Nº 83 Abril/2009 MEIO AMBIENTE Conexões entre clima e saúde Parece ser de consenso público a idéia de que clima e saúde têm uma conexão estreita e que certas condições de tempo atmosférico estão diretamente relacionadas a doenças. Sabe-se que, quando o tempo esquenta ou esfria, o termostato do organismo logo dispara o alerta e desencadeia uma série de reações: das alergias às viroses; das doenças epidêmicas às infecções pulmonares e males endêmicos. As alterações climáticas e suas implicações na saúde são temas de discussão desde a antiguidade de Hipócrates. Aos 400 anos aC, já se vinculava os efeitos dos ventos à saúde. Depois, as idéias foram descartadas por falta de base científica e retomadas séculos mais tarde. Mas o que já se pode dizer de concreto sobre a conexão clima-saúde? Quase nada ainda! Há muitos estudos e previsões que apontam uma velocidade assustadora do aquecimento global e seus males para a saúde. Hoje existem muitas defesas científicas de que extremos de temperatura prejudicam a saúde. Calor extremo, como vivemos este ano, por exemplo, podem causar problemas no coração pois o sistema cardiovascular é obrigado a trabalhar mais. Por conta da baixa umidade, o corpo pode não ser capaz de dissipar o calor produzido internamente, o que resulta desidratação. Isso sem contar a proliferação de insetos que se adaptam mais facilmente em clima quente e que transmitem doenças, como malária e dengue. De acordo com estudos científicos, transmissores como o Aedes aegypti demoram cerca de 26 dias para se desenvolver, em temperaturas de 20ºC, e apenas 13 dias em temperatura de 25º. Como o calor acelera o ciclo da água, a atmosfera fica mais úmida, as chuvas ficam mais intensas, há mais inundações e proliferação de várias doenças, como dengue e leptospirose. Tudo isso vai refletir também nas casas das pessoas, no chamado ambiente interno, explica o alergologista Gustavo Graudenz. Segundo ele, esses foram os principais temas de discussão do Indoor Air 2008, um dos maiores eventos realizados sobre o assunto em todo o mundo. De acordo com as informações de Graudenz, o pesquisador John D. Spengler, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Harvard, com tradição de mais de 20 anos em pesquisas no assunto, foi bastante sombrio ao projetar as consequências para a qualidade do ar interior decorrente das mudanças climáticas em sua palestra de abertura do Indoor Air 2008. Os indivíduos situados nos extremos de idade (crianças e idosos) serão os que mais sofre- rão com o aquecimento global, disse o médico. “À medida que as condições externas piorarem, a orientação será para que as pessoas fiquem dentro de casa, onde haja ambiente climatizado” para prevenir taxas de mortalidade que costumam acompanhar as ondas de calor, conta Dr. Graudenz. Também a natureza sofrerá alterações: a tendência de longos períodos de estiagem nas regiões mais afastadas do mar deverá tornar o ambiente externo mais hostil e deve- rão prevalecer espécies mais resistentes. ”Em todas as situações fica evidente a necessidade da proteção dos ambientes interiores com um ambiente externo mais hostil”, explica o médico. “Haverá tempo para reverter esse cenário?”, questiona Dr. Graundez, para ele próprio responder: “Espero que sim, mas não resta dúvida de que a salubridade dos ambientes interiores será possivelmente a mais importante questão de saúde pública nos próximos anos.” Leia mais na Pág 2 e no site www.cabesp.com.br Outono é tempo de problemas respiratórios Portal Cabesp facilita acesso SAIBA MAIS: Câncer de Mama Conheça a importância das vacinas 2 3 4 6 fique por dentro Meio ambiente Saiba usar seu convênio em viagens Outono é tempo de problema respiratório Se você for viajar de férias ou a trabalho e quiser prevenir-se para caso de necessidade de atendimento médico, acesse www.cabesp.com.br ou contate o Disque Cabesp para confirmar os credenciados na região. Em localidades fora do estado de São Paulo, a Cabesp mantém convênios com outras operadoras de saúde que possibilitam atendimento de urgência ou hospitalar aos beneficiários em trânsito. Contate o Disque Cabesp e oriente-se sobre como usar este serviço. Você pode, ainda, utilizar o sistema de reembolso, baseado nos valores da Tabela Cabesp e de acordo com os “Quesitos necessários para reembolso”, disponíveis no site. A umidade pode diminuir ainda mais a partir de maio. Neste caso, deve-se evitar qualquer atividade ao ar livre entre 10h e 16h e aglomerações em ambientes fechados. Nesse período, é característico o número de atendimentos médicos de casos relacionados a problemas respiratórios crescer 30%. É quando a poeira e a poluição se acumulam na atmosfera e causam complicações respiratórias. Cuidados com a baixa umidade do ar A Organização Mundial de Saúde (OMS) define como preocupante um índice de Umidade Relativa do Ar inferior a 30%; entre 20% e 30%, de acordo com a entidade, indica estado de atenção; entre 12% a 20%, de alerta; e abaixo de 12%, alerta máximo. Estado de Atenção: Umidade: entre 20% e 30%. Evitar: Exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas Recomendado: Hidratação (maior consumo de água), umidificar os ambientes com vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água. Permanecer em locais protegidos do sol. Estado de Alerta: Umidade: entre 12% e 20%. Evitar: Qualquer atividade ao ar livre entre 10 e 16 horas e aglomerações em ambientes fechados. Recomendado: Todas as anteriores, além do uso de soro fisiológico para olhos e narinas. Estado de Emergência: Umidade: abaixo de 12%. Evitar: Qualquer atividade ao ar livre entre 10 e 16 horas. Atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados como aulas, cinemas, também devem ser suspensas neste horário. Recomendado: Todas as anteriores e umidificar, principalmente, quartos de crianças e hospitais. Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS) Dr. Gustavo Graudenz, médico alergologista e PhD em poluição de ambientes interiores pelo Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo atualização cadastral Em cumprimento às exigências estabelecidas na Resolução Normativa nº 187, de 9 de março, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Cabesp encarta nesta edição do jornal um formulário para atualização cadastral de seus titulares e dependentes. Todos os dados devem ser preenchidos, o formulário carta-resposta deve ser colado e enviado pelo correio até 27/04/09. Não é necessário selar. É possível fazer a atualização também respondendo ao e-mail que foi enviado ao titular do plano que possui endereço eletrônico cadastrado na Cabesp. Em caso de dúvida, contate o Disque Cabesp – 0800 722-2636. 2 dia mundial da saúde internet OMS discute segurança Portal Cabesp facilita dos hospitais no mundo acesso aos beneficiários O portal Cabesp oferece várias possibilidades de acesso a informações para o associado que facilitam sua relação com a Caixa O Dia Mundial da Saúde 2009, comemorado em 7 de abril, discutiu a segurança hospitalar em situações de emergência, acidentes ou outras catástrofes, naturais, biológicas, tecnológicas, sociais ou conflitos armados. A razão para a escolha do tema foi que tanto os profissionais, como os edifícios e os serviços de saúde também podem se tornar vítimas nessas situações, o que pode privar as populações dos serviços de saúde essenciais para salvar vidas. “Salvar vidas - Hospitais seguros em situações de emergência”, tema escolhido para 2009, destacou a importância de garantir que as unidades de saúde, sejam elas hospitais ou centros de saúde, tenham a resistência estrutural necessária para manter o respectivo funcionamento e a segurança dos seus profissionais. Comemorado desde 1950, o Dia Mundial da Saúde celebra a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1948. A cada ano, a OMS aproveita a ocasião para fomentar a consciência sobre alguns temas chave relacionados com a saúde mundial: organiza eventos internacionais, regionais e locais para promover o tema escolhido. Na área livre do portal, os beneficiários podem consultar o banco de dados da Rede Credenciada sempre atualizado, com várias opções de filtragem, incluindo pesquisa por nome ou região. Pode, ainda, fazer uma busca geral sobre qualquer assunto publicado nessa área, usando a ferramenta Buscar no Portal. Clicando em Plano Cabesp, os associados e seus dependentes têm acesso aos formulários para impressão como Autorização Prévia e Reembolso, além dos regulamentos e tabelas do seu plano. Por meio do Fale Conosco, o beneficiário pode fazer qualquer solicitação, enviar dúvidas ou sugestões para Cabesp e contar com um retorno rápido e eficiente. O jornal Cabesp +Vida também é publicado no portal, onde suas matérias podem ser comentadas pelos leitores. Acesso Exclusivo – Cadastrando-se no “Acesso Exclusivo – Titular”, o associado terá à sua disposição uma série de serviços, como alteração de dados cadastrais, formulário para inclusão de dependentes e solicitação de nova via do Cartão Cabesp. Também é possível obter as segundas vias dos Extratos Consolidados e de Imposto de Renda, consultar e acompanhar as autorizações e solicitações de reembolso. O cadastro no Portal Cabesp é muito importante, pois agiliza com eficiência a comunicação com os beneficiários. Visite o portal www.cabesp.com.br e cadastre-se tabagismo Estatísticas que fazem pensar Os fumantes têm: 10 vezes maior possibilidade de adoecer de câncer de pulmão; 5 vezes maior chance de sofrer um infarto; 5 vezes maior risco de sofrer bronquite crônica e enfisema pulmonar; 2 vezes maior chance de sofrer derrame cerebral. Pare de fumar e saia dessa estatística! Para maiores informações consulte: www.cabesp.com.br Fonte: www.inca.gov.br 3 Promoção à saúde Câncer de mama: preven O câncer de mama é a neoplasia maligna mais frequente em mulheres – superada apenas pelo de pele – e, também, o que provoca mais mortes. Mas não se trata de uma doença exclusiva do público feminino. Homens, em menor escala, também podem ser acometidos pelo câncer de mama, sendo que a doença é cem vezes mais comum em mulheres. Por essa razão, entre os diversos tipos de câncer, o de mama é um dos mais temidos pelo sexo feminino. Além de sua alta incidência, o câncer de mama feminino prejudica a saúde física e afeta psicologicamente a mulher em relação à sua imagem pessoal e sexualidade, uma vez que a mama é o principal símbolo de sua feminilidade. “Independentemente do sexo do paciente, o diagnóstico precoce aliado ao tratamento mais adequado a cada situação é essencial para alcançar a cura”, afirma Dr. Mário Mourão Netto, diretor do Departamento de Mastologia do Hospital A.C.Camargo. Segundo o especialista, no contexto do diagnóstico precoce, o principal exame de rastreamento é a mamografia de alta resolução, seja analógica ou digital. Algumas vezes, nas chamadas mamas densas, é preciso complementar com ultrassonografia. “O autoexame mensal, o exame clínico com médico mastologista uma vez por ano e, principalmente, a mamografia anual constituem as principais avaliações para detecção precoce do câncer de mama”, diz. Dr. Mourão recomenda que a primeira mamografia seja realizada entre 25 e 30 anos de idade, sendo que a partir dos 40 anos é fundamental fazer anualmente esse exame. No entanto, para as mulheres que têm histórico de antecedentes familiares, a freqüência anual dos exames deve acontecer a partir dos 35 anos. Eficiência do exame – A mamografia é capaz de detectar o câncer em seu estágio inicial. Trata-se de um exame muito eficiente para revelar a 4 presença de microcalcificações, que ainda não são percebidas pela mulher ou mesmo no exame clínico realizado pelo médico. Ficar atenta a alterações na mama é outro hábito que deve ser incorporado pela mulher com a adoção do autoexame, que não exclui a necessidade de realizar os procedimentos de rastreamento. “A melhor época para fazer o autoexame das mamas é no meio dos períodos menstruais, ou seja, 14 dias contados a partir do término da menstruação. Para as mulheres que não menstruam, o melhor é escolher uma data do mês e fazer o exame sempre no mesmo dia”, recomenda Dr. Mourão. Fatores de risco – O principal fator de risco é o antecedente familiar. Mulheres com casos de câncer de mama na família, principalmente em parentes de primeiro grau, devem ficar mais atentas e dar início aos exames de rastreamento mais cedo. Esta recomendação também vale para aquelas que apresentam na família casos isolados de câncer de ovário, intestino e próstata. Outros fatores promocionais do câncer de mama estão ligados ao estilo de vida. Por exemplo, é sabido que mulheres que praticam muita atividade física entre os 15 e 25 anos conquistam um benefício para o resto de suas vidas. De acordo com o Dr. Mourão, a atividade física nessa faixa etária libera endorfina, substância que contribui para regular a produção do hormônio feminino estrógeno. Em função disso, essas mulheres têm menor possibilidade de desenvolver câncer de mama. Por outro lado, mulheres que engordam muito no período do climatério e da menopausa têm mais chances de ter câncer de mama, assim como, em qualquer etapa da vida, as fumantes e as que bebem, mesmo socialmente. “O álcool provoca alteração da função hepática, o que pode deixar a mulher mais suscetível ao câncer de mama”, diz. Tratamentos Em caso de diagnóstico positivo de câncer de mama, os tratamentos disponíveis são a cirurgia, a radioterapia, a quimioterapia e a hormonoterapia. Quanto mais precoce for o diagnóstico, maior é a chance de optar por um tratamento eficiente. A cirurgia associada à radioterapia é utilizada quando é possível preservar a mama e, também, dependendo do quadro clínico, nos casos em que é realizada a mastectomia. “Quando a paciente é submetida a uma mastectomia, é possível reconstruir a mama. No caso de pequenas lesões diagnosticadas na fase inicial da doença, temos o recurso da radioterapia intraoperatória, que segue os mesmos critérios da cirurgia conservadora”, ressalta Dr. Mourão. A quimioterapia, por sua vez, pode ser indicada após o tratamento conservador ou ablativo, dependendo do quadro clínico, e somente em casos de doença invasiva. Quando o tamanho do tumor não permite cirurgia conservadora, a quimioterapia antes da cirurgia pode ser indicada para diminuir o tamanho do tumor, propiciando tratamento conservador. “A escolha do tratamento sempre leva em conta a avaliação específica de cada paciente e está baseada em protocolos universais da Medicina Oncológica”, conclui Dr. Mourão. Cabesp reforça convocação para exame Em abril, a Cabesp conclui a convocação das beneficiárias do Interior de São Paulo para realizar o exame de mamografia previsto na Campanha de Prevenção ao Câncer de Mama. Em São Paulo, Grande São Paulo, Assis, Campinas, Santos e região já foram convocadas mais de 4.800 beneficiárias. No entanto, cerca de 57% delas ainda não realizaram o exame. “Gostaríamos que todas as mulheres que foram convidadas e não fizeram a mamografia, realizassem o exame” - diz a Dra. Márcia Brandão, médica responsável pela Campanha. ESPAÇO PUBLICITÁRIO ção e diagnóstico precoce Como fazer o autoexame •Para realizar o autoexame, a mulher deve ficar em pé em frente ao espelho e observar o bico dos seios, a superfície e o contorno das mamas. •A mesma observação deve ser feita com os braços levantados, na altura do ombro. •Nesta primeira etapa, a mulher precisa ficar atenta à presença de inchaços, retrações ou vermelhidão na pele e alterações nos mamilos. •Depois, deitada na cama, a mulher coloca a mão esquerda sob a nuca e, com a ponta dos dedos indicador e médio da mão direita, apalpa a mama esquerda, fazendo movimentos circulares e apertando levemente a mama com a ponta dos dedos. •Esses movimentos devem começar da lateral da mama em direção ao mamilo. •O mesmo procedimento deve ser realizado na outra mama. •Ao apalpar as mamas, a mulher deve estar atenta à presença de nódulos. •Depois de examinar as duas mamas, é importante apertar suavemente os mamilos com os dedos polegar e indicador. •Caso esse procedimento resulte na saída de secreção abundante ou sanguinolenta é precisoinformar ao médico imediatamente. imagem: DIVULGAÇÃO credenciamentos No período de dezembro/08 a fevereiro/09, a Cabesp formalizou 56 novos credenciamentos em várias especialidades e localidades. Abaixo, citamos alguns exemplos. A relação completa da rede credenciada encontra-se disponível no site www.cabesp.com.br. Cidade Nome ARARAS ANA PAULA DELGADO ARARAS REMÉDIO & CARROCINI LTDA BAURU NANCY BUENO FIGUEIREDO BELO HORIZONTE HOSPITAL MATER DEI SA MARILIA CLINICA DO SONO 21 DE ABRIL LTDA MATÃO CENTRO DE FISIOTERAPIA NS. SENHORA APARECIDA LTDA RIBEIRÃO PRETO HOSPITAL ESPECIALIZADO DE RIBEIRÃO PRETO LTDA RIO DE JANEIRO JOÃO LUIS MARQUES NOGUEIRA SÃO CARLOS RENATO KISHI SÃO JOSÉ DO RIO PARDO JULIANA RIBEIRO FELICIO BARION SÃO JOSÉ DO RIO PARDO KARINA BRAIDO SANTURBANO SÃO JOSÉ DOS CAMPOS CARLOS ANTONIO GODOI JUNIOR VALINHOS CENTRO HOSP VALINHOS E VINHEDO - SERV MED S/S LTDA (HOSPITAL E MATERNIDADE GALILEO) VILA VELHA FLAVIA DE FATIMA ZANON DE OLIVEIRA Especialidade DERMATOLOGIA FISIOTERAPIA ENDOCRINOLOGIA HOSPITAL GERAL, HOSPITAL DIA, MATERNIDADE E PRONTO SOCORRO GERAL NEUROLOGIA EXAMES FISIOTERAPIA HOSPITAL GERAL E HOSPITAL DIA GERIATRA NEUROCIRURGIA FISIOTERAPIA GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA CIRURGIA CABEÇA E PESCOÇO HOSPITAL GERAL E PRONTO SOCORRO GERAL CLINICA GERAL ODONTOLÓGICA 5 vacina Este assunto é muito sério Já está mais que provado a importância e eficácia da vacinação e que este não é um assunto que diz respeito apenas às crianças, mas também aos adolescentes, adultos e especialmente aos idosos. O Brasil possui um Programa Nacional de Imunizações que tem obtido resultados notáveis. Em 1980, a iniciativa brasileira dos dias nacionais de vacinação contra a Poliomielite foi recomendada pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e adotada em diversos países no mundo. Em 1994, o Brasil recebeu da Organização Mundial de Saúde (OMS) o Certificado de Erradicação da Poliomielite. A excelência do programa de vacinação brasileiro fez com que doenças, que afligiam milhares de crianças no País, tais como Tuberculose, Tétano, Coqueluche, Difteria, Rubéola e Caxumba, tivessem franca redução. E a Varíola foi vencida graças ao descobrimento de um médico inglês, chamado Edward Jenner. A doença está erradicada no Brasil desde 1971 e no mundo desde 1977, mas já foi um flagelo para o mundo – chegou a matar mais de 500 pessoas por dia. Prevenção – Existem doenças que são imunopreveníveis, ou seja, que podem ser prevenidas com a imunização ou a vacinação. A imunização consiste em tornar o organismo resistente e/ ou capaz de reagir à presença de certos agentes (doenças, venenos de animais e outros). O Programa Nacional de Imunização (PNI), da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, disponibiliza vacinas para a prevenção de diversas doenças. Algumas das principais vacinas Para ver a tabela completa consulte o portal www.cabesp.com.br Fontes: Sociedade Brasileira de Infectologia www.infectologia.org.br/ Centro de Informação em Saúde para Viajantes www.cives.ufrj.br/ Ministério da Saúde www.saude.gov.br 6 CRIANÇA ADOLESCENTES Para obter o desconto será necessário levar o cartão Cabesp e pagar o valor estabelecido diretamente à clínica. IDADE VACINAS BCG - ID Vacina contra hepatite B (1) 1 mês Vacina contra hepatite B Vacina tetravalente (DTP + Hib) (2) VOP (vacina oral contra pólio) 2 meses VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) Vacina tetravalente (DTP + Hib) VOP (vacina oral contra pólio) 4 meses VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) (3) Vacina tetravalente (DTP + Hib) 6 meses VOP (vacina oral contra pólio) Vacina contra hepatite B 9 meses Vacina contra febre amarela (4) SRC (tríplice viral) 12 meses Hepatite B (5) De 11 a 19 anos (na dT (Dupla tipo adulto) (5) primeira visita ao serviço de saúde) Febre amarela (4) SCR (Tríplice viral) (6) A cada 10 anos, dT (Dupla tipo adulto) (7) por toda a vida Febre amarela (4) dT (Dupla tipo adulto) (7) A partir de 20 anos Febre amarela (4) SCR (Tríplice viral) (6) A cada 10 anos, dT (Dupla tipo adulto) (7) por toda a vida Febre amarela (4) Influenza 60 anos ou mais Pneumococo Ao nascer ADULTO Em breve a Cabesp disponibilizará em seu site uma lista de clínicas de vacinação (não credenciadas) que concedem descontos aos seus beneficiários para a vacina contra a gripe. Consulte o site www.cabesp.com.br DOSES dose única 1ª dose 2ª dose 1ª dose 2ª dose 2ª dose DOENÇAS EVITADAS Formas graves de tuberculose Hepatite B Hepatite B Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b Poliomielite (paralisia infantil) Diarréia por Rotavírus Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b Poliomielite (paralisia infantil) 2ª dose Diarréia por Rotavírus 1ª dose 1ª dose 3ª dose 3ª dose 3ª dose dose inicial dose única 3 doses 3 doses Reforço dose única Reforço Reforço 3 doses dose inicial dose única Reforço Reforço dose anual dose única Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b Poliomielite (paralisia infantil) Hepatite B Febre amarela Sarampo, rubéola e caxumba Contra Hepatite B Contra Difteria e Tétano Contra Febre Amarela Contra Sarampo, Caxumba e Rubéola Contra Difteria e Tétano Contra Febre Amarela Contra Difteria e Tétano Contra Febre Amarela Contra Sarampo, Caxumba e Rubéola Contra Difteria e Tétano Contra Febre Amarela Contra Influenza ou Gripe Contra Pneumonia causada pelo pneumococo (1) A primeira dose da vacina contra a hepatite B deve ser administrada na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido. O esquema básico se constitui de três doses, com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda dose e 180 dias da primeira para a terceira dose. (2)O esquema de vacinação atual é feito aos 2, 4 e 6 meses de idade com a vacina Tetravalente e dois reforços com a Tríplice Bacteriana (DTP). O primeiro reforço aos 15 meses e o segundo entre 4 e 6 anos. (3)É possível administrar a segunda dose da Vacina Oral de Rotavírus Humano a partir de 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias de idade (14 a 24 semanas de vida). O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 4 semanas. (4) A vacina contra febre amarela está indicada para crianças a partir dos 09 meses de idade, que residam ou que irão viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Se viajar para áreas de risco, vacinar contra Febre Amarela 10 (dez) dias antes da viagem. (5)A partir dos 20 anos, gestante, não gestante, homens e idosos que não tiverem comprovação de vacinação anterior, seguir o esquema acima. Se tiver documentação com esquema incompleto, completar o já iniciado. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias. (6)A vacina tríplice viral - SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola) deve ser administrada em mulheres de 12 a 49 anos que não tiverem comprovação de vacinação anterior e em homens até 39 anos. (7) Mulher grávida que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua última dose há mais de cinco anos, precisa receber uma dose de reforço. A dose deve ser aplicada no mínimo 20 dias antes da data provável do parto. Em caso de ferimentos graves, a dose de reforço deverá ser antecipada para cinco anos após a última dose. subsídio Saiba como o benefício pode auxiliar na assistência à sua saúde O Subsídio da Assistência à Saúde é um benefício oferecido nas áreas médica e odontológica para auxiliar os beneficiários da Assistência Direta em procedimentos não cobertos pela Cabesp. O subsídio pode ser extensivo aos planos PAP, PAFE e Cabesp Família somente quando houver prescrição médica para utilização de medicamentos quimioterápicos de alto custo. Na área médica, o percentual do subsídio poderá ser de 50% ou 90% do valor aprovado pela Cabesp, conforme o tratamento previsto. Os serviços incluídos são: Na área odontológica, o percentual do subsídio poderá ser de 20%, 30% ou 90% do valor aprovado pela Cabesp, conforme o tratamento prescrito. Os serviços incluídos são: • Medicamentos para doenças crônicas e degenerativas; • Quimioterápicos de alto custo para tratamento de câncer com indicação em bula aprovada pela Anvisa; • Órteses e próteses prescritas e especificadas por profissionais especializados. Quando o valor solicitado for a partir de 8000 CH’s (R$ 2.000,00), é possível o parcelamento em até 24 vezes, sem qualquer atualização monetária na participação financeira do associado. •Próteses totais e parciais removíveis básicas e respectivas próteses provisórias; •Próteses fixas; •Implantes e próteses sobre implantes; •Ortodontia, inclusive manutenção semestral. hipertenSão Manter o corpo em atividade é fundamental no controle da doença A Hipertensão é uma doença que ataca os vasos sangüíneos e o coração; é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles: fumo, ingestão de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, grande consumo de sal, níveis altos de colesterol e falta de atividade física. Estudos mostram que o sedentarismo é uma das principais causas da hipertensão, uma vez que a inatividade física diminui a atividade do músculo cardíaco, prejudicando muito a circulação sanguínea. Fica evidente a importância da atividade física regular como forma de preservar a saúde. Por conta disso, diversas entidades do Brasil e do mundo desenvolvem ações para estimular essa prática. Um exemplo disso ocorreu no dia 7 de Abril quando foi comemorado o Dia Mundial da Saúde e o Dia Mundial da Atividade Física – Agita Mundo, com diversas atividades como uma grande caminhada pela saúde e cidadania ativa. Esta caminhada, a 8ª edição consecutiva, aconteceu na Avenida Paulista, e teve como subtema “Vizinhança Ativa Constrói Saúde”. O evento foi realizado pela equipe do Programa Agita São Paulo da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, da qual a Cabesp é membro ativo. Saiba – 26 de Abril é o Dia Mundial de Combate à Hipertensão. Que tal aproveitar essa data e iniciar uma atividade física? Ser ativo é possível: acumule pelo menos 30 minutos de atividade física por dia, que pode ser dividido em três períodos de dez minutos cada. Caminhar pode ser uma boa alternativa. 7 Para requerer o subsídio, o titular deverá preencher e assinar formulário específico (MC1139 para subsídio médico e MC1140 para subsídio odontológico), anexando os documentos comprobatórios e recibo/nota fiscal previstos em regulamento e encaminhá-los à Cabesp: Rua Boa Vista, 293- Centro- São Paulo- SP- CEP: 01014-915. O regulamento e formulários estão disponíveis no portal www.cabesp.com.br ou solicite informações no Disque Cabesp: 0800 722 2636. O subsídio será creditado na conta corrente do titular em até 30 dias contados a partir da data do recebimento de todos os documentos previstos no regulamento. Agita Cabesp – A equipe de Promoção à Saúde, em parceria com o Agita São Paulo, está preparando a 1ª Caminhada Agita Cabesp! Em breve o evento será divulgado no site www.cabesp.com.br Fonte: - Ministério da Saúde - Programa Agita São Paulo www.agitasp.org.br/ ESPAÇO PUBLICITÁRIO Colo do útero HPV tem potencial carcinogênico A prática do sexo seguro é uma das formas de evitar o contágio pelo HPV, vírus que tem um papel importante no desenvolvimento de lesões precursoras e do câncer do colo do útero. Segundo explica o médico Hélio Vasconcellos Lopes, infectologista credenciado Cabesp, o condiloma acuminado é uma lesão na região genital, causada pelo Papilomavirus Humano (HPV). A doença é também conhecida como crista de galo, figueira ou cavalo de crista. O vírus é transmitido rotineiramente por via sexual e alguns, dos cerca de 120 tipos de Papilomavirus, têm potencial carcinogênico (câncer genital, principalmente do colo do útero, mas também no pênis, vagina ou no ânus). “A maioria, contudo, causa apenas as lesões verrucosas, conhecidas por condilomas”, explica Dr. Lopes. A infecção pelo HPV é muito comum. Isso porque, diz Dr. Lopes, o vírus é transmitido pelo contato direto com a pele contaminada, mesmo quando essa não apresenta lesões visíveis. Há muita controvérsia médica sobre a transmissão do vírus. Há quem defenda que a transmissão do HPV também internação Veja o que seu plano de saúde oferece Além das despesas relativas à internação do paciente, a Cabesp dá cobertura de refeições ao acompanhante de pacientes menores de 18 anos ou maiores de 60 anos (café da manhã, almoço e jantar). Demais despesas, como telefonemas, compra de revistas, lanches, etc. não são cobertas pela Cabesp e os respectivos valores deverão ser pagos diretamente ao hospital. Vacina Recentemente foi liberada uma vacina para o HPV e o Ministério da Saúde estuda sua liberação para o SUS. É importante enfatizar que esta vacina não protege contra todos os subtipos do HPV. Por isso, o exame preventivo deve continuar a ser feito mesmo em mulheres vacinadas e o uso de camisinha não deve ser dispensado. pode ocorrer durante o sexo oral. Calcula-se que o uso da camisinha consiga barrar entre 70% e 80% das transmissões. Dentre todos os tipos, o câncer do colo do útero é o que apresenta um dos mais altos potenciais de prevenção e cura. Chega a quase 100%, quando diagnosticado precocemente. Seu pico de incidência situa-se entre 40 e 60 anos de idade e apenas uma pequena porcentagem ocorre abaixo dos 30 anos. Tratamento – O tratamento do HPV pode ser feito por meio de diversos métodos: químicos, quimioterápicos, imunoterápicos e cirúrgicos. A maioria deles destrói o tecido doente ou contaminado. Com relação ao câncer, recomenda Dr. Lopes, o melhor é preveni-lo por meio de consulta periódica ao seu ginecologista e da realização anual do Papanicolau. Este exame, quando dá resultado duvidoso, leva à investigação de um possível início do tumor. A prática de sexo seguro com o uso de preservativos, o controle clínico diante de qualquer anormalidade, a educação sexual e a orientação médica são outras recomendações do infectologista. Segundo Dr. Anderson Issamu Iamanaca, ginecologista da Auditoria Médica da Cabesp, o diagnóstico precoce facilita a cura do câncer e outros exames estão à disposição do seu médico, quando necessário. Ele ressalta, no entanto, que associado ao tratamento, é fundamental melhorar a qualidade de vida com redução do fumo, stress, drogas, número de parceiros e adequar a higiene íntima. Fontes: Instituto Nacional do Câncer (Inca)- www.inca.org.br Dr. Hélio Vasconcellos Lopes, médico infectologista credenciado Cabesp. Dr. Anderson Issamu Iamanaca, médico ginecologista da Auditoria Médica da Cabesp. Publicação da Caixa Beneficente dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo, dirigida aos seus associados. Sede: Rua Boa Vista, 293 Centro - São Paulo/SP CEP 01014-915. - Diretor Presidente: Eduardo José Prupest - Diretor de Operações: Jorge Angelo Lawand - Diretor Administrativo: Dorival Jesuíno Faustino - Diretor Financeiro: Julio Higashino - Disque Cabesp: 0800-722 2636. Fax: (11) 2185-1291 - Fale Conosco: www.cabesp.com.br - Fale Conosco. Edição e Produção: AMG & Editores Associados, Comunicação Integrada - Tel/Fax. (11) 3744-8262 - [email protected] - Colaboração: Mariana Nogueira - Projeto Gráfico: Carlos Rocha - Tiragem: 30.000 exemplares. 8 O conteúdo dos anúncios publicitários é de inteira responsabilidade do anunciante, não alterando as regras estabelecidas pela CABESP quanto à cobertura, autorização, ao perfil e ao sistema de livre escolha.