A Nova China Milena S. Mata -20, Florencia Zampolini -09, Vinicius Cabral – 24, Lorenna Faustino -16 e Vinicius Satoshi -25 9P5 A República Popular da China, quarto maior país do mundo em extensão territorial, ocupa quase 9,6 milhões de quilômetros quadrados do extremo oriente da Ásia. Com uma linha de fronteiras continentais de mais de 22 mil quilômetros, mantém relações de vizinhança com 14 países, além de possuir um longo litoral, voltado para o Oceano Pacífico, onde se localizam o Japão e Taiwan. A divisão da China em três grandes partes se relaciona a seu relevo. Relevo - Planícies: ocupam praticamente toda a parte leste do país, quase sempre com altitudes inferiores a 200 metros. Predominam as planícies sedimentares, com solos férteis, formadas pelos rios Huang-Ho (Amarelo) ao leste e o Yang Tsékiang (Azul) ao sudeste. - Planaltos: ocupam a faixa central e o norte do país, com altitudes entre 200 e 2000 metros. No noroeste está o planalto Sin-kiang, com grandes reservas petrolíferas, depressões desérticas e rios temporários. No Norte e Nordeste, contornando o deserto de Gobi, estendem-se os planaltos da Mongólia Interior e o da Manchúria (com reservas de minério de ferro e carvão). Na porção central estão os planaltos cortados pelos rios Amarelo e Azul, recobertos por um solo muito fértil, de cor amarela, chamado loess. - Montanhas: o maior conjunto de montanhas do país está na porção sudoeste, onde se erguem elevados planaltos e cordilheiras com altitudes superiores a 2 mil metros. A cordilheira do Himalaia é a maior do planeta, com diversos picos entre os de maior altitude no mundo. Clima O principal deles são as monções, que caracterizam o clima do litoral sul, principalmente. A variação de temperatura costuma ser alta e a pluviosidade varia de região a região, podendo ser alta de algumas áreas e escassas em outras. No nordeste do país (Manchúria) predomina um clima temperado e seco, à medida que nos distanciamos para o sul, as temperaturas vão gradualmente aumentando, até encontar um clima tropical, no extremo sudeste (Províncias de Cantão, Guangxi e Hainan). No interior do país aparecem os climas de montanha no Tibeti, temperado-continental, semi-árido, desértico no Deserto de Góbi. E no extremo norte do país na fronteira com a Mongólia e Rússia, um clima frio com invernos cujas temperaturas abaixam até 28°C O clima da China sofre influência de quatro fatores principais: - Continentalidade: graças à grande extensão territorial, que torna os climas mais secos à medida que se avança em direção ao interior. - Latitude: varia de 18°N (ao norte) a 53°N, com temperaturas mais elevadas no Sul e mais baixas na direção norte. - Altitude: é mais elevada no interior, o que provoca invernos rigorosos no Himalaia - Monções: durante o verão do hemisfério Norte, os ventos sopram dos oceanos Índico e Pacífico, causando intensas chuvas, especialmente na faixa litorânea do Sudeste. Vegetação A China conta mais de 7.000 espécies de plantas lenhosas das quais 2.800 são árvores de bosque. Devido à extensão do país e a diversidade dos domínios bioclimáticos, a cobertura vegetal é muito variada. Contudo, séculos de arroteamento (cultivo) e de culturas intensivas transformaram parcialmente a vegetação natural. Hoje, as coberturas vegetais dominantes são as florestas de coníferas ou de árvores folhudas. Hidrografia A China é um país de grandes bacias hidrográficas, com rios que atingem longa extensão. A maioria nasce nos planaltos do oeste do país e seguem até os oceanos Pacífico, Índico e até mesmo Glacial Ártico. Estes rios, na maioria das vezes caudalosos e com grande potencial energético, são chamados de rios exorreicos, como é o caso dos rios Amarelo e Zhujiang. A outra parte são os rios endorreicos, que acabam desaparecendo em torno dos seus leitos em desertos ou desembocam em lagos no interior do país. O rio Tarim é o maior da China, com mais de 2.000 km de extensão. Na vertente do Pacífico, o rio mais setentrional é o Amur, que serve de fronteira com a Rússia ao longo de mais de 1.600km, e desemboca em território russo. O Amarelo, que nasce nos montes Kunlun, e em cujos vales floresceu a cultura chinesa em seus primórdios, desemboca no golfo de Bo, bem como o rio Liao, após percorrer 5.464km. O Yangzi é o curso fluvial mais longo e caudaloso. Com 6.300km de comprimento, nasce no Tibet e drena uma região habitada por centenas de milhões de pessoas; tem como principais afluentes o Huai, o Han e o Min e desemboca, formando um delta, ao norte de Xangai, no mar da China oriental. Deságuam no mar da China Meridional o Xijiang e o Mekong (este acaba no Vietnam). Embora a economia esteja crescendo aceleradamente, o país ainda é pobre, o que se reflete em alguns indicadores sociais, como a taxa de analfabetismo, que é um pouco elevada, sobretudo entre as mulheres. A China ainda é um país essencialmente rural, pois mais de 53% de seus habitantes vivem no campo e em pequenas aldeias. A urbanização cresceu com rapidez nas últimas décadas, devido ao processo de modernização, elevando a população urbana. Em termos porcentuais, a parcela de habitantes nas cidades ainda é baixa, mas devido à sua elevada população absoluta, o país tem a maior população urbana mundial, com mais de 630 milhões de pessoas. Economia A economia chinesa é uma das mais diversificadas do mundo, mas apresenta grandes contrastes de desenvolvimento entre as diferentes regiões e setores. A agropecuária é uma das suas principais atividades econômicas. Com a Revolução Socialista que aconteceu em 1949, ocorreu a coletivização das terras, o fim das propriedades privadas e o controle estatal da economia. O governo aumentou a fiscalização sobre a produção a partir de 1958, criando grandes comunidades agrícolas obrigadas a entregar cotas de produtos escolhidos pelo Estado. Eram chamadas de comunas populares e chegavam a ter entre 10 e 20 mil famílias cada. No final da década de 1970, o país adotou a política das Quatro Modernizações (tecnologia, ciências, agricultura e defesa), a qual permitia a propriedade privada e as cooperativas no campo, além de criar as Zonas Econômicas Especiais (ZEEs) na área litorânea, destinadas à industrialização e abertas aos investimentos estrangeiros. No início de 2002, aboliu-se o sistema de cotas de produção agrícola obrigatórias, integrando o campo às reformas que visam direcionar o país a uma economia de mercado Agricultura A modernização da agricultura é recente e em muitas partes do país ainda se empregam técnicas arcaicas de produção. Na China existem grandes projetos de irrigação e recuperação de solos não cultivados. Ao norte das planícies orientais, na Manchúria, e na bacia do rio Amarelo, graças à presença do solo fértil aluvial (loess) e às boas condições climáticas, cultivam-se principalmente trigo, soja, algodão. Ao sul, o clima quente e as chuvas de monções possibilitam o cultivo de produtos tropicais, como arroz, cana- de-açúcar, tabaco, chá, milho e amoreira. No Himalaia e nos altos planaltos, a agricultura é feita em terraços. Industrialização O rápido avanço das indústrias da China ocorreu no princípio da década de 50 do século passado. Após a fundação da Nova China em 1949, o setor entrou num período de recuperação completa e desenvolvimento. Antes da adotação da política de abertura ao exterior em 1978, a China estabeleceu basicamente o sistema econômico e industrial mais ou menos completo. Tanto a indústria tradicional como o petróleo, as novas indústrias, a química e elétrica conseguiram rápido progresso. Sendo as indústrias de alta tecnologia, as indústrias nucleares e aeroespaciais registraram novo avanço. A partir de fins dos anos 70 do século passado, o desenvolvimento das indústrias chinesas tem acelerado os passos. Entre 1979 e 2003, o valor acumulado das indústrias mantem um crescimento anual acima de 10%. Depois de 50 anos de desenvolvimento, a produção dos principais produtos industriais aumentou a um ritmo de dezenas ou até centenas vezes. Vários produtos industriais foram vendidos para todo o mundo. Desde 1996, a produção de aço e ferro, carvão, fertilizantes agrícolas e televisores tem mantido em primeira classificação do mundo. Política do Filho Único A política do filho único é uma politica implantada pelo governo Chinês na década de 70 e tem como finalidade tentar conter o avanço populacional. Isso se deve ao fato do mesmo país se encontrar atualmente com mais de um bilhão e trezentos milhões de habitantes. Na Lei, fica extremamente proibido a qualquer casal, ter mais de um filho. Se isso for desrespeitado, o estado Chinês se incumbe de aplicar severas multas ao casal. Essa imposição tem como objetivo tentar frear o crescimento populacional que lá se encontra e facilitar o acesso da população a um sistema de saúde e educação de qualidade, o que fica difícil de se concretizar quando se tem uma mega população que está em ativa ascendência quantitativa.