ESTUDO DO COLAPSO DOS SOLOS PARA DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS Carlos Ernesto de Melo UFCA, Juazeiro do Norte, Brasil, [email protected]. Ana Patricia Nunes Bandeira UFCA, Juazeiro do Norte, Brasil, [email protected] RESUMO: Solos colapsíveis são aqueles que sofrem um rearranjo das partículas devido ao aumento da umidade e consequentemente uma redução de volume – recalque por colapso. Os recalques por colapso podem causar danos à estrutura das edificações, desde os mais simples, como trincas, aos mais problemáticos, como as rachaduras e desabamentos, quando suas fundações estão apoiadas nas camadas superficiais do solo, ou seja, quando são utilizadas fundações diretas. O presente trabalho tem como objetivo principal, mostrar a importância de analisar o potencial de colapso antes de se dimensionar uma fundação superficial, assim como apresentar uma possível solução de melhoramento do solo para que este tipo de fundação seja aceitável. A área de estudo trata-se do solo de fundação do Cariri Garden Shopping, localizado em Juazeiro do Norte-CE, onde foi detectado a presença de solo colapsível. PALAVRAS-CHAVE: Colapso, Fundação, Solo não saturado. 1 INTRODUÇÃO Em diversas regiões do semiárido brasileiro, onde o solo se encontra na condição não saturada por um longo período do ano, tem se observado a existência de solos colapsíveis, inclusive na Região do Cariri Cearense. Para Cintra (2011) os solos não saturados merecem uma atenção especial nas camadas acima do nível d’água, pois apresentam altos índices de vazio e baixo teor de umidade; que favorecem o fenômeno do colapso. O colapso é o termo utilizado para os recalques adicionais de uma fundação devido ao umedecimento de um solo não saturado, normalmente sem aumento nas tensões aplicadas (Jennings e Knight, 1975). Os recalques por colapso podem causar danos à estrutura das edificações, desde os mais simples, como trincas, aos mais problemáticos, como as rachaduras e desabamentos (ver Souza Neto, 2004 e Coutinho et al., 2010). Geralmente o colapso se dá nas camadas superficiais do solo, provocando problemas nas construções quando essas estão apoiadas sobre fundações rasas. Para o desenvolvimento deste trabalho analisou-se o solo de fundação da área de expansão do Cariri Shopping, Juazeiro do Norte/CE, pois o solo deste local apresentou características de colapso. O objetivo deste trabalho é mostrar a importância da análise de colapso para o dimensionamento de uma fundação superficial, assim como de propor um método que torne possível a utilização desse tipo de fundação após o melhoramento da resistência do solo. 2 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO 2.1 Localização O local escolhido para este estudo trata-se da área de expansão do Cariri Shopping Center, localizada na Região do Cariri, Sul do Ceará, mais especificamente em Juazeiro do Norte. O Cariri Shopping Center fica endereçado na Av. Padre Cicero, nº 2555, situado a 7°13’24’’ ao sul e 39º19’27’’ a oeste. A Figura 1 apresenta a localização. 2.3 Características Geotécnicas Figura 1. Localização do Cariri Shopping (Melo, 2013) 2.2 Aspectos Gerais da Obra A obra de expansão do Cariri Shopping Center apresenta como caracteristicas uma edificação tipo térreo e duas lajes de estacionamento superior. O vão entre os pilares são da ordem de 8,0 a 10,0 metros de comprimento, com carregamentos médios de 320 t, chegando até 480 t. O solo de fundação trata-se de um solo não saturado, com baixo índice de resistência à penetraçao dinâmica (Nspt<8) e consequentemente baixa capacidade de suporte. Diante dessas características, o projeto da fundação da área de expansão do Shopping foi elaborado em estacas, do tipo escavada, com diâmetros de 60 cm e atingindo uma profundidade média de 15,0 m. A área mais antiga da edificação do Cariri Shopping Center está assente sobre sapata isolada; devido a isto, o projeto inicial da fundação da obra de expansão foi elaborada também em sapata; no entanto, após a análise das sondagens a percussão, verificou-se que as camadas de solo apresentavam baixos índices de resistência (apresentados mais adiante); este fato alido às condições de carregamento da obra contribuiu para a alteração do projeto, sendo então a obra executada em fundação profunda. Apesar das características do solo e da obra do Cariri Shopping dar indícios de que não seria viável a realização de uma fundação rasa, foram realizadas análises em amostras indeformadas de solo para verificar qual o nível de tensão que o solo de fundação poderia suportar e se o mesmo apresentaria potencial de colapso para o nível de tensão da obra; também foram realizados ensaios em amostras de solo melhoradas por meio de compactação dinâmica. A caracterização geotécnica da área de estudo se deu por meio da análise dos relatórios de sondagem à percussão e por meio de ensaios de laboratório, realizados em amostras deformadas e indeformadas de solo, coletadas numa profundidade de 2,6 à 3,0 metros. Vale ressaltar que durante as amostragens verificou-se que o solo do local apresentava facilidade de escavação e macro-poros visíveis a olho nu, dando indícios de solos potencialmente colapsíveis. Os ensaios realizados nas amostras coletadas consistiram de ensaios básicos de caracterização geotécnica (granulometria e limites de Atteberg) e ensaios edométricos simples e duplos (nas condições de umidade natural e inundada), para avaliar o potencial de colapso dos solos e ensaios de resistência ao cisalhamento para o cálculo da capacidade de carga. 2.3.1 Relatórios de Sondagem a Percussão Em se tratando inicialmente dos relatórios de sondagem à percussão, SPT, os mesmos estiveram datados em 30 de novembro de 2010, ou seja, no período seco da Região (ver Bandeira et al., 2012). Analisando os perfis de sondagens, tomou-se como referência quatro resultados mais representativos da área de estudo (Figura 2). Nos primeiros centímetros da sondagem foi encontrado um aterro arenoso de cor marrom, e nos nove metros seguintes foi encontrada uma areia fina siltosa, de cor avermelhada. A sondagem foi interrompida numa camada de argila siltosa de cor variegada. Nesses furos de sondagens não foi encontrado nível d’água. Observa-se na Figura 2 que a sondagem SP03 apresentou os menores números de golpes, com Nspt < 8 até a profundidade de 9,0 m dando indícios de um solo de baixa capacidade de suporte; os demais furos de sondagem apresentaram maiores índices de resistência após 4,0m de profundidade (Nspt > 8). Os furos de sondagens SP01 e SP02 apresentaram Nspt maiores que 8 golpes a partir de 2,0 m de profundidade. Tabela 1 - Granulometria, dos Limites de Atterberg e a Classificação Unificada dos Solos # Peneira (mm) ( % ) com defloculante ( % ) sem defloculante pedregulho > 2,00 0,3 0,3 areia grossa 0,60 - 2,00 2,7 2,7 areia média 0,20 - 0,60 47,0 47,0 areia fina 0,06 - 0,20 20,0 27,0 silte 0,002 - 0,06 12,0 21,5 argila < 0,002 18,0 1,5 Material Figura 2. Sondagens SPT do Solo do Cariri Shopping. 2.3.2 Ensaios Geotécnica Básicos de Caracterização Os ensaios básicos de caracterização geotécnica foram realizados de acordo com as normas brasileiras: NBR 7181 para a granulometria; NBR 6459 para os limites de liquidez e plasticidade; NBR 6508 para o peso específico dos grãos. A Figura 3 apresenta a curva granulométrica do material, obtida por ensaios realizados com e sem defloculante; e a Tabela 1 apresenta o resumo dos resultados obtidos. ABNT Argila Silte Areia Fina Média Pedregulho Grossa 100 90 Percentual passando (%) 80 70 Sem def loculante 60 Com def loculante 50 40 30 20 10 0 0,001 0,010 0,100 1,000 10,000 100,000 Diâmetro dos grãos (mm) Figura 3. Curva de granulometria do Solo do Cariri Shopping. Fonte: Melo (2013) Através da Figura 3 e da Tabela 1 observa-se que a amostra apresentou uma granulometria predominantemente grossa com menos de 50% passando na peneira 0,075mm. O ensaio realizado com defloculante apresentou percentual de areia fina de 20%, silte de 12% e argila de 18%; já o ensaio realizado sem defloculante apresentou teores de areia fina, silte e argila de 27%, 21,5% e 1,5% respectivamente. Esses percentuais indicam que no campo as partículas de argila se encontram unidas às partículas de silte e areia fina, formando grumos e deixando o solo mais poroso e mais suscetível ao colapso. Ensaios de Limites de Consistência apresentaram Limite de Liquidez de 18% e o Índice de Plasticidade nulo. A amostra foi classificada como areno-siltosa (SM). 2.3.3 Ensaios de Colapsividade em Anéis de Adensamento A avaliação do potencial de colapso por meio de ensaios de laboratório pode ser realizada através de ensaios edométricos simples ou duplos. A simplicidade e confiabilidade dos resultados desses ensaios, como critério de identificação e quantificação da colapsividade e também para estudo da deformabilidade de solos tem-se consagrado no meio geotécnico mundial (Silva et al. 2010). O ensaio edométrico simples consiste em carregar o solo até uma determinada tensão e, em seguida, após a estabilização das deformações, o solo é umedecido, medindo-se assim as deformações decorrentes (colapso). O ensaio edométrico duplo consiste em obter duas curvas de compressão edométrica (uma na umidade natural e outro com o solo previamente inundado). A diferença das deformações num (1) Onde: Δe - variação do índice de vazios devido ao colapso; e - índice de vazios antes da inundação, correspondente à tensão de inundação. 0 Jennings e Knight (1975), também sugerem uma classificação para o potencial de colapso (PC) dos solos, para tensão de inundação de 200 kPa, da seguinte maneira: 0<PC<1 (não apresenta problemas para obras de engenharia); 1<PC<5 (problema moderado); 5<PC<10 (problemático); 10<PC<20 (problema grave); PC> 20 (problema muito grave); sendo o e0 da Equação 1, o índice de vazios inicial da amostra. A Figura 4 apresenta os resultados dos ensaios edométricos duplos realizados com amostras indeformadas. Observa-se nesta Figura uma diferença das curvas de compressibilidade quando as amostras se encontram na condição de umidade natural e quando está inundada. Esta diferença indica a variação do índice de vazios, caracterizando o colapso da amostra no acréscimo das tensões aplicadas. Verifica-se que o colapso também aumenta com o nível de tensão aplicada. Os potenciais de colapso foram determinados para todos os níveis de tensões aplicados (Tabela 2). Segundo o critério de Vargas (1978), o solo natural é considerado colapsível a partir da tensão de 20 kPa, onde o potencial de colapso já atinge 3%. Segundo Jennings e Knight (1975), o potencial de colapso do solo em estudo, sob uma tensão de 10 kPa, já é considerado de problema moderado; e quando o solo está sob tensão de 160 kPa é considerado de problema grave, apresentando potencial de colapso próximo de 11% nesta tensão. Tabela 2 – Potenciais de Colapso em Vários Níveis de Tensão Segundo Vargas (1978) e Jennings e Knight (1975) Tensão (kPa) Vargas (1978) 0,00 0,06 5,00 0,36 10,00 20,00 40,00 80,00 160,00 320,00 640,00 1280,00 1,92 3,06 4,87 7,55 11,11 13,90 16,38 16,98 Não colapsível Não colapsível Não colapsível Colapsível Colapsível Colapsível Colapsível Colapsível Colapsível colapsível Jennings e Knight (1975) 0,06 0,36 1,92 3,05 4,84 7,45 10,82 13,23 15,19 15,02 Sem problema Sem problema Problema moderado Prob. moderado Prob. moderado Problemático Problema grave Problema grave Problema grave Problema grave A Figura 5 apresenta os resultados dos ensaios edométricos duplos realizados nas amostras compactadas. Os resultados mostram que a amostra compactada apresenta baixos potenciais de colapso (PC<0,5%) nos níveis de tensão aplicados, se enquadrando na categoria dos solos não colapsíveis e sem problemas, conforme os critérios de Vargas (1978) e Jennings e Kinight (1975) respectivamente. 0,500 Solo Natural 0,450 Solo Inundado 0,400 Índice de Vazios dado nível de tensão corresponde ao potencial de colapso (Bandeira et al., 2012). Para realização do ensaio de colapso foi utilizado uma prensa edométrica tipo Bishop, com aplicação de carga por meio de pesos sobre um pendural com braço de alavanca 1/10. Os procedimentos adotados foram baseados em Ferreira (1995) e Souza Neto (2004). Os ensaios foram realizados em amostras indeformadas e em amostras compactadas; com objetivo de verificar o colapso do solo na condição de índice de vazios natural do solo e na condição de um solo melhorado através de uma compactação. Vargas (1978), para identificar o comportamento colapsível dos solos, considera que um solo é colapsível quando o valor de PC for maior que 2%, conforme a Equação (1): 0,350 0,300 0,250 0,200 0,150 0,100 0,050 1 10 100 1000 10000 Tensão Vertical (kPa) Figura 4. Curva da Tensão Vertical x Índices de Vazios da Amostra Indeformada 0,270 apresenta os resultados dos ensaios. Observa-se nesta figura que o intercepto de coesão do solo foi nulo e o ângulo de atrito efetivo foi de 35º. Solo Wótima 0,250 Solo Saturado Índice de Vazios 0,230 200 0,190 0,170 0,150 1 10 100 1000 10000 Tensão Vertical (kPa) Figura 5. Curva da Tensão Vertical x Índices de Vazios da Amostra Compactada 2.3.4 Ensaios de Compactação e de Resistência ao Cisalhamento Tensão Cisalhante (kPa) 0,210 y = 0,7692x + 0,0032 R² = 0,9987 C = 0,0 kPa; ϕ = 35º 150 100 50 0 A fim de se obter parâmetros para calcular a tensão admissível do solo compactado, para o dimensionamento de uma fundação rasa apoiada sobre um solo melhorado, primeiramente realizou-se ensaios de compactação na energia Proctor Normal. A Figura 6 apresenta a curva de compactação. Observa-se nesta figura que o solo apresentou umidade ótima de 9% e densidade seca máxima de 1,940 g/cm3. Massa Específica Seca (g/cm3) 2,00 ' 1,90 1,80 1,70 1,60 1,50 1,40 0 50 100 150 200 250 300 Tensão Normal (kPa) Figura 7. Tensão Normal versus Tensão Cisalhante (Fonte: Melo, 2013) 2.3.5 Cálculo da Tensão Admissível do Solo Melhorado e Dimensionamento da Fundação Superficial Terzaghi (1943) supõe que a capacidade de carga de um solo, qult, é a máxima tensão que, o solo suporta, através de uma fundação direta, sem causar a sua ruptura. Alcançada essa tensão, a ruptura é caracterizada por recalques incessantes, sem que haja aumento da tensão aplicada. A capacidade de carga dos solos para sapata quadrada é determinada conforme a Equação 2: 1,30 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 Umidade ( % ) (2) Figura 6. Curva de compactação do solo estudado Com os parâmetros do solo compactado foram moldados corpos de prova e realizados ensaios de cisalhamento direto em amostras melhoradas. Os ensaios de resistência ao cisalhamento do solo compactado foram realizados na condição inundada, na prensa de cisalhamento direto. A velocidade de cisalhamento adotada para os ensaios foi a mínima permitida pelo equipamento, no valor de 1,63mm/min, de forma a possibilitar a dissipação de pressão neutra e obter parâmetros em termos de tensões efetivas. A Figura 7 Onde: qult - capacidade de carga c - coesão do solo; γ - peso específico efetivo do solo na cota de apoio da sapata; B - menor dimensão da sapata; Nc, Nq, Nγ - coeficientes de capacidade de carga (f (ϕ) e do tipo de ruptura); H - profundidade de assentamento. Através dos parâmetros de resistência ao cisalhamento do solo compactado foi possível obter a capacidade de carga do solo nesta condição. Considerando γ=1,6 g/cm³, cota de assentamento (H) de 1,5 m, a sapata quadrada de base (B) de 1,00 m e aplicando na Equação (2), obteve-se um qult de 13,58 kgf/cm². Adotando-se um fator de segurança igual a 3, tem-se uma tensão admissível do solo no valor de 4,53 kgf/cm². Para o pilar mais carregado (295000 kgf), considerando a tensão admissível encontrada (4,53 kgf/cm²), verificou-se que a sapata quadradade deveria ter base igual a 2,55 m, de modo a transmitir ao solo uma tensão inferior à sua tensão admissível. Através da análise do bulbo de tensões, verificou-se que seria necessário compactar o solo até uma profundidade de 3,0 m abaixo da sapata, para que assim, os possíveis recalques por adensamento e por colapso se encontrem dentro dos limites aceitáveis. 3 CONCLUSÕES Os resultados deste estudo comprovaram a importância da análise do potencial de colapso dos solos, para elaboração de projetos de fundações superficiais, em solos não-saturados. Mostraram que a estrutura natural do solo estudado lhe confere um potencial de colapso de 3,0% a partir de uma tensão de 20 kPa. Diante disso conclui-se que não seria recomendada a utilização de uma fundação superficial sobre o solo no seu estado natural, para a obra em estudo. Também se conclui que, ao compactar o solo na energia do Proctor Normal, lhe conferindo uma maior interação entre as partículas, com redução do índice de vazios, há uma minimização no potencial de colapso, passando a apresentar valores menores que 0,5% nas tensões aplicadas. O melhoramento do solo por compactação também aumenta a capacidade de carga do mesmo, contribuindo para a viabilidade de execução de uma fundação superficial, que é mais econômica que uma fundação profunda. Apesar das características do solo e da obra de expansão do Cariri Shopping dar indícios iniciais de que não seria viável a realização de uma fundação rasa, os resultados apresentados neste estudo mostraram que é possível a utilização deste tipo de fundação, onde os níveis de carregamentos podem ser suportados por sapatas apoiadas em solos melhorados. Esses resultados podem servir de subsídios para outras obras a serem realizadas próximas da área de estudo deste trabalho. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq e a Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico FUNCAP pelo apoio dado ao desenvolvimento deste estudo. REFERÊNCIAS BANDEIRA, A. P. N.; SOUZA NETO, J. B.; MELO, C. E.; MOREIRA, E. B. Caracterização de Solos Colapsíveis no Município de Juazeiro do Norte, interior do Ceará. XVI Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica. Porto de Galinhas-PE, Setembro de 2012. CINTRA, J.C.A. e AOKI, N. Fundações Diretas: Projetos Geotécnicos. São Paulo: Oficina de textos, 2011. COUTINHO, R. Q.; CASTRO, B. P. F.; DOURADO, K. C. A. 2010. Identificação, caracterização e classificação de um solo colapsível do município de Enápolis – BA. In: XV COBRAMSEG, v. 15, Gramado. Anais... Rio Grande do Sul: ABMS, 2010. FERREIRA, S. R. M.; VASCONCELOS, R. P. R. Colapso e Expansão de Solos Naturais não Saturados Devido à Inundação. 379 p. 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