Fonoaudiologia e Disfagia em Ambiente Hospitalar Speech Pathology and Dysphagia in Hospital Marisa S. B. Canuto1, Ricardo Jorge da Silva Pereira2 Resumo: A disfagia é um sintoma freqüente nos pacientes internados em ambiente hospitalar. É o fonoaudiólogo o profissional indicado para atuar com as diversas modalidades de disfagias. Métodos: Revisão de literatura baseando-se em artigos indexados nas bases IBECS, MEDLINE, COCHRANE, LILACS, SCIELO e na RBTI. Justificativa: O desconhecimento da equipe interdisciplinar sobre a atuação fonoaudiológica hospitalar nas disfagias justifica a realização do presente trabalho. Objetivo: Otimizar a assistência ao usuário com a obtenção concisa e enriquecedora de informações sobre o tema, favorecendo a interdisciplinaridade na equipe de reabilitação hospitalar. Considerações: Evidencia-se ser indispensável a presença do fonoaudiólogo na equipe hospitalar para identificar e minimizar os possíveis complicadores da disfagia. Palavras-chaves: Fonoaudiologia. Disfagia. Deglutição. UTI. Abstract: Dysphagia is a commonly observed symptom in hospitalized patients and the speech therapist is the indicated professional to work with the various types of dysphagia. Methods: Literature review based on articles published in IBECS, MEDLINE, COCHRANE, LILACS, SCIELO and RBTI databases. Rationale: The poor knowledge interdisciplinary teams have about the actuation that the speech therapists have in dysphagia with in hospitals justifies this work. Objective: To optimize patient care by obtaining concise and rewarding information about the topic, thus benefiting the interdisciplinary rehabilitation team in the hospital. Considerations: The presence of the speech therapist in the hospital team is evidently necessary to identify and minimize potential complicating factors of dysphagia. Keywords: Speech therapy. Dysphagia. Swallowing. ICU. 1 Mestranda em Terapia Intensiva-SOBRATI – Especialista em Motricidade Orofacial-CEFAC/SP. Doutor em Traumatolgia Intensiva-SOBRATI – Doutorando em Cirurgia UFPE – Mestre em cirurgiaUFPE – Prof. Adjunto de Traumato-Ortopedia da UNCISAL. 2 INTRODUÇÃO A fonoaudiologia é uma área de atuação que já existe há 30 anos, mas sua inserção no ambiente hospitalar apenas ocorreu recentemente se consolidando gradualmente de forma interdisciplinar. Cabe ao fonoaudiólogo intervir nas alterações de fala, linguagem, audição e motricidade orofacial. Todavia, no ambiente hospitalar as questões de reabilitação frequentemente englobam a dificuldade de deglutir (disfagia), os aspectos cognitivos e comunicativos. Devido às complicações de severidade imposta pelas disfagias, este trabalho irá discorrer sobre estas. A avaliação clínica do paciente internado é o procedimento fonoaudiológico usado como teste para se estabelecer a possibilidade do indivíduo apresentar ou não quadro disfágico1. Esta não deve ser extensa, mas capaz de identificar os pacientes potencialmente de risco para disfagia, minimizando as complicações da permanência hospitalar2. A disfagia corresponde a um sinal ou sintoma de alta prevalência 3, cuja etiologia pode ser orofaríngea e/ou esofágica3,4. Pacientes hospitalizados neurodegenerativas, alterações com alterações anatômicas de neurológicas, cabeça e doenças pescoço e/ou comprometimentos respiratórios podem apresentar como sintoma da sua patologia de base a disfagia orofaríngea (DO). Esta pode comprometer aspectos clínicos, nutricionais e/ou sociais do indivíduo5. Segundo a literatura: 1/3 dos pacientes com disfagia apresentam desnutrição como consequência da alteração da eficácia do transporte do bolo alimentar; 2/3 ausência de deglutição segura por penetração (conteúdo ofertado por via oral permanece sob as pregas vocais) ou aspiração (conteúdo ofertado por via oral ultrapassa as pregas vocais), elevando os riscos de infecções respiratórias 6,7, principalmente pneumonias por aspiração6,8. Convém ressaltar que a disfagia diferencia da odinofagia, pois esta corresponde apenas a dor ao deglutir, embora as duas possam coexistir em algumas situações clínicas9. A disfagia classifica-se como de origem neurogênica, mecânica, medicamentosa ou iatrogênica e psicogênica3,7. A disfagia neurogênica resulta de patologias do sistema nervoso central: acidente vascular encefálico, encefalopatia crônica não específica, traumatismo cranio encefálico, tumor cerebral, esclerose lateral amiotrófica, Parkinson, demências.... A mecânica implica nas inflamações agudas dos tecidos da orofaringe: traumas (intubação endotraqueal), queimaduras inalatórias (substâncias caústicas), câncer de cabeça e pescoço.... A iatrogênica é caracterizada pelo uso de medicação que pode interferir: no nível de consciência (benzodiazepínicos, anti histamínicos...); sialorréia (clonazepan, anticolinérgicos...); xerostomia (captopril, diuréticos, antidepressivos tricíclicos, anticolinérgicos...); movimentos involuntários (neurolépticos); dismotilidade esofágica (anticolinérgico, bloqueadores de canais de Ca++, relaxantes musculares, antidepressivos tricíclicos...); motilidade faríngea (antibióticos, aminoglicosídeos, corticosteróides...) e lesão esofágica (ácido ascórbico, aspirina, prednisona, tetaciclina, cloreto de potássio, eritromicina, antiflamatórios não esteróides...). A disfagia psicogênica pode ser consequência de ansiedade e depressão 3. A prebisfagia é a disfagia caracterizada pelo processo natural de envelhecimento que torna o organismo mais propenso a fragilização3. Verifica-se que a disfagia está interligada ao quadro clínico e respiratório do paciente, sendo, portanto, uma das complicações frequentes em indivíduos no ambiente hospitalar. Porém, embora comum, há um desconhecimento da equipe interdisciplinar sobre a disfagia e atuação fonoaudiológica no hospital, justificando-se a elaboração deste artigo. O objetivo deste trabalho é permitir a otimização da assistência ao usuário a partir de informações atuais, concisas e enriquecedoras sobre o tema, favorecendo a interdisciplinaridade na equipe de atuação hospitalar. MÉTODO Consistiu em uma revisão de literatura de artigos publicados nos últimos 05 (cinco) anos e indexados às bases de dados da BIREME, como sejam: IBECS, biblioteca COCHRANE, LILACS, SCIELO, MEDLINE e na RBTI, totalizando 120 achados bibliográficos. Destes apenas dez foram considerados relevantes para análise. Foram excluídos pela autora os textos com títulos repetidos e artigos publicados em ano inferior a 2005, pois buscam-se informações atuais e concisas alusivas ao tema. REVISÃO DE LITERATURA A atuação fonoaudiológica hospitalar ocorre de acordo com o quadro clínico e respiratório apresentado pelo paciente, a disfagia ao se interligar a estes torna-se uma das complicações mais frequentes em ambiente hospitalar10. A disfagia ou dificuldade de deglutição reflete problemas envolvendo a cavidade oral, faringe, esôfago ou transição esofagogástrica. Também pode resultar da entrada de alimentos na via aérea (aspiração traqueal) e desencadear tosse, asfixia e problemas pulmonares2. De acordo com o conteúdo aspirado há uma classificação das aspirações em: Particulados obstrutivos (partículas grandes que causam obstrução completa, ocasionando cianose), obstrução parcial traqueal ou brônquica (partículas intermediárias que causam sintomas comuns a de qualquer aspiração de corpo estranho) e particulados não obstrutivos (partículas não obstruem via aérea, mas podem ocasionar taquipnéia, cianose e sibilos)1. Pacientes criticamente enfermos representam população com diversos fatores de risco para aspiração, agravando-se com a redução do estado de consciência, ventilação mecânica e comorbidades, principalmente neurológicas11. O conteúdo aspirado pode causar doença pulmonar7,8,12 aguda, sub aguda ou crônica. A doença pulmonar aguda tem na pneumonia aspirativa sua forma mais comum, resultante do processo infeccioso por ingestão dos microorganismos da orofaringe. As apresentações sub agudas são representadas pelas bronquiolites aspirativas difusas, bronquiolite obliterante com pneumonia em organização e granulomatose miliar. As formas crônicas mais comuns de doença pulmonar aspirativa são abcessos, bronquiectasia e fibrose intersticial11. Estes dados reforçam a indiscutível inter relação entre o quadro respiratório e a ocorrência da disfagia. Portanto, a disfagia é um sintoma altamente prevalente que envolve múltiplos processos patológicos, estruturais e/ou funcionais 4, resultando em déficits nutricionais e respiratórios2,7. Outros itens devem ser considerados na caracterização da ocorrência disfágica, são eles2: •Escape oral anterior insuficiência da preensão ou vedamento labial na introdução alimentar e se define por escorrimento da dieta ofertada pelos lábios; •Tempo de trânsito oral captação completa do alimento até o início do disparo do reflexo de deglutição; •Refluxo nasal origina da insuficiência do complexo velofaríngeo, havendo escape de líquido pela cavidade nasal; •Número de deglutições quantidade de deglutições efetuadas para completo clareamento da via digestiva; •Elevação laríngea excursão laríngea que facilita o fechamento vertical do vestíbulo laríngeo auxiliando na proteção das vias aéreas inferiores; •Ausculta cervical escuta dos sons associados à deglutição por meio de estetoscópio posicionado na parte lateral da junção laringotraqueal. Quando alterada pode significar resíduos alimentares em região faríngea ou laríngea; •Saturação de O2 Queda na saturação de O2 durante a deglutição sugere comprometimento do sistema respiratório1 por originar reflexo de broncoespasmo que interfere na perfusão ventilatória, ou seja, no deslocamento de O2 e CO2 tecidual. Considera-se adequada manutenção ou redução de até 4% da linha de base do paciente. A combinação da avaliação da deglutição junto ao leito e oximetria de pulso, comparado a aspiração e/ou penetração laringotraqueal oferece valor significante de 95%, com baixo índice de falso-positivo1. •Qualidade vocal (QV) A alteração caracteriza-se por um som borbulhante produzido na emissão do /e/ prolongado o que pode evidenciar estase alimentar no vestíbulo laríngeo e possibilidade de penetração silente em pregas vocais (ppvv), fator de risco para aspiração; •Tosse resposta reflexa do tronco cerebral na proteção da via aérea contra entrada de corpos estranhos; •Engasgo obstrução do fluxo aéreo por entrada de corpo estranho nas vias aéreas inferiores, podendo resultar em cianose e asfixia. Dentre estes itens de caracterização disfágica a queda de saturação de O 2, qualidade vocal molhada, tosse e engasgos sugerem aspiração traqueal 10. Estudo realizado em 2006 evidenciou que de 25 pacientes avaliados 18 apresentaram disfagia (72%), destes 61% com etiologia de base neurológica e 39% de acometimentos clínicos ou cirúrgicos10. Dos achados resultantes das alterações neurológicas o acidente vascular encefálico isquêmico, acidente vascular encefálico hemorrágico e doenças degenerativas são as causas mais encontradas, apresentando na sua maioria disfagia5,7,10-13 de grau grave10. A disfagia pode estar presente em todas as formas de AVE com incidência de broncopneumonia três vezes maior que em outros pacientes acamados como consequência de: possibilidade de aspiração silente (sem tosse reflexa) ou microaspiração, disfunção motora da faringe, atraso no disparo do reflexo de deglutição, estase em recessos faríngeos (valécula e/ou seios piriformes) e alterações no mecanismo de fechamento laríngeo (mais comum após AVE de tronco encefálico), requerendo via alternativa alimentar7. A lesão neurológica implica nível cognitivo e estado de consciência como fatores que determinam grande atenção, pois o rebaixamento interfere na prontidão das respostas reflexas desfavorecendo uma deglutição eficiente7. Portanto, há uma menor possibilidade de recuperação funcional caracterizando uso prolongado da via alternativa alimentar14. As desordens da deglutição de origem neurogênica resultam em um grau de comprometimento funcional que repercutem na integridade biopsicosocial do indivíduo7. Os 39% de pacientes avaliados na pesquisa de 2006 referida anteriormente correspondentes a disfagia mecânica (câncer de cabeça e pescoço 15, cardiopatias, traumas, período prolongado de ventilação mecânica, doença pulmonar obstrutiva crônica) apresentaram predominantemente grau de disfagia leve, caracterizada por leve desconforto respiratório10. A ventilação mecânica prolongada e a extubação falha são os precursores da disfagia mecânica16,17, por possíveis lesões nas pregas vocais e parede laringo traqueal, que podem ocasionar obstrução das vias aéreas e prejudicar a habilidade do paciente em tossir e expectorar16. A atuação fonoaudiológica se faz necessária para reestabelecer uma alimentação oral segura17. Além dos acometimentos neurológicos e cirúrgicos pode ocorrer a fragilização orgânica natural proveniente do processo de envelhecimento: a presbifagia ou disfagia do idoso. Esta origina uma deterioração funcional da função clássica de deglutição3. Na última década a população idosa (maior que 65 anos) cresceu 28% comparada ao restante da população o que evidencia um crescimento inferior a 1%18. Percebe-se que a disfagia do idoso é muito pouco retratada e difundida, embora seja estatisticamente extremamente comum. Um estudo do governo norte americano estima que mais de 16 milhões de idosos no país necessitam de cuidados específicos para disfagia18. Outras duas classificações das disfagias envolve a medicamentosa e a psicogênica. Porém, há pobre e insuficiente descrição sobre estas na literatura. A única referência sobre a disfagia medicamentosa ou iatrogênica dentre os artigos segregados relata que se trata de um distúrbio da deglutição causado por uso de medicamentos que podem alterar a redução do estado de alerta, alteração da função laríngea por miopatia medicamentosa, diminuição na transmissão neuromuscular, desordens de movimento e aumento ou diminuição da saliva. Já a disfagia psicogênica resulta de alterações psíquicas como ansiedade e depressão, caracterizando-se por uma fase oral da deglutição aumentada, fase faríngea normal e fisiologia normal de todas as estruturas que compõem o trato digestivo 3. Constata-se que a reabilitação fonoaudiológica envolve uma reeducação funcional, com o intuito de restabelecer uma função normal ou compensatória, por gerenciamento das alterações da deglutição, intervenção indireta e/ou direta 7. Contudo, é essencial conhecer a etiologia da disfagia hospitalar para otimização da atuação da equipe interdisciplinar no processo de reabilitação do usuário assistido19. DISCUSSÃO A pesquisa realizada nos principais bancos de dados evidencia que a fonoaudiologia possui pouca publicação relacionada diretamente a este tema. As referências encontradas para a correlação fonoaudiologia e disfagia e fonoaudiologia e deglutição se repetem como se para os registros de dados os itens apresentassem mesma significância, o que não ocorre por ser a disfagia uma alteração do padrão de deglutição. Dos dez artigos selecionados nos bancos de dados por possuirem relação direta com o tema, somente um retrata as diversas etiologias das disfagias 7, mas não as caracteriza para melhor compreensão do leitor. Quatro referências descrevem a disfagia neurogênica e a mecânica de forma paralela, como se apenas estas existissem no ambiente hospitalar. Três retratam a neurogênica e outros dois a mecânica de forma isolada. Ao relacionarem a disfagia neurogênica e a mecânica os autores demonstram maior incidência da neurogênica, com predomínio do AVE como patologia de base7,10-12. Uma das referências literárias retrata que na disfagia neurogênica os pacientes são acometidos por grau grave de disfagia, com evidência de penetração laríngea e alteração do estado de consciência; enquanto na mecânica o grau é leve decorrente de desconforto respiratório10. Na descrição isolada da disfagia neurogênica prevalece o padrão de estudo que considera o AVE a patologia de base10-12. Ao retratarem a disfagia mecânica os autores correlacionam com o processo de extubação e tempo de ventilação mecânica prolongado16,17. Três autores descrevem a prevalência de disfagia em idosos, mas não a denominam de presbifagia. Para estes a disfagia corresponde a um processo natural do envelhecimento, com ocorrência comum de penetração e aspiração traqueal2,8,18. Constata-se a ausência de pesquisas publicadas, nestes bancos de dados, quanto a disfagia iatrogênica e a psicogênica, embora se hipotetize que estas ocorram em ambiente hospitalar, uma vez que nesta situação se faz uso de medicação e por ser a depressão uma patologia comum na atualidade. Talvez não esteja sendo diagnosticada corretamente a etiologia da disfagia. Independente da etiologia das disfagias verifica-se consenso dos autores ao determinar a disfagia como principal causa de morbidade relacionada as complicações respiratórias e nutricionais4,6-8. Nenhum dos artigos selecionados demonstra a importância do tema para a equipe interdisciplinar, contudo ressaltam a presença indispensável do fonoaudiólogo na equipe para uma reeducação funcional com a finalidade de restabelecer a função normal ou compensatória da deglutição. A atuação precoce minimiza os riscos de agravamento do quadro clínico7,19. Em um estudo do diagnóstico clínico das patologias neurológicas, realizado em 2009, observou-se 100% de sintomas disfágicos7, reforçando a importância na equipe do profissional habilitado para avaliar a função de deglutição e um possível aumento da incidência de disfagia. Poucos estudos têm sido realizados para concluir a eficácia dos tratamentos para disfagia, bem como de estratégias possíveis para alimentação do paciente disfágico12,14, porém não se pode ignorar os resultados obtidos com a intervenção fonoaudiológica, pois se baseiam em experiências clínicas e abordagens fisiológicas20. É necessária a implantação de um programa de atenção a disfagia para melhorar a assistência ao usuário14. O que não se observa em nossos hospitais, visto que há carência de fonoaudiólogo na equipe hospitalar, quando existe a inclusão desta categoria profissional. O maior conhecimento da equipe do ambiente hospitalar quanto à disfagia e a atuação fonoaudiológica possibilita o diagnóstico funcional precoce do sintoma, evitando possíveis complicações do disfágico no curso de sua permanência no leito. CONSIDERAÇÕES Conclui-se que apesar da disfagia ser um sintoma comum no ambiente hospitalar, poucas pesquisa e estudos têm sido realizados sobre o tema de forma direta e específica. Para abordar o assunto de forma mais criteriosa utiliza-se de outros temas correlacionados. O mais intrigante é a rara descrição da disfagia medicamentosa e psicogênica entre os itens pesquisados, caracterizando uma tendência fonoaudiológica para pesquisas já elaboradas em detrimento a busca de estudos inéditos e talvez inovadores. Reforça-se a inquestionável atuação fonoaudiológica hospitalar para minimizar os possíveis complicadores da disfagia no quadro geral do indivíduo. REFERÊNCIA BILBIOGRÁFICAS 1. Cardoso MC, Silva AM. Oximetria de pulso: Alternativa instrumental na avaliação clínica junto ao leito para a disfagia. Arq. Int. Otorrinolaringol. 2010; 14(2):55-62. 2. Padovani AR, Moraes fonoaudiológico de DP, avaliação Mangili do LD, risco Andrade para CRF. Protocolo disfagia (PARD). Rev.Soc.Bras.Fonoaudiol. 2007; 12(3):199-205. 3. Vono I. Avaliação e intervenção fonoaudiológica no idoso. Belo Horizonte – MG; 2005. pp.29. 4. Velasco M, Garcia-Peris P. Causas y diagnóstico de la disfagia. Nutr. Hosp. 2009; 24(2):56-65. 5. Maciel JRV, Oliveira CJR, Tada CMP. 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Marisa Siqueira Brandão Canuto Fonoaudióloga na UTI do Hospital Escola Helvio Auto – HEHA, MaceióAL; Fonoaudióloga da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas – ADEFAL, Maceió-AL; Mestranda em Terapia Intensiva – SOBRATI; Especialista em Motricidade Orofacial – CEFAC/SP, com reconhecimento pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia. Endereço: Rua Ariosvaldo Pereira Cintra, 758, Serraria. Condomínio Le Parc, bloco 01, apartamento 005. Maceió-AL. CEP.: 57046-295. E-mail: [email protected] 2.Ricardo Jorge da Silva Pereira Doutor em Traumatolgia Intensiva – SOBRATI; Doutorando em Cirurgia UFPE; Mestre em cirurgia – UFPE; Prof. Adjunto de Traumato-Ortopedia da UNCISAL. E-mail: [email protected]