Available online at www.ihb.org.br/ojs/index.php/artigos Brazilian Homeopathic Journal 11 (2) 14-19 2009 Gripe Aviária – Aspectos epidemiológicos e homeopáticos Avian flu – epidemiological and homeopathic aspects Luiz Figueira Pinto1 1 Médico, Médico veterinário, Biólogo, Homeopata, MSc., DSc. Professor Adjunto da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e Coordenador da Pós-graduação em Homeopatia para Médicos veterinários - Instituto Hahnemanniano do Brasil Abstract The avian flu is caused by the influenza virus. The viral type A has a zoonotic feature and is more pathogenic than the B and C types. This study shows the main epidemiological and homeopathic clinical aspects of the avian influenza both in humans and in birds. Recent records about epizootics of the avian flu in Europe and Asia showed the imminent risk of new pandemics, as occurred in 1918 and 1968. Studies also showed the existence of the virus subtypes H1N1 and H3N2 in wild birds and in breeding in Brazil, which points out a potential risk of transmissibility to humans and animals. Such disease shows its physiopathology comparable to the sycosis chronic disease, and the medicine representing its clinical and pathogenetic images is the Rhus toxicodendrum. The occurrence of the avian flu is one of the biological indicators of the instability of some ecosystems nowadays. Keywords: Avian flu, Epidemic genius, Homeopathy. Resumo A gripe aviária é causada pelo vírus da influenza. O tipo viral A é de caráter zoonótico e é mais patogênico do que o B e o C. Neste trabalho são apresentados os principais aspectos epidemiológicos e clínicos homeopáticos da influenza aviária no homem e nas aves. Os registros recentes de epizootias de gripe aviária na Europa e na Ásia revelam risco iminente de novas pandemias, como as de 1918 e de 1968. Trabalhos recentes têm evidenciado a presença dos subtipos H1N1 e H3N2 em aves silvestres e em criatórios no Brasil, o que evidencia risco potencial de transmissibilidade para a avicultura e as pessoas. Esta enfermidade apresenta fisiopatologia compatível com a sicose e o medicamento representativo de sua imagem clínica e patogenética é Rhus toxicodendrum. A ocorrência de gripe aviária é um dos indicadores biológicos da instabilidade atual de determinados ecossistemas da biosfera. Palavras-chave: Gripe aviária, Gênio epidêmico, Homeopatia. 1. INTRODUÇÃO A gripe constitui uma das infecções mais comuns no homem e em diversas espécies animais. É causada pelo vírus da influenza, da família Orthomyxoviridae, que possui diferentes antígenos internos nucleoprotéicos, classificados nos tipos: A, B e C. Os vírus da influenza B e C acometem essencialmente os humanos enquanto o vírus da influenza A www.ihb.org.br/ojs/index.php/artigos (AIV) é de caráter zoonótico e mais patogênico do que o B e o C (IBIAPINA et al., 2005; INFLUENZA AVIÁRIA, 2005). De grande importância clínica são as glicoproteínas de superfície do vírus, as Hemaglutininas (H) e as Neuraminidases (N), que caracterizam os mais de 100 subtipos virais da influenza conhecidos e que infectam aves, suínos, eqüinos e caninos (OLIVEIRA et al., 2001; IBIAPINA 2005). 14 Pinto. Brazilian Homeopathic Journal, 11 (2): 14–19, 2009 2009 IHB As aves migratórias contribuem para a disseminação intercontinental do AIV e a baixa incidência nos períodos migratórios subtropicais das aves aquáticas pode explicar a baixa ou rara ocorrência no Brasil (RODRIGUEZ-MORALES, 2005). O alto nível de recombinação genética do vírus da influenza, como conseqüência de um genoma segmentado que permite permutações de genes, associado a uma alta transmissibilidade levaram a ocorrência de três pandemias no século passado (em 1918, 1957 e 1968). Estas pandemias foram provocadas por estirpes híbridas que continham genoma recombinante de AIV de aves e humanos (ÁVILA-PIRES, 1989; D'AMBROSIO, 1992; IBIAPINA et al., 2005). Recentemente, um surto de síndrome respiratória aguda grave, em 2003, e um risco iminente de uma pandemia de influenza em 2004, geraram um alerta mundial e uma preocupação permanente dos agentes de saúde pública (INFLUENZA AVIÁRIA, 2005; SIQUEIRA, 2005). Este trabalho apresenta os principais aspectos epidemiológicos e clínicos homeopáticos da influenza aviária no homem e nas aves. 2. DESENVOLVIMENTO A influenza aviária no homem As epidemias de influenza ocorrem comumente nos meses de inverno e a severidade depende do subtipo envolvido. Milhões de pessoas podem desenvolver infecção durante um determinado ano. Recentemente, surtos de influenza aviária no homem, pelo subtipo H5N1, foram notificados nos países asiáticos com alto grau de letalidade (76,36%). O quadro clínico comumente tem início abrupto, com febre, inflamação da garganta, mialgias, cefaléias frontal/retroorbital intensas, sintomas oculares como fotofobia, sensação de queimação, dor à movimentação ocular, rinite, dispnéia, tosse não produtiva que provoca dor peitoral, além de linfopenia, cansaço e fadiga. As crianças, as gestantes no terceiro trimestre e os idosos apresentam um alto risco para complicações na influenza A e B (INFLUENZA AVIÁRIA, 2005; SIQUEIRA, 2005). www.ihb.org.br/ojs/index.php/artigos A influenza humana mais comum é a influenza A, subtipos H1N1 e H3N2, que foram responsáveis pela grave pandemia de 1918 (gripe espanhola) e a de 1968 (gripe Hong Kong) (ÁVILA-PIRES, 1989; D'AMBROSIO, 1992; IBIAPINA et al., 2005). Os registros recentes de epizootias de gripe aviária na Europa e na Ásia revelam risco iminente de novas pandemias, pois sob o aspecto epidemiológico as aves podem atuar como carreadoras e os humanos como hospedeiros do mesmo subtipo viral. Recentemente, tem sido registrada a transmissibilidade dos subtipos H5N1 e H9N2 de aves para humanos e de pessoa a pessoa, devido ao potencial de recombinação genética entre amostras, o que evidencia um risco emergente para a sociedade pós-moderna globalizada (INFLUENZA AVIÁRIA, 2005; SIQUEIRA, 2005). A influenza nas aves A influenza aviária constitui uma das doenças mais relevantes na avicultura por sua elevada taxa de morbidade e mortalidade, contagiosidade zoonótica e implicações econômicas. Nas últimas décadas, surtos de influenza aviária têm sido notificados em vários países que resultam em morte ou sacrifício de milhões de aves de produção. Entretanto, as aves aquáticas e selvagens constituem reservatórios naturais do vírus da influenza aviária, cujas infecções inaparentes são causadas por um ou mais subtipos simultaneamente, e podem eliminar vírus por longos períodos ao longo de sua vida. Trabalhos recentes têm evidenciado a presença dos subtipos H1N1 e H3N2 em aves silvestres e em criatórios no Brasil, o que evidencia risco potencial de sua transmissibilidade para a avicultura e para as pessoas neste País (OLIVEIRA et al., 2001; IBIAPINA et al., 2005; INFLUENZA AVIÁRIA, 2005). A doença causada por AIV nas espécies de aves pode variar grandemente com a estirpe de vírus e a espécie hospedeira. A infecção produzida pela maioria das estirpes é subclínica, embora algumas resultem em doença que envolve o sistema nervoso central com mortalidade alta em uma semana de curso clínico. Os principais sintomas gripais apresentados pelas aves doentes são: perda de apetite, emagrecimento, cianose, edema de 15 Pinto. Brazilian Homeopathic Journal, 11 (2): 14–19, 2009 2009 IHB face e cabeça, tosse seca, lacrimejamento, espirros e diarréia (IBIAPINA et al., 2005; INFLUENZA AVIÁRIA, 2005). Protocolo clínico homeopático na influenza aviária A influenza aviária caracteriza-se como uma doença dinâmica aguda coletiva e sua prevenção e tratamento na coletividade, animal ou humana, podem ser realizados com o emprego de medicamentos bioterápicos e com o medicamento homeopático representativo do gênio epidêmico. Individualmente, podem ser prescritos medicamentos homeopáticos circunstanciais de acordo com o quadro clínico evolutivo de cada paciente (PINTO, 2006). Os medicamentos bioterápicos que podem ser indicados na gripe aviária são os nosódios ou os codex. De acordo com a Farmacopéia Homeopática Brasileira (BRASIL, 1997), os nosódios devem ser preparados a partir de secreções naturais de enfermos em franca evolução mórbida e acometidos por subtipos virais patogênicos e comprovadamente de alto risco zoonótico. Há ainda os nosódios vivos que podem ser preparados por meio de cultivo viral em tecidos vivos. Os bioterápicos codex podem ser preparados a partir de vacinas produzidas por subtipos virais atuais, sejam as inativadas por formol contendo vírus íntegro, as recombinante de pox aviário (vírus da bouba das galinhas), ou as adjuvantadas com complexos imuno-estimulantes. As dificuldades na obtenção e preparo destes bioterápicos devem ser consideradas, pois estas vacinas apresentam eficácia limitada e não são disponibilizadas comercialmente. Este trabalho deve ser realizado por uma equipe de pesquisadores multidisciplinares e de forma institucional. De acordo com Pinto (2008a), o medicamento do gênio epidêmico deverá ser aquele em que a sua imagem patogenética se assemelhe à imagem clínica da doença. E, os medicamentos circunstanciais poderão ser indicados individualmente pelos sintomas particulares e peculiares presentes em um dado momento do processo evolutivo da enfermidade em um paciente. Estes medicamentos deverão estar de acordo com a diátese que predispõe a instalação da influenza aviária no organismo. Deste modo, considerando que o vírus da influenza penetra no organismo pelas mucosas e se replicam nestas células epiteliais, em conseqüência de inadequada proteção imunológica de superfície por uma ineficiente produção de imunoglobulina A, fica evidenciado um quadro predisponente da diátese sicótica devido a uma reticulo-endoteliose de porta de entrada. Sendo assim, os medicamentos homeopáticos de eleição deverão favorecer uma resposta orgânica adaptativa que restabeleça o equilíbrio reacional e anular a reatividade orgânica sicótica. A priori, as imagens clínica e repertorial da gripe aviária podem ser compreendidas com os sinais e sintomas clínicos da influenza aviária e humana com as respectivas transcrições em rubricas repertoriais (FAVILLA, 2004), a fim de se obter a imagem medicamentosa desta enfermidade, conforme apresentadas nos Quadros 1, 2, 3 e 4. Quadro 1: Imagem clínica e repertorial da influenza nas aves. Sinais e sintomas clínicos Seção do repertório Perda de apetite Estômago Emagrecimento Generalidades Cianose Generalidades Edema de face e cabeça Rosto Tosse não produtiva Tosse Lacrimejamento Olhos Espirros Nariz Diarréia Reto Gripe Generalidades www.ihb.org.br/ojs/index.php/artigos Rubricas Apetite, falta de Emagrecimento Cianose Inchação Tosse seca Lacrimeja Espirros Diarréia Gripe 16 Pinto. Brazilian Homeopathic Journal, 11 (2): 14–19, 2009 2009 IHB Quadro 2: Medicamentos representativos da imagem clínica da influenza nas aves. Nux vomica Mercurius Bryonia alba Arnica montana Rhus 9/21* solubilis 9/19 9/13 toxicodendrum 9/20 9/20 Arsenicum album Calcarea Natrum Lycopodium Phosphorus 8/22 carbonica 8/21 muriaticum 8/21 8/20 8/20 Sulphur Carbo vegetabilis Belladona China officinalis Ferrum 8/20 8/19 8/18 8/19 metallicum 8/19 Pulsatilla Chamomilla Lachesis Nitric acidum Barita carbonica 8/18 8/17 8/17 8/17 8/16 * número de sintomas/ pontuação. Quadro 3: Imagem clínica e repertorial da influenza no homem. Sinais e sintomas clínicos Seção do repertório Febre Febre Cansaço e fadiga Generalidades Inflamação da garganta Garganta Mialgias Extremidade Cefaléias frontal/retro-orbital Cabeça Fotofobia Olho Sensação de queimação Olho Dor à movimentação ocular Olho Rinite Nariz Dispnéia Respiração Tosse não produtiva Tosse Dor peitoral Peito Linfopenia Generalidades Gripe Generalidades Rubricas Febre em geral Cansaço Inflamação Dor Dor Dor luz Dor queimante Dor ao mover os olhos Secreção aquosa Difícil Seca Dor Anemia Gripe Quadro 4: Medicamentos representativos da imagem clínica da influenza no homem. Mercurius Cuprum Arsenicum album Bryonia alba Nux vomica solubilis 14/32* 14/ 23 13/ 35 13/32 13/ 32 Sulphur Belladona Natrum Hepar sulphur Sepia 13/ 32 13/ 30 muriaticum 13/ 13/ 25 13/ 23 28 Phytolacca Pulsatilla Calcarea China officinalis Phosphorus 13/ 22 12/ 31 carbonica 12/ 28 12/ 28 12/ 28 Apis mellifica Lachesis Graphite Silicia Rhus 12/ 26 12/ 26 12/ 25 12/ 24 toxicodendrum 12/ 26 * número de sintomas/ pontuação. Dentre os medicamentos presentes na imagem clínica da gripe aviária (Quadros 2 e 4), que apresentam patogenesia compatível com a diátese da sicose e com a fisiopatologia desta enfermidade, temos Apis mellifica, Bryonia alba, Nitric acidum, Phytolacca, Pulsatilla, Rhus toxicodendrum, Sepia e Silicia. www.ihb.org.br/ojs/index.php/artigos Dentre estes, o medicamento homeopático com patogenesia mais semelhante à fisiopatologia da gripe aviária é Rhus toxicodendrum (BOERICKE, 1997; FAVILLA, 2004), o que o torna o medicamento mais indicado como gênio epidêmico da gripe aviária. 17 Pinto. Brazilian Homeopathic Journal, 11 (2): 14–19, 2009 2009 IHB A gripe aviária como uma enfermidade dinâmica aguda e coletiva pode causar a morte dos indivíduos acometidos ou permitir que estes se autocurem. De acordo com Carillo Junior (2000), os indivíduos mais resistentes são aqueles que apresentam a adequada defesa imunológica de mucosa, como os que possuem biotipo carbônico ou certo grau de carbonismo, e que podem então autocurar-se. Em outro extremo, têm-se os indivíduos que apresentam biotipo fosfórico ou certo grau de fosforismo, com característica defesa imunológica inespecífica, o que lhe torna mais susceptível à forma grave da gripe aviária. As aves em geral apresentam estrutura e funcionalidade orgânica que se assemelham ao biotipo fosfórico humano. Deste modo, tanto as aves como os humanos de constituição fosfórica tendem a apresentar maior susceptibilidade ao desenvolvimento mórbido desta enfermidade, e caso sejam acometidos por subtipos virais altamente patogênicos sucumbem rapidamente a sua virulência por não apresentarem resposta orgânica adaptativa adequada à manutenção de sua homeostasia. O estado funcional do temperamento linfático nas crianças e atrabiliar nos idosos, por lhes faltar uma adequada resposta de tonicidade, manifesta por inadequada resposta imunológica (PINTO, 2006), pode contribuir para um curso mais grave da enfermidade. As zoonoses e a medicina conservacional A aplicabilidade da terapêutica homeopática não se pode resumir unicamente na abordagem do enfermo, e sim abranger uma concepção ecológica da doença. Neste sentido, a ocorrência de um surto epidêmico com proporções pandêmicas evidencia uma reatividade desorganizacional nos nichos ecológicos, resultante de modificações nas relações entre as espécies e o meio ambiente a nível global (PINTO, 2008b). A gripe aviária, como uma doença aguda coletiva, ressurge como um indicador biológico deste momento, com uma força evolutiva significativa, em busca de um novo plano organizacional que traduza uma funcionalidade sistêmica adaptativa da biosfera. Caso contrário, as espécies envolvidas correm o risco de extermínio. www.ihb.org.br/ojs/index.php/artigos A natureza é um sistema fechado autoorganizacional, que funciona em ciclos no qual o homem faz parte e deve interagir de forma sustentável. Não é possível verdadeiramente curar-se sem transformar-se, sem modificar hábitos, padrões e atitudes (PINTO, 2008b). Há necessidade da emergência de novos valores qualitativos para se oporem às estruturas quantitativas e destrutivas que existem hoje. 3. CONCLUSÃO A gripe aviária apresenta fisiopatologia compatível com a sicose e o medicamento representativo de sua imagem clínica e patogenética é Rhus toxicodendrum. Os indivíduos que apresentam algum grau de herança biotipológica fosfórica são os mais susceptíveis a forma grave desta enfermidade. A ocorrência de gripe aviária é um dos indicadores biológicos da instabilidade atual de determinados ecossistemas da biosfera. 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ÁVILA-PIRES, F. D. 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Serological survey on influenza virus in domestic and wild birds from Rio de Janeiro State, Brazil. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v. 53, n. 3, p. 299 – 302, 2001. Available at: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext &pid=S010209352001000300005&lng=en&nrm=iso>. PINTO, L. F. Curso de Formação de Especialista em Homeopatia Para Médicos Veterinários. Rio de Janeiro: Instituto Hahnemanniano do Brasil, 2006. Apostila. PINTO, L. F. Homeopathic veterinary clinical protocol. In: Bonamin L. V. (editor) Signals and images II: contributions and contradictions about high dilution research. New York: Springer, p. 185 - 202, 2008a. PINTO, L. F. O pensar complexo, os sistemas funcionais e a homeopatia. Brazilian Homeopathic Journal, v. 10, n. 1, p. 38 – 48, 2008b. RODRIGUEZ-MORALES, A. J. Ecoepidemiologia y epidemiologia satelital: nuevas herramientas em el manejo de problemas em salud pública. Revista Peruana de Medicina Experimental y Salud Publica, v. 22, n. 1, p. 54 – 63, 2005. SIQUEIRA, M. M. O perigo está “no ar: será que a espanhola” volta? Entrevista concedida a Benchimol, J. L.; Cerqueira, R. C. e Martins, R. B. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 12, n. 1, p. 159 - 168, 2005. Support: não. Conflict of interest: não. Correspondent author: Luiz Figueira Pinto – [email protected] How to cite this article: PINTO, L. F. Gripe Aviária – Aspectos epidemiológicos e homeopáticos. Brazilian Homeopathic Journal [online], v. 11, n. 2, p. 14 - 19, 2009. www.ihb.org.br/ojs/index.php/artigos 19