Prova Teórica - Gabarito Arquivo

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE RIBEIRÃO PRETO
Seção/Departamento/Divisão.......
Prova Teórica da Disciplina de Dentística Operatória II
17/11/2016
Nome: …............................................................................Nota: ..............
1) O que deve ser avaliado antes de realizar uma restauração de classe IV? Por
que? (Profa. Regina) valor 1,0
Resposta:
Oclusão - para saber quanto de material restaurador pode ser acrescentado na
incisal. Verificar se o ponto de contato não ficará na interface. Como as relações
oclusais poderão afetar a restauração
Dimensões dos dentes - verificar se não perdeu espaço em relação aos dentes
vizinhos e assim reconstruir o dente seguindo os conceitos estético
Cor - para reconstituir o policromatismo do dente
Textura e características dos dentes vizinhos que precisam ser reconstituida.
2) Quais as indicações e contra indicações das facetas diretas de resina? (Profa.
Regina) valor 1,5
Resposta:
Indicações
Dentes anteriores escurecidos
Dentes anteriores com multiplas restaurações de resina
Dentes com má-formação
Alteração de forma
Contra-indicações
Dentes fragilizados
Dentes muito escuros
3) Paciente jovens de 30 anos procura atendimento na Clínica de Dentística da
FORP/USP para substituição de duas restaurações de classe V de resina
composta nos dentes 11 e 21 que apresentavam-se manchada devido ao
consumo frequente de bebidas que contem corante. Ao exame clínico e
radiográfico as restaurações apresentavam-se bem adaptadas, sem fendas e
com contorno adequado. Quais os procedimentos adotados neste caso?
Descreva detalhadamente os procedimentos clínicos. (Profa. Silmara) valor 1.5
Resposta: O procedimento adotada é a realização do repolimento das
restaurações de classe V de resina composta nos dentes 11 e 21.
Os
procedimentos clínicos envolvem a realização de isolamento relativo do campo
operatório, repolimento das restaurações com discos de polimento, tipo sof lex,
em ordem decrescente de granulação, do mais rugoso para o mais liso, a seguir
pode ser aplicada uma pasta diamantada para polimento de compósto com
disco de feltro ou taça de borracha. O repolimento é realizado utilizando o baixa
rotação. Durante o repolimento é importante utilizar uma gaze umedecida em
água para remoção de resíduos da superfície da restauração.
4) Paciente idosa de 67 anos procura atendimento na Clínica de Dentística da
FORP/USP com a presença de lesão de cárie ativa com cavitação no dente 36
(classe I). Ao exame clínico verifica-se a presença de dentina cariada necrótica
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nas paredes circundantes e de fundo da cavidade. O exame radiográfico não
apresenta alterações no periápice. Descreva detalhadamente o procedimento
clínico adotado para a remoção da lesão de cárie. (Profa. Silmara) valor 1.5
Resposta: Para a remoção da lesão de cárie deverão ser utilizadas brocas
esféricas carbide de tamanho compartível com a lesão de cárie montadas em
turbina de baixa rotação. A remoção da lesão deve ser iniciada pelas paredes
circundantes (mesial, distal, vestibular e lingual), com movimentos
intermitentes, até a remoção completa de toda a dentina necrótica e dentina
afetada (demineralizada), na parede de fundo (pulpar) a remoção da lesão de
cárie dever ser feita com colher de dentina de tamanho compatível com a
cavidade, removendo toda a dentina necrótica e mantendo a dentina afetada.
5) Paciente jovem de 15 anos procura atendimento na Clínica de Dentística da
FORP/USP com a presença de lesão de cárie ativa com cavitação no dente 26
(classe II - MOD). Ao exame clínico verifica-se a presença de dentina cariada
necrótica nas paredes circundantes e de fundo da cavidade. O exame
radiográfico não apresenta alterações no periápice. Descreva detalhadamente o
procedimento clínico adotado para a remoção da lesão de cárie considerando
que será realizado tratamento expectante. (Profa. Silmara) valor 1.5
Resposta: A remoção de tecido cariado será em duas fases separadas (4
a 6 semanas), na primeira fase realiza-se a remoção de toda a dentina
necrótica e dentina desmineralizada. Nas paredes circundantes, com broca
esférica em baixa rotação e nas paredes de fundo, axial e pulpar, com
escavadores manuais, remover a dentina necrótica apenas em extensão
suficiente para possibilitar espessura para o material restaurador provisório. Na
segunda fase: (4 a 6 semanas após) remover o cimento provisório e a dentina
cariada residual das paredes de fundo da cavidade, mantendo a dentina
desmineralizada.
6) Paciente jovens de 20 anos procura atendimento na Clínica de Dentística da
FORP/USP com queixa de restauração fraturada. Ao exame clínico verifica-se a
presença de uma restauração de amálgama classe II (MOD) no dente 26 com
fratura na crista marginal distal e recidiva de carie na crista marginal mesial. O
exame radiográfico confirma os achados clínicos. Qual o procedimento adotado
neste caso? Descreva detalhadamente o procedimento clínico. (Profa. Silmara)
valor 1.0
Substituição da restauração de amálgama classe II (MOD) no dente 26.
Procedimentos adotados:
1. Fotografia Inicial
2. Profilaxia
3. Seleção do tipo e cores da resina composta, considerando opacidade e
translucidez
4. Determinação de contatos oclusais e proximais
5. Anestesia (se necessário)
6. Isolamento criterioso
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7. Colocação de matriz e cunha, para afastamento e proteção do dente
vizinho (se necessário)
8. Remoção da restauração de amálgama e acesso à lesão
9. Remoção seletiva de tecido cariado
Paredes circundantes, broca esférica em baixa rotação
Paredes de fundo, axial, com escavadores manuais
10.
Acabamento das margens em esmalte
11.
Fotografia do Preparo
12.Proteção da dentina (em dentes vitais)
Cavidade rasa: sem necessidade de proteção
Cavidade média:cimento ionomérico convencional
Cavidade profunda:cimento de Ca(OH)2 +cimento ionomérico
convencional
Cavidade com risco de exposição pulpar: Ca(OH)2 P.A. + cimento de
Ca(OH)2 + CIV convencional
13.
Aplicação do sistema adesivo: de acordo com instruções do
fabricante
Condicionamento ácido – 15 na dentina e até 30 segundos em esmalte
Lavar 15 segundos e secar, sem desidaratar a dentina
Aplicar cuidadosamente o sistema adesivo
Fotopolimerização, considerando tipo do adesivo e potência do aparelho
(mW/cm2)
14.
Seleção e adaptação de matriz e cunha
15.Inserção incremental da resina (incrementos de no máximo 2mm)
16.Fotopolimerização, considerando tipo e cor da resina e potência do
aparelho (mW/cm2)
17.
Ajuste oclusal
18.
Acabamento e Polimento
19.Fotografia Baseline
20.Proservação
7) O que leva o profissional a fazer uma grande reconstrução em resina
composta, ao invés de uma restauração indireta? Assinale as alternativas
corretas: (Prof. Thomé) valor 1.0
a) a idade do paciente
b) condições físicas do pacientes
c) tratamento de canal realizado
d) classe social
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e) problemas periodontais
f) fator financeiro
Resposta: A / B e F
8) Numa grande reconstrução a resina composta cite 3 passos imprescindíveis
para a realização da mesma: (Prof. Thomé) valor 1.0
Resposta: isolamento absoluto, colocação da matriz e colocação de cunha
BOA PROVA!
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