações adicionais
antes de perder toda a energia, ou seja, pode
ser absorvida fotoeletricamente
• Raios X espalhados não fornecem informações
úteis a radiografia, uma vez que resulta em
uma imagem de contraste reduzido.
Efeito Compton
Efeito Fotoelétrico
• Ocorre quando um fóton de radiação X incide
em um átomo e ejeta um elétron fortemente
ligado ao núcleo atômico, provocando
ionização. Nesse caso, o fóton de radiação X
não é espalhado, mas sim totalmente
absorvida
Probabilidade de Ocorrência do Efeito
Compton e do Efeito Fotoelétrico
• Efeito Fotoelétrico é predominante para
energias baixas e números atômicos altos
• Espalhamento Compton é predominante para
energias mais altas e números atômicos mais
baixos.
Absorção Diferencial
• Absorção diferencial ocorre devido ao efeito
Compton, ao efeito fotoelétrico e aos raios X
transmitidos sem interação através do paciente
• O receptor de imagem capta os raios X
espalhados por efeito Compton da mesma forma
que capta os raios X que partiriam diretamente
do alvo do tubo de raios X. Porém, os raios X
espalhados resultam em ruído na imagem, o que
causa borramento generalizado, não
representado informação diagnóstica
• Os raios X que interagem por efeito
fotoelétrico fornecem informações
diagnósticos ao receptor de imagem. Como
não atingem o receptor de imagem, esses
raios X representam as estruturas anatômicas
com características de alto poder de absorção
de raios X (estruturas radiopacas), que são as
áreas claras em uma radiografia, como
aquelas correspondentes a ossos.
• Outros raios X penetram no corpo e são
transmitidos para o receptor de imagem, sem
qualquer interação e são responsáveis pela
produção das áreas escuras de uma
radiografia. As estruturas anatômicas por
meio do qual esses raios X passam são
radiolucentes.
• Absorção Diferencial também depende do
número atômico da estrutura de interesse e
da densidade de massa (quantidade de
matéria por unidade de volume), uma vez que
absorvem os raios X em graus variáveis.
– Exemplo: O osso contém tanto elementos de
número atômico quanto densidade de massa
maiores do que os de tecido macio. Logo, o osso
absorve mais raios X do que o tecido macio.
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