CASA DA ESPERANÇA - CENTRO DE REABILITAÇÃO DE DEFICIENTES FÍSICOS E MENTAIS Autora e Orientadora: Profa. MS. Rosimeire Ayres Aluno pesquisador: Luiz Fernando C. Floriano Resumo Este trabalho propõe-se apresentar a Casa da Esperança – Centro de Reabilitação de Deficientes Físicos e Mentais assim como apresentará de uma forma geral a sua história, seus recursos humanos, a captação de recursos, o marketing e ações realizadas pelo Lar. A Casa da Esperança – Centro de Reabilitação de deficientes físicos e mentais se localiza na Rua Imperatriz Leopoldina, 15 - Ponta da Praia - 11030-480 - Santos - SP 1. INTRODUÇÃO O Trabalho realizado na Casa Esperança tenta remediar e fazer a inclusão das pessoas limitadas mentalmente e fisicamente, com o objetivo de reabilitação, a Casa Esperança é uma entidade sem fins lucrativos com o intuito de realizar ações beneficentes desenvolvendo ações integradas, através dos seus vários setores especializados, dirigidas às crianças e adolescentes portadores de comprometimentos motores, mentais e sensoriais, na faixa de 0 aos 18 anos, dependentes de famílias de baixo poder aquisitivo. As decisões que são tomadas pela empresa é de responsabilidade do Presidente DR.LAMARTINE LELIO e demais diretores. 1 O Prêmio Bem Eficiente, concedido anualmente pela Fundação Kanitz às 50 Entidades do Terceiro Setor mais bem administradas do País, foi obtido pela Casa da Esperança em 1998 e em 2001. É patrocinado por sete empresas (Accor Brasil, Banco Dibens, DM9DDB, Firmenich, Natura, Intermédica Saúde e Lojas Americanas) que, além do destaque em suas respectivas áreas de atuação, acreditam no alcance e na eficácia de ações que tenham como objetivo o resgate da cidadania e a valoração social. A premiação é restrita às entidades sem fins lucrativos que ajudam o próximo diretamente, ou seja, quem recebe recursos e executa eficientemente atividades sociais. Após dois anos da obtenção do Prêmio a Entidade pode recandidatar-se, concorrendo novamente, o que a Casa da Esperança fará em 2006. Os objetivos do Prêmio são: 1- Reconhecer publicamente as entidades que demonstram trabalho e desempenho nas suas áreas de atuação, dentro de uma estrutura profissional e competente, operando com custos administrativos baixos, com transparência e supervisão externa, de forma a garantir sua perpetuação como entidade beneficente; 2 - Incentivar as entidades beneficentes a buscarem maiores níveis de produtividade, eficiência e transparência de suas atividades; 3 - Divulgar o trabalho destas entidades e mostrar que, ao contrário do que muitos pensam, existem centenas de entidades sérias e bem eficientes na área social no Brasil. As listadas anualmente devem ser encaradas como exemplos de um número bem maior de entidades sérias e bem eficientes do País. 2 2. HISTÓRIA No início dos anos 30, a vacina da poliomielite ainda não havia sido descoberta. A doença, que frequentemente matava ou provocava paralisia crescia assustadoramente em Santos, chamando a atenção do médico Samuel Augusto Leão de Moura, que com o apoio do Rotary Club, criou um grupo de assistência à criança pobre e aleijada. Nascia assim, informalmente, um serviço de apoio às vítimas da doença. Na primeira fase, o atendimento médico era realizado pela Sociedade de Beneficência Portuguesa, que colocou alguns leitos e instalações à disposição. Em maio de 1948, foi iniciada a construção de um hospital em terreno cedido, em regime de comodato, pela Legião Brasileira de Assistência. Este hospital funcionou sob os auspícios do Rotary Club de Santos até junho de 1957, quando uma assembléia, especialmente convocada, criou a Associação Casa da Esperança. Com o passar dos anos, e após a descoberta da vacina antipólio, por Albert Sabin, não mais foram registrados casos de paralisia infantil em Santos. Mas, havia outros, e muitos, casos de deficiência de origem neurológica, afetando um grande número de crianças, que necessitavam tratamento especializado. Por esse motivo, toda a estrutura do hospital foi mudada, transformando-se em um ambulatório, que atualmente atende mais de 200 crianças. Para manter o trabalho do centro de reabilitação, a Casa da Esperança necessita de contribuições financeiras e de voluntários, contudo, para incrementar sua arrecadação a entidade mantém uma série de outros serviços. Fundada em 24 de julho de 1957, com intuitos beneficentes de assistência social, sem fins lucrativos, a Associação Casa da Esperança desenvolve ações integradas, através dos seus vários setores especializados, dirigidas às crianças e adolescentes portadores de comprometimentos motores, mentais e sensoriais, na faixa de 0 aos 18 anos, dependentes de famílias de baixo poder aquisitivo. 3 3. RECURSOS HUMANOS A Casa da Esperança tem como contato pessoal o GRUPO DE ESTIMULAÇÃO PRECOCE que tem como objetivo possibilitar à criança formas de explorar o meio ambiente; favorecer à família condições emocionais para melhor convivência com a deficiência; trabalhar com enfoque global, com a participação da criança, da família e dos terapeutas e o GRUPO DE ESTIMULAÇÃO GLOBAL COM ENFOQUE PEDAGÓGICO que tem como objetivo desenvolver as condutas motoras de base, percepto-motoras ter a capacidade de atenção/concentração; propiciar estímulo à linguagem; favorecer a família condições emocionais para a convivência. A instituição também poderia oferecer ainda serviços que ainda não oferece como uma oficina para aprender e não oferece por falta de espaço. 4 A quantidade de funcionários conta com 36 técnicos com formação superior, ambos os sexos trabalham com a criança, 01 técnico em prótese, com a criança e o publico geral. QUADRO DIAGNÓSTICO DAS CRIANÇAS EM TRATAMENTO NOVEMBRO/2005 Artrogripose 02 Paraplegia Crural 04 AVCI - Hemiparesia á D 01 Polineuropatia Periférica 01 AVCI - Hemiparesia Facial 01 Preamaturidade 01 D.M. (Síndrome de Down) 20 RDNPM 21 D.M. 01 Distrofia Muscular Progressiva 06 02 Sequela de Meningomielocele Sequela de Meningite 02 Encefalopatia 04 Sequela de Queimado 01 Encefalocele 01 Síndrome de Moebius 02 Erro Inato do Metabilismo 01 Hidrocefalia + Meningomielocele 01 06 Síndrome de Beckwith Niedmann Síndrome de Praderwilli 01 Má Formação Congenita 03 Síndrome de Ret 01 Microcefalia 05 Síndrome de Hunter 01 Miopatia 02 Síndrome Lennox Gastaut 01 Manoplegia em MIE 01 Síndrome de Joubert 01 Paralisia Branquial Obstetra 06 Paralisia Cerebral Síndrome do Cromossomo 111 11 Torcicolo congênito 01 01 TOTAL 212 5 4. CAPTAÇÃO DE RECURSOS Para manter o trabalho do centro de reabilitação, a Casa da Esperança necessita de contribuições financeiras e de voluntários, contudo, para incrementar sua arrecadação. Os responsáveis pela captação de recursos são os diretores através das campanhas. A entidade mantém uma série de outros serviços que serão descritos a seguir: TELEDOAÇÕES: implantado em maio de 2000, com a finalidade de angariar recursos complementares indispensáveis à cobertura dos custos de manutenção da estrutura física, funcional e tecnológica da Casa. ASSOCIADOS: - Fundadores: são aqueles que assistiram à sessão de fundação ou assistiram o estatuto original. - Benfeitores: são aqueles que prestarem relevantes serviços à Casa da Esperança ou lhe fizerem donativos de importância mínima a ser fixada pelo conselho deliberativo. - Beneméritos: são aqueles que prestam serviços excepcionais à Casa da Esperança ou lhe fizerem donativos de importância mínima a ser fixada pelo conselho deliberativo. - Honorários: são os que, dentro ou fora do país, prestarem serviços de excepcional valor à causa da recuperação física e mental dos deficientes. - Contribuintes: são bem vindas todas as pessoas que desejem colaborar como nosso associado. A contribuição estatutária mínima mensal é de R$ 25,00. - Padrinhos Esperança: o associado Padrinho Esperança contribui com o valor de R$ 240,00 mensal que representa, simbólicamente, a adoção de uma de nossas crianças, custeando seu tratamento e reabilitação. Podem participar desta modalidade de contribuição tanto pessoas físicas como jurídicas. Todos os Padrinhos Esperança têm seus nomes gravados em um quadro de honra na entrada principal da entidade. - Amiguinhos Esperança:contribuindo com apenas R$ 15,00 trimestralmente em nome de seu filho, você estará semeando nele um coração fraterno e solidário e 6 também ajudando a custear o tratamento e reabilitação de crianças especiais e muito carentes. VOLUNTÁRIOS: um excelente corpo de voluntários atua graciosamente em benefício da Casa da Esperança, trabalhando e participando de todos os eventos que possam contribuir para a manutenção da entidade. Considerando a necessidade de formação técnica, os voluntários não participam do trabalho multidisciplinar desenvolvido com o reabilitando. A admissão dos voluntários é feito através de entrevista com o coordenador psicológico.somente para brinquedoteca, bazares, exposições e profissionais de artesanato. Voluntários: 45 Técnico nível médio – 09 Mão de obra especializada – 01 Técnicos de nível superior especializados e capazes – 36 Parceiros – Faculdade de fisioterapia UNISANTA Voluntários - 43 sexo feminino em brinquedoteca nos cursos desenvolvidos com as mães nos bazares , na loja que existe na entidade, nas diversas faixas etárias OFICINA ORTOPÉDICA: é a mais antiga e bem equipada da Região, contando com um experiente técnico e 3 auxiliares, o que nos permite oferecer um ótimo serviço em ortopedia. Fornecemos também cadeira de rodas, andadores, muletas e bengalas. SAPATARIA: está aparelhada para fornecer sapatos, botas e palmilhas ortopédicas dentro das especificações médicas. FISIOTERAPIA: com a finalidade de melhorar a sua receita e assim manter o bom nível do atendimento às crianças em reabilitação, foi construído um novo pavilhão de fisioterapia para atender a grande demanda de conveniados do SUS e outros convênios como: Usiminas, Unimed, Petrobrás, Medservice, Economus, Porto Seguro, Ana Costa Saúde e pacientes particulares. 7 CLIENTES Os Clientes da Casa da Esperança, são famílias carentes economicamente, essas recebem das Conferências mantimentos, remédios, roupas, calçados, materiais escolares e toda a assistência para a reabilitação dos matriculados na Casa Esperança. A admissão de clientes/sócios é realizada com crianças com idade entre 0 a 18 anos cujos diagnósticos estejam de acordo com o tipo de serviço que a casa oferece. Sexo dos clientes: Ambos de 0 à 18 anos Masculino – 124 Feminino – 89 Aqui será apresentados os serviços prestados e a clientela que cada serviço atende: Estudo, diagnóstico multidisciplinar e orientações para portadores de múltiplas deficiências. Clientela: crianças e adolescentes, na faixa etária de 0 a 18 anos, portadores de múltiplos comprometimentos. Objetivo Geral: identificar o nível de desenvolvimento da criança e as condições da família, buscando parâmetros para propor atendimento adequado às suas necessidades. Objetivos Específicos: discriminar as dificuldades da criança sob o ponto de vista de cada setor; agilizar o processo avaliativo para o tratamento; orientar a família sobre questões emergentes que interferirão no inicio do tratamento. Grupo de Estimulação Precoce. Clientela: crianças na faixa etária de 0 a 2 anos e 11 meses, portadoras de comprometimentos motores, mentais e/ou sensoriais. Objetivo Geral: propiciar o desenvolvimento global através dos sentidos e da ação motora, possibilitando a exploração do meio. 8 Objetivos Específicos: possibilitar à criança formas de explorar o meio ambiente; favorecer à família condições emocionais para melhor convivência com a deficiência; trabalhar com enfoque global, com atendimento em grupo, com a participação da criança, da familia e dos terapeutas. Grupo de Estimulação global com enfoque pedagógico. Clientela: crianças na faixa etária de 3 a 5 anos, portadoras de múltiplos comprometimentos. Objetivo Geral: desenvolver áreas percepto-cognitiva e emocional, dando condições de antecipar o encaminhamento escolar. Objetivos Específicos: desenvolver as condutas motoras de base, perceptomotoras e a capacidade de atenção/concentração; propiciar estímulo à linguagem; favorecer à família condições emocionais para a convivência; propiciar a participação ativa da criança no grupo social. Atendimento individualizado em fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e terapia ocupacional Clientela: crianças e adolescentes na faixa etária de 0 a 14 anos, portadores de múltiplos comprometimentos, com quadro clínico grave. Objetivo Geral: atuar com o paciente, de forma individualizada, abordando dificuldades específicas. Objetivos Específicos: obter padrão de movimento; posturas facilitadoras; prevenir, adequar e reabilitar crianças e adolescentes que apresentam graves dificuldades, envolvendo o sistema sensório-motor-oral, as funções neuro-vegetativas e aquisição e desenvolvimento de linguagem; desenvolver aspectos perceptocognitivos; favorecer condições emocionais do reabilitando e familiares. Comunicação Alternativa e Suplementar (P.C.S.). Clientela: crianças que apresentam atraso significativo na aquisição e desenvolvimento de linguagem, como também paralisia cerebral, síndrome de Down, hidrocefalia, RDNPM e outros. Objetivo Geral: atingir níveis de desenvolvimento de linguagem (expressiva /receptiva), compreensão, organização do pensamento, aprendizagem e 9 socialização, oferecendo à criança um meio de comunicação que ampliará o seu contato com o meio familiar e/ou escolar. Objetivos Específicos: atender individualmente e em grupos, com critérios de homogeneidade quanto ao motor, cognitivo e desenvolvimento de linguagem; estabelecer padrão voltados a níveis de aprendizado, conteúdo, forma, cor, números, letras, jogos simbólicos e método pedagógico; planejar as pranchas de comunicação alternativa e suplementar a partir da rotina da criança. Atendimentos individuais e grupais da Comunicação Suplementar Alternativa (P.C.S.). Clientela: Crianças na faixa etária acima de 3 anos, que conseguem estabelecer um processo simbólico em seu raciocinio cognitivo e crianças com patologias diversas. Objetivo Geral: direcionar e desenvolver as potencialidades das crianças, através de atividades realizadas no computador, com softwares educativos. Objetivos Específicos: desenvolver atividades específicas de cada setor (fisioterapia, fonoaudiologia, pedagogia, psicologia e terapia ocupacional) utilizando-se de um instrumento moderno e rápido e com diversidade de opções e de fácil adaptação às necessidades de cada paciente; favorecer a socialização, através das atividades em grupo; ampliar as possibilidades da criança usar um recurso a mais na educação formal, no ensino da rede pública, creche ou em escolas de educação especial. Hidroterapia Clientela: crianças e adolescentes que apresentem condições clinicas para freqüentar piscina, com indicação e avaliação fisioterapêutica. Objetivo Geral: favorecer o relaxamento muscular da criança, permitindo que o trabalho em solo seja realizado de forma mais vigorosa e efetiva e promover a habilitação ou reabilitação da criança através das atividades realizadas na piscina aquecida, com desenvolvimento da consciência corporal. Objetivos Específicos: ganhos musculares, tais como fortalecimento, alongamento e alivio de contraturas; ganhos articulares, liberando movimentos; ganhos neurológicos na questão do equilíbrio, tônus muscular e coordenação motora. 10 Núcleo de Promoção de Mães Clientela: famílias que têm em comum o mesmo ambiente sócio-cultural, que vivem em situação de pobreza, impossibilidades de exercerem atividades fora do lar, devido aos cuidados com filhos portadores de deficiências. Objetivo Geral: contribuir para o fortalecimento da família, através da formação de grupos de mães, levando-se em conta o interesse e número de integrantes, motivando-as e tornando-as integrantes do Núcleo, de modo a aumentar a autoestima e abrir oportunidades de geração de renda. Objetivos Específicos: cursos e oficinas que qualificam para a produção de bens rentáveis; estímulos para comercialização; calendário de palestras educativos e de auto-ajuda; garantia de bem estar e recreação para os filhos, dependentes e seus irmãos, enquanto se processam as atividades. Brinquedoteca Clientela: crianças em tratamento na Entidade, na faixa etária de 0 a 15 anos, filhos das famílias que participam dos cursos/oficinas promovidos pelo Núcleo de Promoção de Mães. Objetivo Geral: propiciar à crianças condições adequadas para que as mães ou responsáveis cumpram com tranquilidade seus horários de participação em cursos, palestras, atendimento em setores e outros. Objetivos Específicos: propiciar local adequado e facilitador da movimentação da criança em segurança, durante a ausência das mães; favorecer o desenvolvimento dos relacionamentos sociais e emocionais positivos das crianças entre si e com o ambiente; oferecer material lúdico variado, de acordo com a faixa etária; estimular a convivência, através de atividades recreativas e de lazer dirigidas para o desenvolvimento das crianças. Atividades no Parquinho Clientela: crianças com patologias diversas e idade cronológica predominante na faixa de 2 a 7 anos. Objetivo: utilizar os equipamentos de recreação instalados no Parquinho, de forma orientados, para melhoria do desenvolvimento global das crianças, como um recurso auxiliar ao tratamento de reabilitação. 11 5. MARKETING / AÇÕES A Casa da Esperança comemora várias datas durante o ano, as principais datas comemoradas são a Páscoa onde é muito aguardada pelas nossas crianças e é sempre muito gostosa. O Dia das mães onde fazemos homenagens às mães. Na Festa Junina a alegria é contagiante no Arraiá da Casa da Esperança. O Inverno quente fonte valiosa de recursos financeiros para manutenção dos serviços prestados pela Casa na reabilitação de crianças e adolescentes, os invernos quentes já viraram uma tradição no mês de julho na plataforma do Emissário Submarino. O dia das crianças é comemorado com muita alegria todos os anos, por fim nossa programação de Natal é muito envolvente e calorosa, tanto para as crianças como para suas famílias e todos que de alguma forma contribuem com o nosso trabalho. A divulgação da empresa é feita através do correio da esperança e da TV e Jornal A Tribuna. 12 BIBLIOGRAFIA FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico: o que todo mundo pode saber, inclusive você. Explicitação das normas da Nova ABNT. 11a. edição. Porto Alegre: Editora Dáctilo Plus, 2002 Fachin,Odilia Fundamentos de metodologia / Odilia Fachin. São Paulo : Saraiva, 2001. MARCONE, Marina;LAKATOS, Eva, Fundamentos da Metodologia Científica. 5.ed.são Paulo: Atlas, 2003. SITE DA CASA DA ESPERANÇA http://www.casadaesperancasantos.org.br/ 13