Adesão de idosos à vacinação contra influenza

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS
Especialização em Saúde da Família
Anna Luiza Stofeles de Figueiredo
Adesão de idosos à vacinação contra influenza
Rio de Janeiro
2016
Anna Luiza Stofeles de Figueiredo
Adesão de idosos à vacinação contra influenza
Trabalho
de
Conclusão
de
Curso
apresentado, como requisito parcial para
obtenção do título de especialista em
Saúde da Família a Universidade Aberta
do SUS.
Orientador: Mário Rogério da Silva Santos
Rio de Janeiro
2016
3
RESUMO
Esse estudo tem como objetivo abordar a "adesão de idosos à vacinação
contra influenza". Uma vez que é de extrema preocupação para a saúde
pública o estado em que os idosos se encontram fisicamente. Existem vários
estudos que abordam os benefícios da vacinação contra influenza entre idosos.
No entanto, mesmo sendo gratuita no Brasil, ainda não se consegue fazer com
que um número de 80% desses idosos seja vacinado. O que impossibilita que
muitos deles sejam beneficiados. Por esse motivo, através de pesquisa
bibliográfica buscando em artigos científicos (MedLine; Lilacs, Scielo e outros)
e também em outras publicações e livros, informações relevantes a respeito do
assunto. Esse estudo procura demonstrar a importância da vacinação contra
influenza para os idosos e como aumentar o número de beneficiados nas
campanhas de vacinação.
Palavras-chave: Idosos; Influenza; Vacina
4
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 5
1.1 Situação-problema .................................................................................... 6
1.2 Justificativa ............................................................................................... 6
1.3 Objetivos ................................................................................................... 7
1.3.1
Objetivo geral.................................................................................. 7
1.3.2 Objetivos específicos .......................................................................... 7
2. REVISÃO DE LITERATURA ....................................................................... 8
2.1 A População idosa no Brasil ..................................................................... 8
2.1.1 Processo de Envelhecimento ............................................................. 9
2.1.2 População idosa Brasileira ................................................................. 9
2.2 A Influenza ............................................................................................. 10
2.3 A Vacina Contra Influenza ...................................................................... 11
2.4 Sistema de Imunização para Idosos ....................................................... 11
3. METODOLOGIA ........................................................................................ 13
3.1 Público-alvo ............................................................................................ 13
3.2 Desenho da operação ............................................................................. 13
3.3 Parcerias Estabelecidas .......................................................................... 14
3.4 Recursos Necessários ............................................................................ 14
3.5 Orçamento .............................................................................................. 14
3.6 Cronograma de execução ....................................................................... 15
3.7 Resultados esperados ............................................................................ 15
3.8 Avaliação ................................................................................................ 15
4. CONCLUSÃO ............................................................................................ 16
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 17
5
1. INTRODUÇÃO
Sabe-se que os benefícios da vacinação contra influenza para os
idosos são inúmeros. Gross (1995), Nichol (2003) e Sarría-Santamera |(2003)
são alguns dos estudiosos que apresentaram resultados positivos em suas
pesquisas sobre o assunto. Destacando que os idosos vacinados passaram a
ter mais qualidade de vida e adoecem menos, após terem se imunizado
através da vacina. Porém, mesmo diante da recomendação formal para
vacinação de pessoas com mais de 60 anos Fiore (2008) destaca que esta
prática preventiva tem se mostrado ainda insatisfatória em muitas partes do
mundo, incluindo o Brasil. O Brasil oferece a imunização contra influenza
gratuitamente através do Ministério de Saúde, desde 1999. No entanto, mesmo
assim, o número de idosos que se beneficiam da vacina, é inferior a 80%
(número considerado satisfatório pelo Centro de Vigilância Epidemiológica
Brasileiro). Donalisio (2006) destaca em sua pesquisa que a adesão à
vacinação pode diferir segundo grupos específicos e locais de residência,
motivo
pelo
qual
se
faz necessário
um
trabalho
de
orientação
e
conscientização a esses idosos e familiares sobre a importância da vacina para
o prolongamento do seu bom estado de saúde.
Andrew (2004) também realizou um estudo para verificar porque os
idosos não participam satisfatoriamente das campanhas de vacinação em
alguns Municípios do Brasil e concluiu que o problema está nas diferenças no
perfil do idoso residente na comunidade quanto à referência da imunização,
sugerindo a necessidade de avaliação de situações locais, para que
posteriormente pudesse haver um trabalho especifico em cada região, para
atingir esses idosos e seus familiares de modo que estes se conscientizam e
tenham uma visão melhorada da relevância da vacina contra influenza para a
qualidade de vida do idoso e até mesmo no prolongamento de seus dias, em
algumas situações. Essa identificação dos motivos da não adesão à vacinação
contra gripe, fez com que optasse por esse estudo, uma vez que através dele,
pretendo
demonstrar
a
importância
da
vacina
para
o
idoso
e
conseqüentemente, abordar a necessidade de conscientização desses
6
pacientes, provinda a partir da consulta médica e se estendendo a um trabalho
social e de responsabilidade pública.
Considerando que a vacina contra gripe, já está liberada no Brasil a
mais de dez anos e que nesse período ainda não conseguimos alcançar a
meta satisfatória de beneficiados acredita-se que é chegada a hora de
ampliarmos o campo de conscientização de nossos pacientes, em relação ao
assunto, de modo que muitos daqueles que sentem insegurança em relação a
vacina, passem a sentir-se seguros a adesão desta. Diminuindo assim tempo,
agressividade e alguns riscos a saúde desses idosos.
1.1 Situação-problema
Como e porque aumentar a adesão dos idosos nas campanhas de
vacinação contra influenza na área de abrangência da Estratégia Saúde da
Família (ESF) Ererê?
1.2 Justificativa
Justifica-se a realização desse estudo, pelo fato de que a vacina contra
influenza é benéfica aos idosos, auxiliando na minimização de suas
complicações de saúde, uma vez que evita que o idoso seja atacado pelo vírus
da gripe, o que em muitas situações pode ser até perigoso (dependendo do
estado de saúde do paciente).
No entanto, mesmo sendo munida de inúmeros benefícios, e mesmo
sendo gratuita no Brasil, em dez anos de inclusão dessa vacina nas
campanhas de vacinação brasileiras, ainda se conseguiu atingir os 80% de
idosos vacinados, que é a meta considerada satisfatória pelo Ministério de
epidemiologia e saúde do Brasil.
Dessa forma, nota-se através de muitos estudos já realizados sobre o
assunto, que os fatores que interferem na falta de comprometimento desses
idosos para com a vacina, está relacionado a questões regionais, pessoas,
7
emocionais e até mesmo mitos que ganharam crédito entre as pessoas em
todo o mundo.
Por essa razão torna-se relevante esse estudo, que abordará as
causas dessa falta de conscientização, os benefícios que a vacina gera ao
paciente idoso e como ampliar o compromisso desses idosos com as
campanhas de vacinação, sentindo a necessidade pessoal de serem
imunizados contra a gripe.
1.3 Objetivos
1.3.1 Objetivo geral
Demonstrar como e porque aumentar a adesão dos idosos nas
campanhas de vacinação contra influenza na área de abrangência da ESF
Ererê.
1.3.2 Objetivos específicos
- Abordar assuntos relacionados à saúde dos idosos no Brasil,
demonstrando a importância de mantê-los imunizados contra influenza;
- Demonstrar porque é importante que 80% dos idosos da região (no
mínimo) sejam beneficiados pela vacina contra gripe;
- Apresentar meios de aumentar a adesão dos idosos nas campanhas
de vacinação contra influenza na área de abrangência da ESF Ererê.
8
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 A População idosa no Brasil
A ampliação do tempo de vida tem trazido reflexos em várias áreas e
segmentos da sociedade. O envelhecimento, como processo inquestionável, vem
sendo abordado sob diferentes formas e exige um enfoque multidimensional, em
face de sua complexidade, sendo importante considerar que não existe um só
envelhecer, mas processos de envelhecimento – de gênero, etnia, classe social, de
cultura – determinada socialmente. O envelhecimento, assim, é marcado por
profundas mudanças decorrentes de uma ampla gama de fatores inter-relacionados.
No entanto, não nos basta descrever de maneira analítica os diversos aspectos da
velhice, deve-se ter em mente que cada um deles reage sobre todos os outros e é
afetado por eles, circunscrevendo um movimento indefinido de circularidade.
Considerando Silva Gomes (2000), a velhice é um produto histórico-cultural,
é um conceito social, culturalmente estabelecido em nossa sociedade. Portanto,
entendemos que estão envolvidas no processo de envelhecimento múltiplas
determinações que estão associadas tanto às perdas quanto aos ganhos, ao longo
da existência, mas que se constitui, na sua complexidade, em uma experiência
singular, tendo em vista a forma como cada sujeito encara e vivencia este processo.
Sobral (1994), corroborando com esta análise, manifesta que não devemos nos
restringir aos aspectos puramente da idade cronológica, mas também àqueles de
natureza socioeconômica, geográfica, política e de saúde, visto que cada idoso
possui características específicas, relativas ao ingresso, ou não no mercado
produtivo e nas relações formais e informais que estabelece com o mesmo.
Conceber o envelhecimento sob esta lógica, então, significa dizer que ele é um
processo contínuo porque pressupõe um caminho a ser seguido, sendo progressivo
e que inclui tanto os aspectos biológicos, psicológicos e sociais, quanto os culturais
e ambientais; considerando sua ecologia.
9
2.1.1 Processo de Envelhecimento
Nichols et al (2003) destaca em seu estudo, que um dos principais fatores
que fazem com que os idosos não busquem muitas vezes o tratamento ou a
prevenção de certas doenças, está no processo de envelhecimento vivido por cada
um, que varia de acordo com a região, a família e a criação dessas pessoas. Para
Duarte (1998 p.20), a velhice pode ser compreendida como resultado de um
processo, que começa na vida do embrião, do recém-nascido e da criança. Trata-se
de um sistema instável no qual em cada instante é necessário reconquistar o
equilíbrio perdido. Assim, em função de certo tipo de mudança é que vai se
caracterizar o envelhecimento. Considera-se, dessa forma, o envelhecimento como
um fenômeno natural, com início no período da fecundação e término na morte. O
processo de envelhecimento, assim, deve ser entendido como um processo de vida,
ou seja, envelhecemos porque vivemos muitas vezes sem nos darmos conta disso.
Podemos perceber que o processo de envelhecimento populacional vem sendo
observado em todo o planeta. Esse elevado índice desta faixa etária é resultado da
baixa taxa de fecundidade que se tornou presente a partir dos anos 60 quando a
mulher Brasileira decidiu reduzir o n° de filhos se prevenindo. Essa idéia de redução
começa a se evidenciar nas camadas mais privilegiadas do centro sul do país e aos
poucos se alastram pelas demais regiões. O País que era considerado como país
jovem começa então a mudar sua estrutura demográfica com o aumento e a
presença notável de cabelos brancos. Dos vários fatores que contribuíram para o
alto processo do envelhecimento, destacaremos três fatores: o declínio da taxa de
mortalidade, a redução da natalidade infantil e o processo de migração.
2.1.2 População idosa Brasileira
Em 1950, o Brasil ocupava o 16º lugar no ranking mundial, com 2,2 milhões
de idosos. Em 1985, a população de idosos aumentou para 8,9 milhões, fazendo
com que o Brasil ocupasse o 11° lugar mundial. Em 2025, o Brasil, provavelmente,
será considerado o sexto país com maior concentração de idosos no mundo. Entre
os anos de 1950 e 2025, a população brasileira aumentará em cinco vezes, todavia
a população idosa apresentará um crescimento de 15 vezes (VERAS, 1988). De
acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE on-
10
line), a projeção da população geral do Brasil tem sofrido alteração ao longo dos
anos, com mudanças substanciais na configuração da pirâmide etária absoluta,
efetivamente no ano de 1980, com fortes indícios de alteração para 2050,
assumindo progressivamente a forma de barril, característica marcante dos países
desenvolvidos.
A população idosa brasileira com idade igual ou superior a 65 anos, para
ambos os gêneros entre os anos de 1980 e estimativa para 2050, segundo dados do
IBGE on-line. Como pode ser observada, essa população vem crescendo
progressivamente com o passar das décadas. Esse fato é preocupante, pois com o
aumento da expectativa de vida da população surgem problemas associados à
idade avançada, dentre eles a baixa imunidade que resulta em consequências mais
graves, devido ao organismo ficar sujeito a infecções, bactérias e vírus. Esse é um
problema tão grave que tornou-se um problema de responsabilidade pública, onde
segundo o Ministério de saúde " um dos maiores desafios da saúde pública na
atualidade, em se tratando dos idosos, é a prevenção de enfermidades que
interferem no desenvolvimento de suas atividades rotineiras".
2.2 A Influenza
Segundo o Ministério da Saúde (2015) entre as principais causas de
hospitalização da população idosa estão às doenças cardiovasculares (DCV) e as
patologias crônicas pulmonares. As doenças crônicas conduzem esses indivíduos à
limitação funcional, à perda de autonomia e, frequentemente, à depressão,
contribuindo para o óbito precoce. Nesse aspecto a influenza se constitui numa das
enfermidades infecciosas que mais preocupam as autoridades sanitárias no Brasil e
no mundo. Sendo que um dos métodos para prevenir essas doenças pulmonares é
a vacinação.
Em 2009 a Organização Mundial de Saúde declarou emergência de saúde
pública internacional por causa da Gripe causada pelo vírus H1N1. Uma doença
respiratória aguda, causada pelo vírus Influenza A, transmitido de pessoa a pessoa,
por meio da tosse ou espirro e do contato com secreções respiratórias de infectados
(DUARTE, 2015).
11
Segundo Silva (2015) as letras correspondem às duas proteínas da
superfície do vírus: H: Hemaglobulina e N: Neuraminidase . O numero 1 corresponde
a ordem em que cada uma das proteínas foi registrada, significando que ambas as
proteínas tem semelhanças com os componentes do vírus que já circulou
anteriormente, quando da pandemia na década de 18 - 19. Seus sintomas são
similares de uma gripe comum, febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores
musculares, dores nas articulações e coriza. O que fica difícil um diagnóstico
imediato por parte do médico. E geralmente o tratamento é feito com o antiviral
Oseltamivir, que deve ser utilizado em até 48 horas após o início dos sintomas,
observando-se
as
recomendações
do
fabricante,
constantes
na
bula
do
medicamento (DUARTE, 2015).
2.3 A Vacina Contra Influenza
A vacina contra influenza constitui em uma medida capaz de contribuir para
o controle da circulação do vírus influenza humano Nichols (2003) et al. estudaram
epidemias de influenza entre 1998 e 2000, demonstrando uma associação
consistente entre a vacinação da população idosa e a redução dos riscos de
hospitalização por doenças cardíacas, cerebrovasculares e pneumonias, além da
queda no número de óbitos por todas as causas durante as temporadas de gripe, na
referida faixa etária. Já a OMS destaca a importância do reforço à vigilância
epidemiológica em âmbito mundial, tendo em vista a constante variabilidade
antigênica que caracteriza o vírus influenza.
2.4 Sistema de Imunização para Idosos
Por via disso, o Brasil criou um sistema de imunização para idosos onde, no
primeiro ano, foram vacinados contra influenza 7,6 milhões de indivíduos na faixa
etária de 65 anos e mais (87,34% de cobertura vacinal), ocasião em que 88,43% dos
municípios brasileiros alcançaram a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde
(70%). A partir de 2000, até hoje, ampliou-se a campanha para 60 anos e mais. Em
2004, o país vacinou 85% da população idosa contra a influenza (aproximadamente
13 milhões de indivíduos) e 95% dos municípios brasileiros alcançaram a meta
12
(70%). Um número ainda considerado baixo, visto que a meta satisfatória do Brasil é
de 80% de idosos vacinados, desde quando a campanha iniciou em 1999. Francisco
et al (2011) descreveu em seu estudo que dos 1.517 idosos brasileiros, 62,6%
referiram vacinação no ano prévio. Atividade ocupacional, atividade física no lazer,
diabetes, internação hospitalar e orientação de profissional de saúde estiveram
associadas à vacina. Para eles, campanhas focadas nos idosos com 60 a 69 anos e
nos portadores de doenças crônicas, bem como orientação do profissional de saúde,
podem ampliar as coberturas em grupos que vêm apresentando baixa adesão às
campanhas. Uma vez que no próprio estudo, Francisco et al (2011) destaca que o
fator mais fortemente associado à vacinação contra gripe em idosos no Brasil foi a
orientação de algum profissional de saúde sobre a importância de tomá-la. O que
reforça a importância de o médico conversar com o paciente sobre a importância
dessa imunização.
13
3. METODOLOGIA
Para realização desse estudo, será necessário fazer uma ampla pesquisa
em banco de dados científicos, como Medline, Lilacs, Scielo e outros sites nacionais
e internacionais que contenham um acervo de artigos, publicações ou livros a
respeito do assunto. Reunindo informações relevantes que possam posteriormente
cooperar com a elaboração de uma revisão bibliográfica. Fazendo um levantamento
dos motivos encontrados por esses autores, do porque de não ser atingida a meta
satisfatória de vacinação contra gripe em idosos no Brasil? Bem como, analisando
os resultados obtidos para que se possa demonstrar como e porque aumentar a
adesão dos idosos às campanhas de vacinação em nosso país e na área de
abrangência da ESF Ererê.
A escolha dos artigos será realizada através de pesquisa por palavras-chave
como: Influenza; vacinação contra gripe; Idosos. E a eliminação dos artigos dará por
aqueles que não condizerem com o assunto proposto.
.
3.1 Público-alvo
Esse estudo tem como público-alvo a população idosa assistida na área de
abrangência da ESF Ererê.
3.2 Desenho da operação
- Pesquisar junto à unidade de saúde, sobre as campanhas de vacinação
contra a influenza;
- Fazer um levantamento quantitativo sobre o número de idosos beneficiados
com a vacina e comparar esses dados com o número de idosos existentes naquela
região (dados obtidos através do IBGE);
- Fazer reuniões periódicas com equipe de saúde de modo a auxiliamos em
como conscientizar os idosos e seus familiares sobre a importância de receber a
vacina.
14
3.3 Parcerias Estabelecidas
A parceria estabelecida foi entre os profissionais de saúde da ESF Ererê.
Dentre eles: equipe médica, enfermagem, Núcleo de Apoio à Saúde da Família
(NASF) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS).
3.4 Recursos Necessários
Para realização desse estudo, serão necessários alguns recursos:
- Financeiros: Para aquisição de alguns livros e artigos científicos em banco
de dados internacionais;
- Humanos: Para seleção de artigos científicos e outros estudos de mesmo
nível de relevância, leitura e fichamentos de ambos;
- Material Permanente;
- Material de consumo;
- Serviço de Terceiros.
3.5 Orçamento
Itens
MATERIAL DE CONSUMO
Xerox
Confecção de Pôster
MATERIAL PERMANENTE
Cadastros em Banco de Dados para
pesquisa cientifica
SERVIÇOS DE TERCEIROS
Custos (R$)
R$ 130,00
R$ 30,00
R$ 100,00
50,00
R$ 50,00
Transporte
R$ 50,00
R$ 50,00
DESPESAS COM PASSAGENS E
200,00
DIÁRIAS
Diárias
200,00
TOTAL
R$ 430,00
OBS: Esses custos serão angariados pelo próprio autor
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3.6 Cronograma de execução
Etapa
Projeto de
intervenção
Pesquisa de Banco
de Dados cientifico e
escolha dos artigos
adequados.
Leitura e fichamento
dos artigos
selecionados
Elaboração da
revisão bibliográfica
Re-leitura e
correção
Jul/15
Ago/15
Set/15
Out/15
Nov/15
Dez/15
Jan/16
Análise dos
Resultados
Elaboração dos
resultados obtidos
Entrega do estudo
proposto
3.7 Resultados esperados
Espera-se que com esse estudo possa-se atingir os seus objetivos,
comprovando que a conscientização é a maior ferramenta que o estado e a
sociedade podem utilizar para aumentar o número de idosos nas campanhas de
vacinação contra gripe no Brasil. Demonstrando ainda, que esse processo de
conscientização pode iniciar dentro dos consultórios médicos, quando o médico
pode conversar com o paciente a respeito do assunto apresentando a ele os
benefícios da vacina para sua saúde e até mesmo para o prolongamento de seus
dias de vida (assunto também abordado nesse estudo).
3.8 Avaliação
A forma de avaliação se deu através dos dados coletados junto à unidade de
saúde, bem como através da análise das informações obtidas através da pesquisa
bibliográfica e da pesquisa exploratória.
16
4. CONCLUSÃO
A conclusão que se chega com esse estudo é que é possível aumentar a
adesão dos idosos nas campanhas de vacinação contra influenza, desde que se
faça um planejamento adequado para conscientização dos idosos e de seus
familiares da importância de ser imunizado da Influenza. Essa conscientização pode
ser realizada pela própria equipe de saúde e os médicos responsáveis pelo
atendimento desses idosos.
17
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