UNIVERSlDADE TUIUTI DO PARANA Vivian .lfll1ine ESflU Spenst o PAI'EL DA ESCOLA BlLiNGUE CULTURAS: NA PRESERVA(:AO DE DlFERENTES ALGUMAS CONSIDERA(:OES CUlUTIBA 2003 Vivi:1I1 J:1I1ine o I'AI'ELDA [SHU Spcnst ESCOLA BTLiNGUE NA I'RESERVACAO CULTURAS: DE DIFERENTES ALGUMAS CONSIDERA<;:OES Trab.1lho de COllclus:io de Curse :l.prc-5entado como rcqlli~ito p.-trcial 1),11.1cQnclus~io do Curro dt: Gr.\dU':H;:10~m Pedagog.ia da Uniwl'$idadc Tuiuti do P:l.r!ln:l.. Profa. Orientadom Jallinc Gross CURITIBA 2003 Ji'1 ~~~o~~~~~~~~ ,~~~~!.~?oo ~~~~~ UAP lINIVERSIDADE TllJlJTI DO PARANA FACliLDADE DE C1ENCIAS IIL;MANAS, LETRAS ClIl{SO DE I'ED,\GOGIA E ARTES TERMO DE APROV A<;AO NOME DO ALUNO: VIVfAN JANINE ESAri SI'ENST TiTULO: 0 PAI'EL DA ESCOLA BILiNGUE CULTURAS: ALGUMAS CONSIDERACOES. TRABALI-IO PARA DE CONCLUSAo A OBTENCAo PEDAGOGIA DA FACULDADE UNIVERSIDADE MEMBROS DE CURSO DO GRAU NA PRESERVACAo APROVADO DE LlCENCIADO DE CIENCIAS COMO DE DIFERENTES REQUISITO EM I'EDAGOGIA. I-IUMANAS, LETRAS PARCIAl. CURSO DE E ARTES. DA TUIUTI DO PARANA. DA COMISSAO A VALIADORA: PROF'. ~~MBERG GROSS OIUENTjDBR PROF'. ELiSABEJ,H MJl!'f1l1~O~A LAVA~LE ~NCA MEMIlRO ;ARMI // /7,'JftU' UltU:.,/!'l.1~6F'.)0 ELlA SCHWA ,'J;(mi SILVA " A SALOME I)A IlANCA DATA: 27/10/2003. ~rEI)[A: ---,,3-'-.0__ CURITISA- PARANA 2003 c..",~~. ";"'"jUI. AliIl"3. R,JO"yd~~M~""...,.I;""k:I. :)1. ~~~lnarb· cerol:lll(l·l!t· F~n~:iil>111 nOCIF •. (Iljlll 1)n Ca"'l' ••• ~"."""CI_J.lLI •••• IkoJS.""·I~~·~.CEpml.11i1C1."-(41):MI07U/r_{I1)~W014' ·CE,.107'O-:"A·r_;(41)nl,.../F"":i41)Ulnl'O C__ ".-..w.IWaJ"IftIn.l1't·~"lv'·CE"'H'OO·xro.F_(.11Iln~~IF"':i~')J71Wl :.;t.;,..1:n·~·CC ••IIC.1Q:«I·F_(41)lr:l4»4IF •• Cn"'_kt>ai'lo't:IW~J""DII"J"pooI'l.l,o,u."", ••CJr>'atr""ZSI·l'\iar""M.Cf.Pt!'lCO·:tO·F•• r",;(11)')jl1Jl/F •••. 'tl):n.1531 ::o.~""",,r..u"j ••. Cf.PlC:l''IlfO.F.",",'I1):>C,):J..4:~I''''''41)!:'UJoIU c.••••.•• c~:rw.."",_ ••• ~._- C.....,..,.~"""E"f'.llic~ ••• =.l:"':'N*:.•c:..'7"'.w.""''''~l•• :i41)m~u.! Dcdjeo aDs I1ICIIJ Clcol11pal1liaram cnmpl't'..:ml.l0 e nesfa apoio. pais, qlle comilJllado, me pc/a AGRADECIMENTOS Agradec;o primciranlcnte a Deus, por ser meu tiel companheiro. Ao Diretor e its Profe-ssoras d<l primeira serie do Ensino Fundamental da EscoJa Estadual Fritz Kliewer, bcm como HOS pais dos alullos pela compreensiio e auxilio durante n realiztly;lo da pesquisa. "Dires quc sou ()iuluro, nao me de!lamparcs no prc.'H!I1lc, Dizcs que sou a esperal1(,"a da paz, "do me i"du=as ci guerra. Dizes que a promessa dn bem, SOli me conjies do mal. 1/(10 Dizes qut! a SOli 11IZ d05 lells OIlIOS, me ahol1done /las IrCl·a.". ml0 N<io espero s01l1enle 0 tell plio, da-me 111= c enlelldimelllo. Nao de."cjo fifo 56 a /esla de tells caril1/lOs, slIplico-file N{io amvr com que me ceillqucs. Ie rogo apellas brillquedos, pe<;O-le bons exemploJ e boas palallras. Niio SOli ,')imples orl1omenlo de SOli tell carinho, algllem que Ie bale a porIa. Ensina-me () iraballlO e a /lIlmildadc, o clevo/amenta e 0 perddo. CompadeCt"-/e de mim e orieme-mc, para Corrija-me que cnqllanto ('11 scja bom cjus/o. C tempo, mesmo que ell so/ra. Ajllda-lIIe I/Oje para qlle amanlli} ellllaO fefa~a chorm·. ,. (Allfor de.I'COllhecido) ORrENTADORA Prof •. Mestre JANINE GROSS Pedagog. docente do curso de Gradu.,ilo de Pedagogi. d. Universidade Parana. Mestre em Educnc;ao. Tuiu!i do COLABORADORES Prof •. Mestre Elisabeth Farall Silva Coordenadoru do curso de Linguas da Urtiversidade Tuiuti do Parana. Mestre em Linguas. Profa. Nlestrc Rosangela Guidelli Pedagoga docente do curso d(~Gradua<;ao em Pedagogin da Universidade Tuiuti do Parana. Mestre em Educayao. Prof. Leon Wlasenko Pedagogo gestor da Escola Est.dual e Colegio Fritz Kliewer. Prof •. Gisele Schnell Bus Pedagoga docente do Ensino Fundamental da Escola Estadual Fritz Kliewer. Profa. Milrin Helena Penner Pedagoga docente de Alemao do Ensino Fundamental Kliewer. da Escola Estadual Fritz RESUMO Observ.ndo 0 papel dn escola bilillgiie nn preservnyiio de diferentes cullums, pode-se p~rceber diversos aspectos rclacionados ao dominio de duns lingua'.;.. MesIllo que 0 alUHO e.steja mIT" estitgio initial de aprendizado. nfio podemos esquecer que. de se encontm 110 pais de orifrc.m da lingua e que te-m prcssa em se comutticar C.om os falantes mltivQs e pOllea tempo pm1t c:stuclar. Muit'os professores se cnganam ao a har que 0 aprender as pcculiaridades lingiiisticas e slmpleSlllcnte cont'e:xtualizndas, ruuno 0110 rem capacidnde de as omitem. Ma-. se cIa forem 0 aluno nao s6 nprendent cOmo tambem 8 llri]jzanl. Diversos fntores influenciam na aquisiciio de umn scgunda lingua bern bilingiiislllO. 0 mcentjvo dos pais e de fundamental dc-Ies depemlenl n vontnde dc, aprender do 6-"10. exercer a cOl11unic:tyao com os mesmos como com tAnto quanto Q alcma. PALA VRAS-CHA VE LinbrtJa-mlle Bilingliislllo AquisiQao de lingua gem Linguage.nl Lingua Sc:gunda Lingua 01110 no llnpOltfinc.ia nesses processos pais. 0 seu exemplo em lnoximo. dominRnte da lingua SUMARIO RESUMO . lNTRO})U(:AO ..... riii . . A(!U1SI(:;iO D.-I LlNGUAG£M A(!U1SI(:"iO DA LiNGUA MiL . 1 . 3 . . 7 VMA 8£GVNI>A LiNGVA .. ..11 BILINGUISftlO . ANALIS£ P£SQVlS,J 1)£ ClMPO DOS })ADOS})A . Entrevist:1. eorn :l.prorcssora de dllsse Eni~vist:l 16 ......••.. 16 . ...... 17 . .18 ClINCLvs;io . R£F£RENCIA!> AN£XOI 14 . . com rl:proressor:. de alemiio Entrevj$ln com 05 pais . . 24 . ..25 . ENTREV\STA .... 26 COM A PROFESSORA DE ALEMAO ..... 26 AN£X01. ENTIlEVISTA . COM .~ 1'1l0FESSORA AN£X03 ENTIlEVISTA DE CLASSE . . COM OS PAIS AN£X04.............. CAIlTA AOS I'AIS . . 27 ..................... 27 28 ........... 28 . ... 29 . 29 INTRODUCAo A lingua gem abre mundo para n crian~a. Scm cIa olio haveria entendimento 0 nem comunica~ao. pois cIa e mais do que a quantidade de palavrns que se aprende no lango da vida, mais do que lima sequencia de vocabulos. A linguagem reflcte urn processo de desenvolvirnento que tern suns regras proprias. que a cria1l9a inconsciente, e mais tarde, conscientemente, compreende. ex.perimenta e US8. Num mundo globalizado. percebe-se a cresccnte nccessidade de 131ar mais de uma lingua. As escolas tern procurado oferecer 0 en sino de diferentes tingllas estrangeiras para que as criiUl~as tenham urn maior preparo para esse mundo com novas exigencias. Parem, 0 contexto que sem pesCluisndo neste trabalho apresenta uma realidnde que se diferencia das esco18s convencionais. Trata-se de umn escola bilingiie fundamcntada nos valores eOlicos e culturnis da cOnlunidade alema, onde esta inserida. as alunos ja vern com a culturn bilingtie adquirida do seu meio socio-cultural, a qual continua clllrivada e aperfcilYOadapela instihlic~o escolar. ConsidenUldo a alfabetizacito dessas crian~as e 0 fnto de que nem todas elas aprende," com tanta facilidade uma Segwlda lingua, este trabalho pretende analisar posturns adotadas por pais e profcssores para a preservacao da cultum alema, por meio do nprendizado dn lingua, nn Escola Bilingiie Estadual Fritz Kliewer. Este trabalho sera desenvolvido abordagem explomtona maior familiaridade na forma de uma pesquisa qualitativa com 0 problema. com vistas a toma-Io mais explicito construir hipoteses, e tendo por objetivo principal, descoberta de intui\3es." de que, segundo Gil (1989), «tem como objetivo proporcionar Para ele, embora 0 0 aprimorrune.nto de ideias Oll a Oll a planejrunc.nto de pesquisa seja bastante Oexivel. na maioria dos casos assume a forma de pesquiSt, bibhogrftfica ou de estudo de caso. A pcsquisa sent fe.alizadn corn 14 alullOS de uma primeira sene de bilingUe e desenvolvida por mcio de questionarios a professora lUna escola de classe. t\ professora de alemiio e aos pais dos alunas, com 0 objerivo de identificar 0 papel da escola bilingUe na preSerVal'30 de diferentes cultums. 2 e Para urn me-Ihor entendimento desse trabalho. fundamental a abordag,em de alguns cOllceitos e diferenciaQoes. Entre eies. 0 de lingua e lingua gem, de lingua e fala, ale-m de aspectos relativos a aquisicao da linguagem. e Para Sapir (1929) citado por Lyons (1987), "a linglla!;em puramente humano e naD instintivo de se comullicarem 11m metodo ideias. emolfl3es e desejos por meio de sfmbolos voluntariamente produzidos'·. Para Blosch e Trager (1942), tambem citados por Lyons (1987), "Umn Hngua e urn sistema de simbolos vocais nrbitrinios por meia dos quais urn gmpo sacin) coopera.'· Ou pode ser ainda paJavras e expressoes usadas por um povo, pOT uma nayi'io, e 0 0 conjunto de conjunto de regras da sua grnmatica, idioma. (Diciamina Aurelio, 1986) Lingua Materna 011 Primcira Lingua, pode-se entender por aquela que a crianyit aprende a f;dar prirneiro, g,emhnentc ligada 30 ambiente (Diciontirio Aurelio, 1999). Seglillda Lingua ou Lingua Estrangeiro e considentda (1993), a lingua dos outros, que podem se·r antepassados, por Almeida Filho estranhos, dominadores au Hngun exotica. Para ele., a lingua sO inicialmente que te-nde a 'desestrangeirizar-se' barbaros, e estrangeira mas para quem se dispoe a aprende-Ia. Dialetos sao fonnas caracteristicns que uma lingua assume regional mente. Almeida Filho (1993), wateto seria urn sistema de sinais desgarrado de lI1na lingua comum, viva au desaparecida; normalmente, com uma concreta delirnitayMo geognificn, mas scm uma forte diferenciac;:ao diante dos outros da mesma origem. De modo secllndi:irio, poder-se-iam tnmbem chamar dialetos as estruturas lingiiisticas, simultaneas de outra, que n:1o a1canyam a categoria de lingua. No Dicionmo Aurelio (1999), encontramos dialeto como uma vnriedade subpadrao Oll nao-padrno de uma lingua, associ ada a gmpos que nao contam com prestigio social. Uma variedade regional que conta com forte tradiyao literitrii!1. Variedade lingti,istica regional que nao tern escrita~ cada urna das subdivisoes que se podem aplicar a determinada lingua, utilizando como eriterio geogratica au a camada social a que pertence a fnlante. basico a regi~o AQUlSI(;:Ao Ate DA LINGUAGEM as ailOS scssenta, predominllva a descri~ao sabre a explicBc;ao. Tratava-se exclusiv3mente de estabelecer as idades em que se produziam os diferentes marcos no processa de aprender a falar. Noam Chomsk,), revolucionou 0 campo da lingiHstica e 0 de l1utnerosos ambitos relacionados ils ciencias humanas. Para Chomsky, citado por Coli (1995), a linha de demarcac;ao entre n especie humana e as demais especies nnimais estnbelece-se mediante it linguagem. Em outras palavras, e a linguagem lima capacidade exclusivamente humann. ChomskY' vai ainda mnis longe e aponta novas aspectos que faram cmciais para 0 n3scimento da modemll psicolinguistica. afinna que a capacidade para falar dos seres humanos Em primeiro lugar, e genehearnentc determinndn.. Acredita que faz parte do c6digo generieo e, a aquisiciio dn lingua gem 6 simplesmente um processo de desenvolvimcnto de capacidades inatas, de modo que as crianeas aprendem a falar da mesma forma que as passaros aprcndem a voar. Em segundo lugar, relaciona os universais lingUisticos com a siutaxe. Em slias primeiras eoneepeoes, aeredita que os aspectos comuns dns linguas fnladas sao descritos mediante a sintaxe. A influe.ncia de Chomsl...,)' (1994) nas invesrigacoes lingua gem foi extremarnente notavel. Se a lingua gem e sabre a aquisicfio dn eomnnicaeao, seu usa obrigatoriamente eoruportn umn inteneno, ou seja, mediante a 1inguagem, pretendemos que nossos illterloeutores tomem eonsciencia de alga que, estando em nossa mente, nao esta na sua. Estas inteny(5es podem ser de diversos tipos. Assim, podemos empregar a Iinguagem para regular a conduta de outra pessoa para infonnar algo referente a nos mesmos ou para informar sobre alga que nos eerca. Segundo Neuner (1995), 0 reeem nascido incessantemente estimuIos e organiza progressivamente e urn ser ativo, repert6rio condut'a1 e Dotavel mostrando condutas especificas relacionadas humann. Ndo demora muito tempo a dominar as earaeteristieas sistema visllal~ pennirindo-Ihe ineorporar-sc possibilitando-Ihe evitar ou sustentar 0 01l18I. que busea a informaeao adquirida. Seu n situacoes a linguagem acomodativas de jogo do earn a eara. ha Durante os primeiros tres mcses de vida, nlio habilidade comunica~1o. 0 binomio 3dulto-crian~a cleve transfonllar-se companlvel it em um trinomio, de modo que os objetos fa~am parte das atividades sociais entre ambos. Entre os 4-6 meses, a dupla comev:.t n diversificar sellS jogos. Estes deixam de estar concentrndos em seus pr6prios corpos e seu foco de ateo~fio dirige-se a temas extemos, Neuner (1995). Bruner (1986), cit.do por Coli (1995), esn,da • relal'iio entre estes jogos e a aquisi~ao da lingua gem. Este autor emprega ° nome de "forma to" pam descrever intera~oes triangulares. Em surna, distingue entrejormatos de a~'(fo COlljllnta, de ale,,~·t1oCOJ1jl/llla e/i)nl1GloS mislos. Nos tres tipos de fonnatos. envolvem-se conjuntamente convenciooais para assegurar As implicayocs oa 0 elabora~iio de 0 adulto e a crialH;a procedimeotos arbitnirios e no progrcsso da transcllfSO da intera~i'io. educacionais das camcteristicas inerentes comUniCilyaOsao importantes. Em prime.ira lugar, afinna Coil (1995), eIlteoder que 0 estas jorma/os dominic das habilidades comunicativas e conseguido 0 educador deve no contexte das relayoes individuais em situayoes extremamente varindas. Em segundo lugar, as tarefas envolvidas nestas interary6es tern que scr motivantes para a crinn<;:ac estar ao sell "Ilcance de modo que esta se envolva nelns. Em terceira lugar, a organizayao da interavHo e portanto, control ada iniciahnente reaJizada pel0 adulto, resultando desenvolvimento comullicativo, pelo em uma assimila~ao adulto, que nao somente assimetrica e, possibilita 0 mas que, no oferccer tun modelo de intcray30 da crianya com a realidade, peffilite seu progrcsso cognitivo. Entre os 6 e 12 meses aparecem gestos culturahnente detenninados. Ocorre tambem uma diversjfica~ao importantissima nas expressoes faciais, pennitindo assim a expressao de uma boa quantidade de cmoyoes, sentimentos. estados de animo, inten~oes subjetiv.s. Alem dos sons tipicos do choro, as vocalizayoes praticamente desde 0 primeiro mes de vida. Ndas, estao presentes no bebe sobretudo a partir de urn mes e meio, pode aparecer qualquer fonerna das Jinguas conhecidas, como ocorre nn fase chamada balbl/cio, na qual com uma cen. cadencia, as clianl'"S imit1lll1configural'ocs [oneticas nas quais aparecem diversos fonemas, incluindo alguTls que nno sao pr6prios da lingua falada em sell meio. Em tomo dos 24 meses todas as vogais e urn grande T1lIlnero de cOIlsonIltes~ bem como alguns ditongos sa:o prollullciados correnunente, embora a dom.ittio completo do sist.ema fonol6glcQ possa demorar-se ate 0 cinco aIlOS de vida, Coli 1995 No inicio do segundo Entre 0 HIlO penada pre-linguisrico e de vida a c.rian~a comeya a cmitir alg.umn palavra. 0 lingiiistico existe. ullIa conrinuidade funcionru, de fonna que as primeims palavrns g,ernlmente estllo inse.ridas em situ890eS interativas cUlllprindo 1IS mesrnas fun~oes que as gestos os quais elas substituenl. Ate 0 final do segundo ano de vida, aparccem tambem as primeiras f1exoes. em fOml!l de marcos do plural e de genera. Sabemos que todos as :mInntes aprendem llntumlmente a falar. quando inscridos em lima cOllmuidade de fala. Esse contntO com a lingua pennite a incorpOfaitUO de regras que vilo estruturar umit gramatica l.ntemalizadn, que e.quiVA]eno conhecimento intuitivo que 0 falante p S5ui sobre 1ingua que utiliza e faz parte de sua teorin it imp1icitn de mundo. Por volta de Ulll -rres anos de idade, a c.rianea jn di~p(5e de um conjunto de reg:rllS e lexica razoavel que Ihe pennite cxpre.ssar os seus desejos, afinlln As rcspostas que a c.rinnr;.1tdii, provlIm que ela possui 0 Silveira (1997 conhecimento necess~rio pam comprecnder a lingua, b~m como que dest!nvolvclI regms para produzir seu proprio discurso. Ao disclItir 0 desenvolvimento da Iinguagem, Vygostsky. citado par Silveira (1997). aponta pam diversos tipos de categorizAr;.iio uti1izados pelas clianY3s. Durante a primeirn etapa deste descnvo]vimento, as palavras uno sao usnda - como uma {'strategia para org,anizar e classificar a experienciu, a criam;:a as pere-ebe isoladamente. A segllir. comeyn n perceber semelhall~as e diferen~as entre e1as, comec;a a compan'ilas, cOllsiderando lima (micn carnctetistica fisica. c.aracteristica, substihlindo-a A llle-dida que aprende pOT Olltra, oude s[o orgallizados abandQni1 eSSIl conjuIltos de conhecimentos. Na proxima dapn, com base nas suns impress5es imediatas, passa a genernljzar, c-ategorizando t:ertns llltlfCaS dos obje:tos, relaciollando-os a c,onceitos abstraros. Apes essa categoriZll,ilo, ela desenvolve um esquema conceitual que 6 expressa carla vez maiores gntliS de generaliZRyaO e abstrac;:ao. A lillguagem estn articulada a mna rede complexa de capacidades cognitivas. A teor;a de lllundo pensamento a medida que 0 arquivada na memoria dos falantes e arquivada pelo cerebro realiza sua pr6pria tarefa de eria! e testar possiveis infQrma<;oes.finna Smith, citado por Silveira (\997). AQUlSI(;:AO DA LiNGUA MAE Mesmo que a maiorin das pessons llscm as palavrns linguagem. lingua e fala para 131ar a me-sma coisa. do ponto de vista. lillgUistico. esses tennos nlio deviam ser cOllfundidos. E claro que a distul 'ao que se fitz entre essas pnlavms tem carilter rnctodol6gico. Segundo Terra (1997), e dado 0 nome de ling.uagem 11todo s.istcma de sillais convenciouais que nos pennite rcalizar atas de cOJllunicayao. ExistClll varias tipos de ling,uag,em: linguagem dos surdos, sinais de trinsito. etc. De acordo com os sinais que l1tiliza. cosUuna-se, dividir em: *' verbal: sao as palavras., as sinais uti1izados. *' nao-verbal: utiliza para atas de c0Tl1UniC8yao outros si11ais que n:'io as paiavras. A lingua, pant Terra 1997). cOll1unicayao. e a lit1b'llftgemque ela e urn aspecto da linguagem. utiliz3 a palavra como sinal de A liJlgua e lima lTlstihli~ao social de carMer abstrnto. exterior que a.os individuos que n utilizttm, que some-nte sc concretiza atrnves da fala, que 6 urn ato individual de vontncie e inte1igencia. Para Bee (1996 . a litlf,'llagelll nao fazcm vtirios SOIlS e ja apenas uma colectao de sons. as bebes dife-re-utes. mas achamos que das n;to estno us..'l.ndo a linguagem. pOlS parece que eles nao utilizam esses sons para se referir n algmnn COiSR.Alguns outros anjl.T13istambem podem aprellder a USaf sistemas de sons u gestos de m3neira simb61ica que definilllos como linguagem. Trunbem HaD podemos confulldir lingua e escrih1. A escrita representa urn estilgio posterior de lima lingua. tanto que muitas pcssaas utilizam a lingua scm saber utilizar a fanna escrita. '"Embora a linguagem falada seja muito mais largamellte utilizada que a linguagem escrita.. as tearias grnm<ltic8is trn.dicionais SC'l11pre se baseanun nesta. por considerar que e1a possui urn aspecto mais pennanente.'· A fala, par ser run ate privado, e um ato indivi.dual. Terra. 1997) ca.da falallte tem 0 dominic da li..nguaque ftUn e. em de.correncia elisso, pode usa-Ia como bern Ihe nprouve~rl tro ~S\nADE/- das regrns preestnbelecidas pelo contrato coletivo njustndo com as de-mitis fal"l~ . \\ \~.!!~~~12L;;;f.M:-) ~.1;i\l~ A cria.IH;acomecta a fnJar por volta dos 18 meses e aos cinco anos conversar de modo seme.lhnnte ao dos ndu1tos, evidentemente e capaz de com um vocabulnrio mais restrito. Mas a gramatica de sua lingua cIa ja interiorizou completamente. atrnves de um processo gradual que acompanha 0 seu desenvolvimento biol6gico e psiquico. Pel a idade de 4 a 6 anos. a crianya noml3i corn pequcnas exce~oes, se nlguma, esfof\:o 0 0 e urn ndulto lingUistico. Ela domina, sistema fonol6gico de sua lingua, maneja sem essencial da gnunatica; conbece e emprega 0 vocabuhirio basico da lingua. afiml. Term (1997). Dois conceitos do mologo suil;:o Ferdinand de Saussure, citado por Bragan~a (2002), silo biisicos para os estudos lingtiistieos: lingua e [.Ia. Segundo ele, a lingua ea estrutUf8 que compreende us conven~oes adotadas por determinado gropo social. A fala esta sujeitn a modificayoes regionnis, girias e jargoes, relncionados it forma como os individuos uti.lizam essas conven~oes. A fala varia, alem disso, em funyao dos diversos registros em que e empregnda, ou seja. os niveis de linguagem ora mais formais, ora mais descontraidos. Nao se fala da mesma maneira quando se estii pronwlCiando uma conferencia ou conversando despreocupadamente com urn amigo pclo telefone~ e olio se escreve da mesma manei.ra lim ensaio ncadcmico e lima carta posso.1. Um:! lingua mmca e identica em todas as suns manifestayoes (1997). "As varia<;oos podem ser hjstoricas Oil afimla Terra diaer6nicas (de epoea para epoea), dint6picas (de lugar para Ingar), diastritficas (de classe social para classe social) e, ainda de s.itua~fio pam situ<lyiio (fomla] ou infonna1)'". (Terra, 1997). As vnriayoes podem se dar em varios niveis: fonetico, sint~ltico. ou lexical. A variabilidade da lingua deve-se its diferen~as socioeconomicas e regionais do pais. Existe, entretanto, a necessidade de se estabelecer uma lingua padrilo, acima de toclas as vnnantes, para ser llsada no ensino baslco e na produ~iio cultural. As convenc?ies que regem essa lingua padma a tommn distante da lingua escrita i11fonnal, e ma.is distrulte ainda das formas oralS. lsso nao significa que as demais varianles da ling.ua sejam melhores OU piores que H nonTIa padriio, culta ou liter6.ria. Os falantes nativos de uma lingua possuelO um e6digo compreeodido dentro de uma determinada comunidade. COffiUffi que e utilizado 0 0 fnlaTlte possui, desde a infoincia. lim mcmbros da cOl11unidade cOlltr{u;o do ensino estrutura da lingua nas escolas sistema de de regras e exige Segundo ele. a 0 norma que ser culta, deve nos meios funcionamento da variabilidade 0 ft Hngua abranger e descartando clilssica da lingua por exemplo. eventuais refofmus pennitindo consist'e e mesilla gmm;'ltica implicitn compreende regras lingiiistieas de palavras. e nomenclaturas~ que outras, oticiais. no a ensino dns As grnmaticas b11sicil de c0ll1unic<19aO do scr humano natural est.l em rcvlsta constante pam que passu que n.1o acompanha mortas, como a gralia falantes. pelos Este sistema as regr'as das 0 a bTfC£O palavras. Tambem falantes e e mll chamada desde saber da grnm3ticl1 a estrllturnyITo l1iio sc incorporando ou Pariamento. dos dos te6rieos processo que seja, controlnm as signifienc;ocs, que da Hng113 portuguesa, Iinguas int'eriorizado s3iba da rapidmnellte. ou do COllgresso cOlllllnicativa. naa de decoITcntes A gnun.1tjca caso a gral11atica complcxl1s esse das Reflete dos mecanismos frequentcmentc ol1ognlticas de regras do processo domina. aleat6ria e de nonnas falada. no aprovnCilo o rulante estrutums passivel implicitn (1995). diversidade gramaticais A rala evo]lIi scr da lingua num sistema a eficilcia deve JiI as nonnas rcql1crem E a gramittica "natural". grum;\tica s6 a que comec;a corretalllente. a descri'Vllo variac;oes 0 conjullto da lingua. tldvindas da pOliuguesa Oliveira dentTo d" e cerimonias cOlltem as expressoes as mudanc;as vnriabilidade explicitH abrange e imlilavei. boa desde nfinn3 e escrever Ao e na maior pm1e dos modos de prodl1l:;iio culhlral. nile Uma falar em documentos de grmnMica. novas Illodificaviio. e e escrita, normat"ivn registra. a gr:umi.tica lingua dn lingua que a crian'Va ja possui, oral pe]os intelechml. desconhecimento 0 0 ensino artificial. de como usada compartilhado desenvolvimento que pressupoe a exprcssil.o padrffo e da evollH;ao nome saber 0 eficaz de comunic:1'Vao Pam Coli (1995), seu estrangeira, grnm{\ticn da lingua, interiorizado, com lim treinmnento e tornando modalidades reeebe lingua Ulna deve complemcntar falar, rnelhorando b:isico. intuitivmnente e aperfei'Vondo de textos com e cstudiosos reproduzcll\., e implicito que vive em sociedade. resuhnnte intuitivo tl'adicional. confundem uma de a infancia, que Essa e frnsc:s e as combill119il0 atraves de da llecessidade afLOna Coli (1995). Enquillllo falilnlcS s6 do pOilugues, as criancas descnl'oll'em uma "gIlnlHitica natural". isto e, a capacidndc inata de. atraves de lllll conjllllto de hip6teses e 10 associa,oes, idenrificar as infonna,3es que Ihes SilO dirigidas, .firma Oliveira (1995). Afinna ainda que, quando a crian't'a fn]a lUna frnse e recebe aprova~ao. ela arquiva a rCh'T3.0 seu potencial lingUistico com 0 significado estmturas (conteudo adequadas pennite a articul8l;ao da mensagem), do som (proTlIUlcia das £rases) fazendo a crianCR utilizar as paJavras e panl se comurucar. No cotidiano da sala de aula, 0 professor se depara corn uma selie de situa90es que envolvem entao a formacao da identidade do ahltlo. Mujtas vezes as prnticas utilizadas pelo professor apontam quest<5es que colocam em foco a maneim pela qual aluno se percebe, au seja, a imagem que faz de si mesmo Segundo Oliveira (1995), dest.que especial na 5.11a de 0 nula. e dado a Iinguagem nesse processo, carninho pelo qual a consciencia se elabora. Vygotsky citado par Oliveira (1995), aponta 0 signa, a palavrn, como clemento mediador das interayoes sociais.. que pennite a aquisiyao dos mais vatindos bens culturais, e a aponta como elemento organizador e constituidor da atividadc mental. UMA SEGUNDA LINGUA E !let6rio e surpreendentc 0 contmste entre a facilidade com que algumas pessoas nprendem Jinguns estrangeirns e a quase impossihilidade com que outros se defrontarn. Maior ou mellor ritmo de assimila~ao da Hngua estrangeira (maior ou menor taienlo) pode depender de inumeros falores, comenta Schiitz (2002). Segundo eIe, urn dos fatores mais notories bio16gica e psicol6gica, e a idadc. Por rawes de ordem quanta mais ceclo, melllor. 0 ritmo de assimilacao das crianyas nao 56 e mllis rapido, como mnis ample. Uma crianca normal exposta a uma lingua qualquer adquire esta lingua em ritmo acelerado e com plena aptidao. ate par volta dos set.e de idade, afm.na a1105 LCllncnberg. citado por Silveim (1997). Apos esse periodo. dilllillUi sua capacidade de aquisi9aO da litl£;ungem, por causa da perda da plasricidade cerebral, resuitante do termino da iateraliza9ao. Muitas vezes, a escola nilo conhece a realidade lingtiistica da crian~a com quem trabaIha, bem como sua capacidade de entender a lingua e sua capacidade de utilizar a lingua falada em sjhla~(5es de comunjca~ao. Ignora muitas vezes que ao iniciar a processo de alfabetiza~ao, n crian~a ja 6 urn adulto lingOistico, e assim, ja e capaz de entender e [alar a lingua, argnmentando e participnndo em situa~(5es do din-a.-dia. A crian~a nao s6 usa a lingua como tambem reflcte sobre ela. Outra fator de peso e a formacao lingiiistica da pessoa. isto e.. 0 gran de sc.melhan~a que a lingua mae do alImo tern com a lingua alvo. afinna Schlitz (2002). A semelhalwa lingliistica Ilormalmente veJ11 acompanhada de semelJlalwa culhlra!. E cvidente a facilidade com que alemaes, holandeses,. dinamarqueses e suecos aprendem, por ex:emplo, ingles. MeSIllO brasileiros demonstram para a lingua ingJesa uma faci1idade muito superior a japoneses e chjneses. As vezcs, a lingua alva e e n tcrceira lingua do alullo. Este outro fator de decisiva importallcia. as monolingtics demonstnun uma forte dependencia das fonnas da lingua mae para estmhlrarem seu pensall1ento. ao passo que os bilingties demonstram maior versatilidade mental. Para SchOtz (2002), aqueJa menle que ja tmta vez PUSSOll pela experiencia de boscat e, descobrir novas fonnas de expressnr 0 12 pensrunento que nao as da lingua mae, com mais facilidade con segue repetir estn favanha. Esta maior versatilidadc lingiijstiC~l e. nonnalmente. acompanhada de U1ll3 wIete nn major versati1idade cultural, facilitando a identificacao com a cultum alvo. Fatores de ordem psicol6gico-afetiva (.~apacidade de aprendizado, podem C8USRf illfluindo tanto positivamente \UTI impacto como negativamente. AqueJas pessoas introvertidas e perfeccionistas, por exemplo, nonnalmente encontram mais dificuldade. Sendo a lingua urn fen6mcno essencialmcnte oral, naa 56 a percepltHO mas tambem a articulacao de sons depcndem diretamcnte da capacidacle auditiva. uma vez que 0 ouvido funcioDa como monitor da articulac;.ao. afiona SchUtz (2002). Quem uao dispoe de boa nudicao. leva desvantagem. Para ele, e eSlrangeira 0 grnu de disponibilidade mentnl da pessoa para com a ling.ua inversallle.nte proporcional ao nlullero e ao peso das preocupa~oes de ordem familiar, profissiollnJ e financeira com que n pessoa vive. Quanto mcnor a disponibilidade mental, tanto menor 0 ritmo de assimila~ao. A motiv8'Yao pode tomarse lima fo~a propulsora de importaJlcia decisivu. 0 fato da pessoa se identificar com a culturn estrangeirn, e 0 conseqUe-ute desejo de im.itar, de pensar e falar igual de peso. Desmotiv8'V80, por outro lado, e freqiientcmente motivo expont~neo ou pela frustrayao de ntlo se conseguir proficiencia estudo fonnal. Este enfatizam 0 e um e urn fator causnda pela ausencia de urn atraves do problema freqiicnteTucnte observado em salas de aula que ensino da lingua em vez de aqu.isicrnoda lingua. o pleno desenvolvimento da competencia n8 lingua estrangeira ocorre quando 0 alullo, alem de ser movido por Ulll interesse ou necessidade pessoal, asswne 0 conlTole de seu proprio destino neste processo, adquire consciencia de suas habi.lidadcs' e de-suas Iimitll.'Voes.,c desenvolve uma estrategia que consegue tirar vnntagem de-suns habilidades e compensar suas limitn<;oes, afinna Silveira (1997). Portanto, independeIlcia em rela'Vilo a professores e program as e, no plano psicolobr1CO,um elemento fundamental. Logicamente, quanto mais tempo for dedicado estrangeira, tanto maior sera 0 grau de assimjia,ao. ao contato Nao 56 0 t=po com. a liJ1b'lUl de contato, 13 cntretanto, mas tambem 0 grau de cnvolvimento afetivo e psicoJ6gico por oeasino do contato, terit influencia decisiva. Segundo Oliveira (1995), programas de eosino de Hnguas serlla menos eficazes se predeternlinarem considclltyao 0 mesmo ritmo para todos. Deveriam difereUy3S individuals, pennitindo que cada isto sim levaf em urn constTuR seu desellvolvimellto de "cordo com seu talento, motivayao e disponibilidade. Ou seja, devem saber explorar ritmo de 0 tnlento dos mnis rnpidos, bern como respeitar assimilayao daqueles que precisam de mnis tempo. 0 81LINGUISMO Para Lyons (1987), as linguas estrangeirns ainda tendem a seT ensinadas sem a devida cO.llsiderncao peln diferenC8 cntre a Hngun escrita e a fnlada. Ja 0 ensino da lingua matema, para esse autor, apresentn problemas de Dutra naturez...1. Pam cle. gnmde pane dos professores, como a maioria dos membros instmidos da comunidade, seja qunl for a sua propria origem social, tcm preconceito contra os dialetos naopadrno regionais e socinis. Eles padem ate jul!!;1f luna crianca como menos iJlteiigente simpiesmente porque seu dialeto eu sotaque e mnis forte do que 0 de seus comp;.mheiros. as problemas sao paT1iculannente graves para os filhos de im.ibrrantes e de outras minorias etnicas. Divididos entre duns culturas, eles pode-Ill seT bilingiles de Inaneira imperfeita em dois dialetos nilo-p.c1riio, diz Lyons (1987). Existem tanto vantagens quanta desvantagens no bilingiiismo e nn dupia cultura, contant'o que n1\o interfiram no progresso educativo e social da crim1<;n. Hoje em din a Iinguu materna de minorias etnicas e mnis ampiamente foi e. deve ser encorajada e nao desestimulada. all, reconhecida do que j{l ser vista como mna barreirn na sua illtcgraf;ao na comunidade rnais ampJa. Para Lyons (1987) as crianc;as que entTam nn escoln falando urn diaieto, que difere de maneira significativa do pildnio, enfrentrun urn problema que os fnlantes do padrao nao rem. Grande parte do vocabuIario e da estrutura gramatical do material didatico utilizado para ensinnr leitura pode Ihes seT e.strnnho. Estc problema especifico pode seTaJiviado pel a utiliza930 de material elaborndo cuidadosamente para aproveitar a justaposi~iio entre as pais 030 0 padriio e detenninados dialetos. devem ter medo de expor seus filhos a dois ou mais idiomas desde o inic.io. Essa exposi~fio simultfuJ.ea pode resultar em passos inieiais um poueo mais lentos na aprendizagem das palavras e na constru~i'io das frases. mas as crian~as bilingiies alcan~am as outras rapidamente. Afinna Bee (1996). que a melhor maneira de ajudar uma erian~a a aprcnder duas Hngua.s fluentemente inicio. e falar ambns desde 0 Pam Illuitas rianY<lS. a necessidade dt' bilin"lie t~Oll1t't;;aTU1idadc: escolar. SCI' r..lcsmo os programas ideais de educalt~ biHngiie llaO senl efctiv s pnra. as crianytLs que cheg:ull na escola sem falnr bem a sua lill~'lInnativn. Aprender R ler requer que a CriaTlO;:ilperccba a cstruturn da linguagem. Segundo Ly ns (1987 os fulantes nativQs de um3 lingua possuem e {:omulTI que utilizndo e cQlTljJrct'Tldido dentrn de uma detenuinttdn fhlflilte. possui, desde a infatlci3. um sistema de regm~ intuiti'(tuncnte compmtilhndo pelos desC'nvolvimento presslIpoe membros da C'olllll1lidude intelec.tual. Ao contnlrio \.lTll c6digo cort1l1nidnde. 0 interiorizado. apt"rfei~( ado com da estrutum da lingua e exige lIlll treinllmcnto 0 desconhecillle-nto sell do l':nsino de lima lingua estrange-ira, que o ensino cia lingua portugues3 nas es olas cleve complementar possui desde que come\"8 n faInl". melhoITmdo e t attificial. saber que n crialli;n.iil mando eficaz a express;io oral e escrita. A tri:I1I~·a. mais do que 0 adulto. precisa e se beneficia de contut· humano para descnvo\nn [ol111al, habilidades 1ingiiisticllS. da lingu3 estrange-ira habilidade em sitlUH;des de :lutcnticn e t'Ollsh'uindo sell pr( prio nprendizudo internO;:Hoem :unbiente frustmnte artificialidade autenticidade 11.0). e do amuit"nte 3 Jl3ltir tbla Slut IinglUl mile. diiicilmentc desenvQt en do 'Sua de situac; es rcais de que n pessoa SI! slIbmetelll it dineiJ e de usar outro me to de cOlllunicilYUo. Para a autora. e mais umbos sao mnis predetenlli.1lada. necessidade. da lingua e da cultum estrullgeim. Ao perceberem que deles se aproxima ou CrianC;t1stt~ll1 grande resist Ilcia no apn:ndizado nrtifici.11 e dirigido, afirma Bee (1996). EJas s6 pro ,uram .1Ssimil:tr e fnzC'1" usa impOTinllte d que imp rtalltes do (.~ariiter que qualquer 0 ritmo de assimilay:'io das crianc;as e lIlnis a dns atividades (Ill bcas ni.pid planifieac;i\o didatica ANALISE DOS DADOS DA PESQUISA DE CAMPO Entrt'\'ist:l ('om a prOfl'S50rn de rlass(' A protcssora de c1asse da c,ursou 0 magisteria. Psicopedagogia Clfnicn. C0l110 bilingiie. do Ensino Fundamental enrre\dstnda, hn nO\/t" nIlOS como realiza sell pl:1l1ejamenta quaiqut'1" outra c1asst', razendo sondagens aivel de aprendizn,gtlll l)l'ofe-ssorn, ntuando Naa fOlia aJcT11110. alfabetizndom, profcssol1l como em dificuldades Tmbalhn liD.alfabetizH~iio. principaimente sene plime-ira se fOllnon em Pedagogin e fnz "Pos-Gradun"llo Lata Sensu em no qual 0 alun para a lasse \"eriikando 0 se encontm pode.nd nssim trah;:llhar melhor as individuais. individuais. Utiliza-se de divers()s metodos, <lchar necessitrios as quais para alcall~ar 0 objetivo proposto. Cum relac;ao <! illfrn-esmnurn Bilingiie. os biblioteca. a liwlos ~ltllloS tem divcrsos >tulns em oferecida pela escola de Pnitica p0l1ll"'U~ e nlc:mao. t.m tlcesso. Pedug' a\rnves gica da ntis dUH Hnguas. As Hul••!! de rdigi,lo e educat;iio ~Irristi n SilO em alemAo. Seg.undo a professora, a princ.ipnl difil~uldade do ·'K" e do ·'\V·'. qUe" sA lIluito utilizados supe-rod:!. Em uma conversn "r··, pm causa Dcsl'aca culturn 110 COlli a professorn, apresentnda nicmao, pelos nlunos m:l;;; essa dificuldade fnlou nind:l que I.Itm bmTeira e 0 uso logo e e Ii len·a da sua escrita diferent'e 110 aiemao '"7["). como principal v:tntngem de I1TlHl edut'a~aQ bihnglie, e a preparnc;ao para lllli futuro ingresso no mercado de tnlbalho. a pre5er\1A~~Odn 17 Entreyistn A ('0111 tl professora de :llemao profe-ssom de aleml10 da primeira s~rie do Ensin Pedagogia e em Lingua:;. ( Jenul.o). e tem P' s-GrndwH;iio Trnbalhou como regente. cit' classe de Ensino Fundamental e 1\redio e {oJ, a ·r'. professora de alem,'o pec\ag6gic.n. Apremlcu alel1l30 em erisa, com 05 p'lis, 11.1L'(}mllnjd~ldc, n:1 igreJa, 11;1eSCOI(1e atravcs o classe. Bilingiie piancjament A esc·ola pam it cia c:iasse bilingii.e tem criany;l como obje,tivo saber se e feito varalelrunellte fundamental olllunicar na clilturn em que esta Lnserida est:l lingua. 0 ensin de alfaberiZ8ytio de pedagogos HOutllizados ada em Lato Sensu em Educnr.;:10. se,ric. com OIllO sllpen1isorn e farm Fundamental oferecer lill"'U:l ulcmu no a faInr da ieiturn. COIll0 da professQt1l de n PrJJica bem como Pedng6gica cntcnder a destn lingua rem COIllObase metod 5 alemili::s. di\"ersos materinis (',OlllOlivro de' leitura e de exert.icios da f?ditorn Klett - 1.)('1'Ncue Lcs(:fuchs e Del' NrJut" Sprel J!fllchs. As principais dificuldndes sao apresenrnclns par alullos que IHl0 possuf?m lima a uast'" na lingua alemn- j~ivillda Ie casa, atmvts cia fa.la. Segundo aprender a pmfessora, lima lingua nrio existem desvnntagenl;.. soment.e vnntR~eTlSem 'e estr1tTlgeira. 18 Entrcvist:l COlli os pais Para que esta pesquisa pudesse seT re:liizada com mnis cspccificidade, precise conhecer a crianc;a que estnvn scndo pcsquisadn. Ninguem foi conhece melhor uma crianc;:a do que seus pr6prios pais. Pam isso, foram cntregllcs 14 questiontlrins para os pais. destes apenas 1 nao rai respondido. Dos Quiros 13 qucslionilrios, 5 alunos de primeira scric eSliio com 7 cmos e 8 com 6 allos. Apcnas 1 c.rianc;u c lilha lJllica, 8 t~'m 2 irmaos e 2 tcm 3 irmaos. Analisnndo a qucstil:o "qunl3 lao lingua que a crian"" nprcndcu a fnlar", tcmos 0 seguintc grafico: 8% das cri.mC;:3s tiveram como primeira lingua 0 portugues. 31 % 0 dialcto e 61 % a lingua alcmii. Interessante obscrvar em qual lingua a crianc;:a se comunica com as diferentcs pessoas que a rodeiam. como por exemplo: a)- Emre os inmlos as linguns mais utilizadas sao 0 alemao e 0 portugues. ocorr'endo uma mistun! das duas linguns. 19 Com os irmios fala: ling...:! f.lad~ b)Com 0 pai tala: linguafaladll Pode-se pcrguntar par que COIll 0 pai a maioria das crianyas fala Q,,~rtugues t:'nquallto com a miie e os avos (como se vt=nos grnticos c e d). thlam mais 0 alemao. J550 pode gerar uma nova pesquisa. 20 CICom a mae fal.: IInguaf.I.ad. d)Com os avos fala: - .•~ ~ dill«o aL"ffli'iolil i pert",,,, i IInguafallldll. c)Com oa amigos ~ ~ ~ ~ 1 linguafalada fal.: 21 e Entre os :lmigos, perccbc-sc que a comunicm;fl:o prcfcrida em portugues, au cntao a mistura do 31emao e portugues. Analisando a quest50 tao frcqOcntcmcnte cncontrada em crianc;as que possuem mais de lima lingua, a resposta dos pais quanta ~i"misturn" das duns ou ate tres linguas em questao roi: crianyasillo rTi!tu~as ~uu Interessante observar a qUlllllidadc de pais que afinmul1 que sell mho nao mistura as (ingllns, algo quase impossivel de acontcccr. surge entiio a duvida de que seni que os pais j{l estao t.l0 habituados ao comportamento percebem? Ou tulvez seja 0 do mho que nern 0 problema dos pr6prios pais? Grande maioria dos puis acha vant;~josa a aprcndizagcm de mais de lima lingua, apenas I pai observa tHI pratica como negntiva. Para 8 pais, a principal importancia da aprcndizagem da lingua alcl11i'ie para a prescrva~<.io da cultum. Assim. podemos notar 0 quanto 0 trndicionalismo ainda esta prcscnte ncsta comunidadc. Ja para os outros pais, 0 fator muis importantc e vis:.lI1do ao mcrcado de lrabalho, bem como a facilidade para nele ingressar. Em seus relatos sabre sua cxperif'ncia com a Educa~ao Bilinglic. os pais apontaram diversos responsabilidnde tambelll. Huores, incentivnndo-a, mas apontnndo-a nao como somcntc da escola. mas como sendo dos pr6prios pais em casu 22 Em l11uitnsfamflias, ate a idade cscolar, a crian~a fala apenas que comec;a a aprendcr 0 POrtllgut!S na escola, alemao deve scr I11uitognmde. A lingua alcma 0 alemao. Depois cllidado para continuar falando 0 e 0 apol11ada como cnriquccedorH da cullum da crianc;a, bem como oportunizadora de urn intercilmbio na Alemanha. E comcnhldo pclos pais tmnbem. a facilidnde que a crian<;a que domina a lingua alema tem em aprender uma terccim Hnguu, como por exemplo que e c Hilado nesta comunidadc uma apontado pelos pais como algo que cnriquece recomcndam "continuar C0111 0 0 ingles. pois 0 dialeto mistura do ingl('s COIll0 alemao. 0 dialeto inlelecto da crianc;a. 0 alemfio e acrcscentar 0 as c pais ainda ingles." Allalisando um pouco a re1a~,aoque os pais tivermn com a educac;iIo bilingOe. obscrvamos que a grnndc maioria e [Tutoda Illcsma. Pais que freqOentaram a classe f!:- bilingOe ----ia Co L -' ~. .AiiiiI. ~.J r ~hum Outro aspecto interessante que sc observa na cducH9ao bilingi1e pais C0111 e a rela<;iIodos as diferenles Iingu3s. nisso podemos vcr que, entre si e com os tilhos. a cOlTIlInicw;:aoflui de formas dif-erentcs. Podc·se perceber entre os pais que ni30 freqUentarum a escola bilingile que se tralH de casamentos mistos. 24 CONCLUSAO o cotidiano que envolvcm entolo pela aillno professor do alllno. Muitas que-stoes que colocam apontam com ullla sene de siUl3yoes vezcs. as pniticas uriliznclas em foco il maneira pela qual se perce be. ou seja. a image-Ill que faz de si Illcsmo. 1550 se aplica, tambent aprcndizado de lima segunda A pesquisa chegn da 0 professor se depara da sala de aula. a rOrTna((ao da identidade lingua, senda n.:l escola scm s:lber sc comunicaf alfabetizl\yao. aprescntam tanto algumas aqui portugues. 0 realizada numa escola hi1ingUe. onde grande roi 11:1 lingua poucas em ponugues. portugucsa dificuldades 0 no parte das crianyas As crinnqas como em en Neste processo. "Iemao. no aprendiz.ndo tao, necessitam, da lingua nativa. que nao podcm scr ignorndas, Illas sim trabalhndns. Pora grnnde isso. 0 imporlancia professor Ileste cOl11l1nica~ao flue sell filho lingua em que 0 A pesqu\sa interessada demonstTou Lim e, bcm, pois, proprios ira exerccr. Estando observar "Iem;, fica em segundo tomar possuem filho se comunica. Interessante Illostrou precisa processo e se faz conhecimento os destHs pais, pois dependern sob sua responsabilidade. lISO con'eto E. dificuldades. deles a acol11panhar da mesilla. que. lima vez que aprendemm a falar 0 partugues. a lingua plano. rai de grnnde nos preocupac:io utili dade pitrn a cOlllunidade on de fai realizada. que se trabnlho5 intelectuetis. Bem como pelo fnto de que estn nova gerru;ao estit deixando de vnloriznr resultetdos para impossivel de se comprar ~ a sugestao para pesquisas, futuras pais como "enriquecedorn [I futuros lingua alema pois e a cullum " lingua da cllltllrn da crian~a" que alema a e acompanha. Esta apontada pel os 25 REFERENCIAS ALMEIDA FlLl-IO, J.C.P. Dimen.u.s Paulo: Pontes, 1993 BEE, H. A Crian~a Alegre, 1996. comunicntivas i em Deseovolvimento. no eosino de lingua •. Sao Ed. Editora: Art.s Medicas, Porto BRAGAN<;:A, A A J. "A Crian~a e 0 Mito de Babel <http://www.filologia.org.br/alvaro> Online 29 de maio de 2002 no Soculo XXI" CHOMSKY, N. 0 conhecimento da Lingua, sua Natureza, Origtm e Uso. Editora Caminho: Sao Paulo, 1994. COLL, C. , PALAC[US, J. e MARCHESI, Educa~ao. Artes Medicas: Porto Alegre, 1995 GIL, A .C. Como elaborar A Desenvolvimento e projetos de pesquisa. Sao Paulo: Atlas, 1989 LYONS, 1. Linguagem e Lingilistica - uma introdu~iio. Tecnicos e Cientificos. 1987. NEUNER, G. Ubungstypologie Langscheidt, 1995 zum Komuoikativen OLIVEIRA, I. M. Autoconceito, Pr«onceito: A UIIgl/og.m P.icologico e 0 01/1r0 No £spaqu EscotoI'. Rio de Janeiro: Livros Deutschuotericht, Berlin: A Crian~. No Conlexto Escolar. 111 4' Edi,Ao. Ed. Papirus, SAo Paulo. 1995. P.153-175 SILVEIRA, E. 0 Aluno Ent.nde Janeiro, 1997. 0 que se Diz nn Escol.? Editora Dunya, Rio de SCH OTZ, Ricardo. •• A (dade e 0 Aprendizado de <http://www.sk.com.brlsk-apre2.html>. Online. 23 de man;o de 2002. Lingua •." Novo Dicionario Aurelio da Lingua Portuguesa, 2.1. ed. revista e Ampliada. Editora Nova Fronteira, 1999. TERRA, E. Linguagem, Lingua e Fal •. I' ed. Sao Paulo: Scipione, 1997. 26 ANEXO I ENTREVISTA Qual e n sua COM A PROFESSORA DE ALE~lAo rorlll;u;ao acaciemica? Poderin falar sabre sua caneira como professom? voce nprendeu a lingua alema? COIllO Qu<tl 0 plnnejamento Qunl 0 d" classe bilingUe: objetivo fundamental de oferecer a Prtnica Pedagogica Quais os pressupostos te6ricos que funciamentam Qual material e utilizado BilingUc? essa pr~lica? pam a aula de nlemao? Quais as prillcipais dificuldadcs upresentndas pel os alunos? Quais as v3nlagens e desvanta.gens de 1l11U1 PrMica Pedag6gica Bilillglle? 27 ANEX02 ENTREVISTA COl\! A PROFESSOR<\. DE CLASSE Qual C t1 sua fanmtvfio :1cadelllica? P deria falnr sobre sun carreira C 1lI0 professor!!.. Yore tala nletuao. Como aprcndeu? Qual a plallejalllento da classe bilingi.le? Qual H metadoiog)a 3plicnda? Que infra-estrutuni ft escola tc{"ec.eit Prutien Pedagobica Quais ns princ.ipais dificuldade porhlguesa? BiLingik? que os alull05 aprcsentam no ilqui i\!fto In lingua Quais as. vHntagens c deSvRntagens dt" \.Ima Prtitica Pedag6gi 'a BilingUe? 28 ANEX03 ENTREVlSTA 1- Qual" idade do seu mho? COM OS PAIS _ 2- Tem irnuios? ( ) N;;o ( ) Sim. Qllantos? 3- Qual roi a prilllciru lingua do sell lilho? ( ) alem~o () pOitugues () dialeto 4- Em que ling,ua sell filho se a)- entre os sells irmiios: ( ) COllllJllica: aielllao () portugues () dialeto b)- COI11 0 pai: ( ) alemao () pornlgues () dialero c)- eOI11a mae: ( ) alemao () pOituglies () dialero d)- com os avos: ( ) ale mao () pOitugues () dialeto e)- com os amigos: ( ) alomao () pOitugues () dialero 5- 0 aluno misturn as difercntes ()Sim lil1£uas? () Niio 6- Voces acham vantajoso que seu filho saia da escoln conhecendo lingua? ( ) Sim ()Niio !TIais de uma 7 - Numerc as motivos de acordo com a importl1ncia? ( ) Preservacao da cuihlnI aletl1.! ( ) Facilidades no mercado de tmoalho ( )--------------------------8- Facam linhas) lUll pequeno relata sobre sua experiencia com a Educacao 9- Dos pais, quem tambcm fre<IHentoli a classe biliJlg0e? ( ) 0 pai () a mae () os dois () nenhum dos dois 10- Que lingua os pais U5am: a)- entre si: ( ) alemao () portllgu€s () dialeto 0)- com os filhos: ( ) alemao () pOltllglles () dialeto Bilingi'te. (4 29 ANEX04 CARTA AOS PAIS Queridos Pais Gostaria de expiic<I" 0 porque deste qucstion{wio que, 0 sell filho est;, te entregnndo. Estoll fazendo Ovlonogmfia) uma pesquisa para 0 mel! trabalJlO de Conclusao do curSQ de Pedagogia. Aprendiw;.:em t/a Lingull Lingua Afatcrllll. escolhi OJicial Para Crillllfwi como lemu As de Curso /)ijicliidat/es de que rem a Lill;':l111 A/ellu; Como E como isso se cncaixa perfeilamenlc na nossa realidade. 3chei interessante pedir a ajuda e opini;10 de voces. Se pudercm responder estc qucstioniuio. ficarei l11uito agradecida. - Nilo serao citados nomes no trnbalho. Podem en vial' 0 qucstionilrio de volta para a professora com 0 seu mho, au COIDea,. nn caixa postal' 85. Desde .iiI agr'lde,lto a colabol1l~lio de voces. Vivian Janinc Esau Spenst