cirurgia de tireoide - Cirurgia de Cabeça e Pescoço

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E-BOOK COM ORIENTAÇÕES PARA UM BOM PREPARO E RECUPERAÇÃO DA TIREOIDECTOMIA
O
O guia
guia essencial
essencial sobre
sobre
CIRURGIA DE
TIREOIDE
Tudo o que paciente e família devem saber
Dr. Hugo Luz
Cirurgião de Cabeça e Pescoço
Registro de Qualificação de Especialista - 6382
TUDO O QUE
PACIENTE E FAMÍLIA
Faça o melhor possível
e prepare-se
com tranquilidade.
PRECISAM SABER
O que você
encontrará neste
e-book?
Este guia lhe ensinará muito
do que você precisa saber
para passar por uma cirurgia
da tireoide com tranquilidade
Sobre Dr. Hugo Luz
Dr. Hugo Luz é cirurgião especialista em cirurgia
de cabeça e pescoço.
Ingressou na medicina na USP em 1998, onde
realizou sua graduação e residência em cirurgia
de cabeça e pescoço. É o único com formação
completa pela USP em Fortaleza.
Também é membro efetivo da Sociedade
Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço.
Sobre o autor
1. Confirmando a indicação cirúrgica
Tenho realmente que operar?
2. Como é a cirurgia hoje?
Descobrindo sobre a anestesia e a cirurgia
3. Preparo antes da cirurgia
Como é o jejum, o que levar, o que deixar.
4. Após a cirurgia
Cuidados, o que pode e o que não pode.
5. Especial: curativos
Dr. Hugo Luz tem foco especial em cirurgia da
tireoide e dos linfonodos do pescoço.
Atua nos hospitais São Carlos e CRIO, centros
especializados em cirurgia de cabeça e pescoço.
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Capítulo 1
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Uma introdução sobre cirurgia da tireoide
Quais as indicações de se operar?
As indicações de cirurgia da tireoide são médicas. Levam em conta antes de tudo o
paciente e suas peculiaridades. Afinal cuidamos da saúde das pessoas, e não apenas
de um órgão específico.
Saiba quais são as 5 indicações clássicas da cirurgia da tireoide
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1 Câncer ou suspeita de câncer de tireoide
O tratamento do câncer de tireoide é
iminentemente cirúrgico, através da remoção
da glândula.
A função da tireoide é substituída pela simples
tomada diária do hormônio sintético, a
levotiroxina, permitindo que o corpo continue
funcionando perfeitamente, mesmo sem a
glândula.
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Quais são os nódulos considerados
suspeitos após a punção?
Hoje o principal exame que determina a suspeita de um câncer é a punção (ou PAAF).
A classificação de risco mais utilizada mundialmente é a chamada BETHESDA.
Conheça as 6 classificações de BETHESDA e o que significam na prática
Bethesda I
Bethesda II
É quando o material analisado não
contém células próprias da tireoide.
Trata-se do melhor resultado, o
BENIGNO. Inclui o chamado bócio
adenomatoso.
Isso ocorre basicamente num cisto, que
tem quase apenas líquido. Ou quando
ocorre aspiração de sangue, o que
dificulta a avaliação das células do
nódulo.
No Bethesda I, quando a punção
contém hemácias (que são as células
vermelhas do sangue), muitas vezes é
necessário repetir o procedimento.
No Bethesda II, em geral indicamos
cirurgia se o nódulo ou a tireoide forem
muito volumosos, causando sintomas
compressivos, ou se a tireoide descer
para o tórax, conforme veremos
adiante.
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Bethesda III e IV
NÓDULOS que podem apresentar células com atipias
A chance de um câncer é de 5% até 30%, conforme a classificação
Bethesdas III e IV
Utilizamos dados clínicos, o ultrassom e
a punção para se somarem na decisão
de se indicar uma cirurgia.
Há alguns casos em que sugerimos repuncionar o nódulo após um tempo. Ou
apenas acompanhamento clínico.
Estão englobados diversos tipos de
diagnósticos dentro deste grupo, mas a
diferenciação maior é entre um
adenoma (benigno) e um carcinoma
(maligno), que é feita pela análise da
CÁPSULA DO NÓDULO.
O carcinoma folicular pode ser mais
agressivo e se disseminar pelo corpo.
Por isso, mesmo com menor chance de
se confirmar o diagnóstico após a
cirurgia (5-30%), os cirurgiões de
cabeça e pescoço costumam optar
pela indicação cirúrgica para evitar o
risco de se tratar de um tumor que
pode se disseminar.
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Bethesda V e VI
Casos de alta suspeita ou confirmação de um câncer de tireoide
A chance de um câncer é de 60% até 99%, conforme a classificação
Bethesdas V e VI
A primeira informação é que o maior
número na classificação (V e VI) NÃO
significa maior gravidade.
Esta classificação refere-se apenas à
chance do nódulo ser ou conter um
câncer da tireoide de fato.
Os cânceres de tireoide não são
tratados em geral nem com
quimioterapia nem radioterapia, pois
essas modalidades de tratamento não
são eficazes.
O melhor tratamento para o carcinoma
papilífero hoje em dia é
a CIRURGIA para a remoção da tireoide,
realizada por equipe de cirurgiões de
cabeça e pescoço.
Na sequência podemos associar,
conforme a necessidade individual, a
iodoterapia e a supressão hormonal.
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2 Bócio com sintomas compressivos
Bócio nada mais é que
o AUMENTO benigno da tireoide.
3 Bócio mergulhante
Se estiver associado com sintomas de
compressão de estruturas vizinhas do
pescoço (vias respiratória e alimentar),
impera-se a indicação de cirurgia, pelo
risco de agravamento dos sintomas e
eventualmente de malignização a
longo prazo.
É quando o aumento benigno da
tireoide ocorre no sentido inferior, e
ultrapassa os limites da entrada do
tórax, "mergulhando" adentro da caixa
torácica.
Podemos identificar mais comumente
essa alteração através do exame físico
realizado pelo médico ou por uma
radiografia simples de tórax.
A tomografia computadorizada pode
ser solicitada para se avaliar melhor
qual a extensão da tireoide para dentro
do tórax, já que o ultrassom pode não
avaliar muito bem abaixo do osso
torácico.
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4 Hipertireoidismo refratário
5 Estética
É possível que um nódulo localizado em
porções mais superficiais da tireoide
possa se apresentar de forma
muito APARENTE e causar um
incômodo estético na pessoa.
Hipertireoidismo é quando a tireoide está
produzindo hormônios em EXCESSO.
Geralmente inicia-se uma tentativa de
controle dos sintomas com medicamentos
bloqueadores ou com a iodoterapia, para
"queimar" o tecido hiper-funcionante.
Então, quando se opera?
Se houver falha, reações adversas às
medicações, em glândulas muito volumosas,
ou associadas a nódulos suspeitos, a
CIRURGIA é cogitada no hipertireoidismo.
Isso pode ser uma das motivações de
se indicar uma tireoidectomia.
Nesses casos, a indicação é do paciente
e não do médico.
O cirurgião de cabeça e pescoço deve
informar todos os riscos do
procedimento e o paciente decidirá se
opta por ser operado.
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Capítulo 2
Como é a cirurgia hoje em dia?
A técnica cirúrgica tradicional hoje envolve a retirada da glândula através de um
acesso cirúrgico pelo pescoço. Assim a equipe pode abordar estruturas muito
delicadas com segurança máxima, para retirar a doença.
O especialista em cirurgia de tireoide é o cirurgião de cabeça e pescoço. A formação é longa,
com tempo mínimo de 10 anos integrais após ingresso na faculdade de medicina.
Durante a cirurgia, estruturas muito delicadas são manipuladas, entre elas:
- Os nervos laríngeos, que inervam as pregas vocais, responsáveis pela
voz;
- As paratireoides, pequenas glândulas intimamente vizinhas da
tireoide, responsáveis pelo controle do cálcio no corpo.
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Cuidados com a voz na
cirurgia da tireoide
Antes da cirurgia
O preparo começa antes da cirurgia, podendo ter já o auxílio de um fonoaudiólogo.
Se houver tempo para um preparo mais tranquilo, muito melhor.
Podemos até visualizar a movimentação e a anatomia das pregas vocais antes do procedimento,
através de um exame com uma pequena câmera: a laringoscopia.
Medidas e medicação contra o refluxo gástrico também podem ser usados.
Após a cirurgia
É permitido falar.
É esperado que a maioria dos pacientes tenha boa voz após a cirurgia. Rouquidão pode ocorrer
mas, em geral, quando ocorre, ela é temporária e o fonoaudiólogo também pode ajudar.
Nos primeiros dias é recomendado moderação no uso da voz, porque a fala gera esforço no
pescoço, que pode acentuar o inchaço da região e cansaço das pregas vocais.
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Cuidados com o
cálcio
Mais sobre as paratireoides
As paratireoides, que regulam o metabolismo
do cálcio no organismo podem alterar sua
função após a cirurgia
Os 3 cuidados essenciais com o cálcio
1 A equipe cirúrgica deverá ser composta por
especialistas: assim ela tomará todo o cuidado no
intra-operatório para preservar as paratireoides.
2 O paciente deverá ser informado e ficar atento
após a cirurgia sobre os possíveis SINTOMAS do
cálcio baixo no sangue, que são a sensação de
formigamento das mãos, dedos, lábios, ou
câimbras.
Na presença desses sintomas, deverá avisar o
cirurgião responsável ou procurar o hospital.
3 A suplementação do cálcio após a cirurgia é
muitas vezes recomendada.
Uma dieta rica em leite, e derivados,
como queijo, iogurtes e requeijão é
recomendada.
- Em geral temos 4 paratireoides, que ficam
intimamente aderidas à tireoide.
- Em tireoides muito volumosas ou quando
eventualmente as paratireoides estão
localizadas dentro mesmo da tireoide, nos
casos de câncer, e na remoção de
linfonodos da região, elas podem ser
afetadas na cirurgia.
- A intenção é sempre que possível
preservar as paratireoides na cirurgia.
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Cuidados com a anestesia
O que devo saber?
A anestesia clássica para a cirurgia da tireoide é a anestesia geral.
É a técnica hoje em dia que
mais propicia conforto e
segurança ao paciente.
O conforto se deve ao fato de haver o controle da dor e
desconforto de uma manipulação de estruturas
profundas do pescoço.
Na anestesia geral há total controle da dor e o paciente
dorme durante o procedimento com despertar assim
que a cirurgia termina, acordando ainda na sala de
cirurgia.
A segurança está na condução pelo médico anestesista
de excelente formação e qualidade.
A estrutura hospitalar adequada é essencial, permitindo
a monitorização segura do paciente, pela aferição
contínua ou intermitente de uma série de sinais vitais.
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Cuidados com a anestesia
O que devo fazer?
6 Medidas Valiosas que o Paciente deve tomar para uma Anestesia Tranquila
1 Informe ao seu anestesista sobre doenças crônicas como hipertensão (pressão alta)
e diabetes.
Assim o anestesista poderá refinar ao máximo o controle clínico durante a cirurgia.
2 Leve o receituário e todas as medicações de uso contínuo ao hospital, com horários
e doses de forma pormenorizada.
Desta forma, o anestesista e o cirurgião poderão medicar o paciente corretamente
durante e após a cirurgia.
3 Informe sobre alergias medicamentosas e a alimentos.
Evita-se o uso de medicações já conhecidas que possam desencadear alergias no
paciente.
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Cuidados com a anestesia
O que devo fazer?
Ajudando seu anestesista!
4 Fale ao anestesista sobre como foram eventuais atos anestésicos anteriores
Informe sobre problemas já sabidos, como propensão a enjoo ou vômitos.
5 Respeite o jejum
Siga as orientações sobre o jejum, em geral de 8 horas para sólidos e 6 horas para
líquidos.
A tomada de comprimidos essenciais com mínima quantidade de líquido ("2 dedinhos
de água") não atrapalha o jejum.
6 Se fizer uso, deixe eventuais próteses dentárias com a enfermagem ou familiares
A prótese dentária móvel deve ser retirada antes do início da anestesia.
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Capítulo 3
Preparo antes da cirurgia
O que o paciente deve cumprir antes do procedimento?
Exames e avaliação pré-operatória
O médico deverá solicitar exames para verificação da saúde geral do paciente, como o
eletrocardiograma, radiografia de tórax e exames laboratoriais de sangue.
Pode ser solicitada uma avaliação cardiológica, como requisito de segurança.
Outros especialistas também podem ser acionados sobre como conduzir eventuais
doenças crônicas antes, durante e após a cirurgia.
Pacientes com asma, por exemplo, podem requerer a avaliação pré-operatória de um
pneumologista.
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Preparo pré-operatório
SIM
O que levar ao hopital:
Lembre-se de levar todos os seus exames, relacionados à doença e à avaliação préoperatória.
Todos os médicos devem ter acesso fácil aos exames sempre para segurança e facilitar a
condução clínica.
Levar objetos de uso pessoal.
NÃO
O que não levar:
Objetos pessoais metálicos, como brincos, pulseiras e colares, não devem entrar no
centro cirúrgico. Além de poder haver interferência com o bisturi elétrico, podem
carregar agentes contaminantes.
Da mesma forma, roupas íntimas de tecidos sintéticos não devem ser usados. Dê
preferência a tecidos 100% algodão.
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Capítulo 4
Após a cirurgia
5 Cuidados Essenciais para uma Boa Recuperação Pós-operatória
1 Evitar esforço físico
Pegar peso provoca a dilatação das
veias do pescoço, podendo levar a
sangramento e inchaço.
Evite também baixar-se para pegar
objetos no chão.
2 Cuidados com a voz
O paciente pode falar após a cirurgia
da tireoide.
Porém devemos nos lembrar de
evitar exageros no uso da voz.
Nos primeiros dias, fale em um
volume baixo, apenas o suficiente
para a comunicação.
Respeite sua recuperação para uma
boa evolução.
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Após a cirurgia
Ajudando-se na recuperação
5 Alimentação
3 Manter a cabeceira da cama elevada
Em geral, após a cirurgia da tireoide, a
alimentação é liberada no mesmo dia,
estando o paciente se sentindo bem.
O efeito da gravidade atua também no
sangue dentro das veias.
Não há comumente restrição para
alimentos sólidos.
Portanto, a posição sentada ou deitada,
ou com a cabeceira da cama elevada
favorecem menor inchaço local e
melhor recuperação.
Pode ocorrer um certo incômodo na
região operada, que costuma ser bem
tolerável.
4 Qual a melhor posição para se manter a
cabeça?
A melhor posição para recuperação é a
neutra. Deve-se evitar principalmente
movimentos que estiquem a pele da
região operada, como levantar a
cabeça com o olhar para cima.
Medidas anti-náuseas são parte da
rotina médica. Mesmo assim, se sentir
eventualmente qualquer enjoo, avise
logo à enfermagem. Outras medidas
serão tomadas prontamente para alívio.
Pede-se para evitar alimentos
alergênicos, como frutos do mar e
carne de porco.
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Capítulo 5
Cuidados com os
curativos
Os 7 Passos para fazer
um Curativo Eficiente
1 Providencie todo o material: luvas, soro
fisiológico, gaze e fita hipoalergênica.
2 Lave sempre bem as mãos antes de
manipular a região operada. Calce luvas.
Uma etapa simples e importante
3 Retire e despreze o curativo anterior.
Para se fazer os curativos, é importante que o
paciente e familiares estejam juntos e prestem
atenção na sua realização ainda no hospital.
A maioria das pessoas consegue fazer o curativo
em casa, seguindo as orientações médicas.
O médico passará o material necessário que
deverá ser providenciado.
Cada cirurgião tem sua rotina. Oriento em geral a
realização dos curativos diariamente por cerca de
1 semana após a cirurgia.
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4 Limpe delicadamente a região com gaze
umedecida em soro fisiológico.
5 Seque com uma gaze seca.
6 Aplique uma camada bem fina de
pomada, conforme orientação médica.
7 Cubra com gaze e fita hipoalergênica.
DICA! Retire um pouco da cola da fita
microporosa com as pontas dos dedos e
use o mínimo suficiente. Isso evita irritação
da pele ao redor da área operada.
Recomendações Finais
1 Cirurgia de tireoide deve ser realizada por cirurgiões de cabeça e
pescoço.
2 Faça seus exames preventivos e cuide sempre de sua saúde,
antes e após a cirurgia.
A saúde é preciosa e muitas vezes só lembramos de cuidados quando
ficamos doentes. Faça sempre ações preventivas e de diagnóstico precoce.
Siga com dedicação e carinho as recomendações de acompanhamento
após a cirurgia.
3 Cerque-se de bons pensamentos, leituras e pessoas.
Isso é ESSENCIAL para diminuir a ansiedade e aumentar o BEM-ESTAR.
Cuidado com as fontes de leitura na internet! Elas devem acalmar o paciente e
família e nunca devem causar mais ansiedade.
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Uma excelente cirurgia e ótima recuperação!
SAIBA MAIS
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