Redes Sociais Digitais Prof. Dr. Massimo Di Felice USP - Atopos 1. A revolução digital 2. O conceito de rede 3. A nova ecologia do social 4. O que os movimentos sociais em rede ensinam ao mercado e às organizações A Revolução Digital Do modelo comunicativo analógico bidirecional para o modelo comunicativo em rede Conceito de rede As redes digitais não são apenas um sistema informativo, nem uma arquitetura externa, estas constituem um novo tipo de ecologia conetiva que instauram uma nova condição habitativa contemporânea. A comunicação digital • • • • • • Comunicação de todos para todos Desconstrução e manipulação da mensagem Interatividade Fim dos pontos de vista centrais Tomada coletiva da palavra Hipertextualidade Redes Ecológicas • Ɛκο-λογος • Superação das dialéticas Homem /ambiente/ técnica • Digitalização do mundo • - Ontologia conectiva Internet of things Ecossistemas informativos Sinergia fértil: indivíduo, informações e território “Cada vez que se fala se medium ou comunicação, necessitaria se distanciar o máximo possível da opinião dos jornalistas ou dos intelectuais da moda. Deve-se, ao contrário, reconhecer que, quando se menciona a palavra comunicação, não se faz simplesmente referência à informação e à mensagem, mas se define o modo que uma época ou uma determinada sociedade se relaciona com os mortos, os vivos e a natureza” (S. Kierkegaard) Atopia • A rede não é apenas uma nova forma comunicativa, mas uma nova fronteira do pensamento. • O DNA, as instituições sociais, o mesmo ambiente, a partir de tal concepção passam a ser pensados como info-estrutura conectiva, isto é, como uma metaarquitetura que não está na nossa frente como artefato, mas se mostram como um circuito conectivo que nos constituem, portanto, nem interno nem externo. Nova ecologia do social •Nível mineral- energético •Nível biológico •Nível superficial •Nível imaginário •Nível eletrônico •Nível aéreo satelitário •Nível digital •Crise do antropomorfismo social •Geo-sociologia •Social conectivo emergente Da sociologia para as ciências das associações Passagem do conceito de “social” para o conceito de “coletivos” Teoria do Ator-Rede B. Latour, M. Callon O que os movimentos sociais em redes ensinam ao mercado e às organizações • Conectividade • Valores - Ética Hacker • Fim dos pontos de vista centrais • Mercado inteligente • Consumo informativo • Transparência e democracia participativa open government Conectividade A nova dimensão conetiva do social • always online • Formismo • Princípio emergente Ética Hacker • A gameficação do social • Interatividade • Lógica do prazer • Bem estar versus poder Fim dos pontos de vista centrais • Passagem do líder de opinião para o empreendedor cognitivo • Passagem da formação da opinião pública para processos de opinion building • Passagem da agenda setting para a tomada coletiva da palavra Mercado inteligente Wikinomics Mercados conectados e acessíveis informativamente Colaborativismo Crowdfunding Reputation capital Consumo informativo Consumo como prática informativa Consumo-ator Passagem do consumo como prática social para o social do consumo Transparência • A sociedade transparente (Gianni Vattimo) • Open government • Big data e acesso público de dados • Sociedade obscena (J. Baudrillard) • Democracia não de resultado, mas de processos – “formismo” A ação em rede Reputation capital Criar comunidades Estar na rede Agir em rede Ato conetivo Social sem sociedade Perdemos a sociedade, mas ganhamos o social. Um social incerto e em contínua transformação no qual o conjunto de interações tem como efeito nos tirar do nosso nível de equilíbrio, que é a qualidade mais importante de todos os organismos vivos e o fundamento do princípio de adaptação [email protected]