governo do estado de são paulo secretaria de

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO
DE
RECURSOS HUMANOS
CONCURSO PÚBLICO
4. PROFESSOR
FORMAÇÃO BÁSICA
DO
DE
EDUCAÇÃO BÁSICA II – GEOGRAFIA
PROFESSOR
E
FORMAÇÃO ESPECÍFICA
DO
PROFESSOR
INSTRUÇÕES
VOCÊ RECEBEU SUA FOLHA DE RESPOSTAS E
CONFIRA
LEIA
RESPONDA
ASSINALE
A
ESTE
CADERNO CONTENDO 80 QUESTÕES OBJETIVAS.
SEU NOME E NÚMERO DE INSCRIÇÃO NA CAPA DESTE CADERNO.
CUIDADOSAMENTE AS QUESTÕES E ESCOLHA A RESPOSTA QUE VOCÊ CONSIDERA CORRETA.
A TODAS AS QUESTÕES.
NA
FOLHA
DE
RESPOSTAS,
DURAÇÃO DA PROVA É DE
4
COM CANETA DE TINTA AZUL OU PRETA, A ALTERNATIVA QUE JULGAR CERTA.
HORAS.
AGUARDE
A ORDEM DO FISCAL PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES.
25.03.2007
manhã
03. A Escola Santo Agostinho percebeu a necessidade de estruturar melhor o seu projeto pedagógico com vistas a atender
as orientações estabelecidas na Resolução CNE/CEB
n.º 03/98, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Os princípios pedagógicos da
Identidade, Diversidade e Autonomia, da Interdisciplinaridade e da Contextualização serão adotados como seus estruturadores curriculares. Diante do exposto, no que se refere à Contextualização, os professores dessa escola precisam
FORMAÇÃO BÁSICA DO PROFESSOR
01. A Constituição Federal, no artigo 211 e parágrafos 1.°, 2.°,
3.° e 4.°, estabelece a organização e competências da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios em relação aos sistemas de ensino. Dessa forma, a Constituição Federal determina, prioritariamente, a atuação dos
(A) Estados e Municípios, no Ensino Fundamental e Médio.
(B) Estados e Municípios, no Ensino Fundamental e na Educação Infantil.
(A) adotar a transposição didática do conhecimento, como um
mecanismo de o aluno estabelecer relação entre a teoria e
a prática, dando significado ao conhecimento aprendido.
(C) Municípios, apenas no Ensino Fundamental e Médio.
(B) desenvolver estratégias de ensino e aprendizagem que
permitam ao aluno reproduzir o conteúdo da mesma forma como foi criado, inventado ou produzido, dando a
esse conteúdo um maior significado.
(D) Estados e Distrito Federal, no Ensino Fundamental e
Médio.
(E) Municípios e Distrito Federal, na Educação Infantil e
Ensino Médio.
(C) utilizar a transposição didática a fim de apresentar ao
aluno o conteúdo da forma como foi concebido, dandolhe uma visão ampla e global do que foi estudado.
02. O desenvolvimento da cidadania constitui uma das finalidades da educação brasileira expressa em vários artigos da Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Tendo esta característica em vista, leia os seguintes objetivos:
I. desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II. desenvolver uma base de conhecimentos comum nacional e diversificada estabelecida por cada instituição de
ensino;
III. fortalecer os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e a tolerância recíproca em que se assenta a
vida social;
IV. desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em
vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
V. aprimorar e aprofundar os conhecimentos científicos e
tecnológicos, a fim de compreender os processos produtivos.
(D) proporcionar aos alunos aprendizagens significativas
através de estratégias práticas que lhes permitam aplicar
os conteúdos da mesma forma como foram criados, inventados ou produzidos em situações de trabalho e vida
diária.
(E) desenvolver estratégias de ensino e aprendizagem que
permitam ao aluno pesquisar como o conteúdo foi criado, inventado ou produzido nas situações da vida cotidiana de onde surgiram.
04. Nos últimos anos, observou-se uma maior demanda pelo
Ensino Médio, gerando a necessidade de as escolas e os professores se preocuparem com um aspecto fundamental quando elaboram e implantam seus projetos pedagógicos. Que
aspecto fundamental é esse?
(A) As transformações ocorridas no mundo, que afetam esse
nível de educação.
Os objetivos referentes à formação básica do cidadão presentes no art. 32 da Lei n.º 9.394/96 estão corretamente expressos, apenas, em
(B) As mudanças no mercado de trabalho, que desencadeiam
novas demandas sociais.
(A) II e IV.
(C) A pluralidade da clientela e o novo perfil do aluno que
hoje freqüenta o Ensino Médio.
(B) I, II e V.
(D) A necessidade de atender as peculiaridades da região
onde a escola está inserida.
(C) I, III e IV.
(D) I, IV e V.
(E) As rápidas e profundas mudanças que ocorreram no cenário cultural contemporâneo.
(E) II, IV e V.
SEED/PEB II-Geografia
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05. Para a elaboração da Indicação CEE n.º 11/2000 e da Deliberação CEE n.º 09/2000 sobre a Educação de Jovens e Adultos,
a Comissão Especial tomou por base o estudo da Secretaria do
Estado da Educação, denominado “Ensino supletivo: caracterização e proposição para expansão e melhoria da qualidade”
(1998), que reitera a defasagem educacional de um contingente expressivo da população, decorrente do abandono precoce
da escola por contingências e problemas socioeconômicos diversos. Contamos, hoje, com uma massa de jovens e adultos
que demandam por formas alternativas de estudo que supram
sua defasagem escolar. Diante do exposto, a escola deve
07. A inclusão escolar de crianças e adolescentes com necessidades educacionais especiais no ensino regular tem sido alvo
de destaque em diversos veículos, como nos meios de comunicação de massa, pesquisas educacionais, bem como na
formação inicial e continuada de professores. Visando atender adequadamente a essas pessoas, o Conselho Nacional
de Educação e o Conselho Estadual de Educação estabeleceram as Diretrizes Curriculares para Educação Especial,
que estão pautadas na concepção de educação de qualidade
para todos e no respeito à diversidade dos alunos. Em conformidade com os aspectos mencionados, assinale a alternativa que expressa, corretamente, o conteúdo dos respectivos
documentos:
(A) prover o aluno apenas com os conteúdos previstos para
o nível de ensino em que ele retome sua escolarização,
pois os cursos que lhes são destinados terão duração inferior ao Ensino Fundamental e Médio regulares.
RESOLUÇÃO CNE/CEB
N.º 2/2001
(B) atrair o aluno para que ele não abandone os estudos, adequando as estratégias de ensino e de aprendizagem para
que, num curto espaço de tempo, ele assimile os conteúdos previstos para o nível de ensino em que se encontra.
(C) levar em conta, na sua organização didática, estratégias
voltadas ao desenvolvimento das competências necessárias à inserção do educando no mercado de trabalho.
(D) considerar, na sua organização didática, as necessidades
dessa população que vive numa época marcada por constantes transformações dos processos econômicos, culturais e políticos, voltando-se, especificamente, às novas
exigências de sua inserção em postos de trabalho.
(E) procurar desenvolver integralmente as competências
necessárias à inserção dessa população nas diferentes
dimensões da vida social.
06. Para a elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCNs), o Ministério da Educação brasileiro pautou-se numa
análise da conjuntura mundial e brasileira que revela a necessidade de construção de uma educação básica voltada para
a cidadania. Pensando no desenvolvimento da cidadania, analise, atentamente, as seguintes condições:
I. que as políticas educacionais sejam suficientemente diversificadas e concebidas, de modo que a educação não
seja um fator suplementar da exclusão social;
II. que os sistemas educativos formais privilegiem o acesso
a um tipo de conhecimento intelectualmente determinado, tendo em vista as necessidades de os alunos se apropriarem dos conhecimentos socialmente elaborados;
III. que os tempos e os campos de educação devam ser repensados, de modo que cada indivíduo, ao longo de sua
vida, possa tirar o melhor proveito de um ambiente educativo em constantes transformações;
IV. que a escola se assuma como instância normativa e normatizadora dos referenciais “éticos”. Dessa forma, evidencia-se a contradição com os PCNs;
V. que a educação, ao longo da vida, se paute nos 4 pilares
da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros e aprender a ser.
São aspectos que precisam ser considerados para atingir essa
finalidade apenas o contido nos itens
(A) I e IV.
DELIBERAÇÃO CEE
N.º 05/00
(A) As escolas da rede regular
de ensino devem prever e
prover a organização de suas
classes comuns para atender os alunos com necessidades educacionais especiais.
O atendimento educacional
aos alunos com necessidades
educacionais especiais deve
ser em classes comuns das
escolas de Educação Infantil e Ensino Médio.
(B) Devem ser oferecidos serviços de apoio pedagógico especializado, realizados
nas classes comuns, mediante a atuação colaborativa de professores especializados em educação especial.
O trabalho pedagógico com
os alunos que apresentam necessidades educacionais especiais em classes comuns
deve envolver trabalho suplementar com professor especialista, quando for o caso.
(C) Não são recomendadas a
flexibilização e adaptações
curriculares a fim de atender essa população, pois
os alunos serão incluídos
em classes comuns.
Os currículos das classes comuns devem ter um caráter
básico adequado à promoção dos alunos com necessidades educacionais especiais.
(D) Os professores das classes
comuns que receberão alunos com necessidades educacionais especiais deverão realizar Curso de PósGraduação em Educação
Especial, a fim de melhor
atender essa população.
As matrículas dos alunos com
necessidades educacionais
especiais devem ser distribuídas em várias classes, visando contemplar o princípio
de educar na diversidade.
(E) Devido à inclusão dos alunos com necessidades educacionais em classes comuns, não estão previstas
a aquisição e a utilização
de materiais didáticos específicos para atender os
alunos especiais.
Os alunos com necessidades
educacionais especiais serão
atendidos em classe especial
quando a escola não conseguir realizar o trabalho pedagógico de inclusão.
(B) II e III.
(C) III e V.
(D) II, III e IV.
(E) I, III e V.
3
SEED/PEB II-Geografia
08. A cidadania é o eixo vertebrador da educação escolar brasileira, o que implica a flexibilização e abertura do currículo
escolar. Dessa forma, os temas sociais deverão receber o
mesmo tratamento das áreas convencionais, sendo abordados didaticamente de acordo com a contextualização das
diferentes realidades locais e regionais e, ainda, de forma a
possibilitar a aprendizagem e reflexão dos alunos sobre os
temas transversais. Considerando que cabe à escola e ao
professor a elaboração e desenvolvimento de seu projeto
educativo, ao trabalhar o tema Pluralidade Cultural, devem
ter em mente que os aspectos jurídicos, histórico-geográficos, sociológicos e antropológicos devem abordar, respectivamente,
10. A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional apresenta evidências sobre a necessidade de descentralização do
sistema educacional, conferindo aos Estados, Municípios e
Escolas maior autonomia para a elaboração e execução de suas
propostas pedagógicas. Atendendo a essa demanda, a Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas (CENP) da Secretaria da Educação do Estado do São Paulo elaborou o documento intitulado “A construção da proposta pedagógica da
escola”. Nesse documento, as etapas que precisam ser consideradas pela escola, ao elaborar sua proposta pedagógica, são:
(A) reflexão dos professores para repensar a proposta pedagógica já desenvolvida, avaliação das ações planejadas
e realizadas, análise da real aprendizagem dos alunos
através dos diferentes instrumentos utilizados para a
avaliação, estabelecimento de novas metas, conhecimentos, habilidades e atitudes que serão trabalhados com os
alunos de acordo com a realidade da escola.
(A) de forma disciplinar, o Estatuto da Criança e do Adolescente; diversidade cultural e desigualdade social; diferenças étnicas e culturais; cultura, raça e etnia.
(B) de forma disciplinar, legislações de direitos humanos;
diversidade cultural e desigualdade social no Brasil; diferenças étnicas e regionais; cultura, raça e etnia.
(B) reflexão de toda a equipe escolar para repensar a proposta pedagógica já desenvolvida, avaliação das ações
planejadas e realizadas, análise da real aprendizagem dos
alunos através dos diferentes instrumentos utilizados para
a avaliação, estabelecimento de novas metas, conhecimentos, habilidades e atitudes que serão trabalhados com
os alunos de acordo com a realidade da escola.
(C) de forma interdisciplinar, legislações sobre direitos humanos; diversidade cultural e desigualdade; diferenças
étnicas, culturais e regionais; cultura, raça e etnia.
(D) de forma disciplinar, legislações sobre direitos humanos; diversidade cultural e desigualdade social; diferenças étnicas, culturais e regionais; cultura e etnia.
(C) discussão pela equipe escolar sobre o planejamento a ser
desenvolvido pela escola a partir da realidade nacional,
estabelecimento de novas metas a serem atingidas pelos
alunos em cada nível de ensino, determinando conhecimentos, habilidades e atitudes que serão trabalhadas no
próximo ano letivo.
(E) de forma interdisciplinar, o Estatuto da Criança e do
Adolescente; diversidade cultural; diferenças étnicas e
culturais; cultura, raça e etnia.
(D) reunião entre os professores a fim de estruturar o planejamento escolar a partir da realidade do estado, definição
de objetivos, conteúdos, estratégias didáticas e avaliação
a serem utilizadas para medir o desempenho dos alunos.
09. Em relação à adoção de projetos de trabalho no cotidiano
escolar, é correto afirmar que
(E) discussão entre os professores para planejar um trabalho
diferenciado na escola e com a finalidade de estabelecer
relações entre as diretrizes curriculares nacionais para
educação básica e a realidade local, definição de objetivos, conteúdos, estratégias didáticas e avaliação a serem
utilizadas para medir o desempenho dos alunos.
(A) devem tomar como base propostas de pedagogos do passado, atualizando-as, simplesmente.
(B) por meio deles não é possível reorganizar a gestão do
espaço e do tempo na escola, mas somente a relação entre professores e alunos.
11. A avaliação da aprendizagem é um dos grandes desafios da
educação brasileira a fim de, efetivamente, viabilizar a Educação Básica, garantindo o acesso e a permanência das crianças na escola. Ao considerar que o Ensino Fundamental pode
ser organizado por ciclos e que é possível adotar o regime de
progressão continuada, a avaliação é
(C) a idéia básica que os fundamenta é que o pensamento se
origina em situações problemáticas que devem ser resolvidas por atos voluntários.
(D) a noção de atividade adotada pretende fazer com que o
aluno sinta a diferença entre o que acontece na escola e
o que acontece em sua vida fora dela.
(A) suprimida, aprovando automaticamente os alunos; desta
forma, permite que eles permaneçam na escola até o final do ensino fundamental.
(E) o interesse demonstrado pelo aluno é a condição suficiente
para definir o objetivo e as atividades.
(B) somativa, permitindo, assim, a classificação e a aprovação dos alunos ao final de cada série cursada.
(C) realizada sob a forma de testes, a fim de classificar, reprovar e aprovar os alunos ao final de cada ciclo.
(D) contínua e cumulativa da aprendizagem do aluno de forma a permitir a apreciação do desempenho do aluno em
cada ciclo.
(E) um mecanismo que mede, quantitativamente, conhecimento retido pelo aluno durante o ciclo.
SEED/PEB II-Geografia
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12. O aluno João Pedro está na 6.a série do Ensino Fundamental
e vem apresentando dificuldades de aprendizagem nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências. Pensando em medidas mais propícias com o intuito de auxiliar
no desempenho desse aluno, considere:
14. De acordo com Perrenoud (2000), uma das competências do
professor é administrar a progressão das aprendizagens dos
alunos. Essa competência está intimamente relacionada com a
I. A equipe escolar deve fazer uma análise crítica das situações de aprendizado desse aluno, pensar como será realizada nova avaliação e organizar a sistemática de reforço.
(B) avaliação somativa realizada durante o ano letivo para
acompanhar todo o processo de aprendizagem do aluno.
(A) avaliação somativa utilizada no final do ano letivo para
verificar o desempenho do aluno.
(C) avaliação classificatória realizada no início do ano letivo a fim de organizar os alunos em grupos por níveis de
aprendizagem.
II. É preciso haver uma relação de apoio e parceria entre
professores e alunos, construindo novas formas de trabalho docente e utilizando a avaliação formativa, pois esta
conduz a informações mais precisas sobre a aprendizagem dos alunos.
(D) observação e avaliação dos alunos em situações de aprendizagem, de acordo com a abordagem formativa.
(E) avaliação seletiva dos alunos em situações de aprendizagem, a fim de atender à heterogeneidade da classe.
III. Os professores das disciplinas em que João Pedro apresenta dificuldades deverão, individualmente, buscar mecanismos para realizar outra avaliação classificatória, a
fim de verificar o rendimento de todos os alunos e, assim, organizar uma turma de reforço.
15. A Escola de Ensino Fundamental “Sede do Saber” está trabalhando com seus professores uma nova proposta de avaliação,
tomando como modelo a “avaliação no centro de um octógono”
cujos oito pólos representam o sistema didático e de ensino.
IV. Cada professor, isoladamente, precisa rever suas concepções pedagógicas e propor uma nova sistemática de avaliação e reforço para esse aluno.
O principal aspecto de mudança apresentado nesse modelo é
a adoção da avaliação
V. Os professores precisam rever suas concepções de avaliação, procurando valorizar os pequenos avanços desse aluno e, também, ampliar a compreensão sobre a relação
entre o processo de ensino, aprendizagem e avaliação.
(A) somativa: apresentar regularmente as notas obtidas pelos alunos nas avaliações oficiais.
(B) formativa, para homogeneizar a turma, garantindo que
todos tenham o mesmo percurso em sua escolarização.
Está correto apenas o contido em
(C) diagnóstica: entregar aos pais o relatório de apreciações
qualitativas sobre seu desempenho escolar.
(A) I e V.
(D) somativa: reunir os pais para informá-los dos conceitos
obtidos por seus filhos nas provas regimentais.
(B) III e IV.
(E) formativa, para diferenciar as intervenções pedagógicas
do professor, atendendo às diferenças individuais dos
alunos e permitindo-lhes diferentes percursos em sua
escolarização.
(C) I, II e V.
(D) II, III e IV.
(E) II, IV e V.
16. A grande maioria das pessoas pensa na progressão continuada como sendo sinônimo de promoção automática, mas existem diferenças de mecanismos pedagógicos adotados por esse
sistema.
Pensando nele, analise os seguintes itens:
I. o desenvolvimento de atividades de reforço e de recuperação paralelas e contínuas ao longo do processo e, se
necessário, ao final de cada ciclo;
II. a reclassificação dos alunos;
III. a aceleração de estudos;
IV. a apreciação do desempenho do aluno de maneira cumulativa;
V. a abolição do controle de presença dos alunos.
13. Assinale a alternativa que contém a medida correta a ser assumida diante dos resultados insatisfatórios de um aluno nas
avaliações de aprendizagem.
(A) Promover, automaticamente, o aluno defasado para série seguinte, respeitando o seu ritmo de aprendizagem.
(B) Implantar a avaliação focada na seletividade dos alunos,
agrupando-os em turmas com dificuldades semelhantes.
(C) Reconstruir o contrato tácito entre a família e a escola,
explicando que avaliar o aluno sem atribuir-lhe nota é
mais interessante para seu autoconceito.
São mecanismos utilizados no sistema de progressão continuada apenas os expressos em
(D) Adotar a sistemática de divulgação pública dos resultados dos alunos para estimular a competição entre os alunos e, conseqüentemente, sua melhoria de desempenho.
(A) II e III.
(B) II e IV.
(C) IV e V.
(E) Analisar o problema apresentado em sua base ou raízes
e modificar os procedimentos didáticos para atender suas
dificuldades.
(D) I, II e IV.
(E) I, II, III e IV.
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SEED/PEB II-Geografia
17. Durante muito tempo, acreditou-se que a repetência beneficiaria o aluno, possibilitando-lhe a recuperação da aprendizagem, no entanto, a repetência tem sido geradora de novas
repetências. Visando combater essa problemática, a Secretaria de Educação do Estado do Paraná adotou
I. o Projeto Correção de Fluxo;
II. o sistema de Promoção Automática;
III. a sistemática de formação de classes de alunos multirrepetentes;
IV. um programa de recuperação nos moldes da pedagogia
tradicional a ser aplicado nas classes de repetentes;
V. uma nova abordagem dos conteúdos e da prática docente
para os alunos repetentes.
20. O Professor João Carlos, que ministra aulas de Geografia para
a 1.a série do Ensino Médio, detectou que uma boa parcela dos
alunos apresenta desinteresse e descompromisso quanto ao seu
processo de aprendizagem.
Analise as estratégias que o professor poderá adotar a fim de
tentar sanar esse problema.
I. Instituir um conselho de alunos e negociar com eles diversos tipos de regras e contratos.
II. Organizar a sala de aula por níveis de aprendizagem e
utilizar o método de trabalho em grupo.
III. Suscitar o desejo de aprender dos alunos, utilizando-se da
auto-avaliação e propor atividades opcionais de formação.
Estão corretos apenas os itens
(C) II e V.
IV. Procurar homogeneizar a classe de acordo com o desempenho dos alunos e adotar a metodologia de ensino pautada em discussões.
V. Favorecer a definição de um projeto pessoal do aluno.
Assinale a alternativa que contém apenas os itens corretos.
(D) II e IV.
(A) III, IV e V.
(A) I, III e V.
(B) I, II e III.
(E) I e II.
(B) I, III e V.
18. Evidencia-se, nas escolas que adotam os ciclos de aprendizagem e têm trabalhado com mais autonomia, uma melhora
significativa do desempenho de seus alunos, quando
I. os professores assumem coletivamente a responsabilidade pela progressão de seus alunos;
II. os professores desenvolvem pontos de vista comuns quanto à maneira de como seus alunos aprendem;
III. os professores dispõem de recursos e franquias geridos
de maneira autônoma;
IV. o diretor direciona todas as atividades da escola.
(C) II e IV.
(D) I e IV.
(E) I e II.
21. “O ofício de professor se dá dentro de um sistema de educação formal, numa determinada instituição escolar, num coletivo de profissionais que fazem a escola, numa sociedade
específica”. (Rios, 2001)
Está correto apenas o contido em
A competência profissional possui 4 (quatro) dimensões:
técnica, estética, ética e política. Para haver uma docência da
melhor qualidade é preciso que o professor busque essas
dimensões continuamente, entretanto, a competência profissional é fundada, primordialmente,
(A) III.
(B) IV.
(C) I e II.
(D) II e IV.
(A) na dimensão ética, pois o trabalho só ganhará seu significado pleno se pautado nos princípios éticos com vistas
a uma vida digna e solidária.
(E) I, II e III.
19. Propor situações-problema aos alunos é considerado, atualmente, prática inovadora na escola. Para adotar essa sistemática de trabalho, os professores precisam saber que
(B) na dimensão técnica, pois refere-se à capacidade de o professor trabalhar com os conteúdos e estratégias variadas.
(A) as situações de desafios devem estar ao alcance dos alunos
e devem levar cada um a progredir, sendo mobilizadoras.
(C) nas dimensões éticas e políticas, tendo em vista que elas
atendem à participação coletiva na sociedade, ao exercício de direitos e deveres e ao princípio da solidariedade.
(B) uma situação problema é organizada em torno de resolução de um obstáculo pela classe, obstáculo este não
identificado pela classe previamente.
(D) na dimensão estética, pois diz respeito à sensibilidade
importante às relações interpessoais.
(C) o estudo organiza-se em torno de uma situação de caráter hipotético que permita ao aluno um estudo mais aprofundado.
(E) na dimensão política, no que diz respeito à participação
na construção coletiva da sociedade.
(D) a situação deve oferecer resistência suficiente, levando o
aluno a investir nela seus conhecimentos anteriores disponíveis, de modo que a situação leve a reproduzi-los.
(E) a situação-problema deve ter um caráter problemático; a
atividade deve operar em uma zona próxima, propícia
ao desafio intelectual.
SEED/PEB II-Geografia
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22. Os professores da Escola de Ensino Fundamental “Água é
Vida”, localizada nas proximidades da represa do Guarapiranga, resolveram desenvolver um Projeto Interdisciplinar
ligado ao Tema Transversal Meio Ambiente. Visando facilitar o processo de ensino e de aprendizagem, os professores
tiveram de utilizar a competência de referência, segundo Perrenoud (2000), ou seja,
25. As novas tecnologias em educação como computadores, internet, multimídias, entre outros recursos, podem auxiliar no
processo de aprendizagem dos alunos, entretanto, o seu uso
no processo de aprendizagem precisa ser
(A) mais explorado para a elaboração de textos, evitando,
assim, a entrega de trabalhos manuscritos que dificultam a leitura do professor.
(A) organizar e dirigir situações de aprendizagem.
(B) orientado pelo professor para que os alunos elaborem
seus trabalhos sem recorrer a bibliotecas.
(B) administrar os recursos da escola.
(C) fazer entrevistas com os pais de alunos.
(C) melhor aproveitado pelos alunos para a realização de trabalhos, evitando a pesquisa em bibliotecas.
(D) elaborar e produzir material informativo sobre o problema.
(D) orientado pelo professor com a finalidade de produção
de conhecimento.
(E) utilizar novas tecnologias.
(E) orientado pelo professor para que os alunos reproduzam
os conhecimentos encontrados na Internet.
23. A pedagogia da autonomia proposta por Paulo Freire aborda os
saberes docentes necessários à prática educativa e aponta alguns aspectos do ensinar que precisam ser bem trabalhados pelo
professor, a fim de estabelecer uma relação professor-aluno positiva com vistas a uma melhor aprendizagem do aluno.
26. Na atualidade, somente a formação inicial não é suficiente
para a atuação profissional do professor, porque o mundo
está em constante mudança, colaborando para que surjam
novas exigências relativas ao trabalho escolar.
Assinale a alternativa que expressa, corretamente, o que essa
proposta pedagógica define com respeito à autonomia do educando.
A formação continuada do professor deve promover
(A) É a atitude de ensinar, admitindo a presença da curiosidade, da inquietude, do gosto do aluno, sem colocar limites à sua liberdade.
(A) o desenvolvimento estrito dos aspectos pedagógicos, incluindo o domínio das novas tecnologias e recursos didáticos.
(B) É a atitude de ensinar, admitindo a presença da curiosidade, da inquietude, do gosto do aluno, sem abrir mão
de colocar limites à sua liberdade.
(B) uma formação que extrapole os conhecimentos pedagógicos, promovendo reflexão sobre a própria prática e a
troca de experiências.
(C) Significa ensinar, focalizando os próprios objetivos pedagógicos, gostos e interesses por certos assuntos, mas
sem colocar limites à liberdade dos alunos.
(C) a formação focada na troca de experiências estritamente
relacionadas ao domínio das novas tecnologias e recursos didáticos.
(D) Significa ensinar, estando livre de qualquer interesse
político e econômico, orientando-se pelos próprios interesses, colocando limites à liberdade dos alunos.
(D) o desenvolvimento pedagógico, bem como o domínio
das novas tecnologias e da legislação educacional.
(E) a formação política, informando sobre as novas tecnologias e procedimentos didáticos utilizados em outros países.
(E) É ensinar, livrando-se de interesses políticos e econômicos, atendendo ao ritmo, gosto e interesse dos alunos,
sem lhes impor limites.
27. Na formação permanente de professor, é essencial
I. estender-se ao terreno das capacidades, habilidades e atitudes, a fim de atender às exigências do mercado de trabalho sem questionar os valores dos professores;
II. estender-se ao terreno das capacidades, habilidades e atitudes e questionar permanentemente os valores e concepções de cada professor;
III. restringir-se à Psicologia da Educação e à Didática, pois
são as ciências essenciais para atender às demandas da
prática docente.
24. Pensando que o uso do computador é um recurso auxiliar ao
trabalho do professor, pode-se afirmar que ele é útil porque
(A) a utilização do correio eletrônico facilita a comunicação
entre professor e aluno, acabando com os encontros presenciais, que não se fazem tão necessários com o advento das novas tecnologias.
(B) possibilita a adoção de chat ou bate-papo, a fim de descontrair a relação professor-aluno.
(C) favorece a reprodução e correção de provas e trabalho,
substituindo a realização de trabalhos manuscritos e,
desta forma, agiliza o processo de ensino e de aprendizagem.
Está correto apenas o contido em
(D) oferece recursos facilitadores de aprendizagem, como a
confecção de CD-ROM e material em Power Point.
(C) III.
(A) II e III.
(B) I e II.
(D) II.
(E) permite o uso de lista de discussão, cujo objetivo é substituir os cursos e aulas presenciais.
(E) I.
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SEED/PEB II-Geografia
28. A descentralização da escola e a implantação dos colegiados
é algo recente, sendo comum que suas discussões estejam
centradas em questões financeiras, administrativas e pedagógicas. Analisando as atas de reuniões desses grupos, Abranches (2003) detectou alguns problemas freqüentes que podem ser minorados com a participação efetiva dos professores
e da comunidade. Pensando no melhor funcionamento e eficácia dos colegiados, assinale a alternativa que aponta um
importante problema a ser sanado.
FORMAÇÃO ESPECÍFICA DO PROFESSOR
31. Buscar a unidade (na forma de um Estado nacional) na diversidade, por meio de laços territoriais, são algumas das condições
que favoreceram o desenvolvimento da Geografia como ciência
(A) na extinta União Soviética, desde a reconstrução do país
após a Revolução Russa, em 1919.
(B) nos Estados Unidos, na fase de conquista dos territórios
do oeste ao longo do século XIX.
(A) A pauta da reunião é elaborada pela comunidade, cabendo a ela muitas decisões.
(B) A diretora dá muita abertura à comunidade, o que gera
problemas com os professores.
(C) na Alemanha, como parte dos argumentos utilizados em
seu processo de unificação no século XIX.
(C) Os pais centralizam as discussões em questões financeiras e administrativas, não dando importância às pedagógicas.
(D) na França, acompanhando as transformações políticas e
sociais da Revolução Francesa no século XVII.
(E) no Brasil, como parte das políticas nacionalistas do Estado Novo a partir da década de 1930.
(D) Há centralização das discussões sobre as questões financeiras e administrativas pelo grupo de pais.
(E) As questões pedagógicas são monopolizadas pelos professores e diretores, mesmo sendo poucas vezes abordadas.
32. Dentre as mudanças que concorreram para a crise da Geografia Tradicional, em meados do século XX, pode-se destacar
29. Na Escola “Brasil Unido”, localizada na periferia da Cidade
de São Paulo, região de baixo nível de desenvolvimento humano, com altos índices de violência, tráfico e consumo de
drogas, a comunidade apresenta problemas de saúde e os alunos têm apresentado baixo desempenho em termos de aprendizagem. Pensando que os professores não podem ficar alheios
a essa realidade, e que existe necessidade de trabalhar em
equipe para enfrentar tais problemas, leia as frases a respeito
dessa competência específica do professor.
(A) a diminuição da influência cultural francesa no mundo,
em conseqüência da destruição causada pela Segunda
Guerra Mundial.
(B) a evolução de novos meios de comunicação de massa,
como revistas semanais e programas com nítido conteúdo geográfico.
(C) o declínio do sistema capitalista e a ascensão do socialismo com a União Soviética, adeptos da chamada Geografia Crítica.
I. Demonstrar auto-suficiência em sua formação continuada.
II. Ser capaz de captar representações comuns e conduzir
reuniões de trabalho.
III. Enfrentar e analisar, em conjunto, situações complexas e
problemas profissionais.
IV. Administrar crises ou conflitos interpessoais.
V. Utilizar recursos de multimídia para inovar suas práticas
pedagógicas.
(D) a maior complexidade das relações sociais e econômicas, como produto do desenvolvimento capitalista no pósSegunda Guerra Mundial.
(E) o aparecimento de movimentos culturais de vanguarda,
que questionavam as formas tradicionais nas sociedades.
Referem-se, corretamente, à competência do professor para
trabalhar em equipe, apenas as frases contidas nos itens
33. Em uma cidade hipotética, o preço de um terreno pode variar
em função:
I. de seu tamanho;
II. de sua localização em relação à área central, serviços e
equipamentos de infra-estrutura;
III. das características socioeconômicas de sua vizinhança.
(A) II, III e IV.
(B) II, IV e V.
(C) IV e V.
(D) II e V.
Dessa forma, pode-se considerar que o espaço geográfico
apresenta-se, ao mesmo tempo, como
(E) I e II.
(A) rural, urbano e cultural.
30. O Governo do Estado de São Paulo vem desenvolvendo um
projeto que abre a escola aos finais de semana, quando são
desenvolvidas, para e pela comunidade, atividades recreativas e culturais. Esse projeto é denominado
(B) empírico, dedutivo e analítico.
(C) absoluto, relativo e relacional.
(A) Família na Escola.
(D) inerte, indutor e induzido.
(B) Escola, Família e Comunidade.
(E) natural, técnico e econômico.
(C) Parceiros do Futuro.
(D) Escola da Família.
(E) Amigos da Escola.
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36. Considere o texto apresentado.
34. Considere o texto apresentado.
Não tem nada de revolucionário ou transformador no tráfico. Além de ter essas características capitalistas, ele é absolutamente opressor e se estabelece na favela através da construção
de uma política de terror, onde jovens pobres matam jovens esfarrapados diante de facções que representam o que a opinião
pública entende por crime organizado.
Por muito tempo o conceito de região em sua dimensão territorial marcou os estudos da Geografia. Poderíamos dizer que
fazer Geografia era explicar a diversidade regional do mundo
como território, com a pretensão de se encontrar alguns princípios gerais que explicassem sua diversidade regional.
(Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino
fundamental; geografia. Brasília:MEC/SEF, 1998, p. 3. v.5)
(www.midiaindependente.org/pt/blue/2006/05/353288.shtml.
Acessado em 09.01.2006)
A linha teórica da abordagem regional apresentada no texto
caracteriza a
No texto, pode-se considerar a ação do tráfico conformando um
(A) Geografia Política, da escola alemã de Frederich Ratzel.
(A) espaço vivido, no qual as relações sociais, de poder, se
afirmam diretamente entre os indivíduos.
(B) Geografia Regional de Hartshorne, nos Estados Unidos.
(C) Geografia clássica francesa, da escola de Vidal de La
Blache.
(B) não-lugar, ou seja, as relações dos indivíduos com seu
espaço são quebradas pelas ações de violência.
(D) Nova Geografia, da escola anglo-saxã de Peter Hagett.
(C) pólo de atração, principalmente para os jovens, que podem ter acesso a melhores condições de vida.
(E) Geografia Marxista, desenvolvida por David Harvey.
(D) “cluster”, uma organização produtiva auto-centrada e
com formas próprias de regulação.
37. Considere a canção apresentada.
Vaca Estrela e boi Fubá
(E) território, pois é um espaço definido e delimitado por e a
partir de relações de poder.
Patativa do Asaré
Aquela seca medonha
Fez tudo se trapaiá
Não nasceu capim no campo
Para o gado sustentá
O sertão esturricô, fez os açude secá
Morreu minha vaca Estrela
Se acabou meu boi Fubá
Perdi tudo quanto eu tinha
Nunca mais pude aboiá
Ê, vaca Estrela, ô, boi Fubá
Hoje nas terra do sul
Longe do torrão natá
Quando eu vejo em minha frente
Uma boiada passá
As água corre dos óios
Começo logo a chorá
Lembro minha vaca Estrela
E o meu lindo boi Fubá
Com sodade do nordeste
Dá vontade de abóia
Ê, vaca Estrela, ô, boi Fubá
35. Considere o texto apresentado.
Apesar de ser insignificante no conjunto da economia americana, de US$ 11 trilhões, o blecaute golpeou duramente
alguns setores. A indústria aeronáutica, já em dificuldades,
perdeu um valor estimado entre US$ 10 a US$ 20 milhões
em conseqüência de vôos cancelados, o equivalente ao custo
devido às nevascas no auge do inverno. Os 22 000 restaurantes de Nova Iorque perderam US$ 75 a US$ 100 milhões em alimentos desperdiçados e vendas que deixaram
de ser feitas.
(www.wharton.universia.net/
index.cfm?fa=viewfeature&id=652&language=portuguese.
Acessado em 10.01.2007)
O texto expressa a idéia de Milton Santos para quem, na explicação do espaço geográfico atual, a
(A) própria técnica deve ser considerada como um novo meio
para o homem.
(B) economia, como circulação monetária, define a importância do lugares.
(www.fagner.com.br/Letras. Acessado em 10.01.2007)
A referência regional, presente na letra da música, exemplifica a abordagem da Geografia
(C) natureza deve ser compreendida como um elemento externo ao homem.
(A) humanística, que privilegia as relações estabelecidas pelo
homem com o seu espaço vivido.
(D) globalização das relações econômicas está presente em
todos os lugares.
(B) crítica, na qual as condições socioeconômicas definem
as relações do homem com seu espaço.
(E) materialidade das formas construídas é cada vez menos
importante.
(C) tradicional, visto que destaca os aspectos naturais e sua
descrição como atributos principais da região.
(D) política, pois destaca as relações de poder no campo e as
dificuldades do pequeno agricultor na região.
(E) ecológica, que tem como objeto as relações do homem
com o meio através do trabalho.
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SEED/PEB II-Geografia
38. Atualmente, alguns autores consideram o conceito de região,
na Geografia, como ultrapassado em razão
41. Na obra de Francisco de Oliveira, Elegia para uma re(li)gião,
1977, o sociólogo assim se exprime sobre o conceito de região: “...a região se constitui um espaço em que a reprodução do capital se processa de uma forma particular, gerando
uma luta de classe específica”. Lencioni, 1999, argumenta
que vários geógrafos criticam essa interpretação de Francisco de Oliveira porque ele
(A) do novo papel assumido pelo Estado-nação, como principal gerenciador do espaço e da economia.
(B) do crescimento das redes no espaço mundial, fazendo
com que cada lugar mantenha sua própria identidade.
(A) expressa uma visão marxista que não permite apreender
a essência regional.
(C) da anulação das diferenciações regionais decorrentes da
expansão do capital em escala global.
(B) adota critérios da Nova Geografia ao utilizar modelos
de luta de classe.
(D) do aparecimento da figura do território, tornando as diferenças regionais atributos políticos de uma comunidade.
(C) assume uma posição neopositivista ao negar à região a
relação homem-meio.
(E) da redução de importância dos atributos naturais para a
divisão internacional do trabalho.
(D) constrói sua definição de região, calcando-se nos princípios de planejamento estratégico.
39. As formas e as dimensões dos estados brasileiros refletem
diferentes temporalidades no processo de ocupação do território brasileiro e as diferenciações regionais produzidas durante esse processo. Como um dos últimos episódios desse
processo, pode-se destacar
(E) desnaturaliza a região e ainda conduz à anulação de seu
conteúdo cultural.
42. Considere as seguintes afirmações sobre o Domínio dos Cerrados:
I. ocupa, predominantemente, maciços planaltos de estrutura
complexa, dotados de superfícies aplainadas de cimeira;
II. nesse domínio, a composição dos solos impede a formação de lateritas nas cimeiras dos platôs, como ocorre em
outros domínios brasileiros;
III. sofre forte influência da sazonalidade do clima tropical,
adaptando seus vegetais aos meses de baixos índices de
umidade do inverno;
IV. os solos desse domínio apresentam predomínio de decomposição física, mais ou menos profunda, nas áreas
sedimentares recentes.
(A) o movimento que luta pela formação do estado do Triângulo, tendo como núcleo as cidades de Uberlândia e
Uberaba, com a justificativa de que a economia da região apresenta características do Centro-Oeste.
(B) a revisão dos limites entre os estados de Santa Catarina
e Paraná, em 2000, cujo litígio vem desde o século XIX,
por ocasião da ocorrência da Guerra do Contestado, envolvendo pecuaristas da região que lutavam pela criação do estado do Iguaçu.
(C) a proposta de união dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, feita pelo IBGE em 1991, a partir dos estudos do geógrafo André Martim sobre as desigualdades
na divisão dos estados brasileiros.
Está correto somente o que se afirma em
(D) a divisão do estado de Goiás, com a criação do estado do
Tocantins em sua parte norte, no bojo da Constituição
de 1988, além da inclusão desse novo estado na região
Norte, pelos critérios de classificação do IBGE.
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) I e IV.
(E) o fim dos territórios do Amapá e Roraima, em 1990, com
a transformação desses em estados da federação brasileira, como estratégia de consolidação da fronteira norte
e estabelecimento da soberania nacional sobre as áreas
indígenas.
(D) II e III.
(E) III e IV.
43. A divisão da estrutura da Terra em camadas foi baseada, principalmente,
40. Sob a ótica fenomenológica, a região é vista como
(A) parte do espaço onde o homem retira os meios necessários para a sua sobrevivência.
(A) nos estudos sobre os abalos sísmicos, vulcanismo e pesquisas nos fundos dos oceanos.
(B) parte da superfície terrestre que deve ser analisada como
uma justaposição de lugares.
(B) na análise das cinzas e lavas vulcânicas e nas perfurações de minas.
(C) espaço vivido e que incorpora valores psicológicos que
as pessoas têm em relação à região.
(C) na prospecção de petróleo, na plataforma continental e
na análise do relevo submarino.
(D) o resultado concreto do estudo da influência e trabalho
humano sobre a paisagem natural.
(D) na tipologia e datação das rochas magmáticas e nos movimentos isostáticos.
(E) elemento complexo que resulta da justaposição de várias sub-regiões elementares.
(E) na movimentação das placas tectônicas e na medição do
magnetismo das rochas.
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44. A questão está relacionada ao mapa dos Domínios Morfoclimáticos Brasileiros, de Aziz Ab’Sáber, e aos textos seguintes:
46. A questão está relacionada ao mapa apresentado.
UNIDADES DO RELEVO BRASILEIRO
(Jurandyr L. S. Ross (org.). Geografia do Brasil, p. 53. Adaptado)
As áreas hachuradas no mapa têm em comum o fato de serem
I. esse domínio encontra-se em planaltos de altitude média, variando entre 800 e 1 300 m, revestidos por bosques de diferentes densidades e extensões, inclusive mosaicos de pradarias mistas e bosquetes, ora em galerias
ora nas encostas e eventualmente nas cabeceiras de drenagem;
II. área ecológica típica de zona temperada cálida, subúmida, sujeita a uma certa estiagem de fim de ano. É o domínio das colinas, as quais a tradição convencionou chamar
de coxilhas;
III. a despeito da rasura das terras baixas regionais e do labirinto hidrográfico nelas embutido ou a elas associado, existem notáveis visuais, no conjunto das paisagens, a partir
das pequenas elevações dos tabuleiros e seus terraços.
47. Segundo Conti, 1966, as causas da escassez de precipitações,
no semi-árido brasileiro,
Os textos I, II e III referem-se, respectivamente, aos domínios indicados no mapa pelos números:
(A) estão relacionadas à barreira formada pela Chapada do
Araripe.
(A) 1, 3 e 6.
(B) dependem da formação de células de baixa pressão, que
dificultam a evaporação.
(A) cinturões orogênicos.
(B) depressões.
(C) núcleos cristalinos arqueados.
(D) planaltos residuais.
(E) planaltos em bacias sedimentares.
(B) 2, 4 e 5.
(C) devem ser procuradas na presença contínua da massa
equatorial continental.
(C) 3, 2 e 5.
(D) 4, 1 e 3.
(D) são atribuídas a sua localização na faixa intertropical do
Globo.
(E) 5, 6 e 1.
(E) são múltiplas e ainda não inteiramente explicadas.
45. Segundo Ross, 1996, as plataformas ou crátons são
(A) coberturas sedimentares fanerozóicas, que atingem 2 a
3 mil m. de profundidade.
48. Furlan & Nucci, 1999, denominam a grande floresta situada
ao norte do Brasil de Florestas Amazônicas, pois não representam um todo homogêneo. Os autores colocam como fatores responsáveis pelas variações de vegetação
(B) macroformas residuais mesozóicas com médias e altas
altitudes.
(A) a profundidade do lençol freático e a ação antrópica.
(C) depósitos sedimentares do cenozóico, que sofreram movimentos orogenéticos.
(B) a ocorrência ou não de lateritas e o grau de umidade.
(D) quase sempre relevos muito erodidos formados por rochas pré-cambrianas.
(C) a quantidade de nutrientes nos solos e a temperatura.
(E) áreas baixas próximas à faixa costeira, que resultam de
processos de sedimentação.
(D) a distribuição da umidade e os tipos de solos.
(E) a proximidade dos rios e a intensidade da insolação.
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49. A questão está relacionada ao mapa e aos textos apresentados a seguir.
TIPOS DE CLIMA
51. Considere os textos:
I. a capital, São Paulo, vem conhecendo contínua desindustrialização. Nas áreas mais distantes, ao longo dos
principais eixos de circulação rodoviária, a expansão da
área industrial tende a se dar nos municípios de porte
médio que podem garantir um determinado padrão de
serviços urbanos;
II. a manutenção da posição de primazia da cidade de São
Paulo é dependente da capacidade crescente do capital
produtivo, como do mercado mundial.
Sobre os textos é correto afirmar que
(A) I e II estão corretos e discutem a competitividade estabelecida no espaço do estado de São Paulo.
aaaaa
aaaaa
a a a
(B) I e II se completam e tratam das recentes transformações industriais e urbanas em São Paulo.
aaaaaaaaaa a a
aa
aaaaaaaaaaaaaa
aa
aa
aaaaaaaaaaa
aa
aa
aaa
aaa a
aaa
aaa
aaaa
aaaa
a
aa
aa
a
a
aaaaa
aa
aa
aaaaaa
a
aaaaaaaaaa
aaaaaaa
aaaaaaa
aaaaaaaaaa
aaa a
aa
aaaaaa
aa
aa
aaaaa
aa
aa
aa
aaa
a a a a a
(C) I e II apresentam o descompasso econômico que se estabeleceu entre a capital e o interior paulista.
(D) I evidencia a tendência de crescimento do interior e II
mostra a desaceleração econômica da metrópole.
(Jurandyr L. S. Ross (org.). Geografia do Brasil, p. 109)
(E) I mostra uma visão otimista da industrialização do interior,
enquanto II é realista ao mostrar a desmetropolização.
I. Do ponto de vista das médias térmicas, esse clima se caracteriza por apresentar valores anuais quase sempre inferiores a 18º C, com variações determinadas pela altitude e proximidade do mar. A amplitude térmica é mais
acentuada que no restante do país.
II. Nessa área, as temperaturas médias anuais estão acima
dos 18º C e há uma nítida alternância entre estação seca e
chuvosa. Na maior parte do país as chuvas ocorrem entre
outubro e março e a seca, de abril a setembro.
52. Segundo Oliveira, 1999, o campo brasileiro apresenta uma
situação contraditória, pois ocorre simultaneamente
(A) o aumento das áreas de pastagens e das terras improdutivas.
(B) a diminuição dos latifúndios e dos minifúndios.
Os textos I e II referem-se aos tipos climáticos indicados no
mapa, respectivamente, pelos números
(C) o crescimento da mecanização e do trabalho manual.
(D) o aumento do trabalho assalariado e do trabalho familiar.
(A) 1 e 5.
(E) o crescimento do arrendamento e da parceria.
(B) 3 e 2.
(C) 4 e 6.
53. Considere o gráfico para responder à questão.
(D) 5 e 1.
(E) 6 e 3.
50. Estudos de campo realizados no Vale do Paraíba, entre as duas
grandes metrópoles nacionais, bem como nas suas ramificações no Sul de Minas, mostraram que existem bolsões de trabalho especializado e qualificado formados por formas pretéritas de industrialização que fornecem mão-de-obra e base
técnica para as novas fábricas do segmento eletro-eletrônico
e mecânico que estão se implantando recentemente na região.
(IBGE)
(Iná Elias de Castro et al. Geografia: conceitos e temas, 2005. Adaptado)
O processo descrito no texto ocorre
A leitura do gráfico e os conhecimentos sobre o contexto socioeconômico brasileiro permitem afirmar que
(A) pelo papel desempenhado pelo Estado em seus vários
níveis, do nacional ao local, dentre outros fatores.
(A) o aumento do setor secundário ficou aquém do crescimento do processo de industrialização.
(B) unicamente pela atuação das forças de mercado, isto é, a
união entre a produção e o consumo.
(B) o crescimento do setor terciário foi alavancado pelas
transformações econômicas do Norte e Nordeste.
(C) pela política deliberada de dispersar os tecnopolos pelas
áreas fornecedoras de matérias-primas especiais.
(C) a partir da segunda metade do século XX, ocorreu a realocação da população ativa no interior da economia.
(D) pela conjugação da precariedade das leis ambientais e a
pequena articulação sindical.
(D) entre 1960 e 80, o crescimento econômico do País absorveu toda a mão-de-obra nos setores secundário e terciário.
(E) como possibilidade de reforçar o rápido crescimento da
megalópole, ainda em estado incipiente.
(E) a atual distribuição da população ativa pelos setores econômicos é inversamente proporcional àquela da década
de 1960.
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54. Considere as seguintes afirmações sobre a violência no campo,
no Brasil:
I. na região do Bico do Papagaio, a implantação de grandes
projetos agropecuários gerou grande número de conflitos entre fazendeiros e posseiros;
II. na Amazônia, surgiu a peonagem ou “escravidão branca” como relação de trabalho em vários empreendimentos agropecuários;
III. os conflitos no campo tiveram início na década de 1980
quando a ditadura militar buscava criar um projeto de
ocupação efetiva da Amazônia;
IV. nas outras regiões brasileiras, de povoamento mais antigo, não existem os conflitos de terra, pois a estrutura fundiária já está cristalizada.
57. Um dos problemas decorrentes da prática monocultora é
(A) o esgotamento dos lençóis freáticos.
(B) o comprometimento dos mananciais.
(C) a diminuição da insolação, isto é, do albedo.
(D) o surgimento de pragas e espécies invasoras.
(E) a expansão dos processos de intemperismo físico.
58. Observe o esquema a seguir.
Está correto somente o que se afirma em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) I e IV.
(D) II e III.
(E) III e IV.
55. Segundo Furlan & Nucci, 1999, atualmente, busca-se identificar florestas que podem ser utilizadas com finalidades
econômicas. Trata-se, em sua maioria, das florestas Amazônicas ainda pouco impactadas pela presença humana, ocupadas por populações rurais dispersas, como seringueiros e indígenas, entre outros. É fundamental no manejo dessas áreas
(Marcos & Diamantino. Geografia do mundo: fundamentos, 2005. Adaptado)
Considerando as recomendações do PCN de Geografia, quais
os conteúdos que poderiam ser abordados a partir do esquema apresentado?
(A) instruir as populações locais a abandonar suas práticas
tradicionais de exploração florestal.
(A) Inchaço urbano – lugar e paisagem – processo de industrialização.
(B) a atuação de técnicos florestais, que reduzam o número
das espécies que não serão utilizadas.
(B) Modernização perversa – microclimas e funções urbanas.
(C) promover o corte seletivo das espécies vegetais invasoras ou que não têm valor econômico.
(C) Urbanização – industrialização e degradação ambiental.
(D) o loteamento das áreas mais ricas entre pequenos proprietários melhor adaptados às condições amazônicas.
(D) Ação dos ventos – consumismo e mundo tropical.
(E) o conhecimento de como cada planta ou animal interage
na floresta ou como se comportam.
(E) Ocupação humana – previsão de tempo e sítio urbano.
59. Segundo Milton Santos, 1999, os sistemas técnicos atuais
incluem o que se denominam macrossistemas técnicos, isto
é, aqueles sem os quais os outros sistemas técnicos não funcionariam. Como exemplo, tem-se
56. O quadro de desigualdade da renda mundial espelha exatamente a maneira pela qual os países e sua população acessam
os recursos naturais. Mas não espelha as implicações das mudanças climáticas globais, que afetarão de diversas maneiras
as partes do globo terrestre e a população que vive nelas.
(A) o sistema financeiro e bancário.
(Wagner Costa Ribeiro. Mudanças climáticas,
realismo e multilateralismo, 2002)
(B) o relevo e a hidrografia.
No texto, o autor afirma que
(C) o comércio e os serviços.
(A) deve existir uma responsabilidade comum a todos os
povos do Globo.
(D) as redes de telecomunicações.
(B) a riqueza é concentrada, mas os problemas ambientais
são dispersos.
(E) as escolas e universidades.
(C) os países não integrantes da sociedade de consumo devem ser protegidos.
(D) deve-se levar a toda a população do Globo os padrões de
consumo das áreas ricas.
(E) a segurança ambiental é responsabilidade das áreas que
mais consomem recursos.
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SEED/PEB II-Geografia
60. A questão está relacionada ao mapa e às afirmações a seguir:
62. Considere o texto apresentado.
Sapezal, MT – O secretário de Transportes, Luiz Antônio
Pagot, inspecionou, nesta sexta-feira, 19.09.07, as obras de asfaltamento e terraplanagem da MT-235, também conhecida como
Rodovia Nova Fronteira, em Sapezal (460 km a noroeste de
Cuiabá), partindo da sede do município ao Rio do Papagaio,
numa extensão de 42,3 quilômetros. A rodovia é um dos principais corredores de escoamento da produção da região e há muito
tempo vem sendo reivindicada pela população para garantir o
escoamento da safra de grãos.
(www.secom.mt.gov.br/conteudo.php?sid=13&cid=4957&parent=43,
acessado em 10.01.2007)
O texto remete-se a uma das conseqüências da expansão do meio
técnico-científico-informacional no território brasileiro, a saber,
(A) a formação de uma psicoesfera, caracterizada pela expansão das trocas imateriais, na forma de fluxos de informações, ordens e capitais.
(Graça Maria L. Ferreira. Atlas geográfico: espaço mundial. 2005)
I. o perigo da desertificação atinge somente as áreas subdesenvolvidas do Globo;
II. a desertificação tem assumido dimensões planetárias;
III. o fenômeno depende, dentre outros fatores, das características culturais e do grau de desenvolvimento econômico das populações atingidas;
IV. o continente mais afetado pela desertificação é justamente
aquele onde os níveis de pobreza e fome são mais elevados.
(B) a fragmentação do espaço produtivo, na medida em que
se tornam visíveis as diferenças nos conteúdos técnicos,
que definem o valor da produção.
(C) o crescimento da participação política, nas ações do Estado, propiciada pelo acesso que as redes técnicas dão
aos vários níveis de decisão do poder público.
Está correto somente o que se afirma em
(D) a expansão dos círculos de cooperação produtiva em um
nível superior de complexidade e escala geográfica de
ação bem mais ampla.
(A) I, II e III.
(B) I, III e IV.
(C) I e IV.
(E) o surgimento de espaços críticos, ou seja, excluídos dos
circuitos espaciais de produção em razão da falta ou deficiência de infra-estrutura.
(D) II, III e IV.
(E) III e IV.
63. Dentre os impactos da expansão, no campo brasileiro, do meio
técnico-científico-informacional, pode-se destacar:
61. Considere os itens apresentados:
I. o final da Segunda Guerra mundial marca a passagem
deste novo meio geográfico, que se distingue dos anteriores pela relação profunda entre ciência e técnica nas
intervenções espaciais;
II. neste novo período, os objetos técnicos tendem a ser, ao
mesmo tempo, técnicos e informacionais, já que, graças
à extrema intencionalidade de sua produção e de sua localização, eles já surgem como informação;
III. a ciência e a tecnologia, junto com a informação, estão
na própria base da produção, da utilização e do funcionamento do espaço;
IV. o homem escolhe da natureza aquelas suas partes ou aspectos fundamentais ao exercício da vida, que são utilizados sem grandes transformações.
(A) a transformação de espaços agrícolas tradicionais em
novas regiões agrícolas, de moderna organização da produção, como na produção de frutas irrigadas no vale do
rio São Francisco.
(B) a reconversão de antigas áreas de monocultura de exportação para a produção familiar, voltada para o mercado interno, como no caso da cana-de-açúcar na Zona
da Mata nordestina.
(C) o desenvolvimento de sistemas agrícolas, que valorizam
as espécies locais, resultando em menor modificação do
ambiente original, como no caso da pecuária extensiva
no Pantanal Matogrossense.
(D) a melhoria das condições de vida da população rural,
pois as atividades modernas no campo são acompanhadas pelo aumento nos rendimentos dos assalariados rurais, como no interior do Estado de São Paulo.
Referem-se às características do espaço, no período técnicocientífico-informacional, somente o contido em
(A) I.
(E) o crescimento do turismo rural, incentivado pelos meios
de comunicação, decorrente da revalorização da vida no
campo, resultando na formação de um novo tipo de atividade rural: os hotéis-fazendas.
(B) I e II.
(C) I, II e III.
(D) I, III e IV.
(E) IV.
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64. Considere o texto apresentado.
(...) é uma área de “ocupação periférica” recente. O meio técnico-científico-informacional se estabelece sobre um território
praticamente “natural”, ou melhor, “pré-técnico”, onde a vida de
relações era rala e precária. Sobre essa herança de rarefação, os
novos dados constitutivos do território são os do mundo da informação, da televisão, de uma rede de cidades assentada sobre uma
produção agrícola moderna e suas necessidades relacionais.
67. Para Scarlato, 1996, o processo de urbanização brasileira,
que se desenvolveu desde a consolidação das relações capitalistas de trabalho, quando o trabalhador teve que negociar
no mercado imobiliário sua moradia, acabou gerando no interior de cada cidade
(A) uma área central preservada.
(B) áreas ilegais, onde a grilagem se faz presente.
(Milton Santos & Maria Laura Silveira. O Brasil: território e sociedade no
início do século XXI. 2001)
(C) sítios urbanos diferenciados.
A passagem refere-se às características do espaço geográfico
na região
(D) espaços de planejamento urbano.
(A) Sudeste.
(E) grandes hinterlands na periferia.
(B) Nordeste.
(C) Sul.
68. Considere as seguintes afirmações:
I. as metrópoles são a forma mais aguda do processo de concentração espacial que o capitalismo criou no século XX;
II. desde a década de 1980, as regiões metropolitanas brasileiras crescem mais que seus respectivos estados;
III. no Brasil, o processo de metropolização ocorreu de forma independente do crescimento dos setores secundário
e terciário.
(D) Norte.
(E) Centro-Oeste.
65. A partir de 1945 e 50 a indústria brasileira ganha novo ímpeto e São Paulo se afirma como a grande metrópole fabril do
país. (...) a indústria paulista teve de solicitar certos produtos
agrícolas, como o algodão, a mamona e o sisal, aos longínquos estados do Nordeste. As estradas favoreceram intercâmbios e, no estado de São Paulo, a agricultura obteve níveis e
eficácia compatíveis com a civilização industrial.
Está correto somente o que se afirma em
(A) I.
(B) II.
(Milton Santos & Maria Laura Silveira. O Brasil: território e sociedade no
início do século XXI. 2001)
(C) I e II.
Segundo os autores,
(D) I e III.
(A) esse foi o momento da consolidação da hegemonia paulista e conseqüente aumento das desigualdades regionais.
(E) II e III.
(B) nesse período, São Paulo ainda concorria em desvantagem com o Rio que era a capital e atraia mais investimentos.
69. Analise o gráfico a seguir:
(C) no período, o crescimento de São Paulo foi autônomo, pois
a ação do Estado-empresário ainda não se fazia sentir.
(D) na década do pós-guerra, a posição econômica de São
Paulo ainda era cômoda, devido à exportação cafeeira.
(E) esse período foi favorável a São Paulo, advindo depois
um período de recesso no qual o Rio passou a ser privilegiado com investimentos.
66. Na segunda metade do século XX, acentua-se a movimentação interna da população brasileira. Em 1940, 3,4 milhões de
brasileiros viviam ausentes do seu local de origem. Em 1980,
esse número foi de 46,3 milhões. Nesse período, as migrações
(IBGE)
A seqüência que apresenta o processo de urbanização brasileiro é a de número
(A) estavam concentradas no eixo Nordeste – Sudeste, sendo pouco procuradas as outras regiões.
(A) 1.
(B) estavam relacionadas ao deslocamento da fronteira agrícola e, portanto, tinham um sentido rural-rural.
(B) 2.
(C) tiveram um sentido predominantemente econômico,
pois as áreas de origem apresentavam dificuldades econômicas.
(C) 3.
(D) 4.
(D) foram quase inexistentes na região Sul, que permaneceu
como a principal região agrícola brasileira.
(E) 5.
(E) dirigiam-se maciçamente para o Norte e Centro-Oeste,
que ampliavam as fronteiras agrícolas.
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70. Em uma sala de aula do 3.° e 4.º ciclos do ensino fundamental, o professor de Geografia propõe uma atividade de
leitura de mapas. Como avaliação da atividade, o professor
pode considerar que o aluno realizou aquisições complexas
se ele
72. Os Parâmetros Curriculares Nacionais, de modo geral, enfatizam a necessidade de o professor trabalhar com a realidade
próxima do aluno no processo de construção do conhecimento
em sala de aula. No caso da Geografia, por exemplo, pode-se
trabalhar com
(A) a realização de visitas às prefeituras e/ou câmaras municipais, além de promover palestras com autoridades do
poder público, para que os alunos compreendam noções
de cidadania, direitos e deveres.
(A) soube reconhecer os pontos cardeais e encontrou as coordenadas de um ponto.
(B) leu uma carta regional simples e explicou a localização
de um fenômeno por correlação entre duas cartas.
(B) a construção de mapas mentais, para conhecer o nível de
consciência espacial dos alunos, além de possibilitar a
introdução de elementos da linguagem cartográfica,
como escala, legenda e orientação.
(C) conseguiu calcular a altitude de um ponto e a distância
deste em relação a outro ponto.
(C) a exposição de conceitos fundamentais, como espaço,
lugar e território, de forma abstrata, para desenvolver
nos alunos a capacidade de realizar análises complexas
sobre o seu espaço vivido.
(D) mediu corretamente uma determinada distância sobre
uma carta a partir de uma escala numérica.
(E) diferenciou declives, reconheceu e situou as formas de
relevo e de utilização do solo.
(D) mapas topográficos em escala detalhada (1:10.000), que
permitirão aos alunos uma visão objetiva de seu espaço
próximo, com a possibilidade de introdução de noções
como o uso do solo urbano e o impacto ambiental.
71. Considere o mapa apresentado.
(E) atividades ao ar livre, como passeios no entorno da unidade escolar e/ou praças próximas, sobre as quais os alunos poderão desenvolver noções de lateralidade e reversibilidade.
73. De acordo com Maria Elena Simielli, 1999, a alfabetização
cartográfica deve se iniciar nos dois primeiros ciclos do ensino fundamental. Espera-se que, ao final do segundo ciclo, o
aluno tenha desenvolvido noções de
(A) proporção e escala.
(B) correlação e dedução.
(C) rede viária e hidrografia.
(D) planta e croqui.
(E) rotação e translação.
74. No mundo atual, a atuação de grupos como o Greenpeace e a
WWF revelam que a consciência ecológica ganhou aspectos
geopolíticos, pois
(www.novaescola.abril.com.br. Acessado em 10.01.2007)
(A) corresponde à preocupação legítima com a crise ambiental, quando se sabe que a exploração de recursos sem
precedentes, no século XX, resultou em uma abrangência global dos impactos gerados.
Assinale a alternativa que indica a ausência de um elemento
fundamental na construção desse mapa.
(A) As coordenadas geográficas, que apresentariam a correta localização deste espaço no globo terrestre.
(B) tem grande aceitação como verdade por amplas camadas da população mundial, servindo para justificar ações
imperialistas dos países ricos contra aqueles mais pobres e de maior riqueza natural.
(B) A legenda, que é fundamental para a compreensão das
informações codificadas como símbolos no mapa.
(C) são organismos supra-nacionais, com o mesmo status da
ONU, e por isso têm poder de interferência nas políticas
econômicas e ambientais daqueles países de maior patrimônio natural.
(C) Os pontos cardeais, fundamentais para a orientação no
processo de leitura das informações apresentadas.
(D) As curvas de nível, pois este é uma mapa topográfico,
que serve para representar elementos da natureza.
(D) as áreas naturais, cada vez mais raras, têm sido objeto de
intensa disputa territorial entre vários países do globo,
em especial nas áreas onde ainda existe a cobertura original de florestas tropicais.
(E) A visão tridimensional, normalmente utilizada em mapas de uso cotidiano em áreas urbanas ou lugares turísticos.
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(E) suas ações retiram o poder do Estado-nação, dando poder aos grupos que se organizam em formas tradicionais, como índios e camponeses, para gerir seus espaços
de vida com autonomia.
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77. Considere a tabela apresentada.
75. Considere a tabela apresentada.
Países do Sul
Taiwan
Brasil
Costa do Marfim
Principais produtos de exportação
placas-mães, placas de vídeo,
discos rígidos e notebooks
aviões, automóveis, minério-de-ferro,
bauxita e soja
cacau, banana e café
País
Ano de ingresso
Estados Unidos
Japão
Austrália
México
Hungria
1961
1964
1971
1994
1996
(Almanaque Abril. Brasil. Mundo. 2002)
(pt.wikipedia.org, acessado em 11.01.2007)
Considerando-se as informações apresentadas, do ponto de
vista das relações geopolíticas no mundo atual,
Considerando a participação desses países na economia mundial, bem como o ano de seu ingresso, pode-se concluir que
trata-se da organização supranacional denominada
(A) compreende-se a liderança geopolítica dos chamados Tigres Asiáticos, baseada no conflito entre blocos comerciais, enquanto países como o Brasil e a Costa do Marfim, de linha terceiro-mundista, têm perdido espaço.
(A) Organização dos Países Exportadores de Petróleo – OPEP.
(B) Organização do Tratado do Atlântico Norte – OTAN.
(C) Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico – APEC.
(B) pode-se falar de um conflito Oriente – Ocidente, unindo
América Latina e África na defesa de seus interesses
comerciais, objetivando a valorização de produtos primários contra os chamados Tigres Asiáticos.
(D) Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE.
(E) Grupo dos 7 – G7.
(C) é justificável a tendência à formação de blocos regionais, como o Mercosul e a APEC, pois a integração econômica funciona melhor em economias de perfis parecidos, como no caso do Brasil e dos países vizinhos.
78. Uma das características fundamentais da Geopolítica clássica,
e que a diferencia de abordagens mais recentes,
(D) fica evidente que os interesses dos países menos desenvolvidos, como a Costa do Marfim, são muito diferentes
daqueles em vias de desenvolvimento, fazendo surgir
um novo bloco de países denominado “quarto-mundo”.
(A) é a exclusividade dada aos geógrafos em sua formulação, como especialistas na estratégia espacial.
(B) diz respeito ao papel do Estado, entendido como único
sujeito das ações políticas e das estratégias territoriais.
(E) a existência de um bloco de países do Sul, unido em
torno de seus interesses políticos e econômicos, conflitantes com os países desenvolvidos do Norte, esbarra na
profundas diferenças entre os membros desse suposto
bloco.
(C) é a ênfase dada aos aspectos sociais envolvidos nas relações territoriais, visto serem essas relações políticas.
(D) refere-se à desvinculação entre questões econômicas e
políticas na relação entre os Estados, o fundamento da
soberania.
76. Com o fim da União Soviética, um grupo de países aguarda
uma redefinição de sua identidade regional e alianças internacionais. Do ponto de vista étnico-cultural, existem afinidades com a Turquia, o Irã e mesmo o Paquistão. Ressalte-se
a forte presença do islamismo como religião. Trata-se dos
países
(E) é o destaque dado aos organismos internacionais na condução da política internacional, em substituição aos Estados.
79. A Geopolítica tem, como marco de origem, a publicação
(A) do ensaio “O solo, a sociedade e o Estado”, de autoria
do alemão Friederich Ratzel, no final do século XIX.
(A) da Europa Oriental, como Bulgária e Romênia.
(B) das repúblicas bálticas, como Estônia e Letônia.
(B) da revista Hérodote, editada pelo francês Yves Lacoste,
em 1976.
(C) balcânicos recém-criados, Kosovo e Montenegro.
(D) da região do mar Cáspio, como o Tadiquistão e Azerbaijão.
(C) da Revista de Geopolítica, editada pelo alemão Karl Haushofer, em 1944.
(E) do leste siberiano, Mongólia e Tibete.
(D) do livro Planejamento Estratégico, de autoria do brasileiro Golbery do Couto e Silva, em 1981.
(E) do ensaio “As grandes potências”, de autoria do sueco
Rudolf Kjellén, em 1905.
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80. Considere o esquema apresentado.
Nas formulações geopolíticas mais recentes, a linha teórica
que interpreta as relações de poder no mundo atual, segundo
o esquema apresentado, denomina-se
(A) conflito norte-sul.
(B) sistema-mundo.
(C) choque de civilizações.
(D) desordem mundial.
(E) equilíbrio de poder.
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