Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores Informação, mobilização e responsabilidade social na dengue: espaço para ações educativas Porto Alegre, agosto de 2015 Pressupostos 1.Conhecer o ciclo de vida do mosquito: Ovo-larva-pupa-adulto – 10 a 12 dias CONTROLE MECÂNICO Ação: •verificar o pátio e área interna uma vez por semana! •Responsabilidade do morador CONTROLE MECÂNICO DO VETOR 2. Check list da Dengue No pátio ou área externa Na casa Cuidados especiais Principais criadouros 7,5% 9,5% 0,2% 1,8% A1 A2 5,7% B C D1 D2 14,8% E 60,6% Legenda: A1: Depósito de água para consumo humano A2: Outros depósitos para armazenamento de água para consumo B: Vasos, potes, garrafas, pequenos recipientes móveis em geral C: Depósitos fixos: calhas, lajes, piscinas não tratadas, sanitários em desuso, caixas do pluvial D1: Pneus e outros materiais rodantes D2: Lixo, sucatas, entulhos de construção E: Ôcos de árvores, axilas de bromélias, materiais naturais Vasos de plantas e outros recipientes eliminar os pratos de áreas externas furar os pratos adicionar areia nos pratinhos eliminar a água acumulada após a rega escovar os pratos e parede externa dos vasos Criadouros naturais Bromélias e ôcos de árvores: Regar com jato de água, removendo o acúmulo Material descartável: Recolher e colocar no para o recolhimento normal de lixo ou coleta seletiva! Colocar cimento nos locais que acumulem água Esvaziar e virar as garrafas Calhas, tonéis, tanques Realizar limpeza periódica Remover ou tampar tanques Piscinas Tratamento com cloro normal Ralos de águas da chuva (pluvial) usar ralos com tampa abre-fecha nas áreas internas cobrir ou telar o ralo adicionar água sanitária (meio copo) semanalmente organizar o material de forma adequada Caixas d’água Manter a caixa d´água sempre tampada! Proteger o ladrão da caixa d´água com tela de mosquiteiro ou tecido Pneus • • • guardar seco em local coberto furar quando fizer outro uso dispor nos pontos de coleta de pneus (capatazias do DMLU) Bebedouro de animais Fiscalização e denúncias Através do Telefone 156 para fiscalização e encaminhamento ao setor responsável na Prefeitura Controle químico: Bloqueio de transmissão Utilização de inseticida para a forma adulta do mosquito: realizado pela CGVS-SMS •risco de circulação viral de dengue; •aplicação com pulverizador costal que dispersa o inseticida em micro gotas (ultra-baixo volume ou UBV) •aplicação permanece no ar por cerca de três horas. IMPORTANTE: Não ocorre a eliminação de 100% da população de mosquitos adultos. O inseticida não tem nenhum efeito sobre ovos e larvas de mosquitos O uso de repelentes corporais é recomendado. Controle químico: Bloqueio de transmissão É utilizado o piretróide deltametrina, de baixa toxicidade para humanos e outros mamíferos, mas altamente tóxico para insetos, répteis, anfíbios, peixes e aves. Em pessoas e mamíferos o principal efeito é a irritação de mucosas. Máquinas costais para aplicação de inseticida para a forma adulta do mosquito: nas situações já definidas (bloqueio de transmissão) – RISCO DE TRANSMISSÃO VIRAL Controle vetorial: exemplo de aplicação de inseticida para adulto 3. Situação epidemiológica casos autóctones a partir de 2010; casos restritos a algumas áreas da cidade; a cada ano houve reintrodução do vírus em áreas diferentes; surtos restritos no espaço e tempo introdução do vírus na cidade depende da situação epidemiológica no Brasil e no RS. IMPORTANTE Notificação do caso na suspeita Verificação do endereço de residência/trabalho Para que a doença ocorra é preciso : Pessoas Mosquito Aedes aegypti Virus da dengue 4. Infestação do mosquito vetor Monitoramento da infestação por mosquitos adultos: rede de 772 armadilhas em 25 bairros da cidade; Monitoramento da infestação por larvas: Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRAa) – em outubro, janeiro e março Monitoramento Inteligente da Dengue – MI Dengue Monitoramento Inteligente Pressupostos Conhecer ciclo de vida do mosquito 2. Priorizar controle mecânico de criadouros 3. Entender a situação epidemiológica da cidade 4. Acompanhar a situação de infestação do vetor e as ações de controle 1. Ações educativas Espaço pedagógico Caráter permanente Vinculado à realidade da comunidade escolar Adequado às diferentes faixas etárias e níveis de ensino Ações educativas Utilizar a informação do site; Vincular com a realidade local: cidade, bairro, quadra Acompanhar a infestação vetorial (mosquito adulto, larvas) Orientar para o acesso as informações Mobilizar a comunidade escolar: escola, residências, bairro Perspectivas Melhoria e atualização constante do site Incorporação de links de materiais educativos Espaço para relatos e envios de registro de atividades das escolas www.ondeestaoaedes.com.br Maria Mercedes Bendati [email protected]