a formação dos himalaias - Núcleo de Estudantes de Educação

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UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
Educação Básica
[A FORMAÇÃO DOS
HIMALAIAS]
Ciências da Terra e da Vida – 2012/2013
Paulo Cunha 53159
Docente: Professor Dr. João Baptista
Introdução
Este trabalho pretende mostrar de que forma foi originada a cadeia montanhosa
dos Himalaia e encontra-se dividido em quatro diferentes partes. A primeira parte fala
sobre o tempo geológico e especifica um período que diz respeito ao tempo período da
formação da cadeia montanhosa dos Himalaias, porque é importante contextualizar o
acontecimento principal. No segundo ponto, expõe os tipos de montanhas e como estas
se formam, para que possamos entender qual os processos que levaram à formação da
cordilheira dos Himalaias. O terceiro ponto, explica o que realmente são os Himalaias e
como se formaram, quais os processos que levaram à sua origem, quanto tempo levou e
há quanto tempo esse acontecimento se iniciou. A quarta e última parte é constituída por
imagens referentes à magnífica paisagem dos Himalaias e esquemas que demonstram a
sua formação.
Este trabalho foi criado no âmbito da disciplina de Ciências de Terra e da Vida
com o objectivo dos alunos realizarem um trabalho de pesquisa individual, sobre um
tema de um acontecimento da história do Universo, do Planeta Terra e da Evolução do
Homem.
Índice
1. Tempo Geológico ……………………………………………… 3
1.1.
Cretácio…………………………………………………. 3
2. Formação de Montanhas……………………………………… 4
3. Himalaias……………………………………………………..... 5
3.1.
Formação do Himalaias……………………………….. 5
4. Imagens………………………………………………………… 6
1. Tempo geológico
A escala do tempo geológico representa a linha do tempo deste o
presente até à formação da Terra e está dividida em èons, eras, períodos, épocas
e idades que se funadamentam nos grande eventos geológicos da história do
nosso planeta. Não há concordância entre cientistas quanto aos nomes a ás
divisões desse tempo geológico.
Fig. 1 - Representação em formato de
relógio mostrando algumas unidades
geológicas e alguns eventos da
história da Terra.
Fig. 2 - Tabela cronostratigráfica
simplificada
1.1. Cretácio
Na tabela cronoestratigráfica, o Cretácio é o período de era Mesozoica
do éon Fanerozoico e está compreendido entre aproximadamente 145,5 e
65,5 milhões de anos atrás. Este período sucede o período Jurássico da
mesma era e procede o período Paleogeno da era Cenozoica. O período
Cretácio divide-se em duas épocas: Cretácio Inferior e Superior.
O Cretácio Inferior está compreendido entre ~145,5 milhões de anos e
99,6 milhões de anos atrás e foi nesta época que teve inicio a colisão das
placas Indo-australiana e da Eurásia. O Cretácio Superior está
compreendido entre ~99,6 milhões e 65,5 milhões de anos atrás.
3
2. Formação de Montanhas
As montanhas, basicamente, são formas de relevo da superfície da Terra
que, normalmente, se elevam para um topo estreito em forma de cume,
originando escarpas. Estas podem ser apresentadas segundo extensos
alinhamentos de relevo, ou sob a forma de montanhas isoladas que podem
por vezes, estar associadas a fenómenos vulcânicos. No nosso planeta, os
extensos alinhamentos de relevo que cruzam oceanos e continentes
denominados por montanhas têm uma origem, que está directa ou
indirectamente, ligada ao movimento das grandes placas litosféricas
terrestres.
As montanhas formam-se através de diversos processos geológicos e
podemos considerar quatro tipos diferentes de montanhas: vulcânicas,
erodidas, falhadas, e dobradas.

Montanhas vulcânicas, mais conhecido por vulcões e apresentam, em
grande parte dos casos, uma fracção emersa que por sua vez faz parte de uma
sucessão de grandes vulcões.

Montanhas erodidas são formadas através do processo de erosão. Certas
condições meteorológicas como as chuvas, ventos, variações de temperatura
provocam o desgaste das rochas. Em simultâneo a este acontecimento, dá-se
o fenómeno do transporte sedimentos. As rochas que resistem à erosão
acabam por formar um grande relevo terrestre, isto é, uma montanha.

Montanhas de falha são formadas pela vertical criada ao longo de grandes
planos de falha, originando grandes massas de blocos escarpados.

Montanhas dobradas são originadas através do lento movimento das placas
litosféricas convergentes, isto é, colisões entre massas continentais que ao
longo do Tempo Geológico unem-se e originam cadeias montanhosas, que é
o caso da cadeia montanhosa dos Himalaias.
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3. Himalaias
Os Himalaias ou Cordilheira
dos Himalaias (em Sânscrito “hima
laias”, que significa “morada das
neves”) é considerado o mais alto
sistema montanhoso do mundo que é
formado por uma série de cordilheiras
e que são significativamente paralelas
e
convergentes.
Esta
cadeia
montanhosa tem com altitude máxima
Fig. 3 - Imagem de Satélite dos Himalaias
8848 m com cerca de 2600 m de
comprimento. Os cumes mais altos são o Monte Evereste (8844 m), K2 (também
conhecido como Monte Goodwin – Austen com 8611 m), Kangchenjunga (8586
m) e Lhotse (8516 m). Esta cordilheira abrange cinco países nomeadamente
Índia, China, Butão, Nepal e Paquistão.
3.1. Formação da cadeia montanhosa dos Himalaias
A Cordilheira dos Himalaia é das formações montanhosas mais recentes do
nosso planeta. Conforme a moderna teoria das placas tectónicas, a sua formação
é resultado de uma colisão continental entre os limites convergentes entre as
placas Indo-australianas e da Eurásia (massa que forma em conjunto os
continetes Europeus e Asiáticos). Esta colisão teve inicio na época do período
Cretácio Superior da era Mesozoica, há aproximadamente 70 milhões de anos,
quando a placa Indo-australiana se movimentou em direção ao norte embatendo
com a placa da Eurásia e já perto de há 50 milhões de anos, devido à rápida
movimentação da placa Indo-australiana, a junção já se havia estabelecido
(figura 5). No entanto, a placa continua em mover-se horizontalmente para baixo
do planalto do Tibete forçando a sua ascendência.Actualmente, a placa Indoamericana ainda se desloca numa velocidade de aproximadamente 67mm/ano,
isto significa que nos próximos 10 milhões de anos esta, movimentar-se-á cerca
de 1500km para o interior do continente Asiático. Este constante movimento da
placa faz com que esta zona seja sismicamente activa, provocando terramotos
periodicamente.
5
4. Imagens
Fig. 4 – Cordilheira dos Himalaias vista do espaço
Fig. 5 – A viagem de mais de
6.000 km do continente indoaustraliano antes de sua colisão
com a Eurásia entre cerca de 40 e
50 milhões de anos atrás.
Fig. 6 - Diagrama simplificado mostrando a colisão entre
duas placas continentais convergentes.
Fig. 7 - Panorama do Monte Evereste visto a partir do Planalto Tibetano
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Conclusão
O que podemos reter deste trabalho é que a terra está em constante mudança
e que a disposição dos continentes que hoje conhecemos, há muitos anos atrás era
diferente devido à movimentação das placas tectónicas. Esta movimentação traz outros
fenómenos nomeadamente as formação de montanhas e vulcões e no caso específico da
cordilheira montanhosa dos Himalaias que foi formada há mais de cerca 60 milhões de
anos atrás devido à colisão do continente indo-australiano no continente Eurasiático.
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Bibliografia

pt.wikipedia.org/wiki/Himalaia

domingos.home.sapo.pt
Bibliografia Imagens
Figura 1
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/7c/Geologic_Clock_with_events_an
d_periods_pt.svg
Figura 2
www.domingos.home.sapo.pt
Figura 3
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9f/Hymalayas_86.15103E_31.99726
N.jpg
Figura 4
http://www.asia-turismo.com/imagens/himalaia.jpg
Figura 5
www.domingos.home.sapo.pt
Figura 6
www.domingos.home.sapo.pt
Figura 7
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/80/Everestpanoram.jpg
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