RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 1º SEMESTRE DE 2008 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 Índice CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS Envolvente Externa ………………………………………………………………… 2 I. Síntese da Actividade …………………………………………………….. 4 II. Desenvolvimentos no Grupo ……………………………………………. 7 III. Principais Desenvolvimentos nas Áreas de Negócio....................... 9 IV. - Banca de Retalho ………………………………………................ 9 - Banca de Investimento …………………………………............. 14 - Actividade Seguradora…………………………………………… 20 - Actividade da Área Internacional ………………………………. 23 Análise Financeira Consolidada ………………………………………… 25 - Activos, Passivos e Capitais Próprios ……………………….. 25 - Resultados e Rendibilidade …………………………………….. 40 V. Principais riscos e incertezas no 2º semestre ……………………….. 48 VI. Eventos subsequentes …………………………………………………… 50 VII. Declaração sobre a Conformidade da Informação Financeira Apresentada ………………………………………………………………… 51 VIII. Declaração sobre a Auditoria às Contas ……………………………… 52 IX. Posição Obrigacionista dos Membros do Conselho de Administração ……………………………………………………………… 53 X. Indicação sobre Accionistas da CGD ………………………………….. 54 XI. Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas XII. Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais XIII. Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas 1 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS Envolvente Externa No 1º semestre deste ano a economia dos principais países da zona Euro e da OCDE têm vindo a registar um abrandamento progressivo no seu crescimento o que levou recentemente ao corte das previsões do PIB para o ano em curso de 2,2% para 1,7%, na zona Euro (Comissão Europeia) e de 2,7% para 1,6% nos E.U. (Governo Americano). Em Portugal, o Banco Central reviu também em baixa as estimativas de crescimento do PIB para o ano em curso de 2% para 1,2% (Previsões da Primavera), enquanto o Governo desceu a sua previsão de 2,2% para 1,5%. Esta última encontra-se mais próxima das revisões para Portugal efectuadas tanto pela OCDE, como pela Comissão Europeia, de um crescimento do PIB de cerca de 1,6% e 1,7%, respectivamente, em 2008. O abrandamento generalizado do crescimento da economia mundial está em boa parte associado à crise financeira, com origem no crédito de alto risco (subprime) nos Estados Unidos, que tem vindo a afectar os níveis de confiança dos investidores e de outros agentes económicos. A repercussão da crise sobre a economia real nos países mais desenvolvidos fez-se sentir a vários níveis recaindo sobre as empresas e o poder de compra das famílias, bem como sobre o funcionamento do sistema bancário e financeiro. A actividade da Caixa Geral de Depósitos sofreu alguns dos efeitos originados pela crise, em especial no que respeita às consequências da volatilidade dos índices bolsistas sobre as suas carteiras de activos, à subida das taxas de juro de referência e ao encarecimento do funding nos mercados de capitais e junto de clientes. De facto, os índices bolsistas sofreram perdas elevadas no primeiro semestre deste ano, implicando grandes desvalorizações do capital das empresas, tendo o índice PSI20 registado uma queda de 31%, bastante superior às dos índices de referência dos principais mercados europeus (Frankfurt -19%, Londres -13% e Paris -21%) e Norte-Americanos (Dow Jones -14,5% e S&P 500 -12,8%). 2 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 A escassez de liquidez no sistema financeiro que decorreu da crise, conduziu à elevação das taxas de juro de mercado, repercutindo-se no custo do crédito concedido a clientes, mas afectou também o custo de funding bancário captado nos mercados mundiais, reflectido nas margens financeiras das instituições bancárias. O agravamento substancial das condições de financiamento dos bancos gerou aumentos dos spreads implícitos, que chegaram a ultrapassar os 100 pontos de base em relação ao final de 2007, os quais acabam por se repercutir nos encargos financeiros das empresas e das famílias. Em simultâneo, registou-se um grande aumento não só do preço do petróleo como de muitos bens alimentares e matérias-primas, que favoreceu a subida da inflação, obrigando, por seu turno, o Banco Central Europeu, a reforçar a sua orientação sobre o controlo da inflação e a aumentar as taxas de referência do mercado. No entanto, as actuais tendências, já no 2º semestre do ano, apontam para uma baixa do preço das matérias-primas, o que poderá sustentar uma descida da taxa de inflação. Apesar da evidente melhoria, verificada nos meses de Julho e Agosto, o segundo semestre do ano e, muito provavelmente, o início de 2009 serão caracterizados ainda pelo prolongamento de uma situação de incerteza, não estando excluído um abrandamento ainda maior das economias dos principais parceiros de Portugal. Neste contexto, uma economia aberta como a Portuguesa, forçosamente registará um crescimento mais lento e uma procura mais retraída. Tal situação, a verificar-se ainda este ano, ou a prolongar-se para 2009, terá na actividade bancária, em geral, reflexos ainda mais negativos, ampliando a dimensão dos riscos assumidos pelas instituições, com evidentes consequências no aumento dos spreads bancários, na desvalorização das carteiras de activos e no aumento dos níveis de incumprimento dos clientes. 3 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 I. SÍNTESE DA ACTIVIDADE DA CGD No 1º semestre de 2008, salientaram-se como aspectos mais relevantes da actividade consolidada os seguintes: Os Resultados líquidos consolidados totalizaram, no 1º Semestre de 2008, 354,2 milhões de euros. − este resultado representa uma diminuição de 27,7%, face ao 1º semestre do ano anterior (489,7 milhões de euros), sendo que este último ocorreu numa conjuntura muito favorável e foi o melhor de sempre. − esta diminuição é uma consequência dos efeitos muito negativos da crise nos mercados financeiros, com destaque para o reconhecimento da imparidade da participação no BCP no montante de 130 milhões de euros e para a redução dos resultados de operações financeiras, em 243,2 milhões de euros, face ao período homólogo de 2007. − os impactos da turbulência nos mercados financeiros não tiveram um efeito mais negativo nos resultados devido ao comportamento positivo do produto da actividade bancária comercial. − A margem financeira estrita mais comissões líquidas que reflecte a evolução do produto da actividade bancária da área comercial registou um aumento de 9,4% – crescimento bastante superior ao dos custos operativos – atingindo o montante de 1 237,4 milhões de euros. − O crescimento da margem financeira alargada de 12,9%, alcançando 1 146,6 milhões de euros. 4 − O aumento dos proveitos líquidos de comissões em 5,4%. − Os Custos operativos aumentaram em apenas 2,0%. − A Rendibilidade líquida dos capitais próprios (ROE) situou-se em 14,6%. Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 − O Activo líquido somou 108,3 mil milhões de euros, um aumento de 10,6% face a Junho de 2007 e de 4,5% no 1º semestre deste ano. − O Crédito a clientes (bruto) aumentou 13,5%, para 71,3 mil milhões de euros, tendo, em Portugal, o crédito a empresas e institucionais subido 19,6% e o crédito à habitação aumentado 5,8%. No 1º semestre o Crédito cresceu 2,7 mil milhões de euros, +4%. − Os Recursos totais captados pelo Grupo (excluindo o mercado monetário interbancário) totalizaram 95,9 mil milhões de euros, progredindo 10,2%. Os recursos de retalho de balanço somaram 63,6 mil milhões de euros, com um aumento de 6,4%, influenciados pela evolução positiva dos Depósitos de Clientes, que se expandiram em 5,9%. No 1º semestre, os Recursos totais progrediram 4,6 mil milhões de euros, +5,1%, sendo de salientar os Depósitos de Clientes com +1,7 mil milhões (+3,5%). − A melhoria dos indicadores de qualidade do crédito: o rácio de crédito vencido a mais de 90 dias baixou de 2,08% para 1,89% e o de crédito com incumprimento de 2,42% para 2,22%. O grau de cobertura do crédito vencido a mais de 90 dias situou-se em 131,6%. − Os capitais próprios totalizaram 4,8 mil milhões de euros, valor que não incorpora ainda o aumento de capital de 400 milhões de euros, realizado em 1 de Agosto último. 5 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 PRINCIPAIS INDICADORES Actividade Consolidada (milhões de euros) Jun/07 Resultados : Margem Financeira Estrita Margem Financeira Alargada Comissões líquidas Margem Financeira Estrita + Comissões Líq. Margem Complementar Margem Técnica da Actividade de Seguros Produto da Actividade Bancária e Seguradora Resultado Bruto de Exploração Resultado Antes de Impostos e Minoritários Resultado Líquido do Exercício Balanço: Activo Líquido Disponibilidades e Aplicações em Instit.de Crédito Aplicações em Títulos Crédito a Clientes (líquido) Crédito a Clientes (bruto) Recursos de Bancos Centrais e Instituições de Crédito Recursos de Clientes Responsabilidades Representadas por Títulos Provisões Técnicas de Actividade de Seguros Capitais Próprios Recursos Captados Rácios de Rendibilidade e Eficiência: Rendibilidade Bruta dos Capitais Próprios - ROE (1) (2) Rendibilidade líquida dos Capitais Próprios - ROE (1) Rendibilidade Bruta do Activo - ROA (1) (2) Rendibilidade líquida do Activo - ROA (1) Cost-to-Income (2) Cost-to-Income Bancário (2) Custos Pessoal / Produto Actividade (2) Produto Actividade / Activo Líq. Médio (2) Qualidade do Crédito e Grau de Cobertura: Crédito Vencido / Crédito Total Crédito Vencido >90 dias / Crédito Total Crédito com Incumprimento / Crédito Total (2) Crédito com Incumprimento Líq. / Crédito Total Líq. (2) Crédito Vencido Líquido / Crédito Total Líquido Cobertura do Crédito Vencido Cobertura do Crédito Vencido > 90 dias Rácio de Estrutura: Crédito a Clientes/Activo Líquido Crédito a Clientes / Recursos de Clientes Jun/08 Variação 941,1 1 015,5 189,7 1 130,8 386,7 331,5 1 733,7 886,9 627,5 489,7 1 037,5 1 146,6 199,9 1 237,4 159,6 271,3 1 577,5 713,3 422,3 354,2 10,2% 12,9% 5,4% 9,4% -58,7% -18,2% -9,0% -19,6% -32,7% -27,7% 97 903 6 342 24 047 61 026 62 841 8 764 52 159 13 698 7 937 5 223 86 964 108 263 9 274 23 469 69 546 71 318 6 924 56 359 20 200 7 481 4 806 95 851 10,6% 46,2% -2,4% 14,0% 13,5% -21,0% 8,1% 47,5% -5,7% -8,0% 10,2% 25,6% 20,9% 1,35% 1,10% 48,3% 45,3% 26,5% 3,87% 16,4% 14,6% 0,82% 0,73% 54,0% 51,5% 30,7% 3,19% 2,37% 2,08% 2,42% -0,48% -0,53% 121,8% 138,9% 2,20% 1,89% 2,22% -0,27% -0,29% 112,9% 131,6% 62,3% 117,0% 64,2% 123,4% (*) Considerando, em Junho de 2007, a Compal como "Activos/Passivos não correntes detido para venda" e o BCIM pelo método de consolidação integral para efeitos de comparabilidade. (1) Considerando os valores de Capitais próprios e de Activo líquido médios. (2) Rácios definidos pelo Banco de Portugal. 6 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 II. DESENVOLVIMENTOS NO GRUPO 1. Durante o primeiro semestre, a CGD deu início ao desenvolvimento das orientações estratégicas definidas para o triénio 2008-2010, que têm como objectivos principais a manutenção da liderança da CGD na banca de retalho, na banca de investimento, no sector segurador, o crescimento nos segmentos de pequenas e médias empresas e o aprofundamento da política de internacionalização. 2. Na área internacional, depois de um longo processo junto das autoridades no Brasil, com vista a retomar a presença física do Grupo nesse mercado (formalmente iniciado em Janeiro de 2007), a CGD, em Fevereiro de 2008, viu coroada de êxito a sua pretensão, com a publicação do voto favorável do Conselho Monetário Nacional, órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro Brasileiro. A esta decisão, seguiuse a publicação do Decreto Presidencial, em Maio de 2008, que veio ratificar a decisão daquele Conselho e através do qual o Presidente da República do Brasil decretou ser do interesse do Governo Brasileiro a participação estrangeira em até 100%, no capital social do banco a ser controlado pela CGD. Ultrapassada esta fase, a CGD está a desenvolver os procedimentos necessários no sentido do arranque da actividade do Banco Caixa Geral - Brasil, o qual resultará da transformação do Banco Financial Português (filial da CGD no Brasil) numa sociedade de direito brasileiro, com vocação para actuar nas áreas de banca de negócios e de investimento. Prevê-se o início do seu funcionamento ainda no ano em curso. Na área seguradora e no âmbito das actividades de prestação de cuidados de saúde foi reorganizada, em Julho de 2008, a estrutura accionista da HPP – Hospitais Privados de Portugal, SGPS, tendo a Caixa Seguros, SGPS adquirido 75% do respectivo capital social à seguradora Fidelidade-Mundial. Esta reorganização decorreu do Contrato de Joint Venture, celebrado em 2007 entre, por um lado, a USP Hospitales, a USP Hospitales de Portugal e a Global Narmer e, por outro, a Caixa Seguros, SGPS, a Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial e a HPP. Na área cultural, destaca-se a entrada em pleno funcionamento da Fundação Caixa Geral de Depósitos – CULTURGEST, em Abril de 2008, substituindo desde então a Culturgest - Gestão de Espaços Culturais em todas as actividades. Na sequência da 7 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 transferência de atribuições, esta sociedade foi dissolvida, tendo entrado de imediato em processo de liquidação. 3. Já nos meses de Julho e Agosto duas das principais agências de rating internacional efectuaram a revisão das notações da CGD. Em 27 de Agosto a Standard & Poor’s (S&P) reviu em alta as notações da Caixa Geral de Depósitos, S.A., subindo o rating de Longo Prazo de A+ para AA-, o mais elevado atribuído por esta agência a um grupo bancário português, e o de Curto Prazo de A-1 para A-1+. Com esta revisão em alta da notação, o Outlook passou para estável. Em Julho a Moody’s também confirmou as notações de rating da Caixa mantendo-as no Longo Prazo em Aa1 e no Curto Prazo em Prime -1, bem como o Outlook permaneceu estável. Após esta revisão, as notações de rating da CGD são as seguintes: STANDARD & POOR’S MOODY’S FITCHRATINGS 8 Curto Prazo A-1+ Longo Prazo AA- Outlook Estável Agosto 2008 Prime –1 Aa1 Estável Julho 2008 F1+ AA- Estável Setembro 2007 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 III. PRINCIPAIS DESENVOLVIMENTOS NAS ÁREAS DE NEGÓCIO ÁREAS DE NEGÓCIO BANCA DE RETALHO No 1º trimestre deste ano a CGD, focalizou a sua atenção no lançamento de produtos dirigidos à captação de poupança, em especial no segmento gama alta e de não residentes. No segmento de empresas deu especial atenção a produtos dirigidos a empresas com capacidade de inovação, ao sector das energias renováveis e a linhas de crédito a PME potenciadoras de novos investimentos. Segmentação e Produtos Segmento Gama Alta Foram efectuadas campanhas de divulgação da oferta exclusiva, aos clientes Caixazul dos novos depósitos Netpr@zo, bem como do novo Cartão Caixazul. O Netpr@zo, depósito subscrito exclusivamente no Caixadirecta on line, alia a facilidade e comodidade de susbcrição a uma remuneração interessante. Segmento Mass Market Residentes No primeiro semestre, salientam-se neste segmento o lançamento no dia 8 de Março – Dia Internacional da Mulher, das Soluções Integradas Caixa Woman, que englobam um conjunto de produtos e serviços, com condições especiais, de que se destacam, pela sua inovação: - Cartões Caixa Woman; - Depósito on-line Caixa Woman; - Conta Poupança Caixa Woman. No final de Junho, foi ainda lançada a primeira versão de cartões pré-pagos da Caixa, um novo tipo de meio de pagamento que exige o prévio carregamento de saldo para poder ser utilizado, o qual permite ao titular um maior controlo de eventual risco de má utilização, e, por isso, ideais para levar em viagem ou para usar em pagamentos na Internet. 9 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 Segmento Não Residentes Para este segmento a Caixa lançou em Maio uma nova conta de poupança denominada Caixa Aforro Residentes no Estrangeiro que apresenta uma remuneração em função do escalão de saldo e prémios de permanência crescentes do 2º ao 5º ano e o facto de a taxa de juro ter indexação percentual à Euribor. Igualmente a Caixa disponibilizou o produto Caixa Euri 6M, um depósito exclusivo de subscrição telefónica, através do serviço Caixadirecta, para clientes residentes no estrangeiro que tenham os seus dados pessoais actualizados. A par destas iniciativas, a Caixa tem vindo a desenvolver o conceito de Banca à Distância que através do serviço Caixadirecta internacional, permite aos clientes que residem fora de Portugal contactarem o seu Banco através de linhas de telefone gratuitas. Segmento de Empresas No segmento Empresas intensificaram-se as acções de melhoria dos níveis de serviço e de fidelização e captação de novos clientes por forma a aumentar a quota de mercado no segmento, centrando-se as principais alavancas de actuação na: Diversificação sectorial; Na captação de empresas com capacidade inovadora; Na captação cruzada de crédito e recursos; No reforço da oferta de produtos e serviços sofisticados; Na melhoria dos canais de comunicação e realização do negócio. As principais iniciativas lançadas no semestre foram as seguintes: − Solução Energias Renováveis – solar, hídrica e eólica –, oferta destinada a apoiar todos os projectos nesta área, abrangendo desde a melhoria da eficiência energética a todos os níveis, até à construção ou expansão que, à escala industrial, produzam equipamentos ou materiais cuja utilização permita obter economias de energia ou o aproveitamento de energias alternativas. Os financiamentos para apoio às empresas nesta área, com fundos provenientes de bancos supranacionais nomeadamente do BEI, podem atingir até 100% do valor do projecto. 10 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 − Solução Caixa QREN Empresas, que engloba um conjunto de produtos e serviços, adaptados às necessidades geradas pelos Sistemas de Incentivos ao Investimento das Empresas apoiando as empresas que apresentem propostas enquadradas no âmbito do QREN (Quadro Referência Estratégico Nacional). − Linha de Crédito PME Investe Caixa QREN, no montante de 750 milhões de euros, dirigida a PME e que inclui uma garantia mútua, criada no âmbito de uma parceria entre a Caixa, as Sociedades de Garantia Mútua e as Autoridades de Gestão do QREN por forma a melhorar as condições de acesso ao financiamento. Outras intervenções da Caixa têm vindo a ser reforçadas, tais como: Mercado ibérico - Oferta Internacional / Ibérica – ampla oferta de produtos associada à CGD e ao Banco Caixa Geral. Plafond multiusos de apoio à tesouraria – limites de crédito pré-estruturados a um “pricing” preferencial ajustado ao risco, premiando a vinculação do cliente à CGD. Oferta Caixa PME Líder - conjunto de produtos e serviços cobrindo todas as necessidades das empresas quer de natureza corrente, quer de investimento no mercado interno ou externo. Solução Automóvel - oferta competitiva composta por três soluções de financiamento adequadas ao cliente para aquisição de veículos - leasing, crédito pessoal e renting. Microcrédito / Microfinanciamento - consolidação dos produtos criados com os protocolos oportunamente celebrados (linhas ANDC – Associação Nacional para o Direito ao Crédito - e JRS -Serviço Jesuíta de Apoio aos Refugiados) e que conduziram à criação de uma agência virtual que centraliza todas as operações desta natureza - Agência Central para o Microcrédito (ACM). Outro Produtos – na área dos cartões de crédito e novas contas, envolvendo o acesso às diversas redes e canais electrónicos de meios de pagamento e de outras vertentes de comunicação - Cartão Caixaworks, Conta GAT, Net Caixa, Office Box PME – bem como o contínuo desenvolvimento de novas funcionalidades no canal electrónico Caixa-ebanking, dirigida exclusivamente às empresas. 11 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 Crédito Imobiliário Num esforço de consolidação da liderança em Portugal, no mercado imobiliário a Caixa procurou no primeiro semestre de 2008 potenciar a competitividade dos principais produtos-âncora prosseguindo o lançamento de soluções inovadoras, adequadas a diversos perfis de cliente, e garantindo níveis de serviço de satisfação mais elevados através de um maior relacionamento com a sua base de clientes, no do envolvimento comercial dos clientes. Na política de “pricing”, a Caixa procurou responder eficazmente às evoluções recentes do mercado e aos requisitos do Novo Acordo de Basileia II, implementando um novo modelo no qual as taxas de juro passaram a ser fixadas em função da notação de risco (nível de scoring) e da relação de financiamento/garantia ou LTV (Loan to Value) da operação. Em concreto e num período de quebra de confiança e abrandamento do mercado, foi lançada a campanha “Crédito à Habitação – “Oferta da 1.ª prestação, agora e quando mudar de casa.”, uma campanha de dinamização comercial para captação de operações de crédito à habitação. No que respeita às oportunidades no crédito à habitação, com potencial impacto no 2º semestre e nos anos posteriores, prevê-se que o mercado da Reabilitação Urbana venha a adquirir uma crescente importância no sector da construção. Assim, a Caixa tem vindo a responder a este desafio através da disponibilização de soluções competitivas e adaptadas às características dos projectos de reabilitação dos edifícios urbanos. Nesse sentido, tem em vigor uma linha de crédito específica em parceria com o Banco Europeu de Investimento (BEI) e vem participando em Fundos de Investimento Imobiliário, nomeadamente o Fundo Sete Colinas, com o objectivo de impulsionar a reabilitação e revitalização dos principais centros urbanos, e lançou recentemente uma campanha “Reabilitação Urbana – Nova Oferta Promocional”, em vigor para os contratos a celebrar até Dezembro de 2008. Correspondendo à preocupação de oferecer as melhores condições na compra de casa para os jovens (até aos 35 anos de idade, inclusive), procedeu-se ao relançamento da dinamização comercial do Crédito Habitação Triplex. 12 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 Também face à situação da economia portuguesa e à conjuntura do mercado de Crédito à Habitação a Caixa tem vindo a adoptar soluções que contribuam para facilitar os compromissos dos clientes, como sejam a revisão de spreads e de prazos, da introdução de carências e/ou diferimentos na amortização de capital, entre outras. Numa conjuntura de preocupação crescente pelas questões ambientais, a linha de crédito Reabilitação Urbana permitirá dinamizar o crédito imobiliário, na medida em que responda eficazmente às novas tendências de eficiência energética, financiando a aquisição de equipamentos destinados à melhoria das condições de habitabilidade ou do ambiente, designadamente, a instalação de caldeiras murais, recuperadores de calor, painéis solares, trabalhos de isolamento, etc., que conduzam à poupança de energia. Produtos de Captação de Poupança De entre as campanhas de captação de recursos lançadas no 1º semestre de 2008, salientam-se as seguintes: − Caixa Aniversário 132 Anos – Colocação de cerca de 140 milhões de euros em obrigações de caixa estruturadas a 2 anos. − Solução Caixa Aforro – Colocação de cerca de 1,8 mil milhões de euros em aplicações com uma remuneração indexada à Euribor e que apresentam liquidez imediata. − Solução Caixa Prémio, destinada a clientes que privilegiam a distribuição de rendimentos periódicos (mensais), com remuneração indexada à Euribor a um mês. − Depósitos online, como o Caixa Net @ 6M, a 181 dias, disponível para clientes com crédito à habitação ou cartão de crédito. A sua subscrição é feita exclusivamente através do serviço Caixadirecta on-line. − Outra Iniciativa que permitiu um destaque junto dos clientes foi a OPS da EDP Renováveis que a Caixa liderou, colocando mais de 40% da oferta. 13 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 BANCA DE INVESTIMENTO 1. O primeiro semestre de 2008 foi caracterizado por um comportamento negativo dos mercados accionistas, atingindo a generalidade dos índices no final de Junho os valores mais baixos dos últimos meses, com destaque, para o principal índice da bolsa portuguesa (PSI20), que caiu para mínimos desde meados de 2005. Apesar desta conjuntura menos favorável, o CaixaBI manteve intensa actividade e o mesmo nível de resultados alcançados no período homólogo de 2007. Adicionalmente, viu o seu desempenho distinguido por entidades internacionais de referência, quer nos rankings das League Tables, quer em termos de prémios obtidos, de que se destaca nos Euromoney Awards for Excellence a distinção de “Melhor Banco de Investimento em Portugal”. 2. Apresenta-se de seguida, um resumo do desempenho das principais áreas de negócio do Banco: Corporate Nacional Na vertente “Structured Finance” distinguem-se as operações em que o Banco participou e que foram financiadas pelo Grupo CGD: EDP - Produção Bioelectrica - Financiamento médio/longo prazo 130 milhões de euros com participação do Grupo CGD no montante de 65 milhões de euros; Verdelago – Financiamento para o desenvolvimento de um empreendimento turístico em Altura no montante de 270 milhões de euros com participação do Grupo CGD no montante de 87,75 milhões de euros; JJW - financiamento de 130 milhões de euros liderado pelo MBCPi destinado à aquisição e remodelação dos hotéis Penina e D. Filipa e golfe de S. Lourenço por parte do Grupo JJW Hotels & Resorts, com participação do Grupo CGD de 39 milhões de euros; 14 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 Golf Praia Quinta da Marinha – Financiamento para o desenvolvimento de um empreendimento turístico em Lagoa no montante de 134,5 milhões de euros com participação do Grupo CGD no montante de 53,8 milhões de euros; EDP – Serviço Universal - Organização e liderança conjunta da operação de aquisição dos seus créditos relativos ao défice tarifário dos anos de 2006 e 2007, no montante de cerca de 176 milhões de euros. O número de Programas de Emissões de Papel Comercial agenciados pelo CaixaBI ascendeu a 185 e durante o semestre foram efectuadas 752 emissões às quais corresponderam um montante superior a 14,7 mil milhões de euros. No segmento de PME’s o CaixaBI contratou 18 novos Programas de emissão de Papel Comercial, o que corresponde a um montante global de 50,75 milhões de euros. Corporate Internacional Desenvolveram-se as seguintes operações na vertente do crédito internacional: ASPRO OCIO – Ampliação do Financiamento original de 180 milhões de euros para 225 milhões de euros, para apoiar o crescimento da empresa. O Grupo CGD manterá o final take aprovado de 30,5 milhões de euros; LA SEDA - pacote de financiamento intercalar de 57 milhões de euros destinado ao investimento na unidade industrial de PTA em Sines até à contratação do definitivo financiamento em regime de Project Finance também liderado pelo CaixaBI; MAGNUM CAPITAL PARTNERS – Financiamento para aquisição do Grupo Pretersa no montante de 93 milhões de euros, com um final take do Grupo CGD de 31 milhões de euros; CONCORDIA – Financiamento A/B Loan do International Finance Corporation de USD 80 milhões para o desenvolvimento de uma unidade de transformação na Rússia com participação do Grupo CGD de USD 10 milhões; 15 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 ENCE – Financiamento para desenvolvimento do plano estratégico de montante 1 075 milhões de euros, com um final take do Grupo CGD até 80 milhões de euros; NMÁS PRIVATE EQUITY – Financiamento para aquisição do Grupo Bestin Supply Chain no montante de 25,8 milhões de euros, com final take do Grupo CGD de 10 milhões de euros. Mercado de Capitais Não obstante a situação de instabilidade do mercado de capitais e a volatilidade das cotações o CaixaBI destacou-se no semestre como: 1º Bookrunner em emissões obrigacionistas de emitentes de base nacional (ranking Bloomberg); Joint Bookrunner do novo benchmark 15 anos da República Portuguesa (OT 4,95% Outubro 2023) no montante de 3 000 milhões de euros; Joint Bookrunner da emissão Floating Rate Notes due 2010 da Caixa Geral de Depósitos no montante de 1 750 milhões de euros; Joint Bookrunner da emissão Floating Rate Notes due 2011 da EDIA no montante de 93,5 milhões de euros; Co-Lead Manager nas emissões obrigacionistas da JP Morgan Chase (1 750 milhões de euros), da República Portuguesa (3 000 milhões de euros), da HSBC Holdings (duas emissões num total de GBP 750 milhões), do Millennium BCP (1 250 milhões de euros) e da Lehman Brothers Holdings (GBP 500 milhões); Joint Global Coordinator e Joint-Bookrunner no âmbito da Oferta Pública Inicial da EDP Renováveis, operação que se consubstanciou numa procura correspondente a 89 vezes a oferta de retalho e 6 vezes a oferta institucional, não obstante a instabilidade dos mercados accionistas; 16 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 Co-manager no âmbito da Oferta Pública de Subscrição do Millennium BCP; Assessoria no processo de colocação das Unidades de Participação do Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado Fundiestamo. Assessoria Financeira Em termos de Assessoria Financeira salientaram-se: A Assessoria Financeira à Zon Multimédia no âmbito da aquisição de uma participação de 20% no capital social da Tvtel; A Assessoria Financeira à EDP na avaliação económico-financeira da EDP Renováveis no âmbito da respectiva Oferta Pública Inicial; A Assessoria Financeira à Parpública na avaliação económica e financeira da SIMAB no âmbito do respectivo processo de privatização. De referir ainda que o Banco foi Joint Rating Advisor da REN – Redes Energéticas Nacionais no seu processo de obtenção de notação de rating internacional pela Moody’s e pela S&P. Assessoria de Gestão de Risco a Empresas O número de operações de cobertura e o montante coberto cresceram cerca de 65% e 159%, respectivamente. Esta evolução está ligada, por um lado ao crescimento dos financiamentos a médio/longo prazo liderados ou co-liderados pelo Grupo CGD, sobretudo os que são feitos numa base project e por outro, ao aumento da capacidade de venda directa de coberturas de maior complexidade e com opcionalidade implícita, actividade cujo peso relativo aumentou de 6% para 21%. O volume de coberturas no primeiro semestre de 2008 ascendeu a 1 276 milhões de euros, contrastando com os 493 milhões de euros do semestre homólogo de 2007. 17 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 Project Finance Durante o primeiro semestre de 2008, o Banco foi responsável pela estruturação de 15 transacções, que conduziram a um envolvimento total do Grupo Caixa Geral de Depósitos de aproximadamente 1 200 milhões de euros, sendo que este montante foi maioritariamente atribuído a Portugal (57%) e o restante a Espanha (21%) e E.U.A. (22%), tal como descrito no quadro seguinte: (em milhões de euros) Projecto Montante da Dívida Participação do Grupo CGD 1 201,0 370,3 Rodoviário PORTUGAL Infinita Renovables 238,0 59,0 Energia ESPANHA Tuin Zonne 862,0 66,0 Energia ESPANHA Hospital de Cascais 77,6 77,6 Saúde PORTUGAL Alto Tajo Solar 71,4 13,5 Energia ESPANHA Aquaria LLC (1) 46,0 23,0 Ambiente EUA 1 852,1 235,0 Rodoviário EUA 13,3 6,6 Energia ESPANHA Elecgás 557,7 93,0 Energia PORTUGAL Metro do Sul do Tejo 100,0 33,3 Ferroviário PORTUGAL 60,0 20,0 Energia ESPANHA Complexo Químico da 143,0 71,5 Industrial PORTUGAL AE do Marão 423,5 40,6 Rodoviário PORTUGAL Amper Central Solar 208,9 69,6 Energia ESPANHA 19,1 19,1 Energia ESPANHA 5 873,5 1 198,1 AE Douro Litoral State Highway 130 (1) Tussoenergia Torrealvilla II Las Villas Total Sector País Nota: Transacções em USD. Pela sua importância e dimensão salientam-se as seguintes operações de Project Finance atrás mencionadas: − Douro Litoral: projecto rodoviário greenfield em Portugal com portagens reais, liderado pela Brisa, que apresenta um prazo de concessão de 27 anos; − State Highway 130: projecto rodoviário greenfield no Texas com portagens reais, liderado pela Grupo Cintra, que apresenta um prazo de concessão de 75 anos; 18 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 − Túnel do Marão: projecto rodoviário greenfield em Portugal com portagens reais e pagamentos de disponibilidade, liderado pela Itinere, que apresenta um prazo de concessão de 30 anos. De destacar o envolvimento do Banco Europeu de Investimentos assumindo, pela primeira vez, risco de projecto no sector rodoviário em Portugal e incorporando o Loan Guarantee for TEN’s Transport. Capital de Risco (Caixa Capital) Durante o 1º semestre de 2008 foram recepcionados 31 novos projectos, destacando-se de entre os analisados a concretização dos seguintes investimentos: a) na aquisição pela Caixa Capital de uma participação correspondente a 31,67% do capital da MARL Energia – Central Fotovoltaica, Lda., envolvendo um investimento global de 516,7 mil euros na aquisição de um quota com o valor nominal de 15 833 euros; b) na tomada de uma participação de 250 mil euros no capital do Fundo F-HiTEC, fundo de capital de risco promovido pela COTEC que visa o investimento no capital de empresas nascentes ou early-stage de base tecnológica e com elevado potencial de crescimento, em particular as que forem criadas em resultado do Programa COHiTEC; c) na tomada pelo FCR Energias Renováveis de uma participação correspondente a 5% do capital da Hyperion – Energy Investments, SL., envolvendo um investimento estimado em 6,2 milhões de euros, dos quais foram já realizados 1,58 milhões de euros. A Hyperion é uma sociedade constituída com o objectivo de construir e explorar duas centrais térmicas solares, a localizar em Espanha (Ciudad Real, província de Castilla la Mancha) com capacidade de produção global de 100 MW; d) na aquisição pelo FCR Energias Renováveis de 940 000 acções da EDP Renováveis, S.A. na sequência do IPO da sociedade. 19 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 ACTIVIDADE SEGURADORA Evolução do Sector O sector segurador nacional apresentou, no primeiro semestre de 2008, uma evolução positiva na sua actividade, tendo registado um montante de Prémios de Seguro Directo de 7 203 milhões de euros, a que equivale um acréscimo de 8,8%. Os Ramos Vida, que atingiram um volume de prémios de 4 932 milhões de euros, evidenciaram um crescimento de 13,6% face a igual período homólogo, resultante dos Produtos Unit-Linked e dos Contratos de Investimento. O conjunto dos Ramos Não Vida, com uma produção de 2 271 milhões de euros, evidenciou uma quebra de 0,5%, em consonância com o contexto macroeconómico pouco favorável. O Ramo Automóvel apresentou um decréscimo de 5,6%, sendo, contudo, de destacar o desempenho positivo dos Ramos Doença, Riscos Múltiplos Habitação, Responsabilidade Civil e Transportes. O volume de prémios obtido pelo Grupo CGD em Portugal atingiu 1 754 milhões de euros, equivalente a uma quota de mercado total de 24,4%. Síntese da Actividade da CAIXA SEGUROS, SGPS, SA A Caixa Seguros é a holding que congrega todas as participações seguradoras do Grupo CGD, operando através de diversas marcas – Fidelidade Mundial, Império Bonança, OK!Teleseguro (seguro automóvel por telefone e internet), Multicare (seguro de doença) e Cares (seguros de assistência). A Caixa Seguros SGPS integra ainda, de forma indirecta, através da Companhia de Seguros Fidelidade Mundial, as participações da área hospitalar do Grupo CGD, agrupadas na holding HPP – Hospitais Privados de Portugal, SGPS. Em 2008, a Caixa Seguros prosseguiu a sua estratégia de melhoria sustentada dos níveis de rentabilidade, com especial enfoque ao nível da eficiência operacional, controlo de custos e na adopção de políticas comerciais que possibilitem níveis mais elevados de relacionamento comercial, de satisfação e fidelização de clientes. 20 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 Na área da saúde, há a destacar a conclusão e abertura do novo Hospital dos Lusíadas (em Lisboa) e do novo Hospital da Boavista (no Porto) assim como a adjudicação da gestão e construção do novo Hospital de Cascais, a primeira Parceria Público-Privada concretizada na área hospitalar. Em termos de produção, a Caixa Seguros, no final do primeiro semestre, manteve a liderança do mercado nacional com uma quota global de 24,4%, sendo líder nos Ramos Não Vida com uma quota de 30,3% e detendo a segunda posição no ranking dos Ramos Vida, com uma quota de 21,6%. As seguradoras da Caixa Seguros registaram, em Portugal, um montante de Produção de Seguro Directo de 1 754 milhões de euros, sendo 1 067 milhões de euros respeitantes aos Ramos Vida e 687 milhões de euros aos Ramos Não Vida, o que representa um acréscimo global de 3,5% face ao primeiro semestre do ano anterior. Os Ramos Vida com um crescimento de 10,8% face a igual período homólogo, destacando-se muito positivamente na captação de recursos essencialmente ao nível dos Produtos de Capitalização e Planos Poupança Reforma (PPR). Na actividade Não Vida, o decréscimo de 6,1%, foi fruto do clima de abrandamento económico, com origem na generalidade dos Ramos, designadamente Acidentes de Trabalho e Automóvel. A actividade internacional registou um montante de Prémios de Seguro Directo de 54,2 milhões de euros, um acréscimo de 17,0% face ao ano anterior, com predominância dos Ramos Vida que contabilizaram 36,7 milhões de euros (+14,7% face a igual período homologo). Em termos financeiros a evolução da Caixa Seguros apresentou os seguintes valores no final do semestre: 21 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 CAIXA SEGUROS, SGPS, SA (a) (milhares de euros) Activo líquido Jun/07 13 798 947 Jun/08 15 077 505 Investimentos, depósitos bancários e caixa 11 800 613 12 143 343 7 670 990 7 227 136 801 267 675 636 Recursos de clientes e outros empréstimos 2 486 551 3 735 168 Prémios de seguro emitidos, liquido de resseguro (sem Taxa Fixa e Unit-Linked) 1 204 335 935 293 Produtos de Taxa Fixa e Unit-Linked emitidos (instrumentos financeiros) Provisões técnicas líquidas de resseguro Responsabilidades com subscritores de produtos em que o risco é do tomador 511 809 788 453 Resultado líquido 92 438 37 481 Capitais próprios 1 157 067 1 014 330 448 400 448 400 100% 100% Capital social % Grupo CGD (a) Os valores deste quadro estão em consonância com as normas relativas à apresentação das demonstrações financeiras no formato IAS/IFRS e correspondem às contas consolidadas. No âmbito da exploração, os Custos com Sinistros de Seguro Directo e Resseguro Aceite dos Ramos Não Vida ascenderam a 486,6 milhões de euros, tendo a respectiva taxa de sinistralidade global, líquida registado um decréscimo de 2,3 pp. para 60,5%, reflectindo a politica de subscrição criteriosa que tem vindo a ser adoptada pelas Seguradoras da Caixa Seguros. Ao nível dos Custos de Estrutura, foi contabilizado um montante de 204,4 milhões de euros, com um decréscimo de 6,2% face a igual período homólogo, traduzindo o esforço de racionalização e contenção que tem vindo a ser empreendido pela Caixa Seguros. No primeiro semestre do ano, a actividade financeira apresentou uma evolução desfavorável comparativamente à do ano anterior, por via do impacto da evolução adversa do mercado de capitais nas carteiras de investimento. A Caixa Seguros obteve, no primeiro semestre de 2008, um resultado líquido positivo de 37,5 milhões de euros face aos 92,4 milhões de euros apurados em igual período de 2007 (-59,4%), resultado que decorre essencialmente de menores Proveitos Financeiros, condicionados pela evolução desfavorável nos mercados de capitais. 22 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 ACTIVIDADE DA ÁREA INTERNACIONAL 1. A consolidação da Actividade Internacional do Grupo permitiu aproveitar oportunidades de crescimento que se traduziram nos aumentos do valor líquido do Crédito a Clientes para 9,8 mil milhões de euros (+27% face a Junho de 2007 e +5% face a Dezembro) e dos Depósitos de Clientes para 9,3 mil milhões (+4% face a Junho de 2007 e +1% face a Dezembro). As Unidades no Exterior contribuíram com 66 milhões de euros para o Resultado Consolidado do Grupo. O Banco Caixa Geral (Espanha) aumentou a carteira de Crédito para 4,7 mil milhões de euros (+9,2% face a Dezembro), mantendo-se os Depósitos em torno de 1,8 mil milhões. O Crédito a Clientes da Sucursal de França (actividade de retalho local) manteve-se estável no 1º semestre de 2008 em cerca de 1,4 mil milhões de euros, tendo os Depósitos de Clientes registado uma variação positiva de cerca de 13%, para 1,6 mil milhões. A carteira de Crédito do Banco Nacional Ultramarino (Macau) atingiu 930 milhões de euros em Junho deste ano e a carteira de Depósitos situou-se em 1,8 mil milhões de euros, correspondendo, na moeda local, a aumentos de 57% e 7,5%, respectivamente. Os saldos referidos em euros, incorporam uma desvalorização da Pataca de -7% face a Dezembro de 2007. No BCI-Fomento (Moçambique), o Crédito a clientes atingiu 247 milhões de euros e os Depósitos de clientes 409 milhões, valores que resultaram de taxas de crescimento em moeda local de +8,7% e de +32%, respectivamente, face a Dezembro de 2007 e que integram, também, o efeito da desvalorização do Metical em cerca de -8,1%. No Banco Mercantile (África do Sul), o Crédito a clientes atingiu 232 milhões de euros e os Depósitos 317 milhões, registando aumentos de 9,5% e de 8%, respectivamente, na moeda local, face a Dezembro de 2007. A desvalorização do Rand incluída nos montantes indicados foi de cerca de -19%. 23 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 2. Ainda na área internacional, a CGD está a preparar a implementação do Banco Caixa Geral – Brasil, com vocação para actuar nas áreas de banca de negócios e de investimento. Obtido o Decreto Presidencial, em Maio último, que declarou ser do interesse do Governo brasileiro a participação estrangeira, até 100%, no capital social do banco múltiplo a ser controlado pela CGD, estão em curso as acções necessárias para que o Banco possa iniciar a actividade até ao final deste ano. Outra área prioritária de expansão do Grupo é o mercado angolano, onde se prevê poder concluir com sucesso, também este ano, as negociações em curso para a tomada de uma participação de controlo num Banco de direito local. No âmbito do Protocolo celebrado entre os governos Português e Argelino, em Abril de 2007, a CGD e a Banque Nationale d’Algérie (BNA) assinaram no passado dia 9 de Junho, durante a segunda Cimeira Luso-argelina, um Acordo Quadro ao abrigo do qual, a CGD irá assegurar uma intervenção estrutural que visa a transformação e a modernização da BNA. A CGD e a BNA acordaram ainda a instalação em Argel de um Gabinete Internacional de Negócios especializado na detecção e no desenvolvimento de novas oportunidades comerciais bilaterais. 24 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 IV. ANÁLISE FINANCEIRA – ACTIVIDADE CONSOLIDADA ACTIVOS, PASSIVOS E CAPITAIS PRÓPRIOS BALANÇO 1. O activo líquido do Grupo CGD alcançou, no final do 1º semestre de 2008, 108,3 mil milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 4,7 mil milhões (+4,5%), desde o início do ano, salientando-se nas suas componentes os crescimentos no Crédito a Clientes e nas Aplicações em Instituições de Crédito. Balanço Consolidado do GRUPO CGD Saldos (milhões de euros) Jun/07 Dez/07 Jun/08 Var. Jun/08-Dez/07 Absoluta Relativa Activo Caixa e disponibilidades em bancos centrais Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Aplicações em títulos Propriedades de investimento Investimentos em filiais e associadas Activos intangíveis e tangíveis Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Provisões técnicas de resseguros cedidos Outros activos 941 5 401 61 026 24 047 369 323 1 337 9 622 262 3 565 1 926 5 742 66 844 22 990 410 317 1 388 30 683 234 2 989 2 085 7 188 69 546 23 469 417 317 1 371 10 893 257 2 709 159 1 446 2 702 479 7 0 -17 -20 210 22 -280 8,3% 25,2% 4,0% 2,1% 1,7% 0,0% -1,2% -65,7% 30,7% 9,6% -9,4% Total 97 903 103 554 108 263 4 710 4,5% 8 764 8 841 52 159 54 039 974 1 194 13 698 16 231 1 004 937 7 937 7 674 1 935 2 667 6 208 6 430 92 679 98 013 5 223 5 541 97 903 103 554 6 924 56 359 2 052 20 200 976 7 481 2 790 6 674 103 457 4 806 108 263 -1 917 2 320 858 3 969 39 -193 123 244 5 444 -735 4 710 -21,7% 4,3% 71,9% 24,5% 4,2% -2,5% 4,6% 3,8% 5,6% -13,3% 4,5% Passivo Recursos de bancos centrais e instit.de créd. Recursos de clientes Passivos financeiros Responsabilidades representadas por títulos Provisões Provisões técnicas de actividade de seguros Passivos subordinados Outros passivos Soma Capitais Próprios Total 25 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 No contexto do Grupo, a actividade individual da CGD representou 75% do Activo Líquido, enquanto o conjunto das seguradoras agrupadas na Caixa Seguros alcançou os 11,5%. Entre as restantes Instituições do Grupo salienta-se o Banco Caixa Geral, em Espanha, a Caixa Leasing e Factoring e o Caixa-Banco de Investimento, cujos activos têm um peso no Grupo de 4,6%, 2,6% e 1,5%, respectivamente. DISPONIBILIDADES, APLICAÇÕES E RECURSOS DE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO 2. As Disponibilidades e Aplicações em Instituições de Crédito somaram, no seu conjunto, 9,3 mil milhões de euros (+46,2%), enquanto os Recursos obtidos junto das mesmas entidades não ultrapassaram os 7,7 mil milhões, o que significou em termos líquidos, um saldo de 2,3 mil milhões de euros, contra -1,1 milhões em Dezembro, confirmando a melhoria da situação de liquidez no primeiro semestre do ano. Com efeito, registou-se neste período um crescimento sustentado nos Depósitos de Clientes (+1,7 mil milhões de euros, +3,5%), a par de um maior volume de recursos gerados através de emissões próprias (+4,1 mil milhões de euros, +21,7%), os quais permitiram financiar o crescimento dos activos, seja sob a forma de crédito (+2,7 mil milhões de euros, +4,0%), como de títulos (+479 milhões de euros, +2,1%), diminuindo significativamente a necessidade de recurso a financiamento junto de Instituições de Crédito (-1,9 mil milhões de euros, -21,7%). Em termos de funding obtido através de Instituições de Crédito e emissões próprias o saldo global totalizou no final do semestre 22,4 mil milhões de euros como se evidencia no quadro seguinte: (milhões de euros) 31.12.07 30.06.08 Instituições de Crédito (líquido) (a) 1 173 -2 349 Linhas de crédito supranacionais (b) 1 755 1 770 Emissões Próprias 18 898 22 990 Total 21 826 22 411 (a) Inclui Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais. (b) Contratadas com o BEI, KFW, CEB e outras entidades supranacionais. 26 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 3. Ainda no âmbito da gestão de Liquidez, a CGD não sentiu limitações muito significativas, continuando a beneficiar do elevado peso dos depósitos de retalho na respectiva estrutura do financiamento, estando a cumprir as exigências regulamentares (rácio de liquidez). Saliente-se, no entanto, que, no actual contexto de desalavancagem e de “stress” financeiro, a gestão da liquidez assume uma importância significativa sendo por isso acompanhada de forma contínua. Nos últimos anos, o desempenho da Caixa em termos de solidez e rendibilidade, reflectidos nos ratings atribuídos, permitiu-lhe aceder aos mercados internacionais, em condições bastante atractivas, para obtenção de outros fundos que complementam a gestão de liquidez e a obtenção de recursos para financiamento de investimento, seja através de linhas de crédito contratadas com instituições financeiras internacionais (BEI, KFW e CEB) para investimentos a médio e longo prazo (com um saldo total de1,7 mil milhões de euros), seja da emissão de dívida no mercado internacional, através de “Euro Medium Term Notes” (EMTN), “Commercial Paper”, e de obrigações hipotecárias (num total de 22,9 mil milhões de euros), como adiante se específica nos pontos 11 e 12. No 1º semestre deste ano, a Caixa continuou a recorrer ao mercado de capitais para obtenção de liquidez. Em consequência da crise financeira e do subsequente repricing a que se tem assistido as operações realizaram-se com spreads mais elevados do que os registados no mesmo período do ano anterior, optando a Caixa por realizar uma emissão pública no mercado “sénior” com uma maturidade de 2 anos, tirando partido da boa receptividade do mercado para este tipo de operações. Face à forte procura registada, o montante emitido foi de 1,75 mil milhões de euros, tendo captado o interesse de cerca de 90 investidores. Ainda no mercado “sénior” e no âmbito do programa EMTN, a CGD negociou 24 colocações privadas, envolvendo um total de 960 milhões de euros, com uma maturidade média de 4,6 anos. Uma das emissões efectuadas, no montante de 100 milhões foi de dívida subordinada Lower Tier II. Ao nível das Obrigações Hipotecárias foram realizadas duas emissões privadas no montante global de 350 milhões de euros pelo prazo de 8 anos. 27 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 No segmento de curto prazo, a Caixa manteve no 1º semestre um comportamento muito activo, tendo continuado a beneficiar de uma forte procura por parte de investidores que, não estando ainda dispostos a efectuar aplicações de prazos mais longos, procuram sobretudo créditos de qualidade. Esta abordagem tem permitido à Caixa uma redução do custo do financiamento de curto prazo, já que os spreads alcançados desde Julho de 2007 são mais favoráveis do que os verificados antes do despoletar da crise. CRÉDITO A CLIENTES 4. O saldo do Crédito a Clientes (bruto) ascendeu a 71,3 mil milhões de euros, com um acréscimo de 2,7 mil milhões (+4,0%), dos quais 54,6 mil milhões, cerca de 77% do total, respeitam à actividade da CGD em Portugal. Por segmentos salienta-se a evolução do crédito às empresas, que progrediu 2,9 mil milhões de euros (+10,5%), bem como aos particulares, para aquisição de habitação, com um aumento de 950 mil milhões (+2,8%), enquanto nas “Outras finalidades” que incluem o crédito ao consumo se verificou uma retracção que atingiu os 22,5%. Nas outras Unidades do Grupo destacam-se os aumentos verificados no Banco Caixa Geral (Espanha), com +399 milhões de euros (+9,2%), e no Caixa-BI, com +114 milhões (+12,0%). Ainda no Crédito à Habitação e no território nacional, apesar da estagnação na actividade da construção e da redução na procura de novas habitações, o montante de operações contratadas nos primeiros 6 meses do ano ascendeu a 2 040 milhões de euros, valor próximo do verificado no 1º semestre de 2007 (+0,3%), mantendo a CGD a posição de liderança do mercado. Crédito a Clientes (a) (Saldos Devedores) (milhões de euros) Dez/07 Jun/08 Variação Estrutura Absoluta Relativa Empresas Jun/08 27 957 30 888 2 931 10,5% 40,7% 43,3% 2 658 2 548 -110 -4,1% 3,9% 3,6% Particulares 37 958 37 882 -76 -0,2% 55,4% 53,1% Habitação 33 404 34 354 950 2,8% 48,7% 48,2% 4 554 3 527 -1 027 -22,5% 6,6% 4,9% 68 573 71 318 2 745 4,0% 100,0% 100,0% Sector Púb. Administ. Outras Finalidades Total (a) Antes de Imparidade. 28 Dez/07 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 A quota de mercado do Crédito a Clientes da CGD, em Portugal, situou-se em Junho nos 20%, a qual atinge no crédito à habitação 26,8%, enquanto no crédito ao sector público administrativo alcançou os 43% e nas Empresas os 14,8%. QUALIDADE DO CRÉDITO 5. O saldo do crédito e juros vencidos ascendeu, no final do 1º semestre, a 1,6 mil milhões de euros, gerando um rácio de crédito vencido com mais de 90 dias face ao crédito total de 1,89%, inferior ao registado em Junho de 2007 (2,08%). O rácio de crédito vencido total fixou-se em 2,20% e o de crédito com incumprimento, calculado de acordo com as normas do Banco de Portugal, em 2,22%, valores que evidenciam uma redução de 0,17 p.p. e 0,20 p.p., respectivamente, face ao registado em igual data do ano anterior. Qualidade do Crédito Saldos Devedores (milhões de euros) Jun/07 Dez/07 Jun/08 1. Crédito total 62 841 68 573 71 318 1.1. Crédito sobre clientes (vincendo) 61 350 67 148 69 749 1 490 1 425 1 569 1 307 1 253 1 347 2. Imparidade do crédito 1 815 1 729 1 772 2. 1. Imparidade acumulada – Crédito a clientes 1 086 763 976 729 965 796 61 026 66 844 69 546 2,42% 2,10% 2,22% 1.2. Crédito e juros vencidos Do qual: vencido há mais de 90 dias 2. 2. Imparidade acumulada – Crédito e juros vencidos 3. Crédito líquido de imparidade Rácios Rácio de crédito com incumprimento (1) Crédito com incumprimento líq./crédito total líq. (1) -0,48% -0,43% -0,27% Crédito vencido / Crédito total 2,37% 2,08% 2,20% Crédito vencido há mais de 90 dias/Crédito total 2,08% 1,83% 1,89% Imparidade acumulada/Crédito com incumprimento 119,4% 120,1% 111,9% Imparidade acumulada/Crédito Vencido 121,8% 121,4% 112,9% Imparidade acum./Créd. vencido há mais de 90 dias 138,9% 137,9% 131,6% (1) Indicadores calculados de acordo com a Instrução do Banco de Portugal. 29 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 Por seu lado, o montante da imparidade acumulada relativa ao crédito a clientes (normal e vencido) cifrou-se em 1 772 milhões de euros no final de Junho, concorrendo para um grau de cobertura de crédito vencido total de 112,9% e do crédito vencido com mais de 90 dias de 131,6%, valores que se encontram adequados ao perfil de risco dos activos da Caixa. CARTEIRA DE TÍTULOS 6. As aplicações em Títulos, que incluem as carteiras bancária e da actividade de investimento das seguradoras do Grupo, ascenderam a 23,5 mil milhões de euros, valor ligeiramente superior ao registado em Dezembro último (+1,3%), com a seguinte distribuição: Aplicações em Títulos Saldos devedores em 31 de Dezembro (milhões de euros) Variação Dez/07 Actividade bancária Jun/08 Absoluta Relativa 12 666 13 367 701 5,5% Activos financeiros ao justo valor através de resultados 6 842 7 816 974 14,2% Activos financeiros disponíveis para venda 5 824 5 550 -274 -4,7% 10 508 10 103 -405 -3,9% Activos financeiros disponíveis para venda 9 731 9 537 -194 -2,0% Investimentos assoc. a produtos unit-linked 777 566 -211 -27,2% 23 173 23 469 296 1,3% Actividade seguradora TOTAL Na estrutura da carteira salienta-se o peso dos “Activos financeiros ao justo valor através de resultados”, cerca de 33,3% do total, a qual integra sobretudo os títulos adquiridos para negociação, enquanto a carteira de “Activos financeiros disponíveis para venda” inclui em grande medida as participações financeiras com carácter de estabilidade. Por espécies, a carteira de títulos consolidada era constituída maioritariamente por instrumentos de dívida sob a forma de obrigações, 72% do total, das quais correspondem a obrigações da dívida pública e outros organismos públicos cerca de 23%. 30 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 7. Na carteira de “Activos financeiros ao justo valor através de resultados”, o Grupo CGD detinha diversas tranches de obrigações de operações de titularização e de produtos de crédito estruturado, emitidas no mercado europeu tal como se descreve: (milhões de euros) RMBS (a) – Residential Mortgage Backed Securities ⎯ 240,8 CMBS (b) – Commercial Mortagage Backed Securities ⎯ 63,1 CLO (c) – Collateralized Loan Obligations ⎯ 189,0 492,9 (a) Obrigações de crédito à habitação titularizado. (b) Obrigações de crédito imobiliário comercial titularizado. (c) Obrigações de empréstimos sindicados titularizados. As obrigações RMBS e CMBS, mostraram elevada sensibilidade à situação no sector financeiro sofrendo por contágio uma desvalorização acentuada, com maior penalização em Espanha e no Reino Unido. A deterioração da sua qualidade creditícia e o aumento do incumprimento no segmento da habitação, traduziu-se na actuação das agências de Rating com o downgrade de algumas transacções. Quanto às obrigações CLO, a sua oferta pelos bancos como meio para reduzir o risco de balanço em simultâneo com uma significativa redução da actividade dos investidores, contribuíram também para a sua desvalorização. As obrigações RMBS e CMBS detidas pelo Grupo CGD foram emitidas por instituições financeiras europeias, com notação de “rating” investment grade (acima de BBB), distribuídas pelos seguintes países: Distribuição geográfica RMBS CMBS Holanda 47,5% 13,6% Reino Unido 17,6% 31,4% Espanha 12,7% - Portugal 8,6% - Alemanha 4,2% 55,1% Outros 9,2% - 100,0% 100,0% 31 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 8. No que respeita à carteira de “Activos financeiros disponíveis para venda” na actividade bancária, a evolução no valor do mercado das acções das principais participações financeiras da Caixa, consideradas com carácter de estabilidade, e respectivo impacto das menos-valias potenciais, no semestre, foi a seguinte: Principais Participações Financeiras (milhões de euros) Participação Valor de Valor do Mais/Menos (%) Aquisição Mercado Valias 30.06.08 30.06.08 30.06.08 31.12.07 30.06.08 EDP 5,1% 5,1% 664,3 627,7 -36,6 PT 5,4% 5,8% 540,2 466,3 -73,9 13,2% 13,2% 442,3 228,3 -214,0 BCP 2,3% 3,3% 425,5 243,4 -182,1 GALP 1,1% 1,2% 127,4 139,3 11,9 2 199,7 1 705,0 -494,7 ZON-Multimédia TOTAL O montante das menos-valias potenciais, representa, para o Grupo CGD um dos principais impactos negativos da crise financeira, descrita no Capítulo da “Envolvente Externa”. Tratando-se da carteira de “Activos financeiros disponíveis para venda”, o montante das menos-valias apurado é reflectido nas Reservas de Justo Valor e afecta, por isso, o nível dos Capitais Próprios do Grupo, como indicado no ponto 13 deste Capítulo. Face à volatilidade das cotações dos títulos a CGD tem vindo a constituir imparidade sobre a participação no BCP a qual ascendeu no primeiro semestre a cerca de 130 milhões de euros. 9. A carteira da área seguradora está quase totalmente classificada como “Disponível para Venda” e representa cerca de 43% do total, a qual tem igualmente vindo também a sofrer os efeitos da volatilidade das cotações nos mercados, traduzido na desvalorização dos activos, com reflexo nos resultados e nos capitais próprios das Companhias. Quanto à exposição directa dos activos das Companhias seguradoras no mercado hipotecário internacional era no final do 1º semestre de cerca de 51,6 milhões de euros, cerca de 0,5% do valor do total dos activos, não existindo exposição ao mercado norte-americano. 32 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 Tais activos estavam distribuídos por 24 emissões, sendo o valor de mercado da maior exposição de 16,1 milhões de euros, quatro outros entre 5 e 10 milhões e 19 posições com valores inferiores a 1 milhão de euros. RECURSOS DE CLIENTES Recursos Totais 10. Os recursos totais captados pelo Grupo, excluindo os do mercado monetário provenientes de Instituições Financeiras, alcançaram 95,9 mil milhões de euros (+5,1%), face a Dezembro de 2007, distribuídos por recursos de balanço, com 84,6 mil milhões (+7,7%), e “fora do balanço”, com 11,3 mil milhões (-11,4%). Captação de Recursos pelo GRUPO (a) Saldos (milhões de euros) Jun/07 Dez/07 Jun/08 Variação Jun/08-Dez.07 Absoluta Relativa RECURSOS DE CLIENTES No balanço: 73 596 78 512 84 587 6 075 7,7% Retalho 59 798 60 910 63 610 2 701 4,4% • Depósitos de clientes 49 672 50 593 52 364 1 772 3,5% • Seguros de capitalização (b) 8 291 8 699 8 972 273 3,1% • Outros recursos de clientes 1 835 1 618 2 274 655 40,5% Investidores Institucionais 13 798 17 602 20 976 3 374 19,2% • EMTN 4 746 6 787 9 219 2 432 35,8% • ECP e USCP 2 879 4 544 5 246 701 15,4% 998 879 772 -107 -12,2% 5 175 5 391 5 740 348 6,5% 13 368 12 715 11 264 -1 450 -11,4% • Nostrum Mortgages e Nostrum Consumer • Obrigações hipotecárias Fora do balanço: Unid. particip. de fundos de investimento 8 337 7 488 6 144 -1 344 -17,9% • Caixagest 7 073 6 217 4 787 -1 430 -23,0% • Fundimo 1 264 1 271 1 357 86 6,8% Fundo de Pensões 1 354 1 452 1 559 107 7,3% Gestão de Patrimónios (c) 3 677 3 775 3 561 -214 -5,7% 89 964 91 227 95 851 (a) Não inclui depósitos de Instituições de Crédito e Financeiras. (b) Inclui produtos de taxa fixa e “unit linked”. (c) Não inclui as carteiras das seguradoras do Grupo CGD. 4 624 5,1% Total 33 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 No balanço do Grupo salientam-se os recursos provenientes do segmento de retalho, com um saldo total de 63,6 mil milhões de euros (+4,4%), face ao final de 2007, entre os quais se destacam os Depósitos bancários, com 52,4 mil milhões (+3,5%), e os Seguros de capitalização, com 9 mil milhões (+3,1%). Neste últimos estão incluídos produtos “unit-linked” e de taxa fixa, nos montantes de, respectivamente, 676 milhões e 3,7 mil milhões de euros, no final de Junho de 2008. No sub-conjunto “Outros recursos de clientes”, o saldo de 2,3 mil milhões de euros integra, sobretudo, obrigações de caixa (917 milhões) e obrigações de caixa subordinadas (733 milhões). Quanto aos recursos captados junto de investidores institucionais, através de emissões próprias, cresceram 3,4 mil milhões de euros (+19,2%), salientando-se o contributo dos títulos emitidos ao abrigo do programa de “Euro Medium Term Notes”, com +2,4 mil milhões (+35,8%), do Papel Comercial, com 701 milhões (+15,4%), e das obrigações hipotecárias, com +348 milhões de euros (+6,5%). Os recursos “fora do balanço” diminuíram de saldo em 1,5 mil milhões de euros (-11,4%), no semestre, consequência da instabilidade nos mercados financeiros, que afectou os fundos mobiliários geridos pela Caixagest (-23%) e a gestão de patrimónios (-5,8%). No entanto, os fundos imobiliários e de pensões apresentaram aumentos de, respectivamente, 6,8% e 7,3%. Depósitos 11. No balanço do Grupo, os Depósitos de Clientes constituem a principal fonte de recursos, ascendendo a 52,4 mil milhões de euros (+3,5%), valor que representa cerca de 85% do volume global de recursos do balanço. A evolução positiva dos depósitos proporcionou assim um contributo muito positivo para o financiamento do crédito. O maior dinamismo na captação, gerou um acréscimo da poupança recolhida no montante de 1,8 mil milhões de euros (+3,5%), face a Dezembro, comportamento que contrasta com o de 2007 em que tais recursos se tinham contraído em cerca de 611 milhões de euros (-1,2%). 34 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 Depósitos de Clientes Saldos (milhões de euros) Dez/07 Jun/08 Variação Absoluta Relativa Estrutura Dez/07 Jun/08 À Ordem 18 409 17 782 -627 -3,4% 36,4% 34,0% A prazo 23 982 27 030 3 048 12,7% 47,4% 51,6% 7 520 6 912 -608 -8,1% 14,9% 13,2% 681 640 -41 -6,0% 1,3% 1,2% 50 593 52 364 1 772 3,5% 100,0% 100,0% Depósitos de Clientes De poupança Obrigatórios Total Os Depósitos a prazo e de poupança representaram 64,8% do total contra 62,3% no final do ano, evidenciando um regresso dos clientes a este tipo de aplicação mais estável, situação que se deteriorara nos últimos anos (61,9% em 2005). A quota de mercado dos Depósitos de Clientes, em Portugal, no final do 1º semestre, elevou-se a 27,5%, cabendo aos segmentos de particulares 32,1%, mantendo a Caixa a liderança na captação global de recursos. RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS 12. As Responsabilidades Representadas por Títulos somaram 20,2 mil milhões de euros (+24,5%), valor que corresponde ao saldo das emissões para captação de recursos de médio e longo prazo no mercado internacional através do Programa de “Euro Medium Term Notes” (EMTN) (+46,4%), e dos Programas de “Commercial Paper” em euros (ECP) e em dólares (USCP), no segmento de curto prazo (+15,4%), das obrigações hipotecárias (+6,5%) e de outras obrigações (Ver ponto 2. deste Capítulo). 35 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 Responsabilidades Representadas por Títulos Saldos (milhões de euros) Dez/07 Jun/08 Variação Absoluta Relativa Emissões do Programa EMTN (a) 4 890 7 161 2 271 46,4% Emissões do Programa ECP e USCP 4 544 5 246 701 15,4% 879 772 -107 -12,2% 5 391 5 740 348 6,5% 526 1 281 756 143,7% 16 231 20 200 3 970 24,5% Nostrum Mortgages e Nostrum Consumer Obrigações Hipotecárias Obrigações de caixa e Certif. de Depósito Total (a) Não inclui emissões classificadas como Passivos Subordinados, no montante de 2 057 milhões de euros em Jun/08. PASSIVOS SUBORDINADOS 13. Os passivos subordinados incluem recursos obtidos através de emissões próprias dirigidas aos clientes institucionais, sobretudo através do Programa EMTN, com um saldo de 2,1 mil milhões de euros (+8,5%), bem como de produtos estruturados (obrigações de caixa subordinadas) colocados na área de retalho, junto dos clientes da Caixa (733 milhões de euros, -4,9%). Tais emissões têm cláusulas de subordinação específicas que proporcionam à Caixa um volume de recursos com maior estabilidade, com prazos mínimos de vencimento de 5 anos, sendo equiparáveis em certas condições a fundos próprios, para efeito da determinação dos índices de solvabilidade. Passivos Subordinados Saldos (milhões de euros) Dez/07 Jun/08 Variação Absoluta Emissões do Programa EMTN (a) Outros Total Relativa 1 897 2 057 160 8,5% 771 733 -38 -4,9% 2 667 2 790 123 4,6% (a) Não inclui emissões classificadas como Responsabilidades Representadas por Títulos, no montante de 7 161 milhões de euros em Jun/08. 36 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 CAPITAIS PRÓPRIOS 14. Os Capitais Próprios do Grupo ascenderam a 4,8 mil milhões de euros, um montante inferior ao registado em Dezembro de 2007 em 735 milhões de euros (-13,3%), que se deve às menos-valias potenciais em diversos activos financeiros, reflectidas nos capitais próprios (Ver ponto 5.) e associados à crise financeira internacional. Em Outras Reservas, o crescimento verificado (+63,2%) resultou, em especial, da incorporação de uma parcela do Resultado do Exercício de 2007 não distribuído. O Resultado do Exercício de 354 milhões de euros refere-se ao 1º semestre do ano. Capitais Próprios Saldos (milhões de euros) Jun/07 Dez/07 Jun/08 Variação Absoluta Relativa Capital social 2 950 3 100 3 100 Reservas de justo valor 607 381 -426 Outras reservas 712 813 1 327 514 63,2% Resultados transitados -243 -309 -254 55 -17,8% Interesses minoritários 707 700 706 6 0,9% Resultado do exercício 490 856 354 -502 -58,6% 5 223 5 541 4 806 -735 -13,3% Total 0 0,0% -808 -211,9% (*) Para efeitos de comparabilidade, procedeu-se em Jun/2008 a um reajustamento de 249 milhões de euros entre as Reservas de Justo valor e as Outras Reservas. RÁCIO DE SOLVABILIDADE 15. O Rácio de Solvabilidade consolidado, calculado nos termos dos normativos do Banco de Portugal, registou no final do 1º semestre e nos termos da Basileia II, um valor de 8,5%, inferior ao verificado no final do ano anterior (10,1%), o qual não tem reflectido o Resultado do exercício do 1º semestre. Numa versão incluindo o aumento do capital da CGD verificado em 1 de Agosto (400 milhões de euros) e os resultados do 1º semestre, o Rácio de Solvabilidade apresenta um valor de 10,0%. 37 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 Rácio de Solvabilidade (Em Base Consolidada) Saldos (milhões de euros) Junho/08 (a) (b) Fundos próprios 3 891 4 555 -329 -329 3 562 4 226 3 291 3 955 2 428 2 737 -329 -329 2 099 2 408 -37 -37 5 623 6 597 66 265 66 265 5 301 5 301 322 1 296 TIER 1 (1 / 5) 5,4% 6,4% CORE TIER 1 (Core Tier 1 / 5) 5,0% 6,0% RÁCIO DE SOLVABILIDADE (4 / 5) 8,5% 10,0% De Base Dedução das participações em IC’s e Seguradoras (50%) 1. Valor líquido dos Fundos Próprios de Base Core Tier 1 Complementares Dedução das participações em IC’s e Seguradoras (50%) 2. Valor líquido dos Fundos Próprios Complementares 3. Deduções aos Fundos Próprios totais 4. Fundos Próprios totais elegíveis (1+2-3) 5. Posições ponderadas totais 6. Requisitos dos Fundos Próprios 7. Fundos Próprios excedentários Rácios (a) De acordo com as normas do Banco de Portugal. (b) Inclui o aumento do capital social da CGD e os resultados do 1º semestre. No que respeita aos Fundos Próprios de Base, os mesmos foram bastante afectados pela desvalorização dos activos financeiros, calculados ao justo valor e que se traduziu numa dedução de 711 milhões de euros. Igualmente, como referido os Fundos Próprios de Base não incluíram qualquer parcela relativa ao Resultado do Exercício do semestre. No tocante aos Fundos Próprios Complementares, estes foram afectados pela quebra no cômputo dos Fundos Próprios de Base, na medida em que o nível da dívida subordinada aproveitável como Fundos Próprios elegíveis baixou cerca de 200 milhões de euros. 38 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 Quanto às posições ponderadas totais, alcançaram os 66,3 mil milhões de euros, proporcionando requisitos mínimos de Fundos Próprios de 5,3 mil milhões, os quais foram determinados, no que respeita ao Risco de Crédito, de acordo com o método padrão de Basileia II. Por outro lado, tal valor incorporou cerca de 4,2 mil milhões de euros de posições ponderadas relativas ao Risco Operacional, calculado de acordo com o método do indicador básico. Sobre o Core Capital, o seu montante ascendeu a 3 291 milhões de euros, valor que corresponde aos Fundos Próprios de Base após a exclusão das acções preferenciais (600 milhões de euros) e antes da dedução das participações em IC’s e seguradoras. Os rácios indicados no quadro, considerando a versão de cálculo com o aumento de capital e os resultados do semestre, ascendem em termos de Solvabilidade total a 10%, com um Tier 1 de 6,4% e um Core Capital de 6,0%, valores bastante acima dos do rácio oficial. 39 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 RESULTADOS E RENDIBILIDADE 1. O Resultado Líquido Consolidado do Grupo CGD alcançou, no 1º semestre de 2008, 354,2 milhões de euros, contra 489,7 milhões no período homólogo do ano anterior, o que representa uma redução de 27,7%. Este Resultado beneficiou de um comportamento muito positivo do Produto Bancário da área comercial (margem financeira estrita e comissões líquidas) o qual aumentou 106,6 milhões de euros (+9,4%), contribuindo para compensar, em parte, os impactos negativos da turbulência nos mercados financeiros, que se arrasta desde Julho de 2007, com reflexos na desvalorização da carteira de títulos e no reconhecimento de perdas por imparidade associados a activos financeiros. Importa ainda referir que a área internacional do Grupo contribui para este Resultado com um montante de 66 milhões de euros. MARGEM FINANCEIRA E COMPLEMENTAR 2. A Margem Financeira alargada, principal componente do Produto da actividade do Grupo, elevou-se a 1 146,6 milhões de euros (+12,9%), repartidos pela margem financeira estrita, com 1 037,5 milhões de euros (+10,2%) e pelos rendimentos de instrumentos de capital (dividendos), com 109,1 milhões de euros (+46,6%). A margem complementar, por seu lado, cifrou-se em 159,6 milhões de euros (-58,7%) e foi bastante afectada pelo resultado negativo em Operações Financeiras (-93,9 milhões de euros), mas as Comissões e Rendimento de Serviços apresentaram Proveitos líquidos de 199,9 milhões de euros (+5,3%) e os outros Resultados de exploração de 53,6 milhões (+12,3%). RESULTADOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS 3. Os Resultados em Operações Financeiras foram negativos de -93,9 milhões de euros, e diminuiram 243,2 milhões, face ao 1º semestre de 2007, reflectindo o impacto da reavaliação das carteiras de “Activos financeiros detidos para negociação”, a preços de mercado (mark-to-market) e consequente registo das menos-valias como perdas, ainda que potenciais em grande parte. 40 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 Demonstração de Resultados (milhares de euros) Variação Jun/07 Jun/08 Juros e rendimentos similares 2 708 089 3 562 211 854 122 31,5% Juros e encargos similares 1 767 002 2 524 749 757 747 42,9% Rendimentos de instrumentos de capital Margem Financeira Alargada Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões Resultados em oper. financeiras Outros resultados de exploracao Absoluta Relativa 74 449 109 109 34 660 46,6% 1 015 536 1 146 572 131 035 12,9% 239 594 257 945 18 352 7,7% 49 866 58 028 8 162 16,4% 149 287 -93 868 -243 155 -162,9% 47 713 53 581 5 868 12,3% 386 728 159 631 -227 097 -58,7% 1 189 216 929 023 -260 193 -21,9% Rendimento inv. afectos contratos seguro 172 827 134 569 -38 258 -22,1% Custos c/ sinistros líquidos de resseguro 957 554 730 523 -227 031 -23,7% Comissões e outr. prov. custos associados -73 015 -61 809 11 206 -15,3% Margem Complementar Prémios líquidos de resseguro Margem Técnica da Actividade de Seguros 331 473 271 260 -60 213 -18,2% 1 733 737 1 577 463 -156 275 -9,0% Custos com pessoal 464 072 491 105 27 033 5,8% Outros gastos administrativos 314 974 302 039 -12 935 -4,1% Depreciações e amortizações 67 761 70 971 3 210 4,7% Custos Operativos e Amortizações 846 807 864 115 17 308 2,0% Resultado Bruto de Exploração 886 930 713 347 -173 583 -19,6% Provisões líquidas de anulações 37 992 60 401 22 409 59,0% 246 995 102 665 -144 330 -58,4% -6 504 278 483 149 969 313 035 156 473 34 552 12,4% 19 064 21 980 2 916 15,3% 627 511 422 293 -205 219 -32,7% Correntes 166 236 86 634 -79 603 -47,9% Diferidos -50 562 -41 979 8 584 -17,0% 22 159 23 465 1 305 5,9% 489 678 354 173 -135 505 -27,7% Produto da Actividade Bancária e Seguradora Imparidade do crédito líquida de reversões Imparidade de outros activos, liquida de reversões e recuperações Provisões e Imparidade Resultados em empresas associadas Resultados antes de impostos e de inter.minorit. Impostos Resultado consolidado do exercício do qual: Interesses minoritários RESULTADO LÍQUIDO ATRIBUÍDO AO ACCIONISTA DA CGD 41 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 As restantes rubricas de operações financeiras - “Operações cambiais”, “Activos financeiros disponíveis para venda” e “Operações de cobertura” -, registaram por seu lado resultados positivos embora inferiores aos do período homólogo anterior. Resultados em Operações Financeiras (milhares de euros) Variação Jun/07 Em operações cambiais (1) Jun/08 Absoluta Relativa 36 277 5 297 -30 980 Em activos financeiros detidos para negociação (2) -36 040 -171 415 -135 375 Em activos financeiros disponiveis para venda 120 033 62 326 -57 707 -48,1% 29 037 11 502 -17 535 -60,4% -20 -1 578 -1 558 149 287 -93 868 -243 155 Em operações de cobertura Outros resultados TOTAL -85,4% -162,9% (1) Líquidos de Resultados em Derivados Cambiais de Negociação. (2) Excluindo Resultados em Derivados Cambiais de Negociação. Em “Activos disponíveis para venda” contabilizaram-se resultados positivos de 62,3 milhões de euros, menores do que no 1º semestre de 2007 (120 milhões de euros), consequência da queda da bolsa portuguesa, muito atingida neste semestre, com o seu índice de referência a cair 31,6%. 4. Em “Activos detidos para negociação” ao justo valor, os resultados apresentam perdas contabilísticas de 171,4 milhões de euros (contra -36 milhões no 1º semestre de 2007), valor que deriva do grande impacto da volatilidade dos mercados financeiros. As Obrigações desta carteira de activos têm sido particularmente sensiveís ao alargamento dos spreads, evidenciando um resultado negativo no final do semestre de -88 milhões de euros, apenas coberto parcialmente no que toca à subida das taxas de juro. Salientam-se, em especial, as perdas elevadas em títulos, sobretudo do sector financeiro, o qual tem sido um dos mais atingidos pelos efeitos da crise. 42 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 Quanto às acções detidas para negociação, também incluídas nesta rubrica, os resultados foram negativos em -61,1 milhões de euros, no semestre, e derivam na sua quase totalidade de coberturas associada a produtos estruturados, do âmbito da captação de poupança, que estão porém compensados por ganhos em derivados. Ainda nesta rubrica, e no valor de Dezembro de 2007, estão repercutidas as perdas registadas pela CGD, em títulos relativos ao crédito hipotecário no mercado americano de subprime, as quais ascenderam a cerca de 86 milhões de euros. A CGD registando estas perdas, eliminou a exposição ao mercado subprime, não estando previstos outros prejuízos. Comissões e Rendimentos de Serviços 5. As comissões líquidas e rendimentos de serviços (líquidos) ascenderam a 189,7 milhões de euros (+10,1%), assim distribuídos: (milhões de euros) Variação Jun/07 Por garantias prestadas Jun/08 Absoluta Relativa 17,8 23,1 +29,8% +5,3 126,5 122,9 -2,8% -3,6 Por operações por conta / perante terceiros 10,3 6,1 -41,1% -4,2 Outras 35,1 47,7 +34,7% +12,6 TOTAL 189,7 199,8 +5,3% +10,1 Por serviços bancários prestados Margem Técnica de Seguros 6. A Margem Técnica da actividade de seguros contribuiu com 271,3 milhões de euros para o produto da actividade do Grupo, apresentando uma redução de 60,2 milhões de euros (-18,2%) em relação a Junho de 2007. Para este comportamento contribuiu uma diminuição do negócio Não Vida, em parte devido ao abaixamento do custo unitário dos prémios praticados. Tal diminuição foi quase totalmente 43 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 compensada pela redução dos custos com sinistros, resultantes de uma gestão criteriosa da carteira. Paralelamente, na área Vida, tem vindo a intensificar-se a comercialização de produtos financeiros, cujos resultados estão reflectidos na margem financeira e não nesta margem dos seguros. Assim, também como reflexo da evolução muito negativa dos mercados financeiros, verificou-se uma redução do contributo da área seguradora para o resultado consolidado da CGD em 59,8%, para 36,1 milhões de euros. Produto Bancário Total 7. Apesar do comportamento bastante positivo verificado na Margem Financeira estrita (+10,2%) e nas comissões líquidas (+5,4%), o Produto da Actividade bancária e seguradora que atingiu os 1 577,5 milhões de euros, apresentou, no entanto, uma redução de 9,0%, consequência dos referidos resultados negativos em operações financeiras. CUSTOS OPERATIVOS 8. Os Custos operativos fixaram-se em 864,1 milhões de euros, registando um aumento de 17,3 milhões (+2,0%), evolução que traduz a redução efectiva nos outros gastos administrativos (-12,9 milhões de euros, -4,1%), na sequência de diversas iniciativas de redução de custos que tem vindo a ser prosseguidas na CGD. Entre as reduções mais significativas salientam-se as registadas em Publicidade (-23%), Comunicações (-9%), Conservação e reparação (-7,6%) e Transporte de Valores (-7,1%). Nos Custos com Pessoal verificou-se um crescimento de 27 milhões de euros (+5,8%) em especial na actividade internacional e na área de saúde, neste caso por via da área hospitalar da Caixa Seguros. Quanto às Amortizações ascenderam a 70,9 milhões de euros (+4,7%) e a sua evolução está associada aos fortes investimentos da Caixa nas novas tecnologias e nos sistemas de informação, ocorridos nos últimos anos. 44 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 PROVISÕES E IMPARIDADE O montante da Imparidade do Crédito e de outros activos, bem como da dotação para Provisões ascendeu, em termos líquidos, no seu conjunto, a 313,0 milhões de euros, observando um aumento de 34,6 milhões face ao período homólogo de 2007. No que respeita às dotações para Provisões, líquidas de anulações, somaram 60,4 milhões de euros (+59%) e destinaram-se a cobrir sobretudo contingências fiscais, judiciais e outras situações. Quanto à Imparidade do Crédito, líquida de reversões, o seu montante atingiu os 102,7 milhões de euros, valor resultante da avaliação das perdas subjacentes na carteira de crédito concedido. Nas perdas por imparidade em Outros Activos, também líquida de reversões, o montante constituído no semestre atingiu os 150 milhões de euros. Para aquele valor contribuiu essencialmente uma participação financeira da CGD no BCP, cujo título, na sequência da volatilidade das cotações nos mercados de capitais, observou uma desvalorização no 1º semestre, de cerca de 53%, registando o Grupo CGD, no período, uma menos-valia significativa, como apresentado no ponto 8. do Capítulo anterior. RESULTADO DE EXPLORAÇÃO Tendo em consideração os valores alcançados pelo Produto da actividade e os Custos Operativos, o Resultado Bruto de Exploração foi de 713,3 milhões de euros, valor que evidencia uma redução de 19,6% face a Junho do ano anterior. O Resultado em Empresas Associadas, no montante de 22 milhões, refere-se à parcela nos lucros das empresas consolidadas por equivalência patrimonial, em que a CGD detém participação accionista de pelo menos 20% do capital e proveio principalmente das empresas REN-Rede Eléctrica Nacional (22 milhões de euros) e ADP – Águas de Portugal (1,6 milhões). 45 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 Os Interesses Minoritários somaram 23,5 milhões de euros e respeitam à apropriação de resultados de empresas consolidadas pelo método integral, na parcela accionista não detida pela CGD, em especial as dos Banco Comercial e de Investimentos (Moçambique) (3,4 milhões de euros), Banco Comercial do Atlântico (Cabo Verde) (2,2 milhares de euros) e Mercantile Lisbon Bank Holdings Limited (África do Sul) (0,9 milhares de euros), bem como aos rendimentos pagos aos tomadores das acções preferenciais emitidas pela CGD (16,8 milhões de euros). RÁCIO DE EFICIÊNCIA O rácio de eficiência do Grupo – cost-to-income – foi de 54,0%, situando-se na actividade bancária em 51,5%, rácios acima dos do 1º semestre de 2007 e que foram penalizados pela diminuição observada nos resultados em operações financeiras. Não considerando estes resultados, aqueles rácios teriam evidenciado uma melhoria, reduzindo-se de 52,8% para 51,0% no Grupo e de 50,7% para 48,1% na actividade bancária. Rácios de Eficiência Jun/07 Jun/08 Cost-to-income (bancário) 45,3% 51,5% Cost-to-income (alargado) 48,3% 54,0% Cost-to-income (bancário exc. oper. fin.) 50,7% 48,1% Cost-to-income (alargado exc. oper. fin.) 52,8% 51,0% Custos Pessoal / Produto Actividade 26,5% 30,7% Produto Actividade / Activo Líquido Médio 3,87% 3,19% RENDIBILIDADE Como reflexo da evolução descrita, a rendibilidade líquida dos capitais próprios (ROE) situou-se em 14,6% (16,4% antes de impostos) e a rendibilidade líquida do activo (ROA) em 0,73% (0,82% antes de impostos). 46 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 Rácios de Rendibilidade Jun/07 Jun/08 Rendibilidade Bruta dos Capitais Próprios 25,6% 16,4% Rendibilidade Líquida dos Capitais Próprios 20,9% 14,6% Rendibilidade Bruta do Activo 1,35% 0,82% Rendibilidade Líquida do Activo 1,10% 0,73% Considerando os valores de Capitais próprios e de Activo líquido médios. 47 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 V. PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS NO 2º SEMESTRE Um dos aspectos críticos para o futuro próximo é a continuação da instabilidade financeira e da forte aversão ao risco verificada nos últimos 12 meses e a sua transmissão à economia real, contribuindo para o abrandamento económico e mesmo recessão, no futuro próximo, com efeitos muito penalizadores para o sistema bancário. Neste sector, a desalavancagem pode acentuar-se com a possibilidade de novas quedas nos mercados accionistas, o alargamento dos prémios de risco e da generalidade dos spreads, dificuldades na gestão da liquidez, aumento do incumprimento, factores críticos a ter em conta e geradores, nomeadamente da necessidade de reconhecimento de imparidade e provisionamento da carteira de activos e participações financeiras. Do lado do funding, a par da competitividade na captação de recursos a clientes, o factor mais penalizador será a manutenção dos elevados spreads do mercado monetário e de dívida, os quais continuarão a sofrer de algum efeito de contaminação, o qual não permite uma efectiva diferenciação de preços de acordo com a qualidade do crédito. Saliente-se, no entanto, que mesmo que se venha a verificar alguma correcção nos “spreads”, é de prever que estes se situem num patamar significativamente mais elevado do que o prevalecente na primeira metade de 2007. Será, deste modo, de esperar que o financiamento da CGD se venha a traduzir num agravamento do custo médio das respectivas responsabilidades em termos gerais, situação que também se vem já a verificar no segmento dos activos financeiros. A gestão da liquidez, deverá continuar, com dificuldades, em particular no acesso aos mercados cuja consequência principal será o aumento do custo do “funding” dos bancos. No tocante ao mercado de capitais a sua evolução, perante os cenários de incerteza e de abrandamento das economias previsível até ao final do ano, poderá aprofundar a desvalorização dos títulos e obrigar a CGD a constituir novas imparidades para as participações financeiras. 48 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 No segmento de empresas, o financiamento de projectos de investimento não deverá revelar um dinamismo apreciável, face ao clima de incerteza descrito mas já o financiamento de curto prazo, a nível de fundo de maneio, poderá apresentar algum dinamismo, proveniente do abrandamento da actividade económica, mas acompanhado por um risco acrescido. No segmento dos particulares os maiores riscos estão associados a eventuais subidas das taxas indicadoras (EURIBOR), às quais se encontram indexados a maioria dos seus passivos, mas sobretudo à estagnação na recessão da economia e subidas do desemprego, factores que agravam o esforço financeiro das famílias, concorrendo para o aumento das situações de incumprimento. Ao nível do crédito imobiliário a procura de novas operações caiu profundamente enquanto aumentou o valor médio das prestações dos clientes com a consequente estagnação da actividade da construção, com consequências no abrandamento económico. 49 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 VI. EVENTOS SUBSEQUENTES 1. Em 31 de Julho de 2008, o Estado Português, accionista único da Caixa Geral de Depósitos, S.A., por deliberação social unânime, aprovou um aumento do capital social da Caixa no montante de 400 milhões de euros, elevando-o para 3 500 milhões. As novas acções, em número de 80 milhões, foram integralmente subscritas pelo Estado ao seu valor nominal de 5 euros cada. O aumento de capital, cuja escritura foi outorgada, no dia 1 de Agosto de 2008, foi realizado mediante a entrega pelo Estado à CGD de 400 milhões de euros em numerário. Tendo presente a estratégia de crescimento da actividade do Grupo, nomeadamente nos mercados internacionais, o aumento do capital da Caixa Geral de Depósitos, S.A. justifica-se pela necessidade de assegurar os níveis de solvabilidade claramente acima dos limites prudenciais aceites pela entidade de supervisão e adequados à sua posição de liderança no mercado financeiro português e à sua notação de rating internacional, factores imprescindíveis para manter num patamar competitivo o respectivo custo de financiamento e, consequentemente, a respectiva rendibilidade. 2. Em 27 de Agosto de 2008, a agência de notação internacional Standard & Poor’s (S&P) reviu em alta os ratings da Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD). O rating de Longo Prazo subiu de A+ para AA-, o mais elevado atribuído por esta agência a um grupo bancário português, e o de Curto Prazo de A-1 para A-1+. Com esta revisão em alta da notação, o Outlook passou para estável. Também em Julho a agência de rating Moody’s confirmou as notações de rating da CGD no Longo Prazo de Aa1 e no Curto Prazo de Prime-1, bem como o Outlook prmaneceu estável. 50 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 VII. DECLARAÇÃO SOBRE A CONFORMIDADE INFORMAÇÃO FINANCEIRA APRESENTADA DA Declaração sobre a Conformidade da Informação Financeira Apresentada Nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 246.º do Código de Valores Mobiliários, declaramos que as demonstrações financeiras condensadas relativas ao 1º semestre de 2008, tanto quanto é do nosso conhecimento, foram elaboradas em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis e apresentam uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Caixa Geral de Depósitos, SA e das empresas incluídas no perímetro da consolidação e, bem ainda, que o relatório de gestão intercalar expõe fielmente os acontecimentos importantes ocorridos no período a que se refere e o impacto nas respectivas demonstrações financeiras e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas para os seis meses seguintes. O Conselho de Administração Presidente: Fernando Manuel Barbosa Faria de Oliveira Vice-Presidente: Francisco Manuel Marques Bandeira Vogais: Norberto Emílio Sequeira da Rosa Rodolfo Vasco Castro Gomes Mascarenhas Lavrador José Fernando Maia de Araújo e Silva Jorge Humberto Correia Tomé Pedro Manuel de Oliveira Cardoso O Conselho Fiscal Presidente: Eduardo Manuel Hintze da Paz Ferreira Vogais efectivos: José Emílio Coutinho Garrido Castel-Branco Maria Rosa Tobias Sá 51 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 VIII. DECLARAÇÃO SOBRE AUDITORIA ÀS CONTAS Declaração Nos termos do n.º 3 do artigo 8.º do Código de Valores Mobiliários, declaramos que a informação financeira relativa ao 1º semestre de 2008 da Caixa Geral de Depósitos, SA e das empresas incluídas no perímetro da consolidação não foi sujeita a auditoria. P’lo Conselho de Administração Presidente: Fernando Manuel Barbosa Faria de Oliveira Vogal: Norberto Emílio Sequeira da Rosa 52 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 IX. POSIÇÃO OBRIGACIONISTA DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (Artº 447º do Código das Sociedades Comerciais) Obrigacionistas Título Nº títulos em 30.06.08 Membros do Conselho de Administração: Engº Faria de Oliveira Dr. Norberto Rosa Dr. Francisco Bandeira Dr. Jorge Tomé Obrigações de Caixa CGD Aniversário 132 1 000 Obrigações CGD Subordinadas 2007-2017 (1) 200 Obrigações de Caixa CGD Aniversário 132 1 000 Obrigações CGD Subordinadas 2007-2017 – 1ª emis. 300 Obrigações CGD Subordinadas 2007-2017 – 2ª emis. 300 Obrigações de Caixa CGD Aniversário 132 500 Obrigações CGD Subordinadas 2007-2017 – 1ª emis. 1 500 Obrigações de Caixa CGD Aniversário 132 1 000 53 Relatório do Conselho de Administração 1º Semestre de2008 X. INDICAÇÃO SOBRE ACCIONISTAS DA CGD (Artº 448º do Código das Sociedades Comerciais) Accionistas Estado Português 54 Capital Social % da Participação em 30.06.08 em 30.06.08 3 100 000 000 euros 100% Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 XI. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. BALANÇOS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Montantes expressos em milhares de Euros) Notas Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Derivados de cobertura Activos não correntes detidos para venda Propriedades de investimento Outros activos tangíveis Activos intangíveis Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Outros activos Total do activo 3 4 5 5 6 7 8 9 10 30 30 11 Activo bruto 30.06.2008 Provisões, imparidade e amortizações 31.12.2007 Activo líquido Activo líquido 1.812.397 660.363 5.636.131 2.015.561 5.124.836 13.512.434 60.363.183 155.395 947 4.185 1.443.853 392.761 2.633.328 3.013 515.060 2.030.434 (153.690) (5.077) (1.083.062) (759.292) (235.887) (81.855) (82.719) 1.812.397 660.363 5.636.131 2.015.561 4.971.146 13.507.357 59.280.121 155.395 947 4.185 684.561 156.874 2.551.472 3.013 515.060 1.947.715 1.567.759 834.513 4.614.934 1.937.802 5.171.284 12.893.741 57.265.591 125.636 73.264 4.347 682.899 162.798 2.547.385 1.054 406.877 1.762.950 96.303.880 (2.401.582) 93.902.299 90.052.834 O anexo faz parte integrante destes balanços. PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO Notas Recursos de bancos centrais Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos Passivos financeiros associados a activos transferidos Derivados de cobertura Provisões Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Outros passivos subordinados Outros passivos Total do passivo Capital Reservas de reavaliação Outras reservas e resultados transitados Resultado do exercício Total do capital próprio Total do passivo e do capital próprio 12 12 13 14 15 9 16 17 18 19 20 20 20 30.06.2008 211.187 2.426.911 10.614.241 47.066.967 20.586.527 147.891 799.035 1.240.104 74.573 28.610 3.074.361 3.276.574 89.546.981 3.100.000 (47.793) 1.005.849 297.262 4.355.318 93.902.299 31.12.2007 397.501 1.319.749 13.800.079 45.365.669 15.938.377 205.066 808.244 1.209.421 119.346 118.138 2.958.384 2.879.621 85.119.594 3.100.000 460.971 706.132 666.137 4.933.240 90.052.834 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS INDIVIDUAIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E EM 30 DE JUNHO DE 2007 (Montantes expressos em milhares de Euros) Notas 30.06.2008 30.06.2007 Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares MARGEM FINANCEIRA 21 21 3.850.728 (3.047.058) 803.670 2.699.949 (1.930.841) 769.108 Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões Resultados de activos e passivos financeiros avaliados ao justo valor através de resultados Resultados de activos financeiros disponíveis para venda Resultados de reavaliação cambial Resultados de alienação de outros activos Outros resultados de exploração PRODUTO BANCÁRIO 22 23 23 206.380 202.100 (45.503) 95.979 180.570 (40.303) 24 25 24 26 27 (152.192) 61.672 (2.891) 2.980 48.396 1.124.611 28 29 16 (313.391) (187.245) (49.977) (25.295) (297.459) (185.980) (45.377) (31.187) 16 16 16 (133.819) (105.448) 5.953 (76.839) 55 2.182 315.388 566.494 (48.502) 30.375 (18.126) 297.262 (113.447) 11.491 (101.956) 464.538 620.000.000 0,48 590.000.000 0,79 Custos com pessoal Gastos gerais administrativos Amortizações do exercício Provisões líquidas de reposições e anulações Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS Impostos sobre lucros Correntes Diferidos 30 30 Resultado do Exercício Número médio de acções ordinárias emitidas Resultado por acção (Euros) O anexo faz parte integrante destas demonstrações. 13.715 109.614 18.289 1.206 52.921 1.201.099 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA INDIVIDUAIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E EM 30 DE JUNHO DE 2007 (Montantes expressos em milhares de Euros) 30.06.2008 ACTIVIDADES OPERACIONAIS Fluxos operacionais antes das variações nos activos e passivos Juros, comissões e outros proveitos equiparados recebidos Juros, comissões e outros custos equiparados pagos Recuperação de capital e juros Resultados cambiais Pagamentos a empregados e fornecedores Pagamentos e contribuições para fundos de pensões Outros resultados (Aumentos) diminuições nos activos operacionais: Créditos sobre instituições de crédito e clientes Activos detidos para negociação e outros activos avaliados ao justo valor através de resultados Outros activos Aumentos (diminuições) nos passivos operacionais: Recursos de outras instituições de crédito e bancos centrais Recursos de clientes e outros empréstimos Outros passivos Caixa líquida das actividades operacionais antes dos impostos sobre lucros Impostos sobre lucros Caixa líquida das actividades operacionais ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de activos financeiros disponíveis para venda Aquisições de investimentos em filiais e associadas, líquidas de alienações Aquisições de activos financeiros disponíveis para venda, líquidas de alienações Aquisições de activos tangíveis e intangíveis, líquidas de alienações Caixa líquida das actividades de investimento ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Juros de passivos subordinados Juros de responsabilidades representadas por títulos Emissão de passivos subordinados, líquida de reembolsos Emissão de responsabilidades representadas por títulos Dividendos distribuídos Caixa líquida das actividades de financiamento Aumento (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período O anexo faz parte integrante destas demonstrações. 30.06.2007 4.025.664 (2.656.416) 18.921 (2.891) (488.942) (35.453) 30.609 2.969.074 (1.711.499) 20.460 18.289 (501.211) (31.288) 37.049 891.491 800.874 (2.785.065) (232.061) (254.299) (1.841.080) (1.078.310) (822.142) (3.271.426) (3.741.532) (3.334.663) 1.641.775 287.904 3.362.459 (2.654.583) (709.568) (1.404.984) (1.692) (3.784.918) (2.942.350) (90.502) (79.746) (3.875.420) (3.022.096) 104.531 101.849 (513.367) 35.657 27.905 68.073 (8.146) (496.010) 26.462 (271.330) (381.716) (45.628) (362.879) 96.928 4.778.315 (340.000) (37.605) (160.633) (6.506) 2.443.706 (260.000) 4.126.736 1.978.962 (20.015) (1.424.850) 2.402.272 2.472.760 2.540.657 1.115.807 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS INDIVIDUAIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E EM 30 DE JUNHO DE 2007 (Montantes expressos em milhares de Euros) Reservas de reavaliação Reservas de justo valor Imobilizado Total Capital Saldos em 31 de Dezembro de 2006 Outras reservas e resultados transitados Reserva Outras Resultados legal reservas transitados Total Resultado do exercício Total 2.950.000 325.114 241.027 566.141 467.251 67.846 (54.157) 480.940 539.563 - 60.970 - - 60.970 - 107.913 - 117.493 (184) 735 - 54.157 (25.313) 4.193 5.889 - 279.563 (25.313) 4.193 (184) 6.624 - (279.563) (260.000) 464.538 Saldos em 30 de Junho de 2007 2.950.000 386.083 241.027 627.111 575.164 185.891 (15.231) 745.824 464.538 4.787.473 Saldos em 31 de Dezembro de 2007 3.100.000 219.943 241.027 460.971 575.170 186.006 (55.044) 706.132 666.137 4.933.239 326.137 (31.708) 4.197 1.119 (28) - (326.137) (340.000) 297.262 Distribuição do resultado do exercício de 2006: Incorporação em reservas Distribuição ao accionista Estado Valorização de activos financeiros disponíveis para venda Ajustamento relativo aos benefícios dos trabalhadores Correcção do imposto corrente (amortização do Fundo de Pensões) Variações cambiais em Sucursais Outros Resultado do exercício Distribuição do resultado do exercício de 2007: Incorporação de reservas Distribuição ao accionista Estado Valorização de activos financeiros disponíveis para venda Ajustamento relativo aos beneficios dos trabalhadores Correcção do imposto corrente (amortização do Fundo de Pensões) Variações cambiais em Sucursais Outros Resultado do exercício Saldos em 30 de Junho de 2008 - (508.763) - - (508.763) - 133.227 - 137.865 1.119 (90) - 55.044 (31.708) 4.197 61 - 3.100.000 (288.820) 241.027 (47.793) 708.397 324.901 (27.449) O anexo faz parte integrante destas demonstrações. 1.005.849 297.262 4.536.645 (260.000) 60.970 (25.313) 4.193 (184) 6.624 464.538 (340.000) (508.763) (31.708) 4.197 1.119 (28) 297.262 4.355.318 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (Montantes expressos em milhares de Euros) ACTIVO Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Aplicações em instituições de crédito Notas Activo bruto 4 5 6 2.085.294 955.349 6.234.189 9.274.831 Activos financeiros ao justo valor através de resultados 7 Activos financeiros disponíveis para venda 8 Investimentos associados a produtos "Unit-linked" 9 Derivados de cobertura com reavaliação positiva 10 Investimentos a deter até à maturidade 7.816.309 15.326.071 565.550 155.398 12 23.863.340 Crédito a clientes Activos não correntes detidos para venda Propriedades de investimento Outros activos tangíveis Activos intangíveis Investimentos em associadas Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Provisões técnicas de resseguro cedido Outros activos Total do activo 11 12 13 35 35 14 15 71.317.817 502.743 416.806 1.938.362 772.302 316.876 10.300 892.598 256.672 2.298.974 111.861.622 30.06.2008 Imparidade e amortizações (1.278) (1.278) (238.445) (238.445) (1.771.589) (48.684) (967.608) (371.557) (199.110) Activo líquido 31.12.2007 Activo líquido 2.085.294 955.349 6.232.910 9.273.553 1.925.505 952.660 4.789.664 7.667.829 7.816.309 15.087.626 565.550 155.398 12 23.624.895 6.841.903 15.371.099 777.115 125.590 12 23.115.719 69.546.228 454.059 416.806 970.753 400.746 316.876 10.300 892.598 256.672 2.099.864 66.844.300 454.972 410.341 977.136 411.178 316.718 29.714 683.058 234.296 2.408.502 (3.598.271) 108.263.352 103.553.764 PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO Recursos de instituições de crédito e bancos centrais Notas 30.06.2008 31.12.2007 16 6.924.258 8.841.237 Recursos de clientes e outros empréstimos 17 Responsabilidades para com subscritores de produtos "Unit-linked" 9 Responsabilidades representadas por títulos 18 56.359.026 675.636 20.200.402 77.235.063 54.038.767 777.115 16.230.868 71.046.750 2.052.098 787.206 292.031 525.672 450.748 7.481.222 109.640 90.787 2.790.043 4.718.284 103.457.052 1.193.756 814.412 283.781 531.625 404.937 7.673.902 182.106 153.065 2.667.375 4.219.721 98.012.667 3.100.000 (675.086) 1.321.479 354.173 4.100.565 705.734 4.806.299 108.263.352 3.100.000 381.177 503.824 856.311 4.841.312 699.784 5.541.096 103.553.764 Passivos financeiros ao justo valor através de resultados Derivados de cobertura com reavaliação negativa Passivos não correntes detidos para venda Provisões para benefícios dos empregados Provisões para outros riscos Provisões técnicas de contratos de seguros Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Outros passivos subordinados Outros passivos Total do passivo 10 10 Capital Reserva de justo valor Outras reservas e resultados transitados Resultado do exercício atribuível ao accionista da CGD Capital próprio atribuível ao accionista da CGD Interesses minoritários Total do capital próprio Total do passivo e do capital próprio 23 24 24 24 O anexo faz parte integrante destes balanços. 19 19 20 21 22 25 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 2007 (Montantes expressos em milhares de Euros) Notas 30.06.2008 30.06.2007 Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares Rendimentos de instrumentos de capital MARGEM FINANCEIRA ALARGADA 26 26 27 3.562.211 (2.524.749) 109.109 1.146.572 2.708.089 (1.767.002) 74.449 1.015.536 Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões Resultados em operações financeiras Outros resultados de exploração PRODUTO DA ACTIVIDADE FINANCEIRA 28 28 29 30 257.945 (58.028) (93.868) 53.581 1.306.202 239.594 (49.866) 149.287 47.713 1.402.264 31 31 31 31 929.023 134.569 (730.523) (61.809) 271.260 1.577.463 1.189.216 172.827 (957.554) (73.015) 331.473 1.733.737 32 33 (491.105) (302.039) (70.971) (60.401) (102.665) (149.969) 21.980 (464.072) (314.974) (67.761) (37.992) (246.995) 6.504 19.064 422.293 627.511 (86.634) 41.979 (44.655) 377.637 (23.465) (166.236) 50.562 (115.674) 511.837 (22.159) 354.173 489.678 MARGEM TÉCNICA DA ACTIVIDADE DE SEGUROS Prémios, líquidos de resseguro Resultados em investimentos afectos a contratos de seguros Custos com sinistros, líquidos de resseguro Comissões e outros proveitos e custos associados à actividade de seguros PRODUTO DA ACTIVIDADE BANCÁRIA E SEGURADORA Custos com pessoal Outros gastos administrativos Depreciações e amortizações Provisões líquidas de anulações Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações Resultados em empresas associadas 19 34 34 24 RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS E DE INTERESSES MINORITÁRIOS Impostos sobre lucros Correntes Diferidos 35 35 Resultado consolidado do período, do qual: Interesses minoritários 25 RESULTADO CONSOLIDADO ATRIBUÍVEL AO ACCIONISTA DA CAIXA Número médio de acções ordinárias emitidas Resultado por acção (Euros) 23 O anexo faz parte integrante destas demonstrações. 620.000.000 0,57 590.000.000 0,83 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 2007 (Montantes expressos em milhares de Euros) 30.06.2008 ACTIVIDADES OPERACIONAIS Fluxos operacionais antes das variações nos activos e passivos Juros, comissões e outros proveitos equiparados recebidos Juros, comissões e outros custos equiparados pagos Prémios recebidos (seguros) Indemnizações pagas (seguros) Recuperação de capital e juros Resultados cambiais Pagamentos a empregados e fornecedores Pagamentos e contribuições para fundos de pensões Outros resultados (Aumentos) diminuições nos activos operacionais: Outros créditos sobre instituições de crédito e clientes Activos detidos para negociação e outros activos avaliados ao justo valor através de resultados Outros activos Aumentos (diminuições) nos passivos operacionais: Recursos de outras instituições de crédito e bancos centrais Recursos de clientes e outros empréstimos Outros passivos Caixa líquida das actividades operacionais antes dos impostos sobre lucros Impostos sobre lucros Caixa líquida das actividades operacionais ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de activos financeiros disponíveis para venda Aquisições de filiais e associadas, líquidas de alienações Aquisições de activos financeiros disponíveis para venda, líquidas de alienações Aquisições de activos tangíveis, intangíveis e propriedades de investimento, líquidas de alienações Caixa líquida das actividades de investimento ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Juros de passivos subordinados Juros de responsabilidades representadas por títulos Emissão de passivos subordinados, líquida de reembolsos Emissão de responsabilidades representadas por títulos, líquida de reembolsos Emissão de acções preferenciais Dividendos distribuídos Caixa líquida das actividades de financiamento Aumento (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período O anexo faz parte integrante destas demonstrações. 30.06.2007 3.732.796 (2.134.506) 923.017 (915.376) 21.419 6.282 (741.383) (40.496) 124.286 3.053.100 (1.535.676) 1.165.545 (830.944) 22.395 27.709 (810.464) (39.271) (190.124) 976.039 862.271 (4.224.527) 477.647 728.266 (504.341) (583.169) (1.394.044) (3.018.614) (2.481.553) (1.886.294) 1.637.180 107.554 3.238.503 (1.952.077) (82.781) (141.560) 1.203.644 (2.184.135) (415.638) (134.954) (102.234) (2.319.090) (517.872) 695 108.415 (1.041.330) 19.733 1.473 72.976 (8.146) (1.401.421) 315.310 (912.487) (1.019.808) (36.693) (384.627) (8.298) 100.000 4.063.672 (33.155) (213.711) (13.766) (11.669) 637.948 (340.000) (260.000) 3.394.054 105.647 162.478 (1.432.033) 2.878.165 3.040.643 2.922.275 1.490.241 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS CONSOLIDADOS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 2007 (Montantes expressos em milhares de Euros) Outras reservas e resultados transitados Reserva de Outras Resultados Capital justo valor reservas transitados Total Saldos em 31 de Dezembro de 2006 Distribuição do lucro do exercício de 2006: Transferência para reservas e resultados transitados Distribuição ao Estado Valorização de activos financeiros disponíveis para venda Reclassificação - Caixa Seguros, SGPS Variações cambiais Dividendos de acções preferenciais Outros Resultado do período 2.950.000 - Resultado do exercício 656.405 299.045 (319.452) (20.407) 733.808 (49.303) - 419.651 (4.132) (2.854) - 54.157 22.778 - 473.808 (4.132) 19.924 - (473.808) (260.000) 489.678 Sub-total 4.319.806 (260.000) (49.303) (4.132) 19.924 489.678 Interesses minoritários 693.851 (180) (13.766) 5.337 22.159 Total 5.013.657 (260.000) (49.303) (4.312) (13.766) 25.262 511.837 Saldos em 30 de Junho de 2007 2.950.000 607.101 711.710 (242.516) 469.194 489.678 4.515.973 707.401 5.223.374 Saldos em 31 de Dezembro de 2007 3.100.000 381.177 813.207 (309.383) 503.824 856.311 4.841.312 699.784 5.541.096 - (807.693) (248.571) - 461.267 248.571 (24.098) 76.784 - 55.044 87 - 516.311 248.571 (24.098) 76.871 - (516.311) (340.000) 354.173 3.100.000 (675.086) Distribuição do lucro do exercício de 2007: Transferência para reservas e resultados transitados Distribuição ao Estado Valorização de activos financeiros disponíveis para venda Reclassificação - Caixa Seguros, SGPS Variações cambiais Dividendos de acções preferenciais Outros Resultado do período Saldos em 30 de Junho de 2008 1.575.731 (254.252) O anexo faz parte integrante desta demonstração. 1.321.479 354.173 (340.000) (807.693) (24.098) 76.871 354.173 4.100.565 (2.963) (8.298) (6.253) 23.465 705.734 (340.000) (807.693) (27.061) (8.298) 70.618 377.637 4.806.299 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 XII. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 1. NOTA INTRODUTÓRIA A Caixa Geral de Depósitos, S.A. (Caixa ou CGD), fundada em 1876, é uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos. A transformação em sociedade anónima ocorreu em 1 de Setembro de 1993, através do Decreto - Lei nº 287/93, de 20 de Agosto, que aprovou igualmente os respectivos estatutos. Em 23 de Julho de 2001, a Caixa incorporou por fusão o Banco Nacional Ultramarino, S.A. (BNU). A CGD desenvolve a sua actividade numa óptica de banca universal, actuando também, directamente ou através de empresas do Grupo, nas áreas de seguros, banca de investimento, corretagem, capital de risco, imobiliário, gestão de activos, crédito especializado, comércio electrónico e actividades culturais. Para a realização das suas operações, em 30 de Junho de 2008 a Caixa contava com uma rede nacional de 822 agências, uma Sucursal em França com 45 agências, uma Sucursal em Timor com 8 agências, Sucursais em Londres, Luxemburgo, Mónaco, Nova Iorque, Ilhas Cayman, Zhuhai e Espanha, uma Sucursal Financeira Exterior e uma Sucursal Financeira Internacional na Madeira. 2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As demonstrações financeiras da Sede são agregadas com as das Sucursais, o que representa a sua actividade global (ou actividade individual). Todos os saldos e transacções entre a Sede e as Sucursais foram eliminados no processo de agregação das respectivas demonstrações financeiras. 2.1. Bases de apresentação As demonstrações financeiras da CGD foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal, na sequência da competência que lhe é conferida pelo número 3 do Artigo 115º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro. As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) tal como adoptadas pela União Europeia, na sequência do Regulamento (CE) Nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal. No entanto, nos termos do Aviso nº 1/2005, existem as seguintes excepções com impacto nas demonstrações financeiras da Caixa: i. Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (crédito e contas a receber) – os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser classificados em outras categorias e, como tal, não podem ser registados pelo justo valor; ii. Provisionamento do crédito e valores a receber – são definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal, com as alterações introduzidas pelos Avisos nº 8/03 e nº 3/05 do Banco de Portugal. Este normativo abrange também o provisionamento de responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga; 1 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) iii. Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pela Norma IAS 16 – Activos fixos tangíveis. Como excepção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em “Reservas de reavaliação”. Adicionalmente, nos termos do Aviso nº 4/2005, o impacto de transição para as NCA apurado com referência a 31 de Dezembro de 2004, no que respeita a benefícios dos empregados pósemprego, foi registado pela Caixa em custos diferidos, estando a ser reconhecido por contrapartida de resultados transitados ao longo de um período de 5 anos, com excepção da parte referente a responsabilidades por cuidados médicos pós-emprego, em que o período a considerar são 7 anos. Por outro lado, de acordo com o Aviso nº 12/2005 do Banco de Portugal, o acréscimo de responsabilidades resultantes de alterações da tábua de mortalidade efectuadas após 1 de Janeiro de 2005 pode ser adicionado ao limite do corredor, numa percentagem decrescente até 31 de Dezembro de 2012. Uma vez que em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 a Caixa não estava a usar a totalidade do corredor, esta possibilidade não foi aplicada na preparação das demonstrações financeiras nessa data. 2.2. Adopção de normas (novas ou revistas) emitidas pelo “International Accounting Standards Board” (IASB) e interpretações emitidas pelo “International Financial Reporting Interpretation Commitee” (IFRIC), conforme adoptadas pela União Europeia No exercício de 2007 a Caixa adoptou na preparação das suas demonstrações financeiras as normas e interpretações emitidas pelo IASB e pelo IFRIC, respectivamente, desde que endossadas pela União Europeia, com aplicação em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2007. As novas normas com relevância para a CGD que foram reflectidas nas demonstrações financeiras com referência a 31 de Dezembro de 2007 foram as seguintes: IFRS 7 – “Divulgações de instrumentos financeiros” IAS 1 (Alteração) – “Divulgações sobre requisitos de capital” IFRIC 9 – “Reavaliação de derivados embutidos” IFRIC 10 – “Reporte financeiro intercalar e imparidade” Em 31 de Dezembro de 2007, encontravam-se disponíveis para adopção antecipada as seguintes normas (novas e revistas) e interpretações emitidas pelo IASB e pelo IFRIC, respectivamente, endossadas pela União Europeia: - IFRS 8 – “Segmentos operacionais” – Esta norma define os requisitos de divulgação de informação sobre segmentos, substituindo o IAS 14 – “Relato por Segmentos”. É de aplicação obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2009. - IFRIC 11 – “IFRS 2 – Transacções com acções próprias e do Grupo” – Esta interpretação tem por objectivo clarificar os critérios de aplicação do IFRS 2 a determinadas transacções cuja liquidação ocorra através da entrega de acções, sendo de aplicação obrigatória em exercícios iniciados em ou após 1 de Março de 2007. 2 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Adicionalmente, até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, foram ainda emitidas as seguintes normas e interpretações, ainda não endossadas pela União Europeia: - IAS 1 (Alterada) – “Apresentação das Demonstrações Financeiras” – Esta norma introduz alterações ao nível da denominação e dos requisitos de apresentação das demonstrações financeiras, assim como de determinadas transacções com efeito em rubricas de capitais próprios. É de aplicação obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2009. - IFRS 3 (Alterada) – “Concentrações de actividades empresariais” e IAS 27 – “Demonstrações financeiras consolidadas e individuais” – A revisão efectuada ao texto destas normas introduz alterações na mensuração e registo do “Goodwill” apurado no âmbito de concentrações de actividades empresariais, quer no momento inicial, quer na consideração do impacto de eventos posteriores a essa data com efeito no justo valor da entidade adquirida e no tratamento contabilístico de aquisições efectuadas em diversas fases. Vem ainda definir o tratamento contabilístico a adoptar no registo de transacções com acções de filiais, com e sem manutenção de controlo. A adopção das normas revistas é de aplicação obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Julho de 2009. - IFRIC 14 – “Limite no reconhecimento de activos em planos de benefício definido, requisitos mínimos de financiamento e a sua interacção” – Esta interpretação clarifica os requisitos de registo de um activo associado a planos de benefício definido, assim como os efeitos contabilísticos associados ao reconhecimento de responsabilidades decorrentes de requisitos mínimos de financiamento do plano. É de aplicação obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2008. Apesar de não se encontrar ainda disponível uma avaliação do impacto da adopção das normas e interpretações acima referidas na preparação das demonstrações financeiras individuais da Caixa, o Conselho de Administração entende que a sua aplicação não apresentará um impacto materialmente relevante para as mesmas. 2.3. Conversão de saldos e transacções em moeda estrangeira As contas da Caixa e das Sucursais são preparadas de acordo com a divisa utilizada no ambiente económico em que operam (denominada “moeda funcional”). Nas contas globais, os resultados e posição financeira são expressos em Euros, a moeda funcional da Caixa. Na preparação das demonstrações financeiras individuais, as transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbio indicativas na data em que foram realizadas. Em cada data de balanço, os activos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional com base na taxa de câmbio em vigor. Os activos não monetários que sejam valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da última valorização. Os activos não monetários registados ao custo histórico, incluindo activos tangíveis e intangíveis, permanecem registados ao câmbio original. As diferenças de câmbio apuradas na conversão cambial são reflectidas em resultados do exercício, com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários, tal como acções, classificados como disponíveis para venda, que são registadas numa rubrica específica de capital próprio até à sua alienação. De forma a mitigar a sua exposição a risco cambial, a Caixa utiliza instrumentos financeiros derivados como “forwards” e “swaps cambiais”. As políticas contabilísticas utilizadas no registo destas operações são descritas na Nota 2.4. d) abaixo. 3 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Nas contas globais, os activos e passivos de Sucursais com moeda funcional distinta do Euro são convertidos à taxa de câmbio de fecho, sendo os proveitos e custos convertidos à taxa de câmbio média do período. As diferenças resultantes da conversão cambial, de acordo com este método, são registadas em “Outras reservas” do capital próprio. 2.4. Instrumentos financeiros a) Crédito a clientes e valores a receber de outros devedores Valorimetria Conforme descrito na Nota 2.1, estes activos são registados de acordo com as disposições do Aviso nº 1/2005, do Banco de Portugal. Deste modo são registados pelo valor nominal, sendo os respectivos proveitos, nomeadamente juros e comissões, reconhecidos ao longo do período das operações, quando se tratem de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos incluídos nesta categoria são igualmente periodificados ao longo do período de vigência dos créditos. Desreconhecimento De acordo com a Norma IAS 39, os créditos apenas são removidos do balanço (“desreconhecimento”) quando a Caixa transfere substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção. Relativamente às duas operações de titularização de créditos efectuadas pela Caixa (Nota 15), os procedimentos adoptados foram os seguintes: - No que respeita à operação de titularização de crédito à habitação efectuada em Novembro de 2003, a Caixa utilizou a possibilidade permitida pela Norma IFRS 1 de não aplicar retrospectivamente os requisitos de desreconhecimento a operações efectuadas antes de 1 de Janeiro de 2004. Deste modo, os créditos titularizados não estão registados no balanço da Caixa; - No que respeita à operação de titularização de crédito ao consumo, no âmbito da qual foram efectuadas pela Caixa cessões de créditos nos exercícios de 2004 e 2005, a Caixa não procedeu ao respectivo desreconhecimento. Assim, a partir de 1 de Janeiro de 2005 o montante em dívida de créditos titularizados desde o início da operação encontra-se registado na rubrica “Créditos a clientes”, tendo sido reconhecido um passivo financeiro associado aos activos transferidos (Notas 2.4. c) e 19). Provisionamento O regime de provisionamento destes activos corresponde ao definido no Aviso nº 3/95, de 30 de Junho, do Banco de Portugal, com as alterações introduzidas pelo Aviso nº 8/2003, de 30 de Janeiro e pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro, e inclui as seguintes provisões para riscos de crédito: i. Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de início do incumprimento. 4 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) ii. Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afectos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 3/95 consideram-se como créditos de cobrança duvidosa, os seguintes: - As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições: (i) excederem 25% do capital em dívida, acrescido dos juros vencidos; (ii) estarem em incumprimento há mais de: . seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos; . doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos; . vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos. Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de provisões, sendo provisionados de acordo com a percentagem das provisões constituídas para crédito vencido. - Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se o crédito e juros vencidos de todas as operações relativamente a esse cliente, acrescidos do crédito vincendo abrangido pela alínea anterior, excederem 25% do crédito total, acrescido dos juros vencidos. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas de provisão aplicáveis aos créditos vencidos. A CGD constitui ainda uma provisão adicional para créditos de cobrança duvidosa, com base numa análise do valor estimado de realização de um conjunto de empréstimos (Nota 8). Esta provisão não é aceite como custo para efeitos fiscais. iii. Provisão para risco-país Destina-se a fazer face aos problemas de realização de todos os activos financeiros e extrapatrimoniais sobre residentes de países considerados de risco pelo Banco de Portugal, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com excepção: - Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na moeda desse país, na medida em que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda; - Das participações financeiras; - Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de risco, desde que estabelecidas em Estados membros da União Europeia; - Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do artigo 15º do Aviso nº 3/95, do Banco de Portugal, desde que a garantia abranja o risco de transferência; - Das operações de financiamento de comércio externo de curto prazo, que cumpram as condições definidas pelo Banco de Portugal. 5 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens fixadas pelo Banco de Portugal, o qual classifica os países e territórios segundo grupos de risco. iv. Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, e destina-se a fazer face aos riscos de cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados. Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito e garantias e avales prestados, excluindo as responsabilidades incluídas na base de cálculo das provisões para crédito e juros vencidos e créditos de cobrança duvidosa: - 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja finalidade não possa ser determinada; - 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel ou operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário; - 1% no que se refere ao restante crédito concedido. Em 30 de Junho de 2008 e 2007, o saldo desta provisão é superior ao limite mínimo definido pelo Banco de Portugal. O efeito da constituição desta provisão é reconhecido na rubrica “Provisões líquidas de reposições e anulações”, da demonstração de resultados. A partir de 1 de Janeiro de 2003 o reforço desta provisão deixou de ser aceite como custo para efeitos fiscais. Adicionalmente, nos termos da legislação em vigor, a partir de 1 de Janeiro de 2001 quando se verifique a reposição de provisões para riscos gerais de crédito, são consideradas proveitos do exercício em primeiro lugar aquelas que tenham sido custo fiscal no exercício da respectiva constituição. Anulações de capital e juros Periodicamente, a Caixa abate ao activo os créditos considerados incobráveis por utilização das provisões constituídas, após análise específica por parte dos órgãos de estrutura que têm a seu cargo o acompanhamento e recuperação dos créditos e aprovação do Conselho de Administração. Eventuais recuperações de créditos abatidos ao activo são reflectidas na demonstração de resultados na rubrica “Outros resultados de exploração”. De acordo com as políticas em vigor no Grupo CGD, os juros de créditos vencidos sem garantia real são anulados três meses após a data de vencimento da operação ou da primeira prestação em atraso. Os juros não registados, sobre os créditos acima referidos, apenas são reconhecidos no exercício em que venham a ser cobrados. Os juros de crédito vencido, de créditos garantidos por hipoteca ou com outras garantias reais não são anulados, sendo provisionados de acordo com as percentagens previstas no Aviso nº 3/2005 do Banco de Portugal. Adicionalmente, para os créditos com garantia real e hipotecária com prestações vencidas e não pagas de capital há mais de seis e doze meses, respectivamente, o cálculo e o registo de juros a receber sobre o capital vincendo é interrompido. 6 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) b) Outros activos financeiros Esta categoria inclui: • Activos financeiros detidos para negociação, que correspondem essencialmente a títulos adquiridos com o objectivo de realização de ganhos como resultado de flutuações de curto prazo nos preços de mercado. Incluem-se também nesta categoria os instrumentos financeiros derivados, excluindo aqueles que cumpram os requisitos de contabilidade de cobertura; e • Activos financeiros classificados de forma irrevogável no seu reconhecimento inicial como ao justo valor através de resultados (“Fair Value Option”). Esta designação encontra-se limitada a situações em que a sua adopção resulte na produção de informação financeira mais relevante, nomeadamente: • Caso a sua aplicação elimine ou reduza de forma significativa uma inconsistência no reconhecimento ou mensuração (“accounting mismatch”) que, caso contrário, ocorreria em resultado de mensurar activos e passivos relacionados ou reconhecer ganhos e perdas nos mesmos de forma inconsistente; • Grupos de activos financeiros, passivos financeiros ou ambos que sejam geridos e o seu desempenho avaliado com base no justo valor, de acordo com estratégias de gestão de risco e de investimento formalmente documentadas e informação sobre o grupo seja distribuída internamente aos órgãos de gestão. • Adicionalmente, é possível classificar nesta categoria instrumentos financeiros que contenham um ou mais derivados embutidos, a menos que: • Os derivados embutidos não modifiquem significativamente os fluxos de caixa que de outra forma seriam produzidos pelo contrato; • Fique claro, com pouca ou nenhuma análise, que a separação dos derivados implícitos não deve ser efectuada. Os activos financeiros classificados nesta categoria são registados ao justo valor, sendo os ganhos e perdas gerados pela valorização subsequente reflectidos em resultados do exercício, nas rubricas de “Resultados de activos e passivos financeiros avaliados ao justo valor através de resultados”. Os juros são reflectidos nas rubricas apropriadas de “Juros e rendimentos similares”. ii) Empréstimos e contas a receber São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo. Dada a restrição estabelecida no Aviso nº 1/2005, esta categoria inclui apenas valores a receber de outras instituições de crédito. No reconhecimento inicial estes activos são registados pelo seu justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos incrementais directamente atribuíveis à transacção. Subsequentemente, estes activos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade e provisões para risco-país. 7 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Reconhecimento de juros Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efectiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro, permite igualar o seu valor actual ao valor do instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. iii) Activos financeiros disponíveis para venda Esta categoria inclui os seguintes instrumentos financeiros aqui registados quando do reconhecimento inicial: • Títulos de rendimento variável não classificados como activos ao justo valor através de resultados, incluindo instrumentos de capital detidos com carácter de estabilidade; • Obrigações e outros títulos de rendimento fixo aqui classificados no reconhecimento inicial; • Unidades de participação em fundos de investimento. Os activos financeiros disponíveis para venda são mensurados ao justo valor, com excepção de instrumentos de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos ou perdas resultantes da reavaliação são registados directamente em capitais próprios, em “Reservas de reavaliação”. No momento da venda, ou caso seja determinada imparidade, as variações acumuladas no justo valor são transferidas para proveitos ou custos do exercício, sendo registadas nas rubricas de “Resultados de alienação de outros activos” ou “Imparidade de outros activos financeiros, líquida de reversões e recuperações”, respectivamente. Para efeitos da determinação dos resultados na venda, os activos vendidos são valorizados pelo custo médio ponderado de aquisição. Os juros de instrumentos de dívida classificados nesta categoria são determinados com base no método da taxa efectiva, sendo reconhecidos em “Juros e rendimentos similares” da demonstração de resultados. Os dividendos de instrumentos de capital classificados nesta categoria são registados como proveitos na rubrica “Rendimentos de instrumentos de capital” quando é estabelecido o direito da CGD ao seu recebimento. Justo valor Conforme acima referido, os activos financeiros registados nas categorias de Activos financeiros ao justo valor através de resultados e Activos financeiros disponíveis para venda são valorizados pelo justo valor. O justo valor de um instrumento financeiro corresponde ao montante pelo qual um activo ou passivo financeiro pode ser vendido ou liquidado entre partes independentes, informadas e interessadas na concretização da transacção em condições normais de mercado. 8 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) O justo valor de activos financeiros é determinado por um órgão da Caixa independente da função de negociação, com base em: • Cotação de fecho na data de balanço, para instrumentos transaccionados em mercados activos; • Relativamente a instrumentos de dívida não transaccionados em mercados activos (incluindo títulos não cotados ou com reduzida liquidez) são utilizados métodos e técnicas de valorização, que incluem: i) Preços (bid prices) difundidos por meios de difusão de informação financeira, nomeadamente a Bloomberg e a Reuters, incluindo preços de mercado disponíveis para transacções recentes; ii) Cotações indicativas (bid prices) obtidas junto de instituições financeiras que funcionem como market-makers; iii) Modelos internos de valorização, os quais têm em conta os dados de mercado que seriam utilizados na definição de um preço para o instrumento financeiro, reflectindo as taxas de juro de mercado e a volatilidade, bem como a liquidez e o risco de crédito associado ao instrumento. c) Passivos financeiros Os passivos financeiros são registados na data de contratação pelo respectivo justo valor, deduzido de custos directamente atribuíveis à transacção. Os passivos são classificados nas seguintes categorias: i) Passivos financeiros detidos para negociação Os passivos financeiros detidos para negociação incluem instrumentos financeiros derivados com reavaliação negativa, assim como títulos de rendimento fixo e variável transaccionados em mercados activos a descoberto (short selling). Estes passivos encontram-se registados pelo respectivo justo valor, sendo os ganhos e perdas resultantes da sua valorização subsequente registados nas rubricas de “Resultados de activos e passivos financeiros avaliados ao justo valor através de resultados”. ii) Passivos financeiros associados a activos transferidos Esta rubrica inclui o passivo reconhecido relativamente à operação de titularização de crédito ao consumo, cujos créditos foram repostos em balanço na sequência da aplicação dos requisitos da Norma IAS 39 (Notas 2.4. a) e 15). Estes passivos são inicialmente registados pelo valor recebido na cessão de créditos, sendo posteriormente valorizados pelo custo amortizado, de forma coerente com a valorização dos correspondentes activos e as condições definidas na operação de titularização. iii) Outros passivos financeiros Esta categoria inclui recursos de outras instituições de crédito e de clientes, obrigações emitidas, passivos subordinados e passivos incorridos para pagamento de prestações de serviços ou compra de activos, registados em “Outros passivos”. Estes passivos financeiros são valorizados pelo custo amortizado sendo os juros, quando aplicável, reconhecidos de acordo com o método da taxa efectiva. d) Derivados e contabilidade de cobertura 9 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) A Caixa realiza operações com produtos derivados no âmbito da sua actividade, com o objectivo de satisfazer as necessidades dos seus clientes e de reduzir a sua exposição a flutuações cambiais, de taxas de juro e de cotações. Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são reflectidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respectivo valor nocional. Subsequentemente, os derivados são registados ao justo valor, o qual é apurado: • Com base em cotações obtidas em mercados activos (por exemplo, no que respeita a futuros transaccionados em mercados organizados); • Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização normalmente utilizadas no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções. Derivados embutidos Os derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são destacados do contrato de base e tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma IAS 39, sempre que: • As características económicas e os riscos do derivado embutido não estejam intimamente relacionados com as características económicas e os riscos do contrato de base, conforme definido na Norma IAS 39; e • A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor com as respectivas variações reflectidas em resultados. O maior impacto deste procedimento no que respeita à actividade da CGD consiste na necessidade de separar e valorizar os derivados embutidos em depósitos e instrumentos de dívida, nomeadamente aqueles em que a remuneração não tem a natureza de juro (por exemplo, remunerações indexadas a cotações ou índices de acções, a taxas de câmbio, etc.). No momento da separação, o derivado é registado pelo respectivo justo valor, correspondendo o valor inicial do contrato de base à diferença entre o valor total do contrato combinado e a reavaliação inicial do derivado. Deste modo, não é reconhecido qualquer resultado no registo inicial da operação. Derivados de cobertura Tratam-se de derivados contratados com o objectivo de cobertura da exposição da CGD a riscos inerentes à sua actividade. A classificação como derivados de cobertura e a utilização das regras de contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, dependem do cumprimento das regras definidas na Norma IAS 39. Em 30 de Junho de 2008 e 2007, a Caixa apenas utiliza coberturas de exposição à variação do justo valor dos instrumentos financeiros registados em balanço, denominadas “Coberturas de justo valor”. Para todas as relações de cobertura, a Caixa prepara no início da operação documentação formal, que inclui no mínimo os seguintes aspectos: • Objectivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de cobertura, de acordo com as políticas de cobertura de risco definidas; • Descrição do(s) risco(s) coberto(s); • Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura; • Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização. 10 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Mensalmente, são efectuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo com a Norma IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são efectuados testes de eficácia prospectivos, de forma a estimar a eficácia futura da cobertura. Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício. Caso se demonstre que a cobertura é eficaz, nomeadamente através do apuramento de uma eficácia entre 80% e 125%, a Caixa reflecte igualmente no resultado do exercício a variação no justo valor do elemento coberto atribuível ao risco coberto nas rubricas de “Resultados em activos e passivos financeiros avaliados ao justo valor através de resultados”. No caso de instrumentos que incluem uma componente de juros (como por exemplo, swaps de taxa de juro) a periodificação de juros relativa ao período em curso e os fluxos liquidados são reflectidos em “Juros e rendimentos similares” e “Juros e encargos similares”, da margem financeira. Caso a relação de cobertura deixe de ser eficaz, a variação acumulada de justo valor reflectida no elemento coberto é reconhecida em resultados até à respectiva maturidade. As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no activo e passivo, respectivamente, em rubricas específicas. As valorizações dos elementos cobertos são reflectidas nas rubricas de balanço onde se encontram registados esses instrumentos. Derivados de negociação Inclui todos os derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes, de acordo com a Norma IAS 39, nomeadamente: • Derivados contratados para cobertura de risco em activos ou passivos registados ao justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura; • Derivados contratados para cobertura de risco que não reúnem as condições necessárias para a utilização de contabilidade de cobertura ao abrigo da Norma IAS 39, nomeadamente pela dificuldade em identificar especificamente os elementos cobertos, nos casos em que não se tratem de micro-coberturas, ou pelos resultados dos testes de eficácia se situarem fora do intervalo permitido pela Norma IAS 39; • Derivados contratados com o objectivo de “trading”. Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de “Resultados de activos e passivos financeiros avaliados ao justo valor através de resultados”, com excepção da parcela relativa a juros corridos e liquidados, a qual é reflectida em “Juros e rendimentos similares” e “Juros e encargos similares”. As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas “Activos financeiros detidos para negociação” e “Passivos financeiros detidos para negociação”, respectivamente. 11 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) e) Imparidade de activos financeiros Activos financeiros ao custo amortizado A CGD efectua periodicamente análises de imparidade dos seus activos financeiros registados ao custo amortizado excluindo, conforme referido na Nota 2.1., o crédito a clientes e as contas a receber. A identificação de indícios de imparidade foi efectuada numa base individual. De acordo com a Norma IAS 39, são considerados os seguintes eventos como constituindo indícios de imparidade em activos financeiros mantidos ao custo amortizado: • Incumprimento das cláusulas contratuais, como atrasos nos pagamentos de juros ou capital; • Registo de situações de incumprimento no sistema financeiro; • Existência de operações em vigor resultantes de reestruturações de créditos ou de negociações em curso para reestruturações de crédito; • Dificuldades ao nível da capacidade dos sócios e da gestão, nomeadamente no que se refere à saída de sócios de referência ou dos principais quadros e divergências entre os sócios; • Dificuldades financeiras significativas do devedor ou do emissor da dívida; • Existência de uma elevada probabilidade de declaração de falência do devedor ou do emissor da dívida; • Diminuição da posição competitiva do devedor; • Comportamento histórico das cobranças que permita deduzir que o valor nominal não será recuperado na totalidade. Sempre que sejam identificados indícios de imparidade em activos analisados individualmente, a eventual perda por imparidade corresponde à diferença entre o valor actual dos fluxos de caixa futuros que se espera receber (valor recuperável), descontado com base na taxa de juro efectiva original do activo, e o valor inscrito no balanço no momento da análise. Activos financeiros disponíveis para venda Conforme referido na Nota 2.4. b), os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, sendo as variações no justo valor reflectidas em capital próprio, na rubrica “Reservas de reavaliação”. Sempre que exista evidência objectiva de imparidade, as menos - valias acumuladas que tenham sido reconhecidas em reservas são transferidas para custos do exercício sob a forma de perdas por imparidade, na rubrica “Imparidade de outros activos financeiros, líquida de reversões e recuperações”. Para além dos indícios de imparidade acima referidos para activos registados ao custo amortizado, a Norma IAS 39 prevê ainda os seguintes indícios específicos para imparidade em instrumentos de capital: 12 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) • Informação sobre alterações significativas com impacto adverso na envolvente tecnológica, de mercado, económica ou legal em que o emissor opera que indique que o custo do investimento não venha a ser recuperado; • Um declínio prolongado e significativo do valor de mercado abaixo do preço de custo. Em cada data de referência das demonstrações financeiras é efectuada pela Caixa uma análise da existência de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda. As perdas por imparidade em instrumentos de capital não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas em “Reservas de reavaliação”. Caso posteriormente sejam determinadas menos-valias adicionais, considera-se sempre que existe imparidade, pelo que são reflectidas em resultados do exercício. Relativamente a activos financeiros registados ao custo, nomeadamente instrumentos de capital não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, a Caixa efectua igualmente análises periódicas de imparidade. Neste âmbito, o valor recuperável corresponde à melhor estimativa dos fluxos futuros a receber do activo, descontados a uma taxa que reflicta de forma adequada o risco associado à sua detenção. O montante de perda por imparidade apurado é reconhecido directamente em resultados do exercício. As perdas por imparidade nestes activos não podem igualmente ser revertidas. 2.5. Activos recebidos por recuperação de créditos Os imóveis e outros bens arrematados obtidos por recuperação de créditos vencidos são registados pelo valor de arrematação, por contrapartida de uma rubrica de "Outros passivos”. Esta última rubrica é regularizada quando os respectivos processos judiciais se encontram concluídos, por contrapartida dos créditos vencidos. Os bens são subsequentemente registados nas seguintes rubricas: - Nos casos em que a expectativa de venda seja altamente provável e se encontrem disponíveis para venda imediata, os bens são registados em “Activos não correntes detidos para venda”. - Caso os activos não se encontrem disponíveis para venda imediata, são registados na rubrica “Outros activos”. Estes activos não são amortizados. Periodicamente, são efectuadas avaliações dos imóveis recebidos por recuperação de créditos. Caso o valor de avaliação, deduzido dos custos estimados a incorrer com a venda do imóvel, seja inferior ao valor de balanço, são registadas perdas por imparidade. Pela venda dos bens arrematados procede-se ao seu abate do activo, sendo os ganhos ou perdas registados nas rubricas “Outros proveitos e custos de exploração”. 2.6. Propriedades de investimento Correspondem a imóveis detidos com o objectivo de obtenção de rendimentos através do arrendamento e/ou da sua valorização. 13 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) As propriedades de investimento não são amortizadas, sendo registadas ao justo valor, determinado anualmente com base em avaliações de peritos. As variações no justo valor são reflectidas em resultados, nas rubricas de “Outros proveitos e custos de exploração”. 2.7. Outros activos tangíveis São registados ao custo de aquisição, reavaliado ao abrigo das disposições legais aplicáveis, deduzido das amortizações e perdas por imparidade acumuladas. Os custos de reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como custo do exercício, na rubrica “Gastos gerais administrativos”. As amortizações são calculadas numa base sistemática ao longo da vida útil estimada do bem, a qual corresponde ao período em que se espera que o activo esteja disponível para uso, que é: Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio Equipamento: Mobiliário e material Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Equipamento de segurança 50 - 100 8 5-8 3-8 3 - 10 4-6 4 - 10 Os terrenos não são objecto de amortização. As despesas com obras e beneficiações em imóveis ocupados pela Caixa como locatário em regime de locação operacional são capitalizadas nesta rubrica e amortizadas, em média, ao longo de um período de 10 anos. As amortizações são registadas em custos do exercício. Periodicamente são realizadas análises no sentido de identificar evidências de imparidade em activos tangíveis. Sempre que o valor líquido contabilístico dos activos tangíveis exceda o seu valor recuperável (maior de entre o valor de uso e o justo valor), é reconhecida uma perda por imparidade com reflexo nos resultados do exercício, na rubrica “Imparidade de outros activos”. As perdas por imparidade podem ser revertidas, também com impacto em resultados do período, caso subsequentemente se verifique um aumento no valor recuperável do activo. A CGD avalia periodicamente a adequação da vida útil estimada dos seus activos tangíveis. 2.8. Locação financeira As operações de locação financeira são registadas da seguinte forma: Como locatário Os activos em regime de locação financeira são registados pelo justo valor no activo e no passivo, processando-se as respectivas amortizações. As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas de acordo com o respectivo plano financeiro, reduzindo-se o passivo pela parte correspondente à amortização do capital. Os juros suportados são registados em “Juros e encargos similares”. 14 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Como locador Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como “Crédito a clientes”, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como “Juros e rendimentos similares”. 2.9. Activos intangíveis Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das actividades da Caixa. Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos activos, a qual corresponde a um período de 3 a 6 anos. As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo no exercício em que são incorridas. 2.10. Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Esta rubrica inclui as participações em empresas nas quais a CGD exerce um controlo efectivo sobre a sua gestão corrente, de modo a obter benefícios económicos das suas actividades, as quais são denominadas “filiais”. Normalmente o controlo é evidenciado pela detenção de mais de 50% do capital ou dos direitos de voto. Inclui ainda as participações em empresas em que a CGD tem uma influência significativa, mas sobre as quais não exerce um controlo efectivo sobre a sua gestão (“associadas”). Assume-se a existência de influência significativa sempre que a participação da Caixa se situa entre 20% e 50% do capital ou dos direitos de voto. Estes activos são registados ao custo de aquisição, sendo objecto de análises periódicas de imparidade. Os dividendos são registados como proveitos no exercício em que é decidida a sua distribuição pelas filiais e associadas. 2.11. Impostos sobre lucros A CGD está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC). As contas das sucursais são integradas nas contas da sede para efeitos fiscais. Para além da sujeição a IRC nestes termos, os resultados das sucursais são ainda sujeitos a impostos locais nos países/territórios onde estas estão estabelecidas. Os impostos locais são dedutíveis à colecta de IRC da sede nos termos do artigo 85º do respectivo Código e dos Acordos de Dupla Tributação celebrados por Portugal. A Sucursal Financeira Exterior na Região Autónoma da Madeira beneficia, ao abrigo do artigo 33º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, de isenção de IRC até 31 de Dezembro de 2011. Para efeitos da aplicação desta isenção considera-se que, a partir de 1 de Janeiro de 2005, pelo menos 85% do lucro tributável da actividade global da entidade é resultante de actividades exercidas fora do âmbito institucional da zona franca da Madeira. 15 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) O artigo 86.º do Código do IRC, introduzido pela Lei do Orçamento do Estado para 2005, estabelece que a colecta, líquida das deduções relativas à dupla tributação internacional e benefícios fiscais, não pode ser inferior a 60% do montante que seria determinado se o sujeito passivo não usufruísse de: • Benefícios fiscais, conforme previstos no n.º 2 do artigo 86.º; • Dedução de contribuições suplementares para fundos de pensões e equiparáveis destinadas à cobertura de responsabilidades com pensões que, em resultado da aplicação das normas internacionais de contabilidade, sejam efectuadas por determinação do Banco de Portugal; • Dedução de prejuízos fiscais transmitidos por sociedades fundidas. A CGD não apurou qualquer ajustamento na determinação da colecta de 30 de Junho de 2008 e do exercício de 2007, em resultado da aplicação deste artigo. Adicionalmente, nos termos do Artigo 60º do Código do IRC, são imputados à Caixa, na proporção da sua participação e independentemente de distribuição, os lucros obtidos por sociedades não residentes, submetidas a um regime fiscal claramente mais favorável, desde que a Caixa detenha, directa ou indirectamente, uma participação social de pelo menos 25%, ou de pelo menos 10% no caso de a sociedade não residente ser detida, directa ou indirectamente, em mais de 50% por sócios residentes. Considera-se que uma sociedade está submetida a um regime claramente mais favorável (i) quando o território de residência da mesma constar da Portaria n.º 150/2004, de 13 de Fevereiro, ou (ii) quando aquela aí não for tributada em imposto sobre o rendimento idêntico ou análogo ao IRC, ou ainda (iii) quando o imposto efectivamente pago seja igual ou inferior a 60% do IRC que seria devido se a sociedade fosse residente em Portugal. A imputação dos lucros em questão é feita na base tributável da Caixa relativa ao exercício que integrar o termo do período de tributação da sociedade não residente e corresponde ao lucro líquido obtido por esta. O valor dos lucros imputados será dedutível ao lucro tributável do exercício em que os referidos lucros venham eventualmente a ser distribuídos à Caixa. A Caixa não regista impostos diferidos relativos a esta situação. O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos à matéria colectável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são reconhecidos até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou de reporte de prejuízos fiscais. Adicionalmente, não são registados impostos diferidos activos nos casos em que a sua recuperabilidade possa ser questionável devido a outras situações, incluindo questões de interpretação da legislação fiscal em vigor. Apesar disto, não são registados impostos diferidos relativos a diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de activos e passivos em transacções que não afectem o resultado contabilístico ou o lucro tributável. 16 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) As principais situações que originam diferenças temporárias ao nível da Caixa correspondem a provisões e imparidade temporariamente não aceites fiscalmente, reavaliações de instrumentos financeiros derivados de negociação, diferimento de comissões, reformas antecipadas, campanhas publicitárias e reavaliações de activos tangíveis. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, as quais correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda). Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício. A partir de 1 de Janeiro de 2005, as demonstrações financeiras individuais da CGD passaram a ser preparadas de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA) estabelecidas pelo Aviso n.º 1/2005 do Banco de Portugal. O cálculo dos impostos correntes e diferidos relativos a alguns dos impactos da transição para as novas regras contabilísticas foi baseado em pressupostos. No exercício de 2006, a alteração ao artigo 14º do Decreto-Lei 35/2005, de 17 de Fevereiro, aprovada pela Lei do Orçamento de Estado para 2007, veio estabelecer a obrigatoriedade de as entidades sujeitas à supervisão do Banco de Portugal e que estejam obrigadas a elaborar as suas demonstrações financeiras individuais em conformidade com as NCA, efectuarem o apuramento do lucro tributável de acordo com os critérios estabelecidos nas referidas normas. Adicionalmente, no âmbito da redacção do artigo 53º do Código do IRC, foram definidas disposições transitórias a considerar já no apuramento do imposto do exercício de 2006, as quais deverão vigorar até à introdução das necessárias adaptações ao actual texto do Código, face às novas exigências decorrentes do actual normativo contabilístico. O apuramento do lucro tributável em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 teve ainda em conta: o disposto no artigo 35º-A do Código do IRC na parte aplicável às empresas do sector bancário, quanto à não aceitação como custo fiscal das provisões para risco específico de crédito; o disposto no nº 1 do artigo 57º da Lei nº 53-A/2006, de 29 de Dezembro, quanto à não aceitação como custo fiscal das dotações para reforço de outras provisões (tendo em conta os saldos existentes no final de cada período de tributação), na parte correspondente ao saldo apurado à data de 2 de Janeiro de 2007. Foram apurados impostos diferidos activos para ambas as situações. Adicionalmente, no apuramento do lucro tributável em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2008 não se procedeu a qualquer correcção fiscal quanto à reavaliação de instrumentos financeiros derivados de negociação e de cobertura não cotados em bolsa, na sequência do entendimento sancionado pelo despacho nº 589/2007-XVII, de 24 de Maio, do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. A CGD tem considerado como custos do exercício para efeitos fiscais, até ao limite de 25% das despesas com o pessoal escrituradas a título de remunerações, ordenados ou salários respeitantes ao exercício, os suportados e registados contabilisticamente, entre outros, com contribuições para fundos de pensões. De acordo com entendimento do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais relativo a esta matéria de 19 de Janeiro de 2006, é dedutível, para efeitos do apuramento do lucro tributável, o montante registado em custos, nos termos dos normativos contabilísticos aplicáveis, mas com o limite da contribuição efectivamente entregue ao fundo de pensões. 17 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) O valor reconhecido pela CGD em 30 de Junho de 2008 e a 31 de Dezembro de 2007 como variação patrimonial nas contas individuais referente a um quinto do acréscimo de responsabilidades com benefícios dos colaboradores verificado com a aplicação das NCA, adicionado dos restantes custos desta natureza reconhecidos no exercício, não excede o limite de 25% da massa salarial. Assim, e considerando igualmente que os custos dedutíveis fiscalmente na esfera da CGD até 31 de Dezembro de 2007 são inferiores aos montantes efectivamente entregues ao fundo de pensões (condição exigida nos termos do entendimento do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais), tais montantes são considerados custos fiscalmente aceites. 2.12. Provisões e passivos contingentes Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos passados relativamente à qual seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. O montante da provisão corresponde à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço. Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota. As provisões para outros riscos destinam-se a fazer face a contingências judiciais, fiscais e outras resultantes da actividade da Caixa. 2.13. Benefícios dos empregados As responsabilidades com benefícios dos empregados são reconhecidas de acordo com os princípios estabelecidos pela Norma IAS 19 – Benefícios dos Trabalhadores, com as adaptações previstas nos Avisos do Banco de Portugal nº 4/2005 e nº 12/2005, conforme explicado na Nota 2.1. Os principais benefícios concedidos pela Caixa incluem pensões de reforma e sobrevivência, encargos com saúde e outros benefícios de longo prazo. Responsabilidades com pensões e encargos com saúde A CGD estabeleceu um plano de pensões de benefício definido, o qual tem por objectivo garantir o pagamento de pensões de reforma, invalidez e sobrevivência aos seus empregados. Adicionalmente, a assistência médica aos empregados no activo e pensionistas da Sede está a cargo dos Serviços Sociais da Caixa Geral de Depósitos (Serviços Sociais), que são financiados através de contribuições da Sede e dos empregados. A Caixa tem ainda responsabilidades com as contribuições para os Serviços de Assistência Médico-Social (SAMS) relativas aos colaboradores do Ex-BNU reformados até à data da fusão deste banco com a CGD, ocorrida em 23 de Julho de 2001. A responsabilidade reconhecida em balanço relativa a planos de benefício definido corresponde à diferença entre o valor actual das responsabilidades e o justo valor dos activos dos fundos de pensões, caso aplicável, ajustada pelos ganhos e perdas actuariais diferidos. O valor total das responsabilidades é determinado numa base anual, por actuários independentes, utilizando o método “Unit Credit Projected”, e pressupostos actuariais considerados adequados. A taxa de desconto utilizada na actualização das responsabilidades reflecte as taxas de juro de mercado de obrigações de empresas de elevada qualidade, denominadas na moeda em que são pagas as responsabilidades, e com prazos até ao vencimento similares aos prazos médios de liquidação das responsabilidades. 18 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Os ganhos e perdas resultantes de diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento esperado do fundo de pensões, bem como os resultantes de alterações de pressupostos actuariais, são diferidos numa rubrica de activo ou passivo (“corredor”), até ao limite de 10% do valor actual das responsabilidades por serviços passados ou do valor do fundo de pensões (ou, caso aplicável, das provisões constituídas), dos dois o maior, reportados ao final do ano corrente. Caso os ganhos e perdas actuariais excedam o valor do corredor, o referido excesso deverá ser reconhecido em resultados pelo período de tempo médio até à idade normal de reforma dos colaboradores abrangidos pelo plano. Os limites referidos no parágrafo anterior são calculados e aplicados separadamente para cada plano de benefício definido. O custo do exercício com pensões de reforma e encargos com saúde, incluindo o custo dos serviços correntes e o custo dos juros, deduzido do rendimento esperado, bem como a amortização de ganhos e perdas actuariais, é reflectido pelo valor líquido em “Custos com pessoal”. O impacto da passagem à reforma de colaboradores antes da idade normal de reforma definida no estudo actuarial é reflectido directamente em custos. Adicionalmente, a Caixa regista um passivo específico correspondente ao impacto da passagem à situação de inactivo de trabalhadores com os quais celebrou acordos de suspensão da prestação de trabalho. Esta provisão é igualmente registada por contrapartida de resultados, na rubrica “Custos com pessoal”. Outros benefícios de longo prazo A CGD tem ainda outras responsabilidades por benefícios de longo prazo concedidos a trabalhadores, incluindo responsabilidades com prémios de antiguidade e subsídio por morte antes da idade normal de reforma. O subsídio por morte após a idade normal de reforma está abrangido pelo Fundo de Pensões. As responsabilidades com estes benefícios são igualmente determinadas com base em avaliações actuariais. No entanto, tal como previsto na Norma IAS 19, os ganhos e perdas actuariais não podem ser diferidos, sendo integralmente reflectidos nos resultados do período. Benefícios de curto prazo Os benefícios de curto prazo, incluindo prémios de produtividade pagos aos colaboradores pelo seu desempenho, são reflectidos em “Custos com pessoal” no período a que respeitam, de acordo com o princípio da especialização de exercícios. 2.14. Comissões As comissões relativas a operações de crédito e outros instrumentos financeiros, nomeadamente comissões cobradas ou pagas na originação das operações, são reconhecidas ao longo do período das operações em “Juros e rendimentos similares” e “Juros e encargos similares”. As comissões por serviços prestados são normalmente reconhecidas como proveito ao longo do período de prestação do serviço ou de uma só vez, se corresponderem a uma compensação pela execução de actos únicos. 19 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 2.15. Valores recebidos em depósito Os valores recebidos em depósito, nomeadamente os títulos de clientes, encontram-se registados em rubricas extra-patrimoniais ao valor nominal. 2.16. Caixa e seus equivalentes Para efeitos da preparação da demonstração de fluxos de caixa, a CGD considera como “Caixa e seus equivalentes” o total das rubricas “Caixa e disponibilidades em bancos centrais” e “Disponibilidades em outras instituições de crédito”. 2.17. Estimativas contabilísticas críticas e aspectos julgamentais mais relevantes na aplicação das políticas contabilísticas Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, é necessária a realização de estimativas pelo Conselho de Administração da Caixa. As estimativas com maior impacto nas demonstrações financeiras individuais da Caixa incluem as abaixo apresentadas. Determinação de perdas por imparidade em activos financeiros No que respeita às provisões para crédito a clientes, contas a receber e garantias e avales prestados, a Caixa cumpre os limites mínimos definidos pelo Banco de Portugal (Nota 2.4). No entanto, sempre que considera necessário estas provisões são complementadas de forma a reflectir a estimativa da Caixa sobre o risco de incobrabilidade associado aos clientes. Esta avaliação é efectuada de forma casuística pela Caixa com base no conhecimento específico da situação dos clientes e nas garantias associadas às operações em questão. Valorização de instrumentos financeiros não transaccionados em mercados activos De acordo com a Norma IAS 39, a Caixa valoriza ao justo valor todos os instrumentos financeiros, com excepção dos registados ao custo amortizado. Na valorização de instrumentos financeiros não negociados em mercados líquidos, são utilizados modelos e técnicas de valorização tal como descrito na Nota 2.4. As valorizações obtidas correspondem à melhor estimativa do justo valor dos referidos instrumentos na data do balanço. Conforme referido na Nota 2.4, de modo a assegurar uma adequada segregação de funções, a valorização destes instrumentos financeiros é determinada por um órgão independente da função de negociação Benefícios dos empregados Conforme referido na Nota 2.13. acima, as responsabilidades da Caixa por benefícios pósemprego e outros benefícios de longo prazo concedidos aos seus empregados são determinadas com base em avaliações actuariais. Estas avaliações actuariais incorporam pressupostos financeiros e actuariais relativos a mortalidade, invalidez, crescimentos salariais e de pensões, rendibilidade dos activos e taxa de desconto, entre outros. Os pressupostos adoptados correspondem à melhor estimativa da Caixa e dos seus actuários do comportamento futuro das respectivas variáveis. Determinação de impostos sobre lucros Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela Caixa com base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações a legislação fiscal não é suficientemente clara e objectiva e pode dar origem a diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento dos órgãos responsáveis da Caixa sobre o correcto enquadramento das suas operações, o qual é no entanto susceptível de ser questionado por parte das Autoridades Fiscais. 20 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 3. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: Caixa Depósitos à ordem em Bancos Centrais 30.06.2008 30.12.2007 295 345 1 517 052 328 505 1 239 254 1 812 397 1 567 759 Os depósitos à ordem da Caixa no Banco de Portugal visam satisfazer as exigências de reservas mínimas do Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC). Estes depósitos são remunerados e correspondem a 2% dos depósitos e títulos de dívida com prazo até dois anos, excluindo os depósitos e os títulos de dívida de instituições sujeitas ao regime de reservas mínimas do SEBC. Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, os fundos que a Caixa mantinha em depósitos em bancos centrais cumpriam os limites mínimos fixados pelas disposições vigentes. 4. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: Cheques a cobrar No País No Estrangeiro Depósitos à ordem No País No Estrangeiro Outras disponibilidades 30.06.2008 31.12.2007 407 807 4 589 412 396 220 286 9 545 229 831 5 638 242 325 247 962 10 757 593 916 604 673 4 9 660 363 834 513 Os cheques a cobrar correspondem a cheques sobre clientes de outros bancos enviados para compensação. Estes valores são cobrados nos primeiros dias do exercício subsequente. 21 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 5. ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO E OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Estas rubricas têm a seguinte composição: Instrumentos de dívida - De emissores públicos: . Títulos da dívida pública . Obrigações de outros emissores públicos: Nacionais Estrangeiros - De Organismos Financeiros Internacionais - De outros emissores: . Obrigações e outros títulos: De residentes De não residentes Instrumentos de capital De residentes De não residentes Outros instrumentos financeiros . Unidades de Participação De residentes De não residentes . Outros De residentes De não residentes Instrumentos derivados com justo valor positivo (Nota 9) - Swaps - Opções - Futuros e outras operações a prazo - Contratos de garantia de taxa de juro Detidos para negociação 30.06.2008 Ao justo valor através de resultados Detidos para negociação 31-12-2007 Ao justo valor através de resultados 960,896 - 960,896 413,904 1 413,905 771,085 - 771,085 870,469 1 870,470 63,574 80,503 144,077 71,355 80,586 151,941 259,902 557,211 1,204,487 160,235 1,464,389 717,446 303,348 880,001 1,112,895 175,032 1,416,243 1,055,033 2,612,668 1,445,225 4,057,893 2,539,077 1,368,515 3,907,592 45,679 81,513 127,192 40 40 45,719 81,513 127,232 52,067 44,377 96,444 43 43 52,110 44,377 96,487 220,214 474,312 509,338 729,552 474,312 332,687 500,769 542,394 - 875,081 500,769 694,526 60,957 570,295 60,957 1,264,821 833,456 26,850 569,244 26,850 1,402,700 1,480,171 686,064 9,808 25,702 2,201,745 5,636,131 2,015,560 1,480,171 686,064 9,808 25,702 2,201,745 7,651,691 555,083 503,139 23,517 64,218 1,145,957 4,614,934 1,937,802 555,083 503,139 23,517 64,218 1,145,957 6,552,736 Total Total Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, os activos financeiros detidos para negociação e outros activos financeiros ao justo valor através de resultados incluem unidades de participação de fundos de investimento geridos por entidades do Grupo nos montantes de mEuros 604.156 e mEuros 717.028, respectivamente. Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 a rubrica “Instrumentos de dívida” inclui títulos dados em garantia a diversas entidades com um valor de balanço de mEuro 654.015 e mEuros 751.226, respectivamente. 22 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 6. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição: Instrumentos de dívida De outros emissores públicos De organismos financeiros internacionais De outros emissores Instrumentos de capital Valorizados ao justo valor Valorizados ao custo histórico Unidades de participação Títulos vencidos Imparidade (Nota 16) . Instrumentos de Dívida . Instrumentos de Capital Provisões para risco-país (Nota 16) 30.06.2008 31.12.2007 127 755 147 092 2 555 422 132 471 150 546 2 410 268 2 830 269 2 693 285 1 864 513 2 326 873 30 272 77 995 1 894 785 2 404 868 399 782 - 227 342 694 5 124 836 5 326 189 (6 157) (147 489) (44) (153 690) (4 019) (150 841) (44) (154 904) 4 971 146 5 171 285 Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica “Instrumentos de dívida de outros emissores” inclui as obrigações residuais emitidas no âmbito das operações de titularização de créditos à habitação e ao consumo efectuadas pela Caixa, cujo valor de balanço ascende a mEuros 22.534 em 30 de Junho de 2008 e mEuros 13.052 em 31 de Dezembro de 2007 (Nota 15). 23 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Os instrumentos de capital incluem as seguintes participações: 30.06.2008 Título 31.12.2007 Valor de Percentagem Valor de Percentagem balanço de participação balanço de participação Instrumentos de capital valorizados ao justo valor EDP - Energias de Portugal, S.A. 617 769 5.10% 829 733 5.10% Portugal Telecom, SGPS, S.A. 397 067 5.86% 491 790 5.37% Zon - Serviços de Telecomunicações Multimédia, SGPS, S.A. 214 932 13.19% 388 751 13.17% BCP - Banco Comercial Português, S.A. 211 517 4.27% 242 808 2.34% GALP Energia, SGPS, SA 139 110 1.20% 152 499 1.00% Instituto Habitação Reabilitação Urbana IHRU (ex-INH) 91 877 52.49% 91 877 52.49% Brisa Privatização 66 060 0.00% 47 438 21.13% 4.47% 2 513 4.47% - Instrumentos de capital valorizados ao custo histórico FUNDO MARGUEIRA CAPITAL FINANGESTE - Emp. Fin. de Gestão e Desenvolvimento, S.A. 2 513 TAGUSPARQUE - Soc. P. D. Parque Ciência T. Área Met. Lisboa, S.A. UNICRE - Cartão Internacional de Crédito, S.A. 2 170 10.00% 2 170 10.00% 1 065 17.60% 1 065 17.60% 0.00% 6 8.50% 14,07% - 14,07% FIEP - Fundo P. Internac. Emp. Port. VAA-Vista Alegre,SGPS, S.A. - Outros 2 622 1 746 703 3 377 - - 2 254 027 Os principais movimentos relativos aos instrumentos de capital classificados como activos financeiros disponíveis para venda no semestre findo em 30 de Junho de 2008 foram os seguintes: EDP – Energias de Portugal, S.A. (EDP) No exercício de 2007, a CGD adquiriu 140.752.993 acções da EDP por um montante global de mEuros 592.206. Ainda no decorrer do exercício a Caixa alienou 129.752.993 acções pelo valor global de mEuros 538.821, tendo em consequência destas operações sido apurada uma mais-valia total de mEuros 175.623. Durante o primeiro semestre de 2008, a CGD adquiriu 37.752.139 acções da EDP pelo valor global de mEuros 153.375 e alienou 37.018.441 acções pelo valor global de mEuros 152.186. Em resultado destas operações registou-se uma mais-valia de mEuros 24.419 (Nota 25). ZON – Serviçoes de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, SA (ex-PT Multimédia) No início de 2007, a participação estratégica da CGD em títulos da PT Multimédia ascendia a 1,97 milhões de acções, ao custo histórico de mEuros 31.090 (corrigido de imparidade). Esta carteira representava 1,27% do capital social da PT Multimédia. No dia 14 de Maio de 2007 a CGD adquiriu ao Barclays Bank, numa operação fora de Bolsa, 30.575.090 acções da PT Multimédia, ao valor unitário de 12,11 euros, no montante global de mEuros 370.264. Posteriormente, em 4 de Julho de 2007, a CGD vendeu à CINVEST um lote de 3,5 milhões de acções da PT Multimédia, ao preço unitário de 12 Euros, pelo valor global de mEuros 42.000, tendo registado uma mais valia de mEuros 1.295. Após esta operação, a carteira estratégica da CGD baixou para 31 milhões de acções, ao custo histórico de mEuros 360.650, representativas de 10,03% do capital da PT Multimédia. Em 7 de Novembro de 2007, na sequência da aprovação pela Assembleia Geral da Portugal Telecom, SGPS, S.A. (Portugal Telecom) foi concretizado o spin-off da PT Multimédia –Serviços de 24 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A.. No âmbito desta operação, a Portugal Telecom distribuiu aos seus accionistas as acções que detinha da PT Multimédia. Em resultado desta operação, a Caixa recebeu 9.696.316 acções da PT Multimédia, às quais foi atribuída uma parte do custo de aquisição original das acções da Portugal Telecom, não tendo deste modo sido registado qualquer efeito no resultado do exercício. No decorrer do mês de Janeiro de 2008, a PT Multimédia alterou a sua designação social para ZON – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A. e começou a expandir esta marca pelos diversos segmentos de negócio da operadora. Banco Comercial Português, S.A. (BCP) Durante o exercício de 2007 a CGD adquiriu 115.523.410 acções do BCP por mEuros 355.098, tendo alienado 97.004.825 acções pelo valor global de mEuros 126.397. Em resultado destas operações, foi registada uma mais-valia de mEuros 52.739. Durante o primeiro semestre de 2008 a CGD adquiriu 96.570.846 acções do BCP por mEuros 143.696, tendo alienado 25.894.321 acções pelo valor global de mEuros 41.825. Em resultado destas operações foi registada uma menos-valia de mEuros 16.366 (Nota 25). Galp Energia, SGPS, S.A. (Galp) Em 31 de Dezembro de 2007 a CGD detinha 8.292.510 acções da Galp. Durante o primeiro semestre de 2008, a CGD adquiriu 14.359.466 acções da GALP pelo valor global de mEuros 218.668 e alienou 12.827.822 acções pelo valor global de mEuros 142.280. Em resultado destas operações registou-se uma mais-valia de mEuros 51.465 (Nota 25). Brisa – Auto-estradas de Portugal, S.A. No dia 30 de Junho de 2008, a Caixa Geral de Depósitos, S.A. adquiriu 9.000.000 de acções da Brisa – Auto-estradas de Portugal, S.A, correspondente a 1,5% do capital da concessionária, ao preço unitário de 7 Euros, totalizando assim um custo de aquisição de mEuros 63.000. FIEP – Fundo para a Internacionalização das Empresas Portuguesas, SGPS Em 14 de Janeiro de 2008, a CGD recebeu do liquidatário do FIEP mEuros 7, pelo que este Fundo ficou completamente liquidado. CGD USA Holding Company (CGD USA) Em 3 de Março de 2006, a CGD alienou a sua participação na CGD USA pelo montante de USD 25.000.000, tendo recebido na data de venda USD 7.000.000. Nos termos do contrato inicial, o remanescente em dívida, no valor de USD 18.000.000 (13.667 mEuros ao câmbio em vigor em 31 de Dezembro de 2006), deveria ser pago no prazo de um ano, eventualmente prorrogável, sendo remunerado a uma taxa indexada à LIBOR a 12 meses. No exercício de 2007, foi amortizado um montante de USD 6.000.000. Adicionalmente, foi exercida a opção de prorrogação por um ano do prazo de pagamento inicialmente previsto no contrato. Em 30 de Junho de 2008 o capital em dívida ascende a USD 12.000.000 (mEuros 7.612 ao câmbio em vigor em 30 de Junho de 2008). Em 30 de Junho de 2008, o valor dos juros a receber ascendiam a mEuros 23 (Nota 11). 25 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 7. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: Mercado monetário interbancário Depósitos a prazo No País No Estrangeiro Empréstimos No País No Estrangeiro Outras aplicações No País No Estrangeiro Operações de compra com acordo de revenda Outros Juros a receber Juros vencidos a regularizar Proveitos diferidos Provisão para risco país (Nota 16) 30.06.2008 31.12.2007 1 567 985 1 529 212 271 890 4 625 444 384 083 4 978 947 2 397 877 729 734 2 178 928 1 013 613 85 835 3 608 488 62 531 - 80 107 2 652 760 28 13 449 784 12 817 678 62 944 (294) 78 878 (202) 13 512 434 12 896 354 (5 077) 13 507 357 (2 613) 12 893 741 Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a provisão para risco-país foi determinada da seguinte forma: Crédito e outros activos (*) Cabo Verde Federação Russa Macau Cazaquistão Moçambique África do Sul Brasil (***) Turquia Panamá Peru Lituânia Roménia (***) Angola Eslovenia Marrocos Colombia Bahamas Chile Outros 30.06.2008 Financiamentos externos de curto prazo Outros (**) 31.12.2007 Financiamentos externos de curto prazo Outros (**) Exposição Provisão Crédito e outros activos (*) 248 452 3 861 226 233 46 10 2 - 4 053 24 558 5 057 11 400 918 473 239 837 42 828 20 379 3 397 1 800 1 500 17 (16 958) (8 683) (239 837) (42 828) (20 379) (3 397) (1 800) (1 500) (17) 356 217 (335 399) 991 37 976 39 374 9 551 2 331 457 168 365 36 952 13 956 3 172 5 500 103 24 444 17 1 903 6 211 14 273 634 (33 456) (7 295) (168 365) (36 952) (13 956) (3 172) (5 500) (24 444) (1 903) (6 211) (14 273) (634) (762) - 991 4 520 38 613 2 255 2 331 457 103 17 - 366 210 (316 161) (762) 49 287 5 078 Exposição Provisão (781) - 4 053 7 600 4 276 2 717 918 473 - 1 013 760 428 272 92 47 1 (781) 20 037 (*) Valores líquidos de provisões para aplicações vencidas. (**) Inclui créditos excluídos da base de incidência ao abrigo de autorizações específicas do Banco de Portugal. (***) Em 30 de Junho de 2007, a Roménia e o Brasil passaram a pertencer ao grupo de Países de risco nulo, de acordo com carta circular do Banco de Portugal. 26 2 613 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) O movimento na imparidade e nas provisões para aplicações em instituições de crédito, durante o semestre findo em 30 de Junho de 2008 e o exercício de 2007, é apresentado na Nota 16. 8. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: Crédito interno Empréstimos Créditos em conta corrente Outros créditos Desconto e outros créditos titulados por efeitos Créditos tomados - factoring Descobertos em depósitos à ordem Operações de compra com acordo de revenda Outros créditos e valores a receber - papel comercial Crédito ao exterior Outros créditos Empréstimos Descobertos em depósitos à ordem Créditos em conta corrente Desconto e outros créditos titulados por efeitos Crédito afectos à emissão de obrigações hipotecárias Crédito titularizado não desreconhecido Juros a receber, líquidos de proveitos diferidos e comissões Crédito e juros vencidos Provisões para crédito a clientes (Nota 16): Crédito e juros vencidos Crédito de cobrança duvidosa Risco-país 30.06.2008 31.12.2007 37 477 565 4 021 745 2 239 762 489 504 78 052 218 114 5 571 2 709 090 35 262 598 4 151 571 2 108 439 490 636 38 596 204 525 5 427 2 626 980 2 828 350 1 716 541 144 350 25 933 59 474 2 763 469 1 610 760 152 816 24 710 68 960 52 014 049 6 491 941 149 403 430 946 1 276 844 60 363 183 49 509 487 7 074 463 207 077 380 318 1 115 501 58 286 846 (910 970) (159 246) (12 845) (1 083 062) 59 280 121 (882 575) (130 140) (8 540) (1 021 255) 57 265 591 Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica “Crédito interno - Outros créditos” inclui mEuros 52.871 e mEuros 67.401, respectivamente, relativos a crédito à habitação e crédito pessoal concedido pela CGD aos seus empregados. O movimento nas provisões durante os semestres findos em 30 de Junho de 2008 e 30 de Junho de 2007, é apresentado na Nota 16. Além das provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa e risco-país, existem ainda provisões genéricas para riscos gerais de crédito reflectidas no passivo (Nota 16). 27 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, as provisões para créditos de cobrança duvidosa e crédito vencido incluem mEuros 13.047 e mEuros 17.140, respectivamente, de provisões constituídas acima dos mínimos exigidos pelo Banco de Portugal. Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 a provisão para risco-país foi determinada da seguinte forma: 30.06.2008 Crédito e outros activos (*) Federação Russa Marrocos Moçambique Cabo Verde Venezuela Angola Índia África do Sul Macau Argentina República Popular da China Brasil (***) Roménia (***) Costa Rica Arábia Saudita Congo Suazilandia Zimbabwe S. Tomé e Principe Casaquistão Ucrania Israel Mexico Panama Outros Garantias 55 852 32 043 17 089 25 152 5 716 72 980 1 914 4 421 2 998 4 813 513 23 633 8 042 4 743 42 169 283 115 295 358 236 180 99 188 4 779 (163) (31 552) (701) (19 952) (1 053) (63 396) (477) (3) 23 633 (4 743) - 266 653 (98 407) 31.12.2007 Exposição 55 689 491 16 387 5 200 4 663 9 584 1 914 3 944 2 995 4 813 513 8 042 42 169 283 115 295 358 236 180 99 188 4 779 120 979 Provisão 5 569 49 1 639 1 300 1 166 958 191 394 300 14 51 4 111 142 86 74 36 59 18 10 19 655 12 845 Crédito e outros activos (*) 35 003 799 16 046 25 320 4 362 49 870 2 042 2 333 1 329 5 744 161 20 433 7 813 5 944 1 319 272 15 112 175 122 211 30 967 180 422 Garantias Outros (**) Exposição (262) (499) (729) (21 249) (1 020) (45 699) (498) (55) (13 895) (5 944) (1 262) (17) (6 538) - (91 129) (6 538) Provisão 34 741 300 15 317 4 071 3 342 4 171 2 042 1 835 1 329 5 744 106 7 813 57 272 15 112 175 122 211 30 950 82 755 (*) Valores líquidos de provisões para crédito vencido. Às garantias prestadas foi aplicado o factor de ponderação previsto no Aviso nº 1/93 do Banco de Portugal. (**) Inclui créditos excluídos da base de incidência ao abrigo de autorizações específicas do Banco de Portugal. (***) Em 30 de Junho de 2007, a Roménia e o Brasil passaram a pertencer ao grupo de Países de risco nulo, de acordo com carta circular do Banco de Portugal. Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a antiguidade do "Crédito e juros vencidos” apresentava a seguinte estrutura: Até três meses De três a seis meses De seis meses a um ano De um a três anos Mais de três anos 30.06.2008 31.12.2007 64 925 57 778 114 073 433 392 606 677 1 276 844 53 950 47 129 110 095 336 252 568 075 1 115 501 No exercício de 2007, a CGD alienou por 34.250 mEuros um conjunto de créditos com valor nominal de capital em divida de 115.733 mEuros, que se encontravam integralmente abatidos ao activo na data da celebração do contrato. O valor recebido foi registado em “Outros proveitos de exploração – recuperação de créditos incobráveis”. 28 3 474 30 1 532 1 027 826 417 204 184 132 21 11 6 136 1 84 44 30 21 3 357 8 540 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o crédito concedido a clientes apresentava a seguinte estrutura por sectores de actividade: 30.06.2008 Sector Público Administrativo e Empresas Públicas Crédito Crédito vincendo vencido Total Empresas Agricultura, produção animal, caça e silvicultura Pesca Indústrias extractivas Extracção de produtos energéticos Indústrias extractivas c/ excepção de prod. energéticos Indústrias transformadoras Indústrias alimentares, de bebidas e do tabaco Indústria têxtil Indústria do couro e de produtos de couro Indústrias da madeira, da cortiça e suas obras Ind. de pasta de papel, cartão e art. edição e impressão Fabrico de coque, produtos petrol., refinados e combust. nuclear Fabrico de prod. quim. e de fibras sintéticas ou artificiais Fabrico de artigos de borracha e de matérias plásticas Fabrico de outros produtos minerais não metálicos Indúst. metalúrgicas de base e de prod. metálicos Fabrico de máquinas e de equipamentos Fabrico de equipamento eléctrico e de óptica Fabrico de material de transporte Indústrias transformadoras não especificadas Produção e distribuição de electricidade, de água e gás Construção Com. grosso / retalho, rep. de autom., motoc. e bens pess. e domest. Alojamento e restauração (restaurantes e similares) Transportes, armazenagem e comunicações Actividades financeiras Intermediação financeira excluindo seguros e fundos de pensões Seguros, fundos de pensões e activ. complem. de seg. social Actividades auxiliares de intermediação financeira Actividades imobiliárias, alugueres e serv. prest. empresas Actividades imobiliárias Outras actividades Administração pública, defesa e segurança social obrigatória Educação Saúde e segurança social Outras actividades e serv. colectivos, sociais e pessoais Familias com empregados domésticos Organismos internacionais e outros institutos extraterritoriais Particulares Habitação Outros fins Empresas privadas e particulares Crédito Crédito vincendo vencido Total Crédito vincendo Total Crédito vencido Total 70 - 3 090 - 3 160 - 171 419 34 128 6 900 424 178 319 34 552 171 489 34 128 9 990 424 181 479 34 552 11 805 - - 11 805 - 20 389 65 747 3 1 388 20 391 67 136 32 194 65 747 3 1 388 32 197 67 136 136 34 10 936 4 180 12 905 231 758 80 793 111 54 777 9 - 136 34 10 936 4 180 12 905 231 767 80 793 111 54 777 570 325 292 206 32 545 161 170 97 570 13 316 136 841 85 110 244 313 236 837 64 529 85 381 35 029 98 829 695 379 4 184 121 2 197 714 432 776 727 897 12 208 15 801 2 575 4 663 1 586 0 1 424 824 8 964 4 103 2 122 4 001 394 6 001 418 166 428 52 301 13 681 12 193 582 533 308 008 35 120 165 833 99 155 13 317 138 265 85 934 253 278 240 941 66 651 89 382 35 423 104 830 695 797 4 350 549 2 250 014 446 457 740 090 570 460 292 206 32 545 161 170 97 570 13 316 136 875 85 110 244 313 247 773 68 709 85 381 47 935 98 829 927 137 4 264 914 2 197 824 432 776 782 674 12 208 15 801 2 575 4 663 1 586 0 1 424 824 8 964 4 103 2 122 4 001 394 6 001 428 166 428 52 301 13 681 12 193 582 669 308 008 35 120 165 833 99 155 13 317 138 299 85 934 253 278 251 876 70 831 89 382 48 329 104 830 927 564 4 431 342 2 250 125 446 457 794 867 295 305 - 295 305 1 323 457 1 775 914 393 352 36 218 1 323 808 1 812 914 611 1 323 457 1 775 1 209 698 352 36 218 1 323 808 1 812 1 209 916 1 488 47 052 2 352 932 676 8 684 45 599 - 8 280 75 191 168 - 1 496 47 332 2 428 123 676 8 684 45 766 - 3 505 595 4 814 620 61 853 67 542 250 051 402 987 111 56 005 15 859 249 1 553 1 324 12 491 1 3 561 601 4 830 479 62 102 69 095 251 375 415 478 112 3 507 084 4 861 672 2 414 785 68 218 258 735 448 586 111 56 013 16 139 75 440 1 553 1 324 12 658 1 3 563 096 4 877 811 2 490 226 69 771 260 059 461 244 112 13 840 3 173 081 78 746 13 840 3 251 827 176 325 22 202 281 157 406 649 176 482 22 608 930 190 165 25 375 362 157 485 395 190 322 25 860 757 - - - 30 985 361 711 851 31 697 212 30 985 361 711 851 31 697 212 - - - 2 725 615 33 710 976 79 598 791 449 2 805 213 34 502 425 2 725 615 33 710 976 79 598 791 449 2 805 213 34 502 425 3 173 081 78 746 3 251 827 55 913 257 1 198 098 57 111 356 59 086 338 1 276 844 60 363 183 29 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 31.12.2007 Sector Público Administrativo e Empresas Públicas Crédito Crédito vincendo vencido Total Empresas Agricultura, produção animal, caça e silvicultura Pesca Indústrias extractivas Extracção de produtos energéticos Indústrias extractivas com excepção de produtos energéticos Indústrias transformadoras Indústrias alimentares, de bebidas e do tabaco Indústria têxtil Indústria do couro e de produtos de couro Indústrias da madeira, da cortiça e suas obras Ind. de pasta de papel, cartão e art. edição e impressão Fabrico de coque, produtos petrol., refinados e combust. nuclear Fabrico de prod. quim. e de fibras sintéticas ou artificiais Fabrico de artigos de borracha e de matérias plásticas Fabrico de outros produtos minerais não metálicos Indúst. metalúrgicas de base e de prod. metálicos Fabrico de máquinas e de equipamentos Fabrico de equipamento eléctrico e de óptica Fabrico de material de transporte Indústrias transformadoras não especificadas Produção e distribuição de electricidade, de água e gás Construção Com. grosso / retalho, rep. de autom., motoc. e bens pess. e domest. Alojamento e restauração (restaurantes e similares) Transportes, armazenagem e comunicações Actividades financeiras Intermediação financeira excluindo seguros e fundos de pensões Seguros, fundos de pensões e activ. complem. de seg. social Actividades auxiliares de intermediação financeira Actividades imobiliárias, alugueres e serv. prest. empresas Actividades imobiliárias Outras actividades Administração pública, defesa e segurança social obrigatória Educação Saúde e segurança social Outras actividades e serv. colectivos, sociais e pessoais Famílias com empregados domésticos Organismos internacionais e outros institutos extraterritoriais Particulares Habitação Outros fins Empresas privadas e particulares Crédito Crédito vincendo vencido Total Crédito vincendo Total Crédito vencido Total 15 - 3 309 - 3 324 - 141 200 20 967 5 534 876 146 734 21 843 141 215 20 967 8 843 876 150 058 21 843 12 811 - - 12 811 - 23 761 84 390 1 984 23 762 85 374 36 572 84 390 1 984 36 573 85 374 143 592 58 5 828 15 264 51 024 74 311 20 107 062 179 - 143 592 58 5 828 15 264 51 024 74 491 20 107 062 386 635 268 110 29 574 151 915 100 636 14 898 90 021 86 843 241 583 204 775 69 290 69 991 34 728 99 068 1 187 876 3 900 968 2 159 542 442 417 783 466 6 877 11 103 3 343 3 615 1 704 0 1 015 885 8 610 2 616 3 348 1 521 505 5 870 209 97 966 34 267 10 752 10 543 393 511 279 213 32 917 155 530 102 340 14 899 91 036 87 728 250 193 207 390 72 639 71 512 35 233 104 938 1 188 085 3 998 934 2 193 810 453 169 794 009 386 778 268 702 29 574 151 915 100 636 14 898 90 079 86 843 241 583 204 775 75 118 69 991 49 992 99 068 1 238 901 3 975 280 2 159 562 442 417 890 528 6 877 11 103 3 343 3 615 1 704 0 1 015 885 8 610 2 616 3 348 1 521 505 5 870 209 98 145 34 267 10 752 10 543 393 654 279 805 32 917 155 530 102 340 14 899 91 094 87 728 250 193 207 390 78 466 71 512 50 497 104 938 1 239 110 4 073 425 2 193 830 453 169 901 071 299 519 - 299 519 793 864 1 972 1 258 771 206 44 143 794 070 2 016 1 258 914 793 864 1 972 1 558 290 206 44 143 794 070 2 016 1 558 433 1 356 35 021 2 357 345 588 5 432 79 288 - 3 72 29 101 1 7 - 1 359 35 093 2 386 446 589 5 432 79 295 - 3 254 208 4 810 446 88 227 89 084 409 615 604 082 59 57 647 11 947 137 1 423 933 15 585 0 3 311 854 4 822 393 88 365 90 507 410 548 619 667 59 3 255 564 4 845 467 2 445 572 89 671 415 047 683 370 59 57 649 12 019 29 239 1 424 933 15 592 0 3 313 213 4 857 485 2 474 811 91 096 415 980 698 962 59 3 045 678 32 672 3 078 350 3 254 21 906 236 140 300 348 3 393 22 206 583 3 254 24 951 914 140 333 019 3 393 25 284 933 - - - 30 126 073 699 644 30 825 717 30 126 073 699 644 30 825 717 - - - 2 093 359 32 219 431 82 838 782 481 2 176 196 33 001 913 2 093 359 32 219 431 82 838 782 481 2 176 196 33 001 913 3 045 678 32 672 3 078 350 54 125 667 1 1 082 829 55 208 496 57 171 345 1 115 501 58 286 846 30 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 9. DERIVADOS Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2008, estas operações encontram-se valorizadas de acordo com os critérios descritos na Nota 2.4. d). Nestas datas, o seu montante nocional e o valor contabilístico apresentavam a seguinte desagregação: 30.06.2008 Montante nocional Derivados de cobertura Derivados de negociação Operações Cambiais a Prazo Forwards Cambiais Compras Vendas Total 119.277 124.951 - 119.277 124.951 90.802 92.453 - 90.802 92.453 311.132 - 311.132 5.837.930 6.183.263 - 5.837.930 6.183.263 76.039.640 76.021.215 8.394.456 8.603.652 84.434.095 84.624.867 Swaps de Eventos de Crédito Compras Vendas 993.821 993.821 - 993.821 993.821 Swaps de Cotações Compras Vendas 105.154 105.154 - 105.154 105.154 - - - - 312.044 - NDF's (No Deliverable Forward ) Compras Vendas FRA (forward rate agreements) Swaps Swaps Cambiais Compras Vendas Interest rate swaps e cross currency interest rate swaps Compras Vendas Futuros Futuros sobre Divisas Compras Vendas Futuros de Taxa de Juro Compras Vendas Futuros de Cotações . Negociados em nome de clientes Compras Vendas . Outros Compras Vendas - - - - (7.892) 2.938 (2.688) - - 250 9 (292) - - (282) 12.159 (85.978) - - (73.820) 1.452.883 (1.470.103) 155.395 (798.374) (660.200) 1.155 (17.662) - - (16.507) 13.974 (13.632) - - 342 - - - - - - - - 581 - - - 244 - - 4.164 - 30.061 38.340 - 30.061 38.340 Opções Divisas Compras Vendas 710.038 12.687 - 710.038 12.687 Cotações Compras Vendas 416.464 367.464 - 416.464 367.464 Taxa de Juro (Caps & Floors) Compras Vendas 5.875 213.559 - 5.875 213.559 - - 169.129.555 16.998.107 Outros (10.511) 244 Total 2.619 581 312.044 - Outros Futuros . Negociados em nome de clientes Compras Vendas Valor contabilístico Passivos detidos para Derivados de cobertura negociação Activo Passivo Activos detidos para negociação (Nota 5) 4.164 - - 31 - - 8.276 - - - (8.542) - (266) 677.789 (705.323) (572) (28.106) - 25.702 (24.172) - (88) 1.441 - - 3.660 (26.748) - - 186.127.662 2.201.745 (2.365.652) 155.395 (799.035) (23.087) (807.547) CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Em 30 de Junho de 2008, a rubrica “Passivos detidos para negociação” inclui mEuros 61 259 relativos a vendas a descoberto de obrigações de taxa fixa, não considerados nesta Nota. 31.12.2007 Montante nocional Derivados de cobertura Derivados de negociação Operações Cambiais a Prazo Forwards Cambiais Compras Vendas NDF's (No Deliverable Forward ) Compras Vendas FRA (forward rate agreements) Swaps Swaps Cambiais Compras Vendas Interest rate swaps e cross currency interest rate swaps Compras Vendas Swaps de Eventos de Crédito Compras Vendas Swaps de Cotações Compras Vendas Futuros de Taxa de Juro Compras Vendas Futuros de Cotações . Negociados em nome de clientes Compras Vendas . Outros Compras Vendas Total 107.155 114.123 - 107.155 114.123 35.520 35.520 - 35.520 35.520 305.800 - 305.800 5.023.386 5.155.380 - 5.023.386 5.155.380 65.700.030 65.700.030 7.131.842 7.279.516 72.831.872 72.979.546 1.068.182 1.068.182 - 1.068.182 1.068.182 41.349 41.349 - 41.349 41.349 - - - - (47.123) 532.528 Futuros Futuros sobre Divisas Compras Vendas - - - (8.533) 2.544 (2.384) - - 160 599 (418) - - 181 64.956 (148.636) - - (83.680) 546.045 (518.118) 125.590 (807.679) (654.162) 1.612 (8.507) - - (6.895) 2.166 (2.244) - - (77) - - - - - - - - 584 - - - - 11.135 - 11.135 - 30.061 38.340 - 30.061 38.340 Opções Divisas Compras Vendas 48.586 13.586 - 48.586 13.586 Cotações Compras Vendas - - - 17.158 85.794 - 17.158 85.794 - - 145.128.021 14.411.358 Outros - 1.951 - - Taxa de Juro (Caps & Floors) Compras Vendas (9.324) 1.951 Total 791 584 (47.123) 532.528 - Outros Futuros . Negociados em nome de clientes Compras Vendas Valor contabilístico Passivos detidos para Derivados de cobertura negociação Activo Passivo Activos detidos para negociação (Nota 5) 32 - - - - - 14.131 (15.914) 46 - (1.737) 489.008 (574.683) (393) (86.069) - 23.517 (14.370) - (172) 8.975 - - 3 (25.150) - - 159.539.379 1.145.957 (1.319.749) 125.636 (808.244) (25.148) (856.400) CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 10. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o saldo desta rubrica apresenta a seguinte composição: Participação directa (%) Filiais Em instituições de crédito no estrangeiro Banco Caixa Geral, S.A. Mercantile Bank Holdings, Ltd. Banco Nacional Ultramarino, S.A. (Macau) CGD - Subsidiária Offshore de Macau, S.A. Banco Financial Português Banco Interatlântico, S.A.R.L. Caixa Geral Finance, Limited CGD Finance Limited Em outras empresas no País Caixa Seguros, SGPS, S.A. Caixa Leasing e Factoring - Instituição Financeira de Crédito, S.A. Caixa - Participações, SGPS, S.A. Caixa - Gestão de Activos, S.A. Caixaweb, SGPS, S.A. Wolfpart, SGPS, S.A. CREDIP - Instituição Financeira de Crédito, S.A. Caixanet – Telemática e Comunicações, S.A. Culturgest - Gestão de Espaços Culturais, S.A. Imocaixa - Gestão Imobiliária, S.A. Parbanca, SGPS, S.A. Outras Em outras empresas no Estrangeiro SCI – Rue du Helder Socimmobil 30.06.2008 Custo de aquisição Imparidade (Nota 16) 31.12.2007 Valor de balanço Custo de aquisição Imparidade Valor de balanço 99.75% 91.75% 97.13% 100.00% 100.00% 70.00% 0.00% 100.00% 521,113 128,606 54,521 15,905 3,870 3,813 1 1 (17,355) (19,146) - 503,758 109,460 54,521 15,905 3,870 3,813 1 - 521,113 128,606 54,521 11,817 3,870 3,813 1 1 (17,355) (19,146) - 503,758 109,460 54,521 11,817 3,870 3,813 1 1 100.00% 1,229,204 - 1,229,204 1,229,204 - 1,229,204 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 80.00% 80.00% 58.40% 80.00% 10.00% 43,034 27,683 10,350 25,000 1,300 8,000 400 268 20 5 143 (17,862) (26) 43,034 27,683 10,350 7,138 1,300 8,000 400 268 20 5 117 43,034 27,683 10,350 25,000 1,300 8,000 400 268 20 5 143 (17,862) (26) 43,034 27,683 10,350 7,138 1,300 8,000 400 268 20 5 117 100.00% 100.00% 9,583 4,771 (5,497) (4,771) 4,086 - 9,583 4,771 (5,497) (4,771) 4,086 - 20.00% 20.37% 159,998 142,618 - 159,998 142,618 159,998 142,618 - 159,998 142,618 21.60% 50.00% 37.40% 37.40% 37.40% 12,969 12,952 5,111 5,111 2,533 (4,498) (1,278) 12,969 12,952 5,111 613 1,255 12,969 12,952 5,111 5,111 2,533 (4,498) (1,278) 12,969 12,952 5,111 613 1,255 45.00% 4,017 - 4,017 4,017 - 4,017 10.00% 1,250 - 1,250 1,250 33.47% 125 - 125 125 - 125 21.06% 11 (5) 6 11 (5) 6 47.53% 20,305 (8,424) 11,881 20,305 (8,424) 11,881 4,362 1,114 624 83 - 6,848 (2,486) 4,362 1,326 624 144 168 66 (212) (62) (168) (66) 1,114 624 82 - Associadas e empreendimentos conjuntos Em outras empresas no País REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A. ADP – Águas de Portugal, S.A. SIBS - Sociedade Interbancária de Serviços, S.A. Esegur – Empresa de Segurança, S.A. Prado Cartolinas da Lousã, S.A. Prado Karton, S.A. Companhia de Papel do Prado, S.A. Locarent - Companhia Portuguesa de Aluguer de Viaturas, S.A. SOFID- Sociedade Financiamento Desenvolvimento Instituições Financeiras Crédito, S.A. Fundo Turismo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Gestínsua - Aquisição e Alienação de Património Mobiliário e Imobiliário S.A. Em outras empresas no estrangeiro Banco Comercial do Atlântico, S.A.R.L. Garantia – Companhia de Seguros de Cabo Verde, S.A.R.L. A Promotora – Sociedade de Capital de Risco, S.A.R.L. Banco Internacional de S. Tomé IMOBCI CGD - Representação de Bancos, S.A. GCI - Sociedade de Capital de Risco 41.55% 6,848 (2,486) 36.21% 27.00% 40.00% 52.00% 30.00% 1,326 624 144 168 66 (212) (62) (168) (66) Outros Fundo de Capital de Risco para Investidores Qualificados Grupo CGD-Caixa Capital 98.87% 33 1,250 169,561 - 169,561 169,561 - 169,561 2,633,327 (81,855) 2,551,471 2,629,240 (81,856) 2,547,384 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Para além dos instrumentos de capital incluídos nesta rubrica, a Caixa concedeu a algumas das suas filiais suprimentos e empréstimos subordinados para financiar as suas actividades, os quais se encontram registados em “Outros activos” (Nota 11). Os principais movimentos ocorridos nestes investimentos no semestre findo em 30 de Junho de 2008 foram os seguintes: Caixa Geral de Depósitos – Subsidiária Offshore de Macau, S.A. (CGD Macau) No exercício de 2007, foi aprovado um aumento de capital da CGD Macau no montante de 51 milhões de Patacas, através da emissão de cinquenta e uma mil novas acções com valor nominal unitário de 1.000 Patacas cada, integralmente subscritas e realizadas em dinheiro pela CGD no exercício de 2008. Culturgest – Gestão de Espaços Culturais, S.A. (Culturgest) No exercício de 2007, a Caixa Geral de Depósitos adquiriu à Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento 10.000 acções da Culturgest, passando a deter 58,4% do Capital Social desta entidade. Em virtude da Fundação Caixa Geral de Depósitos – Culturgest ter entrado em pleno funcionamento em 1 de Abril de 2008, substituindo desde então a Culturgest em todas as actividades que lhe estavam atribuídas estatutariamente, foi decidido em 5 de Maio de 2008 dar início ao respectivo processo de liquidação. 34 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 11. OUTROS ACTIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Outros activos Bens arrematados Ouro, metais preciosos, numismática e medalhística Outros Devedores e outras aplicações Suprimentos Empréstimos subordinados CGD USA Holding Devedores diversos Bonificações a receber Do Estado De outras entidades Valores a receber pela venda de bens arrematados Devedores por operações sobre futuros Sector público administrativo Outros Despesas com encargo diferido Fundo de pensões Rendas Outros Responsabilidades com pensões e outros benefícios Desvios actuariais Outros Rendimentos a receber Operações activas a regularizar Imparidade e provisões Bens arrematados Outros activos 30.06.2008 31.12.2007 163.336 3.335 4.944 75.244 3.255 4.959 632.894 90.871 7.706 245.416 624.004 87.964 8.456 104.286 6.865 20.862 2.512 24.780 3.942 144.410 13.246 23.132 1.203 13.572 5.311 144.075 195.538 2.713 18.673 232.871 1.301 9.362 219.793 15.651 226.194 -------------2.030.434 -------------- 222.123 12 17.750 237.592 -------------1.829.718 -------------- (24.858) (57.861) ---------(82.719) -------------1.947.715 ======== (8.834) (57.934) ---------(66.768) -------------1.762.950 ======== O movimento na imparidade e provisões para outros activos durante os semestres findos em 30 de Junho de 2008 e 30 de Junho de 2007 é apresentado na Nota 16. Os montantes registados em “Bens arrematados” correspondem essencialmente a imóveis e equipamentos recebidos em dação em pagamento de dívidas referentes a crédito concedido. Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o valor da imparidade inclui as perdas estimadas na realização destes bens (considerando também os custos a incorrer até à respectiva venda). 35 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Conforme descrito na Nota 2.5, os bens arrematados cuja expectativa de venda seja altamente provável e que se encontrem disponíveis para venda imediata nas condições actuais foram classificados na rubrica “Activos não correntes detidos para venda”. Os suprimentos e empréstimos subordinados em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 apresentam a seguinte composição: Suprimentos: Caixa Seguros, SGPS, S.A. Locarent - Companhia Portuguesa Aluguer Viaturas Gerbanca, SGPS, S.A. Wolfpart SGPS, SA Caixa Leasing e Factoring, IFIC Parbanca SGPS, S.A. (ex-Caixa Internacional) Sanjimo Culturgest Gestínsua Sogrupo – Serviços Administrativos, ACE Empréstimos subordinados: Caixa Leasing e Factoring, IFIC Banco Caixa Geral Subsidiária Offshore Macau BNU Macau 30.06.200 8 31.12.200 7 326 525 127 500 87 732 36 926 25 977 16 861 5 605 4 000 903 865 632 894 326 525 118 500 87 732 36 926 25 977 17 472 5 605 3 500 902 865 624 004 40 000 31 050 13 504 6 318 90 871 40 000 31 050 10 148 6 766 87 964 Os suprimentos concedidos à Caixa Seguros, SGPS, S.A. não vencem juros e destinaram-se a financiar a aquisição da Companhia de Seguros Mundial – Confiança, S.A. em 2000. Os suprimentos concedidos à Locarent apresentam o seguinte detalhe: . . Suprimento de mEuros 60.000 com vencimento em 1 de Dezembro de 2008 e vencimento de juros a uma taxa indexada à Euribor a 3 meses. Os juros são pagos trimestral e postecipadamente em 1 de Março, 1 de Junho, 1 de Setembro e 1 de Dezembro de cada ano. Em 30 de Junho de 2008, a taxa de juro anual em vigor ascendia a 4,947%. No decorrer do exercício de 2007, foi realizado um aditamento ao contrato de concessão de suprimentos, no âmbito do qual foram convertidas em prestações acessórias mEuros 1.500. . Suprimento no montante de global de mEuros 60.000, tendo sido disponibilizados mEuros 45.000 até 30 de Junho de 2007. Esta operação tem vencimento em 1 de Dezembro de 2009 e rende juros a uma taxa indexada à Euribor a 3 meses. Os juros são pagos trimestral e postecipadamente em 1 de Fevereiro, 1 de Maio, 1 de Agosto e 1 de Novembro de cada ano. Em 30 de Junho de 2008 a taxa de juro anual em vigor ascendia a 4,947%. Suprimento no montante de global de mEuros 50.000, tendo sido disponibilizados mEuros 9.000 até 30 de Junho de 2008. Esta operação tem vencimento em 1 de Abril de 2011 e rende juros a uma taxa indexada à Euribor a 3 meses. Os juros são pagos trimestral e postecipadamente em 1 de Janeiro, 1 de Abril, 1 de Julho e 1 de Outubro de cada ano. Em 30 de Junho de 2008 a taxa de juro anual em vigor ascendia a 4,947%. . 36 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Os suprimentos concedidos à Gerbanca, SGPS, S.A. não vencem juros e destinaram-se a financiar a aquisição do Caixa – Banco de Investimento, S.A.. Os suprimentos concedidos à Wolfpart, SGPS, S.A. não vencem juros e não têm prazo de reembolso definido. Tiveram por objectivo financiar os suprimentos concedidos por esta entidade à sua participada Resortpart, S.A. (actual Vale do Lobo, Resort Turístico de Luxo, S.A.), bem como financiar a aquisição das participações nas sociedades Torre Ocidente, Imobiliária, S.A. e Torre Oriente, Imobiliária, S.A. Os suprimentos concedidos à Caixa Leasing e Factoring não são remunerados e destinaram-se essencialmente a financiar a aquisição de acções da ex-Imoleasing – Sociedade de Locação Financeira Mobiliária, S.A., da ex-Locapor – Companhia Portuguesa de Locação Financeira, S.A. e da ex-Lusofactor – Sociedade de Factoring, S.A. Os suprimentos concedidos à Parbanca SGPS, S.A. destinaram-se a financiar a participação em aumentos de capital efectuados pelo Banco Comercial e de Investimentos, SARL (BCI), bem como a aquisição no decurso do exercício de 2007 de 9% do capital social do BCI. Na sequência desta transacção, a Parbanca, SGPS, S.A. passou a deter 51% do capital social do Banco. Em Junho de 2008, o valor dos suprimentos era de 16.861 euros, devido à flutuação cambial, uma vez que o empréstimo concedido para a aquisição dos 9% do BCI foi efectuado em USD. Os suprimentos concedidos à Culturgest – Gestão de Espaços Culturais, S.A. totalizavam, em 30 de Junho de 2008, mEuros 4.000 e destinaram-se a fazer face às necessidades financeiras para o cumprimento das actividades culturais programadas para o ano de 2007 e inicio de 2008 e não têm prazo de reembolso definido. O empréstimo subordinado concedido à Caixa Leasing e Factoring tem um prazo inicial de reembolso de 10 anos e vence juros a uma taxa indexada à Euribor a 3 meses. Os juros são pagos trimestral e postecipadamente em 5 de Março, 5 de Junho, 5 de Setembro e 5 de Dezembro de cada ano. Os empréstimos subordinados concedidos ao Banco Caixa Geral têm vencimento a partir de 2024 e são remunerados a uma taxa indexada à Euribor a 12 meses. O empréstimo subordinado concedido à CGD Macau no montante de 120.000.000 de Patacas (mEuros 10.149 ao câmbio do Banco de Portugal de 31 Dezembro de 2007), foi concedido pelo prazo de 10 anos, sendo remunerado a uma taxa de juro variável indexada à taxa do mercado interbancário para a oferta de fundos em Patacas para o prazo de 6 meses. Em 2008 foi concedido um empréstimo subordinado à CGD Macau no montante de 51.000.000 de Patacas (mEuros 4.027 ao câmbio do Banco de Portugal de 30 Junho de 2008), pelo prazo de 10 anos, sendo igualmente remunerado a uma taxa de juro variável indexada à taxa do mercado interbancário para a oferta de fundos em Patacas para o prazo de 6 meses. O empréstimo subordinado concedido ao BNU Macau no montante de 100.000.000 de Patacas Macaenses será amortizado até Dezembro de 2011 e vence juros à taxa do mercado monetário interbancário para a oferta de fundos em Patacas para o prazo de 6 meses. 37 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 12. RECURSOS DE BANCOS CENTRAIS E DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: 30.06.2008 31.12.2007 568 23 055 18 687 293 911 Recursos de bancos centrais Depósitos e outros recursos De instituições de crédito no País De instituições de crédito no Estrangeiro Recursos a muito curto prazo De instituições de crédito no Estrangeiro Empréstimos De instituições de crédito no Estrangeiro Juros a pagar 126 871 60 668 24 83 672 1 231 211 187 397 501 417 300 7 361 027 157 182 243 158 10 185 527 740 380 20 292 1 694 002 73 810 1 658 787 848 028 38 658 77 752 741 979 42 564 113 874 10 614 241 13 800 079 Recursos de outras instituições de crédito Depósitos e outros recursos De instituições de crédito no País De instituições de crédito no Estrangeiro Recursos do mercado monetário interbancário Recursos a muito curto prazo De instituições de crédito no País De instituições de crédito no Estrangeiro Empréstimos De instituições de crédito no Estrangeiro Operações de venda com acordo de recompra Juros a pagar 38 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 13. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Depósitos de poupança 30.06.2008 31.12.2007 6 248 789 6 844 343 16 592 814 17 352 456 23 071 666 616 405 20 000 510 655 810 179 297 52 275 3 299 214 095 52 660 2 896 (7 739) 46 756 806 (6 475) 45 116 295 322 285 (12 124) 263 045 (13 673) 47 066 967 45 365 669 Outros débitos À vista A prazo Depósitos Depósitos obrigatórios Outros recursos: Cheques e ordens a pagar Empréstimos Outros Correcções de valor de passivos objecto de operações de cobertura Juros a pagar Depósitos Receitas e encargos diferidos, líquidos 39 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 14. RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Obrigações em circulação: Obrigações emitidas no âmbito do Programa EMTN Obrigações Hipotecárias Outras obrigações de caixa Outros: Emissões no âmbito do Programa Euro Commercial Paper and Certificate Commercial Paper . Papel comercial . Certificados de depósito Outros certificados de depósito denominados: . Em Dólares Norte Americanos Correcção de valor de passivos objecto de operações de cobertura Despesas com encargo diferido, líquidas de proveitos Juros a pagar 30.06.2008 31.12.2007 8 010 239 5 700 000 930 986 14 641 225 5 565 114 5 350 000 829 968 11 745 082 5 131 413 1 290 680 6 422 093 3 904 457 495 767 4 400 224 274 677 21 337 995 414 374 16 559 680 (754 519) (187 501) 190 553 20 586 527 (631 153) (168 525) 178 375 15 938 377 Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, os débitos representados por títulos no âmbito do Euro Commercial Paper and Certificate Commercial Paper eram compostos por emissões nas seguintes divisas: Euros Libras Dólares Norte Americanos Francos Suíços Iene Dólares de Hong-Kong Dólares Australianos Dólares Canadianos 40 30.06.2008 31.12.2007 3 243 963 1 695 929 1 278 546 139 200 9 913 32 535 9 773 12 232 2 022 182 1 444 058 666 191 125 098 106 106 17 422 14 322 4 845 6 422 093 4 400 224 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Como forma de diversificação das fontes de financiamento a CGD recorre aos seguintes Programas específicos: (i) Euro Commercial Paper and Certificate Deposits (ECP) Ao abrigo do programa denominado “EUR 10,000,000,000 Euro Commercial Paper and Certificate Deposits” a CGD (directamente ou através das Sucursais de França e Londres) pode emitir certificados de depósitos (CD) e “Notes” com uma maturidade máxima de 5 anos e 1 ano, respectivamente, denominados em Euros, Dólares Norte Americanos, Libras, Ienes Japoneses ou outra divisa que as partes acordem entre si. Estas emissões podem ser remuneradas a uma taxa de juro fixa, variável ou indexada à performance de índices ou acções. (ii) Euro Medium Term Notes (EMTN) O Grupo CGD, através da CGD (directamente ou a partir das Sucursais de França, Londres e Madeira) e da CGD Finance, podem emitir ao abrigo deste Programa títulos de dívida no montante máximo de 10.000.000.000 de Euros. Todas as emissões da CGD Finance são garantidas pela Sucursal de França. As obrigações podem ser emitidas em qualquer divisa com prazos mínimos de um mês e 5 anos para emissões não subordinadas e subordinadas, respectivamente. Não estão definidos prazos máximos para as operações. Estas emissões podem ser emitidas a desconto e ser remuneradas a taxas de juro fixas, variáveis ou indexadas à performance de índices ou acções. (iii) Obrigações Hipotecárias Em Novembro de 2006, a CGD constituiu um programa para a emissão de Obrigações Hipotecárias, a emitir directamente pela CGD até ao montante máximo actual de mEuros 15.000.000. As obrigações a emitir são garantidas por uma carteira de empréstimos hipotecários que terá de satisfazer, a todo o momento, as condições mínimas exigidas pela regulamentação aplicável para a emissão deste tipo de activos, nomeadamente o Decreto-Lei n.º 59/2006, os Avisos nºs 5, 6, 7 e 8 e a Instrução nº 13 do Banco de Portugal. As emissões podem ser efectuadas em qualquer divisa com um prazo mínimo de 2 anos e máximo de 50 anos. A sua remuneração pode ter subjacente taxas de juro fixas, variáveis ou indexadas à performance de índices ou acções. Estas obrigações conferem ao seu detentor um privilégio creditório especial – com precedência sobre quaisquer outros credores – sobre um património de activos que ficam segregados no balanço da entidade emitente, constituindo estes uma garantia da dívida, ao qual os obrigacionistas terão acesso em caso de insolvência. São activos elegíveis para constituição do património autónomo, os créditos hipotecários destinados à habitação ou para fins comerciais situados num Estado membro da União Europeia, ou em alternativa, créditos sobre Administrações centrais ou autoridades regionais e locais de um dos Estados membros da União Europeia e créditos com garantia expressa e juridicamente vinculativa das mesmas entidades. No caso de créditos hipotecários, o respectivo montante não pode exceder 80% do valor dos bens hipotecados dados em garantia relativamente a imóveis destinados à habitação (60% para os restantes imóveis). Adicionalmente, de acordo com as condições de emissão definidas ao abrigo do programa, deverá assegurar-se o cumprimento dos seguintes critérios ao longo do período de emissão: - O valor nominal global das obrigações hipotecárias em circulação não pode ultrapassar 95% do valor global dos créditos hipotecários e outros activos afectos às referidas obrigações; 41 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) - O vencimento médio das obrigações hipotecárias emitidas não pode ultrapassar, para o conjunto das emissões, a vida média dos créditos hipotecários que lhes estejam afectos; - O montante global dos juros a pagar de obrigações hipotecárias não deve exceder, para o conjunto das emissões, o montante dos juros a cobrar dos mutuários dos créditos hipotecários afectos às referidas obrigações; - O valor actual das Obrigações Hipotecárias não pode ultrapassar o valor actual do património afecto, tendo esta relação de se manter para deslocações paralelas de 200 pontos base na curva de rendimentos. Podem ainda fazer parte do património autónomo, num montante máximo de 20% do seu valor, activos de substituição, nomeadamente depósitos no Banco de Portugal ou títulos elegíveis no âmbito das operações de crédito do Eurosistema, entre outros definidos na Lei. Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o valor nominal de Obrigações Hipotecárias emitidas pela Caixa ascendia a 5.700.000 mEuros e a 5.350.000 mEuros, respectivamente, apresentando as emissões as seguintes características: Designação Nominal Data de emissão Data de reembolso Hipotecárias Série 1 2006/2016 2.000.000 06-12-2006 06-12-2006 Hipotecárias Série 2 2007/2015 900.000 30-03-2007 30-03-2007 Hipotecárias Série 3 2007/2012 2.000.000 28-06-2007 28-06-2007 Hipotecárias Série 4 2007/2022 250.000 28-06-2008 28-06-2008 Hipotecárias Série 5 2007/2015 200.000 20-12-2007 20-12-2007 Hipotecárias Série 6 2008/2016 200.000 27-02-2008 27-02-2008 Hipotecárias Série 7 2008/2017 150.000 31-03-2008 15-03-2016 Taxa em 30-06-2008 Rating Remuneração Anualmente no dia 6 de Dezembro Semestralmente nos dias 30 de Março e 30 de Setembro Anualmente no dia 28 de Junho Taxa Fixa AAA 3,875 3,875 Taxa Euribor 6 meses + 0,04% AAA 4,731 4,799 Taxa Fixa AAA 4,625 4,625 Trimestralmente nos dias 28 de Março, Junho, Setembro e Dezembro Semestralmente nos dias 20 de Junho e 20 de Dezembro Semestralmente nos dias 27 de Fevereiro e 27 de Agosto Taxa Euribor 3 meses + 0,05% Taxa Euribor 6 meses + 0,10% Taxa Euribor 6 meses + 0,16% AAA 4,955 4,740 AAA 4,382 4,892 AAA 4,126 -- Trimestralmente nos dias 15 de Março, Junho, Setembro e Dezembro Taxa Euribor 3 meses - 0,012 % AAA 4,958 -- O património autónomo que garante as emissões é composto exclusivamente por créditos à habitação originados em Portugal, ascendendo o seu valor de balanço em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 a 6.491.931 mEuros e 7.074.463 mEuros (Nota 8), respectivamente. Às emissões Obrigações Hipotecárias foi atribuído um rating de AAA. As Obrigações Hipotecárias estão admitidas à negociação na Euronext beneficiando da atribuição de um rating de AAA pelas três principais agências de rating. Relativamente à maioria das emissões ao abrigo do Programa EMTN, foram contratados derivados que transformam o valor das emissões em Euros e a respectiva remuneração em Euribor a 3 ou 6 meses adicionada ou deduzida de um spread. No primeiro semestre de 2008 verificaram-se as seguintes emissões e reembolsos de valores mobiliários representativos de dívida: Descrição Saldo 31.12.2007 Novas Emissões Reembolsos Diferenças de Câmbio Outros Movimentos Saldo 30.06.2008 Obrigações emitidas no âmbito do programa EMTN Obrigações hipotecárias Outras obrigações de caixa 5.565.114 5.350.000 829.968 2.594.264 350.000 277.891 (121.858) (176.818) (27.281) - (55) 8.010.239 5.700.000 930.986 Emissões de papel comercial Certificados de depósito 3.904.457 910.141 5.170.440 2.050.742 (3.943.080) (1.371.447) (24.079) (405) - 5.131.413 1.565.357 16.559.680 10.443.338 (5.613.202) (51.360) (460) 21.337.995 42 Taxa em 31-12-2007 Periodicidade dos juros CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 15. PASSIVOS FINANCEIROS ASSOCIADOS A ACTIVOS TRANSFERIDOS Em Novembro de 2003, a Caixa procedeu à venda de parte das suas carteiras de crédito hipotecário e ao consumo nos montantes de mEuros 1.000.000 e mEuros 400.000, respectivamente, através de duas operações de titularização. As principais condições destas operações são apresentados de seguida: Titularização de crédito hipotecário Os créditos foram vendidos pelo seu valor nominal (contabilístico) ao Fundo de Titularização de Créditos Nostrum Mortgages 2003-1, FTC (“Nostrum Mortgages FTC” ou “Fundo”). Este Fundo é gerido pela Finantia – Sociedade Gestora de Fundos de Titularização de Créditos, S.A., na qual a CGD não detém qualquer participação directa ou indirecta. A CGD continua a efectuar a gestão dos contratos hipotecários, entregando ao Nostrum Mortgages FTC todos os montantes recebidos ao abrigo dos contratos de crédito. Como forma de financiamento este Fundo emitiu unidades de titularização, de montante idêntico à carteira de crédito adquirida acrescida dos juros corridos, as quais foram integralmente subscritas pelo Nostrum Mortgages 2003-1 PLC (Nostrum Mortgages PLC), com sede na Irlanda. Na data da distribuição de rendimentos das unidades de titularização, o Nostrum Mortgages FTC entrega todos os montantes recebidos da Caixa ao Nostrum Mortgages PLC, deduzidos das despesas e comissões suportadas, efectuando a separação das prestações entre capital e juros. Como forma de financiamento, o Nostrum Mortgages PLC emitiu obrigações com diferentes níveis de subordinação e de rating e, consequentemente, de remuneração. Estas obrigações apresentam as seguintes características: Dívida emitida Montante Moody's Rating Fitch S&P Data de reembolso Data do reembolso antecipado Remuneração Até ao reembolso Após o reembolso antecipado antecipado Class A Mortgage Backed Floating Rate Notes due 2046 980.000 Aaa AAA AAA Junho de 2046 Março de 2011 Euribor 3 m + 0,21% Euribor 3 m + 0,42% Class B Mortgage Backed Floating Rate Notes due 2046 5.000 A2 A+ A Junho de 2046 Março de 2011 Euribor 3 m + 0,50% Euribor 3 m + 1,00% 15.000 Baa2 BBB+ BBB Junho de 2046 Março de 2011 Euribor 3 m + 1,1% Euribor 3 m + 2,20% Class C Mortgage Backed Floating Rate Notes due 2046 1.000.000 Class D Mortgage Backed Securities Entitlement Notes due 2046 Rendimento residual gerado pela carteira titularizada 4.000 1.004.000 Estas obrigações vencem juros trimestralmente em 15 de Março, Junho, Setembro e Dezembro de cada ano. Para cobertura do risco de taxa de juro, o Nostrum Mortgages PLC celebrou com a Caixa um swap de taxa de juro. Nos termos deste swap, o Nostrum Mortgages PLC entrega, em cada data de vencimento de juros das obrigações, um montante correspondente à aplicação da taxa de juro média da carteira de crédito ao valor dos créditos em situação regular no início de cada período, deduzida de 0,65%, e recebe um montante equivalente aos juros a pagar das obrigações. A Caixa tem a opção de liquidar antecipadamente as obrigações emitidas em Março de 2011 e de recomprar a carteira de crédito quando esta for igual ou inferior a 10% do montante da operação inicial. 43 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Nas datas de pagamento de juros em cada trimestre, o Nostrum Mortgages PLC tem a faculdade de efectuar amortizações parciais das obrigações emitidas das classes A, B e C, de forma a ajustar o valor do passivo ao dos activos (carteira de crédito). A tranche com maior grau de subordinação (Classe D) foi adquirida pela Caixa, e encontra-se registada na carteira de activos financeiros disponíveis para venda (Nota 6). A remuneração das obrigações Classe D corresponde à diferença entre o rendimento da carteira de crédito titularizado e o somatório de todos os custos da operação, nomeadamente: - - Impostos; Despesas e comissões do Fundo e do emitente (comissão de depósito e comissão de servicer, calculadas sobre o valor da carteira, ambas cobradas pela Caixa, e comissão de gestão, calculada sobre o valor da carteira e cobrada pelo FTC); Juros das obrigações das classes A, B e C; Pagamentos líquidos do swap. As obrigações da Classe D constituem o último passivo a liquidar pelo Nostrum Mortgages PLC, com base no valor nominal desta classe deduzido das perdas em toda a carteira de crédito. Titularização de crédito ao consumo Os créditos foram vendidos pelo seu valor nominal (contabilístico) ao Fundo de Titularização de Créditos Nostrum Consumer Finance (“Nostrum Consumer FTC” ou “Fundo”). Este Fundo é gerido pela Finantia – Sociedade Gestora de Fundos de Titularização de Créditos, S.A., na qual a CGD não detém qualquer participação directa ou indirecta. Como forma de financiamento este Fundo emitiu unidades de titularização, de montante idêntico à carteira de crédito adquirida, as quais foram integralmente subscritas pelo Nostrum Consumer Finance PLC (Nostrum Consumer PLC), com sede na Irlanda. Como forma de financiamento, o Nostrum Consumer PLC emitiu obrigações com diferentes níveis de subordinação e de rating e, consequentemente, de remuneração. Esta dívida apresenta as seguintes características: Montante Moody's Rating Fitch S&P Class A Secured Floating Rate Notes due 2015 359.600 Aaa AAA AAA Novembro de 2015 Euribor 3 m + 0,26% Class B Secured Floating Rate Notes due 2015 15.600 Aa1 AA AA Novembro de 2015 Euribor 3 m + 0,45% Class C Secured Floating Rate Notes due 2015 12.400 Aa3 A A Novembro de 2015 Euribor 3 m + 0,75% Class D Secured Floating Rate Notes due 2015 10.000 Baa2 BBB BBB Novembro de 2015 Euribor 3 m + 1,40% 2.400 Ba2 BB BB+ Novembro de 2015 Euribor 3 m + 4,00% Dívida emitida Class E Secured Floating Rate Notes due 2015 Data de reembolso Remuneração 400.000 Class F Notes 2.625 Novembro de 2015 Rendimento residual gerado pela carteira titularizada 402.625 Estas obrigações vencem juros trimestralmente em 26 de Fevereiro, Maio, Agosto e Novembro de cada ano. 44 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Para cobertura do risco de taxa de juro, o Nostrum Consumer PLC celebrou com a Caixa um swap de taxa de juro. Nos termos deste swap o Nostrum Consumer PLC entrega, em cada data de vencimento de juros das obrigações, um montante calculado com referência à taxa de juro média da carteira de crédito, e recebe um montante calculado com referência à Euribor a 3 meses, acrescida de 4,2%. A Caixa mantém a sua qualidade de gestor dos créditos e, consequentemente, a relação comercial com os seus clientes, efectuando as cobranças das prestações e a recuperação de eventuais moras que venham a ocorrer. O produto da cobrança das prestações é diariamente depositado numa conta do Fundo junto da Caixa. O produto das cobranças de capital entregues pela CGD é utilizado pelo Fundo para, trimestralmente: - Adquirir novos créditos que a Caixa lhe venha a oferecer durante os primeiros três anos da transacção. - Proceder ao reembolso, por redução ao valor nominal, das Unidades de Titularização, a partir do terceiro ano. A Caixa tem a opção de liquidar antecipadamente as obrigações emitidas e de recomprar a carteira de crédito ao valor nominal quando esta for igual ou inferior a 10% do montante da operação inicial. Nas datas de pagamento de juros em cada trimestre, o Nostrum Consumer PLC tem a faculdade de efectuar amortizações parciais das obrigações emitidas das classes A, B, C, D e E, respeitando o grau de subordinação de cada tranche, por forma a ajustar o valor do passivo aos activos (carteira de crédito). A tranche com maior grau de subordinação (Classe F) foi adquirida pela Caixa, e encontra-se registada na carteira de activos financeiros disponíveis para venda (Nota 6). A remuneração das obrigações da Classe F equivale ao rendimento residual do Nostrum Consumer PLC o que, em substância, corresponde à diferença entre o rendimento da carteira de crédito titularizado e o somatório de todos os custos da operação, nomeadamente: - - Impostos; Despesas e comissões do Fundo e do emitente (comissão de depósito e comissão de servicer, calculadas sobre o valor da carteira, ambas cobradas pela Caixa, e comissão de gestão, calculada sobre o valor da carteira e cobrada pelo FTC); Juros das obrigações das classes A, B, C, D e E; Pagamentos líquidos do swap. As obrigações Classe F constituem o último passivo a liquidar pelo Nostrum Consumer PLC, sendo por isso os primeiros títulos a absorver eventuais perdas que venham a ocorrer na carteira de crédito. 45 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Movimento nos créditos O movimento ocorrido no valor dos activos cedidos em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, pode ser demonstrado da seguinte forma: Habitação Saldos em 31 de Dezembro de 2006 Vendas de novos créditos Reembolsos Abates Outros Saldos em 30 de Junho de 2007 Saldos em 31 de Dezembro de 2007 Vendas de novos créditos Reembolsos Abates Outros Saldos em 30 de Junho de 2008 Consumo Total 725.102 ----------2.115 ( 31.059 ) ( 8.228 ) ( 2.115 ) ----------685.815 ----------645.412 368.231 ----------93 ( 85.496 ) ( 2.634 ) ( 523 ) ----------279.668 ----------207.077 1.093.333 -------------2.208 ( 116.555 ) ( 10.862 ) ( 2.638 ) -------------965.483 -------------852.489 1.121 ( 26.095 ) ( 6.702 ) ( 1.121 ) ----------612.615 ======= 101 ( 48.830 ) ( 6.882 ) ( 2.063 ) ----------149.403 ======= 1.222 ( 74.925 ) ( 13.584 ) ( 3.184 ) -------------762.018 ======== Registo contabilístico Dado o Banco de Portugal ter aprovado a classificação destas cessões como completas e definitivas, de acordo com o PCSB a Caixa registou a venda dos activos cedidos através destas operações, mantendo apenas um registo em contas extrapatrimoniais dos valores em dívida. 16. PROVISÕES E IMPARIDADE O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante os semestres findos em 30 de Junho de 2008 e 30 de Junho de 2007 foi o seguinte: 46 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Saldo em 31.12.2007 Provisões para riscos gerais de crédito (Nota 8) Provisões para contingências judiciais Provisões para outros riscos e encargos Provisões para risco-país de aplicações em instituições de crédito (Nota 7) Provisões para crédito a clientes (Nota 8) Transferências Saldo em 30.06.2008 Outros 507.873 24.935 (5.252) - (407) - - 527.149 881 494 (20) - - - - 1.355 452.623 - - - - - 5.851 458.474 12.909 - - - - - - 12.909 235.135 25.452 (20.313) - (57) - - 240.217 1.209.421 50.881 (25.585) - (464) - 5.851 1.240.104 Provisões para risco país de passivos contingentes Provisões para encargos com benefícios de empregados Reposições e anulações Reforços 30-06-2008 Diferenças de Utilizações câmbio 2.613 5.630 (3.154) - (12) - - 5.077 1.021.255 323.361 (192.010) (66.284) (2.916) - (345) 1.083.061 1.023.868 328.990 (195.164) (66.284) (2.927) - (345) 1.088.138 - - - - - Provisões para risco-país de activos financeiros disponíveis para venda (Nota 6) 44 44 - 154.904 104.764 Imparidade de outros activos tangíveis (Nota 11) 16.704 - (7.145) - - - - 9.560 Imparidade de investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos (Nota 13) 81.856 - - - - - - 81.856 Imparidade de activos não correntes detidos para venda (Nota 10) 14.993 - - - - (14.993) - 0 Imparidade de outros activos (Notas 10 e 15) 66.768 6.318 (5.127) (233) - 14.993 - 82.719 335.269 2.568.558 111.082 490.954 (12.271) (233.020) (106.211) (172.495) (3.391) - 5.506 327.869 2.656.111 Imparidade de activos financeiros disponíveis para venda Saldo em 31.12.2006 Provisões para riscos gerais de crédito (Nota 8) Provisões para risco país de passivos contingentes Provisões para encargos com benefícios de empregados Provisões para contingências judiciais Provisões para outros riscos e encargos Provisões para risco-país de aplicações em instituições de crédito (Nota 7) Provisões para crédito a clientes (Nota 8) Provisões para risco-país de activos financeiros disponíveis para venda (Nota 6) (105.978) Reposições e anulações Reforços 153.690 30.06.2007 Diferenças de Utilizações câmbio Transferências Saldo em 30.06.2007 Outros 433 434 34 009 (2 377) - (129) - 464 938 664 - (310) - - - 354 426 190 - - - - - 5 377 20 851 - - (2 121) - - (6 879) 11 851 311 635 530 (664) - (42) - 6 879 318 338 1 192 774 34 539 (3 351) (2 121) (171) - 5 377 1 227 048 431 567 9 240 3 591 (10 688) - (15) - - 2 128 983 354 224 079 (140 132) (12 025) (1 054) - - 1 054 222 992 594 227 670 (150 820) (12 025) (1 069) - - 1 056 350 114 - - (66) - - - 48 Imparidade de outros activos tangíveis 18 530 - - (171) - - - 18 359 Imparidade de investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos (Nota 13) 85 135 - - - - - - 85 135 Imparidade de activos não correntes detidos para venda 11 872 - - - - (11 872) - - Imparidade de outros activos (Notas 10) 67 886 1 924 (4 105) (979) - 11 872 - 76 598 183 537 2 368 905 1 924 264 133 (4 105) (158 276) (1 216) (15 362) (1 240) - 5 377 180 140 2 463 538 Em 30 de Junho de 2008, a provisão para riscos gerais de crédito é superior aos limites mínimos definidos pelo Banco de Portugal em 86.122 mEuros. 47 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 17. OUTROS PASSIVOS SUBORDINADOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Empréstimos da CGD Finance” CGD (Sucursal de França) - Emprestimo da CGD Finanace CGD (Sucursal de França) - Emprestimo da CGD Finanace CGD (Sucursal de França) - Euros 110.000.000 Floating Rate Undated Subordinated Notes CGD (Sucursal de França) - Euros 250.000.000 Floating Rate Undated Subordinated Notes CGD (Sucursal de França) - Euros 21.000.000 Floating Rate Undated Subordinated Notes CGD (Sucursal de França) - Euros 40.000.000 Fixed Rate Note Due 2016 CGD (Sucursal de França) - Euros 40.000.000 Fixed Rate Note Due 2016 CGD (Sucursal de França) - Euros 40.000.000 Fixed Rate Note Due 2016 CGD (Sucursal de França) - Euros 40.000.000 Fixed Rate Note Due 2016 CGD (Sucursal de França) - Euros 40.000.000 Fixed Rate Note Due 2016 CGD (Sucursal de França) - Euros 2.000.000 Index Linked to Floating Rate Note Due 2016 (5 emissões) CGD (Sucursal de França) - JPY 15.000.000.000 Fixed Rate Subordinated Notes Due 2036 CGD (Sucursal de França) - Euros 55.000.000 Fixed rate Note Due 2017 Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2005/2015 Obrigações de Caixa Subordinadas - CGD 2006/2016 Obrigações de Caixa Subordinadas - CGD 2007/2017 – 1ª emissão Obrigações de Caixa Subordinadas - CGD 2007/2017 – 2ª emissão Obrigações de Caixa BNU Subordinadas/98 Obrigações de Caixa Subordinadas – CGD 2007/2012( 5 emissões) Obrigações de Caixa Fixed to Floating Rate Notes Dez 2017 (3 emissões) Obrigações de Caixa Fund Linked to Floating Rate Notes Dez 2017 Obrigações de Caixa Equity Linked to Floating Rate Notes Dez 2017 Obrigações de Caixa Subordinadas Floating Rate Notes Dez 2017 Obrigações de Caixa Subordinadas Fixed to Floater 27 Dez 2017 Obrigações de Caixa Subordinadas Floating Rate Empréstimos Schuldshein “Caja Madrid” CGD - €100.000.000 5.980% 20 year Lower Tier 2 due 2028 Juros a pagar Despesas com encargo diferido, líquidas de proveitos Correcção de valor de passivos objecto De operações de cobertura 30.06.2008 31.12.2007 400 000 350 000 250 000 400 000 350 000 250 000 110 000 110 000 250 000 250 000 21 000 40 000 40 000 40 000 40 000 40 000 21 000 40 000 40 000 40 000 40 000 40 000 10 000 10 000 90 123 55 000 104 891 99 987 400 000 81 595 49 862 100 000 18 000 6 000 6 000 120 000 125 000 50 000 31 718 100 000 3 029 176 56 772 5 235 90 948 55 000 104 891 99 987 400 000 81 595 49 862 100 000 18 000 6 000 6 000 120 000 125 000 50 000 33 965 2 932 248 26 094 5 763 (16 821) 3 074 361 (5 721) 2 958 384 Os empréstimos concedidos pela CGD Finance e Caixa Geral Finance à CGD resultam da aplicação dos montantes das emissões de obrigações e acções preferenciais efectuadas por estas entidades. 48 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) As condições das principais emissões podem ser resumidas da seguinte forma: Obrigação Nominal Data de realização Data de reembolso Pagamento de juros Anualmente, nos dias 12 de Outubro Remuneração Taxa de juro nominal em 30.06.2008 31.12.2007 Cláusula de reembolso antecipado Empréstimo da CGD Finance 400.000 12.10.1999 12.10.2009 Taxa fixa 6,25% 6,25% N/A Empréstimo da Caixa Geral Finance 350.000 29.09.2005 Perpétuo Trimestralmente, nos dias 30 de Março, Junho, Setembro e Dezembro Taxa Euribor 3 meses + 0,77% 5,73% 5,46% A partir de 30 de Setembro de 2015. Caso não ocorra o reembolso antecipado, após esta data a taxa de juro aplicável será a taxa Euribor a 3 meses acrescida de 1,77% Empréstimo da Caixa Geral Finance 250.000 26.06.2004 Perpétuo Trimestralmente, nos dias 28 de Março, Junho, Setembro e Dezembro Taxa Euribor 3 meses + 0,80% 5,76% 5,49% A partir de 28 de Junho de 2014. Caso não ocorra o reembolso antecipado, após esta data a taxa de juro aplicável será a taxa Euribor a 3 meses acrescida de 1,8% CGD (Sucursal de França) - € 110.000.000 Floating Rate Undated Subordinated Notes 110.000 18.12.2002 Perpétuas Trimestralmente, nos dias 18 de Março, Junho, Setembro e Dezembro Taxa Euribor 3 meses + 1,30% 6,26% 6,18% A partir de 18 de Dezembro de 2012. Caso não ocorra o reembolso antecipado, após esta data a taxa de juro aplicável será a taxa Euribor a 3 meses acrescida de 2,80% CGD (Sucursal de França) - € 250.000.000 Floating Rate Subordinated Notes 250.000 27.04.2005 27.04.2015 Trimestralmente, nos dias 27 de Janeiro, Abril, Julho e Outubro Taxa Euribor 3 meses + 0,25% 5,09% 4,86% A partir de 27 de Abril de 2010. Caso não ocorra o reembolso antecipado, após esta data a taxa de juro aplicável será a taxa Euribor a 3 meses acrescida de 0,75% CGD (Sucursal de França) - € 21.000.000 Floating Rate Subordinated Notes 21.000 14.07.2005 28.06.2016 Semestralmente, nos dias 28 de Junho e Dezembro Taxa Euribor 6 meses + 0,22% 5,34% 4,93% N/A CGD (Sucursal de França) - € 40.000.000 Floating Rate Subordinated Notes 40.000 12.06.2006 13.06.2016 Primeiro pagamento em 12 de Junho de 2007. A partir de 12 de Setembro de 2011 até à data de reembolso, trimestralmente, nos dias 12 de Março, Junho, Setembro e Dezembro Taxa fixa 15,5% (1ºcupão); Taxa Euribor 3 meses + 0,65% 5,91% 5,60% Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo CGD (Sucursal de França) - € 40.000.000 Floating Rate Subordinated Notes 40.000 12.06.2006 13.06.2016 Primeiro pagamento em 12 de Junho de 2008. A partir de 12 de Setembro de 2011 até à data de reembolso, trimestralmente, nos dias 12 de Março, Junho, Setembro e Dezembro Taxa fixa 16,5% (1ºcupão); Taxa Euribor 3 meses + 0,65% 5,91% 5,60% Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo CGD (Sucursal de França) - € 40.000.000 Floating Rate Subordinated Notes 40.000 12.06.2006 13.06.2016 Primeiro pagamento em 12 de Junho de 2009. A partir de 12 de Setembro de 2011 até à data de reembolso, trimestralmente, nos dias 12 de Março, Junho, Setembro e Dezembro Taxa fixa 18% (1ºcupão); Taxa Euribor 3 meses + 0,65% 5,91% 5,60% Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo CGD (Sucursal de França) - € 40.000.000 Floating Rate Subordinated Notes 40.000 12.06.2006 13.06.2016 A partir de 12 de Setembro de 2011 até à data de reembolso, trimestralmente, nos dias 12 de Março, Junho, Setembro e Dezembro. Em 14 de Junho de 2010 será paga uma remuneração indexada à performance de um cabaz de fundos. Taxa Euribor 3 meses + 0,65% 5,91% 5,60% Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo CGD (Sucursal de França) - € 40.000.000 Floating Rate Subordinated Notes 40.000 12.06.2006 13.06.2016 A partir de 12 de Setembro de 2011 até à data de reembolso, trimestralmente, nos dias 12 de Março, Junho, Setembro e Dezembro. Em 13 de Junho de 2011 será paga uma remuneração indexada à performance de um cabaz de fundos. Taxa Euribor 3 meses + 0,65% 5,91% 5,60% Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo CGD (Sucursal de França) - € 2.000.000 Index Linked to Floating rate Note Due 2016 (5 emissões de igual montante, valor global de € 10.000.000) 10.000 07.08.2006 08.08.2016 Trimestralmente, nos dias 8 de Fevereiro, Maio, Agosto e Novembro Taxa Euribor 3 meses + 0,62% 5,90% 5,20% Nos últimos cinco anos, mediante o Banco de Portugal, a Caixa pode proceder ao reembolso antecipado do empréstimo 49 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Obrigação Nominal Data de realização Data de reembolso Pagamento de juros CGD (Sucursal de França) - JPY 15.000.000.000 Fixed Rate Subordinated Notes Due 2036 90.948 30.11.2006 15.12.2036 Semestral CGD (Sucursal de França) - Euros 55.000.000 Floating rate Note Due 2017 55.000 17.12.2007 17.12.2017 Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2005/2015 104.891 29.06.2005 Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2006/2016 99.987 Obrigações de Caixa Subordinadas - CGD 2007/2017 1ª emissão Remuneração Taxa de juro nominal em 30.06.2008 31.12.2007 Cláusula de reembolso antecipado Taxa fixa 2,88% 2,88% N/A Trimestralmente nos dias 17 de Março, Junho, Setembro e Dezembro Taxa Euribor 3 meses + 1,08% 6,04% 6,03% A partir de 12 de Dezembro de 2012. Caso não ocorra o reembolso antecipado, após esta data a taxa de juro aplicável será a taxa Euribor a 6 meses acrescida de 1,58% 03.07.2015 Semestralmente, nos dias 3 de Janeiro e Julho Taxa Euribor 6 meses + 0,25% 5,02% 4,57% A partir de 3 de Julho de 2010. Caso não ocorra o reembolso antecipado, após esta data a taxa de juro aplicável será a taxa Euribor a 6 meses acrescida de 0,75% 28.12.2006 28.12.2016 Anual 1ªano: 4,10% em cada ano, acresce 0,10% até ao 5ºano 4,20% 4,20% N/A 400.000 12.11.2007 13.11.2017 Anual 1ªano: 4,90%; em cada ano, acresce 0,10% até ao 5ºano; opção anual de switch para Euribor a 12 meses. 4,90% 4,90% A partir de 12 de Novembro de 2011. Caso não ocorra o reembolso antecipado, após esta data a taxa de juro aplicável será 5,80%. Obrigações de Caixa Subordinadas - CGD 2007/2017 2ª emissão 81.595 12.11.2007 13.11.2017 Anual 1ªano: 5,00%; em cada ano, acresce 0,10% até ao 3ºano; no 4º e no 5º ano, a remuneração está indexada a índices. 5,00% 5,00% A partir de 12 de Novembro de 2011. Caso não ocorra o reembolso antecipado, após esta data a taxa de juro aplicável será Euribor a 3 meses acrescida de 0,70% Obrigações de Caixa BNU subordinadas/98 49.862 01.10.1998 01.10.2008 Semestralmente, nos dias 1 de Abril e Outubro Taxa Euribor 6 meses + 0,15% 4,86% 4,90% Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado, total ou parcial, do empréstimo. Obrigações de Caixa Subordinadas - CGD 2007/2012 20.000 30.07.2007 30.07.2017 Primeiro pagamento em 30 de Julho de 2008. A partir de 30 de Julho de 2012 até à data de reembolso, trimestralmente nos dias 30 de Janeiro, Abril, Julho e Outubro. Taxa Fixa 21% (1ºCupão); Taxa Euribor 3 meses + 0,65% 21,00% 21,00% Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo Obrigações de Caixa Subordinadas - CGD 2007/2012 20.000 30.07.2007 30.07.2017 Primeiro pagamento em 30 de Julho de 2009. A partir de 30 de Julho de 2012 até à data de reembolso, trimestralmente nos dias 30 de Janeiro, Abril, Julho e Outubro. Taxa Fixa 21,5% (1ºCupão); Taxa Euribor 3 meses + 0,65% - - Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo Obrigações de Caixa Subordinadas - CGD 2007/2012 20.000 30.07.2007 30.07.2017 Primeiro pagamento em 30 de Julho de 2010. A partir de 30 de Julho de 2012 até à data de reembolso, trimestralmente nos dias 30 de Janeiro, Abril, Julho e Outubro. Taxa Fixa 22% (1ºCupão); Taxa Euribor 3 meses + 0,65% - - Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo Obrigações de Caixa Subordinadas - CGD 2007/2012 20.000 30.07.2007 30.07.2017 Primeiro pagamento em 30 de Julho de 2011. A partir de 30 de Julho de 2012 até à data de reembolso, trimestralmente nos dias 30 de Janeiro, Abril, Julho e Outubro. Indexada a Fundo Caixagest (1º Cupão); Taxa Euribor a 3 meses + 0,65% - - Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo Obrigações de Caixa Subordinadas - CGD 2007/2012 20.000 30.07.2007 30.07.2017 Primeiro pagamento em 30 de Julho de 2012. A partir de 30 de Julho de 2012 até à data de reembolso, trimestralmente nos dias 30 de Janeiro, Abril, Julho e Outubro. Indexada a Fundo Caixagest (1º Cupão); Taxa Euribor a 3 meses + 0,65% - - Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo 50 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Obrigação Nominal Data de realização Data de reembolso Pagamento de juros Remuneração Taxa de juro nominal em 30.06.2008 31.12.2007 Cláusula de reembolso antecipado Obrigações de Caixa Fixed to Floating Rate Notes Dez 2017 6.000 03.12.2007 04.12.2017 Primeiro pagamento em 3 de Dezembro de 2008. A partir de 3 de Dezembro de 2012 até a data de reembolso, trimestralmente nos dias 3 de Março, Junho, Setembro e Dezembro. Taxa Fixa 22,5% (1ºCupão); Taxa Euribor 3 meses + 0,85% Obrigações de Caixa Fixed to Floating Rate Notes Dez 2017 6.000 03.12.2007 04.12.2017 Primeiro pagamento em 3 de Dezembro de 2009. A partir de 3 de Dezembro de 2012 até a data de reembolso, trimestralmente nos dias 3 de Março, Junho, Setembro e Dezembro. Taxa Fixa 23% (1ºCupão); Taxa Euribor 3 meses + 0,85% - - Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo Obrigações de Caixa Fixed to Floating Rate Notes Dez 2017 6.000 03.12.2007 04.12.2017 Primeiro pagamento em 3 de Dezembro de 2010. A partir de 3 de Dezembro de 2012 até a data de reembolso, trimestralmente nos dias 3 de Março, Junho, Setembro e Dezembro. Taxa Fixa 23,5% (1ºCupão); Taxa Euribor 3 meses + 0,85% - - Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo Obrigações de Caixa Fund Linked to Floating Rate Notes Dez 2017 6.000 03.12.2007 04.12.2017 Primeiro pagamento em 3 de Dezembro de 2011. A partir de 3 de Dezembro de 2012 até a data de reembolso, trimestralmente nos dias 3 de Março, Junho, Setembro e Dezembro. Indexada a Fundo Caixagest (1º Cupão); Taxa Euribor a 3 meses + 0,85% - - Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo Obrigações de Caixa Equity Linked to Floating Rate Notes Dez 2017 6.000 03.12.2007 04.12.2017 Primeiro pagamento em 3 de Dezembro de 2010. A partir de 3 de Dezembro de 2012 até a data de reembolso, trimestralmente nos dias 3 de Março, Junho, Setembro e Dezembro. Indexada a Fundo Caixagest (1º Cupão); Taxa Euribor a 3 meses + 0,85% - - Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo Obrigações de Caixa Subordinadas Floating Rate Notes Dez 2017 120.000 17.12.2007 17.12.2017 Trimestralmente, nos dias 17 de Março, Junho, Setembro e Dezembro Obrigações de Caixa Subordinadas Fixed to Floater 27 Dez 2017 125.000 27.12.2007 27.12.2017 Anualmente até 27 de Dezembro de 2012. A partir desta data até à data de reembolso, trimestralmente nos dias 27 de Março, Junho, Setembro e Dezembro. 50.000 28.12.2007 28.12.2017 Trimestralmente, nos dias 28 de Março, Junho, Setembro e Dezembro Obrigações de Caixa Subordinadas Floating Rate 22,50% 22,50% Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo Taxa Euribor 3 meses + 1,08% 4,96% 6,03% A partir de 12 de Dezembro de 2012. Caso não ocorra o reembolso antecipado, após esta data a taxa de juro aplicável será a taxa Euribor a 6 meses acrescida de 1,58% Taxa fixa 5,733% (até 2012); Taxa Euribor 3 meses + 1,70% 5,73% 5,73% Nos últimos 5 anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo. 4,69% A partir de 28 de Dezembro de 2012. Caso não ocorra o reembolso antecipado, após esta data a taxa de juro aplicável será a taxa Euribor a 6 meses acrescida de 1,58% 5,15% Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado, total ou parcial, do empréstimo. Taxa Euribor 3 meses + 1,08% 6,04% Empréstimo Schuldschein "Caja Madrid" de USD 50.000.000 CGD - €100.000.000 5.980% 20 year Lower Tier 2 due 2028 33.965 18.08.2005 18.08.2015 Trimestralmente, nos dias 18 de Fevereiro, Maio, Agosto e Novembro Taxa fixa 5,15% 100.000 03.03.2008 03.03.2028 Anualmente, nos dias 3 de Março Taxa fixa 5,98% 51 - N/A CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 18. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30.06.2008 31.12.2007 1.767.434 171.923 45.055 36.494 56.275 14.336 6.837 1.572 7.546 66.240 1.752.568 176.098 57.111 36.135 20.598 13.866 8.092 362 6.939 77.885 Outras exigibilidades: Retenção de impostos na fonte Outros impostos a pagar Cobranças por conta de terceiros Outros 45.044 3.524 1.451 331.234 36.950 6.936 1.410 85.040 Encargos a pagar: Gastos com pessoal Férias e subsídio de férias Prémio de antiguidade Prémio de produtividade Outros Outros juros e encargos similares Juros a pagar Outros 51.055 39.279 33.593 4.530 6.041 13.949 33.426 62.866 39.279 44.285 2.811 13.580 10.685 25.325 Receitas com rendimento diferido 63.512 67.210 276.071 200.153 -------------3.276.574 ======== 238.287 95.303 -------------2.879.621 ======== Credores: Recursos consignados Caixa Geral de Aposentações Outros fornecedores Fornecedores de bens para locação financeira Recursos – conta caução Banco Financial Português Credores por venda de bens arrematados Credores por contratos de factoring Credores por valores a liquidar Outros Outras contas de regularização: Operações passivas a regularizar Outras operações cambiais a liquidar 52 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Em 30 de Junho de 2008, as condições dos “Recursos consignados” podem ser resumidas da seguinte forma: Denominação Mid-Cap I taxa revisível KFW 300 Mio KFW 250 Mio CGD - Empréstimo Global XIII CGD - Empréstimo Global XII CGD Reabilitação Urbana CGD Empréstimo Global XI CGD Empréstimo Global X CGD/BNU Global Loan IX Framework Loan Agreement Projecto SCUT Açores Projecto Municipal Infra EG - III Projecto Municipal Infra EG - III - B CEB Pré-Escolar CGD Reabilitação Urbana Infraestruturas Municipais II Outros Contraparte Banco Europeu de Investimento KFW - Kreditanstalt Fur Wiederaufbau KFW - Kreditanstalt Fur Wiederaufbau Banco Europeu de Investimento Banco Europeu de Investimento Banco Europeu de Investimento Banco Europeu de Investimento Banco Europeu de Investimento Banco Europeu de Investimento CEB - Council of Europe Development Bank Banco Europeu de Investimento Banco Europeu de Investimento Banco Europeu de Investimento CEB - Council of Europe Development Bank Banco Europeu de Investimento KFW - Kreditanstalt Fur Wiederaufbau Saldo contratado Saldo em 30.06.2008 100 000 300 000 250 000 75 000 200 000 150 000 200 000 200 000 150 000 100 000 60 000 27 434 27 434 10 475 12 470 7 293 100 000 300 000 250 000 75 000 200 000 150 000 200 000 200 000 150 000 100 000 18 000 4 741 10 246 5 676 1 871 1 376 524 Data de início 29-11-2007 07-04-2004 22-11-2004 12-10-2006 19-11-2004 11-12-2003 25-06-2003 21-11-2002 27-10-2000 11-12-2002 14-12-2007 18-04-1995 14-11-1997 07-04-2005 01-12-1996 30-01-1991 Data de vencimento 15-12-2022 17-03-2014 22-11-2013 15-09-2026 15-09-2024 15-12-2023 15-06-2023 15-09-2022 15-09-2012 23-06-2014 15-12-2034 15-03-2010 15-09-2012 25-10-2012 15-06-2011 31-12-2010 1 767 434 Em 30 de Junho de 2008 e em 31 de Dezembro de 2007, os recursos consignados eram remunerados à taxa de juro média anual de 4,82% e de 4,24%, respectivamente. 19. CAPITAL Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o capital da CGD é integralmente detido pelo Estado Português, estando representado por 620.000.000 de acções de valor nominal de cinco Euros cada. Em resultado da deliberação unânime por escrito do accionista de 31 de Dezembro de 2007, foi efectuado nessa data um aumento de capital da CGD no montante de 150.000 mEuros, através da emissão de 30.000.000 de acções de valor nominal de 5 Euros cada, integralmente realizado em dinheiro. Na Assembleia Geral realizada em Abril de 2007, foi deliberada a distribuição ao accionista Estado de dividendos relativos ao resultado de 2006 no montante de 260.000 mEuros, o que correspondeu a um dividendo de 0.44 Euros por acção. O remanescente foi transferido para reserva legal (107.918 mEuros), outras reservas (117.488 mEuros), tendo ainda sido afecto um montante de 54.157 mEuros para cobertura de resultados transitados negativos. Na Assembleia Geral realizada em Abril de 2008, foi deliberada a distribuição ao accionista Estado de dividendos relativos ao resultado de 2007 no montante de 340.000 mEuros, o que correspondeu a um dividendo de 0.55 Euros por acção. O remanescente foi transferido para reserva legal (133.227 mEuros), outras reservas (137.865 mEuros), tendo ainda sido afecto um montante de 55.044 mEuros para cobertura de resultados transitados negativos. Em 31 de Julho de 2008, na sequência de deliberação social unânime, o Estado Português aprovou um aumento do capital social em EUR 400.000. mEuros, elevando-o para EUR 3.500.000.mEuros. As novas acções, em número de 80.000.000, de valor nominal de cinco Euros cada, foram integralmente subscritas pelo Estado. O aumento de capital, cuja escritura foi outorgada já no dia 1 de Agosto de 2008, foi realizado mediante a entrega pelo Estado à CGD de EUR 400.000 mEuros em numerário. 53 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 20. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS E LUCRO DO EXERCÍCIO Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: 30.06.2008 31.12.2007 241 027 (288 820) 241 027 219 944 (47 793) 460 971 708 391 324 907 (27 449) 575 170 186 006 (55 044) 1 005 849 706 132 297 262 666 137 1 255 318 1 833 240 Reservas de reavaliação Reservas de reavaliação legal de imobilizado Reserva de justo valor, liquida de impostos diferidos Outras reservas e resultados transitados Reserva legal Outras reservas Resultados transitados Lucro do exercício As reservas de reavaliação só podem ser utilizadas para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. Estas reservas foram constituídas ao abrigo da seguinte legislação: Imobilizações corpóreas: Decreto-Lei nº 219/82, de 2 de Junho Decreto-Lei nº 399 - G/84, de 28 de Dezembro Decreto-Lei nº 118 - B/86, de 27 de Maio Decreto-Lei nº 111/88, de 2 de Abril Decreto-Lei nº 49/91, de 25 de Janeiro Decreto-Lei nº 264/92, de 24 de Novembro Decreto-Lei nº 31/98, de 11 de Fevereiro Imobilizações financeiras 30.06.200 8 32 157 19 469 28 439 15 325 39 836 41 897 63 181 723 241 027 De acordo com os estatutos da CGD, é transferido para a reserva legal um mínimo de 20% do resultado líquido de cada ano. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. 54 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) O resultado individual da CGD, foi determinado da seguinte forma: 30.06.2008 30.06.2007 Caixa Geral de Depósitos, S.A. Actividade em Portugal Sucursal Financeira Exterior da Madeira Sucursal de Londres Sucursal de França Sucursal de Cayman Sucursal de Timor Sucursal do Nova Iorque Sucursal de Luxemburgo Sucursal do Mónaco Sucursal do Zhuhai Sucursal de Espanha 268 136 10 327 8 638 7 860 1 778 557 414 231 95 1 (775) 454 761 86 3 492 3 523 857 1 215 419 126 58 1 Resultado da actividade global 297 262 464 538 30.06.2008 30.06.2007 91 951 195 040 65 305 115 323 1 403 458 131 001 24 650 58 228 8 894 1 110 710 107 388 20 994 23 884 15 772 47 854 1 527 656 118 161 776 43 593 65 486 23 605 7 533 26 920 32 965 3 850 728 88 570 870 257 382 114 039 43 023 33 907 19 910 5 204 32 779 32 502 2 699 949 21. JUROS E RENDIMENTOS E JUROS E ENCARGOS SIMILARES Estas rubricas têm a seguinte composição: Juros e rendimentos similares: Juros de aplicações em instituições de crédito No país No estrangeiro Juros de crédito a clientes Crédito interno Crédito ao exterior Crédito vencido Outros Créditos e valores a receber – Papel comercial Juros de activos securitizados não desreconhecidos Juros de activos financeiros detidos para negociação Títulos Swaps Contratos de garantia de taxa de juro Juros de derivados de cobertura valor através de resultados Juros de activos financeiros disponíveis para venda Juros de disponibilidades Juros de devedores e outras aplicações Outros juros e rendimentos similares Comissões recebidas associadas ao custo amortizado 55 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Em 30 de Junho de 2008, o valor de “Outros créditos e valores a receber” respeita integralmente a juros de papel comercial. Juros e encargos similares: Juros de depósitos Do sector público administrativo De outros residentes De emigrantes De outros não residentes Outros Juros de recursos de instituições de crédito No País No Estrangeiro Juros de passivos financeiros de negociação Swaps Outros Juros de empréstimos Juros de responsabilidades representadas por títulos e passivos subordinados Juros de derivados de cobertura Juros e credores e outros recursos Juros de recursos consignados Juros de passivos por activos não desreconhecidos Outros juros e encargos similares 56 30.06.2008 30.06.2007 52 664 391 146 33 422 30 988 27 152 261 942 16 045 39 910 508 220 345 049 12 408 239 389 11 090 231 341 1 539 617 1 468 - 876 709 2 355 231 375 917 202 854 76 307 42 546 8 894 39 438 3 047 058 195 696 122 250 52 025 35 253 15 772 43 070 1 930 841 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 22. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Esta rubrica tem a seguinte composição: 30.06.200 8 Caixa Seguros, SGPS, S.A. Portugal Telecom, SGPS, S.A. EDP - Energias de Portugal, S.A. PT Multimédia, SGPS, S.A. Gerbanca, SGPS, S.A. REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A. Caixa - Gestão de Activos, S.A. Caixa Participações, SGPS, S.A. GALP Energia, SGPS, S.A. Unicre - Cartão Internacional de Crédito, S.A. Cimpor, SGPS, S.A. Caixagest, S.A. Banco Comercial Atlântico Fundo Margueira Imocaixa SIBS - Sociedade Interbancária de Serviços, S.A. Esegur – Empresa de Segurança, S.A. Banco Comercial Português, S.A. Outros 50 000 42 413 25 476 20 992 20 960 17 408 5 687 4 923 2 947 1 848 1 707 1 436 1 400 1 138 1 076 1 055 1 010 4 904 206 380 30.06.200 7 25 197 19 250 10 267 19 399 2 756 37 2 898 1 795 2 862 1 611 889 1 222 1 172 315 3 420 2 889 95 979 23. RENDIMENTOS E ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Estas rubricas têm a seguinte composição: 30.06.2008 30.06.2007 131 451 17 988 2 230 7 445 2 440 40 546 202 100 122 692 11 997 3 958 7 699 1 470 32 754 180 570 36 325 3 831 2 088 117 276 2 867 45 503 31 892 3 324 2 800 3 2 285 40 303 Rendimentos de serviços e comissões Por serviços prestados Por garantias prestadas Por operações realizadas por conta de terceiros Por compromissos assumidos perante terceiros Por operações sobre instrumentos financeiros Outros Encargos com serviços e comissões Por serviços bancários prestados por terceiros Por operações realizadas por terceiros Por operações sobre instrumentos financeiros Por compromissos assumidos perante terceiros Por garantias recebidas Outros 57 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 24. RESULTADOS DE ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS AVALIADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS E RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Estas rubricas têm a seguinte composição: Resultados em activos e passivos financeiros detidos para negociação Instrumentos de dívida Instrumentos de capital Instrumentos derivados Outros títulos Resultados em activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Instrumentos de dívida Instrumentos de capital Outros títulos Créditos e outros valores a receber Resultados em operações de cobertura e elementos cobertos Derivados de cobertura Correcções de valor de instrumentos financeiros objecto de operações de cobertura . Activos . Passivos 30.06.2008 30.06.2007 (63 620) (52 070) 4 956 (8 046) (118 780) (51 470) 27 143 (43 722) 54 217 (13 832) (22 595) (3) (19 777) (42 375) (9 294) 223 12 945 (527) 3 347 (127 017) (275 769) 135 979 8 963 (4) 299 973 24 200 (152 192) 13 715 Os resultados de reavaliação cambial têm a seguinte composição: Reavaliação da posição cambial Resultados em derivados cambiais 58 30.06.2008 30.06.2007 (76 664) 73 773 (2 891) (43 107) 61 396 18 289 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 25. RESULTADOS DE ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição: 30.06.2008 30.06.2007 26 932 22 895 51 508 3 896 78 325 60 711 22 538 808 32 046 270 117 305 287 (682) (16 366) (16 653) 61 672 (6 888) (121) (7 691) 109 614 30.06.2008 30.06.2007 2 049 931 2 980 15 1 191 1 206 Ganhos em activos financeiros disponíveis para venda: Instrumentos de dívida Instrumentos de capital EDP BCP GALP CGD USA HOLDING Euronext Lisboa Outros Perdas em activos financeiros disponíveis para venda: Instrumentos de dívida Instrumentos de capital Nyse Euronext BCP Outros 26. RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Ganhos e perdas na alienação de activos tangíveis Outros 59 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 27. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição: 30.06.2008 30.06.2007 31 480 31 362 12 517 6 403 1 766 5 656 5 929 15 654 4 806 2 923 6 177 6 375 3 656 2 267 903 4 007 3 305 2 999 70 576 77 608 (5 397) (5 130) (1 403) (240) (1 098) (8 912) (5 415) (4 803) (2 718) (293) (780) (10 678) (22 181) 48 396 (24 687) 52 921 30.06.2008 30.06.2007 1 015 226 359 227 374 38 208 35 453 6 422 80 083 5 935 313 391 1 066 218 000 219 066 35 529 31 288 7 219 74 036 4 357 297 459 Outros proveitos de exploração Cedência de pessoal a outras entidades do Grupo Recuperação de créditos incobráveis Crédito concedido Juros e despesas Reembolso de despesas Prestação de serviços diversos Venda de cheques Cedência de pessoal à Caixa Geral de Aposentações e a outras entidades Mais-valias obtidas na alienação de bens arrematados Outros Outros custos de exploração Outros impostos Contribuições para o Fundo de Garantia de Depósitos Donativos e quotizações Rendas Menos-valias obtidas na alienação de bens arrematados Outros 28. CUSTOS COM PESSOAL E NÚMERO MÉDIO DE EMPREGADOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Remuneração dos órgãos de gestão e fiscalização Remuneração dos empregados Encargos relativos a remunerações Fundos de pensões Outros encargos sociais obrigatórios Outros custos com o pessoal 60 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Nos semestres findos em 30 de Junho de 2008 e 30 de Junho de 2007, a rubrica “Remuneração dos empregados” inclui mEuros 20.000 e mEuros 20.121, respectivamente, relativos à provisão para distribuição de resultados aos empregados da CGD. O número médio de empregados durante 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, por tipo de funções, foi o seguinte: Direcção Chefias Técnicos Administrativos Auxiliares 30.06.2008 31.12.2007 127 1 841 2 160 6 048 222 10 398 120 1 852 2 146 6 121 228 10 467 Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, estes números não incluem os empregados pertencentes ao Departamento de Apoio à Caixa Geral de Aposentações (respectivamente 290 e 299), os afectos aos Serviços Sociais da CGD (respectivamente 74 e 72) e os que se encontram em comissão de serviço no exterior (respectivamente 91 e 82). 29. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Serviços especializados . Serviços de informática . Serviços prestados por Agrupamentos Complementares de Empresas . Serviços de consultadoria . Serviços de limpeza . Serviços de informação . Serviços e vigilância . Outros Comunicações e despesas de expedição Rendas e alugueres Publicidade e edição de publicações Conservação e reparação Transporte de valores e outros Água, energia e combustíveis Deslocações, estadas e representação Impressos e material de consumo corrente Outros 61 30.06.2008 30.06.2007 33 760 29 161 21 152 3 525 2 997 2 737 2 144 27 159 19 713 16 819 15 643 13 323 8 528 6 989 3 433 2 631 6 692 20 387 4 990 2 766 3 083 1 978 25 699 17 830 17 651 17 323 15 512 10 648 6 817 3 620 2 204 6 311 187 245 185 980 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Nos semestres findos em 30 de Junho de 2008 e 30 de Junho de 2007, a rubrica “Serviços prestados por agrupamentos complementares de empresas” inclui 4.667 mEuros e 4.609 mEuros, respectivamente, relativos a valores debitados pela Sogrupo – Serviços administrativos ACE e 12.659 mEuros e 12.009 mEuros, respectivamente, relativos a serviços de carácter técnico no âmbito da gestão de sistemas de informação prestados à Caixa pelo Sogrupo – Serviços de Informação, ACE. 30. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO Os saldos de activos e passivos por impostos sobre o rendimento em 30 de Junho de 2008 eram os seguintes: 2008 Activos por impostos correntes . Imposto sobre o rendimento a recuperar Passivos por impostos correntes . Imposto sobre o rendimento a pagar 3.013 ( 74.573 ) ------------( 71.560 ) ======= Activos por impostos diferidos . Por diferenças temporárias Passivos por impostos diferidos 515.060 ( 28.610 ) -----------486.450 ======= O movimento ocorrido nos impostos diferidos durante o semestre findo em 30 de Junho de 2008 foi o seguinte: Saldo em 31.12.2007 Imparidade e ajustamentos em imóveis e activos tangíveis e intangíveis Provisões e imparidade temporariamente não aceites fiscalmente Reavaliação de instrumentos financeiros derivados Valorização de activos financeiros disponíveis para venda Valorização de outros títulos Benefícios dos trabalhadores Comissões Reavaliação legal de outros activos tangíveis Despesas de carácter plurianual Outros 9 721 296 863 1 023 (86 997) 43 200 3 731 35 090 (8 474) (5 064) (354) 288 739 62 30.06.2008 Variação em Capital Próprio Resultados (Nota 6) - (1 851) 162 382 162 382 48 983 1 941 (2 118) 200 (12 402) (59) 281 354 35 329 Saldo em 30.06.2008 7 870 345 846 2 964 75 385 41 082 3 931 22 688 (8 533) (4 783) (354) 486 450 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Os impostos sobre lucros registados directamente por contrapartida de capital próprio no semestre findo em 30 de Junho de 2008 apresentam a seguinte composição: 30.06.2008 Impostos diferidos: . Valorização de activos financeiros disponíveis para venda (Nota 6) Impostos correntes: . Amortização do impacto de transição para NCA relativo a benefícios pós-emprego . Responsabilidades com pensões . Plano Médico e outros benefícios pós-emprego ( 89.331 ) ====== 2.099 5.686 --------7.785 ===== Os custos com impostos sobre lucros registados em resultados podem ser apresentados como se segue: 30.06.2008 Impostos correntes Do exercício Correcções a exercícios anteriores (líquido) 79.234 ( 30.732 ) -----------48.502 ----------- Impostos diferidos Registo e reversão de diferenças temporárias Total de impostos em resultados Resultado antes de impostos ( 30.375 ) ----------18.126 ====== 315.388 ====== No semestre findo em 30 de Junho de 2008, a rubrica “Correcções a exercícios anteriores” apresenta a seguinte composição: Liquidações adicionais relativas ao exercício de 2006 Excesso de estimativa de imposto (exercício de 2007) Outros 557 ( 31.256 ) ( 33 ) --------( 30.732 ) ======= No semestre findo em 30 de Junho de 2008, a taxa nominal de imposto da CGD considerando as taxas de Derrama aplicáveis à sua actividade foi de 26,31%. 63 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) As autoridades fiscais têm a possibilidade de rever a situação fiscal da Caixa durante um período de quatro anos (seis anos relativamente aos exercícios em que sejam apurados prejuízos fiscais), podendo resultar devido a diferentes interpretações da legislação, eventuais correcções ao lucro tributável, dos exercícios de 2005 a 2008. Dada a natureza das eventuais correcções que poderão ser efectuadas, não é possível quantificá-las neste momento. No entanto, na opinião do Conselho de Administração da Caixa, não é previsível que qualquer correcção relativa aos exercícios acima referidos seja significativa para as demonstrações financeiras. 31. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS Os passivos contingentes associados à actividade bancária encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: Passivos eventuais Garantias e avales Activos dados em garantia Cartas de crédito em “stand by” Créditos documentários abertos Outras garantias prestadas e passivos eventuais Aceites e endossos Transacções com recurso 30.06.2008 31.12.2007 4 203 832 1 226 529 124 599 80 361 1 051 295 4 041 211 1 240 689 179 192 81 903 28 886 1 064 333 5 636 666 5 573 278 17 106 959 3 790 189 21 877 941 3 704 479 1 830 182 1 615 926 1 766 277 1 678 279 1 924 792 1 840 307 151 823 24 717 7 549 150 683 54 887 7 549 26 293 621 31 238 917 51 206 842 55 444 109 612 615 54 409 667 024 645 411 49 625 695 036 Compromissos Compromissos revogáveis Outros compromissos irrevogáveis Contratos a prazo de depósitos • A receber • A constituir Subscrição de títulos Responsabilidades a prazo de contribuições anuais para o FGD Operações a prazo Sistema de Indemnização aos Investidores Depósito e guarda de valores Valores administrados pela instituição Activos cedidos em operações de titularização (Nota 15) Outros valores 64 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Os activos dados em garantia correspondem a instrumentos de dívida, com excepção das garantias dadas ao Banco Europeu de Desenvolvimento, em que os activos incluem créditos concedidos pela Caixa nos montantes de 692 500 mEuros em 30 de Junho de 2008 e 1.610.500 mEuros em 31 de Dezembro de 2007. O Fundo de Garantia de Depósitos (FGD) tem por objectivo garantir os depósitos dos clientes, de acordo com os limites estabelecidos no Regime Geral das Instituições de Crédito. Para este efeito, são efectuadas contribuições anuais regulares. Nos exercícios de 2008 e 2007, de acordo com a regulamentação aplicável, a contribuição anual para o FGD ascendeu a mEuros 11.430 e mEuros 11.300, respectivamente. Parte destas responsabilidades, nos montantes de mEuros 1.141 e mEuros 1.699, respectivamente, foram assumidas através de um compromisso irrevogável de realização das referidas contribuições no momento em que o Fundo o solicite. Estes montantes não são relevados em custos. O valor total dos compromissos assumidos desde 1996 ascende a 151.985 mEuros e 150.845 mEuros, respectivamente. 32. RELATO POR SEGMENTOS A Caixa adoptou os seguintes segmentos de negócio para cumprimento dos requisitos do IAS 14: - Corporate Finance: inclui as actividades relacionadas com aquisições, fusões, reestruturações, privatizações, subscrição e colocação de títulos (mercado primário), titularização, preparação e organização de créditos sindicados (merchant banking – colocação dos créditos), gestão de participações, análise financeira de mercados e empresas e serviços de aconselhamento; - Negociação e vendas: compreende a actividade bancária relacionada com a gestão da carteira própria de títulos, gestão de instrumentos de dívida emitidos, operações de mercado monetário e cambial, operações do tipo “repo” e de empréstimo de títulos e corretagem por grosso. São incluídos neste segmento as aplicações e disponibilidades sobre outras instituições de crédito e os instrumentos derivados; - Banca de retalho: compreende a actividade bancária junto dos particulares, empresários em nome individual e micro empresas. São incluídos neste segmento o crédito ao consumo, crédito hipotecário, cartões de crédito e também os depósitos captados junto de particulares; - Banca comercial: inclui as actividades creditícia e de captação de recursos junto de grandes empresas e PME’s. Neste segmento estão incluídos os empréstimos, contas correntes, financiamento de projectos de investimento, desconto de letras, actividade de capital de risco, factoring, locação financeira mobiliária e imobiliária e a tomada de créditos sindicados, bem como o crédito ao Sector Público; - Gestão de fundos de investimento: inclui as actividades associadas à gestão de fundos de investimento mobiliário e imobiliário, sejam abertos ou fechados, e de fundos discricionários de gestão de patrimónios; 65 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) - Outros: compreende todos os segmentos de actividade que não foram contemplados nas linhas de negócio anteriores, sujeito às seguintes regras: . O produto da actividade destes segmentos não excede 25% do produto bancário da actividade global; . Os proveitos de exploração, que incluem os juros, comissões, rendimento de títulos e lucros em operações financeiras, não excedem 10% do montante total dos proveitos de exploração; . Os custos de exploração, que incluem juros, comissões e prejuízos em operações financeiras, não excedem 10% do montante total dos custos de exploração. A distribuição dos resultados por linhas de negócio e mercados geográficos em 30 de Junho de 2008 e a 31 de Dezembro de 2007 é a seguinte: Linhas de negócio 30.06.2008 Corporate Finance Margem Financeira Banca de Retalho Banca Comercial Outros Total 14 206 83 913 617 275 88 276 - 803 670 - 56 863 - 149 517 - 206 380 Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Negociação e Vendas 2 802 17 876 91 099 12 678 77 644 202 100 Encargos com serviços e comissões - ( 9 321) ( 19 933) - ( 16 249) ( 45 503) Resultados em operações financeiras e na alienação de outros activos - ( 90 806) 375 - - ( 90 431) Resultados de exploração Produto bancário 429 6 185 24 865 6 497 10 419 48 396 17 437 64 710 713 682 256 968 71 814 1 124 611 Outros custos e proveitos ( 827 349) Resultado Líquido do Exercício 297 262 - 15 972 973 Aplicações em títulos e derivados (líquido) - 12 777 490 743 - - 12 778 233 Crédito sobre clientes (líquido) - 6 503 34 370 336 24 903 282 - 59 280 121 Activo líquido total - 28 756 966 34 398 805 24 904 237 5 842 291 93 902 299 Débitos para com instituições de crédito - 10 419 675 9 365 185 201 - 10 614 241 Débitos para com clientes - 313 879 36 926 521 9 826 567 - 47 066 967 Débitos representados por títulos - 20 586 256 271 - - 20 586 527 Disponibilidades e aplicações em instituições de crédito (líquid 66 6 189 955 - 15 980 116 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 31.12.2007 Corporate Finance Margem Financeira Negociação e Vendas Banca de Retalho Banca Comercial Outros Total 25 368 165 438 1 247 852 101 288 - - 88 651 - 71 449 - 160 100 5 138 17 890 169 060 29 587 161 412 383 086 Encargos com serviços e comissões - ( 13 658) ( 39 519) 1 015 ( 29 231) ( 81 393) Resultados em operações financeiras e na alienação de outros activos - 67 535 1 045 - - 68 580 Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Resultados de exploração Produto bancário 1 539 946 - 37 785 24 033 72 638 17 892 152 349 30 505 363 641 1 402 472 275 978 150 073 2 222 669 Outros custos e proveitos (1 556 532) Resultado Líquido do Exercício 666 137 Disponibilidades e aplicações em instituições de crédito (líquido) - 15 287 631 8 335 47 - 15 296 013 Aplicações em títulos e derivados (líquido) - 11 849 092 564 - - 11 849 656 Crédito sobre clientes (líquido) - 4 013 33 597 994 23 663 583 Activo líquido total - 27 140 737 33 606 893 23 663 630 6 748 002 91 159 263 57 265 591 Débitos para com instituições de crédito - 14 074 707 6 786 116 087 14 197 580 Débitos para com clientes - 188 895 36 075 852 9 100 921 45 365 669 Débitos representados por títulos - 15 937 672 704 - 67 - 15 938 377 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Mercados Geográficos 30.06.2008 Portugal Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares Resto da União Europeia Resto da Europa América do Norte Ásia Outros Total 3 824 706 605 907 93 748 50 225 2 247 (726 105) 3 850 728 (3 078 641) (569 493) (81 623) (43 416) (407) 726 522 (3 047 058) Rendimentos de instrumentos de capital 184 211 22 169 - - - - 206 380 Rendimentos de serviços e comissões 179 428 20 894 447 1 419 628 (717) 202 100 Encargos com serviços e comissões (37 741) (12 796) (60) (26) (51) 5 172 (45 503) Resultados em operações financeiras e na alienação de outros activos (88 766) (3 508) (790) 174 210 2 249 (90 431) 58 661 (3 527) (32) (245) 375 (6 836) 48 396 1 041 857 59 646 11 690 8 131 3 001 286 1 124 611 Resultados de exploração Produto bancário Outros custos e proveitos (827 349) Resultado Líquido do Exercício 297 262 Caixa, disponibilidades e aplicações em instituições de crédito (líquido) 17 642 588 17 191 563 1 861 863 1 603 788 52 228 (22 371 914) 15 980 116 Aplicações em títulos e derivados (líquido) 11 155 778 1 713 461 758 812 227 900 - (1 077 718) 12 778 233 59 280 121 Crédito sobre clientes (líquido) 53 788 004 3 756 430 1 159 090 560 582 16 015 - Activo líquido total 88 300 928 22 780 983 3 793 649 2 397 847 69 185 (23 440 293) 93 902 299 Recursos de outras instituições de crédito 21 154 525 8 758 060 1 279 216 1 979 041 5 193 (22 561 794) 10 614 241 Recursos de clientes e outros empréstimos 43 843 807 1 907 668 1 117 627 128 945 68 921 - 47 066 967 Responsabilidades representadas por títulos 10 487 207 8 470 084 1 313 739 276 411 - 39 086 20 586 527 31.12.2007 Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares Portugal Resto da União Europeia 6 214 368 1 045 587 1 447 217 602 6 037 (1 273 696) 6 211 345 (4 744 559) (989 867) (474) (208 785) (871) 1 273 157 (4 671 399) Resto da Europa América do Norte Ásia Outros Total Rendimentos de instrumentos de capital 148 564 11 536 - - - - 160 100 Rendimentos de serviços e comissões 352 812 28 743 288 2 579 1 617 (2 953) 383 086 Encargos com serviços e comissões (68 823) (17 328) (100) (60) (108) 5 026 (81 393) Resultados em operações financeiras e na alienação de outros activos Resultados de exploração Produto bancário 79 208 22 891 - 568 786 (34 873) 68 580 167 483 (6 392) (21) (595) 562 (8 688) 152 349 2 149 053 95 170 1 140 11 309 8 023 (42 027) Outros custos e proveitos 2 222 669 (1 556 532) Resultado Líquido do Exercício 666 137 Caixa, disponibilidades e aplicações em instituições de crédito (líquido) 18 031 950 13 680 672 14 345 1 738 265 36 447 (18 205 666) 15 296 013 Aplicações em títulos e derivados (líquido) 10 267 505 1 694 909 564 292 499 1 140 (406 961) 11 849 656 Crédito sobre clientes (líquido) 53 063 627 3 666 245 16 505 497 721 21 493 - 57 265 591 Activo líquido total 86 926 177 19 087 316 31 802 2 541 541 58 852 (18 592 854) 90 052 834 Recursos de outras instituições de crédito 23 710 357 6 295 640 2 2 000 794 5 607 (18 212 321) 13 800 079 Recursos de clientes e outros empréstimos 43 595 275 1 581 364 25 818 102 805 60 407 - 45 365 669 Responsabilidades representadas por títulos 7 788 961 7 698 680 - 416 415 - 34 321 15 938 377 A coluna “Outros” inclui saldos entre a Sede e as Sucursais, anulados no processo de preparação das contas globais. 68 Relatório do Conselho de Administração – 1º Semestre de 2008 XIII. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS FINANCEIRAS CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 1. NOTA INTRODUTÓRIA A Caixa Geral de Depósitos, S.A. (Caixa ou CGD), fundada em 1876, é uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos. A transformação em sociedade anónima ocorreu em 1 de Setembro de 1993, através do Decreto - Lei nº 287/93, de 20 de Agosto, que aprovou igualmente os respectivos estatutos. Em 23 de Julho de 2001, a Caixa incorporou por fusão o Banco Nacional Ultramarino, S.A. (BNU). A CGD desenvolve a sua actividade numa óptica de banca universal. Para a realização das suas operações, em 30 de Junho de 2008 contava com uma rede nacional de 822 agências, uma Sucursal em França com 45 agências, uma Sucursal em Timor com 8 agências, Sucursais em Londres, Luxemburgo, Mónaco, Nova Iorque, Ilhas Cayman, Zhuhai e Espanha, uma Sucursal Financeira Exterior e uma Sucursal Financeira Internacional na Madeira. A Caixa participa ainda, directa e indirectamente, no capital de um conjunto significativo de empresas nacionais e estrangeiras, nomeadamente em Espanha, Cabo Verde, Moçambique, África do Sul, Brasil e Macau, nas quais detém posições maioritárias. Estas empresas constituem o Grupo Caixa Geral de Depósitos (Grupo) e posicionam-se em diversos sectores, como sejam, banca, seguros, banca de investimento, corretagem, capital de risco, área imobiliária, gestão de activos, crédito especializado, comércio electrónico e actividades culturais. A Caixa detém também participações em empresas de sectores não financeiros da economia Portuguesa. 2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2008 foram preparadas com base nas Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adoptadas na União Europeia, na sequência do Regulamento (CE) Nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho e das disposições do Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro. 2.2. Adopção de normas (novas ou revistas) emitidas pelo “International Accounting Standards Board” (IASB) e interpretações emitidas pelo “International Financial Reporting Interpretation Commitee” (IFRIC), conforme adoptadas pela União Europeia Na primeira metade do ano a Caixa adoptou na preparação das suas demonstrações financeiras as normas e interpretações emitidas pelo IASB e pelo IFRIC, respectivamente, desde que endossadas pela União Europeia, com aplicação em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2007. As novas normas com relevância para a CGD que foram reflectidas nas demonstrações financeiras com referência a 31 de Dezembro de 2007 foram as seguintes: IFRS 7 – “Divulgações de instrumentos financeiros” IAS 1 (Alteração) – “Divulgações sobre requisitos de capital” IFRIC 9 – “Reavaliação de derivados embutidos” IFRIC 10 – “Reporte financeiro intercalar e imparidade” Em 31 de Dezembro de 2007, encontravam-se disponíveis para adopção antecipada as seguintes normas (novas e revistas) e interpretações emitidas pelo IASB e pelo IFRIC, respectivamente, endossadas pela União Europeia: - IFRS 8 – “Segmentos operacionais” – Esta norma define os requisitos de divulgação de informação sobre segmentos, substituindo o IAS 14 – “Relato por Segmentos”. É de aplicação obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2009. - IFRIC 11 – “IFRS 2 – Transacções com acções próprias e do Grupo” – Esta interpretação tem por objectivo clarificar os critérios de aplicação do IFRS 2 a determinadas transacções 1 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) cuja liquidação ocorra através da entrega de acções, sendo de aplicação obrigatória em exercícios iniciados em ou após 1 de Março de 2007. Adicionalmente, até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, foram ainda emitidas as seguintes normas e interpretações, ainda não endossadas pela União Europeia: - IAS 1 (Alteração) – “Apresentação das Demonstrações Financeiras” – Esta norma introduz alterações ao nível da denominação e dos requisitos de apresentação das demonstrações financeiras, assim como de determinadas transacções com efeito em rubricas de capitais próprios. É de aplicação obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2009. IAS 23 (Alteração) - "Custos de financiamento" - As alterações introduzidas prendemse com a eliminação da opção de registo imediato como custo de custos de financiamento que se relacionem com a aquisição de activos que apenas estarão disponíveis para uso ou venda após um período substancial. Assim, a entidade tem de capitalizar os custos de financiamento como parte do custo de aquisição destes activos. - IFRS 3 (Alteração) – “Concentrações de actividades empresariais” e IAS 27 – “Demonstrações financeiras consolidadas e individuais” – A revisão efectuada ao texto destas normas introduz alterações na mensuração e registo do “Goodwill” apurado no âmbito de concentrações de actividades empresariais, quer no momento inicial, quer na consideração do impacto de eventos posteriores a essa data com efeito no justo valor da entidade adquirida e no tratamento contabilístico de aquisições efectuadas em diversas fases. Vem ainda definir o tratamento contabilístico a adoptar no registo de transacções com acções de filiais, com e sem manutenção de controlo. -IFRIC 13 - "Programas de fidelização de clientes" - Esta interpretação refere-se à contabilização em entidades que incentivam os seus clientes a adquirirem bens ou serviços através da atribuição de prémios como parte da transação de venda. A adopção das normas revistas é de aplicação obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Julho de 2009. 2 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) - IFRIC 14 – “Limite no reconhecimento de activos em planos de benefício definido, requisitos mínimos de financiamento e a sua interacção” – Esta interpretação clarifica os requisitos de registo de um activo associado a planos de benefício definido, assim como os efeitos contabilísticos associados ao reconhecimento de responsabilidades decorrentes de requisitos mínimos de financiamento do plano. É de aplicação obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2008. Apesar de não se encontrar ainda disponível uma avaliação do impacto da adopção das normas e interpretações acima referidas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas da Caixa, o Conselho de Administração entende que a sua aplicação não apresentará um impacto materialmente relevante para as mesmas. 2.3. Princípios de consolidação As demonstrações financeiras consolidadas incluem as contas da CGD e as das entidades controladas directamente e indirectamente pelo Grupo (Nota 3), incluindo entidades de propósito especial. A nível das entidades participadas, são designadas “filiais” aquelas nas quais o Grupo exerce um controlo efectivo sobre a gestão corrente de modo a obter benefícios económicos das suas actividades. Normalmente, o controlo é evidenciado pela detenção de mais de 50% do capital ou dos direitos de voto. Adicionalmente, em resultado da aplicação da Norma IAS 27 – “Demonstrações financeiras consolidadas e separadas”, o Grupo inclui no perímetro de consolidação entidades de propósito especial, nomeadamente veículos e fundos criados no âmbito de operações de titularização, fundos de capital de risco e de investimento e outras entidades similares, quando exerce sobre as mesmas um controlo financeiro e operacional efectivo e nas quais o Grupo detém a maioria dos riscos e benefícios associados à respectiva actividade. A consolidação das contas das filiais que integram o Grupo CGD foi efectuada pelo método da integração global. As transacções e os saldos significativos entre as empresas objecto de consolidação foram eliminados. Adicionalmente, quando aplicável, são efectuados ajustamentos de consolidação de forma a assegurar a consistência na aplicação dos princípios contabilísticos do Grupo. O valor correspondente à participação de terceiros nas filiais é apresentado na rubrica "Interesses minoritários", do capital próprio. O lucro consolidado resulta da agregação dos resultados líquidos da CGD e das entidades filiais, na proporção da respectiva participação efectiva, após os ajustamentos de consolidação, designadamente a eliminação de dividendos recebidos e mais e menos-valias geradas em transacções entre empresas incluídas no perímetro de consolidação. Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a CGD detém títulos de participação representativos de 52%, aproximadamente, do capital do Instituto Nacional de Habitação (INH). Esta participação não é consolidada pelo facto dos títulos de participação detidos pela CGD não lhe conferirem qualquer participação na gestão do INH. A consolidação das contas de empresas sob controlo conjunto da Caixa e de outras entidades, nomeadamente a Esegur – Empresa de Segurança, S.A., é efectuada pelo método da consolidação proporcional, sendo os activos, passivos, custos e proveitos desta entidade integrados nas contas consolidadas na proporção da participação que a CGD detém no seu capital. 3 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 2.4. Concentrações de actividades empresariais e “goodwill” As aquisições de filiais são registadas pelo método da compra. O custo de aquisição corresponde ao justo valor agregado dos activos entregues e passivos incorridos ou assumidos em contrapartida da obtenção do controlo sobre a entidade adquirida, acrescido de custos incorridos directamente atribuíveis à operação. Na data de aquisição, que corresponde ao momento em que o Grupo obtém o controlo sobre a filial, os activos, passivos e passivos contingentes identificáveis que reúnam os requisitos para reconhecimento previstos na Norma IFRS 3 – “Concentrações de actividades empresariais” são registados pelo respectivo justo valor. O “goodwill” corresponde à diferença positiva, na data de aquisição, entre o custo de aquisição de uma filial e a percentagem efectiva adquirida pelo Grupo no justo valor dos respectivos activos, passivos e passivos contingentes identificáveis. O “goodwill” é registado como um activo e não é sujeito a amortização. No caso de transacções efectuadas após a obtenção de controlo pelo Grupo, o diferencial entre o custo de aquisição das acções adicionais e o valor correspondente de activos e passivos da entidade adquirida é registado directamente em reservas. Caso se verifique que a parcela correspondente à percentagem de participação adquirida pelo Grupo nos activos, passivos e passivos contingentes identificáveis de uma filial excede o custo de aquisição, o excesso deve ser reflectido como um proveito na demonstração de resultados do exercício. Com uma periodicidade mínima anual, o Grupo realiza testes de imparidade ao goodwill registado em balanço, de acordo com os requisitos da Norma IAS 36 – “Imparidade de activos”. Para este efeito, o “goodwill” é alocado a unidades geradoras de fluxos de caixa, sendo apurado o respectivo valor recuperável com base em estimativas dos “cash-flows” futuros, actualizadas com base em taxas de desconto consideradas apropriadas pelo Grupo. As perdas por imparidade associadas ao “goodwill” são registadas em resultados do exercício e não podem ser revertidas. Até 1 de Janeiro de 2004, conforme permitido pelas políticas contabilísticas definidas pelo Banco de Portugal, o “goodwill” era totalmente deduzido ao capital próprio no ano de aquisição das filiais. Tal como permitido pela Norma IFRS 1, o Grupo não efectuou qualquer alteração a esse registo, pelo que o “goodwill” gerado em operações ocorridas até 1 de Janeiro de 2004 permaneceu deduzido às reservas. 2.5. Investimentos em associadas Consideram-se entidades “associadas” aquelas em que o Grupo tem uma influência significativa, mas sobre as quais não exerce um controlo efectivo sobre a sua gestão. Assumese a existência de influência significativa sempre que a participação do Grupo se situe, directa ou indirectamente, entre 20% e 50% do capital ou dos direitos de voto. Os investimentos em associadas são registados pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com este método, as participações são inicialmente valorizadas pelo respectivo custo de aquisição, o qual é subsequentemente ajustado com base na percentagem efectiva do Grupo nas variações do capital próprio (incluindo resultados) das associadas. Caso existam divergências com impacto materialmente relevante, são efectuados ajustamentos aos capitais próprios das associadas utilizados para efeitos da aplicação do método da equivalência patrimonial, de forma a reflectir a aplicação dos princípios contabilísticos do Grupo. O “goodwill”, correspondente à diferença positiva entre o custo de aquisição de uma associada e a percentagem efectiva adquirida pelo Grupo no justo valor dos respectivos activos, passivos e passivos contingentes, permanece reflectido no valor do investimento, sendo a totalidade do valor de balanço do investimento objecto de testes de imparidade numa base anual. 4 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Os resultados não realizados em transacções com empresas associadas são eliminados na medida da percentagem de participação efectiva do Grupo nas entidades em questão. 2.6. Conversão de saldos e transacções em moeda estrangeira As contas individuais de cada entidade do Grupo incluídas na consolidação são preparadas de acordo com a divisa utilizada no espaço económico em que opera - denominada “moeda funcional”. Nas contas consolidadas, os resultados e posição financeira de cada entidade são expressos em Euros, a moeda funcional do Grupo CGD. Na preparação das demonstrações financeiras individuais da Caixa e das filiais, as transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbio indicativas na data em que foram realizadas. Em cada data de balanço, os activos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional de cada entidade com base na taxa de câmbio em vigor. Os activos não monetários que sejam valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da última valorização. Os activos não monetários registados ao custo histórico, incluindo activos tangíveis e intangíveis, permanecem registados ao câmbio original. As diferenças de câmbio apuradas na conversão cambial são reflectidas em resultados do exercício, com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários registados ao justo valor, tal como acções classificadas como activos financeiros disponíveis para venda, que são registadas numa rubrica específica de capital próprio até à sua alienação. Nas contas consolidadas, os activos e passivos de entidades com moeda funcional distinta do Euro são convertidos à taxa de câmbio de fecho, enquanto os proveitos e custos são convertidos à taxa média do período. As diferenças resultantes da conversão cambial, de acordo com este método, são registadas na rubrica “Outras reservas”, do capital próprio, sendo o respectivo saldo transferido para resultados no momento da alienação das respectivas filiais. Tal como permitido pela Norma IFRS 1, o Grupo optou por não recalcular e, por consequência, não registar nas “Outras reservas” o impacto da conversão de demonstrações financeiras de filiais expressas em moeda estrangeira até 31 de Dezembro de 2003. Deste modo, o saldo da referida rubrica reflecte apenas as variações cambiais originadas a partir de 1 de Janeiro de 2004. 2.7. Instrumentos financeiros a) Activos financeiros Os activos financeiros são registados na data de contratação pelo respectivo justo valor. No caso de activos financeiros registados ao justo valor através de resultados, os custos directamente atribuíveis à transacção são registados na rubrica “Encargos com serviços e comissões”. Nas restantes situações, estes custos são acrescidos ao valor do activo. Quando do reconhecimento inicial estes activos são classificados numa das seguintes categorias definidas na Norma IAS 39: i) Activos financeiros ao justo valor através de resultados Esta categoria inclui: • Activos financeiros detidos para negociação, que correspondem essencialmente a títulos adquiridos com o objectivo de realização de ganhos como resultado de flutuações de curto prazo nos preços de mercado. Incluem-se também nesta categoria os instrumentos financeiros derivados, excluindo aqueles que cumpram os requisitos de contabilidade de cobertura; e 5 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) • Activos financeiros classificados de forma irrevogável no seu reconhecimento inicial como ao justo valor através de resultados (“Fair Value Option”). Esta designação encontra-se limitada a situações em que a sua adopção resulte na produção de informação financeira mais relevante, nomeadamente: • Caso a sua aplicação elimine ou reduza de forma significativa uma inconsistência no reconhecimento ou mensuração (“accounting mismatch”) que, caso contrário, ocorreria em resultado de mensurar activos e passivos relacionados ou reconhecer ganhos e perdas nos mesmos de forma inconsistente; • Grupos de activos financeiros, passivos financeiros ou ambos que sejam geridos e o seu desempenho avaliado com base no justo valor, de acordo com estratégias de gestão de risco e de investimento formalmente documentadas; e informação sobre os mesmos seja distribuída internamente aos órgãos de gestão. Adicionalmente, é possível classificar nesta categoria instrumentos financeiros que contenham um ou mais derivados embutidos, a menos que: • Os derivados embutidos não modifiquem significativamente os fluxos de caixa que de outra forma seriam produzidos pelo contrato; • Fique claro, com pouca ou nenhuma análise, que a separação dos derivados implícitos não deve ser efectuada. Os activos financeiros classificados nesta categoria são registados ao justo valor, sendo os ganhos e perdas gerados pela valorização subsequente reflectidos em resultados do exercício, nas rubricas de “Resultados em operações financeiras”. Os juros são reflectidos nas rubricas apropriadas de “Juros e rendimentos similares”. ii) Investimentos a deter até à maturidade Nesta categoria são classificados títulos de rendimento fixo de risco reduzido que o Grupo tem intenção e capacidade de deter até ao seu vencimento. Estes activos financeiros encontram-se registados pelo custo amortizado. De acordo com este método, o valor do instrumento financeiro em cada data de balanço corresponde ao seu custo inicial, deduzido de reembolsos de capital efectuados e perdas por imparidade e ajustado pela amortização, com base no método da taxa efectiva, de qualquer diferença entre o custo inicial e o valor de reembolso. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efectiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro, permite igualar o seu valor actual ao valor do instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, esta rubrica é integralmente composta por títulos detidos pelo Banco Caixa Geral. iii) Empréstimos e contas a receber São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo. Esta categoria inclui crédito concedido a clientes do Grupo, valores a receber de outras instituições de crédito e valores a receber pela prestação de serviços ou alienação de bens, registados em “Outros activos”. No reconhecimento inicial estes activos são registados pelo seu justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos incrementais directamente atribuíveis à transacção. Subsequentemente, estes activos 6 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva. iv) Activos financeiros disponíveis para venda Esta categoria inclui os seguintes instrumentos financeiros aqui registados quando do reconhecimento inicial: • Títulos de rendimento variável não classificados como activos financeiros ao justo valor através de resultados, incluindo instrumentos de capital detidos com carácter de estabilidade. Neste sentido, inclui também os instrumentos de capital detidos no âmbito da actividade de capital de risco do Grupo, sem opções associadas; • Obrigações e outros instrumentos de dívida aqui classificados no reconhecimento inicial; • Unidades de participação em fundos de investimento. Os activos financeiros disponíveis para venda são mensurados ao justo valor, com excepção de instrumentos de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos ou perdas resultantes da reavaliação são registados directamente em capitais próprios, na “Reserva de justo valor”. No momento da venda, ou caso seja determinada imparidade, as variações acumuladas no justo valor são transferidas para proveitos ou custos do exercício, sendo registadas nas rubricas de “Resultados em operações financeiras” ou “Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações”, respectivamente. Para determinação dos resultados na venda, os activos vendidos são valorizados pelo custo médio de aquisição. Os juros relativos a instrumentos de dívida classificados nesta categoria são determinados com base no método da taxa efectiva, sendo reconhecidos em “Juros e rendimentos similares”, da demonstração de resultados. Os dividendos de instrumentos de capital classificados nesta categoria são registados como proveitos na rubrica “Rendimentos de instrumentos de capital”, quando é estabelecido o direito do Grupo ao seu recebimento. 7 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Justo valor Conforme acima referido, os activos financeiros registados nas categorias de Activos financeiros ao justo valor através de resultados e Activos financeiros disponíveis para venda são valorizados pelo justo valor. O justo valor de um instrumento financeiro corresponde ao montante pelo qual um activo ou passivo financeiro pode ser vendido ou liquidado entre partes independentes, informadas e interessadas na concretização da transacção em condições normais de mercado. O justo valor de activos financeiros é determinado por um órgão da Caixa independente da função de negociação, com base em: • Cotação de fecho na data de balanço, para instrumentos transaccionados em mercados activos; • Relativamente a instrumentos de dívida não transaccionados em mercados activos (incluindo títulos não cotados ou com reduzida liquidez) são utilizados métodos e técnicas de valorização, que incluem: • - Preços (bid prices) difundidos por meios de difusão de informação financeira, nomeadamente a Bloomberg e a Reuters, incluindo preços de mercado disponíveis para transacções recentes; - Cotações indicativas (bid prices) obtidas junto de instituições financeiras que funcionem como market-makers; - Modelos internos de valorização, os quais têm em conta os dados de mercado que seriam utilizados na definição de um preço para o instrumento financeiro, reflectindo as taxas de juro de mercado e a volatilidade, bem como a liquidez e o risco de crédito associado ao instrumento. Os instrumentos de capital não cotados afectos à actividade de capital de risco são valorizados com base em: - Preços praticados em transacções materialmente relevantes efectuadas por entidades independentes nos últimos seis meses; - Múltiplos de sociedades comparáveis em termos de sector de actividade, dimensão e rendibilidade; - Cash-flows descontados, utilizando taxas de desconto apropriadas ao risco dos activos detidos. As valorizações incorporam factores de desconto para reflectir a iliquidez dos títulos. Adicionalmente, caso exista o direito ou a obrigação contratual de alienar um determinado activo, a sua valorização está compreendida no intervalo entre os valores resultantes dos métodos de valorização acima indicados e o valor actual do preço para alienação do activo, ajustado quando aplicável de modo a reflectir o risco de crédito da contraparte. • Os restantes instrumentos de capital não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade (por exemplo, pela inexistência de transacções recentes) são mantidos ao custo, deduzidos de eventuais perdas por imparidade. 8 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) b) Passivos financeiros Os passivos financeiros são registados na data de contratação pelo respectivo justo valor, deduzido de custos directamente atribuíveis à transacção. Os passivos financeiros são classificados nas seguintes categorias: i) Passivos financeiros ao justo valor através de resultados Os passivos financeiros ao justo valor através de resultados incluem instrumentos financeiros derivados com reavaliação negativa, assim como títulos de rendimento fixo e variável transaccionados a descoberto. Estes passivos encontram-se registados pelo justo valor, sendo os ganhos ou perdas resultantes da sua valorização subsequente registados nas rubricas de “Resultados em operações financeiras”. ii) Outros passivos financeiros Esta categoria inclui recursos de instituições de crédito e de clientes, dívida emitida, passivos subordinados e passivos incorridos para pagamento de prestações de serviços ou compra de activos, registados em “Outros passivos”. Estes passivos financeiros são valorizados pelo custo amortizado sendo os juros, quando aplicável, reconhecidos de acordo com o método da taxa efectiva. c) Derivados e contabilidade de cobertura O Grupo realiza operações com produtos derivados no âmbito da sua actividade, com o objectivo de satisfazer as necessidades dos seus clientes e para reduzir a sua exposição a flutuações cambiais, de taxas de juro e de cotações. Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são reflectidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respectivo valor nocional. Subsequentemente, os derivados são mensurados pelo respectivo justo valor. O justo valor é apurado: • Com base em cotações obtidas em mercados activos (por exemplo, no que respeita a futuros transaccionados em mercados organizados); • Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções. Derivados embutidos Os derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são destacados do contrato de base e tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma IAS 39, sempre que: • As características económicas e os riscos do derivado embutido não estejam intimamente relacionados com as características económicas e os riscos do contrato de base, conforme definido na Norma IAS 39; e • A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor com as respectivas variações reflectidas em resultados. O maior impacto deste procedimento no que respeita à actividade do Grupo consiste na necessidade de separar e valorizar os derivados embutidos em depósitos e instrumentos de dívida, nomeadamente aqueles em que a remuneração não tem a natureza de juro (por exemplo, remunerações indexadas a cotações ou índices de acções, a taxas de câmbio, etc.). No momento da separação, o derivado é registado pelo respectivo justo valor, correspondendo o valor inicial do contrato de base à diferença entre o valor total do 9 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) contrato combinado e a reavaliação inicial do derivado. Deste modo, não é reconhecido qualquer resultado no registo inicial da operação. Derivados de cobertura Trata-se de derivados contratados com o objectivo de cobertura da exposição do Grupo a riscos inerentes à sua actividade. A classificação como derivados de cobertura e a utilização das regras de contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, dependem do cumprimento dos requisitos definidos na Norma IAS 39. Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o Grupo apenas utiliza cobertura de exposição a variações de justo valor de instrumentos financeiros registados em balanço, denominadas “Coberturas de justo valor”. Para todas as relações de cobertura, o Grupo prepara no início da operação documentação formal, que inclui no mínimo os seguintes aspectos: • Objectivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de cobertura, de acordo com as políticas de cobertura de risco definidas; • Descrição do(s) risco(s) coberto(s); • Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura; • Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização. Periodicamente, são efectuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo com a Norma IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são efectuados testes de eficácia prospectivos, de forma a estimar a eficácia futura da cobertura. Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício. Caso se demonstre que a cobertura é eficaz, nomeadamente através do apuramento de uma eficácia entre 80% e 125%, o Grupo reflecte igualmente no resultado do exercício a variação no justo valor do elemento coberto atribuível ao risco coberto, nas rubricas de “Resultados em operações financeiras”. No caso de instrumentos que incluem uma componente de juros (como por exemplo, swaps de taxa de juro) a periodificação de juros relativa ao período em curso e os fluxos liquidados são reflectidos em “Juros e rendimentos similares” e “Juros e encargos similares”, da margem financeira. Caso a relação de cobertura deixe de ser eficaz, a variação acumulada de justo valor reflectida no elemento coberto é reconhecida em resultados até à respectiva maturidade. As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no activo e passivo, respectivamente, em rubricas específicas. As valorizações dos elementos cobertos são reflectidas nas rubricas de balanço onde se encontram registados esses instrumentos. 10 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Derivados de negociação Inclui todos os derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes, de acordo com a Norma IAS 39, nomeadamente: • Derivados contratados para cobertura de risco em activos ou passivos registados ao justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura; • Derivados contratados para cobertura de risco que não reúnem as condições necessárias para a utilização de contabilidade de cobertura ao abrigo da Norma IAS 39, nomeadamente pela dificuldade em identificar especificamente os elementos cobertos, nos casos em que não se tratem de micro-coberturas, ou pelos resultados dos testes de eficácia se situarem fora do intervalo permitido pela Norma IAS 39; • Derivados contratados com o objectivo de “trading”. Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados da reavaliação apurados diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de “Resultados em operações financeiras”, com excepção da parcela relativa a juros corridos e liquidados, a qual é reflectida em “Juros e rendimentos similares” e “Juros e encargos similares”. As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas “Activos financeiros ao justo valor através de resultados” e “Passivos financeiros ao justo valor através de resultados”, respectivamente. d) Imparidade de activos financeiros Activos financeiros ao custo amortizado O Grupo efectua periodicamente análises de imparidade dos seus activos financeiros registados ao custo amortizado, nomeadamente, Aplicações em instituições de crédito, Investimentos a deter até à maturidade e Crédito a clientes. A identificação de indícios de imparidade é efectuada numa base individual relativamente a activos financeiros em que o montante de exposição é significativo, e numa base colectiva quanto a activos homogéneos cujos saldos devedores não sejam individualmente relevantes. De acordo com a Norma IAS 39, os seguintes eventos são considerados como constituindo indícios de imparidade em activos financeiros mantidos ao custo amortizado: • Incumprimento das cláusulas contratuais, como atrasos nos pagamentos de juros ou capital; • Registo de situações de incumprimento no sistema financeiro; • Existência de operações em vigor resultantes de reestruturações de créditos ou de negociações em curso para reestruturações de crédito; • Dificuldades ao nível da capacidade dos sócios e da gestão, nomeadamente no que se refere à saída de sócios de referência ou dos principais quadros e divergências entre os sócios; • Dificuldades financeiras significativas do devedor ou do emissor da dívida; • Existência de uma elevada probabilidade de declaração de falência do devedor ou do emissor da dívida; • Diminuição da posição competitiva do devedor; 11 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) • Comportamento histórico das cobranças que permita deduzir que o valor nominal não será recuperado na totalidade. Sempre que sejam identificados indícios de imparidade em activos analisados individualmente, a eventual perda por imparidade corresponde à diferença entre o valor actual dos fluxos de caixa futuros que se espera receber (valor recuperável), descontado com base na taxa de juro efectiva original do activo, e o valor inscrito no balanço no momento da análise. Os activos que não foram objecto de análise específica são incluídos numa análise colectiva de imparidade, tendo para este efeito sido classificados em grupos homogéneos com características de risco similares (nomeadamente com base nas características das contrapartes e no tipo de crédito). Os cash-flows futuros foram estimados com base em informação histórica relativa a incumprimentos e recuperações em activos com características similares. Adicionalmente, os activos avaliados individualmente e para os quais não foram identificados indícios objectivos de imparidade foram igualmente objecto de avaliação colectiva de imparidade, nos termos descritos no parágrafo anterior. As perdas por imparidade calculadas na análise colectiva incorporam o efeito temporal do desconto dos fluxos de caixa estimados a receber em cada operação para a data de balanço. O montante de imparidade apurado é reconhecido em custos, na rubrica “Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações”, sendo reflectido em balanço separadamente como uma dedução ao valor do crédito a que respeita. Anulações de capital e juros Periodicamente, o Grupo abate ao activo os créditos considerados incobráveis por utilização da imparidade constituída, após análise específica por parte dos órgãos de estrutura que têm a seu cargo o acompanhamento e recuperação dos créditos e aprovação do Conselho de Administração das diversas entidades. Eventuais recuperações de créditos abatidos ao activo são reflectidas como uma dedução ao saldo das perdas por imparidade reflectidas na demonstração de resultados, na rubrica “Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações”. De acordo com as políticas em vigor no Grupo, os juros de créditos vencidos sem garantia real são anulados três meses após a data de vencimento da operação ou da primeira prestação em atraso. Os juros não registados, sobre os créditos acima referidos, apenas são reconhecidos no exercício em que venham a ser cobrados. Os juros de créditos vencidos que se encontrem garantidos por hipoteca ou com outras garantias reais não são anulados. Não obstante, para os créditos com garantia real e hipotecária com prestações de capital vencidas e não pagas há mais de seis e doze meses, respectivamente, o cálculo e o registo de juros sobre o capital vincendo é interrompido. As recuperações de juros abatidos no activo são igualmente reflectidos a crédito da rubrica “Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações”. Activos financeiros disponíveis para venda Conforme referido na Nota 2.7. a), os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, sendo as variações no justo valor reflectidas em capital próprio, na rubrica “Reserva de justo valor”. Sempre que exista evidência objectiva de imparidade, as menos - valias acumuladas que tenham sido reconhecidas em reservas são transferidas para custos do exercício sob a 12 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) forma de perdas por imparidade, sendo registadas na rubrica “Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações”. Para além dos indícios de imparidade acima referidos para activos financeiros registados ao custo amortizado, a Norma IAS 39 prevê ainda os seguintes indícios específicos para imparidade em instrumentos de capital: • Informação sobre alterações significativas com impacto adverso na envolvente tecnológica, de mercado, económica ou legal em que o emissor opera que indique que o custo do investimento não venha a ser recuperado na totalidade; • Um declínio prolongado e significativo do valor de mercado abaixo do preço de custo. Em cada data de referência das demonstrações financeiras é efectuada pelo Grupo uma análise da existência de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda. As perdas por imparidade em instrumentos de capital não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na “Reserva de justo valor”. Caso posteriormente sejam determinadas menos-valias adicionais, considera-se sempre que existe imparidade, pelo que são reflectidas em resultados do exercício. Relativamente a activos financeiros registados ao custo, nomeadamente instrumentos de capital não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, o Grupo efectua igualmente análises periódicas de imparidade. Neste âmbito, o valor recuperável corresponde à melhor estimativa dos fluxos futuros a receber do activo, descontados a uma taxa que reflicta de forma adequada o risco associado à sua detenção. O montante de perda por imparidade apurado é reconhecido directamente em resultados do exercício. As perdas por imparidade nestes activos não podem igualmente ser revertidas. 2.8. Activos não correntes detidos para venda e grupos de activos e passivos a alienar A norma IFRS 5 – “Activos não correntes detidos para venda e operações descontinuadas” é aplicável a activos isolados e também a grupos de activos a alienar, através de venda ou outro meio, de forma agregada numa única transacção, bem como todos os passivos directamente associados a esses activos que venham a ser transferidos na transacção (denominados “grupos de activos e passivos a alienar”). Os activos não correntes, ou grupos de activos e passivos a alienar são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através de venda, e não de uso continuado. Para que um activo (ou grupo de activos e passivos) seja classificado nesta rubrica é necessário o cumprimento dos seguintes requisitos: • A probabilidade de ocorrência da venda seja elevada; • O activo esteja disponível para venda imediata no seu estado actual; • Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do activo nesta rubrica. Os activos registados nesta rubrica não são amortizados, sendo valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes activos é determinado com base em avaliações de peritos. Caso o valor registado em balanço seja superior ao justo valor, deduzido dos custos de venda, são registadas perdas por imparidade na rubrica “Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações”. 13 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Os imóveis e outros bens arrematados obtidos por recuperação de créditos vencidos são registados pelo valor de arrematação, por contrapartida de uma rubrica de “Outros passivos”. Esta última rubrica é regularizada quando os respectivos processos judiciais se encontram concluídos, por contrapartida dos créditos vencidos. Os bens são subsequentemente registados nas seguintes rubricas: - Nos casos em que a expectativa de venda seja altamente provável e se encontrem disponíveis para venda imediata, os bens são registados em “Activos não correntes detidos para venda”; - Caso os activos não se encontrem disponíveis para venda imediata, são registados na rubrica “Outros activos”. Periodicamente, são efectuadas avaliações dos imóveis recebidos por recuperação de créditos. Caso o valor de avaliação, deduzido dos custos estimados a incorrer com a venda do imóvel, seja inferior ao valor de balanço, são registadas perdas por imparidade. Pela venda dos bens arrematados procede-se ao seu abate ao activo, sendo os ganhos ou perdas registados nas rubricas “Outros proveitos e custos de exploração”. Em 31 de Dezembro de 2007 e 30 de Junho de 2008, esta rubrica inclui ainda os activos e passivos da Compal – Companhia Produtora de Conservas Alimentares, S.A. (“Compal”). Conforme descrito na Nota 3, no decorrer do primeiro trimestre de 2008, o Grupo assinou um contrato promessa de compra e venda para alienação desta participação. Deste modo, os activos e passivos da Compal, foram registados em “Activos não correntes detidos para venda” e “Passivos não correntes detidos para venda”. De acordo com a IFRS 5, os custos e proveitos da Compal no primeiro semestre de 2008 e no primeiro semestre de 2007 foram registados em “Outros resultados de exploração”. 2.9. Propriedades de investimento Correspondem a imóveis detidos pelo Grupo com o objectivo de obtenção de rendimentos através do arrendamento e/ou da sua valorização. As propriedades de investimento não são amortizadas, sendo registadas ao justo valor, determinado anualmente com base em avaliações de peritos. As variações no justo valor são reflectidas em resultados, nas rubricas “Outros rendimentos e encargos de exploração”. 2.10. Outros activos tangíveis São registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e perdas por imparidade acumuladas. Os custos de reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como custo do exercício, na rubrica “Outros gastos administrativos”. Até 1 de Janeiro de 2004, tinham sido realizadas pela Caixa e por algumas filiais reavaliações de activos tangíveis ao abrigo das disposições legais aplicáveis. De acordo com o permitido pela Norma IFRS 1, na transição para IFRS foi considerado como custo o valor de balanço incorporando o efeito das referidas reavaliações, uma vez que o resultado das mesmas, no momento em que foram efectuadas, correspondia genericamente ao custo ou ao custo depreciado de acordo com as IFRS, ajustado de forma a reflectir as alterações em índices de preços. Relativamente às entidades com sede em Portugal, uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resulta dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Os imóveis de serviço próprio detidos pelas Seguradoras do Grupo eram registados ao justo valor, de acordo com as regras definidas pelo Plano de Contas para as Empresas de Seguros. Na transição para as IFRS, o valor de balanço desses imóveis foi considerado como custo, tal como permitido pelo IFRS 1. 14 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) As amortizações são calculadas numa base sistemática ao longo da vida útil estimada do bem, a qual corresponde ao período em que se espera que o activo esteja disponível para uso, que é: Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio Equipamento: Mobiliário e material Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Equipamento de segurança 50 - 100 8 5-8 3-8 3 - 10 4-6 4 - 10 Os terrenos não são objecto de amortização. As despesas com obras e beneficiações em imóveis ocupados pelo Grupo como locatário em regime de locação operacional são capitalizadas nesta rubrica e amortizadas, em média, ao longo de um período de 10 anos. As amortizações são registadas em custos do exercício. Periodicamente são realizadas análises no sentido de identificar evidências de imparidade em outros activos tangíveis. Sempre que o valor líquido contabilístico dos activos tangíveis exceda o seu valor recuperável (maior de entre o valor de uso e o justo valor), é reconhecida uma perda por imparidade com reflexo nos resultados do exercício, na rubrica “Imparidade de outros activos, líquida de reversões e recuperações”. As perdas por imparidade podem ser revertidas, também com impacto em resultados do exercício, caso subsequentemente se verifique um aumento no valor recuperável do activo. O Grupo avalia periodicamente a adequação da vida útil estimada dos seus activos tangíveis. 2.11. Locação financeira As operações de locação financeira são registadas da seguinte forma: Como locatário Os activos em regime de locação financeira são registados pelo justo valor em “Outros activos tangíveis” e no passivo, processando-se as respectivas amortizações. As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas de acordo com o respectivo plano financeiro, reduzindo-se o passivo pela parte correspondente à amortização do capital. Os juros suportados são registados em “Juros e encargos similares”. Como locador Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como “Crédito a clientes”, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados em “Juros e rendimentos similares”. 15 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 2.12. Activos intangíveis Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das actividades do Grupo. Nos casos em que sejam cumpridos os requisitos definidos na Norma IAS 38 – Activos Intangíveis, os custos internos directos incorridos no desenvolvimento de aplicações informáticas são capitalizados como activos intangíveis. Estes custos correspondem exclusivamente a custos com pessoal. Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos activos, a qual corresponde normalmente a um período de 3 a 6 anos. As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo no exercício em que são incorridas. Os activos intangíveis com vida útil indefinida adquiridos no âmbito de concentrações de actividades empresariais, nomeadamente as marcas da Compal – Companhia Produtora de Conservas Alimentares, S.A., não são amortizados, sendo objecto de análises de imparidade com base em avaliações de entidades especializadas. Conforme descrito em maior detalhe na Nota 3, em 30 de Junho de 2008 os activos intangíveis registados no âmbito da aquisição da Compal, encontram-se registados em “Activos não correntes detidos para venda”. 2.13. Impostos sobre lucros Todas as empresas do Grupo são tributadas individualmente, e as com sede em Portugal, nomeadamente a CGD, estão sujeitas ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC). As contas das sucursais são integradas nas contas da sede para efeitos fiscais. Para além da sujeição a IRC nestes termos, os resultados das sucursais são ainda sujeitos a impostos locais nos países/territórios onde estas estão estabelecidas. Os impostos locais são dedutíveis à colecta de IRC da sede nos termos do artigo 85º do respectivo Código e dos Acordos de Dupla Tributação celebrados por Portugal. As Sucursais Financeiras Exteriores na Região Autónoma da Madeira da CGD e do Caixa Banco de Investimento, S.A. beneficiam, ao abrigo do artigo 33º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, de isenção de IRC até 31 de Dezembro de 2011. Para efeitos da aplicação desta isenção, considera-se que pelo menos 85% do lucro tributável da actividade global da entidade é resultante de actividades exercidas fora do âmbito institucional da zona franca da Madeira. O artigo 86.º do Código do IRC, estabelece que a colecta, líquida das deduções relativas à dupla tributação internacional e benefícios fiscais, não pode ser inferior a 60% do montante que seria determinado se o sujeito passivo não usufruísse de: • Benefícios fiscais, conforme previstos no n.º 2 do artigo 86.º; • Dedução de contribuições suplementares para fundos de pensões e equiparáveis destinadas à cobertura de responsabilidades com pensões que, em resultado da aplicação das normas internacionais de contabilidade, sejam efectuadas por determinação do Banco de Portugal; • Dedução de prejuízos fiscais transmitidos por sociedades fundidas. A CGD não apurou qualquer ajustamento na determinação da colecta dos exercícios de 2008 (primeiro semestre) e 2007, na sequência da aplicação deste artigo. No que respeita às subsidiárias no estrangeiro, os impostos sobre lucros são calculados e registados com base nas normas em vigor nos respectivos países. 16 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Adicionalmente, nos termos do Artigo 60º do Código do IRC, são imputados à Caixa, na proporção da sua participação e independentemente de distribuição, os lucros obtidos por sociedades não residentes, submetidas a um regime fiscal claramente mais favorável, desde que a Caixa detenha, directa ou indirectamente, uma participação social de pelo menos 25%, ou de pelo menos 10% no caso de a sociedade não residente ser detida, directa ou indirectamente, em mais de 50% por sócios residentes. Considera-se que uma sociedade está submetida a um regime claramente mais favorável (i) quando o território de residência da mesma constar da Portaria n.º 150/2004, de 13 de Fevereiro, ou (ii) quando aquela aí não for tributada em imposto sobre o rendimento idêntico ou análogo ao IRC, ou ainda (iii) quando o imposto efectivamente pago seja igual ou inferior a 60% do IRC que seria devido se a sociedade fosse residente em Portugal. A imputação dos lucros em questão é feita na base tributável da Caixa relativa ao exercício que integrar o termo do período de tributação da sociedade não residente e corresponde ao lucro líquido obtido por esta. O valor dos lucros imputados será dedutível ao lucro tributável da Caixa do exercício em que os referidos lucros lhe venham eventualmente a ser distribuídos. O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos à matéria colectável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são reconhecidos até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou de reporte de prejuízos fiscais. Adicionalmente, não são registados impostos diferidos activos nos casos em que a sua recuperabilidade possa ser questionável devido a outras situações, incluindo questões de interpretação da legislação fiscal em vigor. Adicionalmente, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações: • Diferenças temporárias resultantes de “goodwill”; • Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de activos e passivos em transacções que não afectem o resultado contabilístico ou o lucro tributável; • Diferenças temporárias tributáveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida em que o Grupo tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível. As principais situações que originam diferenças temporárias ao nível do Grupo correspondem a provisões temporariamente não aceites fiscalmente e benefícios dos empregados. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, as quais correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda). Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício. 17 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) A partir de 1 de Janeiro de 2005, as demonstrações financeiras individuais da CGD e das entidades do Grupo sujeitas à supervisão do Banco de Portugal passaram a ser preparadas de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA) estabelecidas pelo Aviso n.º 1/2005 do Banco de Portugal. O cálculo dos impostos correntes e diferidos relativos a alguns dos impactos da transição para as novas regras contabilísticas foi baseado em pressupostos. No exercício de 2006, a alteração ao artigo 14º do Decreto-Lei 35/2005, de 17 de Fevereiro, aprovada pela Lei do Orçamento de Estado para 2007, veio estabelecer a obrigatoriedade de as entidades sujeitas à supervisão do Banco de Portugal e que estejam obrigadas a elaborar as suas demonstrações financeiras individuais em conformidade com as NCA, efectuarem o apuramento do lucro tributável de acordo com os critérios estabelecidos nas referidas normas. Adicionalmente, no âmbito da redacção do n.º 2 do artigo 57º da Lei do Orçamento do Estado para 2007, foram definidas disposições transitórias relativamente à implementação das NCA, as quais foram consideradas no apuramento do imposto dos exercícios de 2006, 2007 e 2008 (primeiro semestre), e que deverão vigorar até à introdução das necessárias adaptações ao actual texto do Código do IRC, com especial relevo para a reavaliação dos instrumentos financeiros derivados de negociação ou de cobertura de justo valor que passou a relevar fiscalmente no momento da sua contabilização. Em 31 de Dezembro de 2007 e em 30 de Junho de 2008, o apuramento do lucro tributável foi efectuado considerando ainda as seguintes situações: (i) disposições do artigo 35º-A do Código do IRC na parte aplicável às empresas do sector bancário, nomeadamente no que respeita à não aceitação como custo fiscal das provisões para risco específico de crédito com garantia hipotecária; (ii) disposições do n.º 1 do artigo 57º da Lei do Orçamento do Estado para 2007, quanto à não aceitação como custo fiscal das dotações para reforço de outras provisões na parte correspondente ao saldo apurado à data de 1 de Janeiro de 2007 das provisões que por aplicação do referido artigo 35.º - A deixaram de ser dedutíveis fiscalmente. Foram registados impostos diferidos activos em ambas as situações. O valor reconhecido pela CGD no primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007 como variação patrimonial nas contas individuais, referente a um quinto do acréscimo de responsabilidades com benefícios dos colaboradores verificado com a aplicação das NCA, adicionado dos restantes custos desta natureza reconhecidos no exercício, não excede o limite de 25% da massa salarial. Assim, e considerando igualmente que os custos dedutíveis fiscalmente na esfera da CGD até 30 de Junho de 2008 são inferiores aos montantes efectivamente entregues ao fundo de pensões (condição exigida nos termos do entendimento do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais), tais montantes são considerados custos fiscalmente aceites. 2.14. Provisões e passivos contingentes Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos passados relativamente à qual seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. O montante da provisão corresponde à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço. Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota. 18 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) As provisões para outros riscos destinam-se a fazer face a: • Responsabilidades com garantias prestadas e outros compromissos extrapatrimoniais, sendo determinadas com base numa análise do risco das operações e dos respectivos clientes; • Contingências judiciais, fiscais, e outras resultantes da actividade do Grupo. 2.15. Benefícios dos empregados As responsabilidades com benefícios dos empregados são reconhecidas de acordo com os princípios estabelecidos pela Norma IAS 19 – Benefícios dos Trabalhadores. Os principais benefícios concedidos pela Caixa incluem pensões de reforma e sobrevivência, encargos com saúde e outros benefícios de longo prazo. Responsabilidades com pensões e encargos com saúde No Grupo CGD existem diversos planos de pensões incluindo, nomeadamente, planos de benefício definido e, em algumas situações, de contribuição definida. Deste modo, a Caixa, a Companhia de Seguros Fidelidade – Mundial, S.A. (Fidelidade-Mundial) e a Império – Bonança, Companhia de Seguros, S.A. (Império-Bonança) são responsáveis pelo pagamento de pensões de reforma, invalidez e sobrevivência aos seus empregados. Existem ainda outras empresas do Grupo com responsabilidades com planos de benefício definido, nomeadamente o Banco Comercial do Atlântico, o Banco Caixa Geral e o Banco Nacional Ultramarino (Macau). Adicionalmente, a assistência médica aos empregados no activo e pensionistas da CGD (Sede) está a cargo dos Serviços Sociais da Caixa Geral de Depósitos (Serviços Sociais), que são financiados através de contribuições da Sede e dos empregados. A Caixa tem ainda responsabilidades com as contribuições para os Serviços de Assistência Médico-Social (SAMS) relativas aos colaboradores do Ex-BNU reformados até à data da fusão deste banco com a CGD, ocorrida em 23 de Julho de 2001. A responsabilidade reconhecida em balanço relativa a planos de benefício definido corresponde à diferença entre o valor actual das responsabilidades e o justo valor dos activos dos fundos de pensões, caso aplicável, ajustada pelos ganhos e perdas actuariais diferidos. O valor total das responsabilidades é determinado numa base anual, por actuários especializados, utilizando o método “Unit Credit Projected”, e pressupostos actuariais considerados adequados. A taxa de desconto utilizada na actualização das responsabilidades reflecte as taxas de juro de mercado de obrigações de empresas de elevada qualidade, denominadas na moeda em que são pagas as responsabilidades, e com prazos até ao vencimento similares aos prazos médios de liquidação das responsabilidades. Os ganhos e perdas resultantes de diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento esperado do fundo de pensões, bem como os resultantes de alterações de pressupostos actuariais, são diferidos numa rubrica de activo ou passivo (“corredor”), até ao limite de 10% do valor actual das responsabilidades por serviços passados ou do valor do fundo de pensões (ou, caso aplicável, das provisões constituídas), dos dois o maior, reportados ao final do ano corrente. Caso os ganhos e perdas actuariais excedam o valor do corredor, o referido excesso deverá ser reconhecido em resultados pelo período de tempo médio até à idade normal de reforma dos colaboradores abrangidos pelo plano. Os limites referidos no parágrafo anterior são calculados e aplicados separadamente para cada plano de benefício definido. Relativamente a planos de contribuição definida, o Grupo não assume normalmente qualquer responsabilidade para além das contribuições efectuadas anualmente, pelo que não há lugar ao registo de custos adicionais. 19 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) O custo do exercício com pensões de reforma e encargos com saúde, incluindo o custo dos serviços correntes e o custo dos juros, deduzido do rendimento esperado, bem como a amortização de ganhos e perdas actuariais, é reflectido pelo valor líquido na rubrica apropriada de “Custos com pessoal”. O impacto da passagem à reforma de colaboradores antes da idade normal de reforma definida no estudo actuarial é reflectido directamente em “Custos com pessoal”. Adicionalmente, a Caixa regista um passivo específico correspondente ao impacto da passagem à situação de inactivo de trabalhadores com os quais celebrou Acordos de suspensão da prestação de trabalho. Esta provisão é igualmente registada por contrapartida de resultados, na rubrica “Custos com pessoal”. Outros benefícios de longo prazo O Grupo tem ainda outras responsabilidades por benefícios de longo prazo a trabalhadores, incluindo responsabilidades com prémios de antiguidade e subsídio por morte antes da idade normal de reforma. O subsídio por morte após a idade normal de reforma está abrangido pelo Fundo de Pensões. As responsabilidades com estes benefícios são igualmente determinadas com base em avaliações actuariais. No entanto, tal como previsto na Norma IAS 19, os ganhos e perdas actuariais não podem ser diferidos, sendo integralmente reflectidos nos resultados do período. Benefícios de curto prazo Os benefícios de curto prazo, incluindo prémios de produtividade pagos aos colaboradores pelo seu desempenho, são reflectidos em “Custos com pessoal” no período a que respeitam, de acordo com o princípio da especialização de exercícios. 2.16.Seguros a) Contratos de Seguro O registo das transacções associadas aos contratos de seguro emitidos e aos contratos de resseguro detidos pelo Grupo respeita as disposições do IFRS 4 – “Contratos de seguro”. Esta Norma veio permitir aos emissores de contratos de seguro a manutenção das políticas contabilísticas utilizadas antes da adopção dos IFRS, desde que seja assegurado o cumprimento de determinados requisitos mínimos, estabelecidos pela norma, incluindo a realização com referência a cada data de apresentação de demonstrações financeiras de um teste de adequacidade dos passivos associados aos contratos detidos. Neste sentido, no registo dos contratos de seguro emitidos e dos contratos de resseguro detidos pelo Grupo foram aplicados os princípios contabilísticos previstos no Plano de Contas para as Empresas de Seguros (PCES), estabelecido através da norma nº 04/2007R de 27 de Abril, com as alterações introduzidas pela norma nº 20/2007-R de 31 de Dezembro do Instituto de Seguros de Portugal (ISP), e restantes normas emitidas por esta entidade, complementados com as modificações decorrentes das disposições do IFRS 4. Os principais impactos decorrentes da aplicação do IFRS 4 nas demonstrações financeiras das companhias de seguros detidas pelo Grupo respeitam à classificação dos contratos emitidos ou adquiridos pelo Grupo em contratos de seguro ou contratos de investimento. Os contratos com risco de seguro significativo são classificados como contratos de seguro e registados no âmbito do IFRS 4. Os contratos sem risco de seguro significativo são considerados contratos de investimento e contabilizados de acordo com os requisitos do IAS 39. Adicionalmente, de acordo com o permitido pelo IFRS 4, o Grupo manteve a generalidade das políticas contabilísticas aplicáveis aos contratos de investimento com participação nos resultados, quando essa participação inclui uma componente de discricionariedade por 20 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) parte das companhias, continuando a reconhecer como proveito os prémios recebidos e como custo o correspondente aumento de responsabilidades. As mais - valias potenciais, líquidas de menos - valias, resultantes da reavaliação dos activos afectos a seguros com participação nos resultados, são repartidos entre uma componente de passivo e uma componente de capitais próprios, com base nas condições dos produtos e no historial das companhias, sendo o passivo dos tomadores de seguros titulares destes contratos reconhecido na rubrica Provisão para participação de resultados a atribuir. b) Reconhecimento de proveitos e custos Os prémios de contratos de seguro não vida, de contratos de seguro de vida e de contratos de investimento com participação nos resultados com componente discricionária são registados quando devidos, na rubrica “Prémios, líquidos de resseguro”, da demonstração de resultados. Os prémios emitidos relativos a contratos de seguro não vida e os custos de aquisição associados são reconhecidos como proveito e custo ao longo dos correspondentes períodos de risco, através da movimentação da provisão para prémios não adquiridos. As responsabilidades para com os segurados associadas a contratos de seguro de vida e a contratos de investimento com participação discricionária nos resultados são reconhecidas através da provisão matemática de seguros de vida, sendo o custo reflectido no mesmo momento em que são registados os proveitos associados aos prémios emitidos. c) Provisão para prémios não adquiridos e custos de aquisição diferidos A provisão para prémios não adquiridos corresponde ao valor dos prémios emitidos de contratos de seguro não vida imputáveis a exercícios seguintes, ou seja, a parte correspondente ao período desde a data de encerramento do balanço até ao final do período a que o prémio se refere. É calculada, para cada contrato em vigor, através da aplicação do método “Pró-rata temporis” aos respectivos prémios brutos emitidos. As despesas incorridas com a aquisição de contratos de seguro, incluindo comissões de mediação e as restantes despesas imputadas à função de aquisição, são diferidas ao longo do período a que se referem, sendo reconhecidas como uma dedução ao valor das provisões técnicas de contratos de seguros e reflectidas na rubrica de provisões para prémios não adquiridos. De acordo com o previsto pelas normas do ISP, os custos de aquisição diferidos para cada ramo técnico não podem ultrapassar 20% dos respectivos prémios diferidos. d) Provisão para sinistros Regista o valor estimado das indemnizações a pagar por sinistros já ocorridos, incluindo os sinistros ocorridos e não participados (IBNR), e os custos administrativos a incorrer com a regularização futura dos sinistros que actualmente se encontram em processo de gestão e dos sinistros IBNR. Com excepção das provisões matemáticas e para assistência vitalícia do ramo acidentes de trabalho, as provisões para sinistros registadas pelo Grupo não são descontadas. Provisão para sinistros de acidentes de trabalho A provisão para sinistros do ramo acidentes de trabalho inclui a provisão matemática, a provisão para despesas com assistência temporária e a provisão para despesas com assistência vitalícia. 21 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) A provisão matemática do ramo acidentes de trabalho tem por objectivo registar a responsabilidade relativa a: - Pensões a pagar relativas a sinistros cujos montantes já estejam homologados pelo Tribunal do Trabalho; - Estimativa das responsabilidades por pensões relativas a sinistros já ocorridos mas que se encontrem pendentes de acordo final ou sentença, denominadas de pensões definidas; - Estimativa das responsabilidades por pensões relativas a sinistros já ocorridos mas cujos respectivos processos clínicos não estão concluídos à data das demonstrações financeiras ou pensões referentes a sinistros já ocorridos mas ainda não declarados, denominadas pensões presumíveis. As hipóteses e bases técnicas utilizadas no cálculo das provisões matemáticas Homologadas e Definidas de acidentes de trabalho são as seguintes: Obrigatoriamente Remíveis Tábua de mortalidade TD 88/90 Taxa de desconto Encargos de gestão (*) 5,25% 2,40% Não Remíveis (*) TD 88/90 (Homens) TV 88/90 (Mulheres) 4% 4% No cálculo das Provisões Matemáticas para a marca Império-Bonança foi construída uma tábua de mortalidade única assumindo uma proporção de sessenta e cinco por cento de Homens e de trinta e cinco por cento de Mulheres. A estimativa da provisão matemática para pensões presumíveis de Acidentes de Trabalho é efectuada com base em triângulos de desenvolvimento das variáveis históricas consideradas relevantes para as provisões matemáticas conhecidas. De acordo com a legislação vigente, a responsabilidade inerente ao incremento anual de pensões é assumida pelo FAT- Fundo de Acidentes de Trabalho. As companhias efectuam o pagamento integral das pensões, sendo posteriormente reembolsadas pela parcela da responsabilidade do FAT. A gestão deste fundo é da responsabilidade do Instituto de Seguros de Portugal, sendo as suas receitas constituídas por contribuições efectuadas pelas companhias seguradoras e pelos próprios tomadores de seguro do ramo acidentes de trabalho. Para o efeito é constituída uma provisão para as contribuições futuras para o FAT relativas a responsabilidades com pensões, já existentes à data do balanço. A provisão para despesas com assistência temporária tem como objectivo registar a responsabilidade relativamente a despesas com carácter não vitalício de sinistrados de acidentes de trabalho. O seu cálculo baseia-se em modelos actuariais aplicados a matrizes de run-off destas despesas. A provisão para despesas com assistência vitalícia (AV) diz respeito a despesas de carácter vitalício, e é calculada com as seguintes bases técnicas: Tábua de mortalidade Taxa de desconto Taxa de inflação Encargos de gestão 35%*TV 88/90 + 65%*TD 88/90 4% 2% 2% As provisões de acidentes de trabalho são calculadas recorrendo a bases de dados internas. 22 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Provisão para sinistros de automóvel No que diz respeito ao ramo automóvel, os sinistros abertos geram automaticamente uma provisão inicial média por sub-sinistro, afectando a unidade em risco e o elemento de cobertura em causa. A provisão automática varia também com a gravidade do dano corporal, caso este exista. Esta provisão pode ser revista, quando o gestor do sinistro verifique que ela é desadequada, e durante a vida do sinistro vão ocorrendo ajustamentos, de acordo com a informação que vai sendo recolhida (relatórios técnicos especializados), ou seja, passa a existir uma análise casuística da provisão disponível. Provisão para sinistros dos restantes ramos A provisão para sinistros dos restantes ramos é calculada caso a caso pelo seu gestor e revista sempre que chegue nova informação através de relatórios técnicos especializados. A análise à suficiência das provisões para os diversos ramos é avaliada/validada pelo actuário responsável ao longo do ano, o qual elabora um relatório específico no final do exercício. Esta análise é efectuada para os principais ramos / grupos de ramos, representativos de mais de 90% das provisões para sinistros, nomeadamente automóvel, acidentes de trabalho, acidentes pessoais e doença. As análises realizadas contemplam responsabilidades directas com os segurados (sinistros declarados ou não), e ainda encargos a pagar no futuro, nomeadamente o FAT. As estimativas efectuadas assentam em triângulos de pagamentos emitidos e utilizam quer modelos determinísticos, quer modelos estocásticos. e) Provisão para riscos em curso É calculada para todos os seguros não vida e destina-se a fazer face às situações em que os prémios imputáveis a exercícios seguintes relativos aos contratos em vigor à data das demonstrações financeiras não sejam suficientes para pagar as indemnizações e despesas imputáveis aos respectivos ramos técnicos. Esta provisão é calculada com base nos rácios de sinistralidade, de custos de exploração, de cedência e de rendimentos, em conformidade com o definido pelo ISP. f) Provisão matemática do ramo vida Regista o valor actual das prestações futuras a pagar aos segurados do ramo vida, (líquidas das prestações a cobrar), calculado para cada apólice de acordo com métodos actuariais e segundo as respectivas bases técnicas. A avaliação das responsabilidades é feita através da comparação das provisões matemáticas de balanço, determinadas prospectivamente, acrescidas de uma “shadow reserve”, com o resultado do teste de adequacidade dos passivos. Caso este último seja superior, acresce-se esse montante ao valor das provisões matemáticas por forma a obter o valor final das responsabilidades. A shadow reserve é constituída pelas mais valias potenciais líquidas de títulos a atribuir aos segurados. O teste de adequacidade dos passivos está descrito mais adiante, na Nota 2.16. j). 23 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) g) Provisão para participação nos resultados Regista a parte dos resultados apurados nas carteiras afectas a contratos do ramo vida com participação nos resultados, a atribuir ou atribuída, a ser distribuída pelas apólices dos respectivos ramos. A Participação de Resultados atribuída mas não distribuída é reconhecida em Provisão para Participação Resultados atribuída e a estimativa da participação de resultados a atribuir é registada em Provisão para participação de resultados a atribuir. Os produtos de capitalização têm associada uma Conta de Participação Financeira e os produtos com risco de vida têm saldos apurados com base em Contas TécnicoFinanceiras, ou só com base em rubricas técnicas, caso não tenham uma componente do prémio destinada à constituição de uma reserva de poupança, no sentido clássico do termo. A afectação individual dos saldos de participação aos contratos é feita tendo por base critérios objectivos, como, por exemplo, proporcionalmente aos prémios de risco, às Provisões Matemáticas de Balanço ou ao capital seguro, consoante o tipo de modalidade, respeitando-se o contributo individual de cada contrato na criação do respectivo benefício. h) Contratos de seguro e de investimento com participação discricionária nos resultados e Provisão para participação de resultados a atribuir Conforme acima referido, de acordo com o permitido pelo IFRS 4, o Grupo manteve a generalidade das políticas contabilísticas aplicáveis aos contratos de seguro e aos contratos de investimento com participação nos resultados, nos casos em que a participação nos resultados inclui uma componente de discricionariedade por parte das companhias, continuando a reconhecer como proveito os prémios recebidos e como custo os correspondentes aumentos de responsabilidades. Considera-se que um contrato de seguro ou de investimento contém participação nos resultados com uma componente discricionária quando as respectivas condições contratuais prevêem a atribuição ao segurado, em complemento da componente garantida do contrato, de benefícios adicionais caracterizados por: - Ser provável que venham a constituir uma parte significativa dos benefícios totais a atribuir no âmbito do contrato; e - Cujo montante ou momento da distribuição dependam contratualmente da discrição do emissor; e - Estejam dependentes da performance de um determinado grupo de contratos, de rendimentos realizados ou não realizados em determinados activos detidos pelo emissor do contrato, ou do resultado da entidade responsável pela emissão do contrato. As mais-valias potenciais, líquidas de menos-valias, resultantes da reavaliação dos activos afectos a seguros com participação nos resultados, são repartidas entre uma componente de passivo e uma componente de capitais próprios, com base nas condições dos produtos e no historial da Companhia. O reconhecimento deste passivo é feito na rubrica Provisão para Participação de resultados a atribuir. A separação destes montantes entre Segurado e Companhia é feita com base nos planos de participação nos resultados, ou com base na percentagem distribuída no último exercício, se esta diferir do estabelecido no plano. As responsabilidades originadas por contratos de seguro e contratos de investimento com participação nos resultados com componente discricionária são incluídas nos testes de adequacidade de passivos realizados pelo Grupo. i) Derivados embutidos em contratos de seguro 24 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) De acordo com o permitido pelo IFRS 4, as opções detidas pelos tomadores dos contratos de seguro de resgatar antecipadamente os contratos em vigor por um montante fixo, ou por um montante fixo acrescido de uma componente de juro, não são destacadas do contrato de acolhimento. j) Testes de adequacidade de passivos De acordo com os requisitos do IFRS 4, o Grupo realiza com referência à data das demonstrações financeiras, testes de adequacidade dos passivos relacionados com os contratos de seguro em vigor, considerando estimativas do valor actual dos cash flows futuros associados aos contratos), incluindo as despesas a incorrer com a regularização dos sinistros e os cash flows associados a opções e garantias implícitas nos contratos de seguro. Caso o valor actual das responsabilidades estimadas através destes testes seja superior ao valor dos passivos reconhecidos nas demonstrações financeiras, líquido do valor contabilístico dos custos de aquisição diferidos e dos activos intangíveis relacionados com os referidos contratos, são registadas provisões adicionais por contrapartida da demonstração de resultados do exercício. A metodologia e os principais pressupostos utilizados na realização dos testes de adequacidade de passivos são os seguintes: Ramo vida O teste da adequação dos passivos é feito através da actualização, à taxa de juro de mercado da Euro Benchmark Curve, dos cash-flows futuros de sinistros, resgates, vencimentos, comissões e despesas de gestão, deduzidos dos cash-flows futuros de prémios. Estes cash-flows futuros são projectados apólice a apólice, atendendo às bases técnicas de segunda ordem das companhias, as quais são calculadas com base na análise histórica dos seus dados do seguinte modo: Mortalidade: Com base em ficheiros extraídos dos seus sistemas informáticos, obtém-se o número de pessoas seguras por idade no início, no fim e as sinistradas no ano. A partir destes dados, calcula-se o número de pessoas expostas ao risco em cada idade, e multiplicando-se este valor pela probabilidade de morte de uma determinada tábua de mortalidade determina-se o número esperado de sinistros, de acordo com essa tábua. Comparando esse valor com o real obtém-se a sinistralidade real do ano em percentagem da tábua. Analisando os valores dos últimos cinco anos determina-se então o pressuposto de mortalidade. Resgates: Com base em ficheiros extraídos dos seus sistemas informáticos, obtém-se as provisões matemáticas no início e fim do ano e os montantes resgatados, por produto. A partir destes dados, calcula-se o valor médio de provisões matemáticas de cada produto, e dividindo-se o montante de resgates por esse valor obtém-se a taxa de resgate do ano. Analisando os valores dos últimos cinco anos determina-se o pressuposto de resgate de cada produto. Despesas: As despesas repartem-se em despesas de investimento, administrativas e com sinistros. Por forma a obter os custos unitários, divide-se as despesas de investimento pelo valor médio de provisões matemáticas, as administrativas pelo número médio de pessoas seguras e as de sinistros pelo número total de sinistros do ano. 25 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Taxas de Rendimento: A determinação das taxas de rendimento futuras, a aplicar às provisões matemáticas, é feita com base no “asset mix” de cada produto na data de balanço. Para o efeito, com referência a 31 de Dezembro de 2006 estimaram-se taxas de rendibilidade por classes de activos da seguinte forma: - Obrigações: Taxa sem risco do Euro a 10 anos; - Acções: Taxa sem risco do Euro a 10 anos, acrescida de 3%; - Imobiliário: Taxa sem risco do Euro a 10 anos, acrescida de 2%; - Disponibilidades: Taxa sem risco do Euro a 10 anos, deduzida de 1,5%. A taxa de rendimento de cada produto resulta da média ponderada do peso de cada classe de activos que lhes estão afectos pela respectiva taxa. A este valor acresce o run off do Fundo para Dotações Futuras e das mais-valias potenciais dos títulos de rendimento fixo, por forma a obter a taxa de rendimento final. Com base nestas taxas de rendimento são projectadas participações nos resultados futuras, as quais são posteriormente incorporadas nas provisões matemáticas, sendo depois projectadas nos vencimentos, sinistros e resgates futuros. Ramos não vida Os actuários responsáveis avaliam regularmente a adequabilidade das reservas socorrendo-se para isso da análise das responsabilidades das companhias nas vertentes da incerteza, duração contratual, natureza dos sinistros e despesas de regularização de sinistros. Aplicam ainda um conjunto de cenários micro e macroeconómicos para a verificação da adequação dos mesmos. k) Provisões técnicas de resseguro cedido São determinadas aplicando os critérios descritos acima para o seguro directo, tendo em atenção as percentagens de cessão, bem como outras cláusulas existentes nos tratados em vigor. l) Responsabilidades para com subscritores de produtos “Unit-linked” As responsabilidades associadas a contratos de investimento em que o risco é suportado pelo tomador (produtos “Unit-linked”) emitidos pelo Grupo são valorizadas ao justo valor, determinado com base no justo valor dos activos que integram a carteira de investimentos afecta a cada um dos produtos, deduzido dos correspondentes encargos de gestão. As carteiras de investimentos afectas a produtos “Unit-linked” são compostas por activos financeiros, incluindo títulos de rendimento fixo, títulos de rendimento variável, instrumentos derivados e depósitos em instituições de crédito, os quais são avaliados ao justo valor, sendo as correspondentes mais e menos-valias não realizadas reconhecidas na demonstração de resultados do exercício. m) Responsabilidades para com subscritores de produtos financeiros com componente de depósito Inclui os passivos financeiros dos contratos celebrados com tomadores de seguros caracterizadas pela existência de uma componente de depósito e que, no âmbito da IFS4, são classificados como contratos de investimento. 26 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) n) Imparidade de saldos devedores relacionados com contratos de seguro e de resseguro Com referência a cada data de apresentação de demonstrações financeiras o Grupo avalia a existência de indícios de imparidade ao nível dos activos originados por contratos de seguro e de resseguro, nomeadamente as contas a receber de segurados, mediadores, resseguradores e ressegurados e as provisões técnicas de resseguro cedido. Caso sejam identificadas perdas por imparidade, o valor de balanço dos respectivos activos é reduzido por contrapartida da demonstração de resultados do exercício, sendo o custo reflectido na rubrica “Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações”. o) Activos intangíveis resultantes da aquisição de contratos de seguro A diferença entre o justo valor dos contratos de seguro adquiridos no âmbito de concentrações de actividades empresariais e o respectivo valor contabilístico calculado de acordo com as políticas contabilísticas adoptadas pelo Grupo, que corresponde ao “Value in force” da carteira de contratos adquirida, é autonomizado do “Goodwill” à data da aquisição e reconhecido separadamente como um activo intangível. O “Value in force” é amortizado ao longo da vida dos contratos adquiridos. Para este efeito, é recalculado com referência a cada data de apresentação de demonstrações financeiras, sendo a diferença no valor face ao exercício anterior reconhecida na demonstração de resultados. 2.17. Comissões Conforme referido na Nota 2.7., as comissões relativas a operações de crédito e outros instrumentos financeiros, nomeadamente comissões cobradas ou pagas na originação das operações, são incluídas no custo amortizado e reconhecidas ao longo da operação, pelo método da taxa efectiva, em “Juros e rendimentos similares”. As comissões por serviços prestados são normalmente reconhecidas como proveito ao longo do período de prestação do serviço ou de uma só vez, se respeitarem a compensação pela execução de actos únicos. 2.18. Instrumentos de capital próprio emitidos Os instrumentos de capital próprio emitidos são registados pelo justo valor da contrapartida recebida, líquido de custos directos com a emissão. A classificação das acções preferenciais emitidas pelo Grupo é efectuada com base nos critérios definidos no IAS 32. Deste modo, nas situações em que o pagamento de dividendos e/ou o reembolso estejam exclusivamente dependentes de uma decisão discricionária do Grupo, os títulos emitidos são considerados instrumentos de capital próprio. As acções preferenciais emitidas por filiais que cumprem estes requisitos são reflectidas no balanço consolidado na rubrica de “Interesses minoritários”. 2.19. Valores recebidos em depósito Os valores recebidos em depósito, nomeadamente os títulos de clientes, encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais ao valor nominal. 2.20. Caixa e seus equivalentes Para efeitos da preparação da demonstração de fluxos de caixa, o Grupo considera como “Caixa e seus equivalentes” o total das rubricas “Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais” e “Disponibilidades em outras instituições de crédito”. 27 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 2.21. Estimativas contabilísticas críticas e aspectos julgamentais mais relevantes na aplicação das políticas contabilísticas Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, é necessária a realização de estimativas pelo Conselho de Administração da Caixa e das empresas do Grupo. As estimativas com maior impacto nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo incluem as abaixo apresentadas. Determinação de perdas por imparidade em activos financeiros As perdas por imparidade em crédito concedido são determinadas de acordo com a metodologia definida na Nota 2.7. d). Deste modo, a determinação da imparidade em activos analisados individualmente resulta de uma avaliação específica efectuada pela Caixa com base no conhecimento da realidade dos clientes e nas garantias associadas às operações em questão. A determinação da imparidade por análise colectiva é efectuada com base em parâmetros históricos determinados para tipologias de operações comparáveis, tendo em consideração estimativas de entrada em incumprimento e de recuperação. A Caixa considera que a imparidade determinada com base nesta metodologia permite reflectir de forma adequada o risco associado à sua carteira de crédito concedido, tendo em conta as regras definidas pelo IAS 39. Valorização de instrumentos financeiros não transaccionados em mercados activos De acordo com a Norma IAS 39, a Caixa valoriza ao justo valor todos os instrumentos financeiros, com excepção dos registados ao custo amortizado. Na valorização de instrumentos financeiros não negociados em mercados líquidos, são utilizados modelos e técnicas de valorização tal como descrito na Nota 2.7. As valorizações obtidas correspondem à melhor estimativa do justo valor dos referidos instrumentos na data do balanço. Conforme referido na Nota 2.7., de modo a assegurar uma adequada segregação de funções, a valorização destes instrumentos financeiros é determinada por um órgão independente da função de negociação. Benefícios dos empregados Conforme referido na Nota 2.15. acima, as responsabilidades do Grupo por benefícios pósemprego e outros benefícios de longo prazo concedidos aos seus empregados são determinadas com base em avaliações actuariais. Estas avaliações actuariais incorporam pressupostos financeiros e actuariais relativos a mortalidade, invalidez, crescimentos salariais e de pensões, rendibilidade dos activos e taxa de desconto, entre outros. Os pressupostos adoptados correspondem à melhor estimativa do Grupo e dos seus actuários do comportamento futuro das respectivas variáveis. Imparidade do goodwill Conforme referido na Nota 2.4. acima, o Grupo realiza com uma periodicidade mínima anual análises de imparidade do goodwill registado em balanço. Estas análises são realizadas com base em estimativas dos fluxos de caixa futuros a gerar por cada unidade em análise, descontados a taxas consideradas apropriadas. As projecções efectuadas incorporam um conjunto alargado de pressupostos quanto à evolução da actividade futura das unidades em análise, os quais poderão ou não verificar-se no futuro. No entanto, estes pressupostos reflectem a melhor estimativa do Grupo na data do balanço. 28 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Determinação dos passivos por contratos de seguros A determinação das responsabilidades do Grupo por contratos de seguros é efectuada com base nas metodologias e pressupostos descritos na Nota 2.16. acima. Estes passivos reflectem uma estimativa quantificada do impacto de eventos futuros nas contas das companhias de seguros do Grupo, efectuada com base em pressupostos actuariais, histórico de sinistralidade e outros métodos aceites no sector. Face à natureza da actividade seguradora, a determinação das provisões para sinistros e outros passivos por contratos de seguros reveste-se de um elevado nível de subjectividade, podendo os valores reais a desembolsar no futuro vir a ser significativamente diferentes das estimativas efectuadas. No entanto, o Grupo considera que os passivos por contratos de seguros reflectidos nas contas consolidadas reflectem de forma adequada a melhor estimativa na data de balanço dos montantes a desembolsar pelo Grupo. Determinação de impostos sobre lucros Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pelas empresas do Grupo com base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor nos países em que operam. No entanto, em algumas situações a legislação fiscal não é suficientemente clara e objectiva e pode dar origem a diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento dos órgãos responsáveis da Caixa e das empresas do Grupo sobre o correcto enquadramento das suas operações, o qual é no entanto susceptível de ser questionado por parte das Autoridades Fiscais. 29 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 3. EMPRESAS DO GRUPO E TRANSACÇÕES OCORRIDAS NO PERÍODO A estrutura do Grupo a nível das principais empresas filiais, por sectores de actividade, e os respectivos dados financeiros retirados das suas contas estatutárias individuais, excepto quando expressamente indicado, podem ser resumidos da seguinte forma: 31.12.2007 30.06.2008 Sector de actividade/Entidade Sede % Participação Efectiva Situação líquida (a) Resultado líquido Situação líquida (a) Resultado líquido Gestão de Participações Sociais Bandeirantes, SGPS, S.A. Caixa - Gestão de Activos, SGPS, S.A. Caixa - Participações, SGPS, S.A. Caixa Desenvolvimento, SGPS, S.A. Caixa Seguros, SGPS, S.A. Caixaweb, SGPS, S.A. Gerbanca, SGPS, S.A. Império - Bonança, SGPS, S.A. Parbanca, SGPS, SA Wolfpart SGPS, S. A. Madeira Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Madeira Lisboa 100,00 100,00 100,00 99,68 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 23 30.949 37.619 87.123 1.132.706 6.068 41.777 7.791 793 (1) 7.315 2.325 (89) 100.100 72 12.609 3.328 695 19 29.370 35.294 97.818 1.081.528 10.187 52.466 372.382 1.498 2.594 (4) 6.319 5.183 641 94.153 198 23.290 40 5.858 1.390 Vigo Praia Maputo São Paulo Praia Macau Lisboa Macau Delaware São Paulo Joanesburgo 99,75 59,17 51,00 100,00 70,00 100,00 99,68 100,00 100,00 100,00 91,75 398.813 24.595 42.713 6.190 8.722 160.851 199.103 16.916 1 80 80.931 897 4.990 6.773 (2.447) 1.165 16.357 19.949 1 (16) 13.390 408.618 22.697 64.197 21.691 8.291 153.912 220.122 13.570 1 243 81.181 10.849 5.891 17.780 (3.524) 1.514 32.095 37.042 1.352 (68) 16.478 Lisboa Lisboa Lisboa 100,00 100,00 100,00 12.104 691.626 19.822 1.445 21.683 536 14.570 1.008.894 19.286 3.784 133.569 841 Praia Lisboa Lisboa Lisboa 65,30 100,00 100,00 100,00 5.867 195.678 26.700 29.826 1.346 11.964 1.900 652 5.057 215.429 26.210 30.958 643 31.265 1.007 2.082 Lisboa Lisboa 100,00 80,00 125.671 10.302 3.732 145 121.939 10.157 10.608 157 Lisboa 100,00 34.061 2.962 34.095 7.908 Lisboa 100,00 5.445 488 5.153 897 Lisboa 100,00 3.023 2.422 7.649 4.642 Praia Lisboa 52,69 99,68 3.373 27.273 206 (211) 3.167 27.485 (27) (416) Lisboa Lisboa 100,00 100,00 4.306 24.463 720 646 3.586 23.817 1.345 2.094 Cayman Cayman 100,00 0,01 261 616.765 1 16.764 (4.187) 629.933 (4.430) 29.932 Bancário Banco Caixa Geral, S.A. (b) Banco Comercial do Atlântico, S.A.R.L. Banco Comercial e de Investimentos, S.A.R.L. Banco Financial Português Banco Interatlântico, S.A.R.L. Banco Nacional Ultramarino, S.A. (Macau) Caixa - Banco de Investimento, S.A. (b) Caixa Geral de Depósitos - Subsidiária Offshore de Macau CGD - North America CGD - Representação de Bancos, S.A. Mercantile Lisbon Bank Holdings, Ltd. Segurador Cares - Companhia de Seguros, S.A. Companhia de Seguros Fidelidade - Mundial S.A. Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. (b) Garantia - Companhia de Seguros de Cabo Verde, S.A.R.L. Império - Bonança - Companhia de Seguros, S.A. Multicare - Seguros de Saúde, S.A. (b) Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. Crédito Especializado Caixa Leasing e Factoring - Instituição Financeira de Crédito, S.A. CREDIP - Instituição Financeira de Crédito, S.A. Gestão de Activos Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A. CGD Pensões - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Fundimo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Capital de Risco A Promotora, Sociedade de Capital de Risco, S.A.R.L. Caixa - Capital - Sociedade de Capital de Risco, S.A. Imobiliário Imocaixa - Gestão Imobiliária, S.A. Fidelidade Mundial - SGII, S.A. Outras Entidades Financeiras CGD Finance Caixa Geral Finance (d) (a) (b) (c) (d) A situação líquida inclui o resultado líquido do exercício. Dados retirados das demonstrações financeiras consolidadas. A situação líquida inclui prestações suplementares. O capital social está representado por 1.000 acções ordinárias com valor unitário de 1 Euro e 600.000 acções preferenciais sem direito de voto com o valor unitário de 1.000 Euros cada. 30 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 31.12.2007 30.06.2008 Sector de actividade/Entidade Sede % Participação Efectiva Situação líquida (a) Resultado líquido Situação líquida (a) Resultado líquido Outros sectores Caixanet - Telemática e Comunicações, S.A. Caixatec, Tecnologias de Comunicação, S.A. Cares RH . Comp. De Assistência e Representação Seguros, S.A. Compal - Companhia Produtora de Conservas Alimentares, S.A. Culturgest - Gestão de Espaços Culturais, S.A. E.A.P.S. - Empresa de Análise, Prevenção e Segurança, S.A. EPS - Gestão de Sistemas de Saúde, S.A. LCS - Linha de Cuidados de Saúde, S.A. Cetra - Centro Técnico de Reparação Automóvel, S.A. GEP - Gestão de Peritagens Automóveis, S.A. HPP - Hospitais Privados de Portugal, SGPS, S.A. b) HPP International Ireland, Ltd. HPP International - Luxembourg, S.A.R.L. HPP Parcerias, Cascais S.A Servicomercial - Consultoria e Informática, Lda. Portal Executivo - Sociedade de Serviços, Consultoria e Informação em Gestão, S.A. Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Dublin Luxemburgo Lisboa Lisboa 80,00 100,00 100,00 78,89 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 75,00 100,00 100,00 100,00 - 1.749 102 1.294 7.319 (4.150) 237 2.161 113 1.964 376 31.580 30.978 1.901 527 - 14 45 188 (1.400) (4) 10 33 (770) 71 273 (2.306) (22) (13) (80) - 1.734 (84) 116.657 (3.486) 227 2.129 (1.029) 1.892 103 34.582 31.000 1.914 8 13 (7.062) (3.470) 16 1.003 (2.128) 233 (26) 1.028 (0) 914 3.584 67 Lisboa 75,00 (1.352) (1) (1.428) (54) Agrupamentos Complementares de Empresas Groupment d'Interet Economique Sogrupo - Serviços Administrativos, ACE Sogrupo - Sistemas de Informação, ACE Sogrupo IV - Gestão de Imóveis, ACE Paris Lisboa Lisboa Lisboa Entidades de propósito especial e Fundos de investimento Fundo Nostrum Consumer Finance, FTC Fundo Nostrum Mortgage 2003-1 Nostrum Mortgages PLC Nostrum Consumer Finance PLC Fundo de Capital de Risco - Grupo CGD - Caixa Capital Fundo de Capital de Risco - Energias Renováveis - Caixa Capital Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Saudeinvest Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Bonança 1 Lisboa Lisboa Dublin Dublin Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa 96,93 90,71 97,82 100,00 160.693 614.959 14.286 2.350 178.020 52.381 84.827 15.480 (730) (519) (677) (552) (3.939) (719) (101) 258 222.052 650.247 15.008 2.973 181.959 53.100 84.927 15.222 (408) (1) 9.105 (1.619) (6.236) 1.708 (1.134) 477 Empresas registadas pelo método proporcional Esegur - Empresa de Segurança, S.A. Lisboa 50,00 10.160 2.749 10.344 3.415 (a) (b) (c) (d) A situação líquida inclui o resultado líquido do exercício. Dados retirados das demonstrações financeiras consolidadas. A situação líquida inclui prestações suplementares. O capital social está representado por 1.000 acções ordinárias com valor unitário de 1 Euro e 600.000 acções preferenciais sem direito de voto com o valor unitário de 1.000 Euros cada. Os dados financeiros em 31 de Dezembro de 2007 foram retirados das demonstrações financeiras provisórias, sujeitas a alterações antes da respectiva aprovação em Assembleia Geral de accionistas. Os principais movimentos nas filiais do Grupo no semestre findo em Junho de 2008 foram os seguintes: Banco Caixa Geral, S.A. Em 26 de Junho de 2006, procedeu-se à realização da segunda tranche do aumento de capital aprovado em 2005, no total de mEuros 82.495, tendo a CGD realizado um montante adicional de capital de mEuros 82.305. A terceira e última tranche do referido aumento de capital foi realizada no decurso do exercício de 2007. 31 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Compal – Companhia Produtora de Conservas Alimentares, S.A. (“Compal”), ex-Inbepor – Investimentos em Bebidas Portugal, SGPS, S.A. (“Inbepor”) e Nutricafés – Cafés e Restauração, S.A. (“Nutricafés”). Em 2 de Fevereiro de 2007 a Caixa Desenvolvimento, SGPS, S.A. vendeu 600.000 acções representativas de 6% do capital social da Compal ao Fundo de Capital de Risco para Investidores Qualificados Grupo CGD – Caixa Capital pelo montante de 600 mEuros, bem como prestações acessórias no montante de 6.900 mEuros pelo respectivo valor nominal. Ainda no decorrer do exercício de 2007, o Grupo encetou contactos com a Sumolis com vista à alienação da participação detida na Compal, tendo sido assinado um contrato promessa de compra e venda desta participação no decorrer do primeiro trimestre de 2008. Em consequência desta situação, em 31 de Dezembro de 2007 e 30 de Junho de 2008, a participação detida nesta sociedade foi registada de acordo com a Norma IFRS 5 - “Activos não correntes detidos para venda e operações em descontinuação” (Nota 12). Caixa Geral de Depósitos – Subsidiária Offshore de Macau (CGD Macau) No exercício de 2007, foi realizado novo aumento de capital no montante de 51 milhões de Patacas, através da emissão de cinquenta e uma mil novas acções com valor nominal unitário de 1.000 Patacas cada, correspondentes a mEuros 4.313, integralmente subscritas e realizadas em dinheiro pela CGD. Culturgest – Gestão de Espaços Culturais, S.A. (Culturgest) No dia 26 de Junho de 2007, a Caixa Geral de Depósitos adquiriu à Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (“FLAD”) 10.000 acções da Culturgest – Gestão de Espaços Culturais, S.A.. Em consequência desta operação, o Grupo passou a deter a totalidade do capital social da Culturgest. Wolfpart, SGPS, S.A. (Wolfpart) No exercício de 2007, a Wolfpart aumentou o seu capital no montante de 1.250 mEuros, através da emissão de 250.000 novas acções com valor nominal unitário de 5 euros cada, integralmente subscrito e realizado pela CGD. O aumento de capital destinou-se ao financiamento da aquisição em 2007 por esta entidade de 25% das unidades de participação do Fundo de Investimento Fechado Beirafundo. Ainda no decorrer do exercício de 2007, a CGD concedeu à Wolfpart, suprimentos no montante de 6.926 mEuros com o objectivo de financiar a aquisição no exercício de 25% do capital das suas participadas “Torre Ocidente, Imobiliária, S.A.” e “Torre Oriente, Imobiliária, S.A.”, pelo montante global de 2.990 mEuros e 3.938 mEuros, respectivamente. Em Setembro de 2007, em resultado da fusão por incorporação do património das sociedades Resortpart, S.A. e Vale do Lobo, S.G.P.S., S.A. na sociedade “Vale do Lobo, Resort Turístico de Luxo, S.A, a Wolfpart passou a deter uma participação de 25% do capital desta última sociedade. Credip - IFIC, S.A. A Credip – Instituição Financeira de Crédito, S.A foi constituída em 2007 com um capital social de 10.000 mEuros, mediante a emissão de 2.000.000 acções, subscrito e realizado integralmente ao par pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. e pela Parpública – Participações Públicas SGPS, S.A., nas proporções de 80% e 20% respectivamente. Esta sociedade tem por objecto a concessão de crédito no âmbito do financiamento da construção de infra-estruturas públicas. LCS – Linha de Cuidados de Saúde, S.A. No exercício de 2007, a Caixa Seguros, SGPS, S.A. adquiriu à EPS a totalidade do capital social da LCS – Linha de Cuidados de Saúde, S.A.. 32 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. No exercício de 2007, a Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. e a Império Bonança – Companhia de Seguros, S.A. adquiriram 70% do capital social da Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A, pelo montante global de mEuros 12.915. Em consequência desta transacção, o Grupo passou a deter a totalidade do capital social da resseguradora. Caixaweb, SGPS, S.A. (em Liquidação) Caixatec - Tecnologias de Comunicação, S.A. Portal Executivo – Sociedade de Serviços, Consultoria e Informação em Gestão, S.A. (Portal Executivo) (em Liquidação) Deu-se continuidade em 2007, à reorganização da presença do Grupo CGD na área WEB, tendo sido efectuada, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2007, a fusão por incorporação da Imoportal.comMultimédia, SA na Caixaweb - Serviços Técnicos e de Consultoria, S.A., tendo nesta data esta sociedade alterado a sua designação social para Caixatec – Tecnologias de Comunicação, S.A.. Esta empresa passou a deter a responsabilidade pelo desenvolvimento de portais associados aos diversos negócios do Grupo. Fundo de Capital de Risco para Investidores Qualificados - Energias Renováveis - Caixa Capital ("FIQ Energias Renováveis - Caixa Capital) Em 16 de Janeiro de 2006 foi constituído o Fundo de Capital de Risco para Investidores Qualificados Energias Renováveis - Caixa Capital, com um capital subscrito de 50.000 mEuros, representado por 2.000 unidades de participação. O Fundo tem por objecto investir o seu património na aquisição de participações no capital de sociedades com elevado potencial de crescimento e valorização que desenvolvam a sua actividade na produção de electricidade através de fontes de energia renováveis. O Caixa - Banco de Investimento, S.A. subscreveu 1.820 unidades de participação pelo valor nominal de 45.500 mEuros, dos quais 22 900mEuros se encontram por realizar em 30 de Junho de 2008. HPP - Hospitais Privados de Portugal, SGPS, S.A. A Caixa Geral de Depósitos adquiriu, no exercício de 2007, através da Caixa Seguros, uma participação de 10% no maior operador privado de saúde do espaço ibérico, o Grupo USP Hospitales. O investimento da Caixa Seguros no Grupo USP Hospitales foi efectuado através das empresas HPP International - LUX, S.a.r.l. e da HPP International Ireland Limited. No quadro de um acordo de Joint Venture, o Grupo USP Hospitales tomou, por seu turno, uma participação de 25% no capital social da HPP – Hospitais Privados de Portugal, SGPS, S.A., a holding detida, indirectamente, pela Caixa Seguros para a área da saúde. No âmbito deste acordo, em 5 de Junho de 2007, a HPP – Hospitais Privados de Portugal, SGPS, S.A., realizou um aumento de capital social no montante de 1.833.333 Euros, integralmente subscrito pela USP Hospitales, através da emissão de 1.833.333 novas acções com o valor nominal de 1 Euro cada, representativas de 25% do capital social da HPP, e um prémio de emissão de 8,27 Euros por acção, num total de 15.168 mEuros. Multicare – Seguros de Saúde, S.A. Tendo em vista o exercício das actividades seguradora e resseguradora no ramo doença, foi constituída no primeiro semestre de 2007, a Multicare – Seguros de Saúde, S.A.. O capital social, no montante de mEuros 18.000, foi integralmente subscrito e realizado pela Caixa Seguros, SGPS, S.A.. Servicomercial. Em 28 de Março de 2008 foi liquidada a Servicomercial, tendo sido atribuída à Império Bonança, SGPS, detentora única do capital social, o produto da liquidação. Este foi acabou por ficar registado nas contas individuais da Caixa Seguros, SGPS, SA, em virtude a Império Bonança, SGPS ter sido absorvida por aquela empresa. 33 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Império Bonança, SGPS, SA. A Império Bonança, SGPS, SA foi absorvida pela Caixa Seguros, SGPS, SA com data efeito reportada a 01 de Janeiro de 2008. Com efeito, 10 de Julho de 2008 foi aprovada a fusão por incorporação da Império, Bonança, SGPS, SA na Caixa Seguros, SGPS, SA e o respectivo registo encontra-se já efectuado. Nos termos do respectivo projecto de fusão, enquanto a fusão não fosse concretizada, as operações realizadas pela sociedade incorporada seriam consideradas, do ponto de vista contabilístico, como efectuadas por conta da sociedade incorporante, a partir de 01 de Janeiro de 2008 inclusivé. HPP Saúde – Parcerias, Cascais, SA. Em 18 de Fevereiro de 2008, foi constituída a HPP – Saúde – Parcerias Cascais, SA, com sede em Lisboa na Av da República, nº 35-8º andar. A sociedade tem por único objecto a gestão do estabelecimento hospital designado por “Hospital Cascais”, compreendendo a realização de prestações de saúde promotoras, preventivas ou terapêuticas no âmbito do Serviço Nacional de Saúde, bem como a gestão dos edifícios onde o mesmo se encontra actualmente instalado, nos termos previsto no contrato de gestão a celebrar no âmbito do Concurso Público nº 2/2004, do Ministério da Sáude. O capital inicial da empresa é de 606.346 Euros e é constituído por 606.346 acções nominativas e de Euro 1 de valor unitário. Caixa Ireland Limited e Caixa Investments Ireland Em 2007, o Caixa - Banco de Investimento, S.A. procedeu à liquidação das suas filiais Caixa Ireland Limited e Caixa Investments Ireland. A Caixa Ireland Limited era uma sociedade com sede na República da Irlanda, tendo sido adquirida pelo Banco em 1996. O seu Activo era composto essencialmente pela participação no capital social da Caixa Investments Ireland. A Caixa Investments Ireland era uma sociedade com sede na República da Irlanda, e tinha como objecto a realização de investimentos em valores mobiliários. Caixa – Sistemas de Informação, S.A. Em Assembleia Geral de accionistas de 16 de Outubro de 2007 foi aprovado o Relatório e Contas de encerramento da liquidação da Caixa – Sistemas de Informação com referência a 30 de Setembro de 2007. Fundo de Capital de Risco PME – Caixa Capital (FCR PME) Em consequência da deliberação da Assembleia Geral de Participantes, em Novembro de 2007 o FCR PME foi dissolvido e liquidado. Banco Comercial e de Investimento S.A.R.L. No decorrer do exercício de 2007, a Parbanca, SGPS, S.A., reforçou a sua participação no Banco Comercial e de Investimento, S.A.R.L. (BCI), através da aquisição de 2.892.857 acções, com o valor nominal unitário de MZN 10.000, pelo valor global de 10.085 mEuros (ao câmbio de referência da data de transacção). Em resultado desta operação, o Grupo aumentou a sua participação para 51%. Em 31 de Janeiro de 2007, a SCI Imobiliária e a BCI Leasing fundiram-se, por incorporação, no BCI Fomento, sociedades de direito Moçambicano, já participadas pelo BCI. 34 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 4. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: Caixa Depósitos à ordem em Bancos Centrais . Capital . Juros a receber 30.06.2008 31.12.2007 429.657 536.356 1.653.415 2.222 2.085.294 1.386.952 2.197 1.925.505 Os depósitos à ordem da Caixa no Banco de Portugal visam satisfazer as exigências de reservas mínimas do Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC). Estes depósitos são remunerados e correspondem a 2% dos depósitos e títulos de dívida com prazo até dois anos, excluindo os depósitos e os títulos de dívida de instituições sujeitas ao regime de reservas mínimas do SEBC. Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, os fundos que a Caixa e os bancos do Grupo mantinham em depósitos em bancos centrais cumpriam os limites mínimos fixados pelas disposições vigentes nos países onde operam. 5. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: Cheques a cobrar No País No Estrangeiro Depósitos à ordem e outras disponibilidades No País No Estrangeiro Juros a receber 30.06.2008 31.12.2007 429.950 8.504 438.454 236.860 16.781 253.641 254.923 261.970 516.893 3 516.895 955.349 72.434 626.523 698.957 62 699.019 952.660 Os cheques a cobrar correspondem a cheques sobre clientes de outros bancos enviados para compensação. Estes valores são cobrados nos primeiros dias do período subsequente. 35 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 6. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: Mercado monetário interbancário Depósitos a prazo No País No Estrangeiro Empréstimos No País No Estrangeiro Outras aplicações No País No Estrangeiro Operações de compra com acordo de revenda Juros a receber Proveitos diferidos Imparidade (Nota 34) 30.06.2008 31.12.2007 107.504 20.576 261.758 2.254.802 158.958 2.124.657 546.857 815.475 423.505 1.058.105 158.412 1.991.983 79.515 6.216.306 18.881 (999) 6.234.189 (1.278) 6.232.910 204.782 746.506 28.830 4.765.918 26.088 (1.006) 4.791.000 (1.337) 4.789.664 O movimento na imparidade de “Aplicações em instituições de crédito”, durante os semestres findos em 30 de Junho de 2008 e 30 de Junho de 2007, é apresentado na Nota 34. 36 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 7. ACTIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVES DE RESULTADOS Estas rubricas apresentam a seguinte composição: Instrumentos de dívida - De emissores públicos: . Títulos da dívida pública . Bilhetes do Tesouro . Obrigações de outros emissores públicos: Nacionais Estrangeiros - De Organismos Financeiros Internacionais - De outros emissores: . Obrigações e outros títulos: De residentes De não residentes Instrumentos de capital De residentes De não residentes Outros instrumentos financeiros - Unidades de participação De residentes De não residentes - Outros De residentes De não residentes Crédito e outros valores a receber Instrumentos derivados com justo valor positivo (Nota 10) - Swaps - Futuros e outras operações a prazo - Opções de divisas e cotações - Opções de taxa de juro (Caps & Floors) - Outros Detidos para negociação 30-06-2008 Ao justo valor através de resultados Detidos para negociação 31-12-2007 Ao justo valor através de resultados 395.665 607.397 1.030 - 396.695 607.397 395.678 87.585 1.237 - 396.915 87.585 773.030 29.131 802.161 2.464 870.469 34.700 2.464 905.169 63.574 80.503 144.077 71.355 80.586 151.941 421.087 625.186 2.885.940 1.206.126 260.449 1.577.239 1.627.213 885.635 4.463.179 578.524 887.273 2.893.348 1.176.889 215.764 1.509.176 1.755.413 1.103.037 4.402.524 70.174 81.697 151.871 58.163 58.163 128.337 81.697 210.034 52.097 44.377 96.474 56.113 56.113 108.210 44.377 152.587 220.214 474.312 510.479 - 730.693 474.312 332.687 500.769 542.395 - 875.082 500.769 694.526 60.957 571.436 60.957 1.265.962 833.456 26.850 569.245 26.850 1.402.701 - 18.018 18.018 - 11.418 11.418 1.138.962 12.626 677.651 29.878 - 1.138.962 12.626 677.651 29.878 1.859.117 5.591.454 2.224.856 1.859.117 7.816.310 347.663 4.448 492.733 25.847 1.982 872.673 4.695.951 2.145.952 347.663 4.448 492.733 25.847 1.982 872.673 6.841.903 Total Total Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, os activos financeiros detidos para negociação e outros activos financeiros ao justo valor através de resultados, incluem unidades de participação de fundos de investimento geridos por entidades do Grupo nos montantes de mEuros 604.156 e mEuros 717.028, respectivamente. Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro 2007 a rubrica “Instrumentos de dívida” inclui títulos dados em garantia a diversas entidades com um valor de balanço de mEuros 1.192.082 e mEuros 768.846, respectivamente. Na Nota 18 estes títulos estão reflectidos ao valor nominal. 37 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 8. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica tem a seguinte composição: Instrumentos de dívida: De dívida pública De outros emissores públicos De organismos financeiros internacionais De outros emissores Instrumentos de capital: Valorizados ao justo valor Valorizados ao custo histórico Outros instrumentos Imparidade Instrumentos de capital Instrumentos de dívida Outros Instrumentos 30-06-2008 31-12-2007 107.257 3.165.381 242.730 7.763.965 11.279.333 108.740 3.266.949 260.339 7.392.133 11.028.161 2.782.826 46.414 2.829.240 3.345.222 97.551 3.442.773 1.217.350 15.325.923 1.083.494 15.554.428 (226.991) (9.127) (2.327) (238.445) (173.735) (9.593) (183.328) 15.087.478 15.371.100 Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica “Outros instrumentos” inclui unidades de participação de fundos geridos por entidades do Grupo nos montantes de 908.069 mEuros e 771.400 mEuros, respectivamente. No decurso do primeiro semestre registou-se o reconhecimento de perdas por imparidade associados activos financeiros, com destaque para a imparidade da participação no BCP no montante de 128.756 mEuros. 38 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Os instrumentos de capital incluem as seguintes participações: Actividade bancária Valorizados ao justo valor EDP – Energias de Portugal, S.A. Portugal Telecom, S.A. Zon - Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S Banco Comercial Português, S.A. Galp Energia, SGPS, S.A. Instituto Nacional de Habitação La Seda Barcelona, S.A. Finpro, SGPS, S.A. SICAV Novenergia 2010 Holgere-Gestão e Serviços Martifer, SGPS, S.A. Brisa - Auto-Estradas de Portugal, S.A. Banco Espirito Santo, S.A. Sonae, SGPS, S.A. Acções de entidades estrangeiras Outros Valorizados ao custo histórico Fundo Margueira Capital VAA - Vista Alegre Atlantis, S.A. Outros 617,769 397,067 217,053 335,577 139,110 91,877 66,060 - 2,060 2,767 2,580 871 518,784 53,777 50,742 41,185 32,774 13,000 4,875 22,914 18,382 627,700 466,277 228,306 243,390 139,323 91,877 50,742 41,185 32,774 13,000 6,935 68,827 2,580 871 509,458 54,605 1,864,513 734,442 183,872 2,782,826 (204,978) 2,577,848 15,863 15,740 318 14,492 15,863 30,550 (21,087) (927) (5,224) 29,623 31,603 318 14,492 46,413 (22,014) 24,399 1,896,116 734,760 198,364 2,829,239 (226,992) 2,602,247 Valorizados ao custo histórico Fundo Margueira Capital VAA - Vista Alegre Atlantis, S.A. Outros - - Valor líquido (2,120) (153,064) (32,240) (17,554) 829,731 491,791 407,911 353,064 152,499 91,877 2,326,873 9,930 69,209 13,373 60,878 213 - Imparidade acumulada 627,700 466,277 230,426 396,454 139,323 91,877 50,742 41,185 32,774 13,000 6,935 68,827 2,580 871 541,698 72,159 Actividade bancária Valorizados ao justo valor EDP – Energias de Portugal, S.A. Portugal Telecom, S.A. Zon - Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S Banco Comercial Português, S.A. Galp Energia, SGPS, S.A. Instituto Nacional de Habitação La Seda Barcelona, S.A. Finpro, SGPS, S.A. SICAV Novenergia 2010 Imolgere, Imobiliária e Serviços S.A. Martifer, SGPS, S.A. Brisa - Auto-Estradas de Portugal, S.A. Banco Espirito Santo, S.A. Sonae, SGPS, S.A. Acções de entidades estrangeiras Outros 30-06-2008 Banca de Valor Actividade investimento e antes de seguradora capital de risco imparidade 31-12-2007 Banca de Valor Actividade investimento e antes de seguradora capital de risco imparidade 12,707 85,643 23,935 51,775 11,112 - 14.07 - Valor líquido Percentagem efectiva (%) 2,363 3,853 3,312 2,068 623,083 17,452 837,303 77,925 31,842 31,622 14,000 4,911 2,855 17,891 181,046 (19,160) (110,255) (891) (1,700) (19,603) (151,609) 842,438 577,434 412,686 294,584 163,611 91,877 77,925 31,842 30,731 14,000 7,274 3,853 3,312 2,068 624,238 15,740 3,193,613 5.15 5.73 13.98 2.20 1.07 52.49 6.38 62.94 17.17 22.19 0.53 0.06 0.04 0.05 47,438 15,863 25,322 88,623 3,255 3,255 5,673 5,673 47,438 15,863 34,250 97,551 (15,863) (6,263) (22,126) 47,438 27,987 75,425 21.13 14.07 - 2,415,496 840,558 186,719 3,442,773 (173,735) 3,269,038 - Na preparação dos mapas acima foram utilizados os seguintes critérios: - 5.20 6.90 15.62 3.80 1.23 52.49 7.10 16.64 1.94 1.58 0.09 0.19 842,438 577,434 431,846 404,839 163,611 91,877 77,925 31,842 31,622 14,000 7,274 3,853 3,312 2,068 625,938 35,343 3,345,222 - - Imparidade acumulada Percentagem efectiva (%) A coluna “Actividade seguradora” inclui os títulos da Caixa Seguros e da Garantia; 39 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) - A coluna “Banca de investimento e capital de risco” inclui os títulos detidos pelo Caixa - Banco de Investimento e pela área de capital de risco do Grupo, incluindo os fundos de capital de risco que são consolidados (Nota 3); - Os títulos detidos pelas restantes entidades foram imputados à “Actividade bancária”. Os principais instrumentos de capital registados como “Activos financeiros disponíveis para venda” tiveram os seguintes movimentos: Euronext N.V./NYSE Euronext No primeiro semestre de 2007, no âmbito da participação da CGD na Oferta Pública Mista lançada pela NYSE sobre as acções da Euronext N.V., a CGD vendeu 4 305 acções do total de 431 889 acções que detinha da Euronext N.V. e trocou as restantes por acções da NYSE Euronext, obtendo nesta transacção uma mais valia global de mEuros 32.046 (Nota 29). Em 27 de Junho de 2007, a CGD vendeu o último lote de acções NYSE Euronext do total de 419 033 acções obtidas no âmbito da operação acima referida, tendo registado uma menos valia global de mEUR 6.888 (Nota 29). EDP – Energias de Portugal, S.A. (EDP) Durante o exercício de 2007, a CGD adquiriu 140.752.993 acções por um montante global de mEuros 592.206. Ainda no decorrer do exercício a Caixa alienou 129.752.993 acções pelo valor global de mEuros 538.821, tendo em consequência destas operações sido apurada uma mais-valia total de mEuros 175.623. Durante o primeiro semestre de 2008, a CGD adquiriu 37.752.139 acções da EDP pelo valor global de mEuros 153.375 e alienou 37.018.441 acções pelo valor global de mEuros 152.186. Em resultado destas operações registou-se uma mais-valia de mEuros 24.419. ZON – Serviços de Telecomunicações e Multimedia, SGPS, SA (ex- PT Multimedia) Em Maio de 2007, a CGD adquiriu 30.575.090 acções da PT Multimedia por 370.264 mEuros. Posteriormente, em Julho de 2007, a CGD alienou 3.500.000 acções pelo valor global de 42.000 mEuros tendo registado uma mais valia de 1.295 mEuros. Em 7 de Novembro de 2007, na sequência da aprovação pela Assembleia Geral da Portugal Telecom, SGPS, S.A. (Portugal Telecom) foi concretizado o Spin-off da PT Multimédia –Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A.. No âmbito desta operação, a Portugal Telecom distribuiu aos seus accionistas as acções que detinha da PT Multimédia. Em resultado desta operação, a Caixa recebeu 9.696.316 acções da PT Multimédia, às quais foi atribuída uma parte do custo de aquisição original das acções da Portugal Telecom, não tendo deste modo sido registado qualquer efeito no resultado do exercício. No decorrer do mês de Janeiro de 2008, a PT Multimédia alterou a sua designação social para ZON – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A.. Banco Comercial Português, S.A. (BCP) Durante o exercício de 2007 a CGD adquiriu 115.523.410 acções do BCP por mEuros 355.098, tendo alienado 97.004.825 acções pelo valor global de mEuros 126.397. Em resultado destas operações, foi registada uma mais-valia de mEuros 52.739. 40 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Durante o primeiro semestre de 2008 a CGD adquiriu 96.570.846 acções do BCP por mEuros 143.696, tendo alienado 25.894.321 acções pelo valor global de mEuros 41.825. Em resultado destas operações foi registada uma menos-valia de mEuros 16.366. (Nota 29). Brisa – Auto-estradas de Portugal, S.A (Brisa) No dia 30 de Junho de 2008, a Caixa Geral de Depósitos, S.A. adquiriu 9.000.000 de acções da Brisa – Auto-estradas de Portugal, S.A, correspondente a 1,5% do capital da concessionária, ao preço unitário de 7€, totalizando assim um custo de aquisição de mEuros 63.000. Galp Energia, SGPS, S.A. (Galp) Durante o primeiro semestre de 2008, a CGD adquiriu 14.359.466 acções da GALP pelo valor global de mEuros 218.668 e alienou 12.827.822 acções pelo valor global de mEuros 142.280. Em resultado destas operações registou-se uma mais-valia de mEuros 51.465. CGD USA Holding Company (CGD USA) Em 3 de Março de 2006, a CGD alienou a sua participação na CGD USA pelo montante de USD 25.000.000, tendo recebido na data de venda USD 7.000.000. Nos termos do contrato inicial, o remanescente em dívida, no valor de USD 18.000.000 (13.667 mEuros ao câmbio em vigor em 31 de Dezembro de 2006), deveria ser pago no prazo de um ano, eventualmente prorrogável, sendo remunerado a uma taxa indexada à LIBOR a 12 meses. Desta operação resultou uma mais-valia no valor de mEuros 470 (Nota 33). No exercício de 2007, foi amortizado um montante de USD 6.000.000. Adicionalmente, foi exercida a opção de prorrogação por um ano do prazo de pagamento inicialmente previsto no contrato. Em 30 de Junho de 2008 e em 31 de Dezembro de 2007 o capital em dívida ascende a USD 12.000.000 (7.612 e 8.152 mEuros ao câmbio em vigor nessas datas, respectivamente). Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o valor dos juros a receber ascendia a 23 mEuros e 304 mEuros, respectivamente. Silger, SGPS, S.A. (Silger) Em Abril de 2007 o Fundo de Capital de Risco para Investidores Qualificados Grupo CGD – Caixa Capital alienou a sua participação na Silger pelo montante global de 25.394 mEuros, tendo registado uma mais-valia de 5.640 mEuros. Holgere – Gestão e Serviços, S.A. (Holgere) Em Abril de 2007, a Caixa Capital e a Caixa Desenvolvimento adquiriram 3.814.714 acções da Holgere, representativas de 23,9% do seu capital social, por 14.000 mEuros. NovEnergia II – Energy & Environment (SCA), SICAR e SICAV NovEnergia 2010 Em Março de 2007 o Fundo de Capital de Risco para Investidores Qualificados Energias Renováveis – Caixa Capital participou na operação de reestruturação e aumento de dimensão do SICAV NovEnergia 2010, no âmbito da qual se constituiu um novo veículo de investimento – o NovEnergia II – Energy & Environment (SCA), SICAR. Nesta primeira fase, o Fundo de Capital de Risco para Investidores Qualificados Energias Renováveis – Caixa Capital realizou um investimento de 13.500 mEuros através da troca de 124,077 acções do SICAV NovEnergia 2010 por 270 acções do SICAR NovEnergia II, realizando 45% do commitment global, o qual ascende a 30.000 mEuros. Em Março de 2007 o Fundo de Capital de Risco para Investidores Qualificados Energias Renováveis – Caixa Capital alienou as restantes 6,923 acções do SICAV NovEnergia 2010 pelo montante global de 664 mEuros. Finpro, SGPS, S.A. (Finpro) 41 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Em Março de 2007, no âmbito do aumento de capital da Finpro reservado a accionistas, o Fundo de Capital de Risco para Investidores Qualificados Grupo CGD – Caixa Capital subscreveu 1.286.143 acções, no montante de 17.171 mEuros, dos quais foram de imediato realizados 5.151 mEuros. 9. PRODUTOS “UNIT-LINKED” Os “Investimentos associados a produtos “unit-linked” correspondem a activos geridos pelas seguradoras do Grupo cujo risco é suportado pelo tomador do seguro. Deste modo, os activos são registados pelo justo valor, sendo a responsabilidade para com os segurados reflectida na rubrica “Responsabilidades para com subscritores de produtos “unit-linked”, do passivo. Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, os investimentos registados nesta rubrica apresentam a seguinte composição: 30.06.2007 31.12.2007 Instrumentos de dívida Instrumentos representativos de capital Outros Instrumentos Derivados Aplicações em Instituições de crédito 338.786 30.082 346 6.285 190.051 ----------565.550 ====== 596.751 5.543 41.180 3.295 130.346 ----------777.115 ======= Responsabilidades para com subscritores de produtos “unit-linked” 675.636 777.115 ====== ======= 10. DERIVADOS A Caixa realiza operações com produtos derivados no âmbito da sua actividade, com o objectivo de satisfazer as necessidades dos seus clientes e de reduzir a sua exposição a flutuações cambiais, de taxas de juro e de cotações. A Caixa controla os riscos das suas actividades com derivados através de procedimentos de aprovação das operações, definição de limites de exposição por produto e cliente, e acompanhamento da evolução diária dos respectivos resultados. Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 , estas operações encontram-se valorizadas de acordo com os critérios descritos na Nota 2.7. c). Nestas datas, o seu montante nocional e o valor contabilístico destas operações apresentavam a seguinte desagregação: 42 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 30-06-2008 Montante nocional Derivados Valor contabilístico Derivados de de negociação cobertura Total Activos Passivos detidos para detidos para negociação negociação Derivados de cobertura Activo Passivo Total (Nota 7) Operações Cambiais a Prazo Forwards Cambiais Compras Vendas 174.912 329.510 0 0 174.912 329.510 90.802 92.453 0 0 90.802 92.453 311.132 0 311.132 6.019.016 6.365.805 0 0 6.019.016 6.365.805 51.013.470 50.267.965 7.983.436 8.226.409 58.996.906 58.494.374 Swaps de Eventos de Crédito Compras Vendas 993.821 993.821 0 0 993.821 993.821 Swaps de Cotações Compras Vendas 118.218 118.218 0 0 118.218 118.218 111.448 0 0 111.448 - 341.278 0 0 341.278 - 7.908 0 0 7.908 - NDF's (No Deliverable Forward ) Compras Vendas FRA (forward rate agreements) Swaps Swaps Cambiais Compras Vendas Interest rate swaps e cross currency interest rate swaps Compras Vendas Futuros Futuros sobre Divisas Posições Longas Posições Curtas Futuros de Taxa de Juro Posições Longas Posições Curtas Futuros de Cotações Posições Longas Posições Curtas Outros Futuros . Negociados em nome de clientes Posições Longas Posições Curtas 30.061 38.340 0 0 30.061 38.340 Opções Divisas Compras Vendas 701.389 20.617 0 0 701.389 20.617 Cotações Compras Vendas 420.316 371.316 0 0 420.316 371.316 Taxa de Juro (Caps & Floors) Compras Vendas 593.217 654.525 0 0 593.217 654.525 Outros 2.596 (11.308) - - (8.712) 2.938 (2.688) - - 250 9 (292) - - (282) 11.418 (85.978) - - (74.560) 1.110.922 (1.114.659) 155.398 (787.206) (635.544) 1.155 (17.662) - - (16.507) 15.467 (7.978) - - 7.490 - - - - - 581 - - - 581 - - - - - - - - - 8.190 (8.719) - - (529) 669.461 (700.501) - - (31.040) 29.878 (25.225) - 4.653 - - 0 0 - 6.501 (15.830) - - (9.329) 120.179.560 16.209.845 136.389.405 1.859.117 (1.990.839) 155.398 (787.206) (763.530) Em 30 de Junho de 2008, a rubrica ”Passivos detidos para negociação” inclui mEuros 61.259 relativos a vendas a descoberto de obrigações de taxa fixa, não considerados nesta Nota. 43 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 31-12-2007 Montante nocional Derivados Valor contabilístico Derivados de de negociação cobertura Total Activos Passivos detidos para detidos para negociação negociação Derivados de cobertura Activo Passivo Total (Nota 7) Operações Cambiais a Prazo Forwards Cambiais Compras Vendas 155.451 294.258 0 0 155.451 294.258 35.520 35.520 0 0 35.520 35.520 305.800 0 305.800 5.254.972 5.387.320 0 0 5.254.972 5.387.320 42.404.436 42.389.164 6.730.402 6.899.932 49.134.838 49.289.096 1.068.182 1.068.182 0 0 1.068.182 1.068.182 Swaps de Cotações Compras Vendas 21.349 21.349 0 0 21.349 21.349 Futuros Futuros sobre Divisas Posições Longas Posições Curtas 108.413 5.577 0 0 108.413 5.577 Futuros de Taxa de Juro Posições Longas Posições Curtas 159.877 433.328 0 0 159.877 433.328 Futuros de Cotações Posições Longas Posições Curtas 12.070 8.716 0 0 12.070 8.716 718 (10.132) - - (9.414) 2.544 (2.384) - - 160 599 (418) - - 181 5.425 (244.222) - - (238.797) 340.625 (316.440) 125.590 (814.412) (664.636) 1.612 (8.507) - - (6.895) 0 (2.244) - - (2.244) - - - - NDF's (No Deliverable Forward ) Compras Vendas FRA (forward rate agreements) Swaps Swaps Cambiais Compras Vendas Interest rate swaps e cross currency interest rate swaps Compras Vendas Swaps de Eventos de Crédito Compras Vendas Outros Futuros . Negociados em nome de clientes Posições Longas Posições Curtas - 0 0 30.061 38.340 Opções Divisas Compras Vendas 48.586 13.586 0 0 48.586 13.586 Cotações Compras Vendas 3.719 3.719 0 0 3.719 3.719 473.033 581.256 0 0 473.033 581.256 Outros - - - 584 - - - - - - - 30.061 38.340 Taxa de Juro (Caps & Floors) Compras Vendas 584 - - 14.131 (17.954) - - (3.823) 478.602 (562.601) - - (83.999) 25.847 (14.013) - 11.834 - 0 0 - 3 (14.840) - - (14.837) 100.361.784 13.630.334 113.992.118 870.691 (1.193.756) 125.590 (814.412) (1.011.887) 44 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 11. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: Crédito interno e ao exterior Empréstimos Créditos em conta corrente Outros créditos Outros créditos e valores a receber – Papel Comercial Operações de locação financeira imobiliária Desconto e outros créditos titulados por efeitos Operações de compra com acordo de revenda Operações de locação financeira mobiliária Créditos tomados - factoring Descobertos em depósitos à ordem Correcções de valor de activos objecto de operações de cobertura Juros a receber Proveitos diferidos, comissões e outros custos e proveitos associados ao custo amortizado 30.06.2008 31.12.2007 49.520.617 4.924.078 7.770.302 2.884.033 1.497.784 1.024.314 5.571 981.758 304.072 376.310 69.288.838 46.938.700 5.068.098 7.928.927 2.702.044 1.382.446 1.055.447 5.427 890.791 392.738 376.092 66.740.713 530 515.354 902 460.962 (55.701) 69.749.020 1.568.797 71.317.817 (1.771.589) 69.546.228 Crédito e juros vencidos Imparidade / Provisões para crédito concedido (Nota 34) (54.082) 67.148.496 1.424.653 68.573.149 (1.728.849) 66.844.300 Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica “Crédito interno - Outros créditos” inclui mEuros 52.871 e mEuros 67.401, respectivamente, relativos a crédito à habitação e crédito pessoal concedido pela CGD aos seus empregados. Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica “Empréstimos” inclui créditos à habitação e ao consumo cedidos pela Caixa no âmbito de operações de titularização, que foram repostos em balanço em função da consolidação dos veículos constituídos no âmbito dessas operações. O movimento nestes créditos, nos semestres findos em 30 de Junho de 2008 e 30 de Junho de 2007, foi o seguinte: Habitação Consumo Total Saldos em 31 de Dezembro de 2006 Vendas de novos créditos Reembolsos Abates Outros Saldos em 30 de Junho de 2007 Saldos em 31 de Dezembro de 2007 Vendas de novos créditos Reembolsos Abates Outros Saldos em 30 de Junho de 2008 45 725.102 ----------2.115 ( 31.059 ) ( 8.228) ( 2.115) ----------685.815 ----------645.412 368.231 ----------93 ( 85.496 ) ( 2.634 ) ( 523 ) ----------279.668 ----------207.077 1.093.333 -------------2.208 ( 116.555 ) ( 10.862 ) ( 2.638 ) -------------965.483 -------------852.489 1.121 ( 26.095 ) ( 6.702 ) ( 1.121 ) ----------612.615 ======= 101 ( 48.830 ) ( 6.882 ) ( 2.063 ) ----------149.403 ======= 1.222 ( 74.925 ) ( 13.584 ) ( 3.184 ) -------------762.018 ======== CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Estes créditos garantem os passivos emitidos pelos veículos no âmbito destas operações, que em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, ascendiam a 788.153 mEuros e 879.264 mEuros, respectivamente (Nota18). Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica “Empréstimos” inclui créditos à habitação afectos à emissão de obrigações hipotecárias com um valor de balanço de 6.491.931 mEuros e 7.074.463 mEuros, respectivamente (Nota 18). Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a antiguidade do "Crédito e juros vencidos” apresentava a seguinte estrutura: Até três meses De três a seis meses De seis meses a um ano De um a três anos Mais de três anos 30.06.2008 31.12.2007 222.266 88.955 144.421 499.892 613.264 1.568.797 171.262 81.398 199.127 400.744 572.121 1.424.653 No exercício de 2007, a CGD alienou por 34.250 mEuros um conjunto de créditos com valor nominal de capital em dívida de 115.733 mEuros, que se encontravam integralmente abatidos ao activo na data de celebração do contrato. O valor recebido foi registado como uma dedução às perdas de imparidade do exercício ( Nota34). Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o crédito concedido a clientes apresentava a seguinte estrutura por sectores de actividade: 46 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 30.06.2008 Sector Público Administrativo e Empresas Públicas Crédito Crédito vincendo vencido Total Empresas Agricultura, produção animal, caça e silvicultura Pesca Indústrias extractivas Extracção de produtos energéticos Indústrias extractivas c/ excepção de prod. energéticos Indústrias transformadoras Indústrias alimentares, de bebidas e do tabaco Indústria têxtil Indústria do couro e de produtos de couro Indústrias da madeira, da cortiça e suas obras Ind. de pasta de papel, cartão e art. edição e impressão Fabrico de coque, produtos petrol., refinados e combust. nuclear Fabrico de prod. quim. e de fibras sintéticas ou artificiais Fabrico de artigos de borracha e de matérias plásticas Fabrico de outros produtos minerais não metálicos Indúst. metalúrgicas de base e de prod. metálicos Fabrico de máquinas e de equipamentos Fabrico de equipamento eléctrico e de óptica Fabrico de material de transporte Indústrias transformadoras não especificadas Produção e distribuição de electricidade, de água e gás Construção Com. grosso / retalho, rep. de autom., motoc. e bens pess. e domest. Alojamento e restauração (restaurantes e similares) Transportes, armazenagem e comunicações Actividades financeiras Intermediação financeira excluindo seguros e fundos de pensões Seguros, fundos de pensões e activ. complem. de seg. social Actividades auxiliares de intermediação financeira Actividades imobiliárias, alugueres e serv. prest. empresas Actividades imobiliárias Outras actividades Administração pública, defesa e segurança social obrigatória Educação Saúde e segurança social Outras actividades e serv. colectivos, sociais e pessoais Familias com empregados domésticos Organismos internacionais e outros institutos extraterritoriais Particulares Habitação Outros fins Empresas privadas e particulares Crédito Crédito vincendo vencido Total Crédito vincendo Total Crédito vincendo Total 200 19 3.126 - 3.326 19 246.981 60.673 9.834 1.606 256.815 62.279 247.182 60.692 12.960 1.606 260.141 62.298 11.805 - - 11.805 - 47.943 131.829 170 1.969 48.113 133.797 59.748 131.829 170 1.969 59.918 133.797 171 153 34 11.739 4.180 12.823 241.383 81.870 255 3 92.588 0 9 - 171 153 34 11.739 4.180 12.823 0 241.393 81.870 255 3 92.588 751.945 407.724 46.411 216.569 304.753 16.178 290.150 143.148 280.714 449.216 115.328 98.975 57.452 158.289 1.052.486 5.064.010 3.266.196 829.238 1.409.027 14.809 19.460 2.785 7.662 2.598 81 2.565 2.415 10.590 6.847 5.547 4.129 637 6.910 1.107 214.799 86.114 16.704 30.955 766.754 427.184 49.196 224.231 307.351 16.258 292.714 145.563 291.305 456.063 120.875 103.103 58.089 165.199 1.053.593 5.278.810 3.352.310 845.942 1.439.982 752.116 407.724 46.411 216.569 304.906 16.178 290.183 143.148 280.714 460.955 119.508 98.975 70.275 158.289 1.293.870 5.145.880 3.266.451 829.241 1.501.615 14.809 19.460 2.785 7.662 2.598 81 2.565 2.415 10.590 6.847 5.547 4.129 637 6.910 1.116 214.799 86.114 16.704 30.955 766.925 427.184 49.196 224.231 307.504 16.258 292.748 145.563 291.305 467.802 125.055 103.103 70.912 165.199 1.294.986 5.360.680 3.352.565 845.945 1.532.570 1.697 295.305 - 1.697 295.305 1.486.838 25.423 994.917 3.045 384 582 1.489.883 25.808 995.499 1.486.838 27.120 1.290.222 3.045 384 582 1.489.883 27.505 1.290.804 2.340 48.625 2.438.096 1.531 9.483 51.579 - 194 280 132.487 1.131 3.444 180 - 2.534 48.905 2.570.583 2.662 12.927 51.759 - 4.158.821 5.243.790 65.844 149.945 408.814 1.246.159 316 68.665 21.124 1.747 2.154 2.284 24.242 36 4.227.486 5.264.914 67.591 152.098 411.098 1.270.402 352 4.161.161 5.292.416 2.503.940 151.476 418.297 1.297.739 316 68.859 21.404 134.234 3.285 5.728 24.422 36 4.230.020 5.313.820 2.638.174 154.761 424.025 1.322.160 352 13.704 3.319.585 140.851 13.704 3.460.436 174.792 29.400.893 185 574.740 174.977 29.975.634 188.496 32.720.478 185 715.591 188.681 33.436.070 - - - 33.618.990 735.265 34.354.255 33.618.990 735.265 34.354.255 - - - 3.409.552 37.028.542 117.941 853.206 3.527.493 37.881.748 3.409.552 37.028.542 117.941 853.206 3.527.493 37.881.748 3.319.585 140.851 3.460.436 66.429.435 1.427.946 67.857.381 69.749.020 1.568.797 71.317.817 31.12.2007 Sector Público Administrativo e Empresas Públicas Crédito Crédito vincendo vencido Total Empresas Agricultura, produção animal, caça e silvicultura Pesca Indústrias extractivas Extracção de produtos energéticos Indústrias extractivas c/ excepção de prod. energéticos Indústrias transformadoras Indústrias alimentares, de bebidas e do tabaco Indústria têxtil Indústria do couro e de produtos de couro Indústrias da madeira, da cortiça e suas obras Ind. de pasta de papel, cartão e art. edição e impressão Fabrico de coque, produtos petrol., refinados e combust. nuclear Fabrico de prod. quim. e de fibras sintéticas ou artificiais Fabrico de artigos de borracha e de matérias plásticas Fabrico de outros produtos minerais não metálicos Indúst. metalúrgicas de base e de prod. metálicos Fabrico de máquinas e de equipamentos Fabrico de equipamento eléctrico e de óptica Fabrico de material de transporte Indústrias transformadoras não especificadas Produção e distribuição de electricidade, de água e gás Construção Com. grosso / retalho, rep. de autom., motoc. e bens pess. e domest. Alojamento e restauração (restaurantes e similares) Transportes, armazenagem e comunicações Actividades financeiras Intermediação financeira excluindo seguros e fundos de pensões Seguros, fundos de pensões e activ. complem. de seg. social Actividades auxiliares de intermediação financeira Actividades imobiliárias, alugueres e serv. prest. empresas Actividades imobiliárias Outras actividades Administração pública, defesa e segurança social obrigatória Educação Saúde e segurança social Outras actividades e serv. colectivos, sociais e pessoais Familias com empregados domésticos Organismos internacionais e outros institutos extraterritoriais Particulares Habitação Outros fins Empresas privadas e particulares Crédito Crédito vincendo vencido Total Crédito vincendo Total Crédito vencido Total 268 - 3.309 - 3.577 - 199.807 40.924 7.333 1.704 207.140 42.628 200.075 40.924 10.642 1.704 210.717 42.628 12.811 - - 12.811 - 37.041 128.645 1 1.367 37.042 130.012 49.852 128.645 1 1.367 49.853 130.012 143 592 178 58 950 5.828 15.240 51.125 74.239 20 139.988 180 24 143 592 178 58 950 5.828 15.240 51.125 74.419 20 140.012 496.320 342.504 33.290 171.727 146.422 15.191 153.511 139.640 283.061 278.780 100.048 130.235 51.732 228.832 1.379.577 4.557.674 2.915.993 749.908 1.318.869 9.771 12.688 3.541 3.961 2.155 55 1.708 1.243 10.605 3.731 6.530 2.362 612 8.883 1.871 112.362 53.490 13.348 16.545 506.091 355.192 36.831 175.688 148.577 15.246 155.219 140.883 293.666 282.511 106.578 132.597 52.344 237.715 1.381.448 4.670.036 2.969.483 763.256 1.335.414 496.463 343.096 33.290 171.727 146.600 15.191 153.569 139.640 283.061 279.730 105.876 130.235 66.972 228.832 1.430.702 4.631.913 2.916.013 749.908 1.458.857 9.771 12.688 3.541 3.961 2.155 55 1.708 1.243 10.605 3.731 6.530 2.362 612 8.883 1.871 112.542 53.490 13.348 16.569 506.234 355.784 36.831 175.688 148.755 15.246 155.277 140.883 293.666 283.461 112.406 132.597 67.584 237.715 1.432.573 4.744.455 2.969.503 763.256 1.475.426 299.519 - 299.519 879.352 26.333 1.297.064 1.199 78 144 880.551 26.411 1.297.208 879.352 26.333 1.596.583 1.199 78 144 880.551 26.411 1.596.727 1.353 34.936 2.367.610 107.871 5.911 83.478 551 3 140 29.145 97.335 3.580 49.905 1.071 1.356 35.076 2.396.755 205.206 9.491 133.383 1.622 3.721.956 5.168.858 98.873 109.510 529.588 1.072.301 19.299 57.288 27.680 290 1.509 1.884 29.885 620 3.779.244 5.196.538 99.163 111.019 531.472 1.102.186 19.919 3.723.309 5.203.794 2.466.483 217.381 535.499 1.155.779 19.850 57.291 27.820 29.435 98.844 5.464 79.790 1.691 3.780.600 5.231.614 2.495.918 316.225 540.963 1.235.569 21.541 3.202.669 184.692 3.387.361 3.631 26.826.496 5.167 401.610 8.798 27.228.106 3.631 30.029.165 5.167 586.302 8.798 30.615.467 - - - 32.689.940 713.961 33.403.901 32.689.940 713.961 33.403.901 - - - 4.429.391 37.119.331 124.390 838.351 4.553.781 37.957.682 4.429.391 37.119.331 124.390 838.351 4.553.781 37.957.682 3.202.669 184.692 3.387.361 63.945.827 1.239.961 65.185.788 67.148.496 1.424.653 68.573.149 47 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 12. ACTIVOS E PASSIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Em 30 de Junho de 2008 e em 31 de Dezembro de 2007, estas rubricas apresentam a seguinte composição, respectivamente: 30-06-2008 ACTIVOS Filiais Imóveis e equipamento 406.174 29.436 Outros activos não correntes detidos para venda Imparidade (Nota 34) PASSIVOS Filiais 31-12-2007 400.438 114.557 67.133 ------------502.743 ( 48.684 ) ------------454.059 ======= ------------514.996 ( 60.024 ) ------------454.972 ======= 292.031 ======= 283.781 ======= No quadro da elaboração das demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2007, a Compal – Companhia Produtora de Conservas Alimentares, S.A. foi reclassificada na classe de Activos Não Correntes Detidos para Venda, de acordo com o disposto na norma IFRS 5, dado ter sido celebrado um contrato promessa de compra e venda com a Sumolis – Companhia Industrial de Frutas e Bebidas, S.A.. Nestes termos, no final do exercício de 2007, a Compal – Companhia Produtora de Conservas Alimentares, SA, deixou de ser consolidada pelo método integral e foi integrada como operação descontinuada, de acordo com o descrito na Nota 2.8. O valor contabilístico das principais categorias de activos e passivos da Compal em 30 de Junho de 2008 é apresentado no quadro seguinte. 30.06.2008 31.12.2007 Activos não correntes detidos para venda Imobilizado corpóreo e Incorpóreo Existências Clientes Disponibilidades Outros activos Passivos não correntes detidos para venda Empréstimos bancários Fornecedores e outras dívidas a terceiros Outros passivos 48 327.876 23.308 43.421 525 11.044 406.174 330.542 22.676 39.380 382 7.458 400.438 (259.106) (254.433) (15.986) (17.209) (292.301) (12.944) (16.404) (283.781) CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) O valor contabilístico das principais rubricas de resultados da Compal em 30 de Junho de 2008 e 2007 apresenta o seguinte detalhe: 30-06-2008 30-06-2007 Vendas e prestações de serviços Custo das mercadorias vendidas Fornecimentos e serviços externos Custos com pessoal Juros e outros encargos financeiros Amortizações Outros 82.800 ( 33.665 ( 26.786 ( 9.403 ( 8.970 ( 4.906 ( 407 --------( 1.337 ===== Resultados de exploração (Nota 30) ) ) ) ) ) ) ) 81.443 ( 34.576 ( 25.794 ( 9.068 ( 7.346 ( 4.732 ( 1.327 -------( 1.400 ==== ) ) ) ) ) ) ) Conforme descrito na Nota 2.8, em 30 de Junho de 2008 e em 31 de Dezembro de 2007 o Grupo regista nesta rubrica imóveis e outros bens obtidos por recuperação de crédito, com excepção daqueles que não reúnam as condições previstas na IFRS 5, os quais são registados em “Outros activos”. A rubrica Outros Activos Não Correntes Detidos para Venda, a 30 de Junho de 2008, inclui a participação detida na empresa TVTEL Comunicações, S.A., no valor de 67.133.mEuros correspondente a 80% do seu capital social, a qual, conforme contrato celebrado e após decisão da Autoridade da Concorrência, será vendida à empresa TV Cabo Portugal, S.A. Esta entidade colocou na Caixa um depósito por igual montante, que servirá para liquidar a transacção referida anteriormente, pelo que a Caixa não incluiu a TVTEL no seu perímetro de consolidação 49 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 13. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30.06.2008 Participação efectiva (%) REN - Rede Eléctrica Nacional, S.A. ADP - Águas de Portugal, S.A. SIBS - Sociedade Interbancária de Serviços, S.A. Banco Internacional de São Tomé e Príncipe, S.A. Prado Cartolinas da Lousã, S.A. Locarent Prado Karton - Companhia de Cartão, S.A. Companhia de Papel do Prado, S.A. Torre Oriente Imobiliária Torre Ocidente Imobiliária Resortpart, S.A. Outras 31.12.2007 Valor de balanço Participação efectiva (%) Valor de balanço 20,00 20,37 21,60 199.209 90.658 13.053 20,00 20,37 21,60 193.068 89.322 13.966 27,00 38,14 45,00 38,14 38,15 25,00 25,00 25,00 2.523 2.433 2.249 1.814 1.307 641 61 (2.889) 5.816 27,00 38,14 45,00 38,14 38,15 25,00 25,00 25,00 2.679 2.548 1.877 2.151 1.239 2.685 1.849 (711) 6.046 ---------- ---------- 316.876 ---------- 316.718 ---------- No início de Janeiro de 2007, a REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A., alterou a sua denominação para “REN – Redes Energéticas Nacionais , SGPS,S.A.” No primeiro semestre de 2008 e no exercício de 2007, o montante de dividendos recebidos da REN ascendeu a 19 837 mEuros e 19 399 mEuros, respectivamente. Em Julho de 2007 verificou-se a admissão à negociação em bolsa das acções da REN . 50 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 14. CONTRATOS DE SEGUROS – PROVISÕES TÉCNICAS DE RESSEGURO CEDIDO Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, esta rubrica apresenta a seguinte composição: 30.06.2008 Caixa Seguros Ramo Vida: Provisão matemática Provisão para sinistros: Sinistros declarados Sinistros não declarados (IBNR) Provisão p/ participação resultados Total do ramo vida Ramos não Vida: Provisão para prémios não adquiridos Provisão para sinistros: Sinistros declarados Sinistros não declarados (IBNR) Outras provisões técnicas Provisão para envelhecimento Total dos ramos não vida Sub-total Caixa Seguros Outros 51 31.12.2007 4.903 5.174 15.621 5.008 20.629 66 25.597 15.949 6.061 22.010 48 27.232 54.163 37.481 164.121 10.981 175.103 158.507 8.196 166.703 229.266 254.864 485 204.669 231.901 1.808 2.395 256.672 234.296 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 15. OUTROS ACTIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Outros activos Bens arrematados (Nota 12) Certificados de dívida do Território de Macau Outros Devedores e outras aplicações Recibos por cobrar – Seguros Devedores diversos Sector Público Administrativo Suprimentos Devedores por operações sobre futuros CGD USA Holding (Nota 8) Bonificações a receber Do Estado De outras entidades Valor a receber pela venda da Barraqueiro Valor a receber pela venda de bens arrematados Outros Responsabilidades com pensões e outros Desvios actuariais: CGD (Nota 37) Caixa Seguros Outros Outros: Rendimentos a receber Despesas com encargo diferido Rendas Outras Receitas com rendimento diferido Operações activas a regularizar Imparidade 30.06.2008 31.12.2007 163.336 180.212 30.490 86.164 190.026 19.310 182.400 317.970 15.467 164.864 176.393 268.060 26.853 157.835 26.771 7.635 16.098 8.456 11.885 20.862 12.342 2.512 543.345 17.761 23.132 12.583 1.203 929.121 219.781 17.489 -15 -4.434 33.410 222.123 11.984 -466 9.798 31.992 5.502 30.980 -664 316.834 3.150 23.493 -492 360.286 2.298.974 -199.110 2.099.864 2.594.864 -186.361 2.408.502 O movimento na imparidade para devedores e outras aplicações, durante os semestres findos em 30 de Junho de 2008 e 30 de Junho de 2007, é apresentado na Nota 34. Os montantes registados em “Bens arrematados” correspondem essencialmente a imóveis e equipamentos recebidos em dação em pagamento de dívidas vencidas referentes a crédito concedido. A imparidade inclui as perdas estimadas na realização destes bens (considerando também os custos a incorrer até à respectiva venda). Os bens arrematados cuja expectativa de venda seja altamente provável e que se encontrem disponíveis para venda imediata na situação actual são classificados na rubrica “Activos não correntes detidos para venda” (Nota 12). No âmbito do contrato firmado pelo Banco Nacional Ultramarino, S.A. (Macau) com o Território de Macau para a emissão de notas, o Banco entrega ao Território divisas convertíveis correspondentes 52 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) ao contravalor das notas em circulação, recebendo em contrapartida um certificado de dívida de valor equivalente destinado à cobertura da responsabilidade resultante da emissão fiduciária (Nota 22). O acerto dos montantes a entregar pelo Banco ao Território faz-se mensalmente, nos primeiros quinze dias de cada mês, com base na média dos saldos diários do mês anterior. Em 30 de Junho de 2008 e em 31 de Dezembro de 2007, o certificado de dívida do Governo de Macau ascende a 180.212 mEuros e 190.026 mEuros, respectivamente. Este certificado não vence juros, sendo a remuneração das funções agenciadas ao Banco Nacional Ultramarino, S.A. (Macau) obtida através de um depósito gratuito permanente. O valor a receber pela venda da Barraqueiro resulta da alienação pela Caixa Desenvolvimento no exercício de 2002 da participação que detinha na Barraqueiro, SGPS, S.A.. Nos termos do contrato celebrado em 27 de Junho de 2002, o preço de venda acrescido do valor de reembolso das prestações suplementares que lhe tinham sido concedidas ascendeu a mEuros 50.856, dos quais mEuros 22.931 foram recebidos de imediato e mEuros 27.925 ficaram por receber em três prestações iguais em 31 de Dezembro de 2003, 2004 e 2005, o que não veio a acontecer uma vez que o respectivo pagamento foi diferido. Os juros têm vindo a ser liquidados. Em Fevereiro de 2006 foi celebrado um aditamento ao contrato inicial, tendo a Caixa Desenvolvimento recebido 50% do capital em dívida. O remanescente será pago em quatro prestações crescentes até 30 de Junho de 2010. 16. RECURSOS DE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO E BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30.06.2008 31.12.2007 568 23.055 126.871 18.687 293.911 - 60.668 3.847 24 215.034 83.672 3 1.231 397.504 478.617 3.808.470 149.100 1.632.861 291.953 5.199.344 732.000 1.605.470 88.612 476.235 38.658 4.209 32.622 (161) 6.709.224 6.924.258 135.000 370.186 42.564 5.276 61.939 – 8.443.732 8.841.237 Recursos de bancos centrais Depósitos e outros recursos De instituições de crédito no País De instituições de crédito no Estrangeiro Recursos a muito curto prazo Empréstimos De instituições de crédito no Estrangeiro Outros recursos Juros a pagar Recursos de outras instituições de crédito Depósitos e outros recursos De instituições de crédito no País De instituições de crédito no Estrangeiro Recursos do mercado monetário interbancário Recursos a muito curto prazo Empréstimos De instituições de crédito no País De instituições de crédito no Estrangeiro Operações de venda com acordo de recompra Recursos de organismos financeiros internacionais Juros a pagar Despesas com encargo diferido 53 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 17. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Depósitos de poupança Outros débitos À vista A prazo Depósitos Produtos de taxa fixa – seguros Depósitos obrigatórios Outros recursos: Cheques e ordens a pagar Operações de venda com acordo de recompra Empréstimos Outros Juros a pagar Custos diferidos, líquidos de proveitos diferidos Correcções de valor de passivos objecto de operações de cobertura Comissões associadas ao custo amortizado (postecipadas) 54 30.06.2008 31.12.2007 6.838.195 7.450.158 17.782.266 18.409.430 26.709.328 3.735.168 640.281 23.726.512 3.124.303 681.463 183.405 21.323 52.470 38.694 31.380.669 378.325 (2.562) 225.760 34.282 52.834 48.344 27.893.499 306.223 (4.048) (8.089) (9.779) 56.359.026 (6.684) (9.811) 54.038.767 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 18 RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30.06.2008 Obrigações em circulação: Obrigações emitidas no âmbito do Programa EMTN Obrigações Hipotecárias Outras obrigações de caixa Outros: Emissões no âmbito do Programa Euro Commercial Paper and Certificate Commercial Paper .Papel comercial .Certificados de depósito Emissões no âmbito do Programa US Commercial Paper .Papel comercial Outros certificados de depósito denominados: .Em Dólares Norte Americanos .Em Meticais Moçambicanos Títulos emitidos no âmbito de operações de titularização (Nota 11): .Crédito à habitação .Crédito ao consumo Correcção de valor de passivos objecto de operações de cobertura Despesas com encargo diferido, líquidas de proveitos Juros a pagar 31.12.2007 6.827.028 5.673.678 917.669 13.418.375 4.863.942 5.316.167 818.485 10.998.594 5.131.413 1.290.680 6.422.093 3.904.457 495.767 4.400.224 75.647 144.127 274.686 4.236 414.443 7.016 616.867 155.120 7.548.649 652.190 227.074 5.845.074 (755.452) (187.501) 176.331 20.200.402 (624.309) (167.004) 178.512 16.230.867 Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 e, os débitos representados por títulos no âmbito do Euro Commercial Paper and Certificate Commercial Paper eram compostos por emissões nas seguintes divisas: 30.06.2008 31.12.2007 Euros Dólares Norte Americanos Libras Francos Suíços Dólares Canadianos Dólares Australianos Iene Japonês Dólares de Hong-Kong 3.243.963 1.278.546 1.695.929 139.200 12.232 9.773 9.913 32.535 ------------6.422.093 ======== 55 2.022.182 666.191 1.444.058 125.098 4.845 14.322 106.106 17.422 -------------4.400.224 ======== CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Como forma de diversificação das fontes de financiamento a CGD recorre aos seguintes Programas específicos: (i) Euro Commercial Paper and Certificate Deposits (ECP) Ao abrigo do programa denominado “EUR 5,000,000,000 Euro Commercial Paper and Certificate Deposits” a CGD (directamente ou através das Sucursais de França e Londres) pode emitir certificados de depósitos (CD) e “Notes” com uma maturidade máxima de 5 anos e 1 ano, respectivamente, denominados em Euros, Dólares Norte Americanos, Libras, Ienes Japoneses ou outra divisa que as partes acordem entre si. Estas emissões podem ser remuneradas a uma taxa de juro fixa, variável ou indexada à performance de índices ou acções. (ii) US Commercial Paper Ao abrigo deste programa a CGD North America Finance LLC pode emitir “Notes” até um montante global de dois biliões de Dólares Norte Americanos. As “Notes” têm maturidade máxima de 1 ano e um montante mínimo de 250.000 Dólares Norte Americanos. As emissões podem ser emitidas a desconto ou ao par. Todas as emissões são garantidas pela CGD. (iii) Euro Medium Term Notes (EMTN) O Grupo CGD, através da CGD (directamente ou a partir das Sucursais de França, Londres e Madeira) e da CGD Finance, podem emitir ao abrigo deste Programa títulos de dívida no montante máximo de 10.000.000.000 de Euros. Todas as emissões da CGD Finance são garantidas pela Sucursal de França. As obrigações podem ser emitidas em qualquer divisa com prazos mínimos de um mês e 5 anos para emissões não subordinadas e subordinadas, respectivamente. Não estão definidos prazos máximos para as operações. Estas emissões podem ser emitidas a desconto e ser remuneradas a taxas de juro fixas, variáveis ou indexadas à performance de índices ou acções. (iv) Obrigações Hipotecárias Em Novembro de 2006, a CGD constituiu um programa para a emissão de Obrigações Hipotecárias, a emitir directamente pela CGD até ao montante máximo actual de mEuros 15.000.000. As obrigações a emitir são garantidas por uma carteira de empréstimos hipotecários que terá de satisfazer, a todo o momento, as condições mínimas exigidas pela regulamentação aplicável para a emissão deste tipo de activos, nomeadamente o Decreto-Lei n.º 59/2006, os Avisos nºs 5, 6, 7 e 8 e a Instrução nº 13 do Banco de Portugal. As emissões podem ser efectuadas em qualquer divisa com um prazo mínimo de 2 anos e máximo de 50 anos. A sua remuneração pode ter subjacente taxas de juro fixas, variáveis ou indexadas à performance de índices ou acções. Estas obrigações conferem ao seu detentor um privilégio creditório especial – com precedência sobre quaisquer outros credores – sobre um património de activos que ficam segregados no balanço da entidade emitente, constituindo uma garantia da dívida, ao qual os obrigacionistas terão acesso em caso de insolvência. São activos elegíveis para constituição do património autónomo, os créditos hipotecários destinados à habitação ou para fins comerciais situados num Estado membro da União Europeia, ou em alternativa, créditos sobre Administrações centrais ou autoridades regionais e locais de um dos Estados membros da União Europeia e créditos com garantia expressa e juridicamente vinculativa das mesmas entidades. No caso de créditos hipotecários, o respectivo montante não pode exceder 80% do valor dos bens hipotecados dados em garantia relativamente a imóveis destinados à habitação (60% para os restantes imóveis). 56 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Adicionalmente, de acordo com as condições de emissão definidas ao abrigo do programa, deverá assegurar-se o cumprimento dos seguintes critérios ao longo do período de emissão: (v) - O valor nominal global das obrigações hipotecárias em circulação não pode ultrapassar 95% do valor global dos créditos hipotecários e outros activos afectos às referidas obrigações; - O vencimento médio das obrigações hipotecárias emitidas não pode ultrapassar, para o conjunto das emissões, a vida média dos créditos hipotecários que lhes estejam afectos; - O montante global dos juros a pagar de obrigações hipotecárias não deve exceder, para o conjunto das emissões, o montante dos juros a cobrar dos mutuários dos créditos hipotecários afectos às referidas obrigações; - O valor actual das Obrigações Hipotecárias não pode ultrapassar o valor actual do património afecto, tendo esta relação de se manter para deslocações paralelas de 200 pontos base na curva de rendimentos. Euro Commercial Paper and Certificate Deposits (ECP) Ao abrigo do programa denominado “EUR 10,000,000,000 Euro Commercial Paper and Certificate Deposits” a CGD (directamente ou através das Sucursais de França e Londres) pode emitir certificados de depósitos (CD) e “Notes” com uma maturidade máxima de 5 anos e 1 ano, respectivamente, denominados em Euros, Dólares Norte Americanos, Libras, Ienes Japoneses ou outra divisa que as partes acordem entre si. Estas emissões podem ser remuneradas a uma taxa de juro fixa, variável ou indexada à performance de índices ou acções. (vi) US Commercial Paper Ao abrigo deste programa a CGD North America Finance LLC pode emitir “Notes” até um montante global de dois biliões de Dólares Norte Americanos. As “Notes” têm maturidade máxima de 1 ano e um montante mínimo de 250.000 Dólares Norte Americanos. As emissões podem ser emitidas a desconto ou ao par. Todas as emissões são garantidas pela CGD. (vii) Euro Medium Term Notes (EMTN) O Grupo CGD, através da CGD (directamente ou a partir das Sucursais de França, Londres e Madeira) e da CGD Finance, podem emitir ao abrigo deste Programa títulos de dívida no montante máximo de 10.000.000.000 de Euros. Todas as emissões da CGD Finance são garantidas pela Sucursal de França. As obrigações podem ser emitidas em qualquer divisa com prazos mínimos de um mês e 5 anos para emissões não subordinadas e subordinadas, respectivamente. Não estão definidos prazos máximos para as operações. Estas emissões podem ser emitidas a desconto e ser remuneradas a taxas de juro fixas, variáveis ou indexadas à performance de índices ou acções. (viii) Obrigações Hipotecárias Em Novembro de 2006, a CGD constituiu um programa para a emissão de Obrigações Hipotecárias, a emitir directamente pela CGD até ao montante máximo actual de mEuros 15.000.000. As obrigações a emitir são garantidas por uma carteira de empréstimos hipotecários que terá de satisfazer, a todo o momento, as condições mínimas exigidas pela regulamentação aplicável para a emissão deste tipo de activos, nomeadamente o Decreto-Lei n.º 59/2006, os Avisos nºs 5, 6, 7 e 8 e a Instrução nº 13 do Banco de Portugal. As emissões podem ser efectuadas em qualquer divisa com um prazo mínimo de 2 anos e máximo de 50 anos. A sua remuneração pode ter subjacente taxas de juro fixas, variáveis ou indexadas à performance de índices ou acções. 57 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Estas obrigações conferem ao seu detentor um privilégio creditório especial – com precedência sobre quaisquer outros credores – sobre um património de activos que ficam segregados no balanço da entidade emitente, constituindo uma garantia da dívida, ao qual os obrigacionistas terão acesso em caso de insolvência. São activos elegíveis para constituição do património autónomo, os créditos hipotecários destinados à habitação ou para fins comerciais situados num Estado membro da União Europeia, ou em alternativa, créditos sobre Administrações centrais ou autoridades regionais e locais de um dos Estados membros da União Europeia e créditos com garantia expressa e juridicamente vinculativa das mesmas entidades. No caso de créditos hipotecários, o respectivo montante não pode exceder 80% do valor dos bens hipotecados dados em garantia relativamente a imóveis destinados à habitação (60% para os restantes imóveis). Adicionalmente, de acordo com as condições de emissão definidas ao abrigo do programa, deverá assegurar-se o cumprimento dos seguintes critérios ao longo do período de emissão: - O valor nominal global das obrigações hipotecárias em circulação não pode ultrapassar 95% do valor global dos créditos hipotecários e outros activos afectos às referidas obrigações; - O vencimento médio das obrigações hipotecárias emitidas não pode ultrapassar, para o conjunto das emissões, a vida média dos créditos hipotecários que lhes estejam afectos; - O montante global dos juros a pagar de obrigações hipotecárias não deve exceder, para o conjunto das emissões, o montante dos juros a cobrar dos mutuários dos créditos hipotecários afectos às referidas obrigações; - O valor actual das Obrigações Hipotecárias não pode ultrapassar o valor actual do património afecto, tendo esta relação de se manter para deslocações paralelas de 200 pontos base na curva de rendimentos. Podem ainda fazer parte do património autónomo, num montante máximo de 20% do seu valor, activos de substituição, nomeadamente depósitos no Banco de Portugal ou títulos elegíveis no âmbito das operações de crédito do Eurosistema, entre outros definidos na Lei. Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o valor nominal de Obrigações Hipotecárias emitidas pela Caixa ascendia a 5.700.000 mEuros e a 5.350.000 mEuros, respectivamente, apresentando as emissões as seguintes características: Designação Nominal Data de emissão Data de reembolso Hipotecárias Série 1 2006/2016 2.000.000 06-12-2006 06-12-2006 Hipotecárias Série 2 2007/2015 900.000 30-03-2007 30-03-2007 Hipotecárias Série 3 2007/2012 2.000.000 28-06-2007 28-06-2007 Hipotecárias Série 4 2007/2022 250.000 28-06-2008 28-06-2008 Hipotecárias Série 5 2007/2015 200.000 20-12-2007 20-12-2007 Hipotecárias Série 6 2008/2016 200.000 27-02-2008 27-02-2008 Hipotecárias Série 7 2008/2017 150.000 31-03-2008 15-03-2016 Rating Taxa em 30-06-2008 Taxa em 31-12-2007 Periodicidade dos juros Remuneração Anualmente no dia 6 de Dezembro Semestralmente nos dias 30 de Março e 30 de Setembro Anualmente no dia 28 de Junho Taxa Fixa AAA 3,875 3,875 Taxa Euribor 6 meses + 0,04% AAA 4,731 4,799 Taxa Fixa AAA 4,625 4,625 Trimestralmente nos dias 28 de Março, Junho, Setembro e Dezembro Semestralmente nos dias 20 de Junho e 20 de Dezembro Semestralmente nos dias 27 de Fevereiro e 27 de Agosto Taxa Euribor 3 meses + 0,05% Taxa Euribor 6 meses + 0,10% Taxa Euribor 6 meses + 0,16% AAA 4,955 4,740 Trimestralmente nos dias 15 de Março, Junho, Setembro e Dezembro Taxa Euribor 3 meses - 0,012 % AAA 4,382 4,892 AAA 4,126 -- AAA 4,958 -- O património autónomo que garante as emissões é composto exclusivamente por créditos à habitação originados em Portugal, ascendendo o seu valor de balanço em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 a 6.491.931 mEuros e 7.074.463 mEuros (Nota 11), respectivamente. Às emissões Obrigações Hipotecárias foi atribuído um rating de AAA. No primeiro semestre de 2008 verificaram-se as seguintes emissões e reembolsos de valores mobiliários representativos de dívida: 58 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Saldo 31.12.2007 Descrição Novas Emissões Diferenças de Câmbio Reembolsos Outros Movimentos Saldo 30.06.2008 Obrigações emitidas no âmbito do programa EMTN Obrigações hipotecárias Outras obrigações de caixa 4.863.942 5.316.167 818.486 2.226.678 350.000 277.891 (121.858) (176.818) (27.281) - (114.454) 7.511 (1.890) 6.827.028 5.673.678 917.669 Emissões de papel comercial Certificados de depósito Títulos emitidos no âmbito de operações de titularização Crédito à habitação Crédito ao consumo 4.048.585 917.225 5.582.928 2.050.745 (4.416.264) (1.373.750) (7.784) (24.618) (405) - 5.207.060 1.569.602 652.190 227.074 - (35.323) (71.954) - - 616.867 155.120 16.843.669 10.488.242 (6.195.967) (59.683) (109.237) 20.967.025 A coluna “ Outros movimentos” inclui essencialmente aquisições, líquidas de alienações, de títulos de dívida emitidos por uma entidade do grupo CGD por parte de outra unidade do Grupo. 19. PROVISÕES E PASSIVOS CONTINGENTES Provisões O movimento nas provisões para benefícios dos empregados e nas provisões para outros riscos durante os semestres findos em 30 de Junho de 2008 e em 30 de Junho de 2007 foi o seguinte: 30.06.2008 Saldo em 31.12.2007 Provisões para encargos com benefícios a empregados Provisões para contingências judiciais Provisões para garantias e compromissos assumidos Provisões para outros riscos e encargos Entrada/saída de entidades no perímetro Reforços Reposições e anulações Utilizações 531 625 - 2 764 (3 085) (12 093) 24 422 - 2 524 (214) (60) 67 671 312 844 404 937 936 562 - 12 664 79 167 94 355 97 119 (4 302) (29 117) (33 633) (36 718) (159) (219) (12 312) Diferenças de câmbio (494) 85 (337) (252) (746) Outros Saldo em 30.06.2008 6 955 525 672 539 27 296 (990) (13 989) (14 440) (7 485) 75 043 348 409 450 748 976 420 30.06.2007 Saldos em 31.12.2006 Provisões para encargos com benefícios a empregados Provisões para contingências judiciais Provisões para garantias e compromissos assumidos Provisões para outros riscos e encargos 495 870 Entrada/saída de entidades no perímetro - Reforços Reposições e anulações Utilizações Diferenças de câmbio Outros Saldo em 30.06.2007 1 220 (1 982) (1 553) (96) 6 065 499 524 29 590 (453) 8 (119) (2 149) 43 (7 098) 19 822 58 915 380 008 468 513 964 383 (453) (453) 9 115 37 184 46 307 47 527 (2 424) (5 011) (7 554) (9 536) (2 348) (4 497) (6 050) 2 45 (51) 80 8 970 1 952 8 017 65 686 418 805 504 313 1 003 837 As provisões para contingências judiciais correspondem à melhor estimativa do Grupo de eventuais montantes a despender na sua resolução, com base em estimativas da Direcção Jurídica e dos advogados que acompanham os processos. Em Dezembro de 2007, a Caixa foi notificada do valor das liquidações adicionais de imposto e dos juros de mora para os exercícios de 2000, 2001 e 2003 no valor de 145.422 mEuros, tendo em consequência desta situação procedido ao respectivo pagamento e utilizado o valor da provisão constituída para outros riscos e encargos pela sua totalidade. 59 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Passivos contingentes e compromissos Os passivos contingentes associados à actividade bancária encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: Passivos eventuais Garantias e avales Activos dados em garantia Cartas de crédito "stand by" Créditos documentários abertos Transacções com recurso Aceites e endossos Outros passivos eventuais Compromissos Compromissos revogáveis Subscrição de títulos Outros compromissos irrevogáveis Linhas de crédito irrevogáveis Responsabilidades a prazo de contribuições anuais para o FGD Sistema de indemnização aos investidores Operações a prazo Contratos a prazo de depósitos A receber A constituir Outros Depósito e guarda de valores 30.06.2008 31.12.2007 3.429.453 1.445.718 126.626 152.961 295 1.051 4.315 5.160.419 3.261.798 1.441.161 196.442 158.136 333 1.064 35.256 5.094.189 17.427.466 1.790.777 2.031.023 2.066.158 151.985 9.601 24.909 22.287.517 1.874.407 2.002.169 2.292.549 150.845 9.601 55.341 1.706.433 403.680 165.140 25.777.173 56.231.056 1.464.348 341.989 108.240 30.587.006 60.352.283 O Fundo de Garantia de Depósitos (FGD) tem por objectivo garantir os depósitos dos clientes, de acordo com os limites estabelecidos no Regime Geral das Instituições de Crédito. Para este efeito, são efectuadas contribuições anuais regulares. Nos exercícios de 2008 e 2007, de acordo com a regulamentação aplicável, a contribuição anual para o FGD ascendeu a mEuros 11.430 e mEuros 11.300, respectivamente. Parte destas responsabilidades, nos montantes de mEuros 1.141 e mEuros 1.699, respectivamente, foram assumidas através de um compromisso irrevogável de realização das referidas contribuições no momento em que o Fundo o solicite. Estes montantes não são relevados em custos. O valor total dos compromissos assumidos desde 1996 ascende a 151.985 mEuros e 150.845 mEuros, respectivamente. 60 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 20. PROVISÕES TÉCNICAS DE CONTRATOS DE SEGUROS Em 30 de Junho de 2008, esta rubrica apresenta a seguinte composição: Ramo Vida Investimento com participação nos resultados Contratos de seguro De seguro directo e resseguro aceite: Ramo Vida: Provisão matemática Provisão para participação nos resultados A atribuir Atribuída Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Provisão para prémios não adquiridos Fundo para dotações futuras Provisão para sinistros: Sinistros declarados Sinistros não declarados (IBNR) Total do ramo vida Ramos não Vida Acidentes de Outros Sub- total Automóvel trabalho Sub- ramos total Total 63.641 4.719.394 4.783.035 - - - - 4.783.035 13.112 3.224 - 6.699 23.405 4.804 3.594 - 6.699 23.405 4.804 13.112 6.819 - - - - - 6.699 23.405 4.804 13.112 6.819 - 46.557 22.867 149.401 99.989 3.635 4.861.519 146.546 26.501 5.010.920 - - - - 146.546 26.501 5.010.920 - - - 194.277 18.087 171.605 383.969 383.969 - - - 801.303 39.553 840.856 3.684 630.649 152.351 783.000 1.199 355.184 73.944 429.128 20.785 1.787.136 265.848 2.052.984 25.668 1.787.136 265.848 2.052.984 25.668 - - - 1.038.817 802.286 1.242 20 622.779 1.242 20 2.463.882 1.242 20 2.463.882 149.401 4.861.519 5.010.920 1.038.817 802.286 622.779 2.463.882 7.474.802 6.421 Ramos não Vida: Provisão para prémios não adquiridos Provisão para sinistros: Sinistros declarados Sinistros não declarados (IBNR) Provisão para riscos em curso Outras provisões técnicas Provisão para envelhecimento Provisão para participação nos resultados Provisão para desvios de sinistralidade Total dos ramos não vida Garantia 7.481.222 Em 31 de Dezembro de 2007, esta rubrica apresenta a seguinte composição: Contratos de seguro De seguro directo e resseguro aceite: Ramo Vida: Provisão matemática Provisão para participação nos resultados Fundo para dotações futuras Provisão para sinistros: Sinistros declarados Sinistros não declarados (IBNR) Total do ramo vida Ramos não Vida: Provisão para prémios não adquiridos Provisão para sinistros: Sinistros declarados Sinistros não declarados (IBNR) Provisão para riscos em curso Outras provisões técnicas Provisão para envelhecimento Provisão para participação nos resultados Provisão para desvios de sinistralidade Total dos ramos não vida 236.561 18.038 - Ramo Vida Investimento com participação nos resultados 4.763.259 34.578 - Ramos não Vida Acidentes de Outros Sub- total Automóvel trabalho 4.999.820 52.616 - Sub- ramos - total - Total - - 4.999.820 52.616 - 43.537 22.983 321.119 83.105 23.785 4.904.727 126.642 46.768 5.225.846 - - - - 126.642 46.768 5.225.846 - - - 204.496 16.046 140.540 361.082 361.082 - - - 874.340 48.561 922.901 1.354 742.773 23.817 766.590 - 322.994 55.229 378.223 10.428 1.940.107 127.607 2.067.714 11.782 1.940.107 127.607 2.067.714 11.782 - - - 1.128.751 782.636 269 529.460 269 2.440.847 269 2.440.847 321.119 4.904.727 5.225.846 1.128.751 782.636 529.460 2.440.847 7.666.693 7.209 Garantia 7.673.902 61 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 21. OUTROS PASSIVOS SUBORDINADOS Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Finance - € 400.000.000 6.25 percent Notes due 2009 CGD Finance - € 10.000.000 Floating Rate Subordinated Notes due 2010 CGD Finance - € 200.000.000 Floating Rate Subordinated Notes due 2011 CGD Finance - € 110.000.000 Floating Rate Undated Subordinated Notes CGD Finance - USD 265.000.000 Floating Rate Subordinated Notes due 2016 CGD (Sucursal de França) - Euros 110.000.000 Floating Rate Undated Subordinated Notes CGD (Sucursal de França) - Euros 250.000.000 Floating Rate Undated Subordinated Notes CGD (Sucursal de França) - Euros 21.000.000 Floating Rate Undated Subordinated Notes CGD (Sucursal de França) - Euros 40.000.000 Fixed Rate Note Due 2016 CGD (Sucursal de França) - Euros 40.000.000 Fixed Rate Note Due 2016 CGD (Sucursal de França) - Euros 40.000.000 Fixed Rate Note Due 2016 CGD (Sucursal de França) - Euros 40.000.000 Fixed Rate Note Due 2016 CGD (Sucursal de França) - Euros 40.000.000 Fixed Rate Note Due 2016 CGD (Sucursal de França) - Euros 2.000.000 Index Linked to Floating Rate Note Due 2016 (5 emissões) CGD (Sucursal de França) - JPY 15.000.000.000 Fixed Rate Subordinated Notes Due 2036 CGD (Sucursal de França) - Euros 55.000.000 Fixed rate Note Due 2017 Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2005/2015 Obrigações de Caixa Subordinadas - CGD 2006/2016 Obrigações de Caixa Subordinadas - CGD 2007/2017 – 1ª emissão Obrigações de Caixa Subordinadas - CGD 2007/2017 – 2ª emissão Obrigações de Caixa BNU Subordinadas/98 Obrigações de Caixa Subordinadas – CGD 2007/2012 Obrigações de Caixa Fixed to Floating Rate Notes Dez 2017 (3 emissões) Obrigações de Caixa Fund Linked to Floating Rate Notes Dez 2017 Obrigações de Caixa Equity Linked to Floating Rate Notes Dez 2017 Obrigações de Caixa Subordinadas Floating Rate Notes Dez 2017 Obrigações de Caixa Subordinadas Fixed to Floater 27 Dez 2017 Obrigações de Caixa Subordinadas Floating Rate Empréstimos Schuldshein “Caja Madrid” CGD - €100.000.000 5.980% 20 year Lower Tier 2 due 2028 Juros a pagar Despesas com encargo diferido, líquidas de proveitos Correcção de valor de passivos objecto De operações de cobertura 62 30.06.2008 31.12.2007 400.000 10.000 28.710 110.000 400.000 10.000 25.169 105.314 187.206 180.015 106.498 110.000 250.000 250.000 21.000 40.000 40.000 40.000 40.000 40.000 21.000 40.000 40.000 40.000 40.000 40.000 10.000 10.000 90.123 55.000 104.891 99.987 400.000 75.604 37.895 100.000 18.000 6.000 6.000 120.000 125.000 50.000 31.718 100.000 2.743.632 57.030 5.235 90.948 55.000 102.069 99.987 400.000 81.595 40.726 100.000 18.000 6.000 6.000 120.000 125.000 50.000 33.965 2.640.788 27.072 5.237 (15.855) 2.790.043 (5.722) 2.667.375 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) As condições das principais emissões podem ser resumidas da seguinte forma: Obrigação Data de realização Data de reembolso 400.000 12.10.1999 12.10.2009 Anualmente, nos dias 12 de Outubro 10.000 27.07.2000 27.07.2010 200.000 03.12.2001 110.000 Nominal Pagamento de juros Remuneração Taxa de juro em 30.06.2008 31.12.2007 Cláusula de reembolso antecipado Taxa fixa 6,25% 6,25% N/A Trimestralmente, nos dias 27 de Janeiro, Abril, Julho e Outubro Taxa Euribor 3 meses + 0,6% 5,44% 5,21% N/A 03.12.2011 Trimestralmente, nos dias 3 de Março, Junho, Setembro e Dezembro Taxa Euribor 3 meses + 0,65% 6,01% 5,49% A partir de 3 de Dezembro de 2011. Caso não ocorra o reembolso antecipado, após esta data a taxa de juro aplicável será a taxa Euribor a 3 meses acrescida de 1,15% 18.12.2002 Perpétuas Trimestralmente, nos dias 18 de Março, Junho, Setembro e Dezembro Taxa Euribor 3 meses + 1,3% 6,26% 6,18% A partir de 18 de Dezembro de 2012. Caso não ocorra o reembolso antecipado, após esta data a taxa de juro aplicável será a taxa Euribor a 3 meses acrescida de 2,80% 265.000 06.12.2006 20.12.2016 Trimestralmente, nos dias 20 de Março, Junho, Setembro e Dezembro. Primeiro pagamento a 20 de Março de 2007. Taxa Libor 3 meses + 0,25% 3,05% 5,13% A partir de 20 de Dezembro de 2016. Caso não ocorra o reembolso antecipado, após esta data a taxa de juro aplicável será a taxa Libor a 3 meses acrescida de 0,75% CGD (Sucursal de França) - € 110.000.000 Floating Rate Undated Subordinated Notes 110.000 18.12.2002 Perpétuas Trimestralmente, nos dias 18 de Março, Junho, Setembro e Dezembro Taxa Euribor 3 meses + 1,30% 6,26% 6,18% A partir de 18 de Dezembro de 2012. Caso não ocorra o reembolso antecipado, após esta data a taxa de juro aplicável será a taxa Euribor a 3 meses acrescida de 2,80% CGD (Sucursal de França) - € 250.000.000 Floating Rate Subordinated Notes 250.000 27.04.2005 27.04.2015 Trimestralmente, nos dias 27 de Janeiro, Abril, Julho e Outubro Taxa Euribor 3 meses + 0,25% 5,09% 4,86% A partir de 27 de Abril de 2010. Caso não ocorra o reembolso antecipado, após esta data a taxa de juro aplicável será a taxa Euribor a 3 meses acrescida de 0,75% CGD (Sucursal de França) - € 21.000.000 Floating Rate Subordinated Notes 21.000 14.07.2005 28.06.2016 Semestralmente, nos dias 28 de Junho e Dezembro Taxa Euribor 6 meses + 0,22% 5,34% 4,93% N/A CGD (Sucursal de França) - € 40.000.000 Floating Rate Subordinated Notes 40.000 12.06.2006 13.06.2016 Primeiro pagamento em 12 de Junho de 2007. A partir de 12 de Setembro de 2011 até à data de reembolso, trimestralmente, nos dias 12 de Março, Junho, Setembro e Dezembro Taxa fixa 15,5% (1ºcupão); Taxa Euribor 3 meses + 0,65% 5,91% 5,60% Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo CGD (Sucursal de França) - € 40.000.000 Floating Rate Subordinated Notes 40.000 12.06.2006 13.06.2016 Primeiro pagamento em 12 de Junho de 2008. A partir de 12 de Setembro de 2011 até à data de reembolso, trimestralmente, nos dias 12 de Março, Junho, Setembro e Dezembro Taxa fixa 16,5% (1ºcupão); Taxa Euribor 3 meses + 0,65% 5,91% 5,60% Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo CGD (Sucursal de França) - € 40.000.000 Floating Rate Subordinated Notes 40.000 12.06.2006 13.06.2016 Primeiro pagamento em 12 de Junho de 2009. A partir de 12 de Setembro de 2011 até à data de reembolso, trimestralmente, nos dias 12 de Março, Junho, Setembro e Dezembro Taxa fixa 18% (1ºcupão); Taxa Euribor 3 meses + 0,65% 5,91% 5,60% Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo CGD (Sucursal de França) - € 40.000.000 Floating Rate Subordinated Notes 40.000 12.06.2006 13.06.2016 A partir de 12 de Setembro de 2011 até à data de reembolso, trimestralmente, nos dias 12 de Março, Junho, Setembro e Dezembro. Em 14 de Junho de 2010 será paga uma remuneração indexada à performance de um cabaz de fundos. Taxa Euribor 3 meses + 0,65% 5,91% 5,60% Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo Empréstimo da CGD Finance Empréstimo da CGD Finance - €10.000 Floating Rate Subordinated Notes Empréstimo da CGD Finance - €200.000 Floating Rate Subordinated Notes Empréstimo da CGD Finance - €110.000 Floating Rate Subordinated Notes Empréstimo da CGD Finance - €265.000 Floating Rate Subordinated Notes 63 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Obrigação Nominal Data de realização Data de reembolso Pagamento de juros Remuneração Taxa de juro em 30.06.2008 31.12.2007 Cláusula de reembolso antecipado CGD (Sucursal de França) - € 40.000.000 Floating Rate Subordinated Notes 40.000 12.06.2006 13.06.2016 A partir de 12 de Setembro de 2011 até à data de reembolso, trimestralmente, nos dias 12 de Março, Junho, Setembro e Dezembro. Em 13 de Junho de 2011 será paga uma remuneração indexada à performance de um cabaz de fundos. Taxa Euribor 3 meses + 0,65% 5,91% 5,60% Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo CGD (Sucursal de França) - € 2.000.000 Index Linked to Floating rate Note Due 2016 (5 emissões de igual montante, valor global de € 10.000.000) 10.000 07.08.2006 08.08.2016 Trimestralmente, nos dias 8 de Fevereiro, Maio, Agosto e Novembro Taxa Euribor 3 meses + 0,62% 5,90% 5,20% Nos últimos cinco anos, mediante o Banco de Portugal, a Caixa pode proceder ao reembolso antecipado do empréstimo CGD (Sucursal de França) - JPY 15.000.000.000 Fixed Rate Subordinated Notes Due 2036 90.948 30.11.2006 15.12.2036 Semestral Taxa fixa 2,88% 2,88% N/A CGD (Sucursal de França) - Euros 55.000.000 Floating rate Note Due 2017 55.000 17.12.2007 17.12.2017 Trimestralmente nos dias 17 de Março, Junho, Setembro e Dezembro Taxa Euribor 3 meses + 1,08% 6,04% 6,03% A partir de 12 de Dezembro de 2012. Caso não ocorra o reembolso antecipado, após esta data a taxa de juro aplicável será a taxa Euribor a 6 meses acrescida de 1,58% Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2005/2015 102.069 29.06.2005 03.07.2015 Semestralmente, nos dias 3 de Janeiro e Julho Taxa Euribor 6 meses + 0,25% 5,02% 4,57% A partir de 3 de Julho de 2010. Caso não ocorra o reembolso antecipado, após esta data a taxa de juro aplicável será a taxa Euribor a 6 meses acrescida de 0,75% Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2006/2016 99.987 28.12.2006 28.12.2016 Anual 1ªano: 4,10% em cada ano, acresce 0,10% até ao 5ºano 4,20% 4,20% N/A Obrigações de Caixa Subordinadas - CGD 2007/2017 - 1ª emissão 400.000 12.11.2007 13.11.2017 Anual 1ªano: 4,90%; em cada ano, acresce 0,10% até ao 5ºano; opção anual de switch para Euribor a 12 meses. 4,90% 4,90% A partir de 12 de Novembro de 2011. Caso não ocorra o reembolso antecipado, após esta data a taxa de juro aplicável será 5,80%. Obrigações de Caixa Subordinadas - CGD 2007/2017 - 2ª emissão 81.595 12.11.2007 13.11.2017 Anual 1ªano: 5,00%; em cada ano, acresce 0,10% até ao 3ºano; no 4º e no 5º ano, a remuneração está indexada a índices. 5,00% 5,00% A partir de 12 de Novembro de 2011. Caso não ocorra o reembolso antecipado, após esta data a taxa de juro aplicável será Euribor a 3 meses acrescida de 0,70% Obrigações de Caixa BNU subordinadas/98 40.726 01.10.1998 01.10.2008 Semestralmente, nos dias 1 de Abril e Outubro Taxa Euribor 6 meses + 0,15% 4,86% 4,90% Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado, total ou parcial, do empréstimo. Obrigações de Caixa Subordinadas Floating Rate Notes Dez 2017 120.000 17.12.2007 17.12.2017 Trimestralmente, nos dias 17 de Março, Junho, Setembro e Dezembro Taxa Euribor 3 meses + 1,08% 6,04% 6,03% A partir de 12 de Dezembro de 2012. Caso não ocorra o reembolso antecipado, após esta data a taxa de juro aplicável será a taxa Euribor a 6 meses acrescida de 1,58% Obrigações de Caixa Subordinadas Fixed to Floater 27 Dez 2017 125.000 27.12.2007 27.12.2017 Anualmente até 27 de Dezembro de 2012. A partir desta data até à data de reembolso, trimestralmente nos dias 27 de Março, Junho, Setembro e Dezembro. Taxa fixa 5,733% (até 2012); Taxa Euribor 3 meses + 1,70% 5,73% 5,73% Nos últimos 5 anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo. 64 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Obrigação Nominal Data de realização Data de reembolso Pagamento de juros Remuneração Obrigações de Caixa Subordinadas - CGD 2007/2012 20.000 30.07.2007 30.07.2017 Primeiro pagamento em 30 de Julho de 2008. A partir de 30 de Julho de 2012 até à data de reembolso, trimestralmente nos dias 30 de Janeiro, Abril, Julho e Outubro. Taxa Fixa 21% (1ºCupão); Taxa Euribor 3 meses + 0,65% Obrigações de Caixa Subordinadas - CGD 2007/2012 20.000 30.07.2007 30.07.2017 Primeiro pagamento em 30 de Julho de 2009. A partir de 30 de Julho de 2012 até à data de reembolso, trimestralmente nos dias 30 de Janeiro, Abril, Julho e Outubro. Obrigações de Caixa Subordinadas - CGD 2007/2012 20.000 30.07.2007 30.07.2017 Obrigações de Caixa Subordinadas - CGD 2007/2012 20.000 30.07.2007 Obrigações de Caixa Subordinadas - CGD 2007/2012 20.000 Obrigações de Caixa Fixed to Floating Rate Notes Dez 2017 Taxa de juro em 30.06.2008 31.12.2007 Cláusula de reembolso antecipado 21,00% 21,00% Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo Taxa Fixa 21,5% (1ºCupão); Taxa Euribor 3 meses + 0,65% - - Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo Primeiro pagamento em 30 de Julho de 2010. A partir de 30 de Julho de 2012 até à data de reembolso, trimestralmente nos dias 30 de Janeiro, Abril, Julho e Outubro. Taxa Fixa 22% (1ºCupão); Taxa Euribor 3 meses + 0,65% - - Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo 30.07.2017 Primeiro pagamento em 30 de Julho de 2011. A partir de 30 de Julho de 2012 até à data de reembolso, trimestralmente nos dias 30 de Janeiro, Abril, Julho e Outubro. Indexada a Fundo Caixagest (1º Cupão); Taxa Euribor a 3 meses + 0,65% - - Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo 30.07.2007 30.07.2017 Primeiro pagamento em 30 de Julho de 2012. A partir de 30 de Julho de 2012 até à data de reembolso, trimestralmente nos dias 30 de Janeiro, Abril, Julho e Outubro. Indexada a Fundo Caixagest (1º Cupão); Taxa Euribor a 3 meses + 0,65% - - Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo 6.000 03.12.2007 04.12.2017 Primeiro pagamento em 3 de Dezembro de 2008. A partir de 3 de Dezembro de 2012 até a data de reembolso, trimestralmente nos dias 3 de Março, Junho, Setembro e Dezembro. Taxa Fixa 22,5% (1ºCupão); Taxa Euribor 3 meses + 0,85% 22,50% 22,50% Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo Obrigações de Caixa Fixed to Floating Rate Notes Dez 2017 6.000 03.12.2007 04.12.2017 Primeiro pagamento em 3 de Dezembro de 2009. A partir de 3 de Dezembro de 2012 até a data de reembolso, trimestralmente nos dias 3 de Março, Junho, Setembro e Dezembro. Taxa Fixa 23% (1ºCupão); Taxa Euribor 3 meses + 0,85% - - Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo Obrigações de Caixa Fixed to Floating Rate Notes Dez 2017 6.000 03.12.2007 04.12.2017 Primeiro pagamento em 3 de Dezembro de 2010. A partir de 3 de Dezembro de 2012 até a data de reembolso, trimestralmente nos dias 3 de Março, Junho, Setembro e Dezembro. Taxa Fixa 23,5% (1ºCupão); Taxa Euribor 3 meses + 0,85% - - Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo Obrigações de Caixa Fund Linked to Floating Rate Notes Dez 2017 6.000 03.12.2007 04.12.2017 Primeiro pagamento em 3 de Dezembro de 2011. A partir de 3 de Dezembro de 2012 até a data de reembolso, trimestralmente nos dias 3 de Março, Junho, Setembro e Dezembro. Indexada a Fundo Caixagest (1º Cupão); Taxa Euribor a 3 meses + 0,85% - - Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo Obrigações de Caixa Equity Linked to Floating Rate Notes Dez 2017 6.000 03.12.2007 04.12.2017 Primeiro pagamento em 3 de Dezembro de 2010. A partir de 3 de Dezembro de 2012 até a data de reembolso, trimestralmente nos dias 3 de Março, Junho, Setembro e Dezembro. Indexada a Fundo Caixagest (1º Cupão); Taxa Euribor a 3 meses + 0,85% - - Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado do empréstimo Obrigações de Caixa Subordinadas Floating Rate 50.000 28.12.2007 28.12.2017 Trimestralmente, nos dias 28 de Março, Junho, Setembro e Dezembro Taxa Euribor 3 meses + 1,08% 6,04% 4,69% A partir de 28 de Dezembro de 2012. Caso não ocorra o reembolso antecipado, após esta data a taxa de juro aplicável será a taxa Euribor a 6 meses acrescida de 1,58% Empréstimo Schuldschein "Caja Madrid" de USD 50.000.000 33.965 18.08.2005 18.08.2015 Trimestralmente, nos dias 18 de Fevereiro, Maio, Agosto e Novembro Taxa fixa 5,15% 5,15% Nos últimos cinco anos, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao reembolso antecipado, total ou parcial, do empréstimo. CGD - €100.000.000 5.980% 20 year Lower Tier 2 due 2028 100.000 03.03.2008 03.03.2028 Anualmente, nos dias 3 de Março Taxa fixa 5,98% 65 - N/A CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 22. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 30.06.2008 Credores: Recursos consignados Fornecedores de bens de locação financeira Outros fornecedores Recursos – conta caução Recursos – conta subscrição Recursos – conta cativa Credores diversos: Credores por seguro directo e resseguro Caixa Geral de Aposentações Credores por cedência de factoring Credores por operações sobre valores mobiliários Credores por operações sobre futuros Outros Outras exigibilidades: Notas em circulação - Macau (Nota 19) Retenção de impostos na fonte Contribuições para a Segurança Social Outros impostos a pagar Cobranças por conta de terceiros Outros Despesas com encargo diferido Encargos a pagar: Juros e encargos similares Gastos com pessoal Prémio de antiguidade – CGD (Nota 37) Outros Gastos gerais administrativos Outros encargos a pagar Receitas com rendimento diferido: Outras Operações passivas a regularizar Operações de Bolsa 31.12.2007 1.769.723 42.509 61.076 70.189 9.709 17.791 1.755.154 34.261 80.190 37.830 16.849 879 240.593 177.333 23.159 1.336 3.375 1.012.348 324.411 176.852 42.922 1.538 3.170 723.649 186.028 69.371 16.640 14.665 2.040 23.091 - 198.410 61.522 16.384 15.970 1.718 25.187 - 17.717 20.790 39.279 149.680 48.000 42.300 39.279 164.840 14.655 61.997 102.082 302.659 77.006 97.541 292.768 10.955 4.718.285 4.219.721 Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, os encargos a pagar de gastos com pessoal incluem 25 111 mEuros e 44.285 mEuros, respectivamente, relativos a prémios de produtividade e bónus a pagar a empregados da CGD. 66 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Em 30 de Junho de 2008, as condições dos “Recursos consignados” podem ser resumidas da seguinte forma: Denominação Contraparte Mid-Cap I taxa revisível Banco Europeu de Investimento KFW 300 Mio KFW - Kreditanstalt Fur Wiederaufbau KFW 250 Mio KFW - Kreditanstalt Fur Wiederaufbau CGD - Empréstimo Global XIII Banco Europeu de Investimento CGD - Empréstimo Global XII Banco Europeu de Investimento CGD Reabilitação Urbana Banco Europeu de Investimento CGD Empréstimo Global XI Banco Europeu de Investimento CGD Empréstimo Global X Banco Europeu de Investimento CGD/BNU Global Loan IX Banco Europeu de Investimento Framework Loan Agreement CEB - Council of Europe Development Bank Projecto SCUT Açores Banco Europeu de Investimento Projecto Municipal Infra EG - III Banco Europeu de Investimento Projecto Municipal Infra EG - III - B Banco Europeu de Investimento CEB Pré-Escolar CEB - Council of Europe Development Bank CGD Reabilitação Urbana Banco Europeu de Investimento Infraestruturas Municipais II KFW - Kreditanstalt Fur Wiederaufbau Operações realizados pelo BCI Moçambique Outros Saldo contratado Saldo em 30.06.2008 100.000 300.000 250.000 75.000 200.000 150.000 200.000 200.000 150.000 100.000 60.000 27.434 27.434 10.475 12.470 7.293 100.000 300.000 250.000 75.000 200.000 150.000 200.000 200.000 150.000 100.000 18.000 4.741 10.246 5.676 1.871 1.376 2.265 548 Data de início 29-11-2007 07-04-2004 22-11-2004 12-10-2006 19-11-2004 11-12-2003 25-06-2003 21-11-2002 27-10-2000 11-12-2002 14-12-2007 18-04-1995 14-11-1997 07-04-2005 01-12-1996 30-01-1991 Data de vencimento 15-12-2022 17-03-2014 22-11-2013 15-09-2026 15-09-2024 15-12-2023 15-06-2023 15-09-2022 15-09-2012 23-06-2014 15-12-2034 15-03-2010 15-09-2012 25-10-2012 15-06-2011 31-12-2010 1.769.723 Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 os recursos consignados da CGD eram remunerados à taxa de juro média anual de 4,82% e 4,24%, respectivamente. 23. CAPITAL Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o capital da CGD é integralmente detido pelo Estado Português, estando representado por 620.000.000 de acções de valor nominal de cinco Euros cada. Em resultado da deliberação unânime por escrito do accionista de 31 de Dezembro de 2007, foi efectuado nessa data um aumento de capital da CGD no montante de 150.000 mEuros, através da emissão de 30.000.000 de acções de valor nominal de 5 Euros cada, integralmente realizado em dinheiro. Na Assembleia Geral realizada em Abril de 2007, foi deliberada a distribuição ao accionista Estado de dividendos relativos ao resultado de 2006 no montante de 260.000 mEuros, o que correspondeu a um dividendo de 0.44 Euros por acção. O remanescente foi transferido para reserva legal (107.918 mEuros), outras reservas (117.488 mEuros), tendo ainda sido afecto um montante de 54.157 mEuros para cobertura de resultados transitados negativos. Na Assembleia Geral realizada em Abril de 2008, foi deliberada a distribuição ao accionista Estado de dividendos relativos ao resultado de 2007 no montante de 340.000 mEuros, o que correspondeu a um dividendo de 0.55 Euros por acção. O remanescente foi transferido para reserva legal (133.227 mEuros), outras reservas (137.865 mEuros), tendo ainda sido afecto um montante de 55.044 mEuros para cobertura de resultados transitados negativos. Em 31 de Julho de 2008,na sequência de deliberação social unânime, o Estado Português aprovou um aumento do capital social em EUR 400.000. mEuros, elevando-o para EUR 3.500.000.mEuros. As novas acções, em número de 80 milhões, foram integralmente subscritas pelo Estado ao seu valor nominal de cinco Euros cada. O aumento de capital, cuja escritura foi outorgada já no dia 1 de Agosto de 2008, foi realizado mediante a entrega pelo Estado à CGD de EUR 400.000 mEuros em numerário. 67 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 24. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS E LUCRO DO EXERCÍCIO Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição: 30.06.2008 31.12.2007 Reserva de justo valor, líquida de impostos diferidos Outras reservas e resultados transitados . Reserva legal - CGD . Outras reservas . Resultados transitados Lucro atribuível ao accionista da CGD ( 675.086 ) ----------- 381.177 ----------- 708.391 867.340 ( 254.252 ) ----------1.321.479 ----------354.173 ----------1.000.566 ======= 575.164 238.043 ( 309.383 ) ----------503.824 ----------856.311 ----------1.741.312 ======= De acordo com os estatutos da CGD, é transferido para a reserva legal um mínimo de 20% do resultado líquido de cada ano. Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. As “Outras reservas e resultados transitados” incluem as reservas legais da CGD, no montante de 708.391 mEuros em 30 de Junho de 2008, e as reservas legais, livres e de reavaliação legal das suas subsidiárias e associadas. As reservas de reavaliação legal só podem ser utilizadas para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. No caso da CGD, as reservas não distribuíveis por este motivo ascendem a 241.027 mEuros em 30 de Junho de 2008, e foram constituídas ao abrigo da seguinte legislação: Imobilizações corpóreas: Decreto-Lei nº 219/82, de 2 de Junho Decreto-Lei nº 399 - G/84, de 28 de Dezembro Decreto-Lei nº 118 - B/86, de 27 de Maio Decreto-Lei nº 111/88, de 2 de Abril Decreto-Lei nº 49/91, de 25 de Janeiro Decreto-Lei nº 264/92, de 24 de Novembro Decreto-Lei nº 31/98, de 11 de Fevereiro Imobilizações financeiras 32.157 19.469 28.439 15.325 39.836 41.897 63.181 723 -----------241.027 ======= A “Reserva de justo valor” reflecte as mais e menos-valias potenciais em activos financeiros disponíveis para venda, líquidas do correspondente efeito fiscal. A reserva de conversão cambial que reflecte o efeito da conversão cambial das demonstrações financeiras de filiais expressas em moeda estrangeira, está incluída nas “Outras reservas”. 68 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) O resultado consolidado da CGD, foi determinado da seguinte forma: Caixa Geral de Depósitos, S.A. Caixa Geral de Depósitos e Sucursal Financeira Internacional Sucursal de França Sucursal de Londres Sucursal de Cayman Sucursal de Nova Iorque Sucursal do Luxemburgo Sucursal do Zhuhai Sucursal Financeira Exterior da Madeira Sucursal do Mónaco Sucursal de Timor Sucursal de Espanha Dividendos de empresas do Grupo recebidos pela CGD --------------(A) Contribuição para o resultado das filiais: Caixa Seguros, SGPS, S.A. (a) Caixa – Banco de Investimento, S.A. (a) Banco Nacional Ultramarino, S.A. (Macau) Mercantile Bank Holdings, Ltd. Caixa Leasing e Factoring – IFIC, S.A. Nostrum Mortgages (Fundo e PLC) Nostrum Consumer (Fundo e PLC) Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A. Fundimo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Caixaweb, SGPS, S.A. Imocaixa – Gestão Imobiliária, S.A. Fundo de Capital de Risco para Investidores Qualificados – Grupo CGD Banco Caixa Geral, S.A. (a) Banco Comercial do Atlântico, S.A. Banco Interatlântico, S.A. Banco Comercial e de Investimentos, S.A.R.L. Caixa Participações, SGPS, S.A. Esegur – Empresa de Segurança, S.A. Garantia – Companhia de Seguros de Cabo Verde, S.A. Outras (B) Contribuição para o resultado das empresas associadas: REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A. SIBS – Sociedade Interbancária de Serviços, S.A. Águas de Portugal Outras (C) Ajustamentos ao resultado líquido do Grupo: Anulações de constituições e reposições de imparidades relativas a filiais e associadas, registadas nas contas individuais Outros (D) Resultado consolidado atribuível ao accionista da CGD (A+B+C+D) (a) Dados retirados das Demonstrações Financeiras Consolidadas 69 30.06.2008 30.06.2007 272.551 24.946 8.638 2.003 752 231 1 10.176 96 557 ( 775 ) ----------319.176 ( 104.531 ) ----------214.645 -------------- 454.761 3.523 3.492 857 1.511 419 58 86 126 1 ----------464.834 ( 27.905 ) 436.929 ----------- 36.004 22.510 16.086 9.707 3.732 94 1.528 2.962 2.422 72 720 ( 1.147 ) 26.236 3.224 686 3.517 (4) 1.375 891 ( 1.652 ) ----------128.963 ----------- 89.712 22.082 17.872 6.744 3.274 ( 275 ) 594 4.654 2.175 122 612 3.264 894 4.043 365 2.802 ( 55 ) 1.374 640 1.309 ----------162.202 ----------- 21.898 770 1.551 ( 2.239 ) ----------21.980 ----------- 14.976 354 1.765 1.968 --------19.063 --------- ( 11.415 ) ---------( 11.415 ) ----------354.173 ====== ( 128.516 ) ----------( 128.516 ) ----------489.678 ====== CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 25. INTERESSES MINORITÁRIOS O valor das participações de terceiros em filiais tem a seguinte distribuição por entidade: Caixa Geral Finance Compal, S.A. Banco Comercial e de Investimentos, S.A.R.L. Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Saudeinvest HPP – Hospitais Privados de Portugal FCR Grupo CGD – Caixa Capital FCR Energias Renováveis – Caixa Capital Mercantile Bank Holdings, Ltd. Banco Comercial do Atlântico, S.A.R.L. Credip, IFIC Banco Interatlântico, S.A.R.L. A Promotora – Sociedade de Capital de Risco, S.A.R.L. Banco Caixa Geral, S.A. Caixa - Banco de Investimento, S.A. Garantia – Companhia de Seguros de Cabo Verde, S.A.R.L.. Outras 30.06.2008 31.12.2007 608.466 22.829 19.370 14.977 8.022 4.969 4.563 6.388 7.243 2.060 2.250 1.256 1.070 789 1.157 325 ----------705.734 ====== 600.749 23.331 20.275 15.055 8.433 5.145 4.455 6.696 7.187 2.031 2.121 1.184 1.005 822 947 348 ----------699.784 ====== A Caixa Geral Finance é uma sociedade com sede nas Ilhas Cayman com um capital social de 1.000 Euros. Em 28 de Junho de 2004, esta sociedade procedeu à emissão de acções preferenciais sem direito de voto no montante de 250.000 mEuros. Caso seja decidida pelos seus Directores a distribuição de dividendos, é pago trimestralmente um dividendo aos titulares destas acções, equivalente a uma remuneração anual correspondente à taxa Euribor a 3 meses acrescida de 0,8% até 28 de Junho de 2014 e de 1,8% a partir desta data. A Caixa Geral Finance pode proceder ao reembolso, parcial ou total, das acções preferenciais a partir de 28 de Junho de 2014 ao preço de 1.000 Euros por acção (valor nominal), acrescido do dividendo mensualizado desde o último pagamento efectuado. Em 30 de Setembro de 2005, a Caixa Geral Finance procedeu à emissão de acções preferenciais sem direito de voto no montante de 350.000 mEuros. Caso seja decidida a distribuição de dividendos, é pago trimestralmente um dividendo aos titulares destas acções, equivalente a uma remuneração anual correspondente à taxa Euribor a 3 meses acrescida de 0,77% até 30 de Setembro de 2015 e de 1,77% a partir desta data. A Caixa Geral Finance pode proceder ao reembolso, parcial ou total, das acções preferenciais a partir de 30 de Setembro de 2015 ao preço de 50 Euros por acção (valor nominal), acrescido do dividendo mensualizado desde o último pagamento efectuado. 70 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 26. JUROS E RENDIMENTOS E JUROS E ENCARGOS SIMILARES Estas rubricas têm a seguinte composição: Juros e rendimentos similares: Juros de aplicações em instituições de crédito no País Juros de aplicações em instituições de crédito no estrangeiro Juros de crédito interno Juros de crédito ao exterior Juros de crédito vencido Juros de activos financeiros detidos para negociação Derivados Títulos Juros de activos financeiros ao justo valor através de resultados Juros de activos financeiros disponíveis para venda Juros de derivados de cobertura Juros de investimentos a deter até à maturidade Juros de devedores e outras aplicações Juros de disponibilidades Juros de outros créditos e outros valores a receber Outros juros e redimentos similares Comissões recebidas associadas ao custo amortizado Resultados em Unit-Link (seguros) Juros e encargos similares: Juros de depósitos Do sector público administrativo De outros residentes De emigrantes De outros não residentes Produtos de taxa fixa – seguros Outros Juros de recursos de instituições de crédito no estrangeiro Juros de recursos de instituições de crédito no País Juros de swaps Juros de outros passivos de negociação Juros de responsabilidades representadas por títulos sem carácter subordinado Juros de derivados de cobertura Juros de passivos subordinados Juros de passivos p/activos não desrec. em oper. de titularização Outros juros e encargos similares Comissões pagas associadas ao custo amortizado Resultados em Unit-Link (seguros) 71 30.06.2008 30.06.2007 19.592 90.850 1.690.096 167.039 26.319 22.171 84.843 1.340.747 140.135 22.506 910.133 51.986 47.390 81.753 154.001 0 7.940 28.281 60.585 108.862 43.207 74.176 3.562.211 622.313 89.780 54.074 46.474 108.165 1 5.212 21.844 25.379 60.946 42.093 21.407 2.708.089 60.857 416.656 37.520 67.148 93.016 684 129.756 16.284 921.494 1.443 34.932 292.194 19.998 73.431 46.196 776 145.035 14.172 628.395 2.355 381.785 195.076 66.651 8.894 53.100 6.964 67.423 2.524.749 239.248 114.314 47.009 16.764 54.842 3.524 33.817 1.767.002 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 27. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Portugal Telecom, SGPS, S.A. EDP-Energias de Portugal, S.A. PT Multimédia, SGPS,S.A. GALP Energia, SGPS,S.A. Unicre Cimpor Fundo Caixagest Fundo Margueira Banco Comercial Português,S.A. Outros 30.06.2008 30.06.2007 47.550 25.476 21.786 2.947 1.848 1.707 1.436 1.138 5.221 109.109 29.440 19.208 10.267 2.521 1.795 2.862 889 3.102 4.365 74.449 28. RENDIMENTOS E ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES Estas rubricas têm a seguinte composição: 30.06.2008 30.06.2007 168.559 23.123 7.044 6.708 1.227 51.285 257.945 163.188 17.776 11.836 8.080 742 37.971 239.594 45.665 7.557 471 27 4.308 58.028 36.702 5.956 3.677 55 3.476 49.866 Rendimentos de serviços e comissões: Por serviços prestados Por garantias prestadas Por operações realizadas por conta de terceiros Por compromissos assumidos perante terceiros Por operações sobre instrumentos financeiros Outros Encargos com serviços e comissões: Por serviços bancários prestados por terceiros Por operações realizadas por terceiros Por operações sobre instrumentos financeiros Por garantias recebidas Outros 72 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 29. RESULTADOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS Estas rubricas têm a seguinte composição: 30.06.2008 Resultados cambiais: Reavaliação da posição cambial Resultados em activos e passivos financeiros detidos para negociação: Em títulos: Instrumentos de dívida Instrumentos de capital Outros instrumentos Em derivados: Divisas Taxa de juro Cotações Eventos de crédito Outros Resultados em outros activos financeiros ao justo valor através de resultados: Instrumentos de dívida Instrumentos de capital Outros títulos Créditos e outros valores a receber Resultados em activos financeiros disponíveis para venda: Instrumentos de dívida Instrumentos de capital (Nota 8) EDP – Energias de Portugal, S.A. Banco Comercial Português, S.A. Galp Euronext CGD USA Holding Company, Inc. Nyse Euronext Silger SGPS, SA Outros Outros títulos Resultados em operações de cobertura: Swaps de taxa de juro Futuros e outras operações a prazo Opções Correcções de valor em activos e passivos cobertos Outros 73 30.06.2007 (68.083) (38.355) (64.914) (61.082) (7.439) (133.435) (51.332) 21.537 54.250 24.455 73.380 (70.298) 81.628 (10.409) 1.908 76.209 (57.226) 74.633 (39.983) (28.798) 2.865 863 9.579 34.035 (23.036) 2.003 (19.776) – (40.809) (9.354) 771 13.668 (527) 4.557 (358) (210) 22.833 (16.368) 51.542 – – – – – 58.007 4.039 62.326 60.711 22.652 – 32.046 808 (6.888) 5.640 5.160 120.129 113 120.033 (127.188) – – 138.690 11.501 (1.578) (93.868) (276.319) (1) 398 304.960 29.038 (20) 149.287 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 30. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição: 30.06.2008 30.06.2007 16.238 2.983 3.603 17.269 4.185 2.610 6.053 2.151 1.205 7 6 301 5.207 1.414 2.748 – 6 291 3.656 6.102 48.115 90.419 4.007 7.719 41.275 86.733 2.538 87 4.178 – 124 1 6 48 7.098 379 5.643 1.337 19.577 36.838 53.581 187 512 23 39 8.249 799 5.314 1.400 18.319 39.020 47.713 Outros rendimentos de exploração: Prestação de serviços diversos Reembolso de despesas Rendas de locação operacional Ganhos em activos não financeiros: Activos não correntes detidos para venda Outros activos tangíveis Propriedades de investimento Activos em locação financeira Activos em locação operacional Outros activos não financeiros Cedência de pessoal à Caixa Geral de Aposentações e a outras entidades Venda de cheques Outros Outros encargos de exploração: Donativos e quotizações Perdas em filiais e associadas Perdas em activos não financeiros: Activos não correntes detidos para venda Outras propriedades de investimento Activos em locação financeira Outros activos tangíveis Outros impostos Multas e penalidades Contribuições para o Fundo de Garantia de Depósitos Resultados em operações descontinuadas - Compal (Nota 12) Outros 74 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 31. MARGEM TÉCNICA DA ACTIVIDADE DE SEGUROS 31.1 PRÉMIOS, LÍQUIDOS DE RESSEGURO Nos semestres findos em 30 de Junho de 2008 e 30 de Junho de 2007, esta rubrica apresenta a seguinte composição: 30.06.2008 Prémios brutos Seguro directo . Ramo vida . De contratos de seguro . De contratos de investimento com participação discricionária nos resultados . Ramos não vida . Automóvel . Acidentes de trabalho . Outros ramos Resseguro cedido . Prémios brutos emitidos . Ramo vida . De contratos de seguro . De contratos de investimento com participação discricionária nos resultados . Ramos não vida . Automóvel . Acidentes de trabalho . Outros ramos Prémios de Resseguro aceite e retrocessão PPNA 101.288 215.205 (1.858) 6 282.376 121.719 300.384 (10.641) 11.675 (2.297) (34.116) - - 30.06.2007 Prémios líquidos - Prémios brutos 99.430 56.560 - 56.560 215.211 489.838 - 489.838 294.051 119.422 266.268 315.503 126.072 304.089 (10.641) - (15.004) (2.282) (74.432) 16.680 1.446 30 17.267 (442) (13.558) (2.252) (57.165) 16.238 935.293 (8.289) 2.019 929.023 Garantia 75 Prémios líquidos PPNA 7.354 (1.688) (41.338) 322.857 124.384 262.751 (8.927) - (8.927) (1.197) - (1.197) (2.246) (1.241) (91.095) 16.979 1.204.335 37 3 18.420 (297) (2.209) (1.238) (72.675) 16.681 (17.509) 2.390 1.189.216 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 31.2 RESULTADOS EM INVESTIMENTOS AFECTOS A CONTRATOS DE SEGUROS Esta rubrica apresenta a seguinte composição nos semestres findos em 30 de Junho de 2008 e 30 de Junho de 2007. 30.06.2008 Ramos Não Vida Ramo Vida Juros Dividendos Ganhos realizados, líquidos Outros 86.943 15.048 (12.533) 328 89.786 Total 35.090 3.368 (3.347) 9.672 44.784 30.06.2007 Ramos Não Vida Ramo Vida 122.033 18.416 (15.880) 10.000 134.569 77.071 15.429 13.770 1.392 107.662 Total 32.218 4.231 19.341 9.376 65.166 109.289 19.660 33.111 10.768 172.828 31.3 CUSTOS COM SINISTROS, LÍQUIDOS DE RESSEGURO Esta rubrica apresenta a seguinte composição no semestre findo em 30 de Junho de 2008: Contratos de seguro Caixa Seguros Seguro directo e resseguro aceite Sinistros pagos Variação da provisão para sinistros 20.964 2.438 23.402 Provisão para participação nos resultados Variação das outras provisões técnicas Saldo de resseguro cedido Outros 10.322 33.725 (2.384) 31.340 Ramo Vida Investimento com participação nos resultados Ramos não Vida Acidentes de Outros Subtotal 498.178 (2.945) 495.233 Automóvel 519.143 (507) 518.635 5.102 5.102 (38.957) 461.378 (28.635) 495.103 (2.345) (4.730) 459.033 490.373 trabalho 212.672 (34.336) 178.336 Sub- ramos 76.596 8.369 84.966 total 212.329 10.981 223.310 Total 501.598 (14.986) 486.612 1.020.741 (15.494) 1.005.247 - - 53 53 2.332 180.668 9.034 94.000 10.375 233.738 21.741 508.405 (6.894) 1.003.508 0 (267.419) (268.343) 94.000 (33.681) 240.062 (273.072) 87 730.523 (924) 179.744 5.155 Esta rubrica apresenta a seguinte composição no semestre findo em 30 de Junho de 2007: Contratos de seguro Caixa Seguros Seguro directo e resseguro aceite Sinistros pagos Variação da provisão para sinistros Provisão para participação nos resultados Variação das outras provisões técnicas Saldo de resseguro cedido Outros Ramo Vida Investimento com participação nos resultados Ramos não Vida Acidentes de Outros Subtotal Automóvel trabalho ramos Subtotal Total 28.123 7.375 35.498 416.388 7.763 424.151 444.511 15.138 459.649 204.295 (7.384) 196.911 75.650 16.312 91.962 131.930 17.016 148.946 411.875 25.944 437.819 856.386 41.082 897.468 5.141 64 40.703 19.236 70.099 513.486 24.377 70.163 554.189 (1.693) 195.218 (26) 91.936 22 376 149.344 22 (1.343) 436.498 24.399 68.820 990.687 (29.030) (29.372) 120.314 407.126 (33.475) 341 957.554 (4.103) 36.600 - (4.103) 513.486 550.086 76 (391) 194.827 49 91.985 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 31.4 COMISSÕES E OUTROS PROVEITOS E CUSTOS ASSOCIADOS À ACTIVIDADE DE SEGUROS Esta rubrica apresenta a seguinte composição nos semestres findos em 30 de Junho de 2008 e 30 de Junho de 2007. 30.06.2008 Ramos não vida Ramo vida Proveitos técnicos: Comissões: De operações de resseguro cedido Comissões de gestão de Co-Seguro Comissões de gestão de Fundos de Pensões Outros proveitos técnicos Outros Proveitos Técnicos Custos técnicos: Comissões: De operações de seguro directo: - Comissões de mediação e corretagem - Comissões de cobrança - Outras De operações de resseguro aceite Comissões de gestão de Co-Seguro Outros custos técnicos Provisão para recibos por cobrar Impostos da actividade Outros Outros Total Ramo vida 30.06.2007 Ramos não vida Total 6.995 58 56 12.959 345 - 19.954 403 56 3.260 103 39 13.718 342 - 16.978 445 39 - 30 14 73 7.109 13.335 30 20.444 3.416 14.133 87 17.549 (6.577) (66) (73) (56.736) (5.417) (5.242) (63.313) (5.483) (5.315) (821) (61) - (62.058) (5.772) - (62.879) (5.833) - (0) (3) (5.118) (253) (5.118) (256) (4) (3.222) (358) (3.222) (362) 86 (164) (6) (6.803) 5.147 (7.767) (190) (75.576) 5.233 (7.931) (196) (82.379) (1.263) (469) (18) (2.636) (3.101) (13.230) (27) (87.767) (4.364) (13.699) (45) (90.403) (62.242) 126 (61.809) (73.634) (161) (73.015) 306 77 780 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 32. CUSTOS COM PESSOAL Esta rubrica tem a seguinte composição: Remuneração dos órgãos de gestão e fiscalização Remuneração dos empregados Provisão para acordos de suspensão da prestação Outros encargos relativos a remunerações Assistência médica Custo normal Contribuições relativas a pessoal no activo Amortização dos desvios acima do corredor Responsabilidades com Pensões – CGD Custo normal Outros encargos com pensões Caixa Seguros Outros Outros encargos sociais obrigatórios Outros custos com pessoal 30.06.2008 30.06.2007 6.257 358.796 5.742 339.205 365.053 344.947 31.361 28.686 15.474 14.797 2.342 14.078 14.892 2.006 35.155 30.993 1.980 3.360 5.831 2.448 10.545 115.013 11.039 491.105 11.851 110.785 8.340 464.072 Nos semestres findos em 30 de Junho de 2008 e 30 de Junho de 2007, a rubrica “Remuneração dos empregados” inclui 20.000 mEuros e 20.121 mEuros, respectivamente, relativos à provisão para distribuição de resultados aos empregados da CGD. O número médio de empregados da Caixa e das suas filiais (excluindo Compal) em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, por tipo de funções, foi o seguinte: 30.06.2008 Direcção Actividade Actividade Bancária Seguradora 31.12.2007 Grupo Actividade Actividade Bancária Seguradora Grupo 320 208 528 285 230 515 Chefias 2.696 561 3.257 2.399 836 3.235 Técnicos 3.692 1.425 5.117 3.810 1.293 5.103 Administrativos 7.726 2.022 9.748 7.236 1.759 8.995 Auxiliares 2.138 309 2.447 1.183 299 1.482 16.572 4.524 21.096 14.913 4.417 19.330 17.124 4.565 21.689 16.034 4.456 20.490 Número de efectivos no final do exercício 78 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, os números apresentados acima não incluem os empregados pertencentes ao Departamento de Apoio à Caixa Geral de Aposentações (respectivamente, 290 e 299 ), os afectos aos Serviços Sociais da CGD (respectivamente, 74 e 72) e os que se encontram em comissão de serviço no exterior (respectivamente, 91e 82). 33. OUTROS GASTOS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Serviços especializados • Serviços de informática • Serviços de estudos e consultas • Avenças e honorários • Serviços de limpeza • Serviços de segurança e vigilância • Serviços de informações • Outros Rendas e alugueres Comunicações e despesas de expedição Conservação e reparação Publicidade e edição de publicações Água, energia e combustíveis Transporte de valores e outros Deslocações, estadas e representação Impressos e material de consumo corrente Outros 79 30.06.2008 30.06.2007 44.490 5.405 3.658 5.177 3.439 3.523 82.999 37.200 27.378 20.552 25.265 11.329 6.645 9.174 5.329 10.475 302.039 43.320 12.591 15.228 4.876 4.204 3.695 66.859 38.532 30.079 22.236 32.824 10.645 7.156 9.295 5.298 8.136 314.974 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) 34. IMPARIDADE EM ACTIVOS Saldo em 31.12.2007 Imparidade de crédito a clientes (Nota 11) 1.728.849 Imparidade de aplicações em instituições de crédito (Nota 6) Imparidade de activos financeiros di sponíveis para venda Reforços 399.928 (275.844) (1.764) 30.06.2008 Diferenças de Utilizações câmbio Transferências e outros (72.069) (7.465) (1.809) - - 499 Saldo em 30.06.2008 1.771.589 1.337 - 1.206 - 147.156 16.783 - 140 (7.145) - - 9.231 19.009 913 - - - - - (913) - Imparidade de outros activos tangíveis Imparidade de activos não correntes detidos para venda (Nota 12) Imparidade de investimentos em associadas (Nota 13) Reposições e anulações 183.328 Imparidade de activos intangíveis Imparidade de outros activos Entra da de entidades no perímetro (92.039) 1.278 60.024 - 1.026 (401) (286) (1) (11.678) 48.684 - 15.089 (5.338) (4.959) - 7.957 199.110 448.747 2.177.596 - 164.616 564.544 (14.647) (290.491) (97.284) (169.353) (1) (7.467) 5.096 3.286 506.526 2.278.115 Saldo em 31.12.2006 Reposições e anulações Reforços 30.06.2007 Diferenças de Utilizações câmbio Transferências e outros Saldo em 30.06.2007 Imparidade de crédito a clientes (Nota 11) 1 556 149 - 445 629 (176 239) (13 298) (2 310) 4 758 1 814 690 Imparidade de aplicações em instituições de crédito (Nota 6) 2 355 - 3 471 (4 558) - - 290 1 558 Imparidade de outros activos tangíveis 18 533 - - - (171) - 152 18 514 Imparidade de activos intangíveis 44 710 - - (2 225) - - (46) 42 439 Imparidade de activos não correntes detidos para venda (Nota 12) Imparidade de outros activos Imparidade de investimentos em associadas (Nota 13) (21.419) 238.445 186.362 Entrada de entidades no perímetro Recuperação de crédito, juros e despesas 17 317 - 747 (564) (326) - (12 019) 5 155 181 773 (3 541) 2 115 (5 302) (1 189) - 16 328 190 185 569 265 257 1 821 406 (3 541) (3 541) 6 333 451 962 (143) (12 792) (189 031) (426) (2 112) (15 410) (8) (8) (2 318) 8 4 712 9 470 257 851 2 072 540 (21.419) Recuperação de crédito, juros e despesas (22 395) (22 395) 35. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Os saldos de activos e passivos por impostos sobre o rendimento em 30 de Junho de 2008 eram os seguintes: 30.06.2008 Activos por impostos correntes . Imposto sobre o rendimento a recuperar . Outros 6.482 3.818 ------------10.300 ======= Passivos por impostos correntes . Imposto sobre o rendimento a pagar . Outros ( 93.275 ) ( 16.364 ) ------------( 109.639 ) ======= Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos 892.598 ( 90.787 ) -----------801.811 ======= 80 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) O movimento ocorrido nos impostos diferidos durante o 1º semestre de 2008 foi o seguinte: 2008 Entrada/Saída Variação em Saldo em de entidades no Capital 31.12.2007 perímetro Próprio Saldo em Resultados Outros 30.06.2008 Imparidade e ajustamentos em imóveis e activos tangíveis e intangíveis 12.902 - - (1.810) (3.162) Provisões e imparidade temporariamente não aceites fiscalmente 345.241 699 5.090 20.698 7.930 - - 63.066 434.794 Reavaliação de instrumentos financeiros derivados 1.553 - 104 (761) 1.966 2.862 Valorização de activos financeiros disponíveis para (27.891) - 267.373 20.006 (55.005) 204.483 Valorização de outros títulos 71.570 - - - (71.570) - Prejuízos fiscais reportáveis 3.755 - - 1.609 76 5.440 110.961 Benefícios dos trabalhadores 117.161 - (4.066) - (2.134) Comissões 43.489 - - 2.238 (15.107) 30.620 Reavaliação legal de outros activos tangíveis (8.662) - - (56) (3) (8.721) (4.783) Despesas de carácter plurianual Outros (5.064) - - 281 - (24.060) - - (226) 42.514 529.994 699 268.500 41.979 (39.359) 18.228 801.812 Os custos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro líquido do exercício ante s de impostos, podem ser apresentados como se segue: 30.06.2008 Impostos correntes Do exercício Correcções a exercícios anteriores (líquido) 119.246 ( 32.612 ) ----------86.634 ----------- Impostos diferidos ( 41.978 ) ----------44.656 ====== Total de impostos em resultados Lucro consolidado antes de impostos e de interesses minoritários 422.293 Carga fiscal 10,57% No 1º semestre de 2008, a rubrica “Correcções a exercícios anteriores” apresenta a seguinte composição: 30.06.2008 Liquidações adicionais Excesso de estimativa de imposto (exercícios de 2006 e 2005) Outros 81 557.213 ( 32.154 ) ( 1.045 ) --------524.014 ===== CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) No 1º semestre de 2008, a taxa nominal de imposto da CGD considerando as taxas de Derrama aplicáveis à sua actividade foi de 26,31%. As autoridades fiscais têm normalmente a possibilidade de rever a situação fiscal durante um período de tempo definido, que em Portugal é de quatro anos (seis anos relativamente aos exercícios em que sejam apurados prejuízos fiscais), podendo resultar devido a diferentes interpretações da legislação, eventuais correcções ao lucro tributável de exercícios anteriores (2005 a 2008, no caso da maioria das entidades com sede em Portugal). Dada a natureza das eventuais correcções que poderão ser efectuadas, não é possível quantificá-las neste momento. No entanto, na opinião do Conselho de Administração da Caixa, não é previsível que qualquer correcção relativa aos exercícios acima referidos seja significativa para as demonstrações financeiras consolidadas. 36. RELATO POR SEGMENTOS O Grupo adoptou os seguintes segmentos de negócio para cumprimento dos requisitos do IAS 14: - Actividade Seguradora: inclui a actividade desenvolvida pelas Companhias de Seguros que integram a Caixa Seguros e pela Garantia – Companhia de Seguros de Cabo Verde, S.A.. A actividade foi dividida entre Vida e Não Vida; - Corporate Finance: inclui as actividades relacionadas com aquisições, fusões, reestruturações, privatizações, subscrição e colocação de títulos (mercado primário), titularização, preparação e organização de créditos sindicados (merchant banking – colocação dos créditos), gestão de participações, análise financeira de mercados e empresas e serviços de aconselhamento; - Negociação e vendas: compreende a actividade bancária relacionada com a gestão da carteira própria de títulos, gestão de instrumentos de dívida emitidos, operações de mercado monetário e cambial, operações do tipo “repo” e de empréstimo de títulos e corretagem por grosso. São incluídos neste segmento as aplicações e disponibilidades sobre outras instituições de crédito e os instrumentos derivados; - Banca de retalho: compreende a actividade bancária junto dos particulares, empresários em nome individual e micro empresas. São incluídos neste segmento o crédito ao consumo, crédito hipotecário, cartões de crédito e também os depósitos captados junto de particulares; - Banca comercial: inclui as actividades creditícia e de captação de recursos junto de grandes empresas e PME’s. Neste segmento estão incluídos os empréstimos, contas correntes, financiamento de projectos de investimento, desconto de letras, actividade de capital de risco, factoring, locação financeira mobiliária e imobiliária e a tomada dos créditos sindicados, bem como o crédito ao Sector Público; Gestão de fundos de investimento: inclui as actividades associadas à gestão de fundos de investimento mobiliário e imobiliário, sejam abertos ou fechados, e de fundos discricionários de gestão de patrimónios; - - Outros: compreende todos os segmentos de actividade que não foram contemplados nas linhas de negócio anteriores, sujeito às seguintes regras: . O produto da actividade destes segmentos não excede 25% do produto de actividade global; . Os proveitos de exploração, que incluem os juros, comissões, rendimento de títulos e lucros em operações financeiras, não excede 10% do montante total dos proveitos de exploração; . Os custos de exploração, que incluem juros, comissões e prejuízos em operações financeiras, não excede 10% do montante total dos custos de exploração. A distribuição dos resultados por linhas de negócio e mercados geográficos em 30 de Junho de 2008 e no exercício de 2007 foi a seguinte: 82 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Linhas de negócio 30.08.2008 Negociação e Vendas Margem Financeira Banca de Retalho Banca Comercial Gestão de Activos (mil euros) Corporate Finance Seguros Vida Seguros Não Vida Outros Total 180 890 663 148 136 820 218 30 459 16 702 635 8 590 1 037 462 Rendimentos de instrumentos de capital 56 863 307 44 992 - 20 - - 6 927 109 109 Rendimentos de serviços e comissões 24 349 96 687 30 064 25 226 13 424 - - 68 197 257 945 ( 8 288) ( 26 195) ( 744) ( 1 218) ( 1 365) ( 2 020) ( 580) ( 17 620) ( 58 028) ( 102 149) 4 901 5 655 15 73 ( 1 065) ( 1 626) 327 ( 93 868) 6 430 3 837 1 531 ( 178) 785 ( 835) 15 971 26 040 53 581 - - - - - 304 071 624 952 - 929 023 Encargos com serviços e comissões Resultados em operações financeiras Outros resultados de exploração Prémios, líquidos de resseguro Resultados em investimentos afectos a contratos - - - - - 89 786 44 784 - 134 569 Custos com sinistros, líquidos de resseguro - - - - - ( 490 425) ( 240 098) - ( 730 523) Comissões e outros proveitos e custos associad Produto da Actividade Bancária e Seguradora - - - ( 0) - 310 ( 62 119) - ( 61 809) 158 095 742 685 218 318 24 063 43 396 ( 83 476) 381 920 92 462 1 577 463 Outros custos e proveitos (1 223 290) Resultado Líquido do Exercício atribuível ao accionista da CGD Disponibilidades e aplicações em instituições de Aplicações em títulos e derivados (líquido) 8 267 520 - 187 616 138 660 42 160 - 9 273 553 57 237 104 063 12 650 28 933 8 176 213 1 723 896 566 327 23 624 895 37 974 351 31 054 975 - 505 071 3 815 3 664 ( 11 169) 69 546 228 - - - - - 25 650 231 022 - 256 672 21 238 616 38 536 013 31 292 206 12 655 534 004 8 393 294 2 097 242 6 159 321 108 263 352 6 706 857 79 098 132 766 - 1 463 3 149 1 923 6 924 258 339 240 41 378 802 10 900 227 - 5 586 3 735 168 - 3 56 359 026 Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos 4 15 521 Provisões técnicas de resseguro cedido Recursos de instituições de crédito e bancos cen 133 168 12 955 574 Crédito a clientes (líquido) Activo líquido total 354 173 504 425 19 426 067 774 335 - - - - - - 20 200 402 Provisões técnicas de contratos de seguros - - - - - 5 011 119 2 470 103 - 7 481 222 Responsabilidades por Produtos "Unit-Linked" - - - - - 675 636 - - 675 636 2007 Negociação e Vendas Margem financeira 312.321 Banca de Retalho Banca Comercial 1.296.767 Gestão de Activos 235.436 Corporate Finance 299 52.436 Seguros Vida Seguros Não Vida 28.564 504 Outros Total 12.758 1.939.085 Rendimentos de instrumentos de capital 83.774 332 - - 92 - - 8.699 92.896 Rendimentos de serviços e comissões 25.902 202.767 66.534 61.424 31.195 - - 103.144 490.965 Encargos com serviços e comissões (11.768) (49.077) (821) (29.576) (96.047) Resultados em operações financeiras 46.346 33.316 (158) Outros resultados de exploração (1.045) 21.063 3.352 (3.703) (140) 142 422 (62) (96) (552) (410) (1.149) (4.764) 10.183 84.336 581 25.513 39.527 88.832 2.242.766 Prémios, líquidos de resseguro - - - - - 946.074 1.296.692 - Resultados em investimentos afectos a contratos de seguros - - - - - 208.064 102.763 - Custos com sinistros, líquidos de resseguro - - - - - (1.046.928) (821.520) - (13.280) (122.615) 121.374 476.162 Comissões e outros proveitos e custos associados a seguros Produto da Actividade Bancária e Seguradora 455.529 (5) 1.505.162 - - - 304.343 58.099 83.909 144.736 Outros custos e proveitos Aplicações em títulos e derivados (líquido) Crédito a clientes (líquido) Provisões técnicas de resseguro cedido Activo líquido total Recursos de instituições de crédito e bancos centrais Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos (135.900) 3.149.313 (2.293.002) Resultado Líquido do Exercício atribuível ao accionista da CGD Disponibilidades e aplicações em instituições de crédito (líquido) 310.827 (1.868.448) 856.311 6.548.454 675.325 330.696 3 - 55.552 12.077 45.722 7.667.829 12.191.440 62.177 198.188 12.749 30.487 8.002.372 2.022.837 595.469 23.115.719 91.522 36.847.917 29.458.229 - 430.426 3.692 3.658 8.856 66.844.300 - - - - - 27.285 207.011 - 234.296 18.831.416 37.585.418 29.987.114 12.752 460.914 9.574.104 2.915.734 4.186.312 103.553.764 8.528.797 98.045 212.324 - 2 - - 2.068 8.841.237 212.793 40.154.877 10.541.127 - 5.587 3.124.303 - 80 54.038.767 16.222.804 704 7.360 - - - - - 16.230.868 Provisões técnicas de contratos de seguros - - - - - 5.246.155 2.427.747 - 7.673.902 Responsabilidades por Produtos "Unit-Linked" - - - - - 777.115 - - 777.115 83 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes em milhares de Euros – mEuros, excepto quando expressamente indicado) Mercados Geográficos 30.06.2008 Portugal Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares Resto da União Europeia Resto da Europa América do Norte América Latina Ásia África Outros Total 4 227 261 875 618 93 748 720 054 - 82 444 71 047 (2 507 961) 3 562 211 (3 421 436) (777 896) (81 623) (696 482) - (59 068) (29 820) 2 541 576 (2 524 749) Rendimentos de instrumentos de capital 216 740 22 169 - - - 12 819 (130 631) 109 109 Rendimentos de serviços e comissões 238 544 32 129 447 1 423 - 8 581 15 372 (38 551) 257 945 Encargos com serviços e comissões (59 988) (15 636) (60) (27) - (3 577) (3 767) 25 027 (58 028) Resultados em operações financeiras (92 029) (3 171) (790) 196 171 616 7 797 (6 658) (93 868) Outros resultados de exploração 137 902 (1 049) (32) (245) 102 3 763 2 598 (89 458) Prémios, líquidos de resseguro 927 004 - - - - - 2 019 142 403 - - - - - (730 436) - - - - - Resultados em investimentos afectos a contratos de seguros Custos com sinistros, líquidos de resseguro Comissões e outros proveitos e custos associados a seguros Produto da Actividade Bancária e Seguradora (69 565) 1 516 400 - - (7 834) (87) - - - - - 126 132 164 11 690 24 919 273 32 771 66 104 7 630 (206 860) Outros custos e proveitos 134 569 (730 523) (61 809) 1 577 461 (1 223 288) Resultado Líquido do Exercício atribuível ao accionista da CGD 354 173 Disponibilidades e aplicações em instituições de crédito (líquido) 18 261 682 19 024 438 Aplicações em títulos e derivados (líquido) 23 571 084 Crédito a clientes (líquido) 57 110 189 Provisões técnicas de resseguro cedido 53 581 929 023 1 861 863 2 060 652 17 141 2 527 823 486 942 (34 966 988) 3 172 422 758 812 560 650 9 196 205 1 148 802 558 762 - 30 772 282 238 (4 751 083) 23 624 895 - 946 394 783 049 (197 173) 69 546 228 254 864 - - - - - 1 808 107 182 709 32 259 276 3 783 353 4 268 527 21 621 3 717 004 1 652 967 (44 622 105) Recursos de instituições de crédito e bancos centrais 25 238 689 13 030 728 1 279 334 1 980 238 - 318 308 34 094 (34 957 133) 6 924 258 Recursos de clientes e outros empréstimos 47 758 431 3 705 628 1 117 627 128 945 - 3 010 130 1 342 714 (704 449) 56 359 026 Activo líquido total Responsabilidades por Produtos "Unit-Linked" - 9 273 553 - 256 672 108 263 352 675 636 - - - - - - Responsabilidades representadas por títulos 10 487 207 10 668 631 1 313 739 372 916 - - 6 347 (2 648 438) 20 200 402 675 636 Provisões técnicas de contratos de seguros 7 481 999 - - - - - 6 421 (7 198) 7 481 222 31.12.2007 Portugal Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares Resto da União Europeia Resto da Europa 6 858 368 1 508 622 (5 274 516) (1 353 848) América do Norte 1 447 (474) 597 760 (559 020) América Latina Ásia 459 - África Outros Total 187 967 134 847 (3 379 349) 5 910 121 (139 387) (56 627) 3 412 836 (3 971 036) Rendimentos de instrumentos de capital 198 328 11 536 - - - 92 786 (117 846) 92 896 Rendimentos de serviços e comissões 475 537 50 421 288 2 587 - 14 921 29 451 (82 240) 490 965 Encargos com serviços e comissões (114 960) (23 668) (100) - Resultados em operações financeiras 79 977 36 105 225 528 (4 202) Outros resultados de exploração Prémios, líquidos de resseguro Resultados em investimentos afectos a contratos de seguros Custos com sinistros, líquidos de resseguro Comissões e outros proveitos e custos associados a seguros Produto da Actividade Bancária e Seguradora 2 239 262 348 671 (1 866 136) (160 239) 3 009 820 (21) - - (6 346) (3 831) 52 918 (96 047) 281 (60) 45 7 154 11 912 (51 138) 84 336 (595) 5 6 385 5 035 (143 303) 88 832 - - 3 505 (1) 2 242 766 - (37 844) - - - - - - - - - - - (2 312) - - - - - 1 806 224 966 1 140 40 953 509 70 786 124 572 22 533 (323 434) Outros custos e proveitos 856 311 Disponibilidades e aplicações em instituições de crédito (líquido) 19 035 211 16 942 960 14 345 2 255 190 2 510 Aplicações em títulos e derivados (líquido) 22 363 212 Crédito a clientes (líquido) 56 251 033 3 093 703 564 497 844 8 759 465 16 404 496 287 231 901 - - 105 712 519 29 582 161 Recursos de instituições de crédito e bancos centrais 28 015 312 Recursos de clientes e outros empréstimos 46 810 097 Activo líquido total Responsabilidades por Produtos "Unit-Linked" (135 900) 3 149 312 (2 293 001) Resultado Líquido do Exercício atribuível ao accionista da CGD Provisões técnicas de resseguro cedido 310 827 (1 868 448) 2 870 780 551 584 (34 004 751) 7 667 829 - 41 304 281 480 (3 162 388) 23 115 719 - 804 875 780 752 (264 516) 66 844 300 - - - 2 395 31 701 4 326 633 20 972 3 941 914 1 708 377 (41 770 513) 11 628 405 2 2 000 794 - 291 091 23 588 (33 117 955) 8 841 237 3 368 363 25 818 102 805 - 3 255 773 1 417 000 (941 089) 54 038 767 777 115 - - - - - - Responsabilidades representadas por títulos 7 788 961 9 996 868 - 587 042 - - 9 629 Provisões técnicas de contratos de seguros 7 666 693 - - - - - 7 209 - (2 151 632) A coluna “Outros” inclui os saldos entre as empresas do Grupo, anulados no processo de consolidação. 84 - 234 296 103 553 764 777 115 16 230 868 7 673 902