são paulo, 21 de março de 2013

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SÃO PAULO, 07 A 09 DE SETEMBRO DE 2013
09/09
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Poluição e urbanização fazem incidência de raios
aumentar em São Paulo
O número de tempestades com raios na cidade de São Paulo é hoje maior do
que no século 19, e um novo estudo aponta quais são os principais
componentes da urbanização culpados pelo fenômeno: a poluição e o asfalto.
A conclusão saiu de uma série de estudos liderados pelo geofísico Osmar Pinto
Jr., do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que apresenta alguns
resultados amanhã (10) num congresso científico em São Paulo.
Segundo o cientista, o primeiro fator a contribuir para a alta incidência de raios
na cidade é a substituição de cobertura vegetal por asfalto e concreto, que cria
uma "ilha de calor" no perímetro urbano, tornando a cidade de 3°C a 5°C mais
quente.
"O ar quente é mais leve, e quando uma frente fria ou uma instabilidade
chegam, elas o jogam para cima", explica Pinto. "Toda nuvem se forma a partir
disso. O ar úmido jogado para cima chega a altitudes maiores, onde é mais frio,
e a umidade se transforma em gotículas de água, formando nuvens."
Já a poluição alimenta o problema porque partículas de fuligem e subprodutos
da queima de combustíveis servem como "núcleos de condensação" -pontos a
partir dos quais as moléculas se agregam e formam gotículas.
O trabalho de levantar dados para comprovar essa tese, porém, não foi nada
fácil. Os princípios físicos descritos no estudo já estavam bem estabelecidos
em 2003, quando Pinto, líder do Elat (Grupo de Eletricidade Atmosférica do
Inpe), tentou reunir os primeiros indícios de que a incidência de raios estava
sendo afetada por urbanização e por poluição. Os números obtidos para o
clima do município, porém, não tinham poder estatístico para confirmar a teoria.
"Dez anos atrás a gente não ainda não tinha uma ideia de como quantificar
esses mecanismos", conta Pinto. "Poderia ser que tivessem uma influência de
1% na incidência de tempestades, mas poderia ser que ele influenciasse 99%
do processo. Nós não sabíamos se esses mecanismos eram desprezíveis."
O grupo de cientistas desconfiava, porém, que a área do município de São
Paulo era pequena demais para ser estudada como um sistema fechado. Após
incluir dados climáticos de Campinas e do Vale do Paraíba no estudo, tudo
começou a fazer mais sentido. A urbanização e a poluição afetavam a
incidência de raios em cidades satélites também, porque, as nuvens formadas
sobre São Paulo se deslocavam.
Comparando dados de dias úteis com os de fim de semana (com menos carros
emitindo poluição), a influência da concentração de particulados no ar ficou
muito mais evidente. Pinto apresenta seus resultados novos nesta semana na
Conclima, conferência nacional sobre mudanças climáticas, em São Paulo.
O trabalho do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Inpe é tema também de
um documentário que estreia em 11 de outubro. O filme "Fragmentos de
Paixão", dirigido pela jornalista Iara Cardoso, fala sobre pesquisas na área a
partir da perspectiva de vítimas de raios no país.
08/09
Encontro reúne cerca de cem ruivos na avenida Paulista
A avenida Paulista conviveu ontem com uma concentração de ruivos --naturais
ou tingidos, que, em meio a conversas sobre a forma de colorir e tratar os
cabelos, tomaram a atenção dos flashes de celulares e máquinas fotográficas
durante toda a tarde.
Não, não era nenhum protesto. Tratava-se do "2º Encontro de Ruivas e Ruivos
SP", organizado por meio do Facebook --e que coincidiu com as
comemorações pelo Dia Mundial dos Ruivos.
O grupo que partiu da estação Trianon-Masp do metrô em direção ao parque
Trianon reuniu cerca de cem mulheres e homens com cabelos avermelhados
ou alaranjados, disse Karol Oliveira, 25, uma das organizadoras --sem contar
curiosos e admiradores.
Beatriz Rocha e Patrícia Felix, ambas de 17 anos, foram atraídas pela ideia de
"ver muitos ruivos juntos" e também pelo sorteio de brindes.
As duas aderiram ao tom vermelho recentemente. "No dia em que eu pintei o
cabelo, uma ambulância com a sirene ligada parou para eu passar", disse
Beatriz, originalmente loira.
Participante do 2º Encontro de Ruivas, que reuniu meninas com os cabelos avermelhados
07/09
Figueira das Lágrimas é uma das árvores
mais antigas da capital
http://globotv.globo.com/rede-globo/sptv-1a-edicao/v/figueira-das-lagrimas-e-uma-dasarvores-mais-antigas-da-capital/2809214/
07/09
Pesquisadores usam equipamentos sofisticados para
diagnosticar problemas em árvores
http://globotv.globo.com/rede-globo/sptv-2a-edicao/v/pesquisadores-usam-equipamentossofisticados-para-diagnosticar-problemas-em-arvores/2810158/
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