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PREFÁCIO
20 de dezembro de 1945.
Nasce em S. Paulo – SP, na Maternidade Pro
Matre,
Elias Alves/ Vovô Zico
Elias Mendes Alves, filho de Elias Alves Filho e
Maria Alda Mendes Alves.
O nome adotado pelos familiares, que deveria ser
Elias Alves Neto, visto que meu Pai era filho de
Elias Alves e Maria Ignez dos Santos Alves, foi em
razão de uma exigência da Mãe do primogênito
masculino da Família, que quis que estivesse
presente o nome da Família Mendes de seus Pais.
Suas irmãs mais velhas tinham o nome de Maria
Dirce Mendes Alves e Maria Luiza Mendes Alves,
José Carlos M. Alves.
Terceiro de nascimento da prole deste casal,
partiu desta Maternidade para uma residência de
seus avós maternos que se situava na Av.
Henrique Schumann, 678 no Bairro de Pinheiros
em São Paulo, onde residiu até meados de 1.951.
Após esta data, em razão do falecimento de sua
avó paterna Ignez dos Santos Alves casada com
seu avô Elias Alves, e, conforme decisão dos seus
Pais foi residir com seu avô paterno, no Bairro dos
Campos Elíseos, em S. Paulo, tradicional Bairro
Paulistano,
tradicionais
onde,
Barões
Representações
além
do
das
moradias
Café
estrangeiras,
à
dos
época,
Escolas,
empresários, etc., ficava o antigo Palácio do
Governo, com suas Secretarias e Delegacias
Gerais
próximas
para
desenvolvimento
das
atividades governamentais.
Nesta
época,
a
família
já
contava
com
o
nascimento de seu irmão José Carlos Mendes
Alves, que nasceu em agosto de 1.948, e que
acabou consolidando a Família completa daquele
casal.
A partir daí, gostaria muito de contar um pouco da
Estória desta família, as dificuldades, o caráter, a
busca pela Educação, pela Saúde, pela Segurança,
pelo Trabalho, atribuições estas que deveriam
estar contidas nas propostas governamentais da
época, e, que, nunca foram observadas. O Brasil
não precisa de líderes isolados, ele próprio, com
sua grandeza, produz artefatos e artifícios naturais
que geram produção, economia e riqueza para o
seu Povo.
Precisa sim, de uma Política Administrativa e não
uma
Administração
Política
que
é
o
que
está
implantado. Talvez uma gestão como de uma S/A,
onde segue o orçamento anual para o próximo
exercício, seguindo as normas implantadas por seus
Ministros, com verbas apropriadas para atender o Povo
na Educação, Saúde, Segurança, Transporte, Justiça
Social,
e,
também
para
novos
projetos
de
investimentos em melhorias contínuas na infraestrutura
existente no que tange a energia elétrica, distribuição
de água, agricultura, investimento para exportações,
petróleo, etc., com isto, reduzindo a inflação que nos
assusta, e, fazendo com que novos investimentos
sejam
captados
vistos
seu
sucesso
a
internacional.
Gratos pela Leitura
Um Paulistano.
Elias Mendes Alves.
Bibliografia:
gravados
em
itálico:
arquivos
disponíveis na Internet.
Revista Veja e Jornal a Tribuna – Santos. –
reproduções gráficas.
nível
Familia Elias Alves
“Primeira Guerra Mundial - Resumo”
A Primeira Guerra Mundial aconteceu entre os
anos de 1914 e 1918, porém, tempos antes,
principalmente entre os anos de 1870 e 1914, o
mundo
vivia
uma
grande
euforia
que
era
conhecida como Belle Epóque (Bela Época). Era
um período em que se experimentava um grande
progresso tanto no campo econômico quanto no
tecnológico. Os países ricos viviam momentos de
esperança, crentes de que iriam impor seus
desejos
verdade,
aos países mais pobres. Porém, na
todo
esse
clima
de
festa
estava
escondendo fortes tensões que viriam a deflagrar
aquela que também ficou conhecida como a
Grande Guerra ou Guerra das Guerras, um dos
maiores acontecimentos da história mundial.
Quanto
mais
os
países
europeus
se
industrializavam, maior ficava a disputa entre
eles, que queriam dominar não apenas a Europa,
mas modernizar sua economia se sobrepondo
sobre as outras nações. Esse clima acirrado
provocou
uma forte
industrializados
tensão, pois
disputavam
os
os
países
mercados
consumidores mundiais e as matérias primas com
todas as armas que lhes eram possíveis.
Causas
Com essa disputa acirrada pelo mercado mundial,
foram surgindo os primeiros sinais de que uma
grande guerra estaria vinda pela frente. Os países
da Europa começaram a investir em tecnologia de
guerra, engrossando as fileiras do exército. Além
disso, foi desenvolvida uma política que ficou
conhecida como “política de alianças”. Foram
assinados acordos militares que dividiram os
países europeus em dois blocos, que mais tarde
dariam início a primeira Guerra Mundial. A divisão
colocava de um lado a Alemanha, Itália e Império
Austro-Húngaro, que formavam a Tríplice Aliança,
e
do
outro
a
Rússia,
França
e
Inglaterra,
compondo a Tríplice Entente.
Não podemos esquecer-nos do revanchismo que
existia entre a França e a Alemanha, já que no
final do século XIX durante a Guerra FrancoPrussiana o país havia perdido a região AlsacianaLorena para os Alemães, e agora desejavam poder
retomar a região novamente.
Uma
das
causas
que
provocou
a
guerra
propriamente dita foi o assassinato de Francisco
Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro,
enquanto fazia uma visita a Sarajevo, região da
Bósnia-Herzegovina. O criminoso era um jovem
que pertencia a um grupo Sérvio (Mão Negra) que
era contra a intervenção da Áustria-Hungria na
região dos Balcãs. Insatisfeito com as atitudes
tomadas pela Sérvia contra o criminoso, o império
austro-húngaro declarou guerra à Sérvia em 28 de
julho de 1914.
A Guerra
Com a guerra tendo iniciado, alguns dos primeiros
ataques aconteceram contra o continente africano
e no oceano pacífico, onde haviam colônias e
territórios ocupados pelos europeus. A África do
Sul foi atacada pelas forças alemãs em 10 de
agosto, pois as terras pertenciam ao império
Britânico. A Nova Zelândia invadiu a Samoa, que
pertencia
a
Alemanha,
e
a
Força Naval e
expedicionária Australiana desembarcou na ilha de
New Pommem, que viria a se tornar futuramente
a Nova Bretanha, que na época fazia parte da
chamada Nova Guiné Alemã.
Coube ao Japão invadir as colônias micronésias e
o porto alemão que abastecia o carvão, de
Qingdao, na península chinesa de Shandog. Todos
esses ataques fizeram com que em pouco tempo a
Tríplice
Entente
tivesse
dominado
todos
os
territórios alemães no Pacífico.
No ano de 1917 os Estados Unidos decidiram
entrar na guerra. Eles se posicionaram ao lado da
Tríplice Entente, já que tinham acordos comerciais
milionários envolvidos com países como Inglaterra
e França. Esta união foi crucial para a vitória da
Entente,
o
que
acabou
forçando
os
países
derrotados a assinarem a rendição.
A partir de então foi feito o Tratado de Versalhes,
que
impôs
aos
derrotados
fortes
restrições,
fazendo com que, por exemplo, a Alemanha
reduzisse seu exército, que fosse mantido um
controle sobre a indústria bélica do país, a
devolução da região Alsaciana-Lorena à França,
além de ter que pagar os prejuízos da guerra aos
países vencedores.
Foi nesta década, que com a saída de vários
imigrantes europeus em razão da guerra, o Brasil
passou a ser procurado por famílias europeias,
asiáticas, africanas, ou seja, dos continentes
envolvidos, a procura de um lugar onde pudessem
desenvolver seu hábitos e costumes, além de suas
atividades profissionais, visto que estávamos à
época da Revolução Industrial, então, justamente
aí, ao recebe-los em S. Paulo, tanto na capital
como em cidades no nosso interior, o Estado de
São
Paulo
começou
desenvolvimento,
uma
forte
economicamente
onda
de
falando,
fazendo sombra a outros Estados da Federação
visto
sua
participação
na
arrecadação
geral
Federal.
Vieram para cá, japoneses, libaneses, turcos,
sírios,
alemães,
italianos,
portugueses,
israelenses, e outros, que no caso da Capital,
procurava, fixar residências em bairros próximos
ao centro como Bom Retiro, Bela Vista, Santana,
Brás, Santa Cecília, Freguesia do Ó, Tatuapé e
Lapa.
A colônia alemã, por estar envolvida no confronto,
preferiu ficar mais a margem e acabou se fixando
mais a região sul de S. Paulo, onde ficava o
distrito
de
Santo
Amaro, com
seus
bairros
adjacentes como o Campo Belo, a Granja Julieta,
Chácara Santo Antônio, etc.
Alguns bairros mais distantes do centro, com o
Tatuapé como exemplo, foi o centro têxtil mais
antigo da cidade, com tecelagens e tinturarias
industriais de boa qualidade, indústrias e comércio
de apoio, etc. O valor dos terrenos era baixo, o
que
propiciava
sua
aquisição
através
dos
empreendedores, e, a oferta de vagas de emprego
era farta, o que movimentou até uma evasão de
pessoas para residências próximas aos locais de
trabalho.
A colônia japonesa procurou fixar-se na Liberdade,
bem próxima ao “Centro Antigo”, e formou lá uma
cultura tipicamente japonesa, com distribuição de
jornais do País, restaurantes, lojas de produtos,
médicos,
igrejas
budistas,
lanchonetes,
mercearias, enfim, tudo que impedisse aquele
migrante esquecer o seu País natal.
As outras etnias mesclaram-se de certa forma nos
bairros
centrais
já
citados,
e,
conviviam
harmonicamente entre si, cada qual, procurando
além do desenvolvimento de seus negócios, a
construção de igrejas, templos, escolas, clubes de
lazer, casas de saúde particulares, etc., enfim,
tentando esquecer os percalços da Guerra, e,
visando para frente, uma melhor condição de vida
para seus familiares e amigos que continuavam a
chegar.
Foram
neste
diapasão
que
eram
realizados
“saraus” ou encontros musicais nas casas da
região dos Campos Elíseos, e da Consolação, onde
era apreciada a música Brasileira, chorinhos,
sertanejos de raiz, etc., tão como as músicas
internacionais como o fox-trot, o novo jazz, as
grandes valsas, e as canções francesas dos
artistas da época, com bastante ênfase à boemia
que já se fazia presente.
Meu
pai
cavaquinho,
era
o
pianista,
que
e,
fazia
também
tocava
participar
sempre
daqueles encontros, na família ou entre amigos e
conhecidos, e, com isto fazia novas amizades e
conhecimento.
Pelo que sabemos, foi convidado a emprego na
Casa Anglo Brasileira, que levava o nome Mappin,
chegando a uma de suas gerências, durante um
bom tempo e após isto, tomou outro rumo.
Por falar em Mappin, em frente a ele, fica a Light,
ele
tinha autorização
de
prestar serviços
à
funcionários, gerentes e colaboradores, no tempo
de meia hora, sempre quando dos almoços dos
interessados, sendo barrado quando excedesse
este limite. Em razão disto foi apelidado de “meia
hora”.
Já foi citado em algum programa de entrevistas na
televisão atual, que foi nesta época que nasceu
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