( ) C NI building . SUGESTÃO DE PAUTA Unic | Josafá Vilarouca | Renata Tomasetti (11) 5051-6639 | [email protected] | [email protected] Habla que yo aprendo Aulas de espanhol passam a ganhar destaque nas escolas internacionais, já preocupadas com os avanços da língua no mundo O espanhol é hoje a quarta língua mais falada no mundo (perdendo apenas para o mandarim, o inglês e o hindi), podendo chegar ao segundo lugar até 2030, segundo o secretário da Associação das Academias de Língua, Humberto López Morales. Não à toa, o espanhol passa a ser tão trabalhado quanto o inglês nas instituições de ensino de todo o mundo, preocupadas em acompanhar os avanços de uma língua que já é falada por 5,7% da população mundial, podendo chegar a 7,5% em 2030. Só os Estados Unidos, com 32 milhões de falantes espanhóis, é o quinto país hispânico do mundo, devendo se tornar o primeiro em 2050. Até lá, nascerão nos Estados Unidos 2,5 hispano-americanos por minuto, 3,7 mil num dia e mais de 100 mil por mês. A importância do espanhol é tão grande que algumas escolas, como a Escola Internacional de Alphaville, por exemplo, chegam a promover, nessa língua e por meio de mesas redondas, debates e seminários, discussões acirradas sobre o Mercosul (países envolvidos, localizações e aspectos geográficos) nas aulas de História, Geografia, Cultura Internacional, Inglês, Português e Filosofia. Na Escola Internacional de Alphaville, o espanhol é introduzido já na 3ª série do Ensino Fundamental e passa para as disciplinas de História e Geografia nas séries do Ensino Fundamental, de 1ª a 4ª séries. “Nas séries subseqüentes, seguimos com o programa, tratando as questões do Mercosul nas aulas de Cultura Internacional. No Ensino Médio, o espanhol já passa a ser praticado com a metodologia da língua instrumental, ou seja, textos de leitura de diversos assuntos nessa língua”, explica Norma Ragghianti, diretora pedagógica da Escola Internacional. Segundo a professora de Cultura Internacional, Elaine Lavezzo, a idéia é que os alunos tenham condições não só de falar essa língua, como também de discutir em espanhol as questões culturais, políticas e econômicas relacionadas a ela. “Por sermos uma escola brasileira de educação internacional, é fundamental usar uma terceira língua (além do português e do inglês) para formar cidadãos do mundo, mais competitivos, globalizados e preparados para as realidades do novo milênio.” Na Europa, ainda segundo o secretário da Associação das Academias de Língua, o espanhol é a segunda língua dos negócios, dentro das multinacionais. As atividades relacionadas a esse idioma produzem 12% do Produto Interno Bruto da Espanha, depois das receitas com o turismo.