Capa e arte gráfica: Carolynn Andrews (de saudosa lembrança) Revisão: Luciana Pessina Apoio técnico: Ila Ayres Koshino © 1998, 2012: Esly Regina Souza de Carvalho Todos os direitos reservados. www.pracadoencontro.com.br [email protected] Dedicatória Dedicamos este livro a todos aqueles que querem orar... e não conseguem. Agradecimentos Atrás de todo trabalho como este existem “mãos invisíveis”. Quero aproveitar esta oportunidade para “dar a César o que é de César”. Meu braço direito no decorrer desta obra foi Ila Ayres Koshino. Ela bateu e rebateu o texto, decifrou os meus hieróglifos e deu sugestões pertinentes. Foi ela também quem primeiro se submeteu aos exercícios do livro, enquanto ainda estavam no rascunho. Sem a sua ajuda esse livro não teria sido possível. Rogo à Deus sua recompensa devida. Outra “mão invisível” foi a de Carolynn Andrews, responsável pela arte final e a capa. Também a Inácio Paulo Ribeiro preciso agradecer. Em termos práticos, ele é quase o co-autor. Juntos pensamos e afinamos as ideias. Suas sugestões foram preciosas. Finalmente, a todos que me encorajaram, orando por este projeto, eu agradeço. Meu desejo é que todo possam ser abençoados ao fazerem este trabalho, como eu fui ao desenvolvê-lo. Esly Regina S. de Carvalho Brasília, agosto de 1988 A ideia original de um laboratório de oração foi do Pr. Derrel Santee. Da experiência dele surgiu a proposta de se aprofundar o conhecimento espiritual através de exercícios e jogos sistematizados que revelassem mais a respeito do nosso ser emocional numa perspectiva de oração. Mas este livro nasceu mesmo depois de muitas conversas e lutas de vida, e veio à luz numa viagem de Niterói à Belo Horizonte, em fevereiro de 1988. À medida em que Inácio Paulo Ribeiro (meu grande amigo) e eu conversávamos, o livro tomava forma, e corpo, e alma, e, por fim, o Espírito Santo vivificou e o fez arder no coração. Em pouco tempo, estava no papel. Inácio fez a revisão final do conteúdo, e incorporamos as suas sugestões. É um trabalho tão dele quanto meu. É um livro diferente. Não se trata de um livro de leitura, mas sim, de trabalho e descobrimento. A ideia é proporcionar a você uma forma de crescimento na sua vida de oração e nas suas outras relações também. É muito comum querer orar e não saber como fazê-lo, ou por onde começar. Sente-se que há algo que está “emperrando” a proposta, mas ninguém parece descobrir o furo na engrenagem. Aqui queremos pôr às claras o que pode nos atrapalhar nesta andança, para que possamos crescer mais na comunhão à qual Deus nos tem chamado. Bom proveito! Introdução Este caderno de oração é um livro de trabalho. Neste sentido, trata-se de uma proposta singular no meio evangélico: uma abordagem psicológica de um “exercício” espiritual, a oração. Baseamo-nos na ideia de que o homem é um ser interligado: corpo/alma/espírito, e o que afeta uma área afeta também outra. Se pudermos diagnosticar e sanar os obstáculos emocionais que nos impedem de termos uma vida espiritual mais livre, poderemos vir a ter uma comunhão com Deus e com o próximo mais saudável. Você vai tirar deste trabalho aquilo que você investir: se investir muito, também vai tirar muito proveito. Não se trata de um livro de leitura: é um caderno de trabalho, mais próximo, talvez, de um diário. Temos vários alvos para alcançar com esta proposta: CRESCER EMOCIONALMENTE: Aprender a conhecer-se e auto avaliar-se, examinar seus vínculos, dificuldades, problemas, traumas e aprender a lidar com eles; CRESCER ESPIRITUALMENTE: Criar o hábito de meditação e reflexão, fundamentais para uma vida de oração profunda e consistente, procurando conformar-se cada vez mais à “imagem e estatura do Varão Perfeito, Jesus”; DESENVOLVER DISCIPLINA: Não se deve “pular” lições, nem ler adiante, mas, sim, completar exercício por exercício, na sequencia. (Você vai ser capaz de segurar sua curiosidade?!) Como utilizar este material Apesar dos exercícios terem sido elaborados para um trabalho individual, nada impede que sejam desenvolvidos num grupo de crescimento. Podem ser feitos anteriormente em sua casa para serem compartilhados no grupo, ou serem feitos em grupo mesmo e ali discutidos. O importante é que haja continuidade, perseverança e assiduidade nos encontros. Oferecemos a alternativa de um trabalho individual pois nem sempre é possível formarmos um grupo nesses moldes, e o proveito individual também é muito grande (uma vez superada a tentação de começar e deixar na metade). Haverá momentos em que você vai estar muito entusiasmado com seu trabalho e vai querer ir adiante mais depressa. Tente disciplinar-se e ter paciência. (Segundo minha filha, ter paciência significa “esperar um tempão sem ficar com raiva”). Se você fizer cinco páginas de uma vez, arrisca-se a “perder o gás”. Além do mais, os trabalhos precisam ser “digeridos”: é preciso refletir sobre eles, pensar, meditar, orar. Se você começar a desanimar com o trabalho, pare e examine-se. Isto é um dado importante: quantos projetos inacabados temos na vida?! Especialmente no nosso contexto, avalie o porquê do seu desânimo. É preguiça? Preguiça de que? O que você vinha trabalhando antes de desanimar-se? Era um tema difícil para você lidar? Está com receio de continuar e ver o que mais vai aparecer? Isto é muito comum, portanto, não se assuste, mas não pare tampouco. Há algo aí que precisa ser trabalhado e compreendido. Peça sabedoria a Deus e siga adiante. Vai melhorar. Se você fizer os exercícios apenas esporadicamente, você prejudica a continuidade e andamento do trabalho: perde o fio da meada e vai custar-lhe aquecer-se novamente. Escolhemos o uso dos desenhos propositadamente. É uma forma “projetiva” de trabalho; significa uma forma de podermos conhecer mais o nosso inconsciente. No desenho, deixamos aparecer coisas que, conscientemente, não percebemos. Por isso, analisar os nossos desenhos é muito rico: temos um vislumbre de “alguém” que também mora dentro de nós, um lado nosso mais escondido e que pode nos oferecer informação valiosa. Oferecemos algumas sugestões práticas: 1. Compre um jogo de lápis de cor ou canetas hidrográficas para usar nos exercícios. Torna o trabalho mais interessante e mais significativo, já que o uso de cores nunca é aleatório: por alguma razão “interior” escolhemos o rosa e não o azul para determinado objeto, e assim por diante. Utilize lápis, mas pouca borracha. Seu primeiro rabisco é o mais valioso. Aqui não se trata de fazermos lindos desenhos – muito pouca gente desenha melhor que uma criança de seis anos. (Console-se). Use símbolos, gráficos ou qualquer outro desenho que exprima seus sentimentos. Não há problema em fazer as formas humanas como “bonecos” ou de “pauzinhos” Cuide de escrever a primeira coisa que vier a sua mente quando assim for solicitado. Seja espontâneo e evite censurar-se. Escreva primeiro e analise depois. 2. Também desenhe a primeira coisa que lhe vier à mente. Seja livre nos seus desenhos e nos seus escritos. Não se censure. (Apagar é uma forma de censura). Solte-se primeiro e reflita depois. 3. Guarde seu caderno num lugar seguro e privado para que você tenha segurança de que só vai vê-lo quem você deixar. Afinal, é uma espécie de diário, cheio de pensamentos pessoais e, às vezes, íntimos. Se você estiver desenvolvendo este trabalho em grupo, não deve se sentir pressionado (e nem pressionar) a mostrar seu exercício. Às vezes relutamos em apresentá-los. (Preste atenção e veja quais são os que você tem maior dificuldade em revelar – é um dado significativo). Ninguém deve ser obrigado a mostrar o que não quiser, mas alertamos que o compartilhamento é rico e deve ser um alvo do grupo. Se você estiver trabalhando só, mostre seu trabalho a alguém da sua inteira confiança, de vez em quando, para ouvir seus comentários. Ou melhor, convide alguém a comprar seu próprio caderno e façam encontros de compartilhamento a dois. 4. Tente trabalhar sempre no mesmo lugar, e, se possível, no mesmo horário. Crie seu “cantinho de oração”, um lugar que você busque com entusiasmo e expectativa. Nos dias em que você estiver trabalhando no seu caderno, servirá para inspirá-lo a outros tipos de oração. Ore pelo seu trabalho: peça que Deus lhe mostre algo em cada exercício. Ore antes de começar. Não deixe de orar quando terminar. Orar se aprende orando: o que der, da forma que der, do seu jeito. Se não dá pra orar, peça a Deus que lhe mostre o porquê: o que está acontecendo na sua relação com Deus... isto também é um dado significativo, parte de um aprendizado. No final de cada exercício, escreva uma oração. Afinal, Deus sabe ler o que você escreve! 5. Escolha bem seu ritmo de trabalho. É melhor um alvo mais modesto, porém mais realista. Você deve poder trabalhar sem interrupções e sem ser apressado. Se isto significa fazer um ou dois exercícios por semana, assim seja. Mas procure fazê-los sempre no mesmo dia e horário. Você deve se permitir de 30 a 40 minutos para cada exercício. Às vezes, pode trabalhar menos tempo, mas, em outros momentos, você vai querer mais. 6. Não deixe de colocar a data nos trabalhos. Daqui a um ano ou dois (ou cinco ou seis), compre outro destes cadernos e repita os exercícios. Compare. Veja o que mudou. Finalmente, queremos encorajá-lo a fazer desta reflexão um estilo de vida. Como dizia um velho sábio: a vida não examinada não vale a pena ser vivida. Acreditamos que à medida que se for conhecendo melhor, terá novas coisas para apresentar diante de Deus. Você vai poder começar a mudar coisas na sua vida, coisas de que antes você não tinha consciência e que às vezes faziam do seu comportamento algo incompreensível. Qualquer dúvida, escreva-nos. Se você quiser compartilhar alguma experiência conosco, ou mesmo a sua opinião sobre a nossa proposta de oração, não hesite em nos mandar uma carta ou email. Serão muito apreciados! Agora, ao trabalho! Parte 1 o que é a oração? O que é a oração? Há milhares de livros sobre este assunto, mas hoje, aqui, o que realmente nos interessa é o que você pensa que é oração. Escreva aqui a sua definição. (Não há respostas certas ou erradas! Somente o que você pensa. O que importa é a sua ideia, a sua opinião). - Definição: - Agora, explique a sua definição: Ore sobre isso: Quando você pensa em orar, qual é o primeiro sentimento que lhe vem? (Seja sincero e escreva a primeira coisa que lhe veio à mente). 1. parte 1 o que é a oração? Quando você pensa em orar, qual é o primeiro sentimento que aparece? (Seja sincero e escreva a primeira coisa que lhe veio à mente). Sentimento: Quando você pensa em fazer uma “hora silenciosa” diária, o que você sente? Sentimento: (Sentimento não é pensamento). Agora leia o que você escreveu. O que você pensa sobre isso? Ore sobre isso: 2. parte 1 o que é a oração? É impossível nós restringirmos Deus a uma folha de papel. Mas apenas para fins de nossa própria pesquisa, vamos tentar fazê-lo. Se você pudesse representar Deus com alguma imagem, como seria? Faça esse desenho. Agora, analise o que você desenhou. Explique seu desenho: Ore sobre isso: 3. parte 1 o que é a oração? Faça um desenho que exprima sua relação com Deus: Há alguma forma de ligação? Ou vocês estão separados? Como é a ligação? O que passa por ela? Analise seu trabalho. O que percebeu? Ore sobre isso: 4. parte 1 o que é a oração? Abra sua Bíblia no livro de Salmos. Trata-se de um livro cheio de orações. Escolha algum com o qual você está se identificando hoje. Leia-o em voz alta. Agora, escreva seu próprio salmo. Não se esforce por reproduzir os moldes do livro de salmos ou limitar-se a usar estritamente a linguagem religiosa. Procure usar palavras e figuras, e imagens que sejam bem suas e reflitam a sua experiência pessoal. 5. parte 1 o que é a oração? Existem diferentes tipos de oração. É muito fácil fazer oração de petição (pedidos). É o mais comum. Nos próximos exercícios vamos trabalhar diferentes formas de oração... Mas vamos começar com as petições... Muitas vezes temos tanta coisa na cabeça que não conseguimos fazer as outras tarefas direito. Vamos “limpar o campo”. Escreva aqui as coisas que estão lhe preocupando, TUDO que você conseguir lembrar. Escreva uma oração de entrega a Deus destas coisas. Que esta lista sirva de lembrete a você de que tudo isso foi entregue ao Senhor. Ele não precisa de lembrete. Quem precisa lembrar-se é você. 6. parte 1 o que é a oração? Agora veja dentre estas coisas que você escreveu no exercício anterior, quais dependem de você para serem resolvidas? Faça sua parte: “César” deve fazer o que é de “César” (você); e Deus fará o que é de Deus. Naquele “santo dos santos” dentro de nós: você acredita que Deus cuida de você? Que Ele está interessado nas coisas que lhe acontecem? ( ) sim ( ) não ( ) mais ou menos ( ) talvez Para que orar? 7. parte 1 o que é a oração? João Wesley disse certa vez que: “Deus faz tudo pela oração e nada sem ela”. O que isto significa para você? Escreva uma carta a Deus... quando temos um amigo a quem queremos muito bem, e ele vai embora, escrevemos cartas a ele para não perdermos o contato. Deus é um grande amigo. De onde Ele está, poderá ler sua carta. Veja o que você quer lhe dizer... 8. parte 1 o que é a oração? Há um hino famoso cujo refrão é “Conte as bênçãos, diga quantas são recebidas da Divina Mão...” Hoje vamos contar nossas bênçãos... pode começar... quais as bênçãos que você tem “recebido da Divina Mão”? Agora, escreva sua oração de gratidão. 9. parte 1 o que é a oração? Louvor não é gratidão. Os dois costumam ser facilmente confundidos, mas não são a mesma coisa. O que é louvor? O que é gratidão? Agora escreva uma oração de louvor (mínimo de dez linhas)! (Selwyn Hughes diz que “agradecemos a Deus pelo que Ele faz, e O louvamos pelo que Ele é...”) 10. parte 1 o que é a oração? Confessar nossos pecados nem sempre é fácil, mas, já que fazem separação entre nós e Deus, é preciso confessá-los para que possamos manter nossa comunhão com Deus. Numa folha à parte, faça uma lista de todos os pecados dos quais você se lembra, mas tudo mesmo. Até “aqueles”. (Não vale fazer lista “mental”. É por escrito. Mas não deixe ninguém ver). Agora, pegue esta folha e queime-a em lugar seguro. O que vai fazer com as cinzas? Hoje você lançou simbolicamente estes pecados no “Mar do Esquecimento” (imaginese jogando estas cinzas neste mar). Se esses pecados voltarem a lhe atormentar ou fazer você se sentir culpado, lembrese: da mesma forma que você não conseguirá encontrar mais a sua lista aqui, Deus tampouco os encontrará no Seu arquivo. Foram perdoados, cancelados, apagados. Ore sobre isso: 11. parte 1 o que é a oração? Você já ouviu a voz de Deus? Se Deus quisesse falar com você, como Ele faria? Descreva a cena. De que formas Deus já falou com você? Ore sobre isso: 12. parte 1 o que é a oração? Esvazie sua mente de tudo que possa lhe atrapalhar; imagine uma tela onde estão escritos as coisas que estão na sua cabeça. Agora vá “vendo” um apagador que vai deixando a tela completamente branca, limpa. Vá inspirando mais do Espírito Santos com sua respiração. Relaxe, mas fique atento. Peça a Deus que fale com você. Veja o que acontece... depois, pense sobre o seguinte: - Ouviu Sua voz? - Vieram-lhe imagens pelas quais orar? - Lembrou-se de pessoas ou situações que precisam de sua intercessão? Tente fazer deste tipo de oração – a oração da escuta – uma prática diária. Oração é um diálogo – não é só você falando e Ele ouvindo. Deus também quer ter Sua vez de falar. Faça silêncio... e ouça! Ore sobre isso: 13. parte 1 o que é a oração? Você sabia que Deus busca intercessores? Isaías 59:16 nos diz que Deus procurou quem ficasse na brecha da intercessão e não encontrou ninguém. Pergunte a Deus por quem (pelo que) Ele quer que você aprenda esta lição de intercessão. Espere que Deus lhe traga algo (alguém) à mente. Então assuma este tema de intercessão. Ponha-se no lugar do outro. Imagine o que está passando, como está vivendo. Tente sentir o que o outro sente – entrar “na sua pele”. Agora, escreva sua oração de intercessão. Sempre que este pedido lhe vier à mente, pare e ore de novo, até que Deus lhe dê a certeza de que sua oração foi atendida. Aí, peça a Deus outro tema pelo qual interceder. Sua oração: 14. parte 1 o que é a oração? Olhe seu exercício número 4. No seu desenho, havia algo que impedisse uma mais íntima ligação com Deus? Faça outro desenho agora: Quais as coisas que servem de obstáculo à sua comunhão com Deus? Como seria possível retirá-los da sua vida? Ore sobre isso: 15. parte 2 relações Vamos começar uma nova etapa no nosso trabalho. Vamos dar início a uma investigação sobre diferentes vínculos que o ser humano possui: sua relação consigo mesmo(a), com o próximo, com Deus, com a igreja, com a família e com o mundo. Alguns dos exercícios propostos apareceram num outro livro, “Jogos Dramáticos para Cristãos” 1 e foram especialmente adaptados para o trabalho aqui. Estas relações muitas vezes possuem aspectos que precisam ser compreendidos de forma que nossa vida de oração não sofra prejuízos. Se guardarmos rancor ou ressentimento de alguém ou de algo, isto vai impedir uma mais perfeita comunhão com Deus. (“Se ao ofereceres teu sacrifício, te lembrares de que tens algo contra teu irmão...”, “Se não perdoares as ofensas dos outros...”). Como entregar a Deus partes desconhecidas do nosso ser? Vamo-nos abrir ao escrutínio do Espírito Santo. Seja o mais honesto possível nesses exercícios – é como terá maior proveito. 1 Jogos Dramáticos para Cristãos, de Esly Regina de Carvalho, pode ser encontrado através da Praça do Encontro, www.pracadoencontro.com.br parte 2 relação consigo Faça um desenho dos seus vínculos, das “coisas” com as quais se relaciona. Vale tudo: coisa, gente, atributo. Pode ser de forma figurativa, simbólica, ou abstrata, como quiser. O importante é que represente a você e a sua vida. Agora, olhe e analise: que cores foram usadas? O que significa a distribuição dos símbolos? O que você esqueceu de incluir? Como você organizou os elementos no espaço disponível? Ore por isso: 16. parte 2 relação consigo Se você fosse um bicho ou animal, qual seria? Desenhe-o aqui: Agora, faça uma descrição desse bicho ou animal. Quais suas características, físicas e de “personalidade”? O que esse bicho tem em comum com você? Ore sobre isso: 17. parte 2 relação consigo Escreva uma historinha sobre o bicho que você desenhou. O que esta historia tem a ver com seu momento de vida? Ore sobre isso: 18. parte 2 relação consigo Dentro de cada um de nós vive uma criança... mesmo que nem sempre estejamos cônscios disto. Escreva uma “biografia” dessa criança que há em você. Como foi sua infância? O que você se lembra? Que tipo de criança você foi? Que aspectos desta descrição ainda estão presentes hoje em você? Quais já mudaram? Ore sobre isso: 19. parte 2 relação consigo Faca um desenho de seu próprio corpo (corpo inteiro). Lembre-se de que há poucos “artistas” entre nós. Como ficou? Sem levar em conta a “perfeição” do desenho, o que você pensa da informação oferecida aí? Que partes você gostou mais? Menos? Como é seu nível de auto-aceitação? Nosso corpo foi criado “na imagem e semelhança de Deus”. Mesmo tendo sido modificado pelo pecado, ainda é um dom de Deus. Escreva aqui uma oração de agradecimento pelo seu corpo – do jeito que ele é hoje. 20. parte 2 relação consigo Paulo mencionou o conflito que existe dentro de muitos de nós: “O bem que quero fazer, não faço. O que não quero, isto sim eu faço”. Abaixo encontra-se um diagrama que podemos nomear o “Eu dividido”. Preencha o gráfico com os dois “eus” que vivem aí dentro de você. Dê um nome a cada lado e faça uma descrição de cada um. O que cada lado quer? Como está o nível de integração dos dois? 21. parte 2 relação consigo Faça um desenho de uma árvore: Responda as seguintes perguntas: 1. Que tipo de árvore é? 2. Quantos anos têm? 3. Está sozinha ou há outras árvores por perto? O que estas coisas têm a ver com você? Ore sobre isso: 22. parte 2 relação consigo Você acaba de herdar uma grande fortuna. Escreva abaixo como você vai gastar esse dinheiro. Analise depois: Quanto dinheiro era? Muito ou pouco? Como você gastou? Em que gastou mais? Menos? Ore sobre isso: 23. parte 2 relação consigo Você cuida do seu corpo? Faça uma avaliação: - Seu peso está dentro dos parâmetros ideais para sua altura? - Quando foi a última vez que você fez uma revisão médica? Dentária? - Você se arruma bem? Tem a melhor aparência possível? - Você se veste para agradar a quem? Ore sobre isso: 24. parte 2 relação consigo Quando você precisa conversar com alguém, a quem você procura? Por quê? Você confia em alguém? Confiaria um segredo? Você também sabe ouvir? As pessoas procuram você para desabafar? Por que será? Ore sobre isso: 25. parte 2 relação com a família Faça uma pequena biografia da sua mãe (ou mãe substituta). Descreva-a. O que você tem em comum com ela? Ore sobre isso: 26. parte 2 relação com a família Faça uma biografia do seu pai (ou pai substituto). Descreva-o. O que você tem em comum com ele? Ore sobre isso: 27. parte 2 relação com a família Faça um desenho da sua família de origem. O que você percebe analisando o desenho? Ore sobre isso: 28. parte 2 relação com a família Faça um desenho da sua família desenvolvendo uma atividade juntos. Qual é a atividade? Qual a palavra que descreve o quadro? O que você percebe? Ore sobre isso: 29. parte 2 relação com a família Faça um desenho de sua família atual (ou ideal, se você não é casado). O que você percebe analisando o desenho? Quem está perto de quem? Que emoções cada um exprime? Ore sobre isso: 30. parte 2 relação com a família Que coisas precisariam mudar nos vínculos familiares? Que coisas precisariam mudar em você? Se você tem filhos, descreva cada um. Como é sua relação com eles? O que precisaria mudar? O que está bem? (Se você não tem filhos, como você imaginaria que criaria seus filhos se os tivesse? Como você se sente em relação a este assunto?). Ore sobre isso: 31. parte 2 relação com a igreja Desenhe uma igreja. Descreva-a com três adjetivos. Como está sua relação com a igreja? Ore sobre isso: 32. parte 2 relação com a igreja Abaixo está o desenho de um corpo. Simboliza o corpo de Cristo. Agora, faça uma pintura ou colagem, com escritos, desenhos ou figuras recortadas, pra preencher o espaço. DESENHO DO CORPO DE CRISTO Agora escolha o lugar neste Corpo que voce sente que é seu. Assinale-o. Agora analise seu desenho: Tem olhos? Boca? Ouvidos? Como são as pernas? Os pés? As mãos? Ore sobre isso: 33. parte 2 relação com o mundo Desenhe o mundo da perspectiva de Deus. Como você imagina que Ele vê o mundo? Ore sobre isso: 34. parte 2 relação com o mundo Como você imagina o desafio que Jesus lançou aos seus discípulos de evangelizar o mundo? Escreva a SUA estratégia para conseguir fazê-lo. Quantas das suas propostas são viáveis? O que pode contribuir? 35. parte 3 os caminhos de Deus Estes estudos foram baseados num livro de devocionais (* ) sobre diferentes formas como Deus lida com as pessoas nas suas vidas. Talvez possamos aprender mais sobre isso na nossa vida de oração. (*) Every Day with Jesus, Selwyn Hughes, CWR, England. (Sept/Oct. 1987) parte 3 os caminhos de Deus Deus costuma testar as pessoas antes de confiar Suas tarefas e trabalhos a elas. Ele nos testa em diferentes áreas da vida. Como você lida com seu tempo? Faça aqui uma relação de como você gasta seu tempo. Quantas horas por semana você gasta: - Com trabalho ____________ hrs - Com a família ____________ hrs - Com atividades espirituais ____________ hrs - Com estudos ____________ hrs - Com a igreja ____________ hrs - Com a televisão ____________ hrs - Com o computador ____________ hrs - Com outros lazeres ____________ hrs - Outros ____________ hrs Avalie como está gastando o seu tempo. Há coisas que devem mudar de prioridade? Deus tem lugar para lhe confiar outras coisas a fazer? Quais? Ore sobre isso: Decisões tomadas: 36. parte 3 os caminhos de Deus Como você lida com seu dinheiro? Escreva abaixo quanto você ganha: R$ ____________________ Como você gasta seu dinheiro: ________________________ R$____________________ ________________________ R$____________________ ________________________ R$____________________ ________________________ R$____________________ ________________________ R$____________________ Você costuma dar dinheiro para Sua igreja? R$____________________ Missões? R$____________________ Ofertas especiais R$____________________ O que você percebe sobre a sua maneira de gastar dinheiro? Há algo que precisa mudar? Ore sobre isso: Decisões tomadas: 37. parte 3 os caminhos de Deus Você termina o que começa? Enumere os projetos que você começou nos últimos tempos: - Quantos foram terminados? Ore sobre isso: 38. parte 3 os caminhos de Deus Ler: Filipenses 4:8-20 e Romanos 8:28. Quais são as suas circunstâncias atuais? Descreva. Você crê que você está onde Deus permite que você esteja neste momento? Você crê que Ele é soberano e está em controle da situação? Você está contente nas suas circunstâncias atuais? Ore sobre isso: 39. parte 3 os caminhos de Deus Ler: Tiago 3. Como anda sua língua? Preste atenção no que ela diz (e no que ela deixa de dizer). Há mudanças necessárias? Quais? O que você resolveu fazer sobre isso hoje? Ore sobre isso: 40. parte 3 os caminhos de Deus Ler Mateus 6:14-15 Faça uma avaliação profunda, diante de Deus, dos seus relacionamentos. De quem você guarda mágoa? Rancor? Raiva? Escreva seus nomes aqui: Como você vai fazer? Ore sobre isso: Escreva sua oração de perdão aqui: 41. parte 3 os caminhos de Deus Muitas pessoas possuem dificuldade em controlar seus desejos: - dinheiro comida (apetite) bebida (álcool) sexo drogas fumo outros. Especifique: Qual é a SUA área de dificuldade? Seus desejos descontrolados? Descreva aqui: Ore sobre isso: 42. parte 3 os caminhos de Deus Uma das formas que Deus lida conosco é: - revelar reverter restaurar Ele revela Sua vontade. Há circunstâncias em que nós temos certeza absoluta de que Deus nos falou algo ou nos mostrou um caminho claramente. Daí, muitas vezes parece que a situação “dá pra trás”, e tudo que pode dar errado, dá errado. Ficamos perplexos, duvidamos até de que Deus nos falou. Isso é normal. Depois, Ele restaura a situação de forma que possamos vê-lO claramente agindo: não podemos negar Sua intervenção. Você já passou por situações assim? Está passando? Descreva-a. (Veja exemplos na vida de Abraão, Moisés, José, Pedro...) Ore sobre isso: 43. parte 3 os caminhos de Deus Às vezes, nos encontramos em situações onde parece que está tudo errado. Deus permite tais situações nas nossas vidas para desenvolver nossa persistência e caráter. Como diz Selwyn Hughes, “Deus está muito mais comprometido em desenvolver nosso caráter do que a nossa felicidade”. O que você pensa sobre isto? Já se encontrou em situações assim? Descreva: Ore sobre isso: 44. parte 3 os caminhos de Deus Ler João 10. Jesus disse que Ele era a porta... Ele é uma porta na sua vida? Para o quê? A porta tem como função separar contextos e possibilitar a passagem de um para o outro. Como é isso na sua vida? Jesus separa contextos na sua vida? Dá passagem? Como? Para o quê? Ore sobre isso: 45. parte 3 os caminhos de Deus Jesus disse que Ele abre portas que ninguém pode fechar. Muitas vezes, sentimo-nos diante de um caminho bloqueado, não é verdade? Há caminhos que desejaríamos que nos estivessem sempre abertos. Quais são estes caminhos na sua vida? Quais as portas abertas que você gostaria que existissem? Ore sobre isso: 46. parte 3 os caminhos de Deus Estamos concluindo nosso trabalho aqui, apesar de que este tipo de crescimento e reflexão nunca se conclui. Faça uma avaliação desta experiência: O que você aprendeu? Para que serviu ter perseverado até aqui? Como mudou sua vida de oração? Qual o valor deste trabalho? Se você quiser, faça uma cópia dessa folha e mande para nós. Gostaríamos de saber suas conclusões! 47. conclusão Aqui termina este trabalho, mas não termina a proposta. Gostaríamos que você continuasse a se descobrir de suas próprias formas. Esperamos que você já esteja conseguindo orar, ou pelo menos, já fala com o Senhor “via aérea”. Para os que não tinham dificuldade nesta área, cremos que tenham conseguido aprofundar mais sua relação com Deus. Estamos pensando em dar seguimento a esta proposta. Talvez você tenha sentido que deveríamos ter tocado em algum assunto? Pode nos escrever. Há muitas outras coisas a serem abordadas e estamos abertos às suas sugestões. Também estamos abertos às suas críticas (construtivas). De que forma podemos melhorar nosso trabalho? Pedimos suas orações sobre nossos trabalhos também. Lembrem-se de nós quando forem interceder pelas obras de Deus. Lembrem-se deste caderno – que possa ser uma bênção na vida de outras pessoas também. Esperamos reencontrá-lo em breve em outro caderno, e, por isso, não se trata de uma despedida final, mas simplesmente de um “até breve, se Deus quiser”. Abraços, Praça do Encontro www.pracadoencontro.com.br