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CONTEXTO HISTÓRICO:
VALORIZAÇÃO DA NATUREZA E DA PAISAGEM
ACESSOS E CIRCULAÇÃO
DESDE A SUA FUNDAÇÃO ATÉ OS DIAS DE HOJE, SÃO LUIS DO MARANHÃO DESEMPENHOU DIVERSOS PAPÉIS NA CENA ECONÔMICA DA REGIÃO. PRIMEIRO
COMO “CIDADE DE CONQUISTA”, EM FUNÇÃO DO PROCESSO DE COLONIZAÇÃO, DEPOIS PASSOU A TER UM CARÁTER COMERCIAL, FOMENTADO PELO
DESENVOLVIMENTO DE SUA ÁREA PORTUÁRIA E POR FIM A IMPLANTAÇÃO DE UMA ECONOMIA INDUSTRIAL JÁ NO INÍCIO DO SÉCULO XX.
SÃO LUÍS DETÉM A MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO DA REGIÃO METROPOLITANA QUE ENCABEÇA CONCENTRANDO ASSIM, RIQUEZAS E PROBLEMAS
PROPORCIONAIS A SUA IMPORTÂNCIA NO CONTEXTO URBANO EM QUE ESTÁ INSERIDA.
ALÉM DAS QUESTÕES URBANAS E HISTÓRICAS, O PARTIDO ARQUITETÔNICO ADOTADO TEM COMO UMA DE
SUAS MAIS IMPORTANTES PREMISSAS A VALORIZAÇÃO DA PAISAGEM E DA NATUREZA, QUE SE SOBRESSAEM
NO ENTORNO. A NOVA ARQUITETURA PROPOSTA INSPIRA-SE NA VASTA E DENSA MATA QUE LADEIA O
CONJUNTO PARA ORIENTAR AS SUAS MAIS NOBRES VISUAIS; DEBRUÇAM-SE SOBRE ESTA GENEROSA FAIXA
VERDE OS PRINCIPAIS ESPAÇOS DE CONVÍVIO DO CONJUNTO, ALÉM DAS MAIS IMPORTANTES SALAS DA
ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO.
O EDIFÍCIO PROPOSTO FOI IMPLANTADO COMO UM ANEXO DOS EDIFÍCIOS EXISTENTES,
REORDENANDO OS ALINHAMENTOS E GERANDO NOVOS ESPAÇOS DE CONVÍVIO.
ISOLADOS E HIERARQUIZADOS ATRAVÉS DOS EIXOS CRIADOS, OS FLUXOS E ACESSOS PÚBLICOS,
SEMI-PÚBLICOS E PRIVADOS GARANTEM INDEPENDÊNCIA E CONTROLE. VEÍCULOS ACESSARÃO O
COMPLEXO PELAS AVENIDAS EUCLIDES DE FIGUEIREDO E JERÔNIMO DE ALBUQUERQUE, ONDE
ESTÃO DISTRIBUÍDAS VAGAS PARA VISITANTES E FUNCIONÁRIOS. DOIS SUBSOLOS CONECTADOS
GARANTEM A DEMANDA DE VAGAS COBERTAS PARA FUNCIONÁRIOS E AUTORIDADES. HÁ TAMBÉM
O ESTACIONAMENTO TÉRREO PARA VISITANTES E FUNCIONÁRIOS, CONTÍGUO À AVENIDA EUCLIDES
DE FIGUEIREDO, TENDO SEU ACESSO PRINCIPAL NA CONFLUÊNCIA COM A AVENIDA JERÔNIMO DE
ALBUQUERQUE. É IMPORTANTE RESSALTAR QUE OS FLUXOS DE SERVIÇOS NÃO CONFLITAM COM AS
ATIVIDADES DIÁRIAS DA INSTITUIÇÃO. AS AUTORIDADES POSSUEM ACESSOS INDEPENDENTES AO
EDIFÍCIO PELO 2º SUBSOLO, GARANTINDO, ASSIM, A PRIVACIDADE QUE REQUER O CARGO.
INTRODUÇÃO:
A MASSA VEGETAL LINDEIRA AO TERRENO EM QUESTÃO TAMBÉM AJUDOU A CONFIGURAR O GRANDE
EIXO PÚBLICO, OU PASSEIO DA HISTÓRIA, REFORÇANDO O CARÁTER PLURAL DESTE ESPAÇO, QUE ALÉM
DE URBANO, CULTURAL E HISTÓRICO, SE ABRE DE MANEIRA FRANCA PARA A NATUREZA, CONTRIBUINDO,
ENFIM, PARA A CONSCIENTIZAÇÃO ACERCA DE SUA PRESERVAÇÃO. ALÉM DISSO, TIRAMOS PARTIDO DO
CONTRASTE ENTRA A MASSA EDIFICADA E A MASSA VERDE CONTÍGUA, PARA PROPICIAR CONDIÇÕES AO
AVANÇO REGENERADOR DA NATUREZA, QUE OCUPA VAZIOS INTENCIONALMENTE DEIXADOS, CRIANDO
NOVOS ESPAÇOS DE CONVÍVIO E OFERECENDO POR FIM, ESTES ELEMENTOS À CIDADE.
O COMPLEXO ADMINISTRATIVO DO ESTADO DO MARANHÃO DEVE REPRESENTAR A INSTITUIÇÃO GOVERNAMENTAL, O POVO, SUA HISTÓRIA E CULTURA,
CRIANDO ASSIM UMA RELAÇÃO DE IDENTIDADE COM O LUGAR TRANSFORMANDO-SE EM REFERÊNCIA AO INDUZIR UMA NOVA URBANIDADE AO TERRITÓRIO,
ONDE O PEDESTRE ASSUME O PROTAGONISMO.
PREMISSAS:
RESPONDENDO ÀS CONDICIONANTES URBANAS, NATURAIS E PROGRAMÁTICAS, NORTEAMOS O PARTIDO DO CONJUNTO PELOS SEGUINTES CRITÉRIOS:
O TERRITÓRIO URBANO ONDE O TERRENO SE INSERE É CARACTERIZADO POR UM SISTEMA VIÁRIO DE FLUXO RÁPIDO, QUE ARTICULA UM CONTEXTO
EM CONSOLIDAÇÃO, CARACTERIZADO POR GRANDES ÁREAS VAZIAS E EQUIPAMENTOS INSTITUCIONAIS, SITUADOS EM EDIFÍCIOS ISOLADOS EM LOTES DE
FARTAS DIMENSÕES. ALGUNS EXEMPLOS DESSAS INSTITUIÇÕES SÃO O FÓRUM DESEMBARGADOR SARNEY COSTA E A SEDE DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO
DO MARANHÃO.
DESTA FORMA, É POSSÍVEL AFIRMAR QUE O TERRITÓRIO EM QUESTÃO NÃO CONTA COM RELAÇÕES DE PROXIMIDADE URBANA QUE CONTEMPLEM E
INCENTIVEM O FLUXO DE PEDESTRES, DE MODO QUE O AUTOMÓVEL SE APRESENTA COMO O MEIO DE TRANSPORTE MAIS USUAL.
O CONJUNTO PROPOSTO SE DESENVOLVE AO LONGO DE DOIS EIXOS LONGITUDINAIS PARALELOS, QUE RASGAM O TERRENO NO SENTIDO NORTESUL; O PRIMEIRO, DE CARÁTER SEMI-PÚBLICO, COM ACESSOS CONTROLADOS E PROTEGIDO POR MARQUISE, ORGANIZA OS ACESSOS AOS SETORES
PRIVADOS E ARTICULA AS NOVAS SOLICITAÇÕES PROGRAMÁTICAS COM A PRÉ-EXISTÊNCIA, ALÉM DE CRIAR UMA POSSIBILIDADE DE TRANSPOSIÇÃO
COBERTA DO TERRENO. O SEGUNDO EIXO, ESSENCIALMENTE PÚBLICO E DE ESCALA URBANA, ASSUME UM PAPEL ESTRUTURADOR DO ENTORNO,
JÁ QUE CONECTA O NOVO CONJUNTO ÀS INSTITUIÇÕES PRÓXIMAS, APRESENTANDO-SE TAMBÉM COMO ALTERNATIVA DE PERCURSO ENTRE A
AVENIDA JERÔNIMO DE ALBUQUERQUE E A RUA PROJETADA, RECÉM ABERTA, JUNTO AO FÓRUM. ASSIM, ESTE GRANDE EIXO PÚBLICO, ALÉM
DE ATRIBUIR URBANIDADE DE ESCALA PEDONAL A UM TERRITÓRIO PROTAGONIZADO PELO AUTOMÓVEL, CRIA UMA CONEXÃO FÍSICA ENTRE
EDIFÍCIOS INSTITUCIONAIS, MAS QUE É TAMBÉM SIMBÓLICA, AO PASSO QUE CORROBORA A NECESSIDADE DA INTEGRAÇÃO ENTRE AS DIVERSAS
INSTÂNCIAS DO PODER PARA A CONSOLIDAÇÃO DA DEMOCRACIA.
ACREDITAMOS QUE O EDIFÍCIO QUE REPRESENTA O ESTADO DO MARANHÃO DEVA REFLETIR EM SUA MASSA CONSTRUÍDA A INSTITUIÇÃO A
QUAL REPRESENTA, PORÉM, SÃO OS ESPAÇOS VAZIOS POR ELE DEIXADOS QUE DEVEM PROTAGONIZAR O
CONJUNTO. COM ESTA AÇÃO, A ARQUITETURA INCITA O CIDADÃO MARANHENSE A APROPRIAR-SE DESTES
VAZIOS, DE MODO QUE ELE POSSA USUFRUIR DO LAZER E DA CULTURA PROPICIADOS.
UMA GRANDE PRAÇA CÍVICA, SITUADA PRÓXIMO À CONFLUÊNCIA ENTRE AS AVENIDAS JERÔNIMO DE
ALBUQUERQUE E EUCLIDES DE FIGUEIREDO CONFERE IMPONÊNCIA AO CONJUNTO; SUAS GENEROSAS
DIMENSÕES PROPICIAM ÂNGULOS VISUAIS FAVORÁVEIS PARA QUE O NOVO CENTRO ADMINISTRATIVO SEJA
PERCEBIDO EM SUA TOTALIDADE, NAS ESCALAS DO PEDESTRE E DO AUTOMÓVEL. A AUSÊNCIA PROPOSITAL DE
VEGETAÇÃO E O AMPLO ESPELHO D’ÁGUA REMETEM À MEMÓRIA COLETIVA ACERCA DO CONCEITO DE PRAÇA
CÍVICA, ONDE HÁ SEMPRE A GENEROSIDADE ESPACIAL, AUTONOMIA ENTRE OS ELEMENTOS E PRESENÇA
DE SÍMBOLOS REPRESENTATIVOS DO ESTADO E DO POVO; ASSIM, POUSAM SOBRE O ESPELHO D’ÁGUA AS
BANDEIRAS DO BRASIL, DO ESTADO DO MARANHÃO, E DA CIDADE DE SÃO LUÍS DO MARANHÃO, DEIXANDO
CLARO QUE NÃO SE TRATA DE UM EDIFÍCIO COMUM; TRATA-SE DO NOVO CENTRO ADMINISTRATIVO DO
ESTADO DO MARANHÃO.
O GRANDE ESPELHO D’ÁGUA CONTA COM UMA GEOMETRIA TRIANGULAR E SEU MAIOR LADO ASSUME O
PAPEL DE INDUTOR DO PERCURSO AOS PRINCIPAIS ACESSOS DO CONJUNTO. AMBOS OS GRANDES EIXOS
LONGITUDINAIS QUE ESTRUTURAM O PARTIDO ARQUITETÔNICO TEM INÍCIO NA PRAÇA CÍVICA, PORÉM, A
MARQUISE QUE COBRE O EIXO SEMI-PÚBLICO SE PROJETA SOBRE ELA, GERANDO UM ACESSO BEM MARCADO.
A RELAÇÃO ENTRE AS PRAÇA CÍVICA E O EIXO PÚBLICO É PLENAMENTE FRANCA E CONTÍNUA.
O EDIFÍCIO
PROGRAMA FOI DISTRIBUÍDO DE MANEIRA A PERMITIR MAIOR FLEXIBILIDADE DOS ESPAÇOS. NO
PAVIMENTO TÉRREO OS DIVERSOS FLUXOS SÃO ORDENADOS ATRAVÉS DO EIXO DE CIRCULAÇÃO
CRIADO QUE, COMO UMA RUA INTERNA, DISTRIBUI E ORDENA OS ACESSOS AOS BLOCOS.
EM UMA DAS LATERAIS DESTE EIXO, DISPUSEMOS O PROGRAMA DE CONVÍVIO, APROVEITANDO OS
ESPAÇOS DO PASSEIO DA HISTÓRIA.
O AUDITÓRIO, O ESPAÇO MULTIMÍDIA E A BIBLIOTECA PROMOVEM A CONEXÃO DO PASSEIO DA
HISTÓRIA COM O PROGRAMA INSTITUCIONAL.
O ESPAÇO MULTIMÍDIA, PROJETADO PARA SER TOTALMENTE REVERSÍVEL, OFERECE A POSSIBILIDADE
DE USO COMO UM GRANDE ESPAÇO DE EVENTOS, PODENDO TORNAR-SE FOYER DO AUDITÓRIO E
INTEGRANDO-SE COM O CAFÉ E COM A BIBLIOTECA, FORMANDO UM ESPAÇO CONTÍGUO.
NA OUTRA LATERAL, AS ESPERAS E RECEPÇÕES GERAIS SÃO INTERCALADAS POR ESTARES
DESCOBERTOS POR ONDE RESPIRAM OS CANAIS VERDES.
O PROGRAMA INSTITUCIONAL É DISTRIBUÍDO NOS SETE PAVIMENTOS E EM PARTE DO PAVIMENTO
TÉRREO. O 3º PAVIMENTO ABRIGA UM RESTAURANTE, UM CAFÉ E LANCHONETE, PRIVILEGIADOS
PELA VISTA DO PASSEIO DA HISTÓRIA.
É VÁLIDO MENCIONAR QUE A ESCOLHA DESTE ANDAR PARA A LOCAÇÃO DO RESTAURANTE SE DEU
COM A INTENÇÃO DE PROPORCIONAR A ESTE ESPAÇO UMA AMBIÊNCIA CONTEMPLATIVA, QUE SE
BENEFICIA DE AMPLAS VISUAIS PARA A NATUREZA E PARA A CIDADE.
REFORÇAMOS A NATUREZA EXISTENTE, ESTENDENDO-A NA FORMA DE CANAIS VERDES QUE RASGAM O
TERRENO TRANSVERSALMENTE, SE APROPRIANDO DOS ESPAÇOS ENTRE OS EDIFÍCIOS E SE CONECTANDO
AO ADENSAMENTO VERDE PROPOSTO JUNTO À RUA EUCLIDES DE FIGUEIREDO, (ACESSO DE VEÍCULOS).
RECONSTITUÍMOS, DESTA FORMA, A MATA NATIVA SUPRIMIDA POR INTERVENÇÕES ANTERIORES.
RESPEITO À CIDADE E AO CIDADÃO
ESTRUTURA
ESTRATÉGIA DE OCUPAÇÃO
A CRIAÇÃO DOS DOIS GRANDES EIXOS LONGITUDINAIS PARALELOS QUE CORTAM O TERRENO NO SENTIDO NORTE-SUL, SURGIU COMO A PRIMEIRA INICIATIVA
DE ORDENAR E ARTICULAR OS EDIFÍCIOS EXISTENTES COM A NOVA PROPOSTA. A ESTRATÉGIA DE IMPLANTAR A NOVA MASSA CONSTRUÍDA À DIREITA DA
PRÉ-EXISTÊNCIA DEIXA CLARA A POSTURA DE VALORIZAÇÃO E EXPLORAÇÃO DAS VISUAIS À MATA CONTÍGUA AO TERRENO E DE AFASTAMENTO DO SISTEMA
VIÁRIO, JÁ QUE ESTE NÃO INSPIRA UMA BOA RELAÇÃO COM A ESCALA DO PEDESTRE, ALÉM, OBVIAMENTE, DOS PROBLEMAS SONOROS QUE ELE GERA.
ASSIM, FICA CLARA A POSTURA DE APROXIMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DA NATUREZA; COM ISSO, OS PRINCIPAIS FLUXOS PEDONAIS QUE RASGAM O TERRENO
SE AFASTAM DOS AUTOMÓVEIS E SÃO ACOLHIDOS, DE UM LADO PELA MATA, E POR OUTRO PELA ARQUITETURA. VALE RESSALTAR QUE A ESTRATÉGIA
PROJETUAL ADOTADA NÃO TEM A INTENÇÃO DE NEGAR O SISTEMA VIÁRIO, MAS SIM ESTABELECER UM DIÁLOGO BEM DISTINTO DE ESCALAS DE PEDESTRE
E AUTOMÓVEL. DESTA FORMA, PROPOMOS O ESTACIONAMENTO TÉRREO CONTÍGUO À AVENIDA EUCLIDES DE FIGUEIREDO, TENDO SEU ACESSO PRINCIPAL
NA CONFLUÊNCIA COM A AVENIDA JERÔNIMO DE ALBUQUERQUE.
PROPOMOS COMO SISTEMA ESTRUTURAL NA NOVA CONSTRUÇÃO UMA ESTRUTURA MISTA
APROVEITANDO AO MÁXIMO A CAPACIDADE DO CONCRETO E DO AÇO, BEM COMO MAIOR
VELOCIDADE DE MONTAGEM, ECONOMIA, LIMPEZA E POSSIBILIDADE DE FUTURAS ADEQUAÇÕES.
NA CONCEPÇÃO DOS SUBSOLOS, PARA A ECONOMIA NA CONSTRUÇÃO MANTENDO A
VELOCIDADE DE MONTAGEM E LIMPEZA DA OBRA, PREVIMOS UM SISTEMA ESTRUTURAL COM
PILARES E VIGAS EM CONCRETO PRÉ-MOLDADOS.
PARA O RESTANTE DO EDIFÍCIO PROPOMOS VIGAS E PILARES METÁLICOS NO INTUITO DE
POSSIBILITAR FUTURAS ADAPTAÇÕES E DESMONTAGENS. NO SENTIDO LONGITUDINAL E
ACOMPANHANDO A MODULAÇÃO DOS EDIFÍCIOS EXISTENTES, VIGAS METÁLICAS EM PERFIL
“I” SÃO POSICIONADAS. PARA A ECONOMIA DO AÇO E TAMBÉM PERMITIR A PASSAGEM DE
TUBULAÇÕES, INDICAMOS VIGAS CASTELADAS A CADA 2,50M NO SENTIDO TRANSVERSAL.
O PISO SERÁ EM LAJE TIPO “STEEL DECK” COM 14CM DE ALTURA.
PARA AS CAIXAS DE ESCADAS E ELEVADORES, PREVIMOS UM SISTEMA EM CONCRETO
MOLDADO IN-LOCO COM A UTILIZAÇÃO DE FORMAS METÁLICAS, FUNCIONANDO, ASSIM, COMO
CONTRAVENTAMENTO DA ESTRUTURA METÁLICA.
A ESTRUTURA DAS CONSTRUÇÕES EXISTENTES FOI PRESERVADA. PROPOMOS ADEQUAÇÕES
PERIMETRAIS NA ESTRUTURA NO INTUITO DE RATIFICAR AS FACHADAS LONGITUDINAIS
E FLEXIBILIZAR OS ESPAÇOS INTERNOS ALÉM DE PERMITIR MELHOR FIXAÇÃO DOS BRISES
PROPOSTOS. AS ÁREAS DOS SANITÁRIOS SERÃO DEMOLIDAS PARA QUE, EM SEUS LUGARES,
NOVOS E MAIS MODERNOS SANITÁRIOS ATENDEM OS USOS DA NOVA INSTITUIÇÃO.
N
RUA PROJETADA
ACESSO
ESCOLA DE
GOVERNO
SECRETARIA DA FAZENDA
CONTROLE E SEGURANÇA
AS RELAÇÕES ENTRE OS ESPAÇOS PÚBLICOS, SEMI-PÚBLICOS E PRIVADOS ESTÃO CLARAMENTE
DEFINIDAS NA PROPOSTA DO NOVO CENTRO ADMINISTRATIVO. O PASSEIO DA HISTÓRIA, QUE É
FRANCAMENTE ABERTO PARA A CIDADE, NÃO POSSUI FECHAMENTOS. PARALELO A ELE, CORRE
O EIXO SEMI-PÚBLICO COBERTO, QUE PODE SER ACESSADO DE MODO IRRESTRITO DURANTE O
DIA, MAS SE FECHA QUANDO O EXPEDIENTE SE ENCERRA. ESTE EIXO SEMI-PÚBLICO ORGANIZA OS
ACESSOS AOS BLOCOS; OS TRÊS POSSUEM AMBIENTES DE RECEPÇÃO, COM CONTROLE TOTAL DE
ACESSO ÀS SECRETARIAS E GOVERNADORIA.
DE MODO CONTÍGUO AO PASSEIO DA HISTÓRIA SITUAM-SE ITENS DO PROGRAMA QUE SE
RELACIONAM DE MANEIRA DIRETA COM ELE, COMO O AUDITÓRIO, OS ESPAÇOS MULTIMÍDIA, A
BIBLIOTECA E O CAFÉ; ESTES PODEM EVENTUALMENTE FUNCIONAR DE MODO AUTÔNOMO AO
EXPEDIENTE DO CENTRO ADMINISTRATIVO.
NO TERCEIRO PAVIMENTO SITUA-SE O RESTAURANTE, QUE ATENDE AOS FUNCIONÁRIOS E AO
PÚBLICO EM GERAL. PARA QUE ELE TENHA FUNCIONAMENTO NOTURNO E EM DIAS EM QUE NÃO
HÁ EXPEDIENTE NO CENTRO ADMINISTRATIVO, PROPOMOS QUE NO PRIMEIRO BLOCO HAJA UM
ELEVADOR, CUJA AUTOMAÇÃO PERMITA QUE ELE CONDUZA APENAS DO TÉRREO AO TERCEIRO
PAVIMENTO E QUE ATUE, OBVIAMENTE, SOB A MONITORAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DA SEGURANÇA.
ACESSO
SERVIÇO
CONTROLE
ESTACIONAMENTO UTILITÁRIOS
10 VANS/ 02 CAMINHÕES
ESTRATÉGIAS DE AMPLIAÇÃO
ACESSO
PARA NECESSIDADES FUTURAS DE NOVAS SECRETARIAS
OU DEMAIS FUNÇÕES, PENSAMOS EM UM NOVO EDIFÍCIO
LAMINAR COMO ESTRATÉGIA DE APLIAÇÃO DO ESPAÇO
INSTITUCIONAL. EM PILOTIS, ESTE NOVO EDIFÍCIO PODERÁ
SER CONSTRUÍDO COM TOTAL RESPEITO À LINGUAGEM DO
CONJUNTO, SE ADAPTANDO PLENAMENTE AO PARTIDO
ARQUITETÔNICO ORIGINAL.
ACESSO AO
SUBSOLO
EDIFÍCIO EXISTENTE E3
LID
ES F
IGU
EIR
EDO
CONTROLE
CARGA E
DESCARGA
EUC
PROPOMOS A REORDENAÇÃO DOS ESPAÇOS E A DIVERSIFICAÇÃO DOS USOS ATRAVÉS DE UM ANEXO
ARTICULADOR E ORGANIZADOR DOS FLUXOS.
UM EDIFÍCIO ÚNICO, QUE SE PROPÕE COMO EXTENSÃO DOS TRÊS EDIFÍCIOS EXISTENTES, GERA UM NOVO
ALINHAMENTO REFORÇADO PELO PASSEIO DA HISTÓRIA, ENFATIZANDO A FLUIDEZ DE PERCURSOS E A
PERMEABILIDADE DO OLHAR.
OS EDIFÍCIOS EXISTENTES APRESENTAM ASPECTOS FORMAIS E PLÁSTICOS QUE NÃO FORAM CONSIDERADOS
FUNDAMENTAIS PARA A DEFINIÇÃO DAS PREMISSAS DA NOVA ARQUITETURA, QUE SURGE COMO UM
ELEMENTO REPARADOR E UNIFICADOR. BUSCAMOS ELIMINAR DOS EDIFÍCIOS EXISTENTES, ELEMENTOS QUE
JULGAMOS EXCESSIVOS E DESNECESSÁRIOS E PROPOMOS QUE OS NOVOS BLOCOS SEJAM CONTINUAÇÕES
DOS EXISTENTES DEIXANDO OS ESPAÇOS INTERNOS FLEXÍVEIS A ORGANIZAÇÃO PROGRAMÁTICA E
MANTENDO A ORIENTAÇÃO SOLAR NORTE-SUL, APROPRIADA PARA CIDADE DE SÃO LUIS.
AS GENEROSAS DIMENSÕES DO TERRENO E O PARTIDO ARQUITETÔNICO ADOTADO PERMITEM FUTURAS AMPLIAÇÕES CAPAZES DE ATENDER À NOVAS
DEMANDAS PROGRAMÁTICAS. SENDO ASSIM, PROPOMOS DUAS ESTRATÉGIAS DE AMPLIAÇÃO: UMA PARA OS ESTACIONAMENTOS E OUTRA PARA O
PROGRAMA INSTITUCIONAL. DESTA FORMA, PROPOMOS AMPLIAR O SUBSOLO SOB A PRAÇA CÍVICA E CRIAR UM SOBRESOLO, JUNTO AO ALINHAMENTO
COM A AV. EUCLIDES DE FIGUEIREDO ONDE HÁ UM DESNÍVEL CONSIDERÁVEL EM RELAÇÃO AO TERRENO.
I DA
ACREDITAMOS QUE A IDENTIDADE DE UM ESPAÇO É CONFERIDA QUANDO O CIDADÃO SE RECONHECE E SE
APROPRIA DELE. PARA REFORÇAR ESTA APROPRIAÇÃO, PROPOMOS UM EIXO DE CIRCULAÇÃO QUE CORTA
O TERRENO INTEGRANDO-O COM OS DEMAIS EQUIPAMENTOS VIZINHOS, CONFIGURANDO UMA FRANCA
E CONVIDATIVA PRAÇA LINEAR, CHAMADA PASSEIO DA HISTÓRIA; ESTA SE DÁ AO LONGO DO GRANDE
EIXO PÚBLICO CITADO ANTERIORMENTE. ATRAVÉS DESTE PERCURSO, LADEADO À ESQUERDA PELA MASSA
EDIFICADA E À DIREITA POR UMA DENSA FAIXA
VERDE, A HISTÓRIA DO ESTADO DO MARANHÃO
É CONTADA POR MEIO DE PAINÉIS EXPOSITORES
VERSÁTEIS QUE NAVEGAM SOBRE O ESPELHO
D’ÁGUA, CUJAS CURVAS REMETEM À PAISAGEM
PERENE DOS LENÇÓIS MARANHENSES. TAIS
EXPOSITORES PODERÃO SER UTILIZADOS PARA
MULTIMÍDIAS E/OU PARA FIXAÇÃO DE OBRAS
ELABORADAS POR ARTISTAS LOCAIS. COMO
ELEMENTO DE DESTAQUE NO PERCURSO, POUSA
SOBRE O ESPELHO D’ÁGUA O ESPAÇO BALAIADA, CARACTERIZADO POR UM LOCAL DE EXPOSIÇÕES, ONDE A
ARTE SE TORNA A INTERLOCUTORA ENTRE A POPULAÇÃO E SEUS REPRESENTANTES. SEJA PELA FORMA, OU
PELA MATERIALIDADE QUE REMETE AO BALAIO, ESTE ESPAÇO ENFATIZA A IMPORTÂNCIA DO FATO HISTÓRICO,
SEMINAL PARA O ESPÍRITO DEMOCRÁTICO MARANHENSE INSPIRANDO DE FORMA OPORTUNA A TOMADA DE
DECISÕES DOS GOVERNANTES.
INTEGRAÇÃO COM O EXISTENTE:
AV E
N
RESGATE DA HISTÓRIA
EDIFÍCIO EXISTENTE E2
ESPAÇO
BALAIADA
EDIFÍCIO EXISTENTE E1
PASSEIO DA
HISTÓRIA
ESTACIONAMENTO DESCOBERTO TÉRREO
515 AUTOS/21 MOTOS
CONTROLE
ACESSO
PRAÇA CÍVICA
AVENIDA JERÔNIMO DE ALBUQUERQUE
IMPLANTAÇÃO COBERTURA
ESCALA
1:500
0 2
10
20
ACESSOS
1- GUARITA DE SEGURANÇA E ACESSO
2- RECEPÇÃO GERAL E INFORMAÇÕES
3- PROTOCOLO E MALOTE
4- PASSARELA DE ACESSO
5- RECEPÇÃO/ACESSO CONTROLADO
(BLOCOS)
6- ATENDIMENTO/ ESPERA
7- CARGA E DESCARGA
1
N
ACESSO
SERVIÇO
CONTROLE
ESTACIONAMENTO UTILITÁRIOS
10 VANS/ 02 CAMINHÕES
ACESSO
ÁREAS DE SERVIÇO
1- POSTO BANCÁRIO
2- TELEFONES PÚBLICOS
3- CAIXA ELETRÔNICO / BANCO 24H
4- SANITÁRIOS PÚBLICOS MASCULINO /
FEMININO
5- MANUTENÇÃO
6- VESTIÁRIOS FEMININO / MASCULINO
7- BICICLETÁRIO
8- DEPÓSITO
CARGA E
DESCARGA
ACESSO AO
SUBSOLO
1
IGU
EIR
EDO
CONTROLE
5
5
6
EUC
5
6
1
7
2
2
4
7
2
3
6
6
7
5
2
7
2
2
2
2
1
7
3 4
1
6
2
2
5
5
5
5
2
4
3
1
2
4
3
2
6
6
2
3
3
2
4
1
3
6
6
6
4
5
10
2
2
4
4
1
11
6
5
6
2
3
1
5
1- RECEPÇÃO
2- REUNIÃO / MULTIUSO
3- PROTOCOLO
4- ARQUIVO
5- SERVIÇOS
6- SECRETÁRIO / SUBSECRETÁRIO / CHEFE DE
GABINETE / DIRETORIA
7- ARQUIVO DE USO OPERACIONAL
ESPAÇO
BALAIADA
6
5
4
4
1- SETRES (SECRETARIA DE ESTADO DO
TRABALHO E DA ECONOMIA SOLIDÁRIA)
2- SECID (SECRETARIA DE ESTADO DAS
CIDADES E DESENVOLVIMENTO URBANO)
3- SEMU (SECRETARIA DE ESTADO DA
MULHER)
4- SECTEC (SECRETARIA DE ESTADO DE
CIÊNCIA E TECNOLOGIA)
5- SES (SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE)
6- SEGEP (SECRETARIA DE ESTADO DA
GESTÃO E PREVIDÊNCIA)
7- SEDUC (SECRETARIA DE ESTADO DA
EDUCAÇÃO)
8- SEDEL (SECRETARIA DE ESTADO DE
ESPORTES E LAZER)
9- SEJAP (SECRETARIA DE ESTADO DA
JUSTIÇA E ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA)
10- SEDES (SECRETARIA DE ESTADO DE
DESENVOLVIMENTO SOCIAL)
11- SECMA (SECRETARIA DE ESTADO DA
CULTURA)
12- SEMA (SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO
AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS)
13- SEGRIMA (SEC. DE ESTADO
DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E
ABASTECIMENTO)
14- SSP (SECRETARIA DE ESTADO DA
SEGURANÇA PÚBLICA)
15- SEDIHC (SEC. DE ESTADO DOS DIR.
HUMANOS, ASS. SOCIAL E CIDADANIA)
16- SINFRA (SECRETARIA DE ESTADO DE
INFRAESTRUTURA)
17- SEPLAN (SECRETARIA DE ESTADO DE
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO)
18- SINC (SERETARIA DE ESTADO DE
INDÚSTRIA E COMÉRCIO)
19- SETUR (SECRETARIA DE ESTADO DE
TURISMO)
20- SEPAQ (SECRETARIA DE ESTADO DA
PESCA E AQUICULTURA)
21- SEME (SECRETARIA DE ESTADO DE MINAS
E ENERGIA)
22- CCL (COMISSÃO CENTRAL PERMANENTE
DE LICITAÇÕES)
23- SECOM (SECRETARIA DE ESTADO DA
COMUNICAÇÃO SOCIAL)
24- SEAP (SECRETARIA DE ESTADO DE
ASSUNTOS PÚBLICOS)
25- CGE (CONTROLADORIA GERAL DO
ESTADO)
26- COGE (CORREGEDORIA GERAL DO
ESTADO)
27- PGE (PROCURADORIA GERAL DO
ESTADO)
28- SECRETARIA EXTRAORDINÁRIA DE
ASSUNTOS ESTRATÉGICOS
29- SECRETARIA EXTRAORDINÁRIA DE
IGUALDADE RACIAL
30- SECRETARIA EXTRAORDINÁRIA DE
JUVENTUDE
31- SECRETARIA EXTRAORDINÁRIA DE
ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL
32- CASA CIVIL
33- GOVERNADOR
34- VICE-GOVERNADOR
4
4
2
3
6
4
1
5
5
PASSEIO DA
HISTÓRIA
1
4
7
1/2/3/4
3
ESTACIONAMENTO DESCOBERTO TÉRREO
515 AUTOS/21 MOTOS
4
2
2
1
CONTROLE
4
5
5
5
3
1
3
2
5
4
6
6
PLANTA 1º PAVIMENTO
ESCALA
1:500
0 2
1
3
2
4
8
3
5
5
10
4
2
1
5
5
2
9
2
2
3
2
2
1
5
5
3
1
2
2
4
4
2
2
6
SECRETARIAS
2
6
5
ÁREAS INSTITUCIONAIS
1
7
3
2
3 4
1
ÁREAS ADMINISTRATIVAS
1- SALA PARA ADMINISTRAÇÃO DO CENTRO
ADMINISTRATIVO - PCAE
2- SALA DE MONITORAMENTO ELETRÔNICO
3- SALA DE ATENDIMENTO
4- SALA DE PRIMEIROS SOCORROS
4
4
2
2
3
LID
ES F
5
I DA
3
ÁREAS DE CONVIVIO
1- ESPAÇO BALAIADA - EXPOSIÇÕES E
APRESENTAÇÕES
2- ÁREA DE CONVIVÊNCIA E LAZER
3- AUDITÓRIO
4- MULTIMÍDIA
5- BIBLIOTECA DE USO PÚBLICO
6- CAFÉ
7- COZINHA
8- RESTAURANTE
9- DEPÓSITO PARA RESTAURANTE
10- VESTIÁRIOS
11- CAFETERIA
12- LANCHONETE
7
AV E
N
4
PLANTA 2º PAVIMENTO
20
ESCALA
1:500
0 2
10
20
11
10
2
5
5
1
1
2
4 3
6
4
13
2
7
12
3
2
8
6
2
4 3
3
4
1
14
2
2
1
6
15
2
5
5
5
PRAÇA CÍVICA
9
ACESSO
12
2
PLANTA 3º PAVIMENTO
AVENIDA JERÔNIMO DE ALBUQUERQUE
IMPLANTAÇÃO TÉRREO
ESCALA
1:500
ESCALA
0 2
10
1:500
0 2
10
PLANTA 4º PAVIMENTO
20
ESCALA
1:500
0 2
10
20
20
7
8
5
5
5
2
4
ESTACIONAMENTO
426 AUTOS
17 MOTOS
ESTACIONAMENTO
395 AUTOS
17 MOTOS
15 BICICLETAS
3
2
6
3
16
1
2
2
4 3
4
17
2
1
6
6
2
2
4 3
5
5
19
1
22
2
2
3
3
4
18
20
1
1
2
21
6
4
6
2
23
6
2
1
27
3
4
25
3 4
33
26
2
4 3
5
2
4 3
24
5
2
1
28/29/30/31
1
32
2
34
2
2
5
5
6
7
TOTAL DE VAGAS
PLANTA 1° SUBSOLO
PLANTA 2° SUBSOLO
0 3
0 3
ESCALA
15
30
1:750
ESCALA
15
30
1:750
AUTOS= 1336
MOTOS= 55
VANS= 10
CAMINHÕES= 02
BICICLETAS= 15
PLANTA 5º PAVIMENTO
ESCALA
1:500
0 2
10
20
PLANTA 6º PAVIMENTO
ESCALA
1:500
0 2
10
20
PLANTA 7º PAVIMENTO
ESCALA
1:500
0 2
10
20
CORTE TRANSVERSAL 01
ESCALA
1:250
0 1
5
10
0 1
5
10
0 1
5
10
ZSUSTENTABILIDADE
PASSARELA
TÉCNICA
A ARQUITETURA, COM SUA FUNÇÃO SOCIOLÓGICA DE OBSERVAR A EVOLUÇÃO DO SÍTIO, DEVE PENSAR ADIANTE.
SAÍDA DE AR
DEVE TER UMA VISÃO HOLÍSTICA DOS ESPAÇOS, SAINDO DA ESFERA DA CONSTRUÇÃO SOLITÁRIA E PARTINDO
QUENTE
PARA ESFERA URBANA. SUSTENTABILIDADE NÃO É APENAS VOCÁBULO ATRATIVO DE VENDA. É ARGUMENTO DE 100%
REFLEXÃO SOBRE COMO A SOCIEDADE SE RELACIONA COM A CIDADE E COM O MEIO QUE OCUPA.
ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA
15%
O PROJETO PARA O NOVO CENTRO ADMINISTRATIVO DO MARANHÃO FOI PAUTADO SEGUNDO OS PRINCÍPIOS
DA ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA. ESTA ABORDAGEM CONSISTE EM ASSOCIAR AS DECISÕES ARQUITETÔNICAS ÀS
CONDIÇÕES IMPOSTAS PELO CONTEXTO DO CLIMA LOCAL, COM O OBJETIVO DE PROPICIAR CONDIÇÕES IDEAIS
DE CONFORTO AMBIENTAL AO MESMO TEMPO EM QUE REDUZ A DEPENDÊNCIA DO CONSUMO DE RECURSOS
ENERGÉTICOS.
O PONTO INICIAL DE PARTIDA DESTA ABORDAGEM É A ANÁLISE DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO CLIMA
LOCAL. SEGUNDO O SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO KÖPPEN-GEIGER, SÃO LUÍS ENCONTRA-SE NA CATEGORIA “AM”,
UM CLIMA TROPICAL DE MONÇÃO, CARACTERIZADO POR ALTAS TEMPERATURAS MÉDIAS E ALTA UMIDADE AO
LONGO DO ANO, COM UMA CURTA ESTAÇÃO SECA ENTRE AGOSTO E NOVEMBRO. AS TEMPERATURAS SÃO
CONSISTENTEMENTE ESTÁVEIS AO LONGO DO ANO, COM POUCA OSCILAÇÃO TÉRMICA DIÁRIA, PERMANECENDO
GERALMENTE UM POUCO ACIMA DO QUE SERIA CONSIDERADO COMO A “ZONA DE CONFORTO”. O PRINCIPAL
DESAFIO PARA A OBTENÇÃO DE CONFORTO TÉRMICO NO INTERIOR DOS EDIFÍCIOS NESTA LOCALIDADE É, POR
OUTRO LADO, A ALTA UMIDADE, QUE É CONSTANTE DURANTE PRATICAMENTE O ANO TODO.
PARA UMA ANÁLISE MAIS CLARA DESTAS CONDICIONANTES É ÚTIL VERIFICARMOS A CARTA PSICROMÉTRICA
PARA A REGIÃO DE SÃO LUÍS. A CARTA PSICROMÉTRICA ASSOCIA EM APENAS UM GRÁFICO UMA SÉRIE DA DADOS
CLIMÁTICOS, DESTACANDO AS TEMPERATURAS MÍNIMAS, MÁXIMAS, UMIDADE ABSOLUTA E UMIDADE RELATIVA.
COM BASE NELA PODEMOS ESTABELECER UMA ZONA BASE DE CONFORTO, PERMITINDO-SE TAMBÉM VERIFICAR
O QUANTO A ZONA DE CONFORTO ORIGINAL PODE SER ESTENDIDA POR MEIO DO EMPREGO DE ESTRATÉGIAS
PASSIVAS DE CLIMATIZAÇÃO, DIMINUINDO SIGNIFICATIVAMENTE A NECESSIDADE DE CLIMATIZAÇÃO ARTIFICIAL
DO EDIFÍCIO.
NO CASO DE SÃO LUÍS, TEMOS QUE O
RESFRIAMENTO POR CONVECÇÃO - OU SEJA,
VENTILAÇÃO NATURAL - É EFICAZ PARA A
MAIORIA DAS SITUAÇÕES EM QUE O CLIMA É
MAIS QUENTE OU ÚMIDO QUE O DESEJADO,
EXPANDINDO A ZONA DO CONFORTO PARA
ABARCAR UMA PARCELA SIGNIFICATIVA DOS
DIAS DE VERÃO. ASSIM SENDO, A POSSIBILIDADE
DE VENTILAR O EDIFÍCIO NATURALMENTE É
UMA DAS DIRETRIZES CENTRAIS DO PROJETO,
ASSOCIADA TAMBÉM À VENTILAÇÃO NOTURNA
QUE AUXILIA NA DISSIPAÇÃO DO CALOR
ACUMULADO AO LONGO DO DIA.
OUTRO DADO CLIMÁTICO RELEVANTE É A
ABUNDÂNCIA DE RADIAÇÃO SOLAR, TANTO
DIRETA COMO INDIRETA. POR ESTAR SITUADO
CARTA PSICROMÉTRICA
PRÓXIMA AO EQUADOR, A CIDADE DE SÃO LUÍS
DISPÕE DE RADIAÇÃO SOLAR ABUNDANTE, O QUE
TORNA EXTREMAMENTE IMPORTANTE A BUSCA
PELA CORRETA PROTEÇÃO SOLAR DO EDIFÍCIO.
ALÉM DISSO, É TAMBÉM IMPORTANTE ATENTAR
PARA A CARTA DE VENTOS PREDOMINANTES,
A QUAL INDICA A PREDOMINÂNCIA DO VENTO
LESTE ORIUNDO DO OCEANO ATLÂNTICO.
PROTEÇÃO SOLAR
O AQUECIMENTO POTENCIALMENTE CAUSADO
PELA RADIAÇÃO SOLAR PODE REPRESENTAR
TEMPERATURAS MÉDIAS
UMA DAS MAIORES AMEAÇAS AO CONFORTO
TÉRMICO E À EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO
CENTRO ADMINISTRATIVO. ESTA PREOCUPAÇÃO
É
ESPECIALMENTE
RELEVANTE
AO
CONSIDERARMOS A GRANDE ABUNDÂNCIA DE
RADIAÇÃO SOLAR EM SÃO LUÍS.
POR LOCALIZAR-SE EM LATITUDE PRÓXIMA A
DO EQUADOR, A QUANTIDADE DE RADIAÇÃO
SOLAR PROVENIENTE DA DIREÇÃO NORTE É
MUITO PRÓXIMA DAQUELA PROVENIENTE DO
SUL, PERMITINDO-SE A ADOÇÃO DE SOLUÇÕES
SEMELHANTES DE PROTEÇÃO SOLAR NESTAS
DUAS ORIENTAÇÕES.
RADIAÇÃO SOLAR DIRETA
ALÉM DISTO, ESTA SITUAÇÃO TAMBÉM É
ADEQUADA À ADOÇÃO DE UMA VOLUMETRIA
BASEADA EM LÂMINAS DISPOSTAS NO SENTIDO
LESTE-OESTE, COM AS FACES MAIORES
VOLTADAS PARA O NORTE E SUL. ESTAS
ORIENTAÇÕES RECEBEM A INSOLAÇÃO VINDO
DE ÂNGULOS ALTOS E SEU SOMBREAMENTO
É SIMPLIFICADO PELA ADOÇÃO DE BRISES
HORIZONTAIS AO LONGO DE TODA A FACHADA.
COMO OS EDIFÍCIOS EXISTENTES JÁ POSSUÍAM
ESTA ORIENTAÇÃO, ISTO COLABOROU BASTANTE
PARA MANTERMOS UM BOM NÍVEL DE
PERFORMANCE TÉRMICA.
OS BRISES HORIZONTAIS, ADOTADOS AO LONGO
DAS PRINCIPAIS FACHADAS, SÃO BASTANTE
UMIDADE RELATIVA
EFICAZES E NÃO NECESSITAM DE GRANDE
PROFUNDIDADE, POSSUINDO APENAS 30CM.
COMO A NEBULOSIDADE EM SÃO LUÍS É ALTA
EM BOA PARTE DO ANO, A LUMINOSIDADE
SOLAR É REFLETIDA NA ABÓBODA CELESTE,
TORNANDO-A INDIRETA E DIMINUINDO O
IMPACTO DOS BRISES SOBRA A ILUMINAÇÃO
NATURAL DOS AMBIENTES INTERNOS.
PARA AS FACHADAS MENORES NA EXTREMIDADE
DOS EDIFÍCIOS, FORAM ADOTADAS DUAS
SOLUÇÕES DISTINTAS. NOS VOLUMES MAIS
BAIXOS VOLTADOS PARA O LESTE, ADOTAMOS
BRISES VERTICAIS MÓVEIS, CUJA ORIENTAÇÃO É
REGULÁVEL DE ACORDO COM A ÉPOCA DO DIA
E DO ANO. COMO O SOL PODE ESTAR AO SUL
NEBULOSIDADE
OU AO NORTE DEPENDENDO DA ESTAÇÃO, OS
BRISES MÓVEIS TORNAM-SE UMA NECESSIDADE
PARA ESTA ORIENTAÇÃO. ESTES BRISES ESTÃO
ESPAÇADOS A 80CM ENTRE SI, E UMA DE SUAS
VANTAGENS É QUE NÃO SACRIFICAM A VISTA
PARA AS ÁREAS VERDES ADJACENTES.
JÁ PARA AS EXTREMIDADES DO EDIFÍCIO
CENTRAL, QUE É MAIS ALTO, FOI ADOTADA
UMA SOLUÇÃO COM FACHADA DUPLA DE
VIDRO, SENDO A CAMADA DA FRENTE DE
VIDRO SERIGRAFADO, E CONTENDO UM ESPAÇO
VENTILADO ENTRE AS DUAS CAMADAS. O
VIDRO SERIGRAFADO OFERECE A VANTAGEM DE
QUE CONTRIBUI COM O SOMBREAMENTO DA
CAMADA INTERNA, DIMINUINDO A RADIAÇÃO
VELOCIDADE DOS VENTOS
QUE EFETIVAMENTE CHEGA AO INTERIOR DO
EDIFÍCIO. COMO O ESPAÇO ENTRE AS DUAS CAMADAS É VENTILADA, A DISSIPAÇÃO DO CALOR ABSORVIDO
PELOS VIDROS É EFICIENTEMENTE DISSIPADA POR CONVECÇÃO COM O AR EM MOVIMENTO. ESTA SOLUÇÃO
PODE GARANTIR UMA REDUÇÃO DE ATÉ 80% DA RADIAÇÃO EFETIVAMENTE ABSORVIDA PELO EDIFÍCIO SEM
SACRIFICAR AS VISTAS OU A ILUMINAÇÃO NATURAL DESTES AMBIENTES. PARA AVERIGUAR O REAL EFEITO
PROTETOR DESTES ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS, FORAM REALIZADAS SIMULAÇÕES COMPARATIVAS DA
RADIAÇÃO SOLAR INCIDENTE SOBRE AS FACHADAS COM E SEM ESTES ELEMENTOS. E POSSÍVEL AFERIR QUE
TANTOS OS BRISES HORIZONTAIS QUANTO OS VERTICAIS E A CAMADA DE VIDRO SERIGRAFADO EXERCEM UM
EFEITO BASTANTE EXPRESSIVO EM TERMOS DE REDUÇÃO DA RADIAÇÃO TOTAL.
15%
BRISES
HORIZONTAIS
NAS
FACHADAS
NORTE E SUL
40%
8%
8%
30%
EXTERNO
PELE DE
VIDRO
SERIGRAFADO
INTERNO
SAÍDA DE AR
QUENTE
LUMINÁRIAS
COM LÂMPADAS
T5
FORRO MODULAR
EXTERNO
INTERNO
12%
12%
VIGAS TRANSVERSAIS
CASTELADAS
ENTRADA DE
AR FRIO
LAJE STEEL DECK
PISO ELEVADO
ENTRADA DE
AR FRIO
VENTILAÇÃO NATURAL
CARTA SOLAR
FREQUÊNCIA DOS VENTOS PREDOMINANTES
RADIAÇÃO SOLAR INCIDENTE MÉDIA DIÁRIA SOBRE AS FACHADAS (Wh) - SEM PROTEÇÃO
PARA UM CLIMA QUENTE E ÚMIDO COMO O DE SÃO LUÍS, A VENTILAÇÃO NATURAL É CERTAMENTE A MAIS
IMPORTANTE ESTRATÉGIA PASSIVA PARA O RESFRIAMENTO DO EDIFÍCIO. A TROCA DE AR COM O EXTERIOR
PERMITE A DISSIPAÇÃO DO CALOR ACUMULADO, ALÉM DE OFERECER MAIOR CONFORTO AO USUÁRIO POR
MEIO DE RESFRIAMENTO POR CONVECÇÃO, DIMINUINDO A SENSAÇÃO DE SUOR ACUMULADO SOBRE A
PELE.
EXISTEM, CONTUDO, LIMITES PARA A EFETIVIDADE DA VENTILAÇÃO NATURAL NO CASO DE UMIDADES ALTAS
E CONSTANTES, ESPECIALMENTE NOS MOMENTOS EM QUE A DISPONIBILIDADE DE VENTOS É ESCASSA. ISTO
INDICA QUE A SOLUÇÃO MAIS APROPRIADA PARA ESTE PROJETO É A ADOÇÃO DE UM REGIME MISTO ENTRE
A VENTILAÇÃO NATURAL E O AR CONDICIONADO, DE MODO QUE É NECESSÁRIO PODER-SE ALTERNAR ENTRE
OS DOIS SISTEMAS. PARA TANTO, PREVIMOS A OPERABILIDADE DAS JANELAS POR PARTE DOS USUÁRIOS,
QUE PODEM REGULAR A ABERTURA DE ACORDO COM SUAS PRÓPRIAS DEMANDAS DE CONFORTO.
UM DOS PRINCIPAIS OBJETIVOS DO PROJETO PARA TORNAR A VENTILAÇÃO NATURAL MAIS EFICAZ É A
DE PROMOVER A VENTILAÇÃO CRUZADA EM TODOS OS PAVIMENTOS. ISTO É POSSÍVEL PELA ADOÇÃO DE
PLANTAS LIVRES, QUE IMPÕEM POUCOS OBSTÁCULOS À PASSAGEM DO AR DE UM LADO PARA O OUTRO.
ALÉM DISSO, O PROJETO FOI ORGANIZADO DE MANEIRA QUE OS VOLUMES CONSTRUÍDOS CRIEM DIFERENÇAS
DE PRESSÃO ENTRE UM LADO E O OUTRO DO EDIFÍCIO, PROMOVENDO A VENTILAÇÃO CRUZADA. COMO O
VENTO PREDOMINANTE É PROVENIENTE DA DIREÇÃO LESTE, ISTO SIGNIFICA QUE O AR TEM FACILIDADE
DE CIRCULAR ENTRE AS TRÊS LÂMINAS QUE COMPÕEM O PROJETO. OS VOLUMES DOS NÚCLEOS DE
CIRCULAÇÃO DOS EDIFÍCIOS, POR ESTAREM POSICIONADOS À 45° EM RELAÇÃO ÀS FACHADAS, ATUAM
COMO “CAPTADORES”DE VENTO, ENCAMINHANDO O VENTO PARA DENTRO DO EDIFÍCIO E PROVOCANDO
SUA CIRCULAÇÃO DE UM LADO AO OUTRO.
A EFETIVIDADE DESTA DINÂMICA FOI TESTADA POR MEIO DE SOFTWARES AVANÇADOS DE SIMULAÇÃO
COMPUTADORIZADA DE DINÂMICA DE FLUÍDOS (COMPUTER FLUID DYNAMICS). ESTAS SIMULAÇÕES
INDICAM QUE O VENTO INCIDENTE NÃO PERDE MUITA VELOCIDADE AO ADENTRAR O EDIFÍCIO PORQUE SEU
MOVIMENTO É PROVOCADO PELA DIFERENÇA DE PRESSÃO EXISTENTE NO LADO OPOSTO DAS LÂMINAS.
ISTO PODE SER OBSERVADO PELA ANÁLISE EM PLANTA DA VENTILAÇÃO DO PAVIMENTO TIPO.
ALÉM DISSO, OUTRO ELEMENTO QUE CONTRIBUI PARA A CIRCULAÇÃO DO AR É A EXISTÊNCIA DE UM
TÉRREO EM PILOTIS E DO VOLUME DOS DOIS PRIMEIROS PAVIMENTOS, QUE CONECTA AS TRÊS TORRES.
ESTE VOLUME CRIA UMA ÁREA DE “SOMBRA DE VENTO” EM RELAÇÃO AO VENTO PREDOMINANTE LESTE.
ESTE “VÁCUO”CRIADO ATRÁS DO VOLUME (NO ESPAÇO ENTRE AS TORRES) PRECISA SER RAPIDAMENTE
OCUPADO PELO AR EM VOLTA, O QUE PROMOVE A ACELERAÇÃO DA CIRCULAÇÃO DO AR TANTO EM BAIXO
ENQUANTO EM CIMA DO VOLUME, ALÉM DE CRIAR UM EFEITO DE “SUCÇÃO”EM RELAÇÃO À PARTE INTERNA
DOS EDIFÍCIOS. ESTA DINÂMICA PODE TAMBÉM SER OBSERVADA NAS DUAS SIMULAÇÕES REALIZADAS EM
“CORTE”, COMPARANDO-SE A MOVIMENTAÇÃO DO AR PARA DENTRO DA LÂMINA (CORTE 1) E ENTRE AS
LÂMINAS (CORTE 2).
CORTE TRANSVERSAL 02
ESCALA
1:250
TERRENO SUSTENTÁVEL E RELAÇÃO COM A VIZINHANÇA
RADIAÇÃO SOLAR INCIDENTE MÉDIA DIÁRIA SOBRE AS FACHADAS (Wh) - COM PROTEÇÃO
- A RESTAURAÇÃO DA VEGETAÇÃO NATIVA MELHORANDO A INTEGRAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE LOCAL E
FORMAÇÃO DE CORREDOR VERDE ENTRE EDIFÍCIOS;
- USO DE PISO PERMEÁVEL DRENANTE EM CONCRETO POROSO EM TODAS AS ÁREAS DE CIRCULAÇÃO
TÉRREAS, REMOÇÃO DO PISO ASFÁLTICO E SUA SUBSTITUIÇÃO POR PISO INTERTRAVADO NAS ÁREAS
DE CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS, USO DE COBERTURA VERDE (CONCREGRAMA) NAS ÁREAS DE VAGAS
E ADENSAMENTO DE ÁREAS VERDES REDUZINDO O EFEITO ILHA DE CALOR GERADO PELO EDIFÍCIO E
AUMENTANDO A PERMEABILIDADE DO TERRENO.
- MAXIMIZAÇÃO DOS ESPAÇOS ABERTOS FUNCIONAIS E PÚBLICOS PARA GARANTIR A CIRCULAÇÃO E
APROVEITAMENTO DE ÁREAS LIVRES DO TERRENO.
- BICICLETÁRIO E VESTIÁRIO COM CHUVEIROS O USO DE MEIOS DE TRANSPORTE ALTERNATIVOS;
- DEMARCAÇÃO DE VAGAS PARA VEÍCULOS DE BAIXA EMISSÃO E CARONA.
- COBERTURA VERDE COM ESPÉCIES NATIVAS REDUZINDO O EFEITO ILHA DE CALOR, ÁREA ABERTA DE
SOCIALIZAÇÃO, MELHORIA DA QUALIDADE DA ÁGUA DA CHUVA E REDUÇÃO DA CARGA TÉRMICA DO
EDIFÍCIO.
GESTÃO DA ÁGUA
USO CONSCIENTE DA ÁGUA CONSIDERANDO COLETA DE ÁGUA PLUVIAL E CINZA E APROVEITAMENTO NO
EDIFÍCIO PARA VASOS SANITÁRIOS, MICTÓRIOS E IRRIGAÇÃO. GARANTIMOS A REDUÇÃO DE USO DE ÁGUA
POTÁVEL PARA PAISAGISMO DO TÉRREO E COBERTURA VERDE POR MEIO DA ADOÇÃO DE VEGETAÇÃO
NATIVA COM BAIXO CONSUMO.
ADOÇÃO DE BACIAS COM ACIONAMENTO DUPLO (3L/6L), MICTÓRIOS COM 0,7L POR ACIONAMENTO E
TORNEIRAS COM FECHAMENTO AUTOMÁTICO.
VELOCIDADE E DIREÇÃO DOS VENTOS PREDOMINANTES ATRAVÉS DO EDIFÍCIO
GESTÃO DE ENERGIA
SIMULAÇÃO DE AERODINÂMICA DA VOLUMETRIA DO EDIFÍCIO
É COMPOSTA POR LÂMPADAS FLUORESCENTES TUBULARES T5 PARA AS ÁREAS DE TRABALHO E LÂMPADAS
DE LED PARA AS DEMAIS ÁREAS. TODOS OS AMBIENTES SERÃO CONTROLADOS PELO SISTEMA DE
AUTOMAÇÃO COM CONTROLE INDIVIDUAL DA ILUMINAÇÃO POR AMBIENTE. NOS SANITÁRIOS FORAM
PREVISTOS SENSORES DE PRESENÇA, ONDE CADA SENSOR CONTROLA APENAS UM AMBIENTE. NOS
PAINÉIS ELÉTRICOS FORAM PREVISTAS CHAVES COMUTADORAS DE TRÊS POSIÇÕES (MANUAL / DESLIGADO
/ AUTOMÁTICO). ESTAS CHAVES PERMANECERÃO NA POSIÇÃO AUTOMÁTICA, PERMITINDO O CONTROLE
DOS CIRCUITOS POR SENSORES E/OU PROGRAMAÇÃO HORÁRIA. CASO OCORRA FALHA NO SISTEMA DE
AUTOMAÇÃO OS CIRCUITOS PODERÃO SER ACIONADOS MANUALMENTE. LUMINÁRIAS PRÓXIMAS DE
PONTOS COM ILUMINAÇÃO NATURAL SERÃO ACIONADAS INDEPENDENTES DAS DEMAIS, ASSIM ESTES
CIRCUITOS PERMANECERÃO DESLIGADOS SE O FLUXO LUMINOSO DO AMBIENTE ESTIVER ADEQUADO.
ILUMINAÇÃO DE EXTERNA COM CONTROLES AUTOMÁTICOS PARA DESLIGAR O SISTEMA QUANDO A LUZ
NATURAL FOR SUFICIENTE.
MATERIAIS E RECURSOS
AMPLITUDE TÉRMICA MENSAL
SIMULAÇÃO DE AERODINÂMICA DA VOLUMETRIA DO EDIFÍCIO
FORAM DIMENSIONADOS DEPÓSITOS DE MATERIAIS RECICLÁVEIS E ESPAÇOS PARA POSICIONAMENTO DE
PONTOS INTERMEDIÁRIOS DE TRIAGEM.
ATENDENDO O PRINCÍPIO DE CRADLE-TO-CRADLE, ADOTAMOS MÉTODOS CONSTRUTIVOS QUE SÃO
VIÁVEIS DE LOGÍSTICA REVERSA E REDUÇÃO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS PERIGOSOS OU NÃO-RECICLÁVEIS.
USO DE MADEIRAS CERTIFICADA FSC COMO GARANTIA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DE TODA
A CADEIA QUE PRODUZIRÁ COMPONENTES COMO PISOS, PAINÉIS, ENTRE OUTROS.
CORTE LONGITUDINAL 01
ESCALA
1:250