Professor: Eng° Civil Diego Medeiros Weber. Define-se Momento como a tendência de uma força F fazer girar um corpo rígido em torno de um eixo fixo. O Momento depende do módulo de F e da distância de F em ao eixo fixo. MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA Define-se o momento escalar do vetor F em relação a 0, como sendo: M= F×d onde: M0= Momento escalar do vetor F em relação ao ponto 0 0 = Pólo ou centro de momento d= Distância perpendicular de 0 à linha de ação de F, também chamada de braço de alavanca. MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA O momento M0 é sempre perpendicular ao plano que contém o ponto 0. O sentido de M0 é definido pelo sentido de rotação imposto pelo vetor F. Convenciona-se momento positivo se a força F tender a girar o corpo no sentido anti-horário e negativo, se tender a girar o corpo no sentido horário. MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA No SI, onde a força é expressa em Newton (N) e a distância em metros (m). Portanto, o momento é expresso em Newton × metros (N × m). MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA Regra da mão Direita: MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA Determine os momentos da força de 800N em relação aos pontos A, B, C e D. MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA Qual deve ser o valor da força aplicada à barra homogênea de peso 20 N e comprimento 2,0 m da figura, de modo a mantê-la na horizontal, quando apoiada no suporte A? MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA Um corpo rígido está em equilíbrio quando todas as forças externas que atuam sobre ele formam um sistema de forças equivalente a zero, isto é, quando todas as forças externas podem ser reduzidas a uma força nula e a um binário nulo. ΣF = 0 ΣM = 0 As expressões acima definem as equações fundamentais de Estática. MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA Decompondo cada força e cada momento em suas componentes cartesianas, encontram-se as condições necessárias e suficientes para o equilíbrio de um corpo rígido no espaço: MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA Equilíbrio em duas dimensões: Para cada uma das forças aplicadas ao corpo rígido, então as seis equações de equilíbrio no espaço reduzem-se a: MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA Para o estudo do equilíbrio dos corpos rígidos não bastam conhecer somente as forças externas que agem sobre ele, mas também é necessário conhecer como este corpo rígido está apoiado. Apoios ou vínculos são elementos que restringem os movimentos das estruturas, cada movimento é chamado de Grau de Liberdade . Os apoios ou vínculos recebem a seguinte classificação: MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA As estruturas são classificadas em função do número de reações de apoio ou vínculos que possuem. Cada reação constitui uma incógnita a ser determinada. Para as estruturas planas, a Estática fornece três equações Fundamentais: MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA Estruturas hipostáticas são aquelas cujo número de reações de apoio ou vínculos é inferior ao número de equações fornecidas pelas condições de equilíbrio da Estática, ou seja ela possui algum grau de liberdade que não foi restringido. A figura abaixo ilustra um tipo de estrutura hipostática. As incógnitas são duas: RA e RB. Esta estrutura não possui restrição a movimentos horizontais. MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA Estruturas isostáticas são aquelas cujo número de reações de apoio ou vínculos é igual ao número de equações fornecidas pelas condições de equilíbrio da Estática, ou seja, ela possui restrição a todos os graus de liberdade. No exemplo da estrutura da figura, as incógnitas são três: RA, RB e HA. Esta estrutura está fixa; suas incógnitas podem ser resolvidas somente pelas equações fundamentais da Estática. MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA Estruturas hiperestáticas são aquelas cujo número de reações de apoio ou vínculos é superior ao número de equações fornecidas pelas condições de equilíbrio da Estática. Um tipo de estrutura hiperestática está ilustrado abaixo. As incógnitas são quatro: RA, RB, HA e MA. As equações fundamentais da Estática não são suficientes para resolver as equações de equilíbrio. São necessárias outras condições relativas ao comportamento da estrutura, como, por exemplo, a sua deformabilidade para determinar todas as incógnitas. MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA O grau de hiperasticidade é igual ao número de ligações que podem ser supridas de forma a que a estrutura se torne isostática. MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA 1) Vigas – são elementos estruturais geralmente compostos por barras de eixos retilíneos que estão contidas no plano em que é aplicado o carregamento. MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA 2) Pórticos – são elementos compostos por barras de eixos retilíneos dispostas em mais de uma direção submetidos a cargas contidas no seu plano. Apresentam apenas três esforços internos: normal, cortante, momento fletor. MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA 3) Treliças – são sistemas reticulados cujas barras têm todas as extremidades rotuladas (as barras podem girar independentemente das ligações) e cujas cargas são aplicadas em seus nós. Apresentam apenas esforços internos axiais. MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA 4) Grelhas – são estruturas planas com cargas na direção perpendicular ao plano, incluindo momentos em torno de eixos do plano. Apresentam três esforços internos: esforço cortante, momento fletor, momento torsor. MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA 1) Cargas concentradas – são uma forma aproximada de tratar cargas distribuídas segundo áreas muito reduzidas (em presença das dimensões da estrutura). São representadas por cargas aplicadas pontualmente; MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA 2) Cargas distribuídas – são cargas distribuídas continuamente. Os tipos mais usuais são as cargas uniformemente distribuídas e as cargas triangulares (casos de empuxos de terra ou água) MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA 3) Cargas-momento – são cargas do tipo momento fletor (ou torsor) aplicadas em um ponto qualquer da estrutura. MECÂNICA APLICADA À ENGENHARIA