construir em vidro

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25-06-2010
CONSTRUIR EM VIDRO
Enquadramento | 2ª Parte
Nuno Valentim Lopes
Formação Contínua | Ordem do Arquitectos SRN
Palácio das Artes | Porto
Fonte: Silva, João P, Reflexos do Vidro, FAUP, 2006
1
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Crystal Palace, Londres, J Paxton, 1851
Carson Pirie Scott, Chicago, Louis Sullivan, 1899-1904 | “Le parisien”, Paris, G. Chedanne, 1903-05 | Fábrica Steiff, Alemanha, Autor desconhecido, 1903-11
2
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Fábrica Fagus, Alemanha, W. Gropius, 1911 – a questão da salubridade, luz, saúde, higienismo, eugenia, …)
Kyoto, Séc. XVII (o fim da „caixa‟, diluição progressiva interior/exterior)
3
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Pavilhão de Barcelona, Mies Van Der Rohe, 1928-29
Casa Schröder, Utrecht, G. Ritveld, 1924
4
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Casa Schröder, Utrecht, G. Ritveld, 1924
Fallingwater, F. L. Wright, 1935-36
5
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Pavilhão da Deutscher Werkbund na Exposição de Colónia, Bruno Taut, 1914
(o vidro é fundamental na comunicação das visões – expressionistas - de um novo mundo)
H. Scharoun, aguarela, 1919 | Mies van der Rohe, “Arranha-Céus de Vidro”, Berlin, 1921
6
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Fonte: Silva, João P, Reflexos do Vidro, FAUP, 2006
Ville Savoye, Paris, Le Corbusier, 1931
7
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Immeuble Clarté, Geneve, Le Corbusier, 1932
Escola aberta, Amsterdão, J. Duiker, 1930 | Fabrica de tabaco, Roterdão, J. A. Brinkmann, L. C. van der Vlugt e M Stam, 1926-30
8
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Maison de Verre, P Charreau, 1931-32
Maison de Verre, P Charreau, 1931-32
9
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Fonte: Silva, João P, Reflexos do Vidro, FAUP, 2006
CASA FARNWORTH, MIES VAN DER ROHE, ILLINOIS, 1946/51
10
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CASA FARNWORTH, MIES VAN DER ROHE, ILLINOIS, 1946/51
CASA FARNWORTH, MIES VAN DER ROHE, ILLINOIS, 1946/51
11
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CASA FARNWORTH, MIES VAN DER ROHE, ILLINOIS, 1946/51
1944, 1952, 1956-59
12
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SEAGRAM BUILDING, MIES VAN DER ROHE, NOVA IORQUE, 1954-58
SEAGRAM BUILDING, MIES VAN DER ROHE, NOVA IORQUE, 1954-58
13
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Jacobsen 1955, SOM 1952, Saarinen 1949-56
SEDE DA WILLIS, FABER & DUMAS, NORMAN FOSTER, IPSWICH, 1973-74
14
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SEDE DA WILLIS, FABER & DUMAS, NORMAN FOSTER, IPSWICH, 1973-74
15
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16
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EDIFÍCIO SUVA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1988/93
EDIFÍCIO SUVA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1988/93
17
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EDIFÍCIO SUVA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1988/93
EDIFÍCIO SUVA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1988/93
18
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EDIFÍCIO SUVA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1988/93
EDIFÍCIO DE COMÉRCIO E HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, SOLOTHURN, 1993/00
19
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EDIFÍCIO DE COMÉRCIO E HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, SOLOTHURN, 1993/00
EDIFÍCIO DE COMÉRCIO E HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, SOLOTHURN, 1993/00
20
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EDIFÍCIO DE COMÉRCIO E HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, SOLOTHURN, 1993/00
EDIFÍCIO DE COMÉRCIO E HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, SOLOTHURN, 1993/00
21
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EDIFÍCIO DE COMÉRCIO E HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, SOLOTHURN, 1993/00
EDIFÍCIO PRADA, HERZOG & DE MEURON, TOQUIO, 2000/03
22
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EDIFÍCIO PRADA, HERZOG & DE MEURON, TOQUIO, 2000/03
EDIFÍCIO ROCHE PHARMA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/00
23
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EDIFÍCIO ROCHE PHARMA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/00
EDIFÍCIO DE COMÉRCIO E HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, MUNIQUE, 1996/00
24
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SEDE DA COMPANHIA RICOLA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1997/98
EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, PARIS, 1996/00
25
25-06-2010
EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, PARIS, 1996/00
EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, PARIS, 1996/00
26
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EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, PARIS, 1996/00
INSTITUTO DO MUNDO ÁRABE, JEAN NOUVEL, PARIS, 1981/87
27
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INSTITUTO DO MUNDO ÁRABE, JEAN NOUVEL, PARIS, 1981/87
INSTITUTO DO MUNDO ÁRABE, JEAN NOUVEL, PARIS, 1981/87
28
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1997
CAPELA DO CREU-IL
Porto 2000-2003
Capela e arranjos exteriores do Centro de Reflexão e Encontro Universitário Inácio de Loiola
Nuno Valentim Lopes, Frederico Eça
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33
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34
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CAIXILHARIAS
35
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BIBLIOTECA DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO, ÁLVARO SIZA, AVEIRO, 1988/95
BIBLIOTECA DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO, ÁLVARO SIZA, AVEIRO, 1988/95
36
25-06-2010
MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA, ÁLVARO SIZA, SANTIAGO DE COMPOSTELA, 1986/95
MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA, ÁLVARO SIZA, SANTIAGO DE COMPOSTELA, 1986/95
37
25-06-2010
CASA I, EDUARDO SOUTO MOURA, NEVOGILDE, 1982/85
CAPELA MORTUÁRIA DO CEMITÉRIO WOODLAND, ERIK GUNNAR ASPLUND, ESTOCOLMO, 1935/40
38
25-06-2010
CAPELA MORTUÁRIA DO CEMITÉRIO WOODLAND, ERIK GUNNAR ASPLUND, ESTOCOLMO, 1935/40
CAPELA MORTUÁRIA DO CEMITÉRIO WOODLAND, ERIK GUNNAR ASPLUND, ESTOCOLMO, 1935/40
39
25-06-2010
BANCO PINTO & SOTTO MAYOR, ÁLVARO SIZA, O. AZEMÉIS, 1971/74
BANCO PINTO & SOTTO MAYOR, ÁLVARO SIZA, O. AZEMÉIS, 1971/74
40
25-06-2010
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, ÁLVARO SIZA, SETUBAL, 1986/95
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, ÁLVARO SIZA, SETUBAL, 1986/95
41
25-06-2010
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, ÁLVARO SIZA, SETUBAL, 1986/95
FAUP, ÁLVARO SIZA, PORTO, 1986/96
42
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FAUP, ÁLVARO SIZA, PORTO, 1986/96
CASA EM ALCANENA, EDUARDO SOUTO MOURA, TORRES NOVAS, 1987/92
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RESIDÊNCIAS DE ESTUDANTES ANTIPODE I, HERZOG & DE MEURON, DIJON, FRANÇA, 1992-93
RESIDÊNCIAS DE ESTUDANTES ANTIPODE I, HERZOG & DE MEURON, DIJON, FRANÇA, 1992-93
44
25-06-2010
IGREJA DE ST. PETER, SIGURD LEWERENTZ, KLIPPAN, 1962/66
IGREJA DE ST. PETER, SIGURD LEWERENTZ, KLIPPAN, 1962/66
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25-06-2010
IGREJA DE ST. PETER, SIGURD LEWERENTZ, KLIPPAN, 1962/66
CAVES DOMINUS, HERZOG & DE MEURON, CALIFÓRNIA, 1995/97
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25-06-2010
CAVES DOMINUS, HERZOG & DE MEURON, CALIFÓRNIA, 1995/97
CASA KOECHLIN, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/94
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CASA KOECHLIN, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/94
CASA KOECHLIN, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/94
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25-06-2010
CASA KOECHLIN, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/94
CASA KOECHLIN, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/94
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25-06-2010
CASA KOECHLIN, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/94
CASA KOECHLIN, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/94
50
25-06-2010
A REABILITAÇÃO DE CAIXILHARIAS
CONSERVAÇÃO E CONFLITO COM A SELECÇÃO EXIGENCIAL
Selecção Exigencial de Caixilharias
. Certificação
. Exigências e Normas Aplicáveis
. Quadro-síntese
51
25-06-2010
Sigla
ou
Índice
Classes de
Referência
Recomendação
(caso de estudo)
Unidade
Observ.
Ai
A1 – A3
A1
--
a)
--
1-4
1
--
b)
Ei
E1 - E4
E1
--
a)
--
2-9
3
--
b)
Resistência e
Deformação ao
Vento
Vi
V1 – V3
V1
--
a)
--
1-5
2
--
b)
Coeficiente de
Transmissão
Térmica
U
--
< 3,3
W/m2 K
c)
--
Th4 - Th11
Th5
--
d)
TL
--
> 70
%
e)
Exigências
Permeabilidade
ao Ar
Selecção Exigencial de
Caixilharias
Importância do
Diagnóstico
Estratégias de
Intervenção
Estanquidade à
Água
Coeficiente de
Transmissão
Luminosa
Factor Solar
Reacção ao fogo
dos Materiais
Isolamento
Acústico ou
Sonora
g
--
< 0,25
%
f)
Mi
M0 - M4
M3
--
g)
A/F
A-B-C-D-E-F
D
--
h)
Rw
--
> 33
dB
i)
Exigências
Arquitectónicas,
Históricas,…
--
Outras
j)
a) Classes segundo o ITE 36, LNEC. A
recomendação proposta para o edificado em
estudo teve como condições a localização
(Porto) e o facto de serem áreas urbanizadas,
com
abrigadas (protegidas
Quefachadas
peso deverão
ter as pelo
edificado próximo) que não excedem os 15
“exigências
metros
de cota. culturais” face às
“exigências funcionais”?
b) Transposição para as Classes segundo o
recente documento do LNEC: Componentes
de Edifícios: Selecção de Caixilharia e seu
Dimensionamento Mecânico. A recomendação
proposta para o edificado em estudo teve
como condições a localização (Porto) e o
facto de serem áreas urbanizadas, com
Será
possível
dar
resposta
a todas
fachadas
abrigadas
(protegidas
pelo
edificado
próximo) que
excedem os 15
estas
exigências
nanão
reabilitação
metros de cota.
de caixilharias de madeira do séc.
XIX e início do séc. XX?
“...o limite da aproximação
exigencial encontra-se nas
questões culturais (...)”
j) Exigências de âmbito cultural não
Prof. Blacher
parametrizáveis
(Anexo 2)
exigências
Selecção Exigencial de
Caixilharias
Importância do
Diagnóstico
Estratégias de
Intervenção
Importância do Diagnóstico
. Levantamentos
. Inspecção
. Caracterização dos materiais e anomalias correntes
52
25-06-2010
Selecção Exigencial de
Caixilharias
Importância do
Diagnóstico
Estratégias de
Intervenção
Levantamento
Recolha arquivística
fotográfico
Não
Pesquisa
só doarquivística
edifício e caixilharias
(de desenhos,
em questão,
gravuras mas
e fotografias
também da envolvente
época da construção)
próxima (o conjunto urbano onde o
edifício se insere fornece dados essenciais à estratégia de reabilitação a definir).
Levantamentos
Bases e Elementos fundamentais para a elaboração do diagnóstico e posterior desenvolvimento da operação de
reabilitação
Enquadramento
Histórico e Urbano
Caracterização do
Edificado, do Vão e da
Caixilharia em estudo
Selecção Exigencial de
Caixilharias
Importância do
Diagnóstico
Estratégias de
Intervenção
Levantamento geométrico/arquitectónico
Tão exaustivo quanto possível: alçados/cortes, componentes e pormenorização construtiva
Levantamentos
Bases e Elementos fundamentais para a elaboração do diagnóstico e posterior desenvolvimento da operação de
reabilitação
53
25-06-2010
Selecção Exigencial de
Caixilharias
Importância do
Diagnóstico
Estratégias de
Intervenção
[12]
Inspecção
Testes feitos com instrumentos básicos são normalmente suficientes para determinar anomalias da madeira,
pintura e massas (canivetes, escovas metálicas, espátula...)
Fornece informações importantes sobre o estado da caixilharia e eventuais patologias dos seus componentes e
materiais:
madeira;
vidro; acabamentos
(tinta, verniz...);
juntas
entre
(massas,
vedantes,
Muitas questões
de estratégia
para a reabilitação
de janelas
podem
ser materiais
respondidas
no decurso
da inspecção
mastiques...);
ferragens (puxadores, fechos, trincos...); protecção interior/exterior (portadas, estores...);
visual preliminar.
Selecção Exigencial de
Caixilharias
Importância do
Diagnóstico
Estratégias de
Intervenção
Anomalias Correntes
As deteriorações observadas relacionam-se geralmente:
A humidade de precipitação é a que assume uma maior relevância, ainda que não seja de excluir a ocorrência de
- com a falta de manutenção, associada à acção das humidades;
situações
patológicas
derivadas
da humidade
condensação.
- ao próprio
envelhecimento
e degradação
dosdemateriais;
(o desempenho acústico/térmico e a estanquidade à água e vento são frequentemente apontados como
patologias...)
Quando
a caixilharia não se encontra devidamente protegida com um esquema de pintura estanque surgem os
defeitos decorrentes da madeira exposta
54
25-06-2010
Colocam-se diversas questões ao reabilitar as caixilharias de madeira
existentes nestes edifícios:
Restaurar?
Conservar tentando melhorar o desempenho?
Substituir interpretando o desenho original?
Seleccionar um sistema classificado do mercado ou desenhado pelo
autor do projecto?
E quais as consequências destas opções ao nível da resposta exigencial
e da expressão arquitectónica?
Selecção Exigencial de
Caixilharias
Importância do
Diagnóstico
Estratégias de
Intervenção
Estratégias de Intervenção
(Do Restauro à Selecção Exigêncial de uma Nova Caixilharia)
1. Restaurar a Caixilharia Utilizando Técnicas e Materiais Tradicionais
2. Conservar a Caixilharia Utilizando Técnicas e Materiais Contemporâneos
3. Conservar a Caixilharia e Introdução de Segunda Caixilharia Interior
4. Substituir por Nova Caixilharia Reinterpretando o Desenho Original
5. Substituir por Nova Caixilharia com “Desenho de Autor“
6. Substituir através da Selecção Exigencial de uma Nova Caixilharia Classificada
55
25-06-2010
Enquadramento
Histórico e Urbano
Caracterização do
Edificado, do Vão e da
Caixilharia em estudo
Selecção Exigencial de
Caixilharias
Importância do
Diagnóstico
Estratégias de
Intervenção
1. Restauro Utilizando Técnicas
e Materiais Tradicionais
2. Conservar Utilizando Técnicas
e Materiais Contemporâneos
Restauro Utilizando Técnicas e Materiais Tradicionais
3. Conservar com Introdução de
Segunda Caixilharia Interior
4. Substituir por Nova Caixilharia
Reinterpretando o Desenho
Original
5. Substituir por Nova Caixilharia
com “Desenho de Autor“
6. Selecção Exigencial de uma
Nova Caixilharia Classificada
Opção mais justificável para edifícios de valor histórico ou monumental quando existam caixilharias da origem
do edifício ou com trabalho de marcenaria de valor.
Dificuldades de ordem económica e técnica, pois cada vez se torna mais difícil encontrar artífices com
experiência ou qualificação para este tipo de trabalho.
Não é possível quantificar o desempenho desta solução.
Enquadramento
Histórico e Urbano
Caracterização do
Edificado, do Vão e da
Caixilharia em estudo
Selecção Exigencial de
Caixilharias
Importância do
Diagnóstico
Estratégias de
Intervenção
1. Restauro Utilizando Técnicas
e Materiais Tradicionais
2. Conservar Utilizando Técnicas
e Materiais Contemporâneos
3. Conservar com Introdução de
Segunda Caixilharia Interior
Conservar a Caixilharia Utilizando Técnicas e Materiais
Contemporâneos
Materiais e Técnicas de Conservação [8]
4. Substituir por Nova Caixilharia
Reinterpretando o Desenho
Original
5. Substituir por Caixilharia com
“Desenho de Autor“
6. Selecção Exigencial de uma
Nova Caixilharia Classificada
- introdução de vedantes de borracha em pontos críticos;
- reforço
encaixes
ouser
realização
de próteseso; seu desempenho, garante-se com esta solução a contenção de
Apesar
dede
também
não
possível quantificar
custos
uma vez
que secom
utilizam
técnicas
correntes mais acessíveis aos construtores.
- utilização
de vidros
melhor
desempenho;
Quando existem caixilharias originais (ou desenhos que as permitam reproduzir) utilizando materiais e técnicas
- adaptação
substituição
de ferragens
(dobradiças,
fechos,
etc.);
À
semelhançaouda
opção anterior
continua-se
desta forma
a garantir
o respeito
contemporâneas
podemos
melhorar
o desempenho,
praticamente
sem
alteraçãohistórico/arquitectónico
da expressão original, e a
própria
integração
urbana
desempenho
(e economia).
- aplicação
de tintas,
betumes
mastiquesde
com
melhor desempenho
e durabilidade.
nomeadamente
através
de:com emelhorias
56
25-06-2010
Enquadramento
Histórico e Urbano
Caracterização do
Edificado, do Vão e da
Caixilharia em estudo
Selecção Exigencial de
Caixilharias
Importância do
Diagnóstico
Estratégias de
Intervenção
1. Restauro Utilizando Técnicas
e Materiais Tradicionais
2. Conservar Utilizando Técnicas
e Materiais Contemporâneos
Conservar com a Introdução de Segunda Caixilharia Interior
3. Conservar com a Introdução
de Segunda Caixilharia Interior
4. Substituir por Nova Caixilharia
Reinterpretando o Desenho
Original
5. Substituir por Nova Caixilharia
com “Desenho de Autor“
6. Selecção Exigencial de uma
Nova Caixilharia Classificada
Se esta segunda caixilharia for uma caixilharia de mercado (classificada), poderá quantificar-se em projecto o
desempenho.
Quando existe a possibilidade física de introduzir uma segunda caixilharia pelo interior, esta solução poderá
revelar-se
a que globalmente
corresponde
às exigências
de desempenho
necessidades dea
No
entanto como
as condicionantes
físicas emelhor
as exigências
de integração
arquitectónica
obrigamefrequentemente
conservação
arquitectónica.
recorrer
a soluções
desenhadas especificamente – só com ensaios do protótipo se poderá avaliar esta nova
caixilharia interior.
RECONSTRUÇÃO DO CHIADO, ÁLVARO SIZA, LISBOA, 1989
57
25-06-2010
RECONSTRUÇÃO DO CHIADO, ÁLVARO SIZA, LISBOA, 1989
Enquadramento
Histórico e Urbano
Caracterização do
Edificado, do Vão e da
Caixilharia em estudo
Selecção Exigencial de
Caixilharias
Adaptação de caixilho simples a caixilho duplo [8]
Importância do
Diagnóstico
Estratégias de
Intervenção
1. Restauro Utilizando Técnicas
e Materiais Tradicionais
2. Conservar Utilizando Técnicas
e Materiais Contemporâneos
Substituir por Nova Caixilharia Reinterpretando o Desenho Original
3. Conservar com Introdução de
Segunda Caixilharia Interior
4. Substituir por Nova Caixilharia
Reinterpretando o Desenho
Original
5. Substituir por Nova Caixilharia
com “Desenho de Autor“
6. Selecção Exigencial de uma
Nova Caixilharia Classificada
Pormenores construtivos [11]
Esta estratégia poderá ser dividida em duas opções: a reprodução integral da caixilharia existente ou a
ÉNoneste
entanto
casoesta
indispensável
solução poderá
um conhecimento
ser a única possível
profundo
quando,
dos elementos
por exemplo,
queestamos
constituem
perante
a janela
uma fachada
em causa para
(re)interpretação dessa caixilharia.
se
bastante
intervir
exposta
sem alterar
ao sol/chuva/ruído,
a essência desta
nãocaixilharia.
temos possibilidade de introduzir uma segunda caixilharia interior e
A suposta
reproduçãoda
doenvolvente
desenho original
poderá conduzir
a enormes
equívocos
de resultado desastroso
quando
pelas
características
ou do próprio
edifício, somos
obrigados
a aproximarmo-nos,
tanto quanto
Só procedendo a ensaios se poderá quantificar o desempenho desta solução.
se intervém
em conjuntos
edificados com valor histórico.
possível,
da solução
original.
58
25-06-2010
Enquadramento
Histórico e Urbano
Caracterização do
Edificado, do Vão e da
Caixilharia em estudo
Selecção Exigencial de
Caixilharias
Importância do
Diagnóstico
Estratégias de
Intervenção
1. Restauro Utilizando Técnicas
e Materiais Tradicionais
2. Conservar Utilizando Técnicas
e Materiais Contemporâneos
Substituir por uma Nova Caixilharia com “Desenho de Autor”
3. Conservar com Introdução de
Segunda Caixilharia Interior
4. Substituir por Nova Caixilharia
Reinterpretando o Desenho
Original
5. Substituir por Nova Caixilharia
com “Desenho de Autor“
6. Selecção Exigencial de uma
Nova Caixilharia Classificada
Caixilharia
pormenorizada
pelo próprio
projectista,
sem obrigatoriedade
o desenho
ou o ematerial
Riscos:
incerteza
do desempenho
da caixilharia
– será necessária
a consulta de
dosrepetir
diversos
documentos
normas
original/pré-existente e não
seleccionando
um sistema
de e
mercado.
nacionais/internacionais
sobre
o tema (bastante
dispersos
por sintetizar) para apoio à pormenorização
construtiva desta opção.
À semelhança das soluções tradicionais, poderá em muitos casos ser o corolário lógico dos processos de
reabilitação
do
edifício,
profundamente
intervencionado.
Nota:
repare-se
forma muitas
como ovezes
pormenor
resolve
a integração
da portada
introdução do
isolamento
À
semelhança
dana
solução
anterior
só através
de ensaios
será possível
avaliar eo adesempenho
desta
solução térmico
Enquadramento
Histórico e Urbano
Caracterização do
Edificado, do Vão e da
Caixilharia em estudo
Selecção Exigencial de
Caixilharias
Importância do
Diagnóstico
Estratégias de
Intervenção
1. Restauro Utilizando Técnicas
e Materiais Tradicionais
2. Conservar Utilizando Técnicas
e Materiais Contemporâneos
Selecção Exigencial de uma Nova Caixilharia Classificada
3. Conservar com Introdução de
Segunda Caixilharia Interior
4. Substituir por Nova Caixilharia
Reinterpretando o Desenho
Original
5. Substituir por Nova Caixilharia
com “Desenho de Autor“
6. Selecção Exigencial de uma
Nova Caixilharia Classificada
Opção
possível
se: não de
existem
dados da
preexistência,
quando as exigências
do conforto
são elevadas
ou quando
Todas as
intervenções
substituição
conferem
uma responsabilidade
suplementar
ao projectista,
confiando
ao
intencionalmente
se pretende
dar umcultura,
sinal exterior
claro da
intervenção
interior.à preexistência deverá por
seu critério, conhecimento
e mesmo
uma solução
que
sendo alternativa
aparente oposição revelar-se uma solução integrada – ou não fosse o centro histórico um dos maiores catálogos de
soluções e materiais distintos.
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25-06-2010
Principais Referências Bibliográficas e de Imagens
1. Deplazes, Andrea, Constructing Architecture, 2ª Edição (Inglês), Basileia: Birkhäuser, 2008
2. Lopes, Nuno Valentim, Reabilitação de Caixilharias de Madeira em Edifícios do Séc. XIX e Início do
Séc. XX – Tese: Mestrado em Reabilitação do Património Edificado, FEUP: Porto, 2007
3. Schittich, Christian et al, Glass Construction Manual, Basileia: Birkhäuser, 1999
4. Silva, João P, Reflexos do Vidro – Prova Final para licenciatura em Arquitectura, FAUP: Porto, 2006
5. Revista Tectonica nº 10 – Vidrio (I), Madrid, 1995
6. Revista Detail nº 1/2 – Construir em Vidro, Munique, 2007
7. Revista Detail nº 7/8 – Construir em Vidro, Munique, 2007
Outras Fontes de Imagens
1. FAUP – (In)formar a modernidade/Arquitecturas portuenses:morfologias, movimentos, metamorfoses.
Porto: FAUP Publicações, 2001
2. Nonell, Anni Günther, Tavares, Rui – Atlas Histórico de Ciudades Europeas. Centre de Cultura
Contemporània de Barcelona. Barcelona: Salvat Editores, 1994
3. Barata-Fernandes, Francisco – Transformações e Permanência na Habitação Portuense. Porto: FAUP
Publicações.
4. Nonell, Anni Günther – Porto, 1763/1852: A construção da cidade entre despotismo e liberalismo.
Porto: FAUP Publicações, 2002
5. Teixeira, Joaquim J. L. – Descrição do sistema construtivo da casa burguesa do Porto entre os seculos
XVII e XIX – Provas de aptidão pedagógica e capacidade científica [...]. Porto: FAUP, Outubro 2004
6. New York Landmarks Conservancy – Repairing Old a nd Historic Windows: A MAnual for Architects and
Homeowners. New York, USA: John Wiley & Sons Inc., 1992
7. Inventário do Património Arquitectónico do Porto [IPAP] e Arquivo Histórico do Porto
8. Radford, William A. – Old House measured and scaled detail drawings for Builders and Carpenters: Na
early Twentieth-Century Pictorial Sourcebook with 183 Detailed Plates. New York: Dover
Publications, 1983
9. Segurado, João E.S. – Materiais de Construção. 6ª Edição. Lisboa: Livraria Bertrand, 1934
10. Alvão, Domingos – A cidade do Porto na obra do fotógrafo Alvão. Porto: Ed. Fotografia Alvão, 1984
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