Apostila Moisés - MOISES - moshe

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NOTA AO ALUNO:
Você, nesta etapa do curso deve estar ciente que, para um bom aprendizado em Linguagem de
Programação, não basta apenas o estudo em sala. Desafie a se mesmo em projetos similares aos
desenvolvidos em sala. Altere os códigos de um programa já pronto para mudar a utilizada do programa
afim de se envolver mais profundamente com a programação. Todos os módulos estudados em ênfase
na disciplina de Sistemas Operacionais e Técnicas de Operação (Hardware) têm influência direta com
esta nova Disciplina. Fique atendo aos projetos proposto por seu professor.
VANTAGENS DO JAVA (POR QUE ESTUDAR ESSA LINGUAGEM?)
Na maioria das linguagens de programação, você precisa compilar ou interpretar um programa para
que ele seja executado em seu computador. A linguagem Java é diferente, pois seus programas são
compilados E interpretados. Com o compilador, você inicialmente transforma seu programa em uma
linguagem intermediária, chamada bytecode. Esse código é independente de plataforma, e é mais tarde
interpretado por um interpretador Java. A compilação acontece apenas uma vez; a interpretação acontece
todas as vezes que seu programa é executado.
HISTÓRIA RÁPIDA DA LINGUAGEM
Em 1991, um grupo de engenheiros da Sun Microsystems foi encarregado de criar uma nova
linguagem que pudesse ser utilizada em pequenos equipamentos como controles de TV, telefones, fornos,
geladeiras, etc. Essa linguagem deveria dar a esses aparelhos a capacidade de se comunicar entre si, para
que a casa se comportasse como uma federação. Deveria ainda ser capaz de gerar códigos muito pequenos,
que pudessem ser executados em vários aparelhos diferentes, e praticamente infalível.
Os engenheiros escolheram o C++ como ponto de partida. Orientada a objetos, muito poderosa e gerando
pequenos programas, parecia a escolha correta. Para solucionar o problema da execução em várias
arquiteturas, eles utilizaram o conceito da máquina virtual, onde cada fabricante iria suportar algumas
funções básicas que os programas utilizariam.
A PLATAFORMA JAVA
Por plataforma, entendemos o conjunto de hardware e software no qual um programa executa.
Alguns exemplos de plataformas muito usadas são o Windows, o Linux, o MacOS. A plataforma Java é
diferente, pois não envolve hardware; ela utiliza a plataforma de hardware das outras.
A plataforma Java tem dois componentes:
 Java Virtual Machine (Java VM ou JVM)
 Java Application Programming Interface (Java API)
A API Java é uma coleção de componentes de software prontos, que incluem desde estruturas para
manipulação de arquivos até a construção de aplicativos gráficos. A API é organizada como um grupo de
bibliotecas com classes e interfaces; essas bibliotecas são chamadas de pacotes.
JAVA VIRTUAL MACHINE
A Java Virtual Machine (JVM) é na verdade um emulator para uma máquina real. A JVM prove todas
as especificações para que o código pré-compilado Java (byte code) seja independente de plataforma. A
JVM é totalmente dependente de plataforma, por exemplo, existe uma JVM para Microsoft Windows, outra
para o Linux e, assim por diante. Quando dizemos que Java é independente de plataforma, isto não está
completamente correto, é válido dizer que os bytes code Java são independentes de plataforma, mas
dependentes de uma JVM.
A PLATAFORMA JAVA
A Java Virtual Machine (JVM) é na verdade um emulator para uma máquina real. O byte code.
A JVM prove todas as especificações para o
código pré-compilado Java (byte code).
A INDEPENDÊNCIA DE PLATAFORMA.
Você deve pensar nos bytecodes como instruções de máquina para a Java Virtual Machine (ou
JVM). Todos os produtos que conseguem executar programas em Java (como um browser que executa
applet’s) possuem uma cópia da JVM.
Bytecodes Java tornam possível a tecnologia “escreva uma vez, execute em qualquer lugar”. Você pode
compilar seu programa Java em qualquer plataforma que possua um compilador.
Java também foi construído para desenvolver aplicações voltadas para dispositivos eletrônicos,
periféricos, cartões, enfim, poderíamos até dizer que existe a possibilidade de construir aplicações Java para
qualquer ‘coisa eletrônica’ e, o que torna isto possível é justamente a concepção da JVM, uma vez que é
somente disto que um byte code necessita para ser interpretado
O GARBAGE COLLECTOR
O Garbage Collector se resume basicamente em uma Thread em baixa prioridade, que por sua vez é
lançada para coletar objetos da memória que não são mais necessários para sua aplicação.
Em C++ é necessário que o programador faça o de-allocating dos objetos. Através de códigos escritos em
C++, o programador retira os objetos que não são mais necessários, antes que haja um ‘estouro de memória’
ou memory overflow, ou seja, o programa fica sem recursos necessários para que o programa possa
continuar a sua execução.
Nota: Fique atendo as abreviações:
JRE – Java Runtime Environment.
JDK – Java Development Kit.
J2SDK – Java 2 Platform, Software Developer´S Kit.
API – Application Programming Interface.
OOP – Object Oriented Programming.
OO – Object Oriented.
A PLATAFORMA JAVA 2
J2SE – Java 2 Platform, Standard Edition.
• Para Standalone Application e Applets.
J2ME – Java 2 Platform, Micro Edition.
• Atende a mobile devices.
J2EE – Java 2 Platform, Enterprise Edition.
• Atende B2B Application.
• Atende B2C Application.
INSTALANDO O AMBIENTE
Para o desenvolvimento de aplicativos utilizando o Java, é necessário a instalação do compilador
Java, das API’s e da JVM. A instalação do ambiente segue o mesmo esquema da instalação de qualquer
produto para Windows. Devemos fazer o download da versão mais apropriada via ftp ou http e executar o
arquivo, para que o produto se instale.
As versões para Windows, Linux e Solaris pode ser obtido em: WWW.sun.com.br
Como a maioria das linguagens de programação, o fonte de seu programa em Java deve ser criado
a partir de um editor de texto que gere arquivos em formato ASCII. É possível utilizar editores como o Word
e o Wordpad, mas o texto deve ser salvo sem formatação. O editor ideal é o notepad.
O programa fonte em Java deve ser salvo obrigatoriamente com a extensão .java.
CONFIGURANDO VARIÁVEIS DE A MBIENTE NO W INDOWS
1. Primeiro passo é abrir o Painel de Controles do Windows.
2. Feito isso de duplo clique no Ícone Sistemas.
3. Variáveis de Ambiente
4. A tela de “Propriedades do Sistema” irá se abrir...
5. Selecione a guia “Avançado”, depois clique em “Variáveis de ambiente”.
6. Depois de abrir a tela de Variáveis de Ambiente, o nosso próximo passo é encontrar onde está
nossa JDK Instalado.
7. Normalmente fica no Diretório: “C:\Arquivos de programas\Java”, caso não
8. encontre nesse diretório, localize em seu sistema a pasta JAVA.
9. Com o diretório java localizado, vamos continuar.
10. Clique no botão “Nova”, localizado na GrupBox “Variáveis do sistema”.
11. Nesta tela vamos informar,
12. Nome de Variável: JAVA_HOME
13. Valor da Variável: C:\Arquivos de programas\Java\jdk1.6.0_06.
14. Obs.: Cuidado que a versão da sua JDK pode ser diferente, confirme o nome do diretório
jdk1.6.0_02
15. Feito pode clicar em “OK”!
16. Vamos clicar novamente no mesmo Botão “Nova”, localizado na GrupBox
17. “Variáveis do sistema”.
18. E agora vamos informar esses valores:
19. Nesta tela vamos informar,
20. Nome de Variável: CLASSPATH
21. Valor da Variável: .;JAVA_HOME. (Obs: há um (ponto final seguindo de ponto e vírgula antes
de JAVA_HOME).
22. Feito isso pode clicar no “OK”!
23. Agora vamos localizar a Variável PATH, selecionar e depois clicar em “Editar”
24. A nova tela irá se abrir, como mostro a figura abaixo:
25. Nesta tela, iremos acrescentar a seguinte informação no campo “Valor da Variável”.
26. Valor Acrescentado: ;%JAVA_HOME%\bin
27. Variáveis de Ambiente
28. Feito isso você já pode clicar no “OK”!
29. Clique no “OK” da tela de traz e depois só fechar a tela.
30. Com isso você terá as Variáveis de Ambiente Java configurada!
Talves você terá que Reinicializar o PC!
Obs.: Quando você for ao MS-DOS, basta digitar javac que o comando será
executado. ;-)
Nota: Para configuração das variáveis no Linux consulte na internet: “Variáveis do Java no arquivo “profile”
do usuário”.
COMEÇANDO COM NOSSO PRIMEIRO PROGRAMA
Hello World Java
Não poderíamos deixar de aprender uma linguagem de programação
sem começar por um Hello World, lembre sempre que Java é casesensitive.
public class OlaMundo {
public static void main(String args[])
{
System.out.print("Olá mundo!");
}
}
OlaMundo!
É o nome dado a esta classe. O abre chaves marca o início das declarações da classe que são os
atributos e métodos. Esta classe só possui uma declaração, a do método main, note que um método, ao
contrário de C++, só pode ser declarado {internamente} a classe a qual pertence, evitando as confusões
sobre escopo . Desta forma, todo pedaço de código em Java deve pertencer ao abre chaves, fecha chaves
da definição de uma classe.
public static void main (String args[]) {
System.out.println("Olá Mundo!");
}
public
É um qualificador do método que indica que este é acessível externamente a esta classe (para
outras classes que eventualmente seriam criadas).
static
É um outro qualificador ou specifier , que indica que o método deve ser compartilhado por todos os objetos
que são criados a partir desta classe. Os métodos static podem ser invocados, mesmo quando não foi
criado nenhum objeto para a classe, para tal deve-se seguir a sintaxe:
<NomeClasse>.<NomemetodoStatic>(argumentos);. Retornaremos a esta explicação mais tarde, por hora
você precisa saber que particularmente o método main precisa ter essa qualificação porque ele é chamado
sem que se crie nenhum objeto de sua classe (a classe OlaMundo).
Curiosidade:
Se você gosta de paradoxos e já conhece um pouco de orientação a objetos, pense que se o método
main tivesse que ser chamado para um objeto (o que não é o caso) este objeto teria que ter sido criado em
algum outro lugar então este lugar seria o início do programa e main1 deixaria de ter esta finalidade. .A
linguagem de programação Eiffel adota uma técnica diferente para resolver este problema: todo programa
começa com a criação de um objeto (e não mais a chamada automática de main...
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