centro dragão do mar de arte e cultura

CENTRO DRAGÃO DO MAR DE ARTE E CULTURA: UM LUGAR DA
DIVERSIDADE SEXUAL
CASSIA MARIA DOS SANTOS COSTA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ- UECE
EMAIL: [email protected]
KARINE MONTEIRO REBOUÇAS
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ- UECE
EMAIL: [email protected]
RAIMUNDO ELMO DE PAULA VASCONCELOS JÚNIOR
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ- UECE
EMAIL: [email protected]
Resumo
O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC) está localizado no bairro de Iracema
Fortaleza-Ce, sua criação gerou uma modificação na dinâmica espacial do lugar e a sua legitimação
como equipamento de cultual, lazer e turismo deu-se por múltiplas e diferentes maneiras de
apropriações pelos frequentadores do lugar. O presente resumo é um estudo sobre a diversidade
sexual e as suas territorialidades no CDMAC, como os diferentes grupos sexuais gays, lésbicas,
bissexuais e simpatizantes, grupos GLBTT, escolhem e dão novos usos e funções ao lugar, através
das suas apropriações, criando uma identidade com o lugar e fortalecendo laços entre os integrantes
do circulo social vivido. A pesquisa tem o objetivo de compreender como a diversidade sexual se
espacializa no CDMAC e com ela gera territorialidades. A fim de alcançar o objetivo foi realizado
um levantamento bibliográfico, visitas ao campo, além de observações por parte dos pesquisadores
sobre a temática. Assim, CDMAC não se resume aos usos previstos ou (in)desejados, ele permite e
promove “contra-usos“ da cidade e dos seus espaços.
Palavras chaves: Diversidade sexual, Territorialidade, Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura.
Abstract
Centro Dragão do Mar Art and Culture (CDMAC) is located in the district of Iracema FortalezaCe, its creation has generated a change in the spatial dynamics of the place and its legitimacy as
cult equipment, leisure and tourism was performed by multiple different ways to appropriations by
the patrons of the place. This summary is a study on sexual diversity and its territorial CDMAC,
how different groups gay sex, lesbian, bisexual and supporters, GLBTT groups, singles and make
new uses and functions to place, through its appropriations, creating a identity with the place and
strengthening ties among members of the social circle lived. The research aims to understand how
sexual diversity is in spatializes CDMAC it generates and territoriality. In order to achieve the goal
we performed a literature review, field visits, and observations by researchers on the topicThus The
CDMAC is not used only with one finality. It develops and promotes different purposes of use.
That many times is not usual according to.
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Keywords: sexual diversity, territoriality, Dragão do Mar Center of Art and Culture.
Introdução
Nos últimos anos a abordagem cultural vem ganhando maior expressividade e
despertando o interesse de vários ramos do conhecimento, especialmente dentro das
ciências sociais, pela sua relevância na compreensão das novas realidades encontradas e
manifestadas na sociedade.
A ciência geográfica tem como objeto de seu estudo o espaço, construído pela
relação entre sociedade e natureza, sendo o espaço múltiplo e uno baseado no seu caráter
de expressar as múltiplas temporalidades e as diversidades espaciais produzidas pelas
relações sociais vividas em cada contexto histórico ou por uma única relação vivenciada
simultaneamente de várias formas, que se espacializa. Nesse Contexto há uma convivência
mix
e
conflituoso,
geradora
de
particularidades/singularidades
de
usos
e
representatividades de cada grupo ou ator social.
Perante essa nova perspectiva geográfica, chamada de Geografia cultural, nasceu o
interesse de estudar o gênero, através da diversidade sexual, levando em conta que a
diferenciação de gênero não é apenas socialmente construída e geograficamente expressa,
onde as novas relações sociais vividas na esfera da sociabilidade sexual estão cada dia mais
notórias e diversificadas no espaço, criando territórios e territorialidades.
O presente artigo tem como objeto empírico de seu estudo o Centro Dragão do Mar
de Arte e Cultura (CDMAC) na cidade de Fortaleza-ce, onde os diferentes grupos sexuais
gays, lésbicas, bissexuais e simpatizantes, grupos GLBTT, escolhem e dão novos usos e
funções ao lugar, através das suas apropriações, criando uma identidade, ou melhor
dizendo, identificações com o lugar e fortalecendo laços entre os integrantes do grupo.
O objetivo do estudo apresentado consiste em compreender como a diversidade
sexual se espacializa no CDMAC e com ela gera territorialidades, apropriando o espaço e o
legitimado com um lugar da diversidade sexual pelas práticas e usos feitos pelos grupos
GLBTT.
A fim de alcançar o objetivo, primeiramente foi realizado um levantamento
bibliográfico dos temas abordados no artigo, para consolidar o embasamento teóricocientífico. Em seguida, foram feitas visitas à campo, em que foram efetuadas entrevistas,
registros por meio de fotos da área em estudo e observações por parte dos pesquisadores
em relação à problemática.
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A geografia cultural
A abordagem do presente artigo, como já dito anteriormente, deu-se na perspectiva
da Geografia Cultural que pode ser definida como um subcampo da Geografia ao analisar a
dimensão espacial da cultura.
Tradicionalmente, desde o começo do século XX, essa dimensão espacial se
fundamentalizou na materialidade da vida humana, onde eram destacados os aspectos
materiais das culturas, o vestuário, o hábitat, os utensílios e as técnicas, ou seja, pretendia
analisar os modos de existência dos grupos humanos, tendo em Carl Sauer uma das
grandes expressões da Geografia Cultural Tradicional.
A partir da segunda metade da década de 1970, verificou-se na Geografia Cultural
uma significativa mudança, calcada em outras referências teóricas e metodológicas, que
produziu uma nova agenda de investigação.
De um lado, a Geografia Cultural é influenciada por aportes das filosofias dos
significados, do materialismo histórico e dialético e das humanidades em geral. Do outro,
amplia-se o temário, incorporando os temas tradicionais, agora submetidos a uma nova
leitura, e agregando outros, até então estranhos à Geografia Cultural.
A nova Geografia Cultural propõe intensificar a busca e análise, não só pela parte
material na cultura, mas o seu todo, “os utensílios, o vestuário, as crenças, a religião, os
costumes, os modos e gêneros de vida, as formas de pensar e agir e os sentidos
estabelecendo e compreendendo as novas relações e conexões entre os diversos povos e
comunidades”, ou seja, ela não está mais preocupada apenas em observar e descrever, mas
sim em conhecer o comportamento humano nos seus diversos âmbitos na superfície
terrestre a fim de conhecer as diferentes formas de modificação do espaço e do lugar onde
vivem.
Numa visão mais ampla sabemos que as atitudes e crenças não podem ser
excluídas nem mesmo da abordagem prática, pois é prático reconhecer as
paixões humanas em qualquer cálculo ambiental; elas não podem ser
excluídas da abordagem teorética porque o homem é, de fato, o
dominante ecológico e o seu comportamento deve ser compreendido em
profundidade, e não simplesmente mapeado. (TUAN, 1974, p.2)
Atualmente, pode-se pensar na Geografia Cultural como sendo aquela que
considera os sentimentos e as idéias de um grupo ou povo sobre o espaço a partir da
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experiência vivida. É uma geografia do lugar. Sua relevância será estabelecida à medida
que as referências culturais determinem as ações da sociedade sobre a natureza.
Segundo Paul Claval, a definição da nova Geografia Cultural é muito variada,
sendo que ela se caracteriza como uma reflexão sobre o espaço dos homens, os aspectos do
ser humano, aceitando o diferente, a cultura, o modo de ser, as particularidades e os modos
de vida; valorizando as manifestações e representações dos indivíduos.
Perante essa nova maneira de ver o mundo proposta pela Geografia Cultural se faz
necessário a análise dos comportamentos humanos como um vetor nas dinâmicas de
configuração do espaço, onde o gênero e a diversidade sexual entram como um elemento
na compreensão desse contexto espaço-tempo vivido no período técnico científico
informacional marcado pela flexibilidade das relações entre os indivíduos.
A Ciência Geográfica trabalha com cinco categorias de analise: paisagem, região,
espaço, lugar e território, que são a base para os seus estudos. O artigo elegeu para a sua
pesquisa a categoria lugar, pois é o conceito-chave mais relevante, enquanto trabalha o
significado de espaço vivido, onde o mesmo é marcado por uma afetividade. Além de
território, pelo fato de tratar de conflitos de poderes que se representam nos lugares.
Como toda ciência a geografia possui alguns conceitos-chave, capazes de
sintetizarem a sua objetivação, isto é, o ângulo específico com que a
sociedade é analisada, ângulo que confere à geografia a sua identidade e a
sua autonomia relativa no âmbito das ciências sociais. Como ciência
social a geografia tem como objeto de estudo a sociedade que, no entanto,
é objetivada via cinco conceitos-chave- que guardam entre si forte grau
de parentesco, pois todos se referem à ação humana modelando a
superfície terrestre: paisagem, região, espaço, lugar e território
(CORRÊA, 1995, p.16).
Diante do exposto, podemos concluir que os conceitos de lugar e território estão
diretamente relacionados, já que ambos, para serem legitimados, necessitam de uma forte carga
simbólica- afetiva.
A construção de um lugar: território e territorialidade
A categoria lugar está sendo (re)construída todos os dias em todas parte do mundo,
é um permanente debate sobre a noção de lugar, fazendo o conceito se desenvolve e
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deixando evidente a preocupação de compreender essa categoria no mundo contemporâneo
e a importância dele nas pesquisas produzidas pelas ciências sociais.
Nos debates sobre o assunto em apreço sempre estão centrados na dupla questão: o
lugar visto “de fora”, entendido, e lugar visto “de dentro”, compreendido.
Quando residimos por muito tempo em determinado lugar, podemos
conhecê-lo intimamente, porém a sua imagem pode não ser nítida, a
menos que possamos também vê-lo de fora e pensamos em nossa
experiência. (TUAN, 1983, p.20)
Partindo dessa perspectiva e das experiências vividas em campo o CDMAC é um
lugar no ponto de vista de “dentro” e de “fora” para os grupos GLBTT, por que é um
espaço público estruturado que combina locais abertos e fechados em uma interação, sendo
múltiplo e uno simultaneamente, por onde circulam pessoas e grupos relativamente
heterogêneos em termos de faixa etária, condição econômica e interesses culturais.
O CDMAC não é lugar determinado/imposto pelas fronteiras da lógica administrativa
gerencial dos espaços, ele é vivo e percebido, onde cada grupo social e cada indivíduo criam
valores simbólicos. Nele a sociedade se realiza e reproduz para ela própria se repetir e
cristalizar suas relações, sendo os lugares carregados de significados e signos.
O comportamento humano e as simbologias colocadas nos lugares pelos mesmos
são “as percepções que dele têm e os valores que neles colocam” (TUAN, 1974, p.2). O
valor atribuído a um dado lugar pode variar ao longo do tempo. A sociedade é dinâmica,
construída historicamente e como a histórica é feita pelos homens está em continua
mudança e transformação. O espaço tem a finalidade de propagar um padrão de
identificação e identidade social, chamado por alguns teóricos de identidade espacial.
O gênero: valores e normas
Ninguém nasce sendo homem ou mulher, o individuo se faz e se cria através de
condutas e costumes sociais uma diferenciação do que vez a ser uma determinação
representativa do gênero. O ser humano é biologicamente fêmea ou macho, a sociedade é
buscar por meios de padrões morais e religiosos ditarem o gênero feminino e masculino.
No mundo e no tempo onde vivemos, marcado pela diversidade em toda espera social
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inclusive na forma de nos relacionarmos e nos sociabilizarmos, a classificação do gênero
referente ao sexo é tradicional e descontextualizada.
Na interpretação de Moraes sobre o pensamento de Durkheim, fala que: Ele
(Durkheim) demonstra que as concepções de espaço, gênero e outros, são construídas no
processo de sociabilidade do individuo, variando entre os grupos sociais.
As colocações de Morais sobre a leitura do teórico em questão foram muito felizes,
mas nem um dos pensadores sociais, Morais e Durheim, não levaram em conta a
subjetividade dos atores em sua análise, sendo que cada ser responde aos estímulos de
maneiras diferentes, singulares.
Alguns autores conseguiram ter uma visão nas suas análises da interação dos
aspectos culturais e subjetivos do ser humano, chegando mais próximo da realidade, foi o
caso de Giddens, segundo os cenários culturais em que nascemos e amadurecemos
influenciam nosso comportamento, mas isso não significa que os humanos são privados da
sua individualidade ou do seu livre-arbítrio.
Em um depoimento de Cazuza, em 1984, expresso toda a diversidade sexual
construída na esfera subjetiva e social:
Eu fico feliz quando penso que o homem difere dos bichos e das plantas porque
pode amar sem reproduzir - embora o Papa não goste disso. O homem transa
por prazer. Então pode ser homem com homem, mulher com mulher, com
diafragma, com pílula, com o que for... Homossexualismo é assim uma coisa
normal. E o hetero, e o bissexualismo. O homem pode amar independente do
sexo, porque ele não é bicho, não é planta. Se o cara não quer, não sente
atração, tudo bem. Mas não tem esse negócio de regra geral quando se fala de
amor. Quando pinta tesão, estou com Tim Maia e Sandra de Sá: "vale tudo",
mesmo.
A partir da citação supracitada, podemos perceber que Cazuza faz uma discussão
acerca da sexualidade e gênero, sendo que este último não deve ser dissociado de cultura,
já que se trata de uma categoria utilizada para a compreensão das relações sociais entre
homens e mulheres, construídas historicamente e que acabam por influenciar diferentes
aspectos da vida humana e que são expressas por diferentes discursos sociais acerca da
diferença sexual, como, por exemplo, na religião, citada por ele.
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura: um lugar da diversidade sexual
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O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC) esta localizado na Rua
Dragão do Mar, Nº 81, Praia de Iracema, na cidade de Fortaleza-Ce. O equipamento foi
inaugurado há mais de dez anos e nesse pequeno período já se mostrar um receptáculo das
representações da cultura do Estado do Ceará e um lugar da diversidade em todos aspectos,
com ênfase no sexual, que usa e habita o lugar.
Mapa 1. Elaborado por Leonardo Freire, 2011
Foram realizadas, no mês de setembro de 2011, entrevistas com alguns
frequentadores do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e dos lugares no entorno do
Centro (bares e boates).
A análise das respostas nos permite concluir que há um “aceitamento” do público do
lugar em relação aos homossexuais, que consistem na minoria dos pesquisados, cerca de
20%. De acordo com um dos entrevistados, de pseudônimo João:
Não sou preconceituoso. A presença deles [GLBTT] não me atrai, mas também
não me afeta!” Mas também não acho que homossexualidade seja natural,
porque há uns anos a proporção deles era bem menor, por isso acho que é
‘modinha’. Claro que tinha muitos homossexuais que não se assumiam por
medo de preconceito.
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Outra entrevista marcante foi de uma garota bissexual, que não falou o nome, ao ser
questionada sobre o Dragão do Mar ter um marcante público GLBTT, afirmou que:
Não é uma “convenção” e que talvez nem tenha um motivo específico para isso,
tanto que outros lugares também são interessantes, como o Hits Brasil, que é um
Restaurante localizado no Bairro Parquelândia. Sou jovem, adoro a minha
liberdade. Não tenho que ir a um lugar só porque ele é de gay e eu nem acho
que no Dragão tenha tanto gay assim.
Com base nas entrevistas ampliadas aos vários grupos frequentadores, observou-se
que ambos têm as mesmas opiniões sobre o Dragão do Mar, bem como o entorno, por este
ser um lugar muito agradável para sair de casa com os amigos, a família ou para paquerar,
principalmente no final de semana, por agregar ambientes diversos que agradam a vários
gostos, sendo, portanto, um lócus da diversidade.
Considerações finais
Observa-se que o CDMAC está incluso de alguma forma no cotidiano dos
fortalezenses, seja levando suas crianças para brincarem nos ambientes do equipamento, ou
ainda os grupos sociais utilizando os espaços para sua sociabilidade e suas práticas
culturais, além daqueles que vão simplesmente passear ou fazer esportes, assistir um filme,
um espetáculo ou admirar as exposições dos museus, ou talvez por causa da nova dinâmica
provocada na cidade pela sua instalação e estrutura física que o local possui, pois um fixo
gera fluxo pela inércia dinâmica, termo criado por Milton Santos (1978) para explicar um
objeto parado que exerce uma dinâmica no espaço, pois ele ocupa espaço.
O CDMAC não é apenas o lugar da diversidade sexual, nele moram as diferentes e
múltiplas formas da sociabilidade do ser humano.
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