tp2016_final - Disciplinas

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FMRP-USP
TESTE DE PROGRESSO INTERINSTITUCIONAL
SETEMBRO/2016
Nome do Aluno
Número
INSTRUÇÕES
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Verifique se este caderno de prova contém um total de 120 questões, numeradas de 1 a 120.
Caso contrário solicite ao fiscal da sala um outro caderno completo.
Para cada questão existe apenas UMA resposta correta.
Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher uma resposta.
Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu.
VOCÊ DEVE:
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Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão a que você está respondendo.
Verificar no caderno de prova qual a letra (A, B, C, D) da resposta que você escolheu.
Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS fazendo um traço bem forte no quadrinho que aparece
abaixo dessa letra.
ATENÇÃO
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Marque as respostas com caneta esferográfica de tinta azul ou preta.
Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão.
Responda a todas as questões.
Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de aparelhos eletrônicos.
Você terá 4h (quatro horas) para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas.
"Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia".
edudata
1.
Mulher, 45 anos, foi diagnosticada com câncer de mama. A
análise histopatológica do tumor classificou-o como pouco
diferenciado (GH3) e acusou a presença de comedonecrose.
Testes imunohistoquímicos mostraram alto percentual de células
com expressão de Ki-67 (uma proteína nuclear não expressa
apenas em células em G0) e altos níveis de expressão de bcl-2
(uma proteína com função anti-apoptótica). As áreas de necrose
observadas no tumor podem ser interpretadas como:
(A)
(B)
(C)
(D)
Morte de células tumorais provocada por privação de
nutrientes, favorecida pelo crescimento acelerado
apresentado por esse tumor, evidenciado pelo elevado
índice Ki-67.
Morte de células tumorais por apoptose sendo que o
crescimento lento do tumor garante a ocorrência de
apoptose apesar da elevada expressão de bcl-2.
Morte de células indiferenciadas que permanecem em G0,
crescimento lento e a elevada taxa de bcl-2 sugere baixo
índice apoptótico.
Restos da fagocitose de células tumorais devido ao elevado
índice proliferativo pelo alto percentual de células com
expressão de Ki67
2.
O metotrexato (MTX) e a vincristina são drogas
antineoplásicas que afetam fases específicas do ciclo celular. O
metotrexato inibe a síntese de nucleotídeos e a vincristina inibe a
polimerização dos microtúbulos. Devido a esses mecanismos de
ação, o efeito antineoplásico do metotrexato e o da vincristina se
devem, respectivamente:
(A)
(B)
(C)
(D)
À promoção de apoptose e à deficiência na atuação dos
microtúbulos cinetocóricos.
À interrupção da fase G2 do ciclo celular e à deficiência na
formação do fuso mitótico.
Ao bloqueio da fase S e à interrupção da fase M do ciclo
celular.
À interrupção da replicação do DNA e à promoção da
citocinese.
3. Paciente feminina, 14 anos, acompanhada pela mãe, vem ao
médico com queixa de amenorreia primária, atraso do
aparecimento das características sexuais secundárias e baixa
estatura. Ao exame físico confirma-se a baixa estatura e a
ausência de caracteres sexuais secundários, além de pescoço
curto e presença de pregas de pele em ambas as regiões laterais
do pescoço. A situação clínica é compatível com:
(A)
(B)
(C)
(D)
Falta de disjunção em cromossomo sexual durante a
meiose em um dos gametas resultando em um cariótipo 45,
X, síndrome de Turner
Falta de disjunção em cromossomos autossomos durante a
meiose em um dos gametas resultando em cariótipo 47, XX,
+21, síndrome de Down
Mutação no gene FMR1 resultando em síndrome do X frágil
Falta de disjunção em cromossomo sexual durante a
meiose em um dos gametas resultando em um cariótipo 45,
XXX, síndrome do triplo X
4.
Um adulto jovem já em tratamento na Unidade Básica de
Saúde apresenta queixa de forte fraqueza muscular, depois de
uma anamnese detalhada o médico solicita dosagem plasmática
de 1,25(OH)2 vitamina D. Na consulta de retorno constata nível
bastante reduzido de vitamina D. Qual das situações abaixo
poderia estar associada a esse resultado?
(A)
(B)
(C)
(D)
5.
Mulher, 32 anos, com histórico de diabetes insulinodependente, apresentando quadro de febre, vômitos e diarréia há
3 dias e piora do controle glicêmico. Deu entrada na unidade de
emergência sonolenta, com frequência cardíaca = 130 bpm,
frequência
respiratória
=
30mpm
e
pressão
arterial = 100x60 mmHg. Glicemia capilar= 375 mg/dL. O exame
de gasometria arterial e dosagens séricas mostrava os seguintes
parâmetros:
pH= 7,13 (V.R.=7,35 - 7,45)
pO2= 99,5 mmHg (V.R.=83 - 108 mmHg)
pCO2= 30.5 mmHg (V.R.=32 - 45 mmHg)
HCO3= 10 mmol/L (V.R.=18 - 23 mmol/L)
BE (Base Excess) = -17,8mmol/L (V.R.= - 2 a 3 mmol/L)
Cloreto =105 mmol/L (V.R.=98 - 106 mmol/L)
Sódio = 136 mmol/L (V.R.=136 - 146 mmol/L)
Potássio = 4,4 mmol/L (V.R.=3,5 - 5,0 mmol/L)
Hiato aniônico= 25,4 mmol/L (V.R.=8 - 16mmol/L)
Glicose= 428mg/dL (V.R.=70 - 99 mg/dL)
Lactato= 1,4 mmol/L (V.R.= 0,5-1,6 mmol/L)
O diagnóstico do distúrbio do equilíbrio ácido-base é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Distúrbio misto: acidose metabólica pela perda de
bicarbonato nas fezes diarréicas com acidose respiratória
pela taquipneia.
Acidose metabólica pela perda de bicarbonato nas fezes
diarréicas, com tentativa de compensação respiratória.
Acidose metabólica por excesso de cetoácidos, com
tentativa de compensação respiratória.
Distúrbio misto: acidose metabólica por excesso de ânions e
alcalose metabólica pelos vômitos.
6.
Homem, 19 anos, com colite ulcerativa, refratário ao
tratamento com esteroides, foi submetido a tratamento com dose
padrão de azatiopurina. Após algumas semanas, desenvolveu
leucopenia grave. Considerando a resposta individual do paciente
e sabendo-se que a azatiopurina é metabolizada pela enzima
polimórfica tiopurina S-metiltransferase (TPMT).
A causa para a baixa tolerância hematológica e o procedimento a
ser adotado para fins de ajuste da dosagem ao genótipo do
paciente seriam, respectivamente:
(A)
(B)
(C)
(D)
2
Hipofosfatemia
Hipocalcemia
Hiperparatireoidismo
Insuficiência renal crônica
acúmulo de nucleotídeos tóxicos e aumento da dose
acúmulo de nucleotídeos tóxicos e redução da dose
bloqueio da biossíntese de nucleotídeos e aumento da dose
aumento da excreção de nucleotídeos e redução da dose
Teste de Progresso – setembro/2016
7.
Gestante, 22 anos, deu à luz criança com deficiência
neuropsicomotora grave, microcefalia e outras malformações.
Numa entrevista mais detalhada a mãe relatou histórico de teste
do pezinho positivo, com pesquisa confirmada de mutações no
gene PAH (codificador da fenilalanina hidroxilase). Não há relatos
de casos semelhantes na família do pai. Concluiu-se que a mãe
representa um caso de tratamento bem-sucedido de fenilcetonúria
clássica; porém, o teste do pezinho da criança revelou níveis
plasmáticos de fenilalanina e razão entre fenilalanina e tirosina
normais.
O possível diagnóstico e o genótipo da criança são:
(A)
(B)
(C)
(D)
fenilcetonúria materna e homozigoto para a mutação
fenilcetonúria variante e homozigoto para a mutação.
fenilcetonúria variante e heterozigoto para a mutação.
fenilcetonúria materna e heterozigoto para a mutação.
8. Mulher, 40 anos, grávida do 1º filho, vai à Unidade Básica de
Saúde para consulta de pré-natal, trazendo consigo o resultado
do exame de ultrassom realizado na 12ª semana. No laudo do
exame constata-se, dentre outros parâmetros, espessura
aumentada da translucência nucal, classificada como fora dos
padrões normais. Este resultado faz o médico suspeitar de
Síndrome de Down, cuja incidência:
(A)
(B)
(C)
(D)
aumenta com a idade materna devido à não-disjunção
meiótica do cromossomo 21.
não tem relação com a idade materna, pois decorre de erros
na divisão mitótica do zigoto.
aumenta com a idade materna devido à não-disjunção
meiótica do cromossomo 18.
não tem relação com a idade materna, pois decorre de erros
no processo de fertilização.
9. Mulher, 25 anos, portadora de Esclerose Lateral Amiotrófica
(ELA) é admitida na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) com
piora da deambulação (dificuldade em caminhar). Exame físico
geral: sem alterações aparentes. Exame neurológico com
alteração motora importante em membros inferiores e moderada
em membros superiores.
Considerando que a ELA é uma doença neurodegenerativa que
atinge especificamente neurônios motores que controlam os
músculos esqueléticos, a localização anatômica dos corpos
celulares para os referidos neurônios são nos:
(A)
(B)
(C)
(D)
cornos posteriores da medula espinal.
gânglios da cadeia simpática.
gânglios da raiz posterior.
cornos anteriores da medula espinal.
10. Homem, 59 anos de idade, obeso moderado e sedentário,
começou recentemente a caminhar. Procurou atendimento na
UPA (Unidade de Pronto Atendimento) com queixa de que, após
caminhar cerca de 200 metros apresenta dor intensa em ambas
as regiões posteriores da perna. Ao sentar-se por alguns minutos,
a dor diminuiu, mas reaparece quando volta a caminhar.
Esta dor intermitente nas regiões surais é decorrente de:
(A)
(B)
(C)
(D)
11. Homem, 23 anos de idade, foi internado depois de sofrer
lesões múltiplas em um acidente de automóvel. As radiografias
não indicaram nenhuma fratura. No momento da admissão, seu
abdome apresentou alguns hematomas, mas nenhuma distensão
ou sensibilidade. Após 8 horas de observação, a enfermeira
chamou o médico, porque a sua produção urinária estava
diminuindo de forma constante. Sua pressão arterial mantinha-se
normal, mas em valor menor do que o registrado quando deu
entrada no hospital. Sua frequência cardíaca aumentou
ligeiramente. Seu abdome apresentava distensão progressiva. A
administração de 500 ml de solução salina 0,9% provocou leve
aumento no volume urinário. Foi feito o diagnóstico de
hipovolemia, provavelmente em decorrência de hemorragia intraabdominal. Qual é ação direta das células justaglomerulares
nessa situação?
(A)
(B)
(C)
(D)
Liberação de renina.
Bloqueio da liberação do hormônio antidiurético.
Liberação de aldosterona.
Aumento da reabsorção da creatinina
12. Mulher, 35 anos, é internada na ginecologia por atraso
menstrual, grande aumento de volume uterino e aumento
importante da gonadotrofina coriônica humana (hCG). O exame
de ultrassonografia não demonstrou elementos fetais no útero.
Realizada a curetagem uterina e posterior análise do material da
curetagem, os achados anatomopatológicos principais e o
diagnóstico provável são:
(A)
(B)
(C)
(D)
atrofia de vilosidades coriônicas compatível com
abortamento hidrópico
atrofia do trofoblasto e ausência de tecidos embrionários
compatível com mola hidatiforme incompleta
proliferação excessiva do mesoderma extraembrionário e
presença de tecidos compatível com coriocarcinoma
proliferação excessiva do trofoblasto e ausência de tecidos
embrionários compatível com mola hidatiforme completa
13. Mulher, 38 anos, caucasiana, tem fadiga progressiva há 4
meses. Há um ano apresenta ressecamento da pele e cabelo,
irregularidade menstrual e palpitações. Exame físico: frequência
cardíaca = 58 bpm com 6-8 extras sístoles por minuto. Tiroide
com volume discretamente aumentado e superfície irregular.
Exames laboratoriais: TSH = 8,34mU/l (VR: 0,8-4,5 mU/l);
T4 livre - 0,23 ng/dl (VR: 0,5-1,5 ng/dl); anticorpos antimicossomal e anti-tiroglobulina positivos.
O diagnóstico clinico, etiológico e os mediadores imunológicos
envolvidos na lesão do órgão alvo são, respectivamente:
(A)
(B)
(C)
(D)
Hipotiroidismo; genético; anticorpos
Hipotiroidismo; autoimunidade; anticorpos e linfócitos T
Hipertiroidismo; genético; linfócitos T
Hipertiroidismo; autoimune; anticorpos e linfócitos T
doença articular.
doença vascular arterial.
doença vascular venosa.
atrofia muscular por desuso.
Teste de Progresso – setembro/2016
3
14.
Adolescente, feminino, 16 anos, relata ter apresentado
quadro de erupção cutânea na face após exposição solar na
praia. Relata sentir rigidez articular nos dedos e nos quadris ao se
levantar, com melhora no decorrer do dia. Investigação em
hospital secundário demonstrou: hemograma normal; Anticorpos
antinucleares 1:280 (VR: menor que 1:40); C3: 73 mg/dl (VR: 100200 mg/dl); Anticorpos anti-DNA de fita dupla: moderadamente
reagente (VR: não reagente); Hemograma normal com plaquetas
em torno de 224.000/µL; Provas de Coombs direto e indireto
foram negativas (VR: negativo). Nova investigação laboratorial
após 40 dias mostrou: Anticorpos anti-DNA de fita dupla:
fortemente reagente (VR: não reagente); C3: 46 mg/dl (VR: 100200 mg/dl). Foi realizado tratamento com prednisona,
apresentando melhora do quadro clínico e novo exame
laboratorial demonstrou: Anticorpos anti-DNA de fita dupla:
minimamente reagente (VR: não reagente); C3: 120 mg/dl
(VR: 100-200 mg/dl). Concluiu-se pelo diagnóstico de Lúpus
Eritematoso Sistêmico.
Qual das alternativas explica as variações nos níveis séricos
observadas nas repetidas avaliações do componente C3 do
Complemento?
16.
(A)
17. Homem, 68 anos, hipertenso de longa data e diabético (tipo
(B)
(C)
(D)
O aumento de C3 após o tratamento resulta da elevação de
sua expressão hepática.
A queda de C3 no soro da paciente resulta de sua baixa
expressão hepática típica do LES.
Os imunocomplexos DNA de fita dupla e anticorpos antiDNA ativa o Complemento e consumem o C3.
O C3 sempre se mantém com níveis menores na presença
de Coombs indireto negativo.
15.
Homem, 49 anos, apresenta-se na Unidade Básica de
Saúde com queixa de febre, mal-estar, dor articular, cefaleia e
mialgia iniciado há 3 dias. Apresenta um exantema corporal
discreto e não tem conjuntivite. A região tem apresentado casos
de dengue, zika e chikungunya devido a infestação por
mosquitos. Na unidade realizou um teste rápido para Dengue,
tendo como resultado: IgM Negativo, IgG positivo e NS1 negativo.
Um hemograma foi realizado mostrando pancitopenia com
plaquetas de 6500/ml.
Baseado na história e exames é correto afirmar:
(A)
(B)
(C)
(D)
Trata-se de dengue devido aos resultados laboratoriais e
pelo risco de óbito deve-se encaminhar o paciente para
observação.
Zika pode ser afastado devido à ausência de conjuntivite e
presença de febre.
Trata-se com certeza de um caso de chikungunya devido às
dores articulares e o paciente deve retornar em dois dias
para observação.
Não é um caso de dengue, pois tanto NS1 quanto IgM são
negativos.
Menino, 5 anos, morador da zona urbana de Araçatuba
compareceu à Unidade Básica de Saúde apresentando quadro de
febre não aferida há 1 mês. Há 15 dias a mãe também observou
perda do apetite e emagrecimento além de episódios de diarreia.
Exame físico: regular estado geral, sinais vitais preservados,
mucosas descoradas 2+/4+ e hepatoesplenomegalia. O
hemograma revelou hemoglobina de 9,6 g/dL, hematócrito 29%,
leucopenia e plaquetopenia. Considerando que o paciente nunca
se ausentou da cidade, nunca recebeu transfusão sanguínea,
mora em casa de alvenaria e os aspectos clínicos e
epidemiológicos, a conduta é:
(A)
(B)
(C)
(D)
2), procura a Unidade Básica de Saúde para exames. Relata que
faz uso de atenolol e furosemida para a hipertensão, de
metformina para o diabetes e AAS para “afinar o sangue”. No
retorno, com os exames, constata-se que o mesmo apresenta
grave disfunção renal, alteração de enzimas hepáticas e
colesterol total bastante aumentado. A conduta é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Manter o atenolol com a furosemida para a hipertensão
Tirar o atenolol e a furosemida e acrescentar um IECA
Associar ao atenolol e furosemida uma estatina pela
alteração do colesterol
Aumentar a dose da metformina
18. Homem, 70 anos, com histórico de infarto do miocárdio e
nefropatia, é portador de insuficiência cardíaca congestiva, o que
limita suas atividades diárias normais. Há cerca de 10 anos, teve
um rim removido por causa de uma infecção. Atualmente, ele
recebe tratamento com aspirina, carvedilol (beta-bloqueador),
enalapril (inibidor da ECA), furosemida (diurético de alça),
espironolactona (diurético poupador de potássio) e digoxina
(cardiotônico). O paciente deu entrada no PS com arritmia
cardíaca decorrente de intoxicação digitálica. Os testes de
laboratório demonstraram níveis plasmáticos levemente alterados
de sódio e potássio, e elevados de ureia e creatinina, além de
concentração sérica de digoxina acima da faixa terapêutica, o que
levou à intoxicação. O paciente foi submetido ao tratamento
padrão para regularização da função cardíaca e a digoxina foi
suspensa até normalização dos seus níveis séricos. A digoxina
possui meia-vida plasmática de 36-48h, e é excretada
primariamente por via renal de forma dependente da taxa de
filtração glomerular. O que as elevações séricas de ureia e
creatinina indicam e qual a relação disso com o uso da digoxina?
(A)
(B)
(C)
(D)
4
Coleta de material para pesquisa de H1N1 e tratamento
adequado.
Xenodiagnóstico para pesquisa de Trypanosoma cruzi (fase
aguda da doença de Chagas).
Exame parasitológico das fezes para pesquisa de ovos de
Schistosoma mansoni.
Realização de teste rápido para leishmaniose e pesquisa de
leishmania em esfregaço de aspirado de medula óssea.
Aumento da taxa de filtração glomerular, o que contribuiu
para a redução da excreção e aumento da meia-vida
plasmática da digoxina.
Redução da taxa de filtração glomerular, o que contribuiu
para a redução da excreção e da meia-vida plasmática da
digoxina.
Redução da taxa de filtração glomerular, o que contribuiu
para a redução da excreção e aumento da meia-vida
plasmática da digoxina.
Aumento da taxa de filtração glomerular, o que contribuiu
para o aumento da excreção e redução da meia-vida
plasmática da digoxina.
Teste de Progresso – setembro/2016
19. O preceptor que acompanhava estudantes de medicina que
atendiam um paciente de 55 anos em um ambulatório de
hipertensão disse que não seria possível associar propranolol (βbloqueador não seletivo) na sua prescrição por ser este um
paciente diabético insulino-dependente. Qual justificativa para a
restrição?
(A)
(B)
(C)
(D)
Este fármaco pode acelerar a lipólise neste paciente,
elevando seus níveis séricos de triglicerídeos.
Este fármaco pode dificultar a mobilização de glicose em
resposta à hipoglicemia, além de mascarar os sinais e
sintomas de uma eventual hipoglicemia.
Este fármaco, além dos seus efeitos sobre o sistema
nervoso autônomo simpático, promove ativação paralela do
sistema
renina-angiotensina-aldosterona
(SRAA)
e,
consequentemente, pode agravar lesões glomerulares que
estão em curso neste paciente.
Este fármaco pode elevar demasiadamente os níveis
circulantes de insulina, pós-administração, devido aos seus
efeitos vasomotores decorrentes do bloqueio de receptores
β-adrenérgicos.
20. Procurando uma evolução do estudo das doenças hoje
incuráveis e transplante de órgãos, pesquisadores estão
investindo na produção de tecidos e órgãos. Dois pesquisadores
americanos conseguiram cultivar, em laboratórios, células de
embrião humano. As células cultivadas foram embrioblastos,
fundamentais para o desenvolvimento do feto. Estas células dão
origem aos hepatócitos, aos neurônios, às fibras musculares, etc.
Espera-se que células cultivadas in vitro originem diferentes tipos
celulares. Esse é o grande sonho da humanidade para tratamento
de doenças e transplantes. Baseado nos avanços biotecnológicos
e uso de embriões na pesquisa científica, responda em que
vertente ética se tem discutido essa questão:
(A)
(B)
(C)
(D)
Redução do sofrimento humano, qualidade de vida e
aumento da expectativa de vida.
Melhoramento e transformação das espécies, mesmo
sofrendo erosão na diversidade genética.
Avanços tecno-científicos e descobertas de novos
tratamentos e utilização dos embriões que estão à
disposição para as pesquisas.
A vida como valor absoluto, dignidade e qualidade da vida e
mercantilização da vida humana.
21. Homem, 82 anos, 60 kg, com hipertensão arterial sistêmica
e diabetes melitus 2, vem ao pronto-socorro referindo dor torácica
há 1 dia, duração de mais ou menos 20 minutos, dispneia ao
deitar, edema nas pernas e diminuição da diurese. Relata ter
problema de coração e uso de furosemida 40mg (2x/dia),
carvedilol 6,25mg (2x/dia), enalapril 20mg (2x/dia). Exame físico:
estase jugular presente, edema de membros inferiores 2+/4+,
PA = 140 X 90 mmHg e boa perfusão. Eletrocardiograma
apresentado a seguir:
Qual exame deve ser solicitado nesse momento e qual a primeira
medicação a ser realizada?
(A)
(B)
(C)
(D)
22. Homem, 78 anos, aposentado, assintomático, em retorno de
consulta médica de rotina, traz resultados de hemograma:
concentração de hemoglobina (Hb) = 11,3g/dL (13-17,5g/dL),
VCM = 76fL (82-98fL), RDW = 19,5% (11,5-14,6%) e contagem
de reticulócitos = 19.000/µL (25.000-100.000/µL). Série branca
sem alterações. Contagem de plaquetas = 637.000/mm³
(150.000-450.000/mm³). Ao exame físico descorado 1+/4+. Relata
dieta balanceada, rica em frutas e legumes, além de carne
diariamente. Nega sangramento nas fezes. Sobre o diagnóstico e
conduta, é correto afirmar:
(A)
(B)
(C)
(D)
Teste de Progresso – setembro/2016
Eletrólitos, gluconato de cálcio
Eletrólitos, furosemida
Troponina, furosemida
Troponina, trombolítico
A associação de anemia microcítica com plaquetose é
fortemente sugestiva de mieloma múltiplo, que é a causa
mais provável da anemia do paciente. Biópsia de medula
óssea e mielograma devem ser realizados.
Embora o paciente apresente uma anemia, não há
necessidade de investigação, pois os valores limítrofes de
Hb são compatíveis com a queda fisiológica da Hb no idoso.
Novo hemograma deve ser realizado em 3-6 meses.
O diagnóstico mais provável da anemia é uma deficiência
de ferro por sangramento oculto, que também explica as
demais alterações do hemograma. Endoscopia e
colonoscopia devem ser realizadas.
A associação de anemia microcítica com plaquetose é
fortemente sugestiva de trombocitemia essencial, que é a
causa mais provável da anemia do paciente. Biópsia de
medula óssea, mielograma e cariótipo devem ser
realizados.
5
23. Mulher, 70 anos, está em observação no Pronto-Socorro
devido à febre, tosse e dor em região posterior do hemitórax
esquerdo há 3 dias. Na admissão estava com FC = 98 bpm,
º
temperatura axilar = 39 C, FR = 22 ipm e PA = 90x58 mmHg.
Apesar de receber tratamento específico para o diagnóstico
principal evoluiu com redução do débito urinário (<0,5 mL/kg/h por
24h) e aumento proporcionado dos níveis séricos de ureia e
creatinina. O sedimento de urina revelou cilindros granulosos e
epiteliais. A osmolaridade urinária está 320 mOsm/L. A causa
provável da insuficiência renal aguda é:
(A)
(B)
(C)
(D)
26.
Homem, 80 anos, admitido para avaliação no ProntoSocorro por dorsalgia intensa. Nega história de trauma ou
esforço. Queixa-se de dor localizada em região lombar alta, sem
irradiação, sem outros sintomas. Histórico de nefrolitíase, gota e
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) grave, com
inúmeras crises de exacerbação, com necessidade de internação
e corticoterapia sistêmica. Exame físico: dor à palpação local e à
mobilização da coluna, porém com amplitude de movimento
preservada. Radiografia de coluna (ver imagem a seguir).
Lesão pré-renal, queda da filtração renal por sepse.
Lesão pré-renal, queda da filtração renal por hipotensão.
Lesão renal, nefrite intersticial por pielonefrite aguda.
Lesão renal, necrose tubular aguda por sepse.
24.
Homem, 58 anos, trabalhador rural, faz seguimento na
unidade de saúde da família por hipertensão arterial. Na última
consulta, ao examinar o paciente, o médico notou lesão na região
temporal direita, de 1,0cm, como mostra a imagem a seguir:
Diante desse quadro, assinale a alternativa correta em relação ao
diagnóstico do paciente:
(A)
(B)
(C)
(D)
O provável carcinoma e a conduta para este caso são:
(A)
(B)
(C)
(D)
Espinocelular e biópsia com punch para diagnóstico
etiológico.
Basocelular sólido e exerese com margem para exame
histopatológico.
Sebáceo e necessidade de aprofundar a investigação de
neoplasia sistêmica.
Esclerosante e estudo do linfonodo sentinela.
Osteoporose.
Hérnia de disco vertebral.
Osteoartrose.
Osteoartrite.
27.
Mulher, 32 anos, é trazida inconsciente ao serviço de
emergência médica. O acompanhante refere que a paciente
perdeu a consciência há aproximadamente uma hora. Antes disto,
queixou-se de cefaleia muito forte de início repentino e teve
vômito. É hipertensa, em uso irregular de medicação antihipertensiva. Exame físico: PA = 200/140mmHg; P = 54 bpm,
arrítmico; ao estímulo doloroso apresentou abertura ocular e
movimento de retirada nos quatro membros, emitindo sons
incompreensíveis. Pupilas isocóricas, com reflexos normais à luz.
Fundo do olho: ausência de edema de papila e hemorragia subhialoide. Sem rigidez de nuca. A principal hipótese diagnóstica é:
25.
Mulher, 43 anos, encaminhada ao ambulatório de
endocrinologia com queixa de ganho de peso de 10 kg nos
últimos seis meses, principalmente na região abdominal. Nessa
mesma época, desenvolveu hipertensão arterial e estrias no
abdome e coxas. Exame físico: estrias de mais ou menos 2 cm de
largura e com alguns pontos de equimoses. Altura de 1,60m,
peso 80 kg, PA = 160x100mmHg. A hipótese diagnóstica foi de
Síndrome de Cushing. O exame necessário para confirmação
deste diagnóstico é:
(A)
(B)
(C)
(D)
6
(A)
(B)
(C)
(D)
Encefalopatia hipertensiva
Ruptura de aneurisma intracraniano
Hemorragia na ponte
Isquemia na ponte
Dosagem de cortisol plasmático basal.
Dosagem basal de ACTH.
Teste de supressão de ACTH.
Dosagem de cortisol às 16:00h com estímulo de ACTH.
Teste de Progresso – setembro/2016
28. Homem, 19 anos, sem comorbidades, procura atendimento
médico com quadro de febre há três dias, dor torácica ventilatóriodependente em hemitórax direito e tosse com expectoração
purulenta. Foi realizada radiograma de tórax a seguir:
30. Homem, 72 anos, há seis meses apresentando dispneia aos
grandes esforços e há um mês evoluiu com febre e tremores, sem
predileção de horário. Nega antecedentes de cirurgias e uso de
drogas ilícitas. Exame físico: dentes em má conservação e sopro
diastólico. Duas hemoculturas colhidas na internação: positivas
em 36 horas, com resultado parcial para coco gram positivo.
Função renal: normal. Ecocardiograma: vegetação valvar.
Seguindo os princípios da antibioticoterapia, qual é o melhor
esquema para iniciar tratamento empírico?
(A)
(B)
(C)
(D)
Quais alterações devem ser encontradas no exame físico
respiratório em terço inferior do hemitórax direito?
(A)
(B)
(C)
(D)
Expansibilidade torácica diminuída; percussão pulmonar
maciça; frêmito toracovocal diminuído; presença de
estertores grossos, sem broncofonia nesta região
Expansibilidade torácica diminuída; percussão pulmonar
submaciça; frêmito toracovocal diminuído; murmúrio
vesicular não audível, com ausculta da voz diminuída nesta
mesma região
Tórax em tonel; expansibilidade torácica diminuída;
murmúrio vesicular presente com diminuição global
Expansibilidade torácica diminuída; percussão pulmonar
maciça; frêmito toracovocal aumentado; presença de
estertores crepitantes, com pectorilóquia fônica nesta região
29. Em visita domiciliar, o médico conhece um indivíduo de 48
anos, que, logo ao vê-lo, diz que é seu amigo de infância,
chamando-o por outro nome. Os familiares informam que é
alcoolista há cerca de 20 anos; que se alimenta pouco; vem
esquecendo datas significativas; não recorda o número da casa
ou do telefone e que não reconhece familiares distantes. Ao ser
questionado pelo médico sobre a data atual, refere estar no ano
de 2008. Também se verificou que não apresenta prejuízo no
nível de consciência e tampouco sintomas afetivos primários. O
quadro neuropsiquiátrico apresentado deve-se à deficiência de
qual componente?
31. Mulher, 32 anos, em acompanhamento pré-natal na Unidade
Básica de Saúde foi encaminhada para avaliação clinica. Na 16ª
semana, queixou-se de dispneia aos moderados esforços,
sintoma não apresentado anteriormente. Nega: febre; queixas
obstétricas ou ginecológicas e uso de medicação. Questionada,
lembrou-se que aos 10 anos apresentou quadro de dor e discreta
hiperemia em um dos joelhos, recebendo medicação por um ano.
Exame físico: bom estado geral; corada; sem dispneia, mesmo
em decúbito dorsal; FC = 85bpm e PA = 110x70mmHg. Estase
jugular presente e discreta; pulmões com murmúrio vesicular
normal, sem ruídos adventícios. Ictus normal; bulhas não
palpáveis e sem levantamento sistólico. Ausculta cardíaca:
hiperfonese de primeira bulha; sopro diastólico em ruflar e
estalido de abertura, melhor audíveis em decúbito lateral
esquerdo, sem variações expressivas com a respiração. Qual
diagnóstico mais provável?
(A)
(B)
(C)
(D)
Estenose da valva tricúspide;
Insuficiência aórtica importante;
Estenose da valva mitral;
Insuficiência da valva pulmonar importante.
32.
Rapaz, 17 anos de idade, estudante, fototipo IV,
compareceu à unidade de saúde com história de lesões no
tegumento há 3 dias, acompanhadas de febrícula e hiporexia.
Nega
ingestão
de
medicamentos.
Exame
físico:
micropoliadenomegalia cervical. Exame dermatológico: placas
eritemato descamativas de diferentes tamanhos; dispersas por
todo o corpo, inclusive nas regiões palmoplantares e mucosa oral,
indolores. Qual o diagnóstico provável e como comprová-lo?
(A)
(B)
(C)
(D)
(A)
(B)
(C)
(D)
Penicilina Cristalina isolada por ser bactericida e controlar o
fenômeno do efeito inóculo.
Oxacilina e gentamicina, betalactâmicos e tratar de forma
simultânea estreptococos e estafilococos.
Penicilina Cristalina e gentamicina, drogas bactericidas e
dirigidas para estreptococos.
Ampicilina, betalactâmico e tratar de forma ideal um
provável enterococo.
Sífilis secundária; sorologia VDRL;
Dermatite atópica; dosagem de lgE total sérica;
Dermatite de contato; pesquisa do treponema em campo
escuro;
Psoríase, biópsia da pele.
Zinco
Tiamina
Magnésio
Fosfato inorgânico
Teste de Progresso – setembro/2016
7
33. Mulher, 30 anos, procura Pronto-Socorro com história de
agitação, perda de peso (10 kg) e palpitações há 15 dias. Há 2
dias houve piora dos sintomas, principalmente das palpitações.
Exame físico: agitada, consciente e acianótica. Pele quente e
úmida. Temperatura axilar = 37,4°C. Pulso =160 bpm, arrítmico;
PA=90x60 mmHg. Foi notado aumento do volume cervical
(tireoide) de 3 vezes e proptose ocular bilateral. ECG mostrou
ritmo de fibrilação atrial. Exames laboratoriais revelaram:
TSH <0,05 mUI/L (referência: 0,45 – 4,5) e T4 livre= 7,0 ng/dL
(referência: 0,6-1,5). Qual a hipótese diagnóstica mais provável e
a conduta mais apropriada?
(A)
(B)
(C)
(D)
Crise de pânico; medicar com ansiolítico e encaminhar para
avaliação psiquiátrica.
Hipertiroidismo por doença de Graves; medicar com antitiroidiano e beta-bloqueador e encaminhar para serviço
ambulatorial para acompanhamento com especialista.
Crise adrenérgica por feocromocitoma; internar para alfabloqueio e planejamento cirúrgico.
Tempestade tiroidiana; internar, preferencialmente em
unidade de cuidados intensivos. Iniciar anti-tiroidianos, betabloqueadores, corticoide e, se disponível, iodeto de
potássio.
34. Mulher, 30 anos, comparece para atendimento com queixa
de diarreia há 5 anos. Apresenta 4 a 5 evacuações pastosas por
dia, principalmente pela manhã e após alguma refeição. Queixa
também de leve dor abdominal em flanco esquerdo que melhora
após evacuar ou eliminar gases. Intercala períodos
assintomáticos que duram até 1 semana. Nega emagrecimento
ou febre. Eventualmente a diarreia apresenta urgência para
evacuar, fazendo com que evite sair de casa, com medo de não
conseguir chegar a tempo no banheiro. Baseado nestes sintomas,
o diagnóstico mais provável é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Neoplasia de cólon;
Síndrome do intestino irritável;
Retocolite ulcerativa;
Doença celíaca.
35. Homem, 35 anos, é atendido na Unidade Básica de Saúde
(UBS) com queixa de ardor durante a micção e urina turva,
semelhante a pus, há 10 dias. Exame clínico: não há presença de
lesões no pênis; linfonodos inguinais não palpáveis. O tratamento
mais adequado para este paciente é:
(A)
(B)
(C)
(D)
8
Ciprofloxacina 500mg, dose única, e ceftriaxona 250mg
intramuscular, dose única.
Ceftriaxona 1g intramuscular, uma vez ao dia, durante 7
dias.
Azitromicina 1g oral, dose única, e ceftriaxona 250mg
intramuscular, dose única.
Ceftriaxona 250mg intramuscular, dose única.
36. Mulher, 34 anos, em atendimento, na Unidade Básica de
Saúde, queixando-se de dor no estômago do tipo “queimação”,
três vezes na semana, no período diurno, precedendo períodos
de alimentação associado a náuseas há quatro meses.
Recentemente teve um episódio de vômito não sanguinolento,
com piora da dor nos últimos dias. Nega tratamento médico prévio
ou doenças no passado. Nega outros sintomas associados. Está
usando há dois meses anti-inflamatório não esteroidal (AINE), 2
vezes na semana, para um quadro de lombalgia crônica, de
caráter mecânico, não investigada. Nega doenças na família,
contudo relata estar preocupada pois sua vizinha faleceu com
“câncer no estômago”. Exame físico: sem anormalidades. Qual é
a conduta inicial mais adequada?
(A)
(B)
(C)
(D)
Associar esomeprazol ao tratamento com uso de AINE.
Solicitar teste para Helicobacter pylori e, caso positivo,
realizar tratamento para erradicação da bactéria com
claritromicina, amoxicilina e omeprazol.
Orientar a dieta adequada com restrição de alimentos
ácidos, apimentados, achocolatados e cafeína, suspender o
uso de AINE e prescrever hidróxido de alumínio e
magnésio.
Suspender AINE e introduzir omeprazol por 4 a 8 semanas
e reavaliar melhora dos sintomas.
37. Mulher, 22 anos, tem história de epistaxes de repetição (2-4
episódios por ano), bilaterais e que normalmente cessam após
compressão local. No entanto, em três ocasiões procurou
Unidade de Emergência, sendo submetida a tamponamento
posterior e medicação endovenosa, a qual não sabe informar. No
último episódio, há seis meses, apresentava testes de triagem da
hemostasia como tempo de protrombina (TAP) e tempo de
tromboplastina parcial ativada (TTPa) normais. Já foi submetida a
dois partos (um vaginal espontâneo e um cesáreo), sem
sangramentos. Nega outros procedimentos invasivos. Refere
ciclos menstruais de 5-7 dias, com eliminação de coágulos, que
exigem cerca de 15 absorventes/dia nos primeiros 3 dias. A dieta
é rica em frutas, verduras e carnes. Resultado de Exames
solicitados: Hemograma: hemoglobina (Hb) = 12,1g/dL (1216,5g/dL), volume corpuscular médio (VCM) = 79fL (82-98fL),
sem outras alterações. Coagulograma: TAP = 12,1 seg (10,7 a
14,3 seg), RNI = 1,02 (até 1,25) e TTPa = 42,1 seg (25 a 39 seg),
R = 1,4 (até 1,25). Exame físico normal. Sobre o diagnóstico
conclui-se que:
(A)
(B)
(C)
(D)
A história e o prolongamento do TTPa sugerem o
diagnóstico de Doença de von Willebrand.
Valores de TP e TTPa normais na vigência do sangramento
excluem a possibilidade de coagulopatia hereditária.
A ausência de sangramentos nos dois partos exclui a
possibilidade de doença de Von Willebrand.
O prolongamento do TTPa sugere a presença de um
distúrbio da hemostasia primária, mais provavelmente um
distúrbio de função plaquetária.
Teste de Progresso – setembro/2016
38. Homem, 76 anos, branco, diabético vem à Unidade Básica
de Saúde para consulta com queixa de inchaço nos pés. Como é
deficiente visual, não consegue precisar quando começaram os
sintomas, mas notou que nos últimos meses vem sentindo as
pernas mais pesadas. Há 2 anos realizou amputação do antepé
esquerdo. Relata que a dose de insulina foi reduzida em 30%
devido a episódios de hipoglicemia. O controle da pressão arterial
está mais difícil e sua esposa comenta que sua urina está
bastante espumosa. Na última semana passou a urinar pouco.
Exame físico: palidez cutânea, edema 4+/4+ em membros
inferiores até raiz das coxas e escroto, PA = 184x112 mmHg.
Glicosimetria = 186 mg/dL. O diagnóstico provável é:
(A) Síndrome nefrótica, por glomerulonefrite membranosa.
(B) Síndrome
edematosa,
por
hipertensão
arterial
descompensada.
(C) Síndrome nefrótica, por nefropatia diabética.
(D) Síndrome edematosa, por hiperplasia prostática obstrutiva.
39.
Jovem, sexo feminino, 15 anos, trazida pela mãe para
atendimento em Unidade Básica de Saúde, por apresentar
artralgias migratórias generalizadas, fadiga e sensação de febre
intermitente, iniciados há 30 dias. Nega sintomas respiratórios,
intestinais, urinário, ginecológicos, disforia, anedonia ou insônia.
Sem atraso menstrual. Não tem vida sexual ativa. Nega
drogadição. Exame físico: fácies cansada, mucosas hipocoradas
2+/4+, sem lesões de pele, sem sinais inflamatórios em
articulações, mas com dor à palpação e movimentação de
punhos. Qual é o exame mais indicado para estabelecer a
suspeita diagnóstica?
(A) FR (Fator Reumatoide).
(B) FAN (Fator Antinuclear).
(C) Sorologias para Chikungunya.
(D) VHS (Velocidade de Hemossedimentação) e PCR (Proteína
C Reativa).
40. O médico deve respeitar a decisão da paciente mesmo que
isso implique em risco para a sua saúde e até mesmo para sua
vida. O médico só poderá atuar à revelia da vontade do paciente
caso este esteja em risco iminente de morte. “Código de Ética
Médica. Capítulo V – Relação com pacientes e familiares - [É
vedado ao médico] Art. 31: Desrespeitar o direito do paciente ou
de seu representante legal de decidir livremente sobre a
execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo em caso
de iminente risco de morte”. No caso em discussão, a recusa em
receber o tratamento endovenoso certamente trará riscos à
paciente, mas não risco iminente de morte, única situação que
autorizaria o tratamento sem o consentimento da paciente maior e
capaz. Porém, é importante que os riscos sejam informados e que
a paciente faça uma escolha esclarecida. A prescrição de
antibióticos via oral não se justifica, uma vez que há antibiograma
indicando germe sensível apenas a um antibiótico (neste caso
exclusivamente endovenoso).- CREMESP. Código de Ética
Médica, 2009.
Após o término da residência em Angiologia e Cirurgia Vascular, o
médico resolveu cursar uma pós-graduação lato sensu
(especialização), reconhecida pelo MEC, em Medicina Estética,
com duração de 2 anos. Ao concluir o curso e se estabelecer em
uma clínica particular, o médico deseja fazer o anúncio de suas
especialidades, após registrá-las no CRM. Neste caso, ele deverá
saber que poderá anunciar como publicidade:
(A) a especialidade de Angiologia e Cirurgia Vascular e área de
atuação em Medicina Estética.
(B) até duas especialidades e neste caso poderá anunciar ser
especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular e Medicina
Estética.
(C) somente a especialidade de Angiologia e Cirurgia Vascular.
(D) até 3 especialidades, desde que informe o Registro de
Qualificação de Especialista (RQE).
Teste de Progresso – setembro/2016
41.
Com relação ao exame citopatológico para detecção
precoce do câncer de colo do útero é correto afirmar:
(A)
(B)
(C)
(D)
Mulheres submetidas a histerectomia subtotal não precisam
realizar o exame
A coleta do exame citopatológico na endocérvice é
contraindicada em grávidas
A fixação do material na lâmina com formol não precisa ser
realizada de imediato
A coleta deve ser realizada na ectocérvice e endocérvice
42. Mulher, 20 anos, G1P1A0, teve parto normal há 24 horas,
sem complicações. Não apresenta doença ou vícios. O exame
físico está normal, com exceção do índice de massa corporal, que
2
é de 32 kg/m . Assinale a alternativa que contém a orientação
correta de contracepção no puerpério segundo a Organização
Mundial de Saúde (2015):
(A)
(B)
(C)
(D)
O implante de etonogestrel e a pílula de progestagênio
isolada podem ser iniciados antes da alta da maternidade
Se a mulher estiver amamentando, não se pode inserir o
dispositivo intrauterino (DIU) de cobre antes de 6 semanas
do parto
Caso a mulher não esteja amamentando, ela pode iniciar a
pílula combinada logo após o parto.
A orientação é de que o intervalo ideal entre cada gestação
é de aproximadamente 6 meses
43. Mulher, 42 anos, G4P4A0, com diagnóstico histopatológico
de endometriose peritoneal superficial realizado durante cirurgia
de laqueadura tubária há 02 anos. Procura Unidade Básica de
Saúde para realização de rotina ginecológica. Durante a consulta
relata ciclos menstruais regulares, com fluxo menstrual pouco
aumentado e dismenorreia moderada não incapacitante. Nega
outras queixas ginecológicas. Em relação ao acompanhamento
da paciente é correto afirmar:
(A)
(B)
(C)
(D)
Dosagem sérica de antígeno carcinogênico 125 (CA125) é
indispensável para o seguimento desta paciente
O médico deverá solicitar ultrassonografia transvaginal
anual para controle da doença
Avaliação deverá ser realizada pela história clínica e exame
ginecológico de rotina
A paciente deverá ser encaminhada para centro
especializado de referência para acompanhamento
adequado
44. Mulher, 17 anos, nuligesta, teve relação desprotegida há 3
dias e comparece à Unidade Básica de Saúde, procurando
orientações sobre contraceptivo de emergência. Nega vício e
doenças. Última menstruação há 12 dias e ciclos regulares com
intervalo de 30 dias. Tem história familiar de Trombose Venosa
Profunda. Quanto ao uso da contracepção de emergência é
correto afirmar:
(A)
(B)
(C)
(D)
O contraceptivo de emergência de levonorgestrel pode
causar aborto
Não pode ser usado se a paciente tem antecedentes de
trombose venosa
O uso mais que três vezes num mesmo mês reduz a
eficácia do mesmo
Pode ser usado até cento e vinte horas da relação sexual
desprotegida
9
45.
Mulher de 30 anos, nuligesta e duas colpocitologias
oncóticas normais nos últimos dois anos. A periodicidade para
coleta de nova colpocitologia deve ser segundo o Ministério da
Saúde:
(A)
(B)
(C)
(D)
48. Mulher de 30 anos, com nódulo em mama direita medindo
2 cm de diâmetro, móvel e bem delimitado. Antecedente familiar:
mãe com câncer de mama aos 39 anos. A conduta inicial é fazer:
(A)
(B)
(C)
(D)
Semestral
Trienal
Anual
Bienal
Nodulectomia
Mamografia
Quadrantectomia
Ressonância Magnética
49. Adolescente, 15 anos, com menarca aos 14 anos, com dor
46.
Mulher, 53 anos, G3P3A0, DUM há 13 meses, com
fogachos intensos que atrapalham a sua qualidade de vida, além
de insônia e alteração de humor, comparece à UBS trazendo os
exames solicitados em consulta anterior. Antecedentes pessoais:
não tem vícios e nega doenças prévias. Antecedentes familiares:
mãe tem Hipertensão Arterial Sistêmica, sem antecedente de
câncer de mama na família. Não apresenta alterações no exame
físico exceto índice de massa corporal de 31 kg/m².
Resultados dos exames:
Exame
Resultado
Valor de normalidade
TSH
1,9 µUI/mL
0,3 – 4 µUI/mL
LDL
160 mg/dL
< 130 mg/dL
HDL
38 mg/dL
< 50 mg/dL
Colesterol total
258 mg/dL
< 200 mg/dL
Triglicérides
300 mg/dL
< 150 mg/dL
Glicemia
95 mg/dL
< 100 mg/dL
Mamografia
BIRADS 2
Citologia
Normal
Sorologias
Negativas
Negativas
Sangue oculto
Negativo
Negativo
Assinale a alternativa correta para a paciente:
(A)
(B)
(C)
(D)
Com esse resultado da mamografia, não se pode prescrever
TH até a elucidação do diagnóstico da enfermidade
mamária da mulher.
Caso a paciente não desejasse usar métodos hormonais
para alívio dos fogachos, poderia ser prescrito
antidepressivo tricíclico.
A terapia de reposição hormonal (TH) combinada pode ser
utilizada, desde que seja pela via transdérmica.
A TH é indicada devido à atrofia vaginal e osteoporose
esperadas pelo tempo de evolução.
47. Mulher, 60 anos, G2P2, queixa-se de urgência urinária há 2
anos e perda de urina quando espirra. Apresenta atrofia genital e
a avaliação urodinâmica detectou perda de urina à manobra de
Valsalva, com pressão de perda de 105 cm H2O. O diagnóstico
correto é:
(A)
(B)
(C)
(D)
10
pélvica e dismenorreia, procura ginecologista da unidade básica
de saúde. Foi solicitada uma ultrassonografia pélvica que
identificou massa cística anecoica em projeção do ovário
esquerdo, sem septos, debris ou componente sólido, medindo
4,6cm no seu maior diâmetro, e com fluxo sanguíneo na periferia
do cisto. A conduta é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Repetir o exame ultrassonográfico em 12-16 semanas
Prescrever contraceptivo hormonal combinado ou
progestagênio isolado
Laparoscopia com retirada da lesão e preservação do ovário
Punção percutânea para esvaziamento do cisto e CA-125
50.
Mulher, 30 anos, nuligesta, procura a UBS referindo
corrimento vaginal purulento em grande quantidade há 03 dias
após relação sexual desprotegida com parceiro eventual há 09
dias. Nega febre, vômitos e atraso menstrual. Utiliza contraceptivo
hormonal oral e nega falhas no uso do método. Ao exame
especular visualiza-se colo de aspecto friável com Junção
Escamo Colunar (JEC) em -2 recoberta por muco turvo de
aspecto purulento em moderada quantidade. O pH vaginal é de
4,4 e o teste de aminas negativo. A conduta é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Penicilina Benzatina e Azitromicina em dose única.
Metronidazol em dose única.
Ceftriaxone e azitromicina em dose única.
Cefalotina IV em dose única.
51. Gestante, 30 anos, com 9 semanas, apresentando, desde o
início da gestação, náuseas, vômitos e constipação intestinal.
Considerando o caso clínico, assinale a alternativa correta:
(A)
(B)
(C)
(D)
Com o aumento do hormônio lactogênio placentário, até a
16ª semana os sintomas tendem a diminuir.
O cortisol está diretamente envolvido no quadro de náuseas
e vômitos.
Estes sintomas tendem a melhorar com a evolução da
gravidez, devido à diminuição dos níveis de estrogênio.
Tem como provável causa da constipação intestinal a ação
da progesterona.
Urge-incontinência
Incontinência urinária mista
Deficiência esfincteriana intrínseca
Incontinência urinária de esforço
Teste de Progresso – setembro/2016
52. Parturiente de 30 anos, G3P2 (2 partos normais), com 39
semanas de idade gestacional. Internada para assistência ao
trabalho de parto após o diagnóstico de rotura de membranas,
mecônio 2+/4+ e 6 cm de dilatação cervical. Obteve-se o seguinte
traçado cardiotocográfico:
55. Gestante de 38 anos, altura 1,68m, peso 88 kg, III Gesta
II Para, com 31 semanas, diagnosticada com diabetes gestacional
na 25ª semana. Tratada com dieta e atividade física, que relata
estar seguindo rigorosamente. Na consulta de pré-natal apresenta
altura uterina=31 e traz controle de glicosimetria obtido por auto
controle na semana que antecedeu a consulta: Jejum: 99, 94, 98,
102, 91, 105,100 / 1hora pós-café: 130, 128, 145, 158, 173, 147,
157 / 1h pós-almoço: 133, 128, 143, 150, 125, 118, 122 / 1 h
pós-jantar: 122, 127, 130, 118, 146, 129, 128. A conduta é:
(A)
(B)
(C)
(D)
A melhor conduta é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Descartar arritmia fetal, solicitando ecocardiografia fetal
Realizar mudança de decúbito materno e considerar
amnioinfusão
Realizar cesárea de urgência devido ao diagnóstico de
sofrimento fetal agudo
Manter conduta expectante, considerando observação do
traçado cardiotocográfico
Interromper a gestação com 34 semanas pelo risco
materno-fetal
Manter conduta atual de dieta sem açúcar e atividade física
Liberar a dieta e atividade física, pois os controles estão
adequados
Iniciar insulinoterapia, aliada a dieta e atividade física
56.
Paciente de 28 anos, primigesta com gestação de 11
semanas, apresenta-se com queixa de cólica em baixo ventre e
sangramento vaginal de moderada intensidade há dois dias. Ao
exame encontra-se febril (37,8°C), PA: 110X70mmHg e
FC: 108bpm. Ao exame especular observa-se grande quantidade
de sangue vivo em fundo de saco vaginal, com odor fétido e
orifício interno do colo uterino pérvio para 1 polpa digital. Qual
conduta você tomaria?
(A)
(B)
Solicitar ultrassonografia e observação clínica-obstétrica
Encaminhar para esvaziamento uterino e antibioticoterapia
com urgência
Iniciar antibioticoterapia e progesterona
Encaminhar para realização aspiração manual intrauterina
53.
(C)
(D)
(A)
57. Mulher, 37 anos, G7P4A2, 31 semanas de gravidez, procura
Unidade Básica de Saúde com queixa de contrações e perda de
tampão mucoso há 5 horas. Ao exame detectou-se atividade
uterina
(3/40seg/10min,
moderadas),
Batimentos
cardiofetais: 140bpm com movimentação fetal presente. Toque:
colo médio, centrado, com 1 cm de dilatação e apresentação fetal
pélvica. A conduta é:
Mulher, 28 anos, refere ter tido parto vaginal há 35 dias e
está amamentando. Vem para consulta de seguimento após
parto. Deseja orientação de anticoncepção e questiona sobre o
intervalo adequado para o próximo filho. Qual a resposta mais
adequada?
(B)
(C)
(D)
Anticoncepção hormonal combinada ou dispositivo
intrauterino e aguardar 12 meses.
Anticoncepção
hormonal
injetável
trimestral
com
progestágeno ou dispositivo intrauterino e aguardar 6
meses.
Anticoncepção hormonal só com progestágeno ou
dispositivo intrauterino e aguardar 24 meses.
Método do LAM (aleitamento materno exclusivo, amenorreia
6 meses) e aguardar 12 meses.
54.
Primigesta, 29 anos, 29 semanas de gestação é
acompanhada no pré-natal de alto risco por hipertensão
gestacional. Em uso de alfametildopa 750mg/dia. Na consulta
apresenta-se sem queixas. Ao exame físico: PA=160x110 mmHg,
atividade uterina ausente e BCF=144 bpm. A cardiotocografia
mostrou feto ativo e reativo. Qual é a sua conduta?
(A)
(B)
(C)
(D)
Internação, exames de comprometimento sistêmico e
hidralazina EV
Retorno em 1 semana com cardiotocografia e curva
pressórica
Aumentar a dose de alfametildopa para 1,5g dia e
observação clínica
Internação para avaliação da vitalidade fetal e resolução da
gravidez
Teste de Progresso – setembro/2016
(A)
(B)
(C)
(D)
Iniciar tocolíticos e progesterona via vaginal
Encaminhar para resolução por cesárea
Iniciar tocolíticos e corticosteroides
Encaminhar para resolução por parto vaginal
58.
É recomendado a uma gestante que reside em local com
registro de casos de infecção por Zika vírus:
(A)
(B)
(C)
(D)
O uso de preservativos pelo companheiro até o final da
gravidez
Evitar uso de repelentes no primeiro trimestre da gravidez
Realizar ultrassonografia obstétrica todos os meses
Realizar exames laboratoriais para Zika vírus a cada dois
meses
11
59.
G2C1, 28 anos, fumante de 20 cigarros/dia, idade
gestacional 38 semanas, apresenta-se em trabalho de parto com
dinâmica uterina = 4 contrações de 40 segundos, moderadas, em
10 min. Ao toque, colo uterino com 3 cm de dilatação, esvaecido
80%, cefálico alto e fixo, com saída de mecônio esverdeado
++/4+ ao toque. Monitorização fetal realizada mostra:
O tipo de desacelerações da frequência cardíaca fetal e conduta
neste caso são, respectivamente:
(A)
(B)
(C)
(D)
Precoce, cesárea imediata.
Tardia, expectante.
Tardia, cesárea imediata.
Precoce, expectante.
60. Mulher, 22 anos, grávida de 18 semanas, fez um exame de
ultrassom morfológico, assinado por 2 médicos, no qual foi
diagnosticado anencefalia. Diante da malformação, a paciente
solicitou ao médico obstetra a interrupção da gestação. Neste
momento, o médico deverá informar à paciente que:
(A)
(B)
(C)
(D)
Tem o direito de decidir livremente sobre a interrupção da
gestação ou manutenção da mesma e que poderá ser
realizada sem autorização judicial.
Caso a interrupção seja feita após 32 semanas, necessita
de autorização judicial e os órgãos poderão ser utilizados
para transplante.
Deverá realizar novo ultrassom em 2 semanas para
confirmação diagnóstica e garantir o diagnóstico da
anencefalia com duas fotos da ultrassonografia identificadas
e com data.
Não é necessária autorização judicial, mas ela precisa
consentir por escrito.
61. Menino, 1 ano e 8 meses, trazido pela mãe à Unidade
Básica de Saúde (UBS) para dar vacina, pois a assistente social
do Centro de Referência de Assistência Social orientou-a que,
para ser inscrita no Programa Bolsa Família, era necessário que
seu filho estivesse com a carteira de vacinação em dia. Mãe vive
com parceiro atual que não é pai da criança, ambos
desempregados. Tem mais dois filhos, que residem com a avó em
outra cidade. A carteira de vacinação mostrava que foram
aplicadas somente a BCG e primeira dose de hepatite B. Nunca
foi em consulta com pediatra na UBS. Questionada pela
enfermeira sobre o atraso vacinal e falta de acompanhamento
pediátrico de rotina, a mãe justificou alegando doença constante,
com 2 internações, uma por broncopneumonia e outra por
diarreia. Enfermeira notou presença de tosse e aparência de
desnutrição, e solicitando avaliação médica pré-vacinação, na
qual observou-se lactente desnutrido e apático, sem sinais de
neuropatia associada, descorado 3+/4+, com coriza hialina.
Ausência de adenomegalias. Ausculta pulmonar com roncos
difusos.
Abdome
normal.
Pele
com
escoriações
e
hematomas/equimoses em região posterior de tórax e região
lombar, em diferentes estágios de evolução (coloração azulada,
esverdeada e algumas avermelhadas). Ao ser abordada sobre as
lesões de pele, mãe referiu que as manchas roxas e verdes
apareceram há 1 dia devido alergia a uma roupa que a criança
usou. Apresentava ainda sujidades perianais e hiperemia perineal
intensa sugestiva de dermatite de fraldas. Qual a suspeita
diagnóstica mais compatível com este quadro clínico e conduta?
(A)
(B)
(C)
(D)
62. Menino, 5 anos, com história de febre aferida (39,5°C a
40,0°C) há 5 dias, acompanhada de vômitos, cefaleia e dor de
garganta. Há 4 dias apareceram lesões avermelhadas na pele,
que se iniciaram no tórax e se espalharam por todo o corpo,
poupando apenas palmas das mãos e plantas dos pés. Refere
que “a pele tinha aspecto de lixa”. Hoje está afebril. Exame
físico: bom estado geral, corado, hidratado, acianótico e
anictérico. Língua avermelhada, com presença de papilas
hipertróficas. Descamação em face, pescoço, troncos e membros.
A Hipótese Diagnóstica é:
(A)
(B)
(C)
(D)
12
Maus tratos contra criança; deve ser realizada notificação
para o Conselho Tutelar.
Negligência e violência psicológica; deve ser realizado
encaminhamento para serviço de urgência e realização de
exames subsidiários.
Púrpura na infância; devem ser solicitados exames
subsidiários e encaminhamento para serviço de
hematologia.
Imunodeficiência adquirida ou congênita; devem ser
solicitados exames para pesquisar imunodeficiência.
Eritema infeccioso
Doença de Kawasaki
Escarlatina
Mononucleose infecciosa
Teste de Progresso – setembro/2016
63. Menino, 18 meses de idade, comparece à Unidade Básica
de Saúde para consulta de rotina, trazido pela mãe. O lactente
nasceu de parto normal, a termo, com peso 2.450 g, comprimento
46 cm e PC (perímetro cefálico) de 33cm. A mãe apresentou
doença hipertensiva específica da gestação. Lactente recebeu
aleitamento exclusivo por 6 meses e atualmente aceita bem todos
os grupos alimentares. Hoje não apresenta queixas,
desenvolvimento neuropsicomotor e exame físico normais.
Peso: 8,5 Kg (entre -2 e -3 escore z ou < percentil 3 do indicador
peso/idade); estatura: 76cm (entre -2 e -3 do escore z ou
< percentil 3 do indicador estatura/idade); peso/estatura (escore
z: - 1,6 e percentil: 5,2) perímetro cefálico: 46cm (entre percentil
10 e 25 indicador PC/idade). A condição nutricional desta criança
é:
(A)
(B)
(C)
(D)
peso e estatura abaixo do esperado, houve crescimento
intrauterino restrito
sobrepeso, pois o peso e estatura são desproporcionais
desnutrição moderada/grave, pois o índice de peso/estatura
é baixo para a idade
desproporção pondero estatural, desnutrição aguda em
recuperação após introdução de alimentos sólidos
64. Recém-nascido (RN), 4 dias de vida, é trazido à consulta
médica pois está com a pele amarelada. Peso ao nascer = 3000g,
Idade gestacional = 40 semanas. Sem doenças ou antecedentes
importantes. Está em amamentação exclusiva. Sem outras
queixas. Exame físico: Peso= 2900g; icterícia leve até a região
dos mamilos. A principal hipótese diagnóstica e a conduta são:
(A)
(B)
(C)
(D)
Hiperbilirrubinemia por eritroblastose fetal; internar para
investigação e fototerapia.
Hiperbilirrubinemia do leite materno; suspensão da
amamentação por 24 horas.
Hiperbilirrubinemia
relacionada
à
amamentação;
complementar com fórmula.
Hiperbilirrubinemia própria do RN; seguimento médico de
rotina.
65.
Menino, 7 anos, previamente hígido, procura Unidade
Básica de Saúde para avaliação de rotina. Mãe refere que há
cerca de 3 anos vem apresentando sono agitado e roncos,
negando pausas respiratórias. Refere raros episódios de espirros
quando muda o tempo, nega prurido e obstrução nasal. Fez uso
de chupeta até 3 meses atrás e durante o dia respira pela boca.
Na fala, ainda troca algumas letras. Não teve outras doenças e os
irmãos são saudáveis. Exame físico: pequenos linfonodos
cervicais esparsos, indolores, móveis, mordida aberta, dentes em
regular estado de conservação, hipertrofia 2+/4+ de amígdalas e
restante do exame sem alterações.
Qual o diagnóstico e conduta?
(A)
(B)
(C)
(D)
Apneia do sono, radiograma de cavum e polissonografia
Rinite alérgica, anti-histamínico oral
Hipertrofia de adenoides, radiograma de cavum
Respirador oral, corticosteroide nasal
Teste de Progresso – setembro/2016
66. Menino, 15 meses de vida, é trazido à Unidade Básica de
Saúde, em consulta de rotina para avaliação do crescimento e
verificação de exames solicitados em consulta anterior, quando foi
constatada desaceleração do ganho de peso. Observou-se que a
criança não estava aceitando bem o almoço e jantar, preferindo
mamadeira de leite de vaca. A criança fica em creche, e lá
também aceita muito pouco os alimentos sólidos. Na curva de
crescimento o peso se encontra no percentil 25 mas, ao examinar
a evolução pondero-estatural, nota-se que o peso vem decaindo
progressivamente desde a consulta dos 9 meses, em que o peso
e estatura estavam no percentil 50. Leite materno exclusivo até os
3 meses de vida e somente leite de vaca integral desde os 4
meses, com introdução de frutas e papas de sal a partir dos 6
meses.
Hemograma: Hb: 7,5 g/dL (11-14,5); Ht: 25% (33-43); VCM: 62 fL
(74-89);
HCM: 21 pg (24-32); CHCM: 26 g/dL (32-37);
RDW (variação do volume eritrocitário): 21% (12-14).
3
Leucócitos: 7.500/mm (diferencial dentro dos limites da
normalidade).
3
3
Plaquetas: 475.000/mm (150.000-400.000 /mm ).
Urina I: sem alterações.
Considerando os dados acima, o diagnóstico mais provável e a
conduta são:
(A)
(B)
(C)
(D)
anemia ferropriva; reposição de sais de ferro
anemia megaloblástica; reposição de ácido fólico
anemia perniciosa; reposição de vitamina B12
traço falciforme; solicitação de eletroforese de hemoglobina
67. Lactente, 1 ano de idade, é atendido com história de 2 picos
febris de até 39ºC, que cederam com administração de
medicação antitérmica. Meia hora antes de chegar ao prontosocorro apresentou crise convulsiva tônico-clônica generalizada,
com duração menor que 5 minutos. Mãe refere que ele alterna
momentos de irritabilidade com sonolência e está inapetente.
Exame físico: regular estado geral, sonolento, afebril, sem outras
alterações. A hipótese diagnóstica mais provável e o melhor
método diagnóstico para esse caso são:
(A)
(B)
(C)
(D)
meningite; tomografia de crânio
convulsão febril; punção liquórica
epilepsia; EEG
meningite; punção liquórica
68. Menina, 9 anos, previamente hígida, procura atendimento na
Unidade Básica de Saúde, acompanhada pela mãe, que referiu
início de rinorreia hialina há quatro dias e evolução para febre de
até 38,9°C nos últimos três dias, associada a desconforto
respiratório progressivo e tosse seca. Nega uso diário de
medicações. Exame físico: bom estado geral, hipocorada +/4,
hidratada, IMC= z-score +1 na curva para a idade, T= 36,9°C,
FR= 24 irpm, FC= 98 bpm, PA= 100x65 mmHg, saturação em ar
ambiente= 98%, ausência de tiragem e presença de estertores
crepitantes em base pulmonar direita. Restante do exame físico
sem alterações. A conduta é:
(A) Encaminhar ao hospital de referência para internação,
realização de exame radiológico de tórax e antibioticoterapia
parenteral
(B) Prescrever amoxicilina e solicitar retorno em 48 horas para
reavaliação ou antes, em caso de piora clínica
(C) Solicitar retorno em 2 dias para reavaliação, orientar
medidas de controle da febre e hidratação, e retorno mais
precoce, em caso de piora clínica
(D) Prescrever inalação com β2 e corticoide sistêmico por cinco
dias
13
69. Menino, 7 anos, vem a consulta de rotina na Unidade Básica
de Saúde acompanhado pelo pai, que relata que desde a última
consulta há um mês, precisou levar a criança quatro vezes ao
pronto atendimento, devido a despertares noturnos por tosse
seca, dispneia e opressão torácica, necessitando de internação
por três dias em enfermaria pediátrica, no último episódio. No
momento, não está em uso de medicações contínuas. Dados
significativos da anamnese: mãe tabagista, apresenta "tosse com
chiado". Ao exame físico: bom estado geral, FR= 34 irpm,
FC= 110 bpm e saturação em ar ambiente de 94% com leve
tiragem intercostal e subcostal, presença de sibilos expiratórios
difusos. Considerando resolução do quadro agudo, a conduta
inicial e o seguimento são:
(A)
(B)
(C)
(D)
Prednisolona oral e três nebulizações com salbutamol, com
intervalo de vinte minutos entre cada nebulização,
reavaliação uma hora após a última nebulização. Alta com
prednisolona e nebulizações com salbutamol; orientar
sintomas de exacerbação e plano de ação, iniciar
beclometasona inalatória e encaminhar a mãe para o grupo
de ajuda ao tabagista da UBS.
Três nebulizações com salbutamol, com intervalos de uma
hora entre cada nebulização. Alta com prednisolona por
sete dias; orientar retorno em três meses para reavaliação
ou antes em caso de piora.
Nebulizações com salbutamol, com intervalos de vinte
minutos entre cada nebulização até o desaparecimento do
desconforto respiratório. Alta com prednisolona e
nebulizações com salbutamol; orientar sintomas de
exacerbação e encaminhar mãe para grupo de ajuda ao
tabagista da UBS.
Prednisolona oral e três nebulizações com salbutamol, em
intervalo de vinte minutos entre cada nebulização, alta com
prednisolona e nebulizações com salbutamol; orientado
medicação de resgaste e iniciar beclometasona oral e
encaminhar mãe para grupo de ajuda ao tabagista da UBS.
71. Menina, 4 anos, trazida à Unidade Básica de Saúde por
dificuldade para deambular há 2 meses. Mãe refere que a criança
acorda desde então com dificuldade de estender o joelho no
direito, e que melhora após 3-4 horas de atividade. Notou edema
joelho direito durante o mesmo período. Nega emagrecimento ou
lesão cutânea. Exame físico: bom estado geral, com peso, altura
e pressão arterial dentro do percentil 75% para a idade, artrite de
joelho direito com contratura em flexão. Em relação à
investigação complementar podemos dizer que:
(A)
(B)
(C)
(D)
Níveis elevados de ASLO confirmam o diagnóstico.
A presença de uveite anterior corrobora o diagnóstico.
A presença de FAN confirma o diagnóstico.
A ausência de fator reumatoide afasta o diagnóstico.
72. Lactente, 2 meses de idade, comparece à Unidade Básica
de Saúde para um retorno de puericultura, com a mãe queixandose de que o filho está “ficando amarelo” há 1 mês. Relata que a
urina da criança está mais escura neste período e que suas fezes
são mais claras do que eram as de sua filha mais velha quando
esta tinha dois meses de idade. Não há outras queixas. A criança
está em aleitamento materno exclusivo e apresentou um ganho
de peso de 20g/dia no último mês. A gestação ocorreu sem
anormalidades e as sorologias maternas resultaram negativas ao
nascimento da criança. O teste do pezinho está sem alterações.
Exame físico: icterícia (3+/4+), fígado um pouco endurecido à
palpação; não há outras alterações dignas de nota. Exames
laboratoriais:
bilirrubina
total
8,5
mg/dL;
bilirrubina
direta: 2,8 mg/dL;
bilirrubina
indireta:
5,7
mg/dL;
glicemia: 78 mg/dL. A hipótese diagnóstica mais provável é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Galactosemia
Icterícia pelo aleitamento materno
Hepatite neonatal idiopática
Atresia de vias biliares extra-hepática
70. Menino, 9 anos, é levado ao serviço médico por apresentar
febre baixa nos últimos 4 dias, evoluindo com inapetência, dor à
deglutição e gânglios infartados em cadeias cervicais. Foi
prescrita amoxicilina, devido a diagnóstico de tonsilite. Procurou
outro serviço médico 24 horas depois da primeira dose do
medicamento, por persistência dos sintomas gerais e pelo
surgimento de exantema. Exame físico: T=39ºC, linfonodos
infartados em cadeias cervicais anterior e posterior, exantema
maculopapular predominantemente em tronco e extremidades e
baço palpável a 4 cm do rebordo costal esquerdo. O diagnóstico
mais provável e a conduta são:
73. Menino, 3 anos, apresenta edema há 15 dias, inicialmente
palpebral e que se estendeu para todo o corpo. Nega hematúria e
refere diminuição da diurese. Refere ter apresentado há 3
semanas quadro de febre, coriza e diarreia, com duração de 5
dias. Exame físico: bom estado geral, perfusão periférica normal,
peso e estatura adequados para idade, pressão arterial normal,
edema: palpebral 2+/4+, membros inferiores 3+/4+, escrotal 3+/4+
e sacral 2+/4+, presença de ascite.
O provável diagnóstico síndrômico e etiológico; os exames
laboratoriais que confirmam a doença e o tratamento são:
(A)
(A)
(B)
(C)
(D)
sarampo; isolamento do paciente até 5º dia de doença e
tratamento de suporte.
escarlatina; manutenção da antibioticoterapia e busca no
colégio de casos semelhantes.
mononucleose; tratamento de suporte e coleta de
hemograma e sorologia específica para mononucleose
dengue; tratamento de suporte e verificação do foco do
mosquito para prevenção de outros casos.
(B)
(C)
(D)
14
Síndrome nefrótica idiopática/Lesões mínimas; proteinúria
de 24 horas e albuminemia; prednisona, albumina
intravenosa e diurético furosemida.
Síndrome
nefrítica/
glomerulonefrite
aguda
pósestreptocócica;
fração
C3
do
complemento
e
antiestreptolisina O; restrição hídrica e salina, diurético
furosemida.
Lesão renal aguda/ necrose tubular aguda; creatinina e
ureia séricas; controle do balanço hídrico eletrolítico,
diurético furosemida.
Lesão
renal
aguda/síndrome
hemolítica
urêmica;
reticulócitos elevados, haptoglobina reduzida e presença de
esquizócitos; controle hídrico-eletrolítico e do metabolismo
ácido-básico.
Teste de Progresso – setembro/2016
74. Adolescente, 14 anos, sexo feminino, previamente hígida,procura atendimento ambulatorial com queixa de cefaléia há 6 meses,
principalmente em regiões frontal e occipital, não incapacitante, quase diária, sem fatores de melhora ou piora. Relata ainda alguns
episódios de epistaxe no período. Sem outras queixas relevantes. Em duas ocasiões procurou Serviço de Emergência tendo sido aferidas
as seguintes pressões arteriais: 134X90 mmHg e 130X80 mmHg. Exame físico: peso=90,0kg estatura=1,63m (percentil 50th)
PA=130x86 mmHg, Tanner=M4P5. Presença de acantose nigricans em pescoço e axilas. Diante do caso, assinale as hipóteses
diagnósticas. Utilize a curva abaixo de índice de massa corpórea – IMC e considere níveis de pressão arterial por idade e percentil de
estatura entre os percentis 95 e 99 + 5mmHg. O diagnóstico é:
(A)
(B)
(C)
(D)
sobrepeso, hipertensão sistêmica estágio 2
obesidade mórbida, hipertensão arterial sistêmica estágio 2
sobrepeso, pré-hipertensão e provável diabetes
obesidade, hipertensão arterial sistêmica estágio 1
75. Adolescente, 12 anos, sexo feminino, dá entrada em pronto-socorro Infantil referindo emagrecimento e poliúria. Exame físico:
desidratada, taquidispneica e torporosa.
Exames laboratoriais: glicemia: 620mg/dL; gasometria: pH:7,08; HCO3: 4,0 mEq/L; BE: -20mmol/l; Na: 135mEq/L; K: 3,5mEq/L;
urina 1: cetonúria +++/++++. Qual a conduta inicial?
(A)
(B)
(C)
(D)
Correção da acidose metabólica com bicarbonato
Hidratação com SF 0,9%
Insulina regular
Manitol
76. Menina, 18 meses, chega ao pronto-socorro com sua mãe, após ter apresentado uma crise convulsiva meia hora antes, com
duração de menos de 5 minutos. A mãe descreve a crise como generalizada (“ficou durinha, se repuxando”) e com sonolência por uns 10
minutos após a crise, voltando ao normal em seguida. Refere tosse seca e coriza hialina há 2 dias e febre alta não aferida há 1 dia. Nega
qualquer antecedente pessoal ou familiar de convulsão ou qualquer outra alteração neurológica. Exame físico: bom estado geral,
T= 39ºC, FC= 110 bpm, FR= 32 irpm, PA= 80/50 mmHg, discreta hiperemia de orofaringe, ausência de rigidez de nuca ou qualquer outro
sinal neurológico. Sem outras alterações no exame dos diferentes aparelhos. Diante do caso, a melhor conduta é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Prescrever fenobarbital, para evitar a possibilidade de nova crise, até a avaliação do neuropediatra;
Pedir um EEG e a avaliação de um neuropediatra;
Pesquisar possível foco infeccioso e orientar a mãe a observar a criança;
Colher líquor e hemocultura, além do EEG.
Teste de Progresso – setembro/2016
15
77.
Lactente, 6 meses de idade, inicia quadro súbito de
taquipneia, palidez e sudorese. Exame físico: afebril,
FR = 50 irpm, FC=230 bpm, pulsos periféricos finos e rápidos,
perfusão periférica preservada, PA = 86 x 40 mmHg. Feito ECG:
Diante do quadro clínico descrito e do ECG acima, o diagnóstico e
conduta são:
(A)
(B)
(C)
(D)
Taquicardia sinusal; expansão com solução cristaloide.
Taquicardia supraventricular; adenosina IV.
Taquicardia ventricular; cardioversão sincronizada.
Taquicardia supraventricular; cardioversão sincronizada.
78. Lactente, três meses de vida, deu entrada no pronto-socorro
de um hospital terciário, com história de diarreia aguda há 4 dias,
fezes líquidas e com febre persistente. No dia do atendimento
houve interrupção aguda da diarreia com evacuação
mucosanguinolenta. Exame físico: hipotenso, taquicárdico,
sudoreico, gemente, com palidez cutânea, pulsos finos,
extremidades frias e mucosas secas, distensão abdominal grave
e sinais de peritonismo. Exames laboratoriais: gasometria arterial:
pH: 7,05, PaO2: 105 mmHg, PaCO2: 25 mmHg,
Bicarbonato: 5mEq/L, BE (base excess): -8mmol/l, SatO2: 95%
em ar ambiente. Após estabilização inicial de vias aéreas e
providenciar acesso venoso, a conduta é:
(A)
(B)
(C)
(D)
16
79. Menino, 12 anos, procura a Unidade de Emergência com
queixa de dor intensa em hálux direito devido a picada de
escorpião ocorrida há cerca de 30 minutos. Exame físico:
sudorese em face, frequência cardíaca: 132bpm; frequência
respiratória: 26 irpm, pressão arterial: 130x85mmHg;
temperatura: 36,2ºC. Ausculta pulmonar e cardíaca normais.
Sensório preservado. Apresentou um episódio de vômito uma
hora após a admissão. A classificação do acidente e a conduta
terapêutica são:
(A) Acidente moderado; soro antiescorpiônico com 2-3 ampolas
via endovenosa.
(B) Acidente leve; analgesia local e oral, com observação por 6
horas.
(C) Acidente grave; internação em terapia intensiva com suporte
hemodinâmico.
(D) Acidente leve; soro antiescorpiônico com 2-3 ampolas via
intramuscular.
80.
Menino, 6 anos, em consulta na unidade de Pronto
Atendimento, refere queixa de febre e dor de garganta há 3 dias.
Após anamnese e exame físico, é feito o diagnóstico de
amigdalite bacteriana e prescrito Penicilina Benzatina, 600.000 UI,
via intramuscular. A criança se recusa a receber medicação
injetável e o pai solicita que você substitua a prescrição por um
medicamento que possa ser dado por via oral.
A conduta mais adequada é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Atender prontamente à solicitação do pai, justificando a
mudança de conduta clínica pelo respeito à vontade
expressa pela criança e seu pai.
Informar ao pai que essa é a conduta de primeira escolha
do médico e do serviço e que deverá procurar outro serviço,
se não concordar.
Argumentar que crianças não devem ter esse poder de
escolha, que a conduta é a melhor para ela, devendo ser
obedecida a determinação dos adultos responsáveis.
Conversar com pai e criança sobre as vantagens, riscos e
desvantagens de cada opção terapêutica, para que faça
uma escolha informada.
Instalação imediata de droga vasoativa, adrenalina, em
infusão contínua.
Reposição volêmica com coloides em alíquotas de 20 ml/kg
em infusão rápida, com reavaliação clínica ao término,
repetindo sucessivamente até melhora dos sinais de choque
ou atingir 80 ml de reposição acumulada.
Reposição volêmica com cristaloides em alíquotas de
20 ml/kg em infusão rápida, com reavaliação clínica ao
término, repetindo sucessivamente até melhora dos sinais
de choque ou atingir 80 ml de reposição acumulada.
Correção imediata de bicarbonato em dose inicial de
1mEq/kg.
Teste de Progresso – setembro/2016
81. Homem, 23 anos, refere acidente com faca em antebraço há
cerca de 30 minutos. Exame físico: ferimento corto-contuso
profundo em antebraço, com exposição de gordura subcutânea,
sem lesão tendínea, muscular ou nervosa. Vacinação antitetânica
em dia. A classificação do tipo de ferida e a melhor conduta são:
(A)
(B)
(C)
(D)
ferida limpa; limpeza local, sutura primária e alta com
antibióticos.
ferida contaminada; limpeza local, sutura primária e alta.
ferida suja; limpeza local, sutura primária e alta com
antibióticos.
ferida limpa; limpeza local, sutura primária e alta.
82. Lactente de 7 meses, do sexo masculino, há 1 dia apresenta
episódios de dores abdominais, de início súbito, com choro
intenso, acompanhados de palidez cutânea e contração dos
membros inferiores, alguns deles seguidos por vômitos,
inicialmente de conteúdo alimentar e que passaram a ter aspecto
bilioso. Entre estes surtos de dor, há períodos de melhora, nos
quais a criança conseguiu se alimentar e evacuou duas vezes
(fezes pastosas, sem produtos patológicos). Antecedentes
pessoais: vacinação em dia. Exame físico: desidratado, abdome
com distensão difusa e ruídos hidro-aéreos discretamente
aumentados, com massa móvel palpável em hipocôndrio direito. A
conduta é solicitar:
(A)
(B)
(C)
(D)
84. Homem, 66 anos, apresenta história de dor epigástrica “em
peso” e empachamento pós-prandial há 4 meses. Emagreceu
15 kg nesse período. Há uma semana apresenta vômitos com
restos de alimentos ingeridos no dia anterior. Exame físico:
mucosas descoradas 3+/4, presença de vascolejo no epigástrio.
Exames laboratoriais: hipoalbuminemia. A hipótese diagnóstica
mais compatível com este quadro clínico é:
(A)
(B)
(C)
(D)
neoplasia maligna de estômago.
pancreatite crônica.
colecistite crônica calculosa.
úlcera péptica duodenal.
85. Mulher de 68 anos, procura atendimento na UBS por quadro
de dor abdominal em cólica há 3 dias, acompanhada de
distensão, náuseas, hiporexia e parada de eliminação de flatos e
fezes. Antecedentes pessoais: há seis meses apresenta
emagrecimento e episódios de dores abdominais, associados à
constipação intestinal. Exame físico: abdome distendido, globoso,
hipertimpânico em andar superior, levemente doloroso, com
massa endurecida palpável em hipogástrio. Radiograma de
abdome: imagem abaixo. O diagnóstico é:
anuscopia rígida pelo quadro clínico ser sugestivo de cólica
do lactente com fissura anal.
radiograma de abdome, pois o hábito intestinal está
preservado, o que descarta a hipótese de obstrução
intestinal.
Inicialmente ultrassom de abdome, pela possibilidade de
tratar-se de invaginação intestinal.
tomografia computadorizada de abdome pela presença,
nessa faixa etária, de massa abdominal palpável.
83.
Homem de 54 anos procura a UPA com história de, há 10
anos, apresentar abaulamento em região inguinal esquerda,
intermitente, que desaparece quando ele se deita. Há 2 dias, após
ter realizado grande esforço, este abaulamento tornou-se
constante, não desaparecendo com o decúbito e está associado a
dor local. Exame físico: abaulamento inguinal esquerdo, com
eritema local, endurecido, doloroso e com enfisema à palpação. A
melhor conduta é:
(A)
(A)
(B)
(B)
(C)
(D)
administrar um relaxante muscular, reduzir a hérnia e
dispensar o paciente, pois trata-se de hérnia encarcerada
sem estrangulamento.
encaminhar o paciente para avaliação de um cirurgião, pois
trata-se de uma hérnia encarcerada com sinais de
estrangulamento.
puncionar a massa, colher material para cultura e
administrar antibiótico, pois trata-se de um abscesso.
prescrever antibioticoterapia direcionada para germes grampositivos, pois trata-se de celulite.
Teste de Progresso – setembro/2016
(C)
(D)
constipação intestinal crônica, com Radiograma mostrando
distensão de cólon e intestino delgado e ar na ampola retal.
obstrução intestinal alta, com Radiograma mostrando
distensão de alças de intestino delgado.
abdome agudo perfurativo, com Radiograma evidenciando
pneumoperitônio.
obstrução intestinal baixa, com Radiograma evidenciando
distensão colônica e válvula ileocecal competente.
17
86. Homem de 68 anos apresenta há 4 meses dificuldade para
engolir, inicialmente apenas alimentos mais sólidos e atualmente
até para beber água. Refere perda de 8 kg neste período e
sensação de fraqueza. Antecedentes pessoais: tabagista (4
cigarros de palha ao dia, por mais de 20 anos), etilista (2 doses
de pinga ao dia, parou logo que os sintomas se iniciaram), morou
em zona rural na infância. Exame contrastado do esôfago
(Imagem). A principal hipótese diagnóstica e a respectiva
justificativa são:
89. Mulher de 59 anos refere episódios de mal-estar, tontura,
sudorese fria, palpitação e cólicas abdominais após as refeições.
Antecedentes pessoais: cirurgia prévia com retirada de parte do
estômago e quimioterapia para tratamento de tumor. O
diagnóstico mais provável para o quadro clínico atual é:
(A) recidiva tumoral.
(B) síndrome de dumping.
(C) aderências intestinais.
(D) efeito colateral da quimioterapia.
90. Homem de 25 anos, vítima de acidente de capotamento de
(A)
(B)
(C)
(D)
megaesôfago Chagásico; história clínica típica, morou em
zona rural e exame contrastado mostrando dilatação do
esôfago com ondas terciárias.
neoplasia de esôfago médio; disfagia progressiva, exame
contrastado mostrando irregularidade da mucosa do
esôfago no seu terço médio com dilatação a montante.
divertículo de terço médio do esôfago; exame contrastado
mostrando imagem sacular em terço médio com retração da
luz do esôfago.
estenose péptica em esôfago distal; disfagia de início súbito,
tabagismo, etilismo e exame contrastado mostrando
estenose em esôfago inferior.
87. Mulher de 65 anos apresenta há três dias icterícia, dor
abdominal e urina de cor escura. Antecedentes pessoais:
Colecistopatia crônica calculosa, aguardando cirurgia. Exame
físico: febril, ictérica 3+/4, com dor à palpação de hipocôndrio
direito. Exames laboratoriais: bilirrubina total de 4,8 mg/dL
(bilirrubina direita: 3,8 mg/dL), leucograma de 15.000/mm³ sem
desvio. A hipótese diagnóstica mais provável é:
(A) cólica biliar.
(B) pancreatite aguda.
(C) colecistite aguda calculosa.
(D) coledocolitíase com colangite.
88.
Homem de 21 anos, refere dor abdominal difusa
acompanhada de náuseas e vômitos há 2 dias. Há 6 horas a dor
se localizou em fossa ilíaca direita. Exame físico: REG,
T = 37,8°C, PA = 120 x 80 mmHg, FC= 96 bpm, dor à
descompressão em ponto de McBurney. Exames laboratoriais:
3
leucograma com 12.000 leucócitos/mm , com 75% de
segmentados; Urina tipo 1 normal. A próxima etapa na condução
deste paciente é indicar:
(A) cirurgia, sem a necessidade de exame de imagem.
(B) radiogramas de abdome e radiogramas de tórax.
(C) tomografia computadorizada de abdome.
(D) ultrassonografia de abdome total.
18
carro, com vítima fatal no local do trauma. Exame físico:
inconsciente,
ausculta
pulmonar
simétrica,
respiração
espontânea, FR 20irpm/min, PA 80X40 mmHg, FC 120 bpm,
descorado 2+/4, com escoriação e equimose em hipocôndrio
esquerdo, pupilas isocóricas, reagentes, sem outros achados
evidentes. Após início de reposição com 1000 ml de cristaloide,
apresenta PA 70X50 mmHg, FC 128 bpm e demais achados sem
alterações. É correto afirmar que:
(A) a reposição volêmica agressiva deve ser feita com
hemocomponentes apenas se a taxa de hematócrito estiver
inferior a 27 mg/dL.
(B) deve se objetivar a estabilização hemodinâmica com
cristaloide e tão logo o paciente esteja estável, deverá ser
submetido a tomografia para esclarecimento diagnóstico.
(C) dada a instabilidade hemodinâmica e a grande possibilidade
de lesão esplênica, deve ser submetido à laparotomia
exploradora.
(D) a cirurgia provavelmente será desnecessária para esse
paciente e só deverá ser indicada caso a reanimação
volêmica agressiva não apresente efeitos nas próximas seis
horas.
91. Menino de 11 anos acordou pela manhã com dor de início
súbito no hemi-escroto direito, de forte intensidade, que se
irradiava para a região inguinal e fossa ilíaca direita. Teve um
episódio de vômito logo após o início da dor. Não teve febre. Foi
medicado com dipirona, mas como não teve melhora da dor, foi
levado ao pronto-socorro, onde foi atendido 4 horas após o início
dos sintomas. Exame físico: escroto direito com tamanho
aumentado, testículo direito mais elevado e muito doloroso à
palpação, com reflexo cremastérico ausente à direita. Quanto ao
diagnóstico pode-se afirmar:
(A) para a hérnia inguino-escrotal encarcerada basta considerar
a tríade clássica (dor em região inguinal, aumento de
volume do escroto e vômitos).
(B) pode ser feito clinicamente e confirmado por ultrassom de
bolsa testicular com doppler.
(C) o abdome agudo inflamatório é sugerido pelo quadro de dor
em quadrante inferior direito do abdome associada a
vômitos.
(D) é clínico, mas o tempo muito curto de evolução demanda
um período maior de observação e reavaliação.
92. Qual sua melhor conduta para um homem de 70 anos com
hematúria macroscópica há 1 dia, presente em todas as micções,
sem quaisquer outras queixas?
(A)
(B)
(C)
(D)
passar sonda uretral de 3 vias para iniciar a irrigação vesical
com soro fisiológico e evitar a formação de coágulo
intravesical.
não passar sonda uretral antes de saber qual é o
diagnóstico etiológico.
encaminhar ao urologista, pois nos casos de hematúria o
paciente deve ser sondado apenas pelo especialista.
solicitar exame de urina I e urocultura.
Teste de Progresso – setembro/2016
93.
Mulher, 70 anos, apresenta há 6 meses claudicação
intermitente em membros inferiores para cerca de 300 metros no
plano, acometendo principalmente as regiões de pé e
panturrilhas. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial (em uso
de anlodipina 10 mg/ dia), ex-tabagista (fumou cerca de 20
cigarros dia por 50 anos). Exame físico: pulsos femorais amplos e
palpáveis e pulsos poplíteos e distais dos membros inferiores não
palpáveis. Índice tornozelo-braquial de 0,62 a esquerda e 0,68 à
direita. A conduta mais adequada é:
96. Menino, 15 anos, sofreu trauma contuso em olho direito
durante prática esportiva. Em consulta médica 40 dias após o
trauma, relata que vem apresentando diminuição da acuidade
visual deste olho. A hipótese diagnóstica mais provável é:
(A) catarata
(B) ceratocone
(C) escleromalácia
(D) uveíte granulomatosa
(A)
97. Mulher, 30 anos, apresenta protuberância não dolorosa no
pescoço há duas semanas, sem outras queixas. Nega perda de
peso e alterações do hábito intestinal. Exame físico: protuberância
de 2x2 cm, única, à esquerda da linha média e acima do
manúbrio esternal, de consistência firme, lisa e fixa, que se
movimentava com a deglutição, mas não se movia com a
protusão da língua. Sem linfonodos palpáveis. Exames
laboratoriais: TSH, T3 e T4 normais. O próximo passo para
estabelecer o diagnóstico é:
(A) solicitar tomografia computadorizada do pescoço.
(B) solicitar cintilografia com iodo radioativo.
(C) aguardar mais um mês e reexaminar a paciente devido ao
pequeno tamanho da lesão.
(D) solicitar punção aspirativa com agulha fina.
(B)
(C)
(D)
iniciar tratamento clínico com anticoagulação, controle dos
fatores de risco e ultrassonografia Doppler para classificar a
doença.
realizar angiografia de membros inferiores para
programação cirúrgica de revascularização.
iniciar tratamento clínico com vasodilatador, anti-agregante
plaquetario e estatina, controle dos fatores de risco e
deambulação orientada.
realizar angiotomografia de membros inferiores para
programar tratamento endovascular.
94. Jovem, 18 anos, dá entrada na Unidade Básica de Saúde
(UBS) referindo ferimento corto-contuso em antebraço esquerdo
após queda de skate. Exame físico: desvio dos ossos do
antebraço e crepitação, com dor intensa à palpação. Presença de
ferimento corto-contuso sobre a área de fratura, sugerindo tratarse de fratura exposta. A conduta imediata é:
(A)
(B)
(C)
(D)
redução da fratura sob anestesia local, colocação de tala
gessada e antibioticoterapia para germes gram positivos.
analgesia parenteral, limpeza exaustiva da lesão com soro
fisiológico, curativo oclusivo estéril, aplicação de tala
gessada, profilaxia de tétano e encaminhamento imediato
ao ortopedista.
recobrir a lesão com curativo compressivo com gazes e
atadura, colocação de tipoia, prescrição de analgésicos e
antibióticos via oral.
não manipular a lesão de forma nenhuma e enviar
imediatamente para um pronto-socorro ortopédico da rede
de atendimento.
95. Homem, 30 anos, com história de queda de andaime de
aproximadamente oito metros de altura. Foi trazido pelo resgate
em prancha rígida, com colar cervical, inconsciente. Após
intubação orotraqueal e estabilização hemodinâmica, foi
submetido à tomografia de crânio sem contraste (imagem). A
hipótese diagnóstica é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Hemorragia Intraparenquimatosa
Hematoma Extradural
Hematoma Subdural
Contusão temporal esquerda
Teste de Progresso – setembro/2016
98. Homem, 32 anos, foi submetido a limpeza e fixação cirúrgica
de fratura exposta extensa de úmero direito devido a acidente
automobilístico. Recebeu anti-inflamatórios não hormonais
durante o período intra-operatório. Foi admitido em enfermaria
apresentando dor intensa, sendo medicado com morfina 10mg via
intravenosa. Após cerca de trinta minutos, o médico plantonista é
chamado para avaliá-lo devido a rebaixamento do nível de
consciência, encontrando-o cianótico. A provável causa do quadro
relatado é:
(A) Reação anafilática ao anti-inflamatório não hormonal.
(B) Depressão respiratória por opioide.
(C) Tipo inadequado de analgésico, devendo ser utilizada
meperidina ao invés de morfina.
(D) Via de administração inadequada.
99. Mulher, 47 anos, sofreu queimadura por chama no tronco
posterior e membro superior direito. No hospital secundário, após
realização do “ABCDE” do trauma, o médico iniciou a reposição
volêmica baseado na fórmula de Parkland. O melhor preditor de
que essa reposição volêmica está sendo adequada é:
(A) Perfusão capilar periférica
(B) Pressão arterial
(C) Frequência cardíaca
(D) Débito urinário
100. Um paciente foi submetido a um procedimento de
osteossíntese para tratamento de fratura de clavícula. Evoluiu
com pseudoartrose. Julgando tratar-se de um erro médico, o
paciente pretende solicitar cópia de seu prontuário junto ao
Hospital, para analisar a possibilidade de ação judicial contra o
cirurgião. Com relação ao acesso do prontuário médico, pode-se
afirmar que:
(A) Caso o cirurgião venha a ser acionado judicialmente, terá o
direito de apresentar cópia do prontuário médico do
paciente para sua defesa.
(B) O paciente é o verdadeiro dono do prontuário médico,
motivo pelo qual o Hospital poderá fornecer o documento
original, bastando para isso uma solicitação por escrito.
(C) Para requerer a cópia do prontuário médico, o paciente
deve protocolar um requerimento assinado por um
advogado.
(D) O prontuário original deverá ser liberado após o início de
eventual ação, com mandado judicial.
19
101. Analise o gráfico abaixo no que se refere aos vários níveis
104. O gráfico abaixo apresenta o (a) ___________________da
de atenção à saúde e assinale a alternativa que contem a
afirmativa correta:
dengue no Brasil: no eixo y estão as _________________ anuais
da dengue por 100.000 habitantes. No período analisado, a
estratégia para reduzir a exposição ao vírus da dengue baseou-se
na eliminação do seu vetor, o mosquito Aedes aegypti. Em
novembro de 2015, frente ao aumento do número de casos de
microcefalia em recém-nascidos e sua relação com o Zika vírus,
transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o governo brasileiro,
após a avaliação de risco no âmbito do anexo II do Regulamento
Sanitário
Internacional
declarou
uma
situação
de
______________. A análise do comportamento epidemiológico da
dengue permite prever que a estratégia adotada pelo governo
brasileiro para controle da infecção pelo Zika vírus, baseada no
mesmo princípio daquela empregada contra a dengue com foco
em: _______________, irá resultar no (a) __________ de casos
de microcefalia no país.
Assinale a resposta que preenche corretamente os espaços em
branco
(A)
(B)
(C)
(D)
Os serviços de pronto atendimento e os de urgência e
emergência continuam sendo a principal porta de entrada
do SUS, na maioria dos municípios.
A implantação do SUS no Brasil não garantiu a integralidade
dos cuidados à saúde e isto se deve à diminuição de leitos
hospitalares.
A equidade no direito à saúde no Brasil está sendo
garantida pela expansão das clínicas privadas.
A implantação do SUS no Brasil significou uma ampliação
expressiva do acesso aos serviços de saúde
(universalidade), graças aos investimentos de muitos
municípios na Atenção Básica.
102.
“Uma reflexão sobre as práticas de atenção à saúde
desenvolvidas no país demonstra um distanciamento da formação
profissional às reais necessidades do SUS. Quando se
consideram a situação e as demandas atuais do sistema de
saúde, as informações disponíveis apontam para importantes
desequilíbrios na formação e distribuição de profissionais e na
oferta dos cursos técnicos de graduação e pós-graduação em
saúde.” Esta avaliação desencadeia ações principalmente dentro
da política de atenção em saúde determinada como:
(A)
(B)
(C)
(D)
Programa Mais Médicos.
Política Nacional de Atenção básica.
Política Nacional de Educação na Saúde.
Política Nacional de atenção a Condições Crônicas.
Fonte:Augusto et al. Aedes aegypti control
www.thelancet.comVol 387 March 12, 2016.
(A)
(B)
(C)
(D)
in
Brazil.
Diagrama de controle - Taxas de prevalência - Emergência
em Saúde Pública de Importância Internacional – Proteção
do novo hospedeiro via uso de repelentes e telas nas
janelas - Controle.
Série temporal - Taxas de incidência - Emergência em
Saúde Pública de Importância Nacional. Eliminação do
mosquito com base no emprego de pesticidas (inseticidas e
larvicidas) - Aumento.
Curva Roc – Densidades de incidência - Emergência em
Saúde Pública de Importância Pandêmica - Eliminação do
mosquito adulto por meio da dispersão de mosquitos
transgênicos - Desaparecimento.
Diagrama de dispersão – Probabilidades - Emergência em
Saúde Pública de Importância Endêmica - Proteção do novo
hospedeiro via vacinação da população de alto risco de
áreas epidêmicas Endemicidade.
103. Conforme normatização vigente do SUS, as Redes de
Atenção à Saúde (RAS) são entendidas como entrelaçamentos
organizativos entre ações e serviços de saúde com diferentes
densidades tecnológicas, integradas por meio de sistemas de
apoio técnico, logístico e gestão com a finalidade de:
(A)
(B)
(C)
(D)
20
aumentar a eficiência da gestão municipal.
oferta de mais serviços pelo SUS.
compor uma rede de atenção secundária.
garantir a integralidade do cuidado.
Teste de Progresso – setembro/2016
105. A questão a seguir se refere ao gráfico abaixo:
107. As doenças cardiovasculares continuam sendo a principal
causa de morte nos países desenvolvidos. No entanto, suas taxas
de mortalidade vêm diminuindo nas últimas décadas em razão de
ações de prevenção e melhor tratamento. No Brasil, destacam-se
as doenças cerebrovascular. De acordo com o modelo da História
Natural da Doença, conforme proposto por Leavell & Clark na
década de 1970, ações que poderiam reduzir a morbi-mortalidade
por acidente vascular cerebral (AVC) incluiriam:
(A)
(B)
(C)
(D)
O diagnóstico precoce do AVC, o que corresponderia à
prevenção primária.
Tratamento precoce do AVC, isto é, a prevenção
secundária.
Uso de drogas seguras com o intuito de evitar iatrogenia,
como forma de prevenção terciária.
Redução do teor de sal nos alimentos, como forma de
prevenção secundária.
Fonte: SIOPS/MS/IPEA/Gilson Carvalho
108.
Assinale a alternativa correta:
Em relação à epidemiologia da tuberculose no Brasil,
marque a alternativa correta:
(A)
(A)
(B)
(C)
(D)
Direcionamento de recursos dos orçamentos públicos para
pagamento dos encargos da dívida pública e outros gastos
financeiros está na origem do subfinanciamento da saúde
no Brasil.
Os gastos com a Previdência Social têm aumentado de
modo expressivo e isto compromete os gastos nas áreas
sociais.
A Medida Provisória 726/2006, ao estabelecer teto de
gastos públicos, tornará possível a garantia da saúde e da
educação como direitos.
O financiamento da saúde no Brasil é garantido pela
participação do setor privado.
106. Desde 1994, a Estratégia Saúde da Família (ESF) tem sido
a maneira prioritária de organização da Atenção Básica à Saúde
no Brasil, com o intuito de reorganizar o SUS e fortalecer a
municipalização das ações de saúde. Sobre a ESF é correto
afirmar que:
(A)
(B)
(C)
(D)
A construção da ESF foi consequência de um processo
rápido e contínuo de tensão com o modelo hegemônico à
saúde.
A experiência brasileira de ESF pode ser considerada como
um modelo individual de atenção primária, com a
peculiaridade de ser construído no âmbito de um sistema de
saúde público e universal.
A ESF nasce como uma política nacional de saúde num
contexto pobre de influências institucionais determinantes
para que a sua incorporação fosse prioritária para o Estado
brasileiro.
Um dos principais dilemas atuais da ESF é a superação da
expansão quantitativa do acesso para uma consolidação da
qualidade das ações e a integração com as demais redes
assistenciais do SUS.
Teste de Progresso – setembro/2016
(B)
(C)
(D)
A descentralização do tratamento para a atenção básica é
uma das causas do aumento da incidência e mortalidade
devido à tuberculose.
A mortalidade aumentou na última década. Em 2014, a taxa
de mortalidade foi 6 óbitos por 100.000 hab., acima dos 2
óbitos por 100.000 hab. registrados em 2003.
O número de casos novos aumentou em aproximadamente
10% na última década, passando de 68.467 casos em 2004,
para 77.694 casos registrados em 2014.
A incidência de tuberculose vem diminuindo, passou de 43,4
casos por 100.000 hab. em 2004 para 33,5/100.000 hab. em
2014.
109.
Leia abaixo trecho extraído da reportagem “Redução de
mortes por doença leva população mundial a viver mais”
publicada no Jornal O Globo de 18 de dezembro de 2014.
“Apenas três doenças - infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e
doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) - foram responsáveis
pela maioria das mortes no mundo em 2013, representando 32%
do total, de acordo com o estudo coordenado pela Universidade
de Washington e divulgado hoje na ‘Lancet’. Entre 1990 e 2013,
países tiveram grandes progressos na redução da mortalidade
por doenças como sarampo (83%) e diarreia (51%), mas, apesar
da tendência de redução de óbitos globalmente, houve aumento
em alguns casos: transtornos por uso de drogas (63%) e doenças
crônicas renais (37%). Taxas de mortalidade de alguns tipos de
câncer, incluindo de rim e pâncreas, também aumentaram”.
Considerando o texto acima, qual o nome do fenômeno
epidemiológico apresentado pela população mundial?
(A)
(B)
(C)
(D)
Transição Epidemiológica.
Perfil de morbimortalidade da população.
Falácia Ecológica.
Evolução Natural das Doenças.
21
110. Aplicação de medidas profiláticas para o controle da mais
112. A atenção pré-natal permite o diagnóstico e tratamento de
recente doença de notificação compulsória, a microcefalia.
A circulação do vírus no Brasil foi confirmada laboratorialmente
em abril de 2015, em amostras de pacientes do município de
Camaçari (Bahia). Considerando a ocorrência de óbitos pelo
agravo, aumento dos casos de microcefalia e de manifestações
neurológicas, sendo estas possivelmente associados à ocorrência
da doença, quais foram as medidas adotadas?
inúmeras complicações durante a gestação e a redução ou
eliminação de fatores e comportamentos de risco passíveis de
serem corrigidos. Com relação a esse tema, assinale a alternativa
correta.
(A)
(B)
(C)
(D)
A principal medida de prevenção é a vacina, portanto todos
os recursos estão voltados para a produção imediata deste
imunobiológico a curto prazo.
O óbito por zika é um evento raro. Apenas será investigado
se o quadro evoluir para Síndrome de Guillain Barre e
resultar em óbito.
A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) preconiza que
os Hospitais de Referência das Secretarias Estaduais
devem realizar a notificação compulsória de todos os casos
suspeitos com “Doença aguda pelo vírus Zika”, “Doença
aguda pelo vírus Zika em gestante” e “óbito com suspeita de
doença pelo vírus Zika”.
A vigilância laboratorial de zika se dará́ por meio da
pesquisa do vírus, em amostras de pacientes, que atendam
à definição de caso suspeito de zika, e que tenham sido
coletadas até o 5º dia de início de sintomas para sangue,
soro ou plasma ou 8º dia para urina (Ministério da Saúde,
abril 2016).
111. Abaixo há oito afirmações separadas em quatro grupos (1,
2, 3 e 4) conforme a natureza do assunto de que tratam. Em cada
grupo, uma afirmação (a ou b) relaciona-se muito mais à gripe
pelo vírus Influenza H1N1 e a outra muito mais ao diabetes
mellitus tipo 2.
1
2
3
a
Sua frequência é bem quantificada pela prevalência.
b
Sua frequência é bem quantificada pela incidência.
a
Tem grande possibilidade de controle por meio da
promoção da saúde.
b
Tem grande possibilidade de controle por meio da
proteção específica.
a
É frequente o uso de diagramas de controle para
acompanhar sua evolução temporal.
b
É frequente o uso de curvas de sobrevida para
descrever e analisar seu prognóstico.
a
É objeto de interesse dos CIEVS nos três níveis de
governo.
b
É objeto de interesse do Vigitel nas capitais brasileiras.
4
(A)
(B)
(C)
(D)
113.
A agente de saúde, em reunião de equipe, relata a
situação do sr. M.A.S, masculino, 82 anos que vive sozinho e
distante 2 Km da unidade. Apesar de locomover-se com
dificuldade, com apoio de bengala, comparece sozinho à
consulta. Apresenta há seis anos quadro definido de hemiparesia
à direita, consequente a Acidente Vascular Isquêmico. Não fuma
há dez anos. Nunca fez uso de bebida alcoólica. Há longa data,
faz uso de anti-hipertensivos e está em uso de benzodiazepínico
de curta duração para tratamento de insônia. Neste caso, qual o
papel da equipe na construção do Projeto Terapêutico Singular?
(A)
(B)
(C)
(D)
Diabetes mellitus tipo 2
Gripe Influenza H1N1
1
2
3
4
1
2
3
4
(A)
a
b
b
b
b
a
a
a
(B)
a
a
b
b
b
b
a
a
(C)
a
a
b
a
a
b
a
a
(D)
b
b
a
b
b
a
b
b
(E)
b
b
a
a
a
a
b
b
22
Encaminhar o caso para a Saúde Mental.
Realizar a denúncia para o Conselho Tutelar de imediato.
Construir redes de apoio.
Considerando ser um caso de violência contra o idoso,
tomar as medidas judiciais.
114. Vários estudos têm comprovado o fato de que, em relação
às mulheres, os homens são mais vulneráveis às doenças,
principalmente no que se refere às enfermidades graves e
crônicas, além de morrerem mais precocemente. Apesar da maior
vulnerabilidade e das altas taxas de morbimortalidade, os homens
buscam menos que as mulheres os serviços de atenção básica.
Com base nestas afirmações quais as estratégias para se
aumentar o acesso da população masculina aos serviços de
Atenção Primária à Saúde?
(A)
Aponte a alternativa que lista corretamente as afirmações
relativas às duas doenças selecionadas:
A maior frequência aos serviços de pré-natal está associada
a melhor crescimento intrauterino e a menores taxas de
morbimortalidade neonatal, prematuridade, baixo peso ao
nascer e morte materna.
Dentre as razões relacionadas à gravidez durante a
adolescência, destaca-se: o início precoce da educação
sexual pela família, desenvolvimento psicológico precoce e
acesso tardio à anticoncepção.
As gestantes adolescentes estão menos sujeitas às
complicações perinatais, inclusive o baixo ganho de peso
materno.
O Programa de Humanização do Pré-natal e do Nascimento
recomenda a realização no pós-parto de orientação acerca
da amamentação, da realização de exames clínicoobstétricos e de todos os exames de rotina.
(B)
(C)
(D)
Garantir o acesso direto aos serviços especializados, uma
vez que os homens têm doenças mais graves e limitantes.
Não há necessidade de estratégias especiais para a
população masculina, uma vez que o acesso ao serviço de
saúde é universal.
Garantir vagas nas agendas das UBS específicas para os
homens.
Orientar as ações e serviços de saúde para a população
masculina, com integralidade e equidade, primando pela
humanização da atenção.
Teste de Progresso – setembro/2016
115.
Um pesquisador diz que um determinado exame
laboratorial tem sensibilidade de 98% para o diagnóstico de uma
doença. Ele está dizendo que:
(A) 98% dos indivíduos que têm resultado positivo para essa
doença serão verdadeiramente doentes.
(B) 98% dos indivíduos que não têm essa doença terão
resultado negativo nesse exame.
(C) 2% dos indivíduos que têm essa doença terão resultado
negativo para essa doença.
(D) 2% dos indivíduos que não tem essa doença terão resultado
positivo para essa doença.
118.
116.
O Sistema de Saúde brasileiro é centrado na
hierarquização das ações e serviços de saúde por níveis de
complexidade. A hierarquização se estrutura em níveis de menor
ou maior complexidade de ações e serviços, e se compõe da
atenção primária ou básica; atenção secundária e terciária ou de
média e alta complexidade (ou densidade tecnológica). Essa
hierarquização é regida pela legislação que rege o Sistema Único
de Saúde entendendo-se que:
(A) As Unidades Não-Hospitalares de Atendimento às
Urgências e Emergências devem estar habilitadas a prestar
assistência de média e alta complexidade aos usuários do
SUS portadores de quadros clínicos agudos ou crônicos de
qualquer natureza.
(B) A Atenção Primária é responsável pelo acolhimento de
pacientes com quadros agudos ou crônicos agudizados na
sua área de cobertura, cuja complexidade seja compatível
com seu nível de assistência. Para isto, deverá dispor de
recursos materiais mínimos e recursos humanos
capacitados para estes atendimentos.
(C) A Atenção Primária em saúde é menos complexa que os
cuidados ditos de média e alta complexidade, pois deve
resolver mais de 85% dos problemas de saúde,
necessitando assim de densidade tecnológica e todos os
exames complementares para esta alta resolutividade
proposta.
(D) Unidades Hospitalares de atendimento às Urgências e
Emergências devem possuir retaguarda de maior
complexidade
previamente
pactuada
para
o
encaminhamento direto de todos os casos, pois atuam
como pontes triadoras para as Centrais de Regulação.
(B)
117.
Paciente, 32 anos, sexo masculino, comparece em
consulta eventual à Unidade Básica de Saúde (UBS) com queixas
de náusea e vômitos há 5 dias. Teve diagnóstico recente de
tuberculose pulmonar, iniciou há 20 dias o uso de rifampicina +
isoniazida + pirazinamida + etambutol (quatro comprimidos, uma
hora antes do café da manhã), mas suspendeu a medicação
desde que os sintomas surgiram. Ao exame físico mostra-se com
desidratação leve, sem outras alterações. Após hidratação
venosa na própria UBS, a conduta, com base nas recomendações
do Ministério da Saúde, será:
(A) Prescrever medicação sintomática, solicitar dosagem de
aminotransferases (ALT/AST) e reintroduzir a medicação,
orientando que seja tomada duas horas após o café da
manhã.
(B) Encaminhar para hospital de referência secundária, pois a
medicação deverá ser reintroduzida em regime de
internação.
(C) Prescrever medicação sintomática, manter a medicação
suspensa por mais 7 dias e reintroduzir, orientando que seja
tomada com o café da manhã. Solicitar dosagem de
aminotransferases (ALT/AST), caso os sintomas se
mantenham.
(D) Prescrever medicação sintomática, reintroduzir os
medicamentos um a um, substituindo a medicação
causadora dos sintomas por esquema especial e
acompanhar com dosagem seriada de aminotransferases
(ALT/AST).
Teste de Progresso – setembro/2016
Os serviços de saúde fazem parte do meio social onde
vivem as pessoas, sendo um dos elementos que podem alterar a
frequência e a distribuição dos agravos à saúde e melhorar a
qualidade de vida da população. O estudo do perfil de mortalidade
da população, o financiamento adequado e a capacitação das
equipes contribuem para que se alcance o melhor nível de saúde
de uma sociedade. Com relação a esta afirmativa, assinale a
alternativa INCORRETA.
(A)
(C)
(D)
A disponibilidade dos serviços de saúde depende de fatores
como: a vontade política, nível de financiamento, recursos
humanos, tecnologia e gestão compartilhada.
O perfil de mortalidade da população deve determinar, em
grande parte, o tipo, a quantidade e a distribuição de
serviços colocados à disposição da coletividade, com vistas
a manter ou melhorar o seu nível de saúde.
A saúde é um dos muitos fatores que têm estreita influência
sobre a qualidade de vida das pessoas e independe de
condições adequadas de trabalho, moradia, alimentação,
transporte, educação, lazer e saneamento.
O uso dos serviços de saúde está ligado a características
da oferta, bem como a conduta das pessoas frente ao
adoecimento e aos serviços e profissionais de saúde, o que
envolve: tipo de problema, classe social, acesso à
informação, a relação interpessoal estabelecida e
tecnologias apropriadas.
119.
Na organização do processo de trabalho das equipes de
saúde da família, as equipes de apoio matricial (NASF – Núcleo
de Apoio à Saúde da Família) têm como responsabilidade:
(A)
(B)
(C)
(D)
Compartilhar e apoiar as práticas em saúde das equipes de
saúde da família.
O atendimento básico integral às famílias da área de
abrangência da equipe de saúde da família.
O planejamento e a execução das ações de saúde na área
de abrangência da equipe de saúde da família.
A gestão do cuidado das famílias da área de abrangência
da equipe de saúde da família.
120.
Mulher, 23 anos, em tratamento antiretroviral há 7 anos
sendo os últimos 3 anos em resgate, na segunda gestação
apresentou efeitos adversos ao zidovudina interrompeu todos os
medicamentos, abandonou o pré-natal. A mulher deu entrada no
Serviço de Urgência com quadro de sangramento vaginal, falta de
ar e dores intensas em baixo ventre. Avaliada pelo corpo clinico
ela se apresentava em péssimo estado geral e evoluiu com
dispnéia importante necessitando de entubação orotraqueal. Em 3
horas após o procedimento morreu. Aspirado material pulmonar,
BARR positivo, Raio X com áreas de cavitações, hemograma com
anemia.
O preenchimento da Declaração de Óbito é:
(A)
(B)
(C)
(D)
Parte I: a – Tuberculose Pulmonar; b – AIDS; c - Gestação
na 35ª semana
Parte I: a – Insuficiência Respiratória Aguda; b –
Tuberculose Pulmonar; c – AIDS; Parte II: Gestação na 35ª
semana
Parte I: a – Insuficiência Respiratória
Aguda; b –
Tuberculose Pulmonar; c - Gestação na 35ª semana; Parte
II: AIDS
Parte I: a – Insuficiência Respiratória; b - Tuberculose
Pulmonar
23
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