11 Figura 6: 8 1.2.3 Obtenção da resistividade de algum material (a ser definido durante o experimento) através da curva do potencial V em função da corrente i. Através das relações V = Ri e R = ρl/A, temos que V= ρl i. A (6) Desta forma, e possível, para um material ôhmico, determinarmos a resistividade (se conhecidos o comprimento e a área transversal) através do coeficiente angular da reta V(i). OBS: Elaborar uma tabela com uma quantidade de dados adequadamente (coerentemente) divididos entre zero e o valor máximo de corrente definida durante o experimento (a ser definida pelo professor e/ou pelo monitor). Neste experimento deve-se utilizar uma fonte de voltagem com limitador superior de corrente. Caso a fonte com limitador de corrente não esteja disponível, é possível utilizar uma fonte comun de voltagem; neste caso, o resistor deve ser escolhido de forma a suportar a voltagem máxima utilizada (resistores de fio são mais adequados). 2 Circuito RC 3 O Campo Magnético Neste experimento vamos gerar um campo magnético conhecido através de um solenóide comprido. Lembremos que o campo dentro de um solenóide infinitamente comprido é ~ s = µ0 nIẑ, B (7) onde ẑ é um vetor unitário ao longo do eixo de simetria do solenóide, µ0 = 4π.10−7 Vs/Am, I é a corrente elétrica através do solenóide e n é a densidade linear de espiras (quantidade de espiras por unidade de comprimento). Nosso solenóide, representado na Fig.5, tem 80cm de comprimento e um 9 ~ devido à composição dos campo B ~ s do solenóide e B ~ t da terra. Figura 5: Solenoite - Campo total B diâmetro de pouco mais de 10cm. A Equação 7 fornece uma boa aproximação para o campo no centro deste solenóide. A expressão exata para o campo no centro do solenóide é ~ = µ0 nI sin φẑ, B (8) onde φ está definido na Fig.5. Considerando que Bs seja o campo conhecido do solenóide, dado pela Eq.7 e que B⊥ (campo perpendicular ao eixo de simetria do solenóide) seja o campo desconhecido, que neste caso é a componente horizontal do campo magnético da Terra, podemos escrever que: tan φ = Bs . B⊥ (9) 10 Utilizando a Eq.7 temos que tan φ = µ0 n I B⊥ Ou seja, através de um gráfico do tipo y(x) sendo y = tan φ e x = (10) µ0 n B⊥ I, obtemos a componente perpen- dicular associada ao campo da terra. OBS: Para que B⊥ corresponda à componente principal do campo terrestre, é necessário direcionar a bússola perpendicularmente ao eixo de simetria do solenóide, antes de ligar a fonte de corrente. 3.1 Procedimento experimental 1. Coloque o solenóide numa posição perpendicular à direção da bússola. Observe a bússola dentro do solenóide. Dê toques leves no solenóide para agitar a bússola garantindo que esta se encontre na orientação de equilíbrio. 2. Ligue uma fonte elétrica com reostato em série na bobina e meça a corrente, conforme mostrado na Fig. 6. Cuidado, não deixe a corrente ultrapassar 1,5A. Regule a corrente para obter um desvio da bússola de φ = 10◦ , φ = 20◦ , φ = 30◦ , φ = 40◦ , φ = 50◦ e φ = 60◦ . 3. Determine o módulo da componente horizontal do campo da terra a partir do gráfico tan φ versus o módulo da corrente elétrica. É importante incluir barras de erro neste gráfico. Você pode optar por medir cada ângulo e calcular uma barra de erro dos tan φ com propagação de erro (estatisticamente), ou estimar o erro diretamente dos instrumentos de medida + erros externos que possam influenciar nas medidas. 4. Compare seus resultados com os obtidos por outras equipes. Se houver discrepância maior que as barras de erro, comento sobre a possível origem desta discrepância.