Apresentação do PowerPoint

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RUMO PRÉ VESTIBULAR
Apostila 1 – Biologia B
Ecologia
Prof.ª Carol
Aula 3.1
Comunidades e
Populações
RELAÇÕES ECOLÓGICAS
As espécies que compõe uma população ou comunidade estabelecem
relações afim de garantir sua sobrevivência no ambiente, e de maneira a
equilibrar o ecossistema.
INTRAESPECÍFICAS – interações
HARMÔNICAS – São positivas ou
que ocorrem entre indivíduos da
neutras para um ou ambos
mesma espécie.
indivíduos
INTERESPECÍFICAS – interações
DESARMÔNICAS – São negativas
que ocorrem entre indivíduos de
para um ou ambos indivíduos.
espécies diferentes.
INTRAESPECÍFICAS
INTERESPECÍFICAS
HARMÔNICAS
DESARMÔNICAS
Sociedade
Competição
Colonialismo
Canibalismo
Mutualismo
Competição
Comensalismo
Predação
Protocooperação
Parasitismo
Esclavagismo
Amensalismo
INTRAESPECÍFICAS - Harmônicas
COLÔNIA
Agrupamento de indivíduos, em que pode haver divisão de tarefas (cada parte da colônia é
responsável por uma função) – heteromorfas, ou não, cada indivíduo realiza a mesma função
– homomorfas. Em geral, em espécies que formam colônia, essa organização é obrigatória,
ou seja, os indivíduos só sobrevivem juntos.
Heteromorfa
Homomorfa
Coral cérebro
(Diploria labyrinthiformis)
Caravela portuguesa
(Physalia physalis)
SOCIEDADE
É uma relação ecológica, entre indivíduos da mesma espécie, em que há funções definidas.
Irregulares: as funções podem ser desempenhadas por qualquer membro; regulares: as
funções são desempenhadas por grupos definidos. Nas sociedades há sempre um líder, e a
diferença entre sociedade e colônia é que esta relação não é obrigatória. Ou seja, um
indivíduo sobrevive sem os demais, podendo até formar uma nova sociedade.
Alcateia de lobos
Sociedade humana
Sociedade vespas
Obs.: Embora comumente chamemos a organização das abelhas de colônia (termo usado inclusive pelos
apicultores), em ecologia esta relação é sociedade, e é bastante comum em Hymenoptera (abelhas,
formigas e vespas).
INTRAESPECÍFICAS - Desarmônicas
COMPETIÇÃO
Envolve dois ou mais indivíduos em disputa por algum recurso. Pode ser por
parceiro reprodutivo, por território, por alimentação, água ou luz.
Nem sempre uma competição envolve luta (ex.: caso dos animais que
apresentam dimorfismo sexual)
Nem sempre há luta...
Para muitas espécies em que há dimorfismo sexual, ou seja, macho e fêmea são
diferentes, a competição se dá de uma maneira um tanto quanto diferente.
Evolutivamente, o mais interessante para um indivíduo é cruzar com outro que
aparentemente irá fornecer os melhores genes para perpetuar a espécie. Neste
sentido, em algumas espécies de aves, o macho é completamente diferente da
fêmea, e bem mais chamativo. Para que a fêmea o escolha, em meio a outros
machos, todos fazem uma espécie de dança – o cortejo sexual. O que se sair
melhor vence a competição e ganha a oportunidade de perpetuar seus genes!
https://www.youtube.com/watch?v=zRkbwI8EM_w
CANIBALISMO
É a relação em que um indivíduo come outro da
mesma espécie.
Motivos:
 Escassez de recursos;
 Aumento da população (que leva a escassez
de recursos);
 Exclusividade reprodutiva;
 Utilidade reprodutiva.
Entre as possíveis causas para o
canibalismo por louva-deus na cópula, estão
a de que a fêmea, após a cópula, deixa de
ver o macho como parceiro reprodutivo e
passa a vê-lo como uma presa qualquer.
Outra razão, seria a de que com isso ela
aumentaria o estoque de nutrientes para
alimentar seus ovos.
INTERESPECÍFICAS - Harmônicas
MUTUALISMO
É uma relação que é benéfica para ambas espécies envolvidas, e obrigatória, ou seja,
as espécies só sobrevivem em associação. Uma fornece à outra recursos
complementares ou serviços. Este é o caso das:
Abelhas e plantas (polinização)
Algas e corais
Fungos e raízes
Protozoários e cupim
Bactérias e leguminosas
Algas e fungos
Endossiombiose
Endossimbiose é o processo em que um
organismo vivo vive dentro de outro! Ao longo
da evolução, esse mecanismo propiciou o
surgimento da mitocôndria e dos
cloroplastos. No caso do cloroplasto, um
eucarioto heterotrófico teria engolfado uma
cianobactéria, e os genes da cianobactéria
teriam sido transferidos para o genoma do
hospedeiro (endossimbiose primária). Em um
segundo passo evolutivo (endossimbiose
secundária), este primeiro eucarioto teria
sido engolfado por um segundo, ocorrendo
novamente a transferência de genes do
primeiro para o núcleo do segundo eucarioto.
Provas dessa teoria são as membranas que
envolvem a mitocôndria (célula animal) e o
cloroplasto (célula vegetal) e a capacidade
que ambas tem de se auto-replicar (as únicas
organelas que fazem isso – semelhante a
procariontes).
PROTOCOOPERAÇÃO
Assim como no mutualismo, é uma associação harmônica entre as espécies, em
que há benefício para as duas, porém, não é uma relação obrigatória! Os dois
organismos podem viver sozinhos.
Anu e bovinos
Ermitão e anêmona
COMENSALISMO (ou INQUILINISMO)
Diferente da protocooperação, no comensalismo há benefício para uma das
espécies, enquanto para a outra a relação é neutra – não prejudica nem
beneficia. Este benefício pode ser em termos de locomoção, de alimentação,
abrigo ou simplesmente suporte.
Tubarão e rêmoras
Orquídeas
As rêmoras apresentam um
órgão de sucção, por onde
grudam em tubarões, raias
ou tartarugas, a fim de
comer os restos de alimento
que escapam da boca de seu
hospedeiro.
Bromélias
No caso das plantas epífitas é chamado também de epifitismo
INTERESPECÍFICAS - Desarmônicas
COMPETIÇÃO
Difere da competição intraespecífica por ocorrer entre indivíduos de diferentes
espécies, e consequentemente não ocorre por reprodução, apenas por recursos
ambientais (água, luz, espaço...)
Por estar diretamente relacionada à disponibilidade de recursos, a competição se
intensifica com o aumento da população - ↑ indivíduos ↓ recursos.
Teoria da Rainha Vermelha
Esta hipótese foi sugerida por Leigh Van Valen na década de 1970, para explicar a
dinâmica das relações consumidor-recurso. Para Van Valen, as relações ecológicas podem
ser resumidas por uma equação de soma zero:
Ao melhorar seu
fitness,
uma
espécie consegue
com
mais
facilidade usar os
recursos do meio
O ganho de uma
espécie representa a
perda para as demais
O nome “Rainha Vermelha” é
uma alusão ao romance de
Lewis Carrol, em que, em dado
momento, a rainha fala à Alice:
“Nesse mundo, é preciso
correr o mais possível, para
permanecer no mesmo lugar”.
1–1=0
Para sobreviverem, as espécies que perdem tem que se
aperfeiçoar, melhorar seu fitness e garantir o acesso
aos recursos utilizados, caso contrário, serão extintas –
por serem predadas ou por não conseguirem obter seu
recurso.
*fitness – desempenho na natureza
PREDAÇÃO
Relação em que uma espécie se alimenta da outra, matando-a. Quando
ocorre entre indivíduos da mesma espécie chamamos de canibalismo.
PARASITISMO
Carrapato
Berne
No parasitismo, uma espécie se alimenta da outra, de sua massa ou dos
alimentos produzidos ou digeridos por esta. A espécie hospedeira é
prejudicada, mas não necessariamente morrerá em decorrência da interação.
Erva de passarinho.
Hemiparasita –
retira a seiva bruta
(xilema,
raiz→folhas)
Cipó-chumbo (Cuscuta
racemosa).
Holoparasita – retira
seiva elaborada (floema,
folhas→raiz). Não possui
nem clorofila, pois suga a
glicose direto da planta
hospedeira.
Para os de estômago forte (não é vírus, é para demonstrar o parasitismo na prática, rs):
http://www.naosalvo.com.br/metodo-natural-conseguir-labios-da-angelina-jolie/
AMENSALISMO
Substâncias químicas liberadas por uma espécie afim de inibir o
desenvolvimento, crescimento ou reprodução de outra espécie. Esse tipo de
relação é bem comum em alguns tipos de plantas (alelopatia).
O pinus libera através de
suas folhas uma substância
que inibe o crescimento de
outras plantas eu seu redor.
O eucalipto libera através de sua
madeira uma substância química
que predispõe a formação de
fogo, de forma a matar
sementes de outras espécies que
estejam germinando próximas.
ESCLAVAGISMO
Lembra escravagismo (escravidão)! Uma espécie se beneficia do trabalho
da outra. Várias espécies de aves, ao localizarem um ninho, derrubam os
ovos da espécie que construiu o ninho e coloca seu próprios ovos ali, sendo
muitas vezes cuidados pelo dono do ninho sem que este perceba.
Formiga que suga o açúcar do pulgão
(que teve o trabalho de sugá-lo da
planta).
NEUTRALISMO (harmônica)
Não existe diretamente uma relação estabelecida. Não há benefício nem
perdas para as espécies envolvidas, e diz respeito basicamente ao
compartilhamento do espaço. Por exemplo: dois sapos que ocupam o mesmo
lago – eles estão no mesmo lugar, mas ocupando posições diferentes, se
alimentando de diferentes insetos, colocando seus ovos em locais diferentes.
Eles não competem por recursos nem influenciam diretamente na existência
um do outro.
FIM!
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